sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Tintura e alisadores de cabelo podem aumentar risco de câncer de mama, sobretudo em mulheres negras

Posted: 05 Dec 2019 01:55 PM PST

Mulher com cabelo pintado de azul

Se você é mulher e regularmente muda a cor do cabelo ou usa algum tipo de alisador, saiba que essas atividades contam com um risco oculto, segundo uma nova pesquisa feita pelo governo britânico. O estudo achou uma ligação entre o uso permanente de tintura de cabelo e produtos de alisamento com o um aumento de risco de câncer de mama, especialmente em mulheres negras.

Pesquisadores dos NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA) analisaram dados de um projeto anterior do governo que estudava a saúde a longo prazo de mulheres saudáveis nos EUA cujas irmãs haviam desenvolvido câncer anteriormente, apropriadamente chamado de Sister Study. Como parte do projeto, as mulheres foram questionadas sobre o uso de produtos para o cabelo nos últimos 12 meses anteriores à participação na pesquisa. Usando esses dados, eles acompanharam a saúde de cerca de 45.000 mulheres norte-americanas, entre 35 e 74 anos, durante aproximadamente oito anos.

As mulheres que relataram usar regularmente tinturas de cabelo permanentes antes do início do estudo eram 9% mais propensas do que as mulheres que não usavam tintura capilar a desenvolver câncer de mama. E as que usavam alisadores eram 18% mais prováveis — um risco aumentado que chegava a 30% para as mulheres que usavam alisadores a cada cinco a oito semanas.

As conclusões do estudo foram publicadas nesta semana no periódico International Journal of Cancer.

Como geralmente ocorre no estudo do risco de câncer, esses tipos de pesquisas podem sugerir indiretamente apenas que algo causa câncer. E enquanto alguns estudos apontam para uma ligação entre a tintura de cabelo e o câncer, as evidências como um todo foram variadas. Uma revisão de 2018 que analisou especificamente o câncer de mama, no entanto, encontrou uma ligação positiva para produtos de tintura de cabelo.

Biologicamente falando, é certamente possível que as tinturas de cabelo causem câncer. Pensa-se que esses produtos contenham cerca de 5.000 produtos químicos diferentes, alguns dos quais são conhecidos por serem cancerígenos isoladamente.

Nosso risco de câncer também pode ser afetado por muitos fatores diferentes que amplificam um ao outro, incluindo nossa etnia.

Neste novo estudo, por exemplo, a equipe descobriu que as mulheres negras tinham um risco maior — 60% — se usassem tinturas capilares a cada cinco a oito semanas, em comparação às mulheres negras que não usavam. As mulheres brancas e negras tiveram um risco aumentado semelhante no que diz respeito aos alisadores de cabelo, mas as mulheres negras tendem a usar esses produtos com mais frequência, observaram os autores.

Certamente, o câncer é uma doença complicada, e poucas coisas que podem causar câncer aumentam muito o risco. Das 46 mil mulheres incluídas no estudo, por exemplo, cerca de metade relatou usar tintura de cabelo regularmente. No geral, 2.764 mulheres (cerca de 17%), desenvolveram câncer durante o estudo. Portanto, um aumento de risco relativo de 9% entre as mulheres que usavam tintura de cabelo, embora não seja insignificante, representa um aumento muito pequeno no risco absoluto.

Dadas as evidências mistas até agora, os autores afirmam que ainda é preciso fazer mais pesquisas para confirmar esta conexão. Mas é perfeitamente razoável parar de usar tintura e alisadores de cabelo se você estiver realmente preocupada. E pode haver maneiras de diminuir esse pequeno risco possível.

Os pesquisadores observam que as mulheres que têm seus cabelos tingidos e alisados profissionalmente, por exemplo, podem ter um risco aumentado menor do que aquelas que fazem isso por conta própria (pesquisas anteriores descobriram que os cabeleireiros têm risco elevado de câncer) e tinturas de cabelos mais escuras provavelmente acabam colocando usuários mais em risco por conter mais produtos químicos.

"Estamos expostos a muitas coisas que podem contribuir potencialmente para o câncer de mama, e é improvável que qualquer fator explique o risco de uma mulher. Embora seja muito cedo para fazer uma recomendação firme, evitar esses produtos químicos pode ser mais uma coisa que as mulheres podem fazer para reduzir o risco de câncer de mama", disse o autor do estudo Dale Sandler, chefe de epidemiologia do Instituto Nacional de Ciências da Saúde do NIH, em um comunicado divulgado pela entidade norte-americana.

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Recurso de emergência do Facebook conecta pessoas em busca de ajuda com quem pode oferecer

Posted: 05 Dec 2019 01:35 PM PST

O Facebook anunciou esta semana que vai contar com dois novos recursos para situações de emergência. O objetivo é facilitar a comunicação entre pessoas que estão precisando de ajuda e aquelas dispostas a oferecer. 

As páginas de resposta a situações de emergência agora terão integração com o WhatsApp, permitindo que as pessoas troquem mensagens pelo aplicativo em vez de depender exclusivamente do Messenger, como ocorria antes. 

Imagem: Divulgação

Essa integração entre as plataformas faz sentido, principalmente considerando que o WhatsApp é um dos aplicativos mais utilizados no Brasil. Emily Dalton, diretora de produtos de impacto social do Facebook, disse ao Mashable que o recurso surgiu como uma resposta a solicitações dos próprios usuários da rede social e que isso pode ser benéfico principalmente em áreas com pouca conectividade, onde o WhatsApp pode ser a única ferramenta de mensagens acessível. 

Outra novidade é o compartilhamento de informações, em que as pessoas próximas a áreas afetadas poderão relatar, por meio de fotos e vídeos, informações relevantes, como colapsos de edifícios ou fechamento de vias.

Além desses recursos para facilitar a comunicação entre indivíduos, a empresa também quer contribuir com o trabalho de equipes de resgate, agências, organizações e governos para lidar com emergências. O mapa de desastres agora pode ser acessado por grupos de ajuda locais e estaduais, para que possam acompanhar quais serviços são necessários em cada área. 

Já o mapa de deslocamentos, que estima como, onde e quantos indivíduos aproximadamente foram deslocados de seus lares, também foi atualizado. Segundo o Facebook, a ferramenta vai utilizar números anônimos e agregados para fornecer informações mais precisas, descartando movimentações que correspondem a trajetos de trabalho ou populações de turistas. Dessa forma, organizações e governos poderão trabalhar melhor em estratégias para lidar com crises de refugiados. 

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Mozilla e Opera retiram extensões da Avast e AVG de suas lojas por coletarem dados dos usuários

Posted: 05 Dec 2019 12:09 PM PST

Dois navegadores retiraram as extensões de segurança online do Avast e do AVG de suas lojas web depois que um relatório revelou que elas estavam coletando desnecessariamente dados sobre o histórico de navegação dos usuários.

Wladimir Palant, o criador do Adblock Plus, apontou inicialmente o problema – que inclui as extensões Avast Online Security e Avast SafePrice, bem como a AVG Online Security e AVG SafePrice, de propriedade da Avast – em uma postagem de blog em outubro. Mas, esta semana, ele sinalizou o problema para as próprias empresas. Em resposta, a Mozilla e o Opera tiraram as extensões de suas lojas. No entanto, até quarta-feira (4), curiosamente elas ainda permaneciam na loja do Google.

Usando ferramentas de desenvolvimento para examinar o tráfego de rede, Palant conseguiu determinar que as extensões estavam coletando uma quantidade alarmante de dados sobre o histórico e a atividade de navegação dos usuários, incluindo URLs, de onde navegaram, se a página foi visitada no passado, a versão do navegador que a pessoa estava está usando, código do país e, se o Avast Antivirus estiver instalado, a versão do sistema operacional do dispositivo, entre outras informações. Palant argumentou que a coleta de dados excedia em muito o necessário para as extensões realizarem suas tarefas básicas.

No momento da postagem original de Palant, a política de privacidade da empresa parecia mencionar essa coleta de dados, mas isso aparentemente desapareceu do texto. No entanto, de acordo com uma versão da página arquivada na Wayback Machine em 4 de novembro, o trecho dizia:

Podemos coletar informações sobre o computador ou dispositivo que você está usando, nossos produtos e serviços em execução e, dependendo do tipo de dispositivo, quais sistemas operacionais você está usando, configurações de dispositivo, identificadores de aplicativo (AI), identificadores de hardware ou identificadores universalmente exclusivos (UUID), identificadores de software, endereço IP, dados de localização, IDs de cookies e dados de falhas (através do uso de nossas próprias ferramentas analíticas ou serviços fornecidos por terceiros, como Crashlytics ou Firebase). Os dados do dispositivo e da rede estão conectados ao GUID de instalação.

Coletamos dados de dispositivos e de rede de todos os usuários. Coletamos e retemos apenas os dados necessários para fornecer funcionalidade, monitorar o desempenho de produtos e serviços, realizar pesquisas, diagnosticar e reparar falhas, detectar bugs e corrigir vulnerabilidades em segurança ou operações (em outras palavras, cumprir nosso contrato com você para fornecer o serviço). 

Embora a empresa tenha admitido coletar esses dados nesta iteração de sua política de privacidade, ela não especificou por quanto tempo eles foram armazenados em qualquer uma das versões. Um porta-voz da Avast não respondeu a um pedido de comentário sobre quanto tempo a empresa armazena os dados coletados do usuário, ou porque o texto em sua política de privacidade foi alterado. De qualquer forma, como observou Palant, “Espionar seus usuários é claramente uma violação dos termos que o Google e a Mozilla fazem os desenvolvedores de extensões assinarem”. A Mozilla disse isso quando procurada para comentar.

“Quando a Mozilla toma conhecimento de problemas que tornam as extensões incompatíveis com suas políticas de add-on, ela pode removê-las do addons.mozilla.org”, disse um porta-voz ao Gizmodo por email.

O Opera não respondeu imediatamente ao nosso pedido de comentário, mas disse a Palant que as extensões foram removidas de sua própria loja. Não está claro por que eles permaneceram na loja de extensões do Google Chrome, e um porta-voz do Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A assessoria de imprensa da Avast no Brasil enviou ao Gizmodo Brasil o posicionamento global da empresa em inglês. Traduzimos o texto abaixo:

Oferecemos nossas extensões de navegador Avast Online Security e SafePrice por muitos anos por meio da loja da Mozilla, bem como da loja do Opera. Estamos em contato com eles para fazer os ajustes necessários em nossas extensões para que estejam alinhadas aos novos requisitos. A extensão Avast Online Security é uma ferramenta de segurança que protege usuários online, inclusive de sites infectados e ataques de phishing. É necessário que este serviço colete o histórico da URL para fornecer a funcionalidade esperada. O Avast faz isso sem coletar ou armazenar a identificação de um usuário. Já implementamos alguns dos novos requisitos e lançaremos outras versões atualizadas que sejam totalmente compatíveis e transparentes de acordo com os novos requisitos. Elas estarão disponíveis como de costume nas lojas em um futuro próximo.

O que está claro, no entanto, é que, embora existam acordos para impedir que spywares ou extensões ruins cheguem às lojas do Chrome ou Firefox, essas proteções falham ocasionalmente. Por fim, a responsabilidade geralmente recai sobre usuários para manterem seus dados seguros.

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Cientistas da sonda solar Parker revelam primeiros resultados impressionantes sobre o Sol

Posted: 05 Dec 2019 10:27 AM PST

Na última quarta-feira (4), cientistas divulgaram os surpreendentes resultados iniciais dos dois primeiros encontros do Parker Solar Probe com o Sol.

A 36 raios solares de distância, já está claro que o nosso Sol é uma fera indomável e cheia de surpresas, com ventos solares circulando-o mais rápido do que o esperado, invertendo rapidamente campos magnéticos e gotas de plasma saindo de sua coroa. Esses quatro primeiros estudos já geraram novos mistérios e demonstram quanta ciência ainda está por vir da Parker Solar Probe.

“Eu não estava pensando em ver coisas surpreendentes tão cedo”, disse Justin Kasper, pesquisador principal do instrumento Solar Wind Electron Alphas e Protons (SWEAP) do Parker Solar Probe. “Claramente não haverá um momento de tédio, à medida que nos aproximamos”.

O Parker Solar Probe foi lançado em agosto de 2018 com muita celebração. Seus pesquisadores esperam descobrir por que a atmosfera externa do Sol, também conhecida como coroa, tem temperaturas acima de um milhão de graus Celsius, enquanto sua superfície é de apenas alguns milhares de graus Celsius. Eles também querem entender o processo pelo qual a coroa emite as partículas energéticas que chamamos de vento solar. A sonda possui um conjunto de instrumentos de imagem, medição de partículas e de campo eletromagnético, protegidos por uma espuma avançada de carbono e um escudo térmico de cerâmica.

A sonda usou a gravidade de Vênus para se lançar em uma órbita excêntrica que a carrega mais rapidamente e a aproxima mais do Sol do que qualquer missão anterior. Depois de liberar dados publicamente no mês passado, os cientistas agora estão apresentando os resultados dos dois primeiros encontros, que ocorreram em novembro de 2018 e abril de 2019, e levaram a sonda a 36 raios solares do Sol. Suas descobertas aparecem em quatro artigos publicados hoje na Nature.

Talvez a descoberta mais dramática tenha sido os intrincados detalhes do vento solar, que perde complexidade à medida que viaja em direção à Terra. O instrumento FIELDS, que mede o campo eletromagnético, observou jatos de plasma pontuando um vento solar mais silencioso emanando de um buraco na coroa, produzindo regiões onde o campo magnético gira rapidamente, de acordo com o artigo. Nessas regiões, é como se você tivesse entrado em um local onde a agulha da bússola começa a girar entre o sul e o norte. O Sol está gerando essa estrutura eólica solar mesmo durante o atual mínimo solar, quando o Sol supostamente deveria ser menos ativo.

Observar o comportamento das próprias partículas com o SWEAP revelou picos na velocidade das partículas associados a esses movimentos de campo magnético que ocorreram mil vezes ao longo de um período de observação de 11 dias. Além disso, o movimento rotacional das partículas ao redor do Sol atingiu um pico entre 35 e 50 quilômetros por segundo, cerca de 10 vezes mais rápido do que o previsto anteriormente, com base na rotação do próprio Sol, segundo o artigo. Imagine chegar a um carrossel e ver o animal mais externo viajando inexplicavelmente rápido; você ficaria confuso também. Como o vento solar deveria estar retirando energia do Sol, essas partículas de alta velocidade sugerem que a própria rotação do Sol também deveria diminuir a velocidade; é outro mistério para os cientistas desvendarem.

As imagens da luz solar espalhada por elétrons e partículas de poeira obtidas pelo Wide-Field Imager para o instrumento Parker Solar Probe, ou WISPR, confirmaram principalmente as observações da Terra, com menos dispersão do Sol. No entanto, uma queda na dispersão mais próxima do Sol parece sugerir evidências de uma zona “livre de poeira” teorizada, mas nunca observada. Essas observações também mostram evidências da estrutura complexa da própria coroa, com gotas de partículas emanando dela. Havia também evidências de tubos torcidos do campo magnético chamados cordas de fluxo e, pela primeira vez, evidências de elipses do campo magnético chamadas ilhas magnéticas, que são geradas pelas consequências energéticas do cruzamento e reorganização das linhas do campo magnético, de acordo com a pesquisa. 

Finalmente, a análise das partículas acima da coroa usando o instrumento Integrated Science Investigation of the Sun, ou ISʘIS, parece mostrar evidências de muitos outros eventos menores de emissão de partículas que não podemos ver da Terra. Estes eventos menores podem, eventualmente, cascatear para os eventos maiores ou de maior energia que nós vemos, disse David McComas, vice-presidente do Laboratório de Física Princeton Plasma. A equipe vê as partículas acelerando de maneiras diferentes, diretamente das linhas do campo magnético que se reconectam na coroa, dos choques e até das ondas menores de compressão, escrevem os autores. Acelerações de ondas de compressão não foram vistas antes.

No geral, esses resultados nos ajudarão a entender o vento solar e o clima espacial em geral, bem como de que maneira as partículas são aceleradas e se movimentam pelo ambiente solar, disse Mitzi Adams, cientista solar do Marshall Space Flight Center da NASA e que não estava envolvido no trabalho, ao Gizmodo em um e-mail.

E tudo isso é apenas de duas viagens.

“Isso sugere que podemos esperar muito mais observações de alta qualidade nos próximos seis anos da vida útil do Parker Solar Probe”, disse Reka Winslow, professora assistente de pesquisa da Universidade de New Hampshire, que não participou das análises, ao Gizmodo por e-mail. Ela explicou que um dos maiores obstáculos à compreensão dos processos solares é a falta de dados do ambiente solar. “Quanto mais dados de alta qualidade tivermos, maior a chance de respondermos conclusivamente a algumas das grandes questões que ainda restam na heliofísica”.

Essas missões mostram que muita informação se perde à medida que as partículas fazem a jornada entre o Sol e a Terra – dados que o Parker Solar Probe poderá gravar a partir de seu ponto de vista mais próximo. Outra missão da Agência Espacial Europeia, a Solar Orbiter, em breve se juntará ao Parker Solar Probe com seu próprio conjunto de instrumentos complementares, comentou Daniel Verscharen, pesquisador sênior da University College London, em um comentário da Nature. “Essas medições conjuntas certamente fecharão algumas das lacunas remanescentes em nosso conhecimento do Sol e do vento solar”.

O Sol só ficará mais ativo à medida que continuar do seu atual mínimo solar para o máximo e voltar ao longo de um ciclo de 11 anos, provavelmente lançando ainda mais surpresas nos vários instrumentos da sonda. Kasper disse: “Eu nem consigo imaginar como serão as coisas quando chegarmos três vezes mais perto”.

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Parece que a Apple rastreia a localização do iPhone 11 mesmo quando opção está desativada

Posted: 05 Dec 2019 09:40 AM PST

Detalhe das câmeras do iPhone 11 Pro

A Apple gosta bastante de falar sobre privacidade, mas uma investigação descobriu que a última geração de iPhones não dá tanto controle de privacidade para os usuários quanto a Apple gostaria que os consumidores acreditassem.

Um relatório de Brian Krebs do site KrebsOnSecurity descobriu que apesar de a Apple afirmar que é possível “desabilitar os Serviços de Localização a qualquer momento”, eles continuam monitorando a localização dos usuários, mesmo quando todos os ajustes e aplicativos são configurados manualmente para desabilitar essa opção.

Krebs descobriu o problema em um iPhone 11 Pro rodando a última versão do iOS 13. Outros usuários também relataram problemas com o rastreamento de localização ligado o tempo todo nos fóruns de discussão da Apple.

Em um vídeo sobre o problema, Krebs desativa manualmente as configurações de localização do Mapas, Siri e dos Serviços de Sistema a partir do menu “Serviços de Localização” nos Ajustes. Porém, ele ativa a opção de mostrar o ícone de localização na barra de status e deixa ativa a aba de Dados de Localização.

Em seguida, Krebs navega até a Central de Controle e coloca o celular no Modo Avião. Quando o Krebs desativa o Modo Avião, o ícone de seta aparece na Barra de Status, apesar de não haver nenhum app aberto além dos Ajustes.

Krebs disse que não conseguiu reproduzir o problema em um iPhone 8 rodando a versão mais recente do iOS 13. Ele especulou que o problema poderia estar relacionado ao hardware do iPhone 11 e o suporte para WiFi 6.

A política de privacidade da Apple, que foi atualizada pela última vez em agosto, antes do lançamento do iPhone 11, diz que a Apple “pode coletar, usar e compartilhar dados de localização precisos, incluindo a localização geográfica em tempo real de seu computador ou dispositivo Apple.”

Mas, como Krebs observa, a política de privacidade dos Serviços de Localização na tela de Ajustes parece insinuar que essa coleta de dados pode ser totalmente desativada.

“Você pode desativar os Serviços de Localização a qualquer momento”, afirma a política de privacidade. “Também pode desativar serviços de sistema baseados na localização tocando em Serviços de Sistema e desativando cada serviço de sistema baseado em localização.”

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre a questão. No entanto, depois que Krebs contatou a empresa sobre o problema, um engenheiro da Apple disse que o ícone de Serviços de Localização “aparece para os serviços de sistema que não possuem uma opção liga/desliga nos Ajustes”.

Isso parece indicar que os usuários não podem, de fato, desativar todos os serviços de sistema baseados em localização, como a política de privacidade da Apple parece sugerir.

É particularmente curioso que um dispositivo da Apple possa continuar a rastrear a localização de seus usuários mesmo depois de desabilitar essas configurações, principalmente se considerarmos que a companhia tem se posicionado como defensora da privacidade.

A empresa comprou um outdoor em Las Vegas durante a CES deste ano, afirmando que “o que acontece no seu iPhone, fica no seu iPhone”. Mas se os usuários não têm sequer o poder de decidir quais serviços podem rastrear ou não os dados de localização, a propaganda se torna um grande problema.

Essa questão parece contrariar a política de privacidade da própria Apple, mas não é a primeira vez que a empresa engana os usuários sobre o rastreamento de localização em seus iPhones.

Em 2017, investigações revelaram um problema envolvendo a Central de Controle do iOS 11, onde as redes Wi-Fi e o Bluetooth não desligavam completamente, apesar de parecerem desligadas. A Apple esclarecia isso em suas páginas de suporte, mas a questão não ficava evidente para os usuários. Posteriormente, a companhia corrigiu o problema.

Talvez seja um bug, embora o comentário do engenheiro da Apple para Krebs não parece indicar que seja esse o caso.

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Emissões globais de gás carbônico devem atingir novo recorde em 2019

Posted: 05 Dec 2019 07:41 AM PST

O gás natural, que as empresas de combustíveis fósseis colocam como um combustível limpo de transição para as energias renováveis, é a fonte de energia que mais cresce. A energia renovável também está em ascensão, e os EUA e a Europa estão usando menos carvão. Mas, de acordo com novas pesquisas, as emissões de carbono do mundo ainda atingirão um pico histórico este ano.

A estimativa do Global Carbon Project sobre as emissões de carbono de 2019 foi publicada nesta semana, na Environmental Research Letters, Nature Climate Change e Earth System Science Data. O relatório mostra que as emissões de carbono dos combustíveis fósseis aumentaram pelo terceiro ano consecutivo.

A boa notícia (se é que podemos chamá-la assim) é que a taxa de crescimento está diminuindo. No ano passado, as emissões aumentaram 2,1%, mas este ano foram 0,6%. Esses dados, no entanto, não são um motivo para comemorar.

Os níveis de carbono atmosférico ainda estão atingindo recordes, e os pesquisadores esperam que atinjamos uma média de 410 partes por milhão neste ano.

Houve mudanças no sistema de energia ao redor do mundo. O carvão, por exemplo, está em declínio, especialmente na Europa e nos EUA. As emissões globais de carbono do carvão caíram cerca de 0,9% este ano, o que parece ótimo, pois é o combustível fóssil mais poluente em termos de carbono.

O problema é que o declínio foi compensado por um aumento das emissões provenientes da expansão do petróleo e, mais ainda, do gás natural.

“Por causa da maior oferta e dos preços mais baixos, o uso de gás natural aumentou, com crescimento de 2,6% nas emissões de dióxido de carbono em 2019”, disse Rob Jackson, professor da Universidade de Stanford que liderou a pesquisa, em um comunicado. “De fato, o aumento do uso do gás natural é responsável por 60% do crescimento das emissões fósseis nos últimos anos.”

E o relatório não leva em conta o metano, um gás de efeito estufa que é cerca de 120 vezes mais potente que o dióxido de carbono, liberado durante o processamento e transporte do gás natural.

O relatório mostra que, na maioria dos casos, o gás não está substituindo o carvão, mas sendo adicionado à mistura devido ao aumento da demanda. Isso compensou o declínio das emissões de carbono do carvão e é uma grande causa do aumento global dos dados.

Fontes renováveis estão passando por um padrão semelhante. O crescimento não está reduzindo as emissões globais porque elas estão sendo usadas para fornecer mais energia em geral, em vez de substituir a energia baseada em fósseis. Nos EUA, por exemplo, à medida que o uso de carvão diminuiu, o aumento do uso da energia solar e eólica substituiu apenas um sexto da energia de carvão gasta.

As notícias podiam ter sido piores. Uma taxa de crescimento mais lenta melhor do que um acréscimo acelerado, e menos carvão é bom– embora não esteja sendo substituído de forma sustentável.

“A curto prazo, estou profundamente frustrado pela nossa falta de progresso nas emissões globais de carbono”, disse Jackson em um e-mail ao Gizmodo. “Nós jogamos fora décadas por meio da inação. A longo prazo, continuo otimista de que a energia verde acabará por fornecer a energia do mundo.”

O relatório foi divulgado no terceiro dia das negociações internacionais da ONU sobre o clima, em um evento que acontece em Madrid e reúne líderes cívicos de 200 países. Jackson diz que os aconselharia a deixar de investir em novas infra-estruturas de combustíveis fósseis, a menos que também tenham investido seriamente na tecnologia para capturar o carbono que produzem.

“Eles também devem promover o transporte público, bicicletas seguras e carros elétricos que possam ser carregados com eletricidade renovável”, disse ele. “Eles devem reconhecer as milhões de vidas que todos os anos serão salvas por termos um ar mais limpo por meio da energia verde.”

Ele deu um conselho para aqueles que não são políticos, também: “Vote no clima e no meio ambiente como sua prioridade número 1.”

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“Shape of You”, de Ed Sheeran, é a música mais ouvida da década no Spotify

Posted: 05 Dec 2019 06:13 AM PST

Temos mais uma lista para nos lembrar que 2019 já praticamente acabou. Se você é fã de música, a retrospectiva do Spotify é uma das mais legais dessa época pra dar uma olhada em como foi o seu ano de um ponto de vista musical. A novidade desse ano é que o Spotify também revelou o que as pessoas mais ouviram na última década, entre 2009 e 2019, na plataforma. 

Acessando o site Spotify Wrapped ou pelo próprio aplicativo, você pode conferir todos os detalhes da sua atividade musical em 2019, com infográficos sobre os seus artistas e canções favoritos, gêneros mais tocados, e se impressionar com a quantidade de minutos que você passou ouvindo música. Agora, com essa retrospectiva da década, você pode até comparar o que e quanto você consumiu em diferentes períodos, sendo que o Spotify mostra até qual música te definiu em cada ano. 

Por fim, você também já pode acessar a tradicional playlist com as suas Top Songs 2019 para relembrar o seu ano. Pela plataforma, ainda é possível compartilhar os cartões com um resumo da sua retrospectiva no Instagram, Facebook, Twitter e Snapchat. 

Caso você queira comparar o seu gosto com o que o resto do mundo e do Brasil ouviu na década, aqui estão as listas dos Top 10 divulgadas pelo Spotify: 

Top 10 músicas mais ouvidas do Brasil na década 

  1. Shape of You – Ed Sheeran
  2. Propaganda – Ao Vivo – Jorge & Mateus           
  3. Deixe Me Ir – Acústico  – 1Kilo, Baviera, Knust  
  4. Hear Me Now – Alok, Bruno Martini, Zeeba       
  5. Atrasadinha – Ao Vivo – Felipe Araújo, Ferrugem           
  6. Notificação Preferida – Ao Vivo – Zé Neto & Cristiano    
  7. Vai malandra (feat. Tropkillaz & DJ Yuri Martins) – Anitta, DJ Yuri Martins, Maejor, Mc Zaac, Tropkillaz  
  8. Largado Às Traças – Ao Vivo – Zé Neto & Cristiano       
  9. Ciumeira – Ao Vivo – Marília Mendonça 
  10. Ao Vivo E A Cores – Anitta, Matheus & Kauan

Top 10 músicas mais ouvidas da década no mundo 

  1. "Shape of You" – Ed Sheeran
  2. "One Dance"  – Drake, Kyla, WizKid
  3. "rockstar (feat. 21 Savage)" – 21 Savage, Post Malone
  4. "Closer" – Halsey, The Chainsmokers
  5. "Thinking out Loud" – Ed Sheeran
  6. God’s Plan – Drake
  7. Havana (feat. Young Thug) – Camila Cabello
  8. Despacito – Remix – Daddy Yankee, Justin Bieber, Luis Fonsi
  9. Love Yourself – Justin Bieber
  10. Lean On (feat. MØ & DJ Snake) – DJ Snake, Major Lazer, MØ

Com a crescente popularidade dos podcasts, é claro que o Spotify não ia deixar de fazer uma lista dos mais ouvidos em 2019 também. Um fato interessante é que o Café da Manhã, da Folha de S.Paulo, ficou em 4º lugar no ranking de mais ouvidos no Brasil em 2019, mas foi o único brasileiro a aparecer na lista dos Top 10 do mundo, ocupando o 7º lugar. 

Top 10 podcasts mais ouvidos do Brasil 

  1. NerdCast
  2. Mamilos
  3. Um Milkshake Chamado Wanda
  4. Café da Manhã
  5. Pretinho Básico
  6. Filhos da Grávida de Taubaté
  7. PrimoCast
  8. Não Ouvo Podcasts
  9. POUCAS
  10. Projeto Humanos

Top 10 podcasts mais ouvidos do mundo 

  1. The Joe Budden Podcast with Rory & Mal
  2. Gemischtes Hack
  3. Fest & Flauschig
  4. Serial Killers
  5. Herrengedeck – Der Podcast
  6. Paardiologie
  7. Café da Manhã
  8. Reply All
  9. 3ShotsOfTequila
  10. Se Regalan Dudas’s Podcast

Para celebrar essa década, o Spotify também está lançando novas playlists editorias: SofrênciaHits de VerãoBaileRomanceMisturasParceriasPista e Orgulho.

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Ticolé foi o vídeo que mais bombou no YouTube em 2019 no Brasil

Posted: 05 Dec 2019 05:35 AM PST

Vídeo do ticolé

Se ticolé é muito bom, eu não sei, mas este foi o vídeo de maior sucesso do YouTube no Brasil, segundo um levantamento tradicional feito pela plataforma com uma retrospectiva de 2019.

Caso você não saiba do que se trata, “Ticolé” é um vídeo em que garotos de Porto Alegre (RS) fazem um funk na palma da mão versando sobre o ticolé — dependendo da sua região, isso pode se chamar geladinho, sacolé, chup chup, ou ainda outros nomes. O vídeo, que fez bastante sucesso no início do ano durante o verão, acabou gerando memes, jogo para celular e até coreografias profissionais.

Em seu comunicado, o YouTube quis ressaltar que o vídeo viralizou, apesar de não ter sido postado em um canal com milhões de inscritos. No fim das contas, o Ticolé contabilizou mais de 34 milhões de visualizações durante o ano.

De modo geral, o que levou o ticolé a ser o grande destaque na rede foi por ser o número 1 dos vídeos em alta. Isso quer dizer que ele teve um alto número de visualizações, a rapidez com que ele gerou atualizações, curtidas e teve muitas visualizações originadas fora do YouTube.

Outros virais que receberam destaque do YouTube nesta retrospectiva foram o Nego Ney, que mostra a dança de uma criança que viralizou após jogadores do Flamengo comemorarem gols da mesma forma que ele, e o vovô do slime.

Apesar do sucesso, a história do vovô do slime foi bizarra. Ele ganhou notoriedade por ensinar a fazer uma versão caseira da massa de modelar. No entanto, num curto espaço de tempo começaram a surgir teorias da conspiração sobre ele, o que fez, inclusive, que ele passasse a ter medo de sair da rua, segundo entrevista feita com ele pelo UOL Tilt. No fim das contas, o vídeo do vovô foi o quinto mais curtido globalmente.

Dentre os virais mais recentes, o destaque fica por conta do vídeo "Caneta Azul", de Manoel Gomes. A música, que pode ser considerada por alguns um pouco irritante, acabou se tornando um viral com direito a muitas paródias e entrevista para o compositor.

Quanto aos criadores de conteúdo brasileiro, o destaque fica para o Kondzilla, que é um dos maiores canais do mundo, Felipe Neto e Whindersson Nunes.

O quem bombou de música no YouTube em 2019

Apesar de só recentemente ter um serviço de streaming próprio, o YouTube continua a ser um termômetro do que as pessoas ouvem, e a lista deste ano das canções mais ouvidas dá uma noção do que faz mais sucesso entre os brasileiros.

Se fosse resumir, entre os vídeos de música mais vistos estão artistas do sertanejo, seguidos pelos de funk, com uma ou outra música de artistas do rap, forró ou pagode:

1 – Lauana Prado, Maiara & Maraisa – Cobaia – sertanejo
2 – Marília Mendonça – Bebi Liguei – sertanejo
3 – Matheus & Kauan – Vou ter que superar (feat. Marília Mendonça) – sertanejo
4 – Marília Mendonça – Todo mundo vai sofrer – sertanejo
5 – Gabriel Diniz – Jenifer – forró
6 – Dilsinho – Péssimo Negócio – pagode
7 – Gusttavo Lima – Cem mil (ao vivo) – sertanejo
8 – Pineapple Storm TV, MC Cabelinho, Mode$Tia, Bob do Contra, Azzy, Filipe Ret, Dudu, Xamã, Orochi, Maquiny – Poesia Acústica #6 Era Uma vez – rap
9 – Anitta e Kevinho – Terremoto – funk
10 – Dynho Alves – Malemolência – funk

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Não dá nem para imaginar o tamanho deste buraco negro

Posted: 05 Dec 2019 05:00 AM PST

Holm 15A, no centro de Abell 85

Este buraco negro recém descoberto é… Gigantesco.

O quão grande? Entre os buracos negros que os cientistas conseguiram inferir a massa diretamente com base no movimento das estrelas de suas galáxias hospedeiras, esse é o maior. Ele tem 40 bilhões de vezes a massa do Sol – isso é cerca de 2,5% de toda a massa da Via Láctea.

São 40.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 clipes de papel, se assim for mais fácil para sua mente entender.

Mas seria esse o maior buraco negro possível de se existir?

“Na verdade, não sabemos o quão grande os buracos negros podem ser”, disse Jens Thomas, um dos autores do estudo do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre, ao Gizmodo.

O buraco negro está no centro da Holm 15A, a galáxia mais brilhante em um aglomerado de centenas de galáxias chamado Abell 85, a 700 milhões de anos-luz de distância.

É uma galáxia brilhante com uma região central fraca – o centro mais fraco de qualquer galáxia conhecida, evidência de que pode haver um grande buraco negro presente. Os pesquisadores estudaram essa galáxia usando o Telescópio Fraunhofer no Observatório Wendelstein na Alemanha, bem como o instrumento explorador espectroscópico de múltiplas unidades (MUSE) do Very Large Telescope, no Chile.

Observando os movimentos das estrelas, os cientistas podem relacionar a velocidade estelar com a massa do objeto que as estrelas estão orbitando – revelando o buraco negro de 40 bilhões massas solares em seu centro.

Ë a maior massa de buraco negro calculada usando esse método até agora, de acordo com o artigo publicado no The Astrophysical Journal. É uma massa duas vezes maior que os últimos recordistas e 10 mil vezes maior que o buraco negro no centro da Via Láctea. É também quatro a nove vezes maior do que o esperado, dada a quantidade de estrelas na galáxia, de acordo com o jornal.

Como se forma um gigante desses? Bem, não há nenhuma regra sobre qual pode ser o tamanho máximo de um buraco negro, e as simulações dos pesquisadores pareciam mostrar que se duas grandes galáxias e seus grandes buracos negros se fundissem em um aglomerado como Abell 85, poderia surgir um buraco negro como o de Holm 15A.

De fato, duas dessas galáxias próximas com buracos negros com metade da massa de Holm 15A existem dentro de um aglomerado de galáxias, chamado aglomerado de Coma. A fraqueza do centro dessa galáxia poderia acontecido devido a uma fusão, que poderia ter lançado estrelas para fora da área.

Talvez, diz Thomas, o brilho do centro de uma galáxia comparado com sua massa será útil como uma medida indireta para o tamanho de seu buraco negro supermassivo. E talvez o movimento das estrelas centrais da galáxia possa conter informações sobre a história das fusões de uma galáxia, oferecendo algo como uma árvore genealógica.

A descoberta de buracos negros ultra-pesados ainda é limitada pelas capacidades de observação atuais, já que os cientistas devem ser capazes de determinar o movimento de objetos nas galáxias hospedeiras. Os maiores buracos negros provavelmente residem além do âmbito dos telescópios atuais. Talvez uma futura versão do Telescópio Event Horizon produza uma imagem real deste gigante.

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Última chamada: Cyber Week da Udemy encerra nesta quinta-feira

Posted: 05 Dec 2019 04:56 AM PST

cyber week

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A Udemy entende a dificuldade do brasileiro de conseguir investir em sua educação. Mais do que isso, entende a falta de tempo, a rotina, a ansiedade e as oportunidades que ficam para trás devido a distância imposta por cursos longos e com custos fora do padrão. 

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Com a missão de melhorar vidas através da aprendizagem, a Udemy é o destino para aprendizado online que ajuda pessoas, empresas e governos a adquirir as habilidades necessárias para competir na Nova Economia. 

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TikTok é processado nos EUA por ter ‘coletado, monitorado e revelado’ dados de crianças

Posted: 05 Dec 2019 03:56 AM PST

Logo do TikTok

O TikTok, antes conhecido como Musical.ly, está sendo processado por supostamente ter coletado e exposto dados pessoais identificáveis de crianças menores de 13 anos, violando as leis de proteção à privacidade de crianças.

A empresa chinesa Bytedance comprou o Musical.ly em 2017 – que havia sido lançado originalmente em 2014 – em um acordo avaliado em cerca de US$ 1 bilhão na época. A Bytedance anunciou posteriormente que iria renomear o aplicativo para TikTok, um aplicativo que já existia e tinha como proposta a publicação de vídeos curtos.

Essas três companhias foram definidas como rés em uma ação coletiva movida nesta terça-feira (3) no Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Norte de Illinois.

O processo, que o Gizmodo analisou, alega que o primeiro problema do app foi falhar na criação de garantias adequadas para impedir que os menores utilizassem a rede.

Para criar uma conta, o aplicativo exigia informações de identificação pessoal dos usuários como seu endereço de e-mail, número de telefone, nome de usuário, nome e sobrenome, uma foto e biografia em que talvez os usuários pudessem revelar sua idade.

Além disso, o processo alega que, entre dezembro de 2015 e outubro de 2016, o aplicativo também coletou dados de localização de usuários, um recurso que “permitiu que os réus e outros usuários do aplicativo identificassem onde um usuário estava localizado.”

Além de ser uma plataforma em que os usuários podiam se comunicar uns com os outros por meio de vídeos e de mensagens diretas, as contas eram públicas por padrão, juntamente com toda essa informação de identificação pessoal.

No entanto, o processo alega que, mesmo que os usuários definissem seu perfil como privado, “seus perfis, incluindo nomes de usuário, fotos e biografias de perfis, permaneciam públicos e pesquisáveis por outros usuários”.

Além disso, o processo alega que, até outubro de 2016, o aplicativo tinha um recurso que permitia aos usuários se conectar com outros perfis do Musical.ly que estivessem por perto por meio de uma aba chamada “minha cidade”, que mostrava “uma lista de outros usuários em um raio de 50 milhas [80 quilômetros], e com quem o usuário poderia se conectar e interagir seguindo o usuário ou enviando mensagens diretas”.

A ação alega que essa combinação de falhas criou uma situação que poderia potencialmente se transformar em um ambiente perigoso e predatório para as crianças.

“Pelo fato de o app ter virtualmente todas as opções de privacidade desabilitadas por padrão, havia sérias ramificações, incluindo relatos de adultos tentando contatar menores pelo app”, diz o processo. “Esses relatos expuseram o potencial perigoso do aplicativo, que permitia que adultos se passassem por crianças para enviar mensagens inapropriadas para menores usando o app.”

O processo alega que o Musical.ly recebeu “milhares” de reclamações de pais sobre seus filhos estarem no aplicativo sem o seu consentimento.

Neste ano, a FTC (Comissão Federal de Comércio) dos Estados Unidos, anunciou que chegou a um acordo de US$ 5,7 milhões com o Musical.ly em um outro processo que alegava que a companhia “coletou ilegalmente informações pessoais de crianças” em violação ao COPPA (Lei de Proteção à Privacidade Online de Crianças).

Em uma declaração enviada ao Gizmodo por e-mail, um porta-voz da TikTok disse que uma “resolução deve ser anunciada em breve”.

“O TikTok foi informado das alegações no processo há algum tempo, e embora discordemos de muito do que é alegado, temos trabalhado com as partes envolvidas para chegar a uma resolução das questões”, disse.

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Snapdragon 865: os destaques do próximo processador topo de linha da Qualcomm

Posted: 05 Dec 2019 03:17 AM PST

Chip Qualcomm Snapdragon 865 ao lado de uma moeda

MAUI* – Quando a Qualcomm anunciou seus novos processadores — 865, 765 e 765G — muita gente notou que faltaram detalhes sobre os chips. Pois bem: a empresa mostrou muitas das capacidades do seu próximo processador de topo de linha em uma longa segunda apresentação do seu Snapdragon Tech Summit, nesta quarta (4).

A empresa promete recursos avançados de jogos, fotografia, gravação de vídeo e conectividade. Como foi muita coisa, fizemos uma lista dos recursos mais interessantes. Vamos a eles.

Foto e vídeo

A Qualcomm mudou a forma de processar imagens no Snapdragon 865. Antes, cada pixel era processado em um ciclo do processador. Agora, são quatro pontos da imagem por vez. Isso permitiu acelerar a velocidade de trabalho para 2 gigapixels por segundo.

E o que isso significa na prática? Smartphones com o chip poderão ter câmeras de até 200 megapixels — o recorde atual é da Xiaomi, com seu Mi Note 10, de 108 megapixels. Eles também poderão filmar em 8K a 30 quadros por segundo, 4K a 120 quadros por segundo e fazer vídeos em câmera lenta, a 960 fps, sem limitações de tempo. Os aparelhos também vão precisar de muita memória de armazenamento para salvar tantos arquivos gigantes.

A captura de vídeo agora também segue o padrão de qualidade Dolby Vision para HDR, que garante maior variedade de cores e menos áreas com luz estourada ou escuras demais.

O chip também mantém suporte ao formato de compressão HEIF, que começou a aparecer no Snapdragon 855 do ano passado. Sua grande vantagem é permitir que um mesmo arquivo tenha vários desfoques possíveis do fundo da imagem e o mapeamento de profundidade (caso o smartphone tenha uma câmera desse tipo), além dos dados EXIF.

Inteligência artificial

O Kryo 585 é o núcleo do processamento do Snapdragon 865. Feito com processo de 7nm, ele chega a 2,84 GHz. Mas, mesmo com tanta potência, uma boa parte do trabalho foi transferida para o chip Hexagon, responsável pela inteligência artificial. Ele assumirá, por exemplo, a tarefa de processar comandos do Google Assistente. Segundo a Qualcomm, isso deve aumentar a velocidade em 30% e reduzir em três vezes o consumo de energia.

Esse chip também permitirá novas capacidades ao telefone com processamento local, sem depender de computação em nuvem. A companhia apresentou um recurso de tradução em tempo real do inglês para o mandarim que até mesmo simula como a pessoa falaria o idioma do ouvinte.

Outro uso está no reconhecimento facial. Os desenvolvedores do Snapchat, presentes no evento, disseram que os filtros do app passaram a funcionar em tempo real a 30 frames por segundo contra menos de 10 nos chips anteriores graças ao novo processador de inteligência artificial.

Conectividade

Como foi anunciado na terça (3), o Snapdragon 865 conta com suporte a 5G com o modem Snapdragon X55. Mas essa não é o único recurso de conectividade que chama a atenção na plataforma, já que ele também tem suporte a Wi-Fi 6.

Além disso, ele tem MU-MIMO, uma tecnologia que promete facilitar a conexão em situações com muitos aparelhos ligados a uma mesma rede. Em uma demonstração, três aparelhos de teste com o novo processador e três aparelhos vendidos atualmente capturavam e transmitiam vídeo ao mesmo tempo para dois computadores. A qualidade da transmissão do trio com Snapdragon 865 era bastante superior. Resta saber como isso vai funcionar na prática.

Games

A Qualcomm quer posicionar o Snapdragon 865 como uma plataforma para games. Para isso, ela não economizou nas capacidades gráficas da GPU Adreno 650. E isso também vai incluir um trabalho constante de software: agora, os drivers da Adreno serão atualizáveis, com updates lançados na própria Google Play Store.

 

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A @qualcomm anunciou seu novo processador de topo de linha, o Snapdragon 865, e fez algumas demonstrações para a imprensa com aparelhos de teste.⁣ ⁣ No primeiro vídeo, um exemplo da renderização com o chamado Desktop Forward Rendering, que permite que jogos tenham pontos de iluminação, sombras e motion blur mais próximos do que se vê em computadores com placas gráficas potentes.⁣ ⁣ No segundo vídeo, o monitor da direita mostra três capturas e transmissões simultâneas de vídeo por Wi-Fi com concorrentes já disponíveis no mercado, enquanto o da esquerda mostra transmissões feitas por aparelhos de teste com Snapdragon 865, Wi-Fi 6 e a tecnologia MU-MIMO, que melhora a qualidade da conexão quando muitos dispositivos estão em uma mesma rede.⁣ ⁣ No terceiro, as diferenças de vídeos sem e com o alcance dinâmico no padrão Dolby Vision.⁣ ⁣ Os primeiros aparelhos com Snapdragon 865 chegarão às lojas em 2020, e só então poderemos testar em condições reais estes e outros recursos.⁣ ⁣ #SnapdragonSummit #snapdragon865 #qualcomm #snapdragon #5g #dolbyvision

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Os smartphones equipados com o chip poderão ter telas de até 144 Hz de taxa de atualização, como os melhores monitores para jogos. E, assim como a geração anterior, o Snapdragon 865 conta com o recurso Game Smoother, que evita quedas bruscas na taxa de atualização da tela, mantendo a quantidade de quadros por segundo estável.

A GPU também tem suporte ao que a Qualcomm chamou de Desktop Forward Rendering, um conjunto de recursos de renderização de luz, sombras e motion blur mais próximo ao de placas de vídeo de computadores, uma maneira de atrair o público gamer mais avançado para os smartphones.

 

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Os anúncios e as demonstrações pareceram promissoras. No entanto, o Snapdragon 865 é só componente entre muitos outros dos smartphones. Precisaremos ver como os aparelhos reais, que serão lançados em 2020, se comportam na prática. Se você ficou curioso, também dá para ver a lista de especificações do chip neste PDF.

*O Gizmodo Brasil viajou a Maui, no Havaí (EUA), a convite da Qualcomm.

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