sábado, 7 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Patente aponta que o Apple Watch pode ter recurso para detectar doença de Parkinson

Posted: 06 Dec 2019 02:15 PM PST

Não é segredo que a Apple está pensando no Apple Watch como um tipo de dispositivo de saúde. A companhia incluiu a funcionalidade de eletrocardiograma com aprovação da FDA (agência americana equivalente a Anvisa) no Series 4, e no Series 5 anunciou o lançamento de uma série de estudos médicos sobre audição, saúde reprodutiva, mobilidade e saúde do coração.

Agora, uma patente recém-lançada sugere que a Apple pode estar pensando em expandir as capacidades de rastreamento do relógio para incluir tremores associados com a doença de Parkinson.

A patente descreve o uso dos sensores do relógio, particularmente o acelerômetro e o giroscópio, para rastrear passivamente discinesia e tremores. (A discinesia é definida na patente como um “movimento incontrolável e involuntário que pode assemelhar-se a tremores, agitação, oscilação ou balanço.”)

Idealmente, a detecção dos sensores poderia dar ao usuário mais informações sobre seus sintomas, caso eles sejam piores em uma determinada hora do dia, por exemplo.

Isso poderia muito ser útil, já que a Apple observa que o tratamento atual para a doença de Parkinson depende muito da “precisão com que os médicos prescrevem e programam os medicamentos do paciente para minimizar os sintomas.”

Outra questão é que, no momento, o padrão clínico para o tratamento da doença de Parkinson depende do relato de sintomas pelos próprios pacientes aos médicos — um método que não é tão confiável quanto pode parecer.

A patente também observa que o rastreamento de tremores não precisam estar limitado aos smartwatches. “Em uma concretização”, diz a patente, “o sensor de movimento pode ser usado em um fone de ouvido ou em óculos (por exemplo, óculos inteligentes) para medir o deslocamento da cabeça do usuário”.

A referência aos óculos inteligentes é digna de nota, dadas as muitas patentes, rumores e relatórios que sugerem que a Apple pode lançar seu próprio headset de realidade aumentada em algum momento entre 2022 e 2023.

Como sempre, não é porque uma patente foi registrada que ela vai se tornar realidade em breve — é possível, inclusive, que essas ideias nem saiam do papel. Dito isto, é evidente que a Apple está interessada em expandir suas ofertas no campo da saúde.

Ainda assim, a tecnologia médica também é uma área arriscada. Para ser confiável para oferecer um diagnóstico de Parkinson, a Apple deve passar por uma série de testes e obter a aprovação ou autorização da FDA — como fez com o recurso de eletrocardiograma do Apple Watch Series 4. No entanto, obter essa aprovação pode ser um processo demorado que requer múltiplos estudos e ensaios clínicos.

[AppleInsider]

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Cibercriminosos da Evil Corp são acusados de roubar US$ 100 milhões, mas ninguém pode prendê-los

Posted: 06 Dec 2019 01:45 PM PST

Os governos dos EUA e do Reino Unido anunciaram na quinta-feira (5) a retirada do sigilo de acusações contra dois membros russos de uma grande operação cibercriminosa chamada Evil Corp.

O primeiro indivíduo, Maksim V. Yakubets, usa o nome “aqua” online e é procurado por “dois esquemas internacionais separados de hackeamento e fraudes bancárias que abrangem desde maio de 2009 até o presente”, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). Yakubets está supostamente vinculado às campanhas de malware Zeus e Bugat.  O segundo indivíduo, Igor Turashev, enfrenta acusações relacionadas ao seu suposto envolvimento no Bugat.

O Departamento de Estado, o FBI e o Programa de Recompensa Transnacional de Crime Organizado estão oferecendo uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à prisão e condenação de Yakubets, acrescentou o DOJ.

O Departamento do Tesouro anunciou separadamente sanções contra 17 indivíduos e sete entidades, incluindo a Evil Corp, “suas principais operadoras cibernéticas” e outras empresas e facilitadores financeiros envolvidos nas ações do grupo.

As autoridades alegaram que a Evil Corp e seus associados arrecadaram mais de US$ 100 milhões de vítimas usando o malware Bugat, que foi espalhado por ataques de phishing e usou vários métodos, como keyloggers e páginas bancárias falsas, para roubar credenciais e iniciar transferências. A NCA (Agência Nacional de Crimes dos EUA) diz que o Bugat (também conhecido como Dridex) foi usado para atingir quase 300 organizações em mais de 40 países.

“Cada uma dessas invasões foi efetivamente um assalto a banco ativado por cibersegurança”, disse o procurador-geral assistente dos EUA, Brian Benczkowski, em uma coletiva de imprensa anunciando a retirada de sigilo, segundo a Wired.

Como observou a Wired a campanha Bugat persistiu por anos, apesar dos esforços das autoridades, incluindo a acusação bem-sucedida de um administrador do sistema, Andrey Ghinkul, e a manipulação de suas redes de bots por meio de uma técnica chamada “sinkholing” em 2016. O FBI também indiciou uma rede de "laranjas" que estão acostumados a lavar os recursos das transferências bancárias, em 2016.

Além disso, o FBI alega que Yakubets era um membro central da campanha Zeus, que usava métodos semelhantes para roubar US$ 70 milhões de várias instituições baseadas nos EUA.  Os documentos do tribunal mostram que os investigadores têm evidências de que a Yakubets também estava trabalhando com franquias, escreveu a Wired, oferecendo a uma pessoa que vive no Reino Unido "acesso ao Bugat em troca de US$ 100.000, além de 50% de todas as receitas, com um valor mínimo de US$ 50.000 por semana”.

Ou seja, o crime compensa, pelo menos a julgar pelos tuítes da Agência Nacional de Crimes do Reino Unido, que mostram Yakubets e membros da Evil Corp envolvidos em atividades comuns como segurar pilhas de dinheiro, realizar casamentos luxuosos e passear com o que parece ser um filhote de leão ou tigre. Segundo o Motherboard, as fotos da NCA parecem mostrar que os membros da Evil Corp possuíam um Audi R8 com pintura customizada, uma Lamborghini Huracan e um Nissan GTR pintado, todos com preços na casa dos seis dígitos.

Tradução: A Evil Corp criou e espalhou malwares, causando prejuízos financeiros de centenas de milhões de libras só no Reino Unido.
A NCA começou a trabalhar com diversos parceiros para investigar um dos principais tipos de malware do grupo, Dridex, em 2014. 

Tradução: Yakubets dirige uma Lamborghini customizada com um número de placa personalizado que significa "Ladrão" e gastou mais de um quarto de milhão de libras em seu casamento.
Ele agora está sujeito a uma recompensa de US$ 5 milhões do Departamento de Estado dos EUA – a maior recompensa já oferecida por um cibercriminoso.

“Conseguimos identificar uma presença online para associados desses indivíduos, o que fornece um retrato muito bom do comportamento deles e do tipo de estilo de vida que eles levam”, disse Rob Jones, diretor da NCA Cyber ​​Crime Unit, a jornalistas, segundo a CNN.  “O que significa carros velozes e riquezas em dinheiro, comportando-se e agindo como milionários excêntricos e extravagantes”.

As autoridades admitiram isso porque os membros da Evil Corp estão sediados na Rússia, que reluta em extraditar hackers para as autoridades ocidentais. Além disso, o Departamento do Tesouro alegou que Yakubets vem trabalhando com o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia) desde 2017 e estava “no processo de obtenção de uma licença para trabalhar com informações classificadas russas” no início de 2018.

“Como esses criminosos estão na Rússia, alguns podem perguntar por que persegui-los, vocês nunca poderão pôr as mãos neles”, disse o vice-diretor do FBI David Bowdich na coletiva de imprensa, informou a CNN. “É difícil, sem dúvida, mas não é impossível, como mostramos repetidamente nos últimos anos…O governo russo deu uma resposta a uma solicitação de tratado de assistência jurídica mútua. Foi uma resposta que foi útil na investigação até certo ponto.  Até certo ponto".

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Greenpeace acha radiação no ponto em que terá revezamento da tocha das Olimpíadas de 2020

Posted: 06 Dec 2019 11:32 AM PST

Estádio da J-Viilage no Japão

Altos níveis de radiação foram detectados perto da J-Village, no Japão, uma instalação esportiva e que é o ponto de partida do próximo revezamento da tocha olímpica, segundo o Greenpeace. A descoberta foi feita por pesquisadores do Greenpeace Japão, que alertam que os esforços de monitoramento e descontaminação em Fukushima são inadequados.

Níveis de radiação de até 71 microsieverts por hora foram encontrados na superfície perto da J-Village, no nordeste do Japão, de acordo com um comunicado de imprensa do Greenpeace divulgado nesta quarta-feira (4). Este nível de radiação é centenas de vezes maior do que o estipulado nas diretrizes de descontaminação do Japão, levando o Greenpeace Japão a exigir que o governo japonês realize monitoramento regular de radiação e descontaminação das regiões afetadas pelo desastre nuclear de Fukushima em 2011.

O Centro Nacional de Treinamento J-Village fica na prefeitura de Fukushima, que fica a 20 km da usina nuclear danificada. Esta instalação esportiva será o ponto de partida do revezamento da tocha olímpica de Tóquio 2020, que está programado para começar em 26 de março de 2020. A J-Village foi escolhida como ponto de partida para o revezamento justamente pela sua localização, pois o governo japonês está promovendo os jogos como "as Olimpíadas da reconstrução". As Olimpíadas começarão em 24 de julho de 2020 em Tóquio, a quase 240 km dos reatores danificados.

A J-Village passou por reformas recentemente e a instalação foi usada para sediar a equipe argentina durante a Copa do Mundo de Rugby, realizada há algumas semanas, segundo a Reuters. E, como relata o Guardian, a instalação serviu como um "centro de logística" para as equipes que trabalham para gerenciar e desativar os reatores danificados.

As novas medições foram feitas durante um período de duas horas em 26 de outubro pelos consultores de proteção nuclear e monitoramento de radiação do Greenpeace. Altos níveis de radiação foram detectados ao longo dos limites do estacionamento e de uma floresta ao lado da J-Village, relata o Sankei Shimbun. As leituras do nível do solo eram tão altas quanto 71 microsieverts, o que é 308,7 vezes mais do que os 0,23 microsieverts aceitos nacionalmente por hora — o padrão para descontaminação — e 1.775 vezes o nível anterior ao desastre de Fukushima, segundo o Greenpeace.

Sieverts descrevem a quantidade de radiação ionizante que pode ser absorvida pelo tecido humano. A exposição natural à radiação equivale a algo entre 2.000 e 3.000 microsieverts a cada ano, então as pessoas que ficam perto desses pontos excederiam sua dose anual em cerca de dois a três dias, segundo a Reuters.

Embora perturbador, não é excessivamente perigoso ou com risco de vida. Não até que as pessoas sejam expostas a níveis entre 1.000 e 3.500 milisieverts (1 milisievert é igual a 1.000 microsieverts), aí começam doenças causadas pela radiação e os sintomas de risco de vida. Em comparação, um único raio-x do tórax produz cerca de 100 microsieverts (0,1 milisieverts) de exposição à radiação.

Ainda assim, o Greenpeace está preocupado com o fato de que chuvas fortes possam espalhar para o solo contaminado em outros lugares, como nas vias públicas, de onde ele pode se espalhar ainda mais.

"Isto poderia desfazer parcialmente os esforços anteriores para descontaminar as áreas públicas na J-Village. Baseado em nossas observações, é improvável que pontos quentes de radiação de níveis tão altos tenham ressurgido após a descontaminação anterior", disse Shaun Burnie, especialista sênior em energia nuclear do Greenpeace na Alemanha e líder da equipe de pesquisa, em um comunicado. "É mais lógico que a descontaminação não tenha sido suficiente e realizada completamente em primeiro lugar".

Em uma declaração separada do Greenpeace no Japão, Kazue Suzuki, responsável pela energia do Greenpeace no Japão, disse que os pontos quentes de radiação foram encontrados em áreas que foram previamente descontaminadas, o que ele achou preocupante.

"É um lugar onde o público em geral está indo e vindo, e há preocupações sobre seus efeitos na saúde, e essa área também é o ponto de partida para o revezamento da tocha nos Jogos Olímpicos no próximo ano", disse Suzuki. "Isso levanta questões sobre a eficácia das atividades anteriores de descontaminação e o Greenpeace enviou uma carta ao ministro do Meio Ambiente em 18 de novembro para recomendar o monitoramento e descontaminação regular da radiação".

O Greenpeace disse que o governo japonês não respondeu à sua carta, mas oficiais do estado responderam à descoberta de radiação na J-Village. De acordo com o Greenpeace, e conforme relatado na quarta-feira (4) no Sankei Shimbun, equipes de limpeza da Tokyo Electric Power (TEPCO) limparam os pontos quentes ontem — então está claro que a carta de advertência teve um impacto. Em declarações à Reuters, uma autoridade não identificada disse que o Ministério do Meio Ambiente do Japão "cooperou com grupos relacionados para diminuir os níveis de radiação nessa área".

A entidade agora está pedindo ao governo japonês que conduza "pesquisas radiológicas e de hot spot imediatas e extensas em áreas públicas ao redor da J-Village e nos locais olímpicos/paralímpicos", entre outras recomendações.

A descoberta desses pontos quentes representa uma verdade desconfortável para o governo japonês. As consequências do colapso nuclear de Fukushima persistirão por muitas décadas.

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Cristo Redentor está entre os 20 destinos mais populares do mundo na Uber

Posted: 06 Dec 2019 08:36 AM PST

Este foi um ano de muitos altos e baixos para a Uber, mas o aplicativo continua sendo muito utilizado globalmente. A empresa mostra isso com sua retrospectiva 2019, que traz alguns fatos interessantes e aleatórios.

Segundo a Uber, há mais de 22 milhões de usuários da plataforma no Brasil e mais de 600 mil motoristas ativos. O foco da lista divulgada, no entanto, parece ser o uso do aplicativo por turistas. O Rio de Janeiro foi a cidade em que estrangeiros mais utilizaram a plataforma, seguida por São Paulo, Salvador, Florianópolis e Cabo Frio. 

O Cristo Redentor foi o 16º ponto turístico mais popular do mundo, sendo o único brasileiro a aparecer no ranking. (Apesar da Uber classificar como “popular”, o ranking pode refletir outras questões, como por exemplo a facilidade e obstáculos de visitar um ponto turístico utilizando transporte público ou outros meios.) Já em relação à nacionalidade dos turistas que utilizam o Uber em terras brasileiras, os mais frequentes são os norte-americanos (1º lugar), suecos (2º) e alemães (3º). 

No caso de brasileiros que utilizam a plataforma no exterior, Lisboa é a cidade que contabiliza o maior número de corridas solicitadas por turistas do Brasil. Buenos Aires (Argentina) e Santiago (Chile) ocupam as 2ª e 3ª posições, respectivamente. 

Outros fatos aleatórios da retrospectiva: 

  • O maior número de corridas no Brasil em 2019 foi no dia 11 de outubro;
  • Em 2019, houve um aumento no número de pessoas que pediram refeições em um ponto turístico, sendo os mais populares a Torre Eiffel (Paris), Golden Gate Parque (São Francisco), Casa do Parlamento (Camberra), e CN Tower (Toronto);
  • O item mais pedido em 2019 pelo Uber Eats foi batata frita.

Confira as listas completas abaixo:

Destinos mais populares do Mundo:

  1. Empire State Building (Estados Unidos)
  2. Freedom Tower (Estados Unidos)
  3. CN Tower (Canadá)
  4. Arco do Triunfo (França)
  5. Torre Eiffel (França)
  6. Museu do Louvre (França)
  7. Burj Khalifa (Emirados Árabes)
  8. Disneyland (Estados Unidos)
  9. Buckingham Palace (Inglaterra)
  10. Golden Gate Bridge (Estados Unidos)
  11. Ópera de Sydney (Austrália)
  12. Muro de Berlim (Alemanha)
  13. Mesquita Azul (Turquia)
  14. Vaticano (Itália)
  15. Grande Pirâmide de Gizé (Egito)
  16. Cristo Redentor (Brasil)
  17. Letreiro de Hollywood (Estados Unidos)
  18. Taj Mahal (Índia)
  19. Muro das Lamentações (Israel)
  20. Estátua da Liberdade (Estados Unidos)

Cidades onde os turistas brasileiros mais usam Uber no mundo:

  1. Lisboa (Portugal)
  2. Buenos Aires (Argentina)
  3. Santiago (Chile)
  4. Miami (Estados Unidos)
  5. Paris (França)
  6. Nova Iorque (Estados Unidos)
  7. Orlando (Estados Unidos)
  8. Porto (Portugal)
  9. Lima (Peru)
  10. Londres (Inglaterra)

De onde vêm os turistas estrangeiros que mais usam Uber no Brasil:

  1. Estados Unidos
  2. Suécia
  3. Alemanha
  4. Canadá
  5. África do Sul
  6. Itália
  7. Portugal
  8. China
  9. Inglaterra
  10. Bélgica

Cidades em que mais turistas estrangeiros usam Uber no Brasil:

  1. Rio de Janeiro
  2. São Paulo
  3. Salvador
  4. Florianópolis
  5. Cabo Frio
  6. Foz do Iguaçu
  7. Porto Alegre
  8. Recife
  9. Belo Horizonte
  10. Brasília

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Apple explica por que iPhone 11 parece rastrear a localização mesmo quando opção está desativada

Posted: 06 Dec 2019 08:00 AM PST

Detalhe do entalhe do iPhone 11

A Apple tem uma explicação para a investigação do KrebsOnSecurity que mostrou que o ícone de localização aparece na barra de status do iPhone 11 mesmo depois de as opções de localização individual e Serviços de Localização serem desabilitadas — dando aparência de que o dispositivo continua compartilhando os dados sem o consentimento do usuários.

A companhia disse em um comunicado ao TechCrunch que seus últimos iPhones vêm com uma tecnologia de banda ultralarga que “está sujeita a requisitos de regulamentações internacionais que exigem que ela seja desligada em certos lugares”.

De acordo com a empresa, “o iOS usa os Serviços de Localização para ajudar a determinar se um iPhone está nessas localizações proibidas para desativar a banda ultralarga e cumprir com as regulamentações.”

A Apple adiciona que essa checagem é feita dentro do dispositivo em si e a companhia não registra a localização dos usuários quando eles desabilitam os Serviços de Localização.

Ainda assim, o TechCrunch afirma que a empresa irá oferecer uma ferramenta de liga/desliga em uma futura atualização do iOS. Sem surpresa, essa também foi a forma como a empresa respondeu ao último incidente de confusão relacionado às opções da Central de Controle, que parecia desligar o Wi-Fi e o Bluetooth mas os mantinham ligados.

O problema sobre o aparente rastreamento de localização dos usuários do iPhone 11 surgiu no começo desta semana, quando o pesquisador de segurança Brian Krebs fez um post em seu blog questionando por que o ícone dos Serviços de Localização aparecia na barra de status do iPhone 11 Pro, mesmo quando todas as opções de rastreamento eram desabilitadas manualmente.

Como Krebs observou, o suposto rastreamento ia contra a própria política de privacidade da empresa, bem como as propagandas que afirmam que “o que acontece no seu iPhone, fica no seu iPhone.”

A confusão tomou proporções maiores por causa da resposta que a Apple enviou à Krebs. A companhia havia dito que o ícone de Serviços de Localização "aparece para os serviços de sistema que não possuem uma opção liga/desliga nos Ajustes", mas não explicou quais eram esses serviços. A companhia também não respondeu aos pedidos de comentários da imprensa durante a semana.

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Em meio a briga com os EUA, Huawei libera loja de apps e assistente para desenvolvedores no Brasil

Posted: 06 Dec 2019 06:55 AM PST

Huawei App Gallery

No ano em que a Huawei voltou ao Brasil com seus smartphones, rolou todo o problema com a administração Trump, complicando a implementação de serviços do Google em celulares da gigante chinesa. Mesmo assim, a empresa deve continuar com seus planos para o mercado local. Prova disso foi o anúncio nesta quinta-feira (5) do lançamento de sua loja de apps Huawei Gallery App e o seu assistente, Huawei Assistente.

Antes de dar mais detalhes sobre a iniciativa, vale retomar um pouco o que aconteceu com a empresa e a situação com os Estados Unidos.

A administração Trump, mesmo sem apresentar provas, acredita que a Huawei serve ao governo chinês e, por isso, proibiu que empresas norte-americanas negociassem com a companhia chinesa. De bate pronto, o principal problema é que a Huawei usa o Android e vários serviços do Google.

Então, nessa situação, a Huawei pode usar o Android (pois é de código aberto), mas não pode ter apps do Google, como a Google Play Store e outras soluções da companhia norte-americana. Logo, o que a Huawei apresentou em evento nesta quinta-feira foi sua loja de aplicativos própria, a Huawei Gallery App, e o Huawei Assistente para atender quem comprar novos aparelhos da empresa.

Huawei AssistenteHuawei Assistente dá sugestões de ações para os usuários

Vale aqui uma outra observação para falar de brasileiros que compraram um dos aparelhos disponíveis (P30 Pro, P30 ou P30 Lite) localmente. Eles vieram de fábrica com apps do Google e vão receber normalmente atualizações do sistema Android, então eles funcionam sob o GMS (Google Mobile Service), como vários outros telefones disponíveis no Brasil.

Começando com Mate 30 Pro, o último smartphone da Huawei lançado após essa "briga" com os EUA (sem previsão para lançamento no Brasil), a marca implementou um sistema Android, mas funciona sob o que é chamado de HMS (Huawei Mobile Service), aí entram as plataformas anunciadas pela Huawei.

Huawei Gallery App e Huawei Assistente

O xaveco da empresa para tentar atrair desenvolvedores é mais ou menos o seguinte: a Huawei é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo e eles têm mais de 530 milhões de usuários, sendo 370 milhões ativos, em mais de 170 países.

Por estar iniciando a área no Brasil, a empresa também falou bastante durante a apresentação sobre o suporte local, que pode auxiliar os desenvolvedores de apps até em melhores estratégias e como publicar.

Como a plataforma da Huawei é baseada em Android, não tem muito segredo para quem já tem aplicativos na plataforma do Google. De modo geral, é preciso subir o arquivo APK para apps já existentes ou usar os kits de desenvolvimento para apps novos, além de passar por um processo de aprovação na loja deles que dura até três dias. É possível ainda monetizar os games com compra dentro de aplicativo (tudo já em moeda local) e ainda inserir ad networks para apps que dependem de propaganda.

Cronograma do processo para submissão de app em loja da HuaweiO cronograma para integrar apps ao Huawei Mobile Service

Sobre o Huawei Assistente, pense em uma espécie de Google Assistente. Ao arrastar para o lado a tela inicial do telefone, o sistema entende o contexto e vai exibindo cards ou ícones de apps. Se você tem uma viagem e tem algum app gerenciador de tíquetes, ele mostrará detalhes.

O Huawei Ability Gallery, que reúne capacidades para desenvolvedores para o assistente, permite ainda a criação de apps que usem a identificação de objetos baseados na câmera e que usem comandos de voz.

Daniel Di as, gerente de GTM da Huawei Brasil, durante evento que fala sobre o Huawei AssistenteDaniel Dias, gerente de GTM da Huawei Brasil, falando sobre o Huawei Ability Gallery

Segundo a companhia, tem mais de 340 milhões de usuários do Huawei Assistente, e isso pode representar uma boa oportunidade de integração de serviços.

Apesar do anúncio, a loja de apps estará nos aparelhos que a empresa lançou no Brasil neste ano. Já o Huawei Assistente, não. Ele só estará presente em aparelhos HMS, portanto sem aplicativos do Google.

Se a Huawei anunciou uma loja, então teremos novos smartphones da marca no Brasil?

Pelo menos entre os jornalistas, esta foi a grande questão durante o evento em que a Huawei falou da loja de apps e do assistente. Como os anúncios tinham relação direta em criar um ecossistema de desenvolvedores, a companhia chinesa não deu muitos detalhes.

No entanto, dada a situação, é possível inferir algumas coisas:

  • A Huawei está comprometida com o Brasil e quer que desenvolvedores brasileiros participem do seu ecossistema seja localmente ou em algum dos países em que a marca atua.
  • A estreia da loja e do assistente pode servir de fundação para a venda de smartphones da Huawei sem apps do Google, o que pode indicar possíveis aparelhos no mercado brasileiro.

Por ora, não há previsão para o Mate 30 chegar ao Brasil. Porém, se nada mudar, pode ser que a empresa traga o P40 ao Brasil com um ecossistema baseado em seus serviços.

Se você é desenvolvedor e quer saber mais detalhes sobre a loja de apps da Huawei, basta acessar a página deles (em inglês) para mais informações.

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Qualcomm aposta na realidade virtual com chip Snapdragon XR2 para headsets

Posted: 06 Dec 2019 06:27 AM PST

MAUI* — Depois de dois dias detalhando seus novos processadores para smartphones, incluindo o Snapdragon 865, a Qualcomm usou o último dia do seu Snapdragon Tech Summit para falar de componentes para outros produtos. Uma categoria em que a empresa vai investir é a de headsets de realidade aumentada e realidade virtual. Para isso, ela lançou um novo chip, chamado Snapdragon XR2.

Seguindo a aposta da marca no 5G — que já tinha sido mostrada nos Snapdragon 865, 765 e 765G — o XR2 também tem suporte à quinta geração da internet móvel. Além disso, algumas especificações parecem bastante potentes. Há, por exemplo, suporte a até sete câmeras simultâneas — que pode ser usado para rastrear o ambiente, os olhos de quem está usando ou as mãos para dispensar controles.

Os números dos gráficos também impressionam, com a capacidade para projetar vídeos em 8K a 60 fps ou em 4K a 120 fps. Na parte do desempenho, a Qualcomm diz que o XR2 supera o Snapdragon 835 (lançado em 2016) em até 11 vezes em tarefas de inteligência artificial.

O XR2, como o próprio nome indica, é o segundo chip dedicado a produtos de realidade estendida da marca. O XR1, lançado ano passado, porém, vai continuar sendo produzido. A ideia da marca é que o XR1 fique para dispositivos mais básicos, enquanto o XR2 equipe headsets de topo de linha.

E vai pegar? Já faz um bom tempo que ouvimos falar de realidade aumentada e realidade virtual — é só lembrar que o Google Glass é lá de 2013, há quase sete anos. A aposta da Qualcomm é que sim, tanto para o setor corporativo quanto para o consumidor final.

Plataforma Snapdragon XR2, da Qualcomm

A Qualcomm trouxe para seu palco casos de vários parceiros de diferentes setores, como Deutsche Telekom, Accenture, KLM e Kellogg’s, mostrando possibilidades de usos em muitas indústrias. Os headsets de realidade aumentada e realidade virtual podem servir para checar a qualidade de carros em uma linha de montagem, prestar assistência remota para mecânicos e técnicos de rede e testar posicionamentos de produtos em gôndolas.

Em uma entrevista depois da apresentação, o brasileiro Hugo Swart, vice-presidente e chefe de XR da Qualcomm, comentou essa evolução. “Em 2017, nós fazíamos demonstrações. Em 2018, vimos as primeiras empresas pedirem poucas unidades para seus departamentos de TI fazerem testes. Em 2019, nós começamos a ver aplicações reais, com empresas pedindo 500, 1000 unidades.”

Para o consumidor, também há uma aposta ousada. Em um dos slides, a empresa disse acreditar que, no futuro, o trabalho, o entretenimento e a comunicação estarão todos nos headsets de realidade virtual — de maneira semelhante ao que acontece hoje com o smartphone, que serve para editar documentos e planilhas, ver filmes, ler, ouvir música, fazer chamadas e trocar mensagens.

Swart disse acreditar que “a realidade estendida tem o potencial para substituir todas as telas”, já que, com ela, seria possível projetar telas virtuais em praticamente qualquer lugar. “Talvez isso não aconteça nos próximos cinco ou mesmo em dez anos, mas eu acredito que vai acontecer.”

Enquanto esse futuro feito somente de telas virtuais não chega, um anúncio deve deixar muita gente animada. Phil Keslin, chefe de tecnologia da Niantic — a empresa por trás de Pokémon Go, talvez o mais bem sucedido (e divertido) jogo a usar realidade aumentada até o momento –, esteve presente no evento. Ele anunciou uma parceria da empresa com a Qualcomm para desenvolver um dispositivo de jogos. Por enquanto, porém, nenhum cronograma foi apresentado.

*O Gizmodo Brasil viajou a Maui a convite da Qualcomm.

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Só nos EUA teve mais de 3.000 relatos de abuso sexual em corridas da Uber em 2018

Posted: 06 Dec 2019 05:36 AM PST

Adesivo com logotipo da Uber colado em vidro do carro

A segurança dos passageiros sempre foi uma questão para a Uber, e um novo relatório publicado nesta quinta-feira (5) pela própria empresa deu uma noção da extensão do problema, pelo menos nos Estados Unidos.

De acordo com o relatório, que trata de corridas feitas nos EUA entre 2017 e 2018, a Uber recebeu 3.045 relatos de assédio sexual durante caronas, nove mortes e 58 acidentes de carro. A Uber disse que usou uma definição intencionalmente ampla de assédio sexual, que varia de beijos não consensuais de "qualquer parte do corpo" a tentativa de estupro, com a maioria dos incidentes documentados envolvendo o toque indesejado de uma "parte sexual do corpo", por exemplo, a boca de uma pessoa ou a genitália.

Embora investigações anteriores já tenham esclarecido o quão difundidas são as denúncias de agressão sexual e outros atos violentos envolvendo o serviço, a transparência da Uber marca alguns dos primeiros números oficiais sobre o assunto, já que nenhum departamento de polícia ou órgão do governo atualmente rastreia crimes especificamente relacionados para serviços de compartilhamento de corridas. Concorrentes como o Lyft nos EUA também não compartilham este tipo de incidente.

"Não acreditamos que o sigilo corporativo torne alguém mais seguro", afirma a Uber no relatório.

Em lembretes divulgados ao longo do estudo, a empresa reitera que esses incidentes representam uma pequena fração do total de 2,3 bilhões de viagens feitas pela Uber nos EUA durante o mesmo período, e das quase 4 milhões de viagens realizadas diariamente usando o serviço, 99,9% terminam sem incidentes de segurança relatados.

Mesmo assim, o diretor jurídico da Uber e uma das principais forças por trás do relatório, Tony West, classificou as descobertas como "difíceis de digerir" em uma entrevista ao New York Times. O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, também expressou seus sentimentos no Twitter pelas vítimas desses milhares de incidentes documentados.

"Meu coração está com todos os sobreviventes desses crimes generalizados. Nosso trabalho nunca chegará ao fim, mas hoje demos um passo importante", tuitou o CEO da Uber na quinta-feira.

Tradução: Fazer a coisa certa significa contar, confrontar e tomar medidas para acabar com o assédio sexual. Meu coração está com todos os sobreviventes deste crime generalizado. Nosso trabalho nunca chegará ao fim, mas hoje demos um passo importante

E aparentemente as pessoas que solicitam uma corrida não são as únicas em risco. "Os motoristas também são vítimas", escreveu a empresa em seu relatório. Enquanto 92% das vítimas de estupro relatados eram passageiros, condutores e usuários do serviço reportaram outros tipos de assédio sexual, como beijos e toques indesejados a taxas semelhantes, informou a Uber. E das 19 mortes documentadas durante o período de dois anos, sete vítimas eram motoristas, enquanto oito eram passageiros (a companhia se refere às quatro restantes como "terceiros", que eram pedestres).

Com este relatório (e uma promessa de continuar divulgando estatísticas a cada dois anos a partir de agora), a Uber parece estar cumprindo a promessa do ano passado de que a empresa está "levando a sério a segurança". Desde então, a Uber implementou vários novos recursos de segurança, como um botão de emergência no aplicativo que compartilha silenciosamente sua localização e detalhes da viagem com o serviço da polícia, e uma opção para compartilhar suas informações de viagem com terceiros confiáveis para que eles saibam que você chegou com segurança.

Da parte dos motoristas, a empresa implementou um recurso de verificação de identidade que faz com que os motoristas provem com uma selfie que eles são quem diz que são. A empresa também afirma ter triplicado o tamanho de sua equipe de segurança para 300 funcionários desde 2017, o que eu posso assumir que foi parcialmente possível pelas várias rodadas recentes de demissões que reduziu o efetivo de outros departamentos, como marketing e engenharia.

Aparentemente, a Uber também aumentou seus requisitos de triagem para quem tem permissão de dirigir para a empresa. De acordo com a Uber, mais de 40 mil motoristas foram expulsos do serviço após a implementação de um sistema que rastreia continuamente os motoristas em busca de possíveis crimes recentes. As verificações de antecedentes da Uber desqualificam qualquer pessoa com condenação criminal nos últimos sete anos, embora no caso de alguns crimes violentos, como agressão sexual, sequestro e assassinato, não existe esse prazo. Durante o período de dois anos considerado no relatório de segurança, a empresa disse que seu processo de triagem filtrou mais de um milhão de motoristas em potencial que não passaram nas verificações.

Juntamente com o relatório de hoje, a empresa falou de formas de criar uma lista de condutores banidos além de anunciar outras medidas de segurança para 2020. De acordo com a reportagem do New York Times, o diretor jurídico da Uber disse que a empresa planeja compartilhar informações com concorrentes sobre possíveis motoristas perigosos reportados por passageiros, embora não tenha citado detalhes de como isso vai ocorrer.

É certo que o nível de segurança que a Uber oferece ainda é baixo, apesar dos esforços da empresa em melhorar. Afinal, esta é a empresa que implementou uma "taxa de segurança" que, aparentemente, serviu só para melhorar as receitas. Tudo que a Uber precisa fazer é evitar lucrar descaradamente com sua reputação sombria.

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Snapdragon 8c e 7c são os novos chips da Qualcomm para notebooks básicos e intermediários

Posted: 06 Dec 2019 04:57 AM PST

MAUI* — A Qualcomm deu alguns passos importantes no setor de computadores em 2019. O Surface Pro X, da Microsoft, e o Galaxy Book S, da Samsung, são dois exemplos de laptops que usam os processadores da marca. E mais modelos virão, pois a empresa anunciou dois novos chips para notebooks intermediários e básicos: os Snapdragon 8c e 7c. Eles chegam para fazer companhia ao 8cx, processador de topo de linha para laptops.

Para ganhar terreno no mercado de notebooks, a Qualcomm aposta em processadores capazes de entregar uma experiência com características típicas de celular. A empresa adotou o lema “sempre ligado, sempre conectado” para os produtos, que resume algumas das vantagens prometidas. Entre elas, estão duração mais longa de bateria, inicialização rápida, modo de espera conectado e aquecimento mínimo.

A Qualcomm promete alcançar isso entregando para as fabricantes uma solução completa, com CPU, GPU e modem 4G — ou 5G, no caso do 8cx — integrados em uma única plataforma, entre outros componentes. Isso ocuparia menos espaço que as placas-mãe atuais, o que permitiria baterias maiores. Além disso, os Snapdragon 8cx, 8c e 7c dispensam ventoinhas, o que pode ajudar a economizar energia e diminuir o peso dos aparelhos.

A empresa também promete desempenho e eficiência melhores, graças a seu motor de inteligência artificial, que também virá nos chips para computadores. No caso do 7c, a Qualcomm diz que o desempenho será 25% maior que os concorrentes. Para o 8c, a expectativa é de uma performance 30% maior em comparação com o Snapdragon 850.

Por enquanto, nenhum notebook com os Snapdragon 8c e 7c foi anunciado, mas os primeiros modelos devem chegar em 2020. Na área de demonstração do Snapdragon Tech Summit, havia laptops de teste feitos pela própria Qualcomm. Esses modelos, pelo menos, eram bem leves e pareciam aquecer pouco.

Além disso, no modelo com Snapdragon 7c, o ícone da bateria do Windows 10 estimava a duração de um dia longe da tomada, o que me deixou bem impressionado. Porém, ainda precisaremos ver aparelhos reais para saber como eles se comportam. Se serve de parâmetro, o Galaxy Book S, com Snapdragon 8cx, promete 23 horas de bateria.

Uma das grandes dúvidas que pairam, aliás, é a compatibilidade de aplicativos. O sistema operacional está resolvido — a Microsoft marcou presença no evento, e uma porta-voz da marca garantiu que o Windows 10 completo e sem alterações roda em qualquer plataforma, incluindo os novos Snapdragon.

Com os programas, porém, a questão é mais nebulosa. Em entrevista depois da apresentação, Miguel Nunes, diretor sênior e gerente de produto da Qualcomm, disse que isso vai depender de cada software.

Outra dúvida é se veremos produtos como esses no Brasil. Nenhum Surface nunca veio para cá, e não foi diferente com o Surface Pro X, e o Galaxy Book S também não foi lançado no País. Nunes, porém, disse que o modelo de sistema em pacote dos Snapdragon 8c e 7c pode ajudar fabricantes locais que não possuem expertise para fazer todos os componentes que um laptop precisa.

*O Gizmodo Brasil viajou a Maui, no Havaí (EUA), a convite da Qualcomm.

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Anã branca destruidora de exoplanetas pode prever o fim de nosso sistema solar

Posted: 06 Dec 2019 03:27 AM PST

Os cientistas descobriram evidências de um sistema estelar que pode prever o nosso próprio destino.

Quando estrelas que não são massivas o suficiente para terminar sua vida útil em uma supernova envelhecem, elas se transformam em gigantes vermelhas que eventualmente expulsam sua camada externa de matéria. Isso deixa para trás um cadáver estelar quente chamado anã branca, que pesa um pouco menos que o Sol, mas com apenas uma pequena fração do seu raio. Este provavelmente será o destino do nosso próprio Sol. Mas como estará o nosso sistema solar nesse ponto e o que acontecerá com os planetas? Talvez a resposta esteja em uma nova observação que representa a primeira evidência de um exoplaneta gigante em torno de uma anã branca.

Os cientistas já começaram a detectar discos de poeira ao redor de anãs brancas, bem como evidências de corpos rochosos chamados planetesimais. Desta vez, pesquisadores do Reino Unido, Chile e Alemanha examinaram mais de perto o que eles pensavam ser um par de anãs brancas em um sistema chamado J0914 + 1914. Este par foi encontrado pela primeira vez em uma amostra de 7.000 anãs brancas coletada pelo Sloan Digital Sky Survey. Mas os comprimentos de onda da luz proveniente do sistema revelaram materiais que normalmente não seriam encontrados apenas em um par de anãs brancas ou mesmo em torno do subconjunto de anãs brancas “poluídas” que mostram evidências de material caindo sobre elas.

A equipe analisou o sistema usando um espectrógrafo chamado X-Shooter no VLT (Very Large Telescope) do Observatório Europeu do Sul no Chile. Esses resultados revelaram uma abundância de hidrogênio, além de evidências de oxigênio e enxofre, que a estrela está absorvendo mais do que quaisquer outros elementos. Esses elementos são normalmente encontrados nos planetas gigantes de gelo em nosso próprio sistema solar, Netuno e Urano.

Combinados com os rastros do movimento do gás, os pesquisadores pensaram que a melhor maneira de explicar suas observações era um planeta gigante orbitando perto da anã branca, a apenas 10 milhões de quilômetros de distância, e sendo destruído até virar um disco de gás, de acordo com o artigo publicado na Nature.

Talvez esse sistema de anã branca comedora de exoplanetas tenha a aparência de nosso próprio sistema solar no futuro: a anã vermelha progenitora se expande, engolindo os planetas internos e deixando para trás apenas os planetas gigantes de gelo. Mas pelo que sabemos sobre esse exoplaneta, ele deveria estar muito perto de sua estrela para sobreviver à expansão inicial. “O planeta pode ter migrado para lá depois que a gigante vermelha se dispersou”, disse Boris Gänsicke, primeiro autor do estudo da Universidade de Warwick, ao Gizmodo.

“Este artigo é empolgante porque relata a detecção de uma composição muito incomum em uma estrela anã branca”, disse Johanna Teske, pós-doutoranda na Carnegie Institution for Science, ao Gizmodo por e-mail. Ela também disse que os autores fizeram um trabalho completo ao descartar outras possíveis interpretações de seus dados. Mas ela diz que ficou surpresa com o fato de o artigo não conter informações sobre a luz ultravioleta emitida pelo sistema, já que esse é o comprimento de onda mais comumente usado para estudar anãs brancas.

E, claro, essa é uma detecção indireta. Gänsicke disse ao Gizmodo que sua equipe solicitou um tempo no telescópio espacial Hubble para procurar mais evidências de um planeta orbitando esta anã branca. E talvez o planeta tenha uma cauda detectável semelhante a um cometa, disse ele.

Esta é apenas uma anã branca. O satélite Gaia descobriu 230.000 anãs brancas, muitas das quais também podem estar “poluídas”.

“Existe o potencial de não apenas descobrir anãs brancas mais poluídas, mas talvez descobrir uma variedade mais ampla em suas composições”, disse Teske. Talvez mais desses sistemas revelem que eles também contêm sobras de planetas gigantes gasosos.

Talvez um dia nosso sistema solar se junte a essa amostra.

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