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- Cobras ou sopa de morcego? Cientistas dizem que é difícil apontar origem de coronavírus
- Ameaças climáticas constituem motivo para solicitar asilo, decide ONU
- Academias dos EUA oferecem vantagens se você se exercitar com um Apple Watch
- Empresa de exames de DNA 23andMe demite 100 funcionários devido à queda nas vendas
- Quatro indicações para quem ama clássicos
- Samsung planeja lançar o QuickShare para facilitar compartilhamento de arquivos entre dispositivos da marca
- Tinder terá verificação de identidade, botão de pânico e detector de mensagens ofensivas para tornar app mais seguro
- Cratera mais antiga da Terra é encontrada na Austrália e tem mais de 2 bilhões de anos
- Disneylândia de Xangai fecha para frear disseminação do coronavírus que matou 26 e adoeceu 881
- Recurso de privacidade do Safari, da Apple, pode fazer mais mal que bem, diz Google
- Qual é a dos pneus sem ar que a Bridgestone vai implementar em caminhões e bicicletas
- Cientistas fizeram uma múmia de 3 mil anos “falar”
| Cobras ou sopa de morcego? Cientistas dizem que é difícil apontar origem de coronavírus Posted: 24 Jan 2020 02:29 PM PST ![]() Ainda há muitas questões em aberto sobre o novo coronavírus que surgiu na China. Conforme ele avança, pesquisadores tentam desvendar suas origens e há muito debate na comunidade científica sobre os estudos publicados até agora. Quando casos do novo coronavírus foram relatados pela primeira vez por médicos na China em dezembro de 2019, o surto estava limitado a pessoas que tinham visitado um determinado mercado de alimentos, muitos deles vivos, em Wuhan, onde provavelmente a transmissão ocorreu pelo contato com animais. No início desta semana, uma pesquisa indicou que havia indícios de que 2019-nCoV poderia ter vindo de cobras. Até agora foram registradas 26 mortes e 939 infecções — a maioria na China continental, além de cinco casos na Tailândia, três em Taiwan, e dois em Hong Kong, Japão, Macau, Coreia do Sul, Vietnã e EUA cada. Agora, outros pesquisadores contestam essa afirmação e todos eles afirmam que ainda é muito cedo para cravar qual é a origem animal do coronavírus — e pode ser que não tenha nada a ver com cobras, nem com sopa de morcegos, como começou a circular pela internet nesta sexta-feira. Entendendo o método para identificar a origemÉ preciso entender o método utilizado pelos cientistas para tentar encontrar a origem animal do coronavírus. Os esforços estão concentrados nisso porque muitos cientistas suspeitam que um animal desconhecido portador do 2019-nCoV espalhou o vírus para seres humanos num mercado de frutos do mar e animais selvagens vivos em Wuhan, onde os primeiros casos foram registrados. Uma força-tarefa chinesa conseguiu para isolar e sequenciar o vírus e compartilhou um rascunho do seu genoma em uma base de dados pública no início deste mês para que outros grupos pudessem desenvolver maneiras de diagnosticar o coronavírus, uma iniciativa importante para que os casos fossem confirmados em outras partes do mundo, como aponta a Wired. Esse foi o mesmo material utilizado pelos cientistas chineses que publicaram o artigo no periódico Journal of Medical Virology que afirmava que o coronavírus tinha vindo de cobras. Para chegar nessa conclusão, eles pegaram o material genético e analisaram os códons — as três letras do RNA ou DNA que estudamos no ensino médio, que são as instruções para fazer proteínas. Cada organismo tem o seu próprio viés de uso de códon para fazer as suas proteínas. Alguns vírus se adaptam a novos hospedeiros adotando seu viés de códon. A equipe do estudo comparou os codóns preferidos do 2019-nCoV com os códons preferidos de potenciais hospedeiros: humanos, morcegos, galinhas, ouriços, pangolins e duas espécies de cobras. Os vieses mais parecidos com os códons do 2019-nCoV estavam nos dois tipos de cobra — Naja atra (cobra chinesa) e a cobra da espécie Bungarus multicinctus. Com essas informações, eles sugeriram que as cobras seriam o hospedeiro animal mais provável para o novo coronavírus. Acontece que essa é uma maneira indireta de identificar um hospedeiro animal, segundo Edward Holmes, um zoólogo do Instituto de Doenças Infecciosas e Biossegurança da Universidade de Sydney, que foi entrevistado pela Wired. Ele diz que o método funciona melhor quando se olha para espécies de espectros diferentes da hierarquia taxonômica — pense em vírus de plantas e mamíferos, por exemplo. Quando os grupos estão mais próximos, como acontece em mamíferos e répteis, fica mais difícil separar padrões significativos, especialmente com amostras de poucas espécies. “Pode haver outras espécies que tem vieses mais parecidos que as cobras, mas não sabemos porque simplesmente não foram colocadas na análise”, diz Holmes. Diversos cientistas estão céticos pois não existem casos documentados de répteis que hospedem coronavírus que possam transmitir aos humanos, ainda mais pela natureza de sangue frio. O 2019-nCoV, e o seu parente mais próximo, a SARS (síndrome respiratória aguda grave), pertencem a um subgrupo conhecido como beta-coronavírus, que são conhecidos apenas por infectar mamíferos. Falando à revista Nature, o virologista Paulo Eduardo Brandão, da USP, diz que “não há evidências de que cobras possam ser infectadas por esse novo coronavírus e que sirvam como hospedeiras”. Brandão tem estudado se os coronavírus são capazes de infectar cobras e diz que “não há evidências consistentes de que os coronavírus se hospedem em outros animais que não mamíferos e aves.” Análises preliminares dos dados genéticos divulgados pelas autoridades chinesas sugerem que 2019-nCoV está relacionado com um grupo de coronavírus que normalmente infectam morcegos. Mas por diversas de razões — incluindo o fato de ser inverno na China e os morcegos estarem hibernando — muitos cientistas suspeitam que algum outro animal moveu o vírus de morcegos para humanos. E pode ser que não tenha sido as cobras. Os sintomas do coronavírus são parecidos com o de uma pneumonia. Então, as pessoas que contraem o vírus têm febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar. Acredita-se que a transmissão se dê de uma forma similar ao vírus da gripe e já foi confirmada que há contágio entre humanos. O período de incubação e a origem do vírus ainda não foram identificados. Situação do coronavírus no Brasil e na ChinaO Brasil já descartou pelo menos cinco casos de coronavírus: um em Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O caso de mais repercussão foi o da paciente de Minas Gerais, amplamente noticiado na quarta-feira — a paciente já teve alta e os exames realizados pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, confirmou que ela tinha rinovírus humano, o mais comum entre os agentes virais associados a infecções no trato respiratório superior. A OMS adverte que essa é certamente uma emergência para a China, mas tem hesitado em chamá-la de emergência internacional, uma vez que todas as mortes e a maioria das infecções têm estado dentro das fronteiras da China. O painel de especialistas da OMS pode se reunir novamente a qualquer momento se a situação mudar. A região de Wuhan foi restrita com interrompimento de viagens de avião e trem, por exemplo. Uma série de atrações turísticas e negócios fecharam por todo o país asiático, que tenta conter a disseminação da doença. The post Cobras ou sopa de morcego? Cientistas dizem que é difícil apontar origem de coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Ameaças climáticas constituem motivo para solicitar asilo, decide ONU Posted: 24 Jan 2020 01:57 PM PST ![]() Em uma decisão histórica, o Comitê de Direitos Humanos das Organização das Nações Unidas decidiu que a crise climática poderia constituir motivo para a busca de asilo. Embora não seja vinculativa, a decisão poderia abrir caminho para futuros refugiados cujos direitos estejam ameaçados pelas mudanças climáticas. Em questão de algumas décadas, os refugiados desalojados pelas consequências das mudanças climáticas podem chegar a dezenas de milhões. “A decisão estabelece um precedente global”, afirmou Kate Schuetze, pesquisadora do Pacífico na Anistia Internacional. “Ela diz que um estado violará suas obrigações em matéria de direitos humanos se devolver alguém a um país onde — devido à crise climática — sua vida está em risco ou em risco de tratamento cruel, desumano ou degradante.” A decisão veio em resposta ao caso de um homem de Kiribati, um conjunto de ilhas no Pacífico que pode ser engolido pela subida do mar já em 2050 — um destino que aguarda muitas pequenas ilhas semelhantes. Em 2013, Ioane Teitiota solicitou proteção de refugiado na Nova Zelândia, citando o aumento do mar como uma ameaça à sua vida. Mas os tribunais da Nova Zelândia rejeitaram sua reivindicação e o deportaram para Kiribati em 2015. No seu caso, Teitiota falou da superlotação na ilha de Tarawa do Sul, onde a população aumentou de 1.641 em 1947 para 50 mil em 2010 pois o aumento do nível do mar tornou inabitáveis os territórios vizinhos. A superlotação levou ao aumento da tensão social na ilha. A acidificação do oceano causada pela mudança climática também criou uma escassez de água potável e problemas para a agricultura, o que Teitiota disse estar causando sérios problemas de saúde para sua família e outros moradores de Kiribati. Por fim, a ONU confirmou a decisão da Nova Zelândia de rejeitar o pedido de Teitiota, porque ainda faltam 10 a 15 anos para que “o aumento do nível do mar torne a república de Kiribati inabitável”. Aos olhos da ONU, isso significa que a comunidade internacional poderia ajudar a nação a “adotar medidas afirmativas para proteger e, quando necessário, realocar sua população”. Isso é uma má notícia para a Teitiota. Mas o comitê da ONU também determinou que “os efeitos das mudanças climáticas nos estados receptores podem expor os indivíduos a uma violação de seus direitos”. Isso pode abrir as portas para outros casos semelhantes e, se as ameaças climáticas forem mais iminentes, forçar os governos a conceder status de refugiados. "[Esta] é a primeira decisão de um organismo internacional de direitos humanos em um caso apresentado por uma pessoa que solicita asilo devido à mudança climática", disse Chiara Liguori, consultora de políticas da Anistia Internacional do Reino Unido, ao Gizmodo por e-mail. "Isso implica basicamente que, sob certas circunstâncias, onde há evidências mais fortes do que no caso de Teitiota (seja porque o requerente é capaz de demonstrar risco iminente sobre seus direitos ao retornar ao país de origem ou pode provar que o país receptor não conseguiu avaliar completamente as consequências de devolvê-lo a um país severamente afetado pelas mudanças climáticas), o Comitê ou outros órgãos podem decidir em favor do solicitante de asilo." Sumudu Anopama Atapattu, que dirige o Programa de Direitos Humanos da UW-Madison, disse que este é um bom sinal. “Geralmente, de acordo com a lei dos refugiados, você não pode enviar alguém de volta ao seu país de origem se eles enfrentarem ameaças à vida ou correm o risco de serem torturados (…) então, incluir a mudança climática nessas ameaças é um grande passo”, disse ela. O problema é que esses pedidos precisarão ser requeridos individualmente, de acordo com o sistema atual. E, à medida que a crise climática piora, pode haver muitas solicitações para processar. As mudanças climáticas também podem, portanto, criar questões legais diferentes das conhecidas para toda a comunidade internacional. “Haverá questões legais a serem resolvidas quando os pequenos estados insulares desaparecerem completamente (…) legalmente, o que acontece quando uma nação soberana desaparece?”, disse Ataputtu. "O que acontece com a soberania, tratados, dívidas, se os estados desaparecem completamente? O direito internacional não tem respostas, porque essa situação nunca havia surgido antes." Há também, é claro, a questão de para onde esse grande número de pessoas irá. Para lidar adequadamente com as consequências da crise climática nos direitos humanos, o direito internacional precisará ser revisado — e rapidamente. “Acho que são boas notícias em geral, mas quando você pensa em milhões de pessoas que serão deslocadas, acho que precisamos de uma abordagem muito maior e mais macro para isso”, disse Ataputtu. “Esse é um problema abrangente e de longo prazo (…) mexer nos princípios existentes que foram desenvolvidos séculos atrás não vai nos ajudar.” The post Ameaças climáticas constituem motivo para solicitar asilo, decide ONU appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Academias dos EUA oferecem vantagens se você se exercitar com um Apple Watch Posted: 24 Jan 2020 12:39 PM PST ![]() Em breve você poderá entrar em uma academia conectar seu Apple Watch a uma esteira e ganhar algum retorno financeiro ou um relógio grátis apenas por ter comparecido. Não é uma pegadinha, pelo menos a princípio. Se você já tem um Apple Watch, um novo programa da Apple em algumas academias nos Estados Unidos oferecerá vantagens para quem se esforçar em fechar os anéis de atividade presentes no relógio. De acordo com o TechCrunch, a iniciativa Apple Watch Connected inclui quatro academias: YMCA Crunch Fitness, Orangetheory e Basecamp Fitness. Para quem treina nesses lugares, a inscrição não é automática apenas por possuir um Apple Watch — é necessário se inscrever no programa e optar por compartilhar seus dados. Como parte do programa Apple Watch Connected, a Apple exige que as academias ofereçam um aplicativo para iPhone e Apple Watch para que os usuários efetuem login e acompanhem sua aptidão, para que as academias saibam o quanto você trabalha usando o relógio. A Apple também exige que seus parceiros de academia ofereçam uma maneira de os usuários ganharem prêmios com seus relógios e em troca poderia enviar dados valiosos — pelo menos se você quiser ganhar um desconto ou um novo Apple Watch. Vamos parar por um segundo. Você pode estar preocupado com as academias usarem seus dados de exercícios por estranhos motivos internos ou vendê-los a anunciantes que gostariam de saber com que frequência você vai à academia e o que faz lá. Sei que a Apple armazena seus dados de exercício no dispositivo, mas o que as academias planejam fazer com eles? De acordo com uma reportagem da CNBC, o CEO da Crunch Signature, Keith Worts, disse durante um evento para a imprensa que a rede "está em conformidade com todos os programas de privacidade existentes" e afirma que nem sequer usará os dados dos sensores do relógio para descobrir quais aparelhos são mais usados. A Apple disse à CNBC que seus dados de treino também não são compartilhados. Não está claro como a OrangeTheory, Basecamp Fitness ou YMCA usariam os dados. Entramos em contato com as academias e com a Apple para comentar suas políticas de dados e atualizaremos quando soubermos mais sobre o assunto. As vantagens que a Crunch oferecem são alguns dólares por semana descontados na fatura do próximo mês por se exercitar um determinado número de vezes. Se você se exercitar na Basecamp Fitness três vezes por semana durante um ano inteiro, você ganhará um Apple Watch Series 5. A YMCA dará aulas grátis para seus filhos. A Apple também requer que as academias tenham opção de pagamento via Apple Pay, de modo que você possa comprar comida, bebidas ou equipamento sem a necessidade de uma carteira. E os equipamentos de cardio da academia precisarão suportar o GymKit, o sistema que a Apple desenvolveu para conectar Apple Watches com equipamentos de academia para um monitoramento mais preciso. A ressalva, por ora, é em academias da Orangetheory, que usa um clipe de pulseira para sincronizar o rastreamento de exercícios do relógio com o próprio sistema de monitoramento de frequência cardíaca do equipamento para uma visão geral do desempenho do usuário. O programa Apple Watch Connected possui disponibilidade limitada. Duas unidades da Crunch em Nova York já fazem parte, mas outras unidades devem entrar na onda. A YMCA está iniciando testes nas Twin Cities (Minneapolis – Saint Paul) antes de levar para mais 22 locais nas próximas semanas. A Orangetheory também está começando com dois locais em Manhattan, antes de expandir para todo o país no próximo ano. A Basecamp também está planejando um lançamento para 2020. Como uma ex-frequentadora da Crunch e YMCA que adoraria uma maneira mais fácil de acompanhar meus treinos e obter descontos, o Apple Watch Connected me parece uma boa. Também poderia inspirar pessoas que lutam para encontrar a motivação para se exercitar regularmente. Afinal, se sabemos algo sobre seres humanos é que adoramos gamificar nossas vidas e faremos qualquer coisa por algo gratuito. O Apple Watch Connected pode ser o melhor dos dois mundos — e com a vantagem de torná-lo mais saudável. The post Academias dos EUA oferecem vantagens se você se exercitar com um Apple Watch appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Empresa de exames de DNA 23andMe demite 100 funcionários devido à queda nas vendas Posted: 24 Jan 2020 11:36 AM PST ![]() A empresa por trás de um popular kit de testes domésticos de DNA, a 23andMe, demitiu cerca de 100 funcionários em meio à demanda cada vez menor por seu produto. A companhia confirmou ao Gizmodo que as demissões representam cerca de 14% da força de trabalho, acrescentando que “a divisão de consumer business impactou toda a empresa”. A CEO da 23andMe, Anne Wojcicki, disse à CNBC, que foi a primeira a relatar as demissões, que estava “surpresa” pela mudança na demanda. Segundo a CNBC, Wojcicki observou que as preocupações com a privacidade podem ser um fator possível para o declínio nas vendas, com Wojcicki dizendo ao site que "a privacidade é o ponto principal" para a empresa e que recentemente contratou um novo chefe de segurança. Embora a CNBC tenha relatado que Wojcicki não tem provas de que as preocupações com privacidade do consumidor seja o principal fator para as vendas caírem, é certamente uma boa justificativa. Existem muitas outras razões pelas quais os kits de teste domésticos de DNA estão perdendo sua característica inovadora. Primeiramente, as pesquisas descobriram que esses testes não são 100% precisos nem fornecem um retrato completo do perfil de saúde de um indivíduo. De fato, os testes são conhecidos por resultados extremamente duvidosos. Mas se informações enganosas ou totalmente imprecisas não são motivo suficiente para os usuários deixarem de comprar os kits, a privacidade deve ser. Por exemplo, se você considera o compartilhamento de informações relacionadas ao seu perfil genético com a gigante farmacêutica GlaxoSmithKline algo assustador, o 23andMe não é o produto para você. Ainda assim, restaurar a confiança nas políticas da empresa em relação à “privacidade” – ou melhor, mais uma versão do discurso aparentemente adotado por praticamente todas as empresas de tecnologia, incluindo o Facebook, de pedir desculpas após lidar com dados pessoais de tanta gente – parece ser um dos principais focos da empresa no momento. Afinal, de que outra forma você pode se safar com a venda de um produto que pede para as pessoas fornecerem informações genéticas altamente sensíveis e pessoais sobre si mesmas no ano de 2020? The post Empresa de exames de DNA 23andMe demite 100 funcionários devido à queda nas vendas appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Quatro indicações para quem ama clássicos Posted: 24 Jan 2020 11:32 AM PST ![]()
Clássicos: considerado como um modelo do gênero; exemplar; obra que se tornou referência. Ainda que um título seja uma unanimidade de crítica quando é lançado, isso não significa que lá na frente ele ainda será lembrado e até mesmo considerado uma obra relevante. Por outro lado, há outros títulos recebidos com frieza e que acabam redescobertos com expressividade. É válido dizer isso, porque não existe uma fórmula para algo se tornar um clássico. É o tempo e a percepção do retrato de sua época. É o pioneirismo, é o modelo, é a referência e a mensagem perpetuada. Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações para você que não abre mão de revisitar grandes clássicos. Confira! LivroO sol é para todos
A história é sobre um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca na década de 1930 nos Estados Unidos. O tema central da obra é o racismo e a injustiça social. A narradora é a filha desse advogado, que percebe o contraste social e o preconceito do sul dos EUA. A escritora americana Harper Lee ganhou o Prêmio Pullitzer de Ficção em 1961 por causa dessa obra. É considerado um clássico para quem trabalha na área do Direito, já que aborda as injustiças de um julgamento, em que os jurados movidos pelo clamor público e pelo preconceito enraizado da região condenaram o acusado, um negro, pelo crime de estupro. FilmePsicose
Marion Crane é uma secretária que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Durante a fuga, ela enfrenta uma forte tempestade, erra o caminho e chega em um velho hotel. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates, que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Marion decide passar a noite no local, sem saber o perigo que a cerca. Psicose é um clássico fundamental para qualquer um que ama o cinema e serviu de inspiração para muitos outros cineastas. Um roteiro inteligente aliado a intérpretes dirigidos de forma espetacular e, é claro, com uma montagem primorosa, especialmente a sempre citada cena do chuveiro. ÁlbumAbbey Road, The Beatles
A capa de Abbey Road, que mostra os músicos atravessando a rua onde fica o estúdio em Londres, se tornou um ícone da cultura pop como um todo. O trabalho de George Martin na produção ganhou frescor com a participação de Alan Parsons, lendário músico que também trabalhou em "The Dark Side of the Moon", do Pink Floyd. É impressionante que, cinco décadas depois, o registro ainda soe tão cristalino e repleto de camadas sonoras. "Something" e "Here Comes the Sun" são duas das melhores faixas do álbum. "Come Together", "Octopus' Garden", "Oh! Darling" e "I Want You (She's So Heavy)" também se destacam na tracklist, bem como o medley da segunda etapa que antecipou um pouco da estética que o rock progressivo usaria em um futuro próximo. MusicalFantasma da ÓperaO Fantasma da Ópera é um romance de ficção gótica francês, escrito por Gaston Leroux e publicado inicialmente em capítulos, entre setembro de 1909 e janeiro de 1910. Narrando a história de um gênio musical com o rosto deformado que vive nas catacumbas de uma ópera de Paris, a obra foi marcante, trazendo o misterioso protagonista para o imaginário do mundo. No entanto, a figura do Fantasma da Ópera tem sido vastamente popularizada pelas suas adaptações cinematográficas e teatrais, sobretudo a de teatro musical. Este conteúdo é apresentado pelo Telecine, única plataforma dedicada exclusivamente a filmes. E vale lembrar que agora o Telecine é bem mais do que canais na sua televisão. Ele é também streaming para você assistir ao filme que quiser, pelo dispositivo que quiser e onde quiser. Ao todo, o catálogo é formado por mais de 2.000 títulos, dos clássicos aos lançamentos saídos do cinema. Conheça os planos disponíveis e assine já! The post Quatro indicações para quem ama clássicos appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Posted: 24 Jan 2020 10:13 AM PST ![]() Os usuários da Apple já contam com um recurso para compartilhar arquivos entre dispositivos da marca há um tempo. Agora, os donos de aparelhos Samsung podem comemorar porque a empresa sul-coreana quer oferecer o mesmo para seus consumidores com o QuickShare. Similar ao AirDrop, da Apple, o QuickShare basicamente permite que as pessoas compartilhem fotos, vídeos e arquivos de uma forma rápida e fácil entre dispositivos. Segundo o XDA Developers, será possível escolher entre enviar e receber apenas de seus contatos ou qualquer pessoa próxima que tenha um dispositivo com suporte para o QuickShare. O diferencial aqui em relação ao AirDrop é que o processo de transferência envolve a tecnologia de armazenamento em nuvem como intermediária. Ou seja, ao tentar enviar os arquivos para um dispositivo, eles ficarão temporariamente na Samsung Cloud. A partir daí, eles serão transmitidos para outros aparelhos onde o download poderá ser feito. O XDA Developers relata que o QuickShare vai suportar arquivos de no máximo 1 GB, sendo que o limite diário de transferência é de 2GB. Ainda de acordo com o site de tecnologia, o novo recurso será lançado provavelmente com o Galaxy S20+, visto que a informação veio de uma pessoa com acesso a um Galaxy S20+ com 5G. O aplicativo aparentemente ainda não está disponível em nenhum aparelho com sistema operacional One UI 1.0/1.5 ou One UI 2. A expectativa, portanto, é que o serviço chegue apenas em dispositivos a partir do One UI 2.1, mas, quem sabe, a Samsung não vai acabar disponibilizando em outros aparelhos por meio de uma atualização de software. O Google também está trabalhando em um recurso semelhante, chamado Nearby Sharing, que permitiria o compartilhamento de arquivos entre dispositivos Android e ChromeOS. The post Samsung planeja lançar o QuickShare para facilitar compartilhamento de arquivos entre dispositivos da marca appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Posted: 24 Jan 2020 08:18 AM PST ![]() O Tinder anunciou que está lançando novos recursos para ajudar a proteger melhor os usuários dentro e fora da plataforma, incluindo uma espécie de “botão de pânico” para encontros no mundo real. Além do botão de pânico, o Tinder também está testando um recurso de verificação de foto. Ele será usado para evitar que alguém use fotos de outra pessoa, garantindo que os perfis sejam de fato de quem eles dizem ser. A ferramenta usa IA com assistência por humanos, e os perfis verificados receberão marcas selos azuis para indicar que são legítimos. Outro recurso que o serviço está testando é uma ferramenta para detectar linguagem ofensiva nas conversas usando o aprendizado de máquina. Os usuários que têm acesso ao recurso verão a mensagem “Isso incomoda você?”. Se eles responderem “sim”, podem denunciar o usuário. Por outro lado, uma mensagem sinalizada como potencialmente abusiva mostrará ao remetente um botão “Desfazer”, permitindo que o usuário reconsidere antes de enviar algo sinalizado como inapropriado ou ofensivo. Segundo a empresa, o botão de pânico estará disponível em breve nos EUA. Ela conectará os usuários aos serviços de emergência, caso se sintam inseguros durante um encontro fora do aplicativo. O Tinder e sua empresa controladora, Match Group, formaram uma parceria com a Noonlight. Graças a isso, os usuários poderão acionar um alarme que os conecta aos atendentes de serviços de emergência. Ainda não sabemos se ou quando esse recurso vai funcionar no Brasil, já que o Noonlight não está disponível por aqui. Entramos em contato com a assessoria de imprensa do Tinder no País e atualizaremos este post quando tivermos mais informações. O recurso permite compartilhar os detalhes de seu encontro — incluindo a hora e o local — antes de ir para o compromisso. De acordo com o Wall Street Journal, que noticiou o recurso em primeira mão, os usuários devem digitar um código depois de acionarem o alarme no aplicativo. Se eles não conseguirem, eles receberão uma mensagem de texto. Se eles não responderem nem atenderem um telefonema subsequente, o Noonlight enviará serviços de emergência para o local do encontro. O recurso também adiciona um selo ao perfil do usuário do Tinder. Segundo Elie Seidman, CEO da Tinder, ele vai funcionar como “a plaquinha no quintal de uma casa com sistema de segurança”, uma espécie de “advertência”.
Quando perguntado sobre como os usuários terão suas informações rastreadas pelo Noonlight enquanto estiverem usando a ferramenta, um porta-voz disse ao Gizmodo que “não pede que eles compartilhem sua localização com o Tinder o tempo todo. Isso está no aplicativo Noonlight, que precisa do rastreamento de localização em segundo plano ativado para garantir que as autoridades possam ser enviadas para o local apropriado". O porta-voz esclareceu que os usuários podem ativar ou desativar o recurso a qualquer momento. “Uma experiência de encontros segura e positiva é crucial para os nossos negócios”, afirmou Mandy Ginsberg, CEO da Match Group, em comunicado. “Encontramos no Noonlight a tecnologia de ponta que pode fornecer serviços de emergência em tempo real — que não existe em nenhum outro produto voltado a relacionamentos — para que possamos empoderar os solteiros com ferramentas para mantê-los mais seguros e dar-lhes mais confiança. A integração desse tipo de tecnologia, além dos outros padrões de segurança que o Match Group está implementando em nossas marcas, é uma etapa necessária na inovação de encontros." Todas essas ferramentas, embora talvez sejam soluções imperfeitas, têm o potencial de ajudar a tornar a plataforma um pouco mais segura. Por outro lado, os usuários precisarão compartilhar ainda mais dados com as empresas. The post Tinder terá verificação de identidade, botão de pânico e detector de mensagens ofensivas para tornar app mais seguro appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Cratera mais antiga da Terra é encontrada na Austrália e tem mais de 2 bilhões de anos Posted: 24 Jan 2020 07:35 AM PST ![]() Uma estrutura de impacto de 70 quilômetros de extensão no Outback australiano (regiões desérticas afastadas das cidades) foi datada de 2,2 bilhões de anos, tornando-a a mais antiga cratera de asteroide conhecida na Terra. Fascinantemente, esse asteroide provavelmente mergulhou em uma imensa camada de gelo, desencadeando um período de aquecimento em escala global. Um novo estudo publicado nesta semana na Nature Communications confirma que a cratera Yarrabubba no oeste da Austrália é a mais antiga cratera de impacto reconhecida na Terra. Com idade estimada em 2,229 bilhões de anos, ela é cerca de 210 milhões de anos mais velha do que o Vredefort Dome de 200 quilômetros na África do Sul e 380 milhões de anos mais velha do que a estrutura de impacto Sudbury de 180 quilômetros em Ontário, Canadá. O autor principal do novo estudo, Timmons Erickson, da NASA Johnson Space Center e da Curtin University, na Austrália, juntamente com seus colegas, também apresentou evidências sugerindo que o asteroide de 7 quilômetros de extensão que formou a cratera Yarrabubba atingiu uma imensa camada de gelo, enviando grandes quantidades de vapor de água na atmosfera e potencialmente aquecendo o clima em todo o mundo.
A cratera de Yarrabubba já era conhecida pelos cientistas, mas a estrutura não tinha sido datada com confiança devido a vários fatores, como sua idade extrema, o acúmulo constante de materiais geológicos sobrepostos e sua localização remota no oeste da Austrália. Os esforços anteriores de datação foram amplos, estendendo-se de 1,1 bilhão a 2,6 bilhões de anos. Em 2003, a equipe que primeiro identificou a estrutura como uma antiga cratera de impacto forneceu uma idade possível em torno de 2,23 bilhões de anos, mas eles acreditavam que esse era um número anômalo. Acontece que essa estimativa foi bastante boa, de acordo com a nova pesquisa. Para datar a estrutura, Erickson e seus colegas analisaram minerais chocados retirados da base da cratera fortemente erodida. Especificamente, eles analisaram o zircão e a monazita que foram recristalizados pelo choque do impacto, daí o termo “minerais chocados”. “O zircão e a monazita são dois dos relógios geológicos de chumbo e urânio mais usados”, disse Erickson ao Gizmodo por e-mail. “Como sua estrutura cristalina pode incorporar urânio – mas não chumbo – quando cristaliza, e o urânio se decompõe em chumbo a uma taxa conhecida, podemos usar as proporções de urânio e isótopos de chumbo para determinar sua idade”.
A equipe usou uma abordagem única para identificar cuidadosamente as partes dos minerais que foram recristalizadas pelo impacto do asteroide. “O asteroide médio que atravessa a Terra viaja a mais de 15 quilômetros por segundo, o que durante um evento de impacto resulta em temperaturas e pressões extremas”, disse Erickson. "Essas condições podem recristalizar o zircão e a monazita, expulsar o chumbo na estrutura de cristal e, assim, redefinir o relógio até zero. Ao segmentar os domínios específicos que recristalizaram, conseguimos datar o evento de impacto" Este método resultou no número de 2,229 bilhões de anos, com uma margem de erro de 5 milhões de anos. Curiosamente, essa data coincide com o fim de uma era glacial em escala global, conhecida como período Terra Bola de Neve.
“Aproximadamente 2,4 bilhões de anos atrás, a vida começou a fotossintetizar o suficiente para alterar a composição da atmosfera da Terra, reduzindo a quantidade de dióxido de carbono e metano e aumentando a quantidade de oxigênio”, disse Erickson. “Isso, juntamente com o crescente desgaste, resultou no resfriamento da superfície da Terra, como evidenciado por depósitos glaciais que variam de 2,4 a 2,2 bilhões de anos atrás.” Como o impacto de Yarrabubba coincide com o mais jovem desses depósitos glaciais, os pesquisadores decidiram simular os efeitos de um impacto de asteroide que faria com que uma ruptura de 70 quilômetros de extensão aparecesse em uma camada de gelo continental, além de modelar a quantidade de vapor de água que seria lançado como resultado dessa colisão. Os resultados mostraram que o impacto teria lançado entre 87 trilhões e 5.000 trilhões de quilos de vapor de água no céu. Desnecessário dizer que isso teria afetado o clima. “Postulamos que um impacto do tamanho de Yarrabubba em uma camada de gelo liberaria vapor de água significativo, que é um gás de efeito estufa ainda mais eficiente que o dióxido de carbono”, disse Erickson ao Gizmodo. “Se o tempo de permanência da água na atmosfera da Terra for longo o suficiente, isso pode criar um aquecimento significativo da atmosfera do planeta; no entanto, modelos climáticos adicionais serão necessários para provar se esse é um mecanismo viável para aquecer a superfície da Terra”, acrescentou. De fato, embora o impacto possa ter contribuído para o fim do período da Terra Bola de Neve, mais pesquisas serão necessárias para elucidar completamente seu papel na geração de uma tendência de aquecimento em todo o planeta e seus efeitos a longo prazo. Um aspecto encorajador deste estudo é como os cientistas conseguiram datar uma estrutura de impacto tão antiga e complexa. Consequentemente, os geólogos devem continuar a procurar crateras de asteroides ainda mais antigas que possam revelar ainda mais sobre a história da Terra. The post Cratera mais antiga da Terra é encontrada na Austrália e tem mais de 2 bilhões de anos appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Disneylândia de Xangai fecha para frear disseminação do coronavírus que matou 26 e adoeceu 881 Posted: 24 Jan 2020 07:04 AM PST ![]() A Disneylândia de Xangai fechará seus portões neste sábado (25) numa tentativa de conter a transmissão do novo coronavírus que já matou 26 pessoas e adoeceu pelo menos 881, principalmente na China. Não se sabe quando o parque temático deve reabrir. O parque da Disney em Xangai, que abriu em 2016, é o único parque da companhia na China continental. A Disneylândia de Hong Kong continua aberta, apesar de dois casos confirmados do 2019-nCoV na região, e dos planos das autoridades de Hong Kong de transformar alguns acampamentos de férias e quartéis militares em zonas de quarentena. “Em resposta à prevenção e controle do surto da doença e a fim de garantir a saúde e segurança de nossos hóspedes e do elenco, o Xangai Disney Resort está fechando temporariamente a Disneylândia Xangai, a Disneytown incluindo Walt Disney Grand Theatre e Wishing Star Park, a partir de 25 de janeiro de 2020”, disse a empresa em declaração em seu site. “Continuaremos a monitorar cuidadosamente a situação e estaremos em contato próximo com o governo local, e anunciaremos a data de reabertura após a confirmação”. O Disney’s Shanghai Resort disse que iria reembolsar ingressos comprados para o parque e para qualquer reserva de hotel. A Disney opera dois hotéis na Disneylândia de Xangai. A decisão de fechar a Disneylândia de Xangai vem na época mais movimentada do ano, quando a população chinesa de 1,42 bilhão de pessoas celebra o Ano Novo Lunar e centenas de milhões viajam para a comemoração de uma semana. As cidades de Pequim, Wuhan, Zhejiang e Macau cancelaram as celebrações do Ano Novo Lunar neste fim de semana. O governo chinês anunciou nesta sexta-feira que seções da Grande Muralha perto de Pequim seriam fechadas a partir de sábado e o McDonald’s disse que suspenderia os negócios em cinco restaurantes na província de Hubei, onde está a cidade de Wuhan, onde o surto se originou. Cerca de 33 milhões de pessoas estão confinadas em pelo menos 10 cidades da província de Hubei. As viagens de avião e trem foram interrompidas a partir dessas 10 cidades e as viagens de carro foram fortemente restringidas. Pelo menos sete filmes na China tiveram seu lançamento nos cinemas atrasado, num esforço para manter as pessoas fora de lugares lotados. Até agora foram confirmados casos do vírus nos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã, Singapura, Hong Kong e Taiwan. Há casos suspeitos em muitos outros países como a Arábia Saudita, México, Finlândia e Austrália. O único caso nos EUA até agora foi no Estado de Washington e cinco aeroportos estão realizando exames de saúde dos passageiros que chegam da China em conjunto com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): Hartsfield-Jackson International de Atlanta, Aeroporto Internacional O’Hare de Chicago, Aeroporto Internacional de São Francisco, Aeroporto Internacional de Los Angeles e Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York. A Universidade John Hopkins criou um rastreador online que é atualizado diariamente com os números mais recentes e a Organização Mundial da Saúde (OMS) se recusou a designar o surto como uma “emergência de saúde pública de preocupação internacional”, nesta quinta-feira. A OMS adverte que essa é certamente uma emergência para a China, mas tem hesitado em chamá-la de emergência internacional, uma vez que todas as 26 mortes e a maioria das doenças têm estado dentro das fronteiras da China. O painel de especialistas da OMS pode se reunir novamente a qualquer momento se a situação mudar. The post Disneylândia de Xangai fecha para frear disseminação do coronavírus que matou 26 e adoeceu 881 appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Recurso de privacidade do Safari, da Apple, pode fazer mais mal que bem, diz Google Posted: 24 Jan 2020 05:20 AM PST ![]() De todas as gigantes da tecnologia, a Apple repetidamente nos lembra que é a empresa que mais se importa com privacidade. Uma das suas inovações neste ramo foi o o sistema de "Prevenção Inteligente de Monitoramento" do Safari — um algoritmo de machine learning introduzido em 2017 com o objetivo de interromper propagandas chatas de perseguirem as pessoas de um site para outro. No entanto, um estudo publicado por pesquisadores do Google no início desta semana contesta este sistema inteligente, chamado de ITP (Intelligent Tracking Prevention), e diz que ele pode ser usado para obter informações pessoais dos usuários. Eis aqui o que dizem os pesquisadores do Google no estudo: o ITP protege os usuários de serem rastreados, impedindo que os sites consigam identificar o usuário. Outra maneira de explicar é que o ITP descobre quais sites têm permissão para usar cookies do navegador ou scripts de rastreamento de domínios de terceiros. Portanto, se você estiver visitando um site de propósito, ele não se aplica. No entanto, se um site estiver tentando rastrear você por meio de um script e você não o tiver visitado ativamente, o ITP encerrará isso removendo os cookies ou removendo a URL do cabeçalho do referenciador. Com base no que encontra, os domínios problemáticos são adicionados a uma lista ITP do dispositivo. O problema é a classificação de sites "bons" versus sites "ruins", que são baseados nos padrões de navegação do usuário. Os pesquisadores do Google dizem que isso mostra que o "Safari introduziu o estado global no navegador, que pode ser modificado e detectado em todos os documentos". Em resumo, isso significa que os usuários mal-intencionados podem facilmente determinar se um domínio sob seu controle está na sua lista pessoal de ITP e também revelar o estado do ITP de qualquer domínio. A partir daí, os invasores poderão inferir informações privadas sobre seus hábitos de navegação pessoal. Os pesquisadores também identificaram cinco ataques em potencial para cenários com a ferramenta.
Tudo isso certamente não é muito bom, mas o principal argumento que o Google encontrou para criticar o ITP foi que: um recurso destinado a proteger os usuários contra o rastreamento invasivo de terceiros introduziu involuntariamente sérias vulnerabilidades de proteção e segurança. A Apple, por sua vez, abordou um número não especificado dos problemas no mês passado nas atualizações Safari 13.0.4 e iOS 13.3. O engenheiro do Apple Webkit John Wilander também escreveu um post detalhando as alterações incluídas nessas atualizações em 10 de dezembro e, desde então, tuitou sobre o "estado das configurações padrão do rastreamento cruzado em 2020" — uma crítica pela falta de opções no mundo dos navegadores que não seja baseada no Chrome. No entanto, há alguma divergência quanto à adequação dessas correções. O Ars Technica observou que as alterações da Apple pareciam ser "atenuações de curto prazo". Basicamente, as atualizações tornam mais difícil para os invasores abusarem do ITP, mas a questão fundamental do recurso que depende do histórico de navegação individual permanece. É um sentimento que foi também ressoado no Twitter por Justin Schuh, diretor de engenharia de segurança do Chrome. "Esse é um problema maior do que o ITP do Safari, que introduz vulnerabilidades de privacidade muito mais sérias do que os tipos de rastreamento que ele deve reduzir", tuitou Schuh. "A pesquisa entre sites e os canais secundários relacionados a eles também expostos são vulnerabilidades de segurança abusivas". Schuh foi adiante dizendo que a abordagem anti-rastreamento era o problema e que a tentativa da Apple de mitigar o problema adicionando "mecanismos de estado" muitas vezes abre as portas para preocupações mais sérias de privacidade e segurança (Schuh também jogou indiretas em vários tuítes sobre a Apple, alegando que a empresa não credita adequadamente os pesquisadores do Google, não divulga as vulnerabilidades e não corrige adequadamente os problemas relatados). O Gizmodo entrou em contato com o Google e a Apple para comentar as correções e alegações de que eles são insuficientes. Atualizaremos se recebermos alguma resposta. Enquanto isso, se as notícias lhe assustarem, você pode desativar o ITP acessando Preferências do Safari, Privacidade e desmarcando a caixa "Impedir rastreamento entre sites". The post Recurso de privacidade do Safari, da Apple, pode fazer mais mal que bem, diz Google appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Qual é a dos pneus sem ar que a Bridgestone vai implementar em caminhões e bicicletas Posted: 24 Jan 2020 04:12 AM PST ![]() Já imaginou não precisar mais se preocupar em encher os pneus do seu veículo nem ficar esperando ser resgatado quando um pneu furar? Parece que isso está mais próximo de se tornar realidade do que você imagina, pois a Bridgestone está prestes a lançar seu pneu sem ar. A ideia em si não é exatamente uma novidade, visto que a empresa já havia revelados os pneus sem ar em 2011 e iniciado os testes com bicicletas em 2017. Na época, a Bridgestone disse que planejava disponibilizá-los aos consumidores até 2019. Aqui estamos nós em 2020 e parece que a companhia decidiu que sua estratégia de lançamento será focar em caminhões e mostrar algumas bicicletas com os novos pneus durante as Olimpíadas de Tóquio.
A tecnologia por trás dos pneus criados pela fabricante japonesa consiste em substituir os tradicionais pneus infláveis por uma rede de termoplástico reciclado, que permite absorver melhor os impactos, garantir uma maior segurança, além de potencialmente melhorar a eficiência do combustível. Segundo a Bridgestone, cada pneu suporta até 2.267 quilos de pressão.
Jon Kimpel, diretor executivo de Novas Soluções de Engenharia para Mobilidade da Bridgestone Americas, disse ao Automotive News que há um problema relacionado ao ar dos pneus em caminhões a cada 13 mil quilômetros, o que representa um custo e atrasos (seja no trânsito ou nas atividades relacionadas a esses transportes). Portanto, por mais que você esteja decepcionado por não poder comprar um pneu desses para seu carro ainda, Kimpel explica que não se trata de atender os veículos que existem em maior quantidade, mas os que têm maior necessidade. Antes de fazer o seu lançamento para caminhões, a Bridgestone planeja oferecer uma versão menor de seus pneus e implementá-los em bicicletas durante as Olimpíadas 2020, em Tóquio. A Bridgestone não é a única a apostar em pneus sem ar; a Michelin também vem realizando testes há um tempo. A diferença é que enquanto a fabricante japonesa está trabalhando para implementar a tecnologia em bicicletas e caminhões, a companhia francesa tem focado principalmente em veículos menores, como cortadores de grama e carrinhos de golfe. [Gizmodo ES, Jalopnik e Automotive News] The post Qual é a dos pneus sem ar que a Bridgestone vai implementar em caminhões e bicicletas appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Cientistas fizeram uma múmia de 3 mil anos “falar” Posted: 24 Jan 2020 03:15 AM PST ![]() Já se perguntou como seria a voz de uma múmia egípcia se ela pudesse falar? Uma nova experiência científica finalmente respondeu a esta pergunta, mas o resultado é talvez menos impressionante (e certamente menos sinistro) do que você possa pensar. O som do trato vocal de uma múmia de 3 mil anos foi recriado usando tomografias, uma impressora 3D e um sintetizador de voz. Detalhes deste feito foram publicados nesta quinta-feira no periódico Scientific Reports. Você provavelmente está se perguntando porque os cientistas que embarcaram neste projeto se preocuparam em fazer uma coisa dessas. Não é como se as múmias tivessem o hábito de voltar dos mortos para falar conosco. Mas, como explicou o coautor do estudo John Schofield, ele e seus colegas simplesmente queriam ver se isso poderia ser feito, o que é uma boa razão no final das contas. “Queríamos ver se poderíamos recriar uma voz do passado”, disse Schofield, um arqueólogo da Universidade de York no Reino Unido, ao Gizmodo. “Fizemos tanto para melhorar nossa compreensão da cultura passada quanto para demonstrar que poderia ser feito”. “Parte da motivação também era melhorar as maneiras pelas quais as pessoas podem se envolver com o passado, em museus e sítios patrimoniais, por exemplo,” acrescentou. Cada um de nós produz sons distintos, baseados nas dimensões únicas das nossas vias vocais. Para o novo estudo, os pesquisadores procuraram caracterizar as dimensões de um antigo indivíduo egípcio, especificamente um sacerdote egípcio chamado Nesyamun. Curiosamente, Nesyamun recebeu o apelido de “voz da verdade” quando faleceu. Como outros dignitários mumificados, Nesyamun foi “envolvido de tal forma para preservar o corpo para sua passagem para o além”, explicou Schofield, o que significa que “o tecido mole sobreviveu, incluindo, para este estudo, a cavidade torácica.”
O estado de preservação era muito bom, e o trato vocal reteve integridade física suficiente para que a experiência pudesse ser feita. Os dados adquiridos a partir de uma tomografia foram usados para imprimir em 3D uma réplica do trato vocal da múmia. Por sua vez, o modelo do trato vocal foi combinado com uma laringe artificial chamada de Órgão do Trato Vocal, que é frequentemente usada para sintetizar a fala. Isso permitiu aos pesquisadores reproduzir um som parecido com uma vogal, que na língua inglesa é semelhante a um som preso entre as palavras “bed” e “bad”. Esse único som vogal, para ser justo, é menos do que eu esperaria para um estimado sacerdote egípcio. Mas foi isso o que a simulação conseguiu descobrir, então quem sou eu para discutir? Apenas um som poderia ser reproduzido porque “o trato vocal tem apenas uma forma – a forma como ele se encontra em seu sarcófago – que produz apenas um som”, disse Schofield. Para criar mais sons, os cientistas vão “procurar manipular essa forma do trato vocal no computador para permitir que outros sons semelhantes aos da fala possam ser feitos, e no futuro, frases inteiras podem se tornar possíveis”, disse ele. Com esta experiência para provar um conceito, os pesquisadores podem tentar outras possibilidades, tais como recriar palavras e até frases inteiras. Fica a expectativa de que consigam fazer a múmia parecer mais sinistra, mas os primeiros resultados sugerem o contrário. The post Cientistas fizeram uma múmia de 3 mil anos “falar” appeared first on Gizmodo Brasil. |
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Captura de tela: XDA Developers
Imagem: Tinder
Mapa da estrutura de impacto de Yarrabubba. Imagem: TM Erickson et al., 2020/Nature Communications
Texturas de recristalização de choque de monazita e zircão. Imagem: TM Erickson et al., 2020/Nature Communications
Modelos mostrando o asteroide mergulhando na camada de gelo continental e na rocha abaixo. Imagem: TM Erickson et al., 2020/Nature Communications


A Bridgestone vem testando seu pneu sem ar em bicicletas desde 2017. Imagem: Bridgestone
Imagem: Bridgestone
Em cima: tomografias do trato vocal da múmia. Em baixo: representação digital das duas metades do trato vocal impresso em 3D. Imagem: D. M. Howard et al., 2020/Scientific Reports
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