Gizmodo Brasil |
- O Vine está de volta com cara nova e outro nome: Byte
- Nuvens gigantescas de gafanhotos representam uma ameaça sem precedentes às plantações da África Oriental
- Polícia de Londres começa a usar sistema de reconhecimento facial, e críticos apontam defeitos
- Novo dobrável da Samsung pode ter tela revestida com vidro flexível para melhorar durabilidade
O Vine está de volta com cara nova e outro nome: Byte Posted: 25 Jan 2020 11:50 AM PST ![]() O Vine e seu sucessor V2 estão mortos, mas de suas cinzas surgiu uma nova opção para quem gosta de fazer e ver vídeos de seis segundos de duração: o Byte. Anunciado em uma thread no Twitter da empresa na sexta-feira (24), este novo aplicativo para iOS e Android quer ser o sucessor espiritual do Vine. Dom Hofmann, fundador do Vine, vem falando disso desde 2017. O nome, porém, é totalmente diferente do app original, ao contrário de sua primeira tentativa de reboot, que foi apelidada de V2 antes do projeto ser finalmente suspenso em 2018. “Hoje estamos trazendo de volta os vídeos em loop de 6 segundos e uma nova comunidade para as pessoas que os amam”, anunciou a empresa no Twitter. “Ele se chama Byte e é familiar e novo. Esperamos que isso toque o coração das pessoas que estavam sentindo saudades.” É uma prova de como o culto em torno do Vine permaneceu forte mesmo depois de o Twitter encerrar o aplicativo em 2016. Claro, produtos semelhantes de micro-entretenimento — como TikTok e Instagram Stories — tentaram preencher este buraco, mas até agora nada alcançou a mesma influência cultural, e um bom e velho vídeo de compilação de Vines ainda é recheado de ótimos memes. Mesmo assim, a Byte se inspirou nos concorrentes na hora de fazer o design principal do aplicativo, incorporando os recursos sociais que os usuários esperam nos dias de hoje, como um feed, notificações e uma página para explorar novos conteúdos. E, claro, a marca registrada do Vine continua lá: vídeos em loop de seis segundos. Então, sim, essencialmente é a versão 2.0 do Vine. A empresa parece estar tentando resolver o problema de pagar influenciadores agora e não deixar isso para depois. É uma tentativa de evitar outro êxodo em massa de estrelas influentes depois de não atender suas demandas financeiras, como foi o destino do antecessor de Byte. Embora os detalhes não tenham sido esclarecidos imediatamente, a Byte afirmou que está desenvolvendo um “programa de parceiros” para ajudar os influenciadores a monetizar seu conteúdo. Em entrevista ao TechCrunch, Hofmann disse que a empresa está explorando várias opções de monetização no momento, “mas começaremos com uma participação na receita + complementaremos com nossos próprios recursos”. Um programa piloto está em andamento, ele continuou, mas ainda não há nenhuma palavra sobre qualquer tipo de data de lançamento. Será que o Byte consegue o mesmo feito do Vine em uma época totalmente diferente? Em 2012, quando o original foi lançado, não havia tantos apps competindo por nossa atenção com vídeos curtos. A nostalgia pode ter sua força, mas não é suficiente. A plataforma vai precisar dos seus próprios memes para emplacar. The post O Vine está de volta com cara nova e outro nome: Byte appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 25 Jan 2020 09:39 AM PST ![]() Um relatório sombrio da Organização das Nações Unidas alerta que nuvens de gafanhotos descerão sobre a África Oriental nos próximos meses, no que poderia ser a pior infestação em um quarto de século. As pragas podem representar um sério risco para as plantações e os meios de subsistência na região. “As nuvens atuais representam uma ameaça sem precedentes à segurança alimentar e meios de subsistência no Chifre da África”, declara um novo relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). O relatório observa que a nuvem pode se espalhar e criar uma "situação potencialmente ameaçadora nos dois lados do Mar Vermelho, onde a reprodução em andamento está causando um aumento no número de gafanhotos nas costas do Egito, Sudão, Eritreia, Arábia Saudita e Iêmen." Atualmente, o problema é "extremamente sério" no Quênia, Etiópia e Somália, onde os gafanhotos pousaram em números alarmantes. O relatório da FAO alerta que também há uma boa chance de que algumas nuvens possam se locomover para o nordeste de Uganda, sudeste do Sudão do Sul e sudoeste da Etiópia. O número de gafanhotos pode aumentar 500 vezes até junho, informa a BBC. Segundo a FAO, os enxames podem conter até 150 milhões de gafanhotos por quilômetro quadrado. Um único quilômetro quadrado cheio de gafanhotos pode consumir o mesmo que 35 mil pessoas em um dia, segundo a FAO. Gafanhotos adultos podem comer seu próprio peso — cerca de dois gramas — de vegetação fresca e viajar mais de 150 quilômetros em um período de 24 horas. As fortes chuvas no final de 2019 são a principal causa dos gafanhotos incomumente abundantes. Dados do Instituto Internacional de Pesquisa para Clima e Sociedade mostram que partes da África Oriental e da região do Sahel receberam até 380 milímetros a mais de chuva do que o normal nos últimos três meses de 2019. Temperaturas mais quentes que o normal — uma das características mais marcantes das mudanças climáticas — também podem contribuir nuvens de gafanhotos do deserto. Medidas de mitigação e ajuda internacional provavelmente serão necessárias para lidar com a situação, pois há risco de maior insegurança alimentar e desnutrição nas regiões afetadas. Essa notícia não poderia ser pior para uma região que ainda está se recuperando de condições climáticas extremas. Um fenômeno climático conhecido como Dipolo do Oceano Índico (IOD) resultou em um oceano Índico ocidental mais quente do que o habitual. Essa condição meteorológica torna mais provável a formação de fortes chuvas e tempestades na costa da África Oriental. E, de fato, nada menos que oito ciclones se formaram na bacia no ano passado. Moçambique foi o país mais atingido pelos ciclones Idai e Kenneth, que causaram inundações generalizadas. As fortes chuvas vieram depois que os agricultores da África Oriental sofreram com vários anos de seca. O fato de esses gafanhotos agora estarem prontos para descer na época da colheita é realmente trágico.
Taxas alarmantes de postura e incubação de ovos de gafanhoto foram relatadas na Arábia Saudita e em outros lugares, dando origem à ameaçada grandes grupos de insetos. Também estão se formando nuvens na costa do Mar Vermelho, no Iêmen, e alguns gafanhotos foram registrados no leste da África no mês passado. As nuvens subsequentes devem ser as piores na Etiópia e Somália em cerca de 25 anos e a pior no Quênia em 70 anos, segundo a FAO, e a situação permanecerá séria até junho de 2020. O problema pode se deteriorar ainda mais ao longo do ano, devido à reprodução de gafanhotos no Irã e ao longo da fronteira Índia-Paquistão. Em seu relatório, a FAO recomenda que os países em risco pesquisem e monitorem de perto a situação e que ampliem suas medidas de controle aéreo, usando aeronaves para pulverizar inseticidas. A agência também diz que os países devem prever escassez de alimentos, entre outras recomendações. Pode levar vários anos e centenas de milhões de dólares para a África Oriental se recuperar dessa infestação, o que também pode infligir "graves conseqüências à segurança alimentar e aos meios de subsistência", segundo a FAO. A ameaça de uma crise de proporções bíblicas infelizmente é mais uma péssima notícia em um ano que, embora ainda esteja no começo, já teve assustadores incêndios florestais na Austrália e um terrível surto de coronavírus na China. The post Nuvens gigantescas de gafanhotos representam uma ameaça sem precedentes às plantações da África Oriental appeared first on Gizmodo Brasil. |
Polícia de Londres começa a usar sistema de reconhecimento facial, e críticos apontam defeitos Posted: 25 Jan 2020 07:55 AM PST ![]() A partir desta sexta-feira (24), o Serviço de Polícia Metropolitana de Londres anunciou que começará a implantar a tecnologia Reconhecimento Facial em Tempo Real (LFR, sigla em inglês) em toda a capital, na esperança de localizar e prender pessoas procuradas. “Estamos usando uma tecnologia experimentada e testada, e adotamos uma abordagem ponderada e transparente para chegar a esse ponto”, disse o comissário assistente Nick Ephgrave em um comunicado. “Tecnologia similar já é amplamente utilizada em todo o Reino Unido, no setor privado. A nossa foi testada pelas nossas equipes de tecnologia para uso em um ambiente de policiamento operacional.” De acordo com a Polícia Metropolitana, as câmeras LFR serão instaladas primeiro em áreas onde a “inteligência” sugere que a agência tem maior probabilidade de localizar “infratores graves”. Cada destacamento terá, supostamente, uma lista de vigilância “sob medida”, composta de imagens de suspeitos procurados por crimes graves e violentos. A polícia londrina também observa que as câmeras se concentrarão em áreas pequenas e específicas para escanear as pessoas que passam por ali. De acordo com a BBC, testes anteriores tinham ocorrido em áreas como o centro comercial de Stratford’s Westfield e a área de West End de Londres. Parece provável que a agência também esteja prevendo desconforto da população, já que as câmeras serão “claramente sinalizadas” e os agentes estão instruídos a distribuir panfletos informativos. A declaração da agência também enfatiza que a tecnologia de reconhecimento facial não se destina a substituir a polícia — apenas avisar os agentes sugerindo que uma pessoa na área pode ser um indivíduo suspeito com base apenas no seu rosto. “É sempre a decisão de um agente de abordar ou não alguma pessoa”, diz a declaração. No Twitter, a agência também observou em um pequeno vídeo que imagens que não acionam alertas serão imediatamente apagadas. Como em qualquer outra tecnologia que lembre Minority Report e que tenha a ver com a polícia, a precisão é uma grande preocupação. Enquanto o Serviço de Polícia Metropolitana afirma que 70% dos suspeitos foram identificados com sucesso e que apenas uma em cada mil pessoas criou um alerta falso, nem todos concordam que a tecnologia LFR é tão sólida. Uma análise independente de julho de 2019 descobriu que em seis das instalações de teste, apenas oito dos 42 casos foram corretos, uma precisão abismal de 19%. Outros problemas encontrados pela análise incluíram informações imprecisas da lista de vigilância (por exemplo, as pessoas foram detidas por casos que já haviam sido resolvidos), e os critérios para as pessoas serem incluídas na lista de vigilância não foram claramente definidos. Os grupos de privacidade não estão particularmente satisfeitos com o desenrolar dessa história. O Big Brother Watch, um grupo de defesa da privacidade que tem sido particularmente contra a tecnologia de reconhecimento facial, foi ao Twitter dizendo ao Serviço de Polícia Metropolitana que os “veria no tribunal”. “Essa decisão representa uma enorme expansão do estado de vigilância e uma séria ameaça às liberdades civis no Reino Unido”, disse Silkie Carlo, diretor do Big Brother Watch, em um comunicado. “Este é um ataque aos nossos direitos e vamos contestá-lo, inclusive considerando urgentemente os próximos passos na nosso processo legal em curso contra a Polícia Metropolitana e o Ministério do Interior.” Enquanto isso, outro grupo de privacidade, chamado Liberty, também expressou resistência à medida. “Rejeitado pelas democracias. Abraçados por regimes opressivos. O lançamento da tecnologia de vigilância de reconhecimento facial é um passo perigoso e sinistro para dar ao Estado um poder sem precedentes para rastrear e monitorar qualquer um de nós. Não, obrigado”, o grupo tuitou. A decisão da polícia de Londres acontece num momento interessante. Ainda na semana passada, a União Europeia começou a ponderar uma proibição de três a cinco anos da tecnologia de reconhecimento facial em áreas públicas. Não está claro se essa proibição se concretizará — a notícia veio por meio de uma versão vazada de um rascunho inicial de um artigo da Comissão Europeia. Também não está claro se isso vai ser importante, dado o espectro do Brexit. A Liberty já conseguiu mais de 22 mil assinaturas para uma petição exigindo que o ministro do Interior britânico proíba o uso de tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos. No resto do mundoDiversas cidades dos Estados Unidos decidiram proibir o uso de reconhecimento facial por autoridades públicas, entre elas San Francisco, Oakland, Somerville e Brookline, além do estado da Califórnia, que baniu esse tipo de software em câmeras corporais da polícia. No Brasil, essas soluções já estão sendo utilizadas em 37 cidades, incluindo Campinas, Salvador e Rio de Janeiro. As discussões sobre a validade do uso são incipientes e os projetos de lei costumam propor a ampliação da aplicação. The post Polícia de Londres começa a usar sistema de reconhecimento facial, e críticos apontam defeitos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo dobrável da Samsung pode ter tela revestida com vidro flexível para melhorar durabilidade Posted: 25 Jan 2020 04:58 AM PST ![]() A Samsung já demonstrou o potencial dos dispositivos de tela dobrável com o Galaxy Fold, mas ainda há várias melhorias necessárias antes que aparelhos assim possam realmente se tornar populares. E se os rumores forem verdadeiros, a Samsung pode ter resolvido uma das maiores deficiências: a frágil tela com revestimento de plástico. De acordo com Max Weinbach, da XDA-Developers, o próximo telefone dobrável da Samsung — que deve se chamar Galaxy Z Flip e inclusive já foi homologado no Brasil — terá um display OLED flexível protegido pelo "Samsung Ultra Thin Glass" em vez da fina camada de polímero usada pela Samsung no Galaxy Fold. Agora, só para ficar claro, não é a primeira vez que ouvimos isso, porque há cerca de um mês, o notável vazador Ice Universe também informou que o Galaxy Fold 2 (que era como as pessoas estavam chamando o Z Flip antes de rumores mais recentes) teria uma “cobertura de vidro ultrafina pela primeira vez no mundo”.
Tradução do tweet: “Então, Galaxy Z Flip. Leitor de impressões digitais capacitivo na lateral. Câmera dupla com dois sensores de 12 megapixels, wide e ultrawide. Carregador de 15W. Carregamento sem fio e carregamento sem fio reverso suportados. Usará a “Samsung Ultra Thin Glass”, que tem vinco. Usará uma tela AMOLED Dinâmica.” Independentemente de quem vazou primeiro, vamos ao que interessa. Mudar de um filme plástico para uma fina capa de vidro dobrável ajudaria a resolver um dos maiores problemas de dispositivos como o Galaxy Fold: durabilidade. Do jeito que está, a tela OLED de plástico no Galaxy Fold pode ser danificada por coisas como chaves, canetas e até as próprias unhas, se você pressionar demais. Sério, qualquer coisa. Agora, se você souber disso, poderá tomar cuidado com situações que podem danificar uma tela plástica flexível. Mas esse nível de resistência nunca foi suficiente para uma adoção generalizada no mercado.
Tradução do tweet: “Pode-se confirmar que o Galaxy Fold 2 que vazou há algum tempo atrás usará um revestimento de vidro ultra-fino pela primeira vez no mundo, substituindo materiais plásticos. A tela parece mais plana e tem menos rugas. De fato, este é o material correto para revestir smartphones dobráveis.” Existem circunstâncias, acidentes e imprevistos que podem danificar telas de plástico flexíveis como essa, especialmente se esses dispositivos estiverem nas mãos de milhões de consumidores e não de número limitado de entusiastas dispostos a pagar US$ 2.000 por um telefone. Afinal, se um grupo selecionado de jornalistas e influenciadores supostamente nerds e acostumados a testar gadgets não conseguiu não destruir dispositivos de amostra, imagine o que o público em geral faria. Mas, ao mudar para uma cobertura de vidro flexível ultrafina, a Samsung não apenas tornaria seu próximo telefone dobrável mais durável e acessível para os consumidores médios como também abriria outras possibilidades importantes.
Lembra que eu disse que você pode estragar a tela de um Galaxy Fold com uma caneta? Bem, isso também significa que praticamente não há como adicionar suporte a caneta a um gadget como esse. Isso é decepcionante, pois este seria um recurso muito atraente em um dobrável da próxima geração. O vidro fino e flexível pode abrir caminho para algo como um Galaxy Fold Note. E, como um bônus adicional, o novo material não deve criar vinco, pois provavelmente isso nem seria possível sem quebrar completamente. No entanto, é importante observar que, embora uma tela de vidro flexível resolva muitos problemas com as dobráveis atuais, não é uma solução abrangente. O outro grande desafio para dispositivos dobráveis é a dobradiça e a capacidade de impedir que areia, poeira e outras pequenas partículas entrem no dispositivo. Além disso, nenhum telefone ou laptop dobrável tem algum tipo de resistência à água significativa, o que seria muito bem-vindo para quem gasta mais de US$ 1 mil em um aparelho. Portanto, enquanto ainda estamos aguardando a Samsung anunciar oficialmente o Galaxy Z Flip com vidro flexível, parece que a tecnologia de tela dobrável está indo na direção certa. E nesse ritmo, pode demorar apenas uma ou duas gerações antes de conseguirmos algo realmente feito para durar. The post Novo dobrável da Samsung pode ter tela revestida com vidro flexível para melhorar durabilidade appeared first on Gizmodo Brasil. |
You are subscribed to email updates from Gizmodo Brasil. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google, 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States |
Nenhum comentário:
Postar um comentário