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- Os detalhes vazados do Galaxy Z Flip, o dobrável da Samsung para bater o Moto Razr
- Facebook finalmente libera recurso para desvincular dados que empresas compartilham com a rede social
- Avast vende dados de usuários para empresas como Google e Microsoft
- Reino Unido usará equipamentos da Huawei para 5G, mas participação da empresa será limitada
- Crise climática coloca 85% das regiões vinícolas em risco
- Polícia Civil de São Paulo irá utilizar reconhecimento facial em investigações
- Como mudar para o Microsoft Edge agora que ele é realmente bom
- Exoplaneta mais quente conhecido está destruindo moléculas de hidrogênio
- Alemanha e Japão relatam primeiros casos de coronavírus em pessoas que não visitaram a China; Brasil tem nova suspeita
- Sofrendo com o calor? Dê uma olhada nestes ventiladores
- Vazamentos indicam Motorola entrando na onda das canetinhas e revelam detalhes do Moto G8
- Quanto tempo pode demorar até desenvolvermos uma vacina para o coronavírus?
- Patente sugere que Apple está preparando iMac com tela de vidro curvada
- Quando usar um ventilador esquenta mais do que refresca
Os detalhes vazados do Galaxy Z Flip, o dobrável da Samsung para bater o Moto Razr Posted: 28 Jan 2020 01:53 PM PST ![]() O Galaxy Fold, que começou a ser vendido recentemente no Brasil, foi o aparelho pioneiro da Samsung no ramo de dobráveis. Agora temos mais detalhes sobre o segundo dispositivo da companhia, chamado de Galaxy Z Flip, graças a um vazamento semanas antes do seu possível lançamento. As informações foram noticiadas primeiro pelo blog alemão Winfuture.de. O texto traz basicamente tudo que você tem curiosidade sobre o Galaxy Z Flip, inclusive especificações e recursos. Tudo isso baseado em imagens que parecem bastante legítimas. Com uma tela de 6,7 polegadas (de resolução de 2636 x 1080 pixels) com uma proporção 22:9, o Z Flip será o segundo smartphone com tela flexível a contar com um design que remonta a uma época em que os telefones flip dominavam — um salve para o saudoso V3, da Motorola. No entanto, a grande diferença entre o Moto Razr e o Z Flip é que o vazamento do WinFuture parece confirmar que a tela flexível da Samsung virá com "ultra thin glass", ou vidro ultra-fino, que deve oferecer uma proteção muito melhor contra o desgaste diário.
Como visto em imagens vazadas, o Galaxy Z Flip possui uma câmera selfie bacana com resolução de 10 MP. A tela é compatível com vídeo HDR10+. Além disso, na parte externa do telefone, a Samsung incluiu um pequeno monitor externo de 1,06 polegada coberto por Gorilla Glass 6, que pode ser usado para tarefas simples, como verificar a hora ou as notificações. O WinFuture.de também afirma que o Z Flip terá uma dobradiça que pode ser aberta livremente entre 70 e 110 graus, mas também será capaz de permanecer aberta em uma posição em forma de L de 90 graus quando deixada em uma mesa. Quanto às especificações, parece que o Z Flip virá com um chip Qualcomm Snapdragon 855+ em vez do Snapdragon 865 mais novo (que provavelmente estará no Galaxy S20), um sensor de impressão digital na lateral, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Por dentro, embora a bateria de 3.300 mAh do Z Flip possa parecer pequena em comparação com outros telefones Android, ainda é significantemente maior que a bateria de 2.510 mAh do Moto Razr. O Z Flip parece contar apenas com duas câmeras traseiras, deixando de lado o “novo normal” que é o conjunto triplo de lentes e sensores. Ele tem um sensor principal de 12 MP e uma câmera grande angular de 12 MP. Infelizmente, parece que quem esperava um slot para cartão microSD ou entrada para fone de ouvido no Z Flip vai ficar decepcionado, pois nenhum desses recursos estará presente. Com base nas fotos divulgadas, parece que o Z Filp virá em duas cores: preto e roxo. No entanto, existem alguns detalhes importantes que o WinFuture não obteve, como o preço sugerido e a data de lançamento. Há rumores de que o Z Flip possa estar disponível para pré-venda já em 14 de fevereiro, com um preço entre US$ 1.000 e US$ 1.500. É importante observar que essas informações não foram oficialmente confirmadas pela Samsung, mas o sólido histórico do Winfuture em vazamentos anteriores, combinado com todos os detalhes e renderizações de alta qualidade, confere muita credibilidade às informações dele. Agora, a verdadeira questão para a Samsung: após o Galaxy Fold, o Z Flip tem o que é preciso para convencer os céticos de telefones dobráveis de que o recurso é um diferencial em relação a um de seus concorrentes mais tradicionais? Devemos ter mais informações em algumas semanas, quando a Samsung realizará o evento Galaxy Unpacked 2020 em 11 de fevereiro. A marca provavelmente dará mais detalhes sobre o Galaxy Z Flip. The post Os detalhes vazados do Galaxy Z Flip, o dobrável da Samsung para bater o Moto Razr appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 28 Jan 2020 01:25 PM PST ![]() Demorou, mas chegou. Anunciada na conferência F8 de 2018, logo após o escândalo da Cambridge Analytica, a ferramenta do Facebook para o usuário limpar seu histórico da rede social e de parceiros finalmente está disponível para pessoas de todo o mundo. Com ela, é possível ver que empresas compartilham dados com a rede social e desvinculá-los da sua conta. O novo recurso está disponível com o nome “Ver ou desconectar sua atividade fora do Facebook“, na seção “Suas informações do Facebook“, em “Atalhos de privacidade“. Para facilitar: clique neste link. São dados coletados a partir de interações do usuário com empresas e serviços — ou seja, de fora do Facebook, como o nome já diz. Esses dados são compartilhados com o Facebook e ficam vinculados à sua conta quando a rede social consegue fazer a correspondência entre o dispositivo que acessou o serviço e o dispositivo vinculado à conta. Aí então, ele podem usados para anúncios na plataforma. O exemplo usado no post do blog da rede social explica bem como isso funciona:
Com o recurso, será possível desvincular esses dados da sua conta. Ou seja, eles não somem, mas deixam de ter relação com seu cadastro no Facebook. A empresa diz que não mais saberá que sites o usuário visitou e não usará os dados desvinculados para mostrar anúncios. “Sabemos que haverá um impacto nos nossos negócios, mas acreditamos que oferecer às pessoas o controle sobre os dados delas é mais importante”, diz o comunicado de agosto de 2019, quando o recurso começou a ser liberado em alguns países. O post ainda destaca as dificuldades técnicas que foram superadas para desenvolver esse recurso. Elas foram noticiadas neste longo intervalo entre o anúncio do recurso, em maio de 2018, e o início de seu lançamento para todo o mundo, agora em 2020. Os dados de navegação coletados de terceiros não estavam organizados por usuário e sim por data e hora, além de estarem armazenados em diferentes servidores. O lançamento foi feito hoje pois 28 de janeiro é o Dia da Privacidade. Ao longo das próximas semanas, o Facebook mostrará uma notificação convidando os usuários a darem uma passadinha na página Verificação de Privacidade, para ver essa e outras configurações. The post Facebook finalmente libera recurso para desvincular dados que empresas compartilham com a rede social appeared first on Gizmodo Brasil. |
Avast vende dados de usuários para empresas como Google e Microsoft Posted: 28 Jan 2020 12:54 PM PST ![]() Com tantos dispositivos, softwares e aplicativos nos cercando diariamente parece que estamos constantemente vulneráveis a algum tipo de nova ameaça cibernética. Uma das medidas mais comuns que as pessoas adotam é instalar algum tipo de antivírus, mas parece que nem eles são capazes de proteger nossos dados. Muito pelo contrário. Uma investigação realizada pelo Motherboard e PCMag revelou que o programa de antivírus Avast, quando instalado em um computador, coleta dados do usuário para enviar à sua subsidiária Jumpshot, que transforma esses dados em diferentes produtos para serem vendidos a grandes empresas. Alguns desses compradores incluem Google, Yelp, Microsoft, a consultoria McKinsey, Pepsi, a loja Home Depot, a editora Condé Nast, entre outros. Segundo a reportagem, alguns clientes chegaram a pagar milhões de dólares por produtos que incluem algo chamado "All Clicks Feed", capaz de monitorar o comportamento dos usuários, seus cliques e atividades em sites com grande riqueza de detalhes. A denúncia feita pelos sites baseia-se em dados vazados de usuários, contratos e outros documentos. A Avast alega ter mais de 435 milhões de usuários ativos mensais, sendo que a Jumpshot possui dados de 100 milhões de dispositivos. Apesar de a Avast coletar dados de pessoas que optam por ceder suas informações, o Motherboard afirma que muitos não estavam cientes de que a empresa vendia dados, o que faz questionar o quão clara a empresa é ao solicitar essa permissão. Os usuários são anonimizados, mas as informações permitem determinar datas e horários em que uma pessoa visitou um site e, em alguns casos, até as palavras-chave que usou em sua busca. Com uma quantidade significativa de detalhes disponíveis, portanto, seria possível identificar algumas pessoas. De acordo com a reportagem, os dados coletados pela empresa incluíam buscas no Google, pesquisas de endereços e coordenadas GPS no Google Maps, visitas a páginas do LinkedIn, vídeos privados do YouTube, além de acessos a sites de pornografia.
Essa não é a primeira vez que a Avast se envolve nessa polêmica, no entanto. Em outubro do ano passado, Wladimir Palant, pesquisador de segurança e criador do AdBlock Plus, havia revelado que a Avast coletava dados dos usuários por meio da extensão para navegador do programa de antivírus. Pouco tempo depois, empresas como Mozilla, Opera e Google removeram as extensões da Avast e AVG (subsidiária da Avast) de suas lojas. Desde então, a empresa de antivírus teria parado de enviar dados coletados por meio dessas extensões para a Jumpshot, segundo declaração feita pela própria companhia ao Motherboard e PCMag. Porém, o que os documentos indicam é que a Avast achou uma outra maneira de continuar lucrando com a venda de dados de usuários. A coleta dessas informações é feita agora diretamente do software de antivírus instalado em computadores. Um documento interno mostra que na semana passada a empresa começou a solicitar que os usuários optassem por permitir essa coleta de dados. Após entrar em contato com as empresas citadas nos documentos, o Motherboard e o PCMag receberam respostas apenas de algumas em relação ao que elas faziam com os dados adquiridos. A explicação, como era de se esperar, não difere muito do discurso padrão adotado pelas companhias quando algum escândalo de privacidade surge. "Às vezes, usamos informações de terceiros para ajudar a aprimorar nossos negócios, produtos e serviços. Exigimos que esses fornecedores tenham a autorização apropriada para compartilhar essas informações conosco. Nesse caso, recebemos dados de audiência anonimizados, que não podem ser utilizados para identificar clientes individuais", disse um porta-voz da Home Depot aos sites. Assim como o Google, a Microsoft se recusou a comentar, mas acrescentou que atualmente não mantém relações com a Jumpshot. Uma cópia de um dos contratos da Jumpshot mostra que a companhia de marketing Omnicom Media Group pagou US$ 2.075.000 em 2019 pelo "All Clicks Feed" e um outro produto chamado "Insight Feed". De acordo com a fonte que forneceu os documentos para a reportagem, os dados coletados pela Jumpshot podem revelar como uma pessoa pesquisou um produto no Google, clicou em um link para a Amazon e então, talvez, acabou adicionando um item em seu carrinho em um site diferente antes de finalmente comprá-lo. Com esse produto, a Omnicom conseguiu ter acesso a dados de mais de 14 países, incluindo a idade dos usuários, gênero e toda o caminho da URL. Assim, o que a Jumpshot promete é a possibilidade de obter insights sobre quais produtos são mais populares ou a eficiência de determinada campanha publicitária. Apesar de a Jumpshot argumentar que os dados são anonimizados, é muito fácil para uma empresa cruzar os dados comprados da empresa com seus próprios dados coletados. Por exemplo, as informações da Jumpshot mostram o horário, incluindo milissegundos, em que uma URL foi visitada. Com isso, uma companhia pode consultar seu próprio banco de dados de clientes para identificar um usuário em seu site e então acompanhar suas atividades pela web por meio dos dados fornecidos pela Jumpshot. O Motherboard e o PCMag entraram em contato com a Avast para questionar essas práticas, mas a empresa não respondeu a maioria das perguntas, limitando-se a um comunicado em que afirma que "garantimos que a Jumpshot não adquire informações de identificação pessoal, incluindo nome, endereço de e-mail ou detalhes de contato de pessoas que utilizam nosso popular software antivírus gratuito". The post Avast vende dados de usuários para empresas como Google e Microsoft appeared first on Gizmodo Brasil. |
Reino Unido usará equipamentos da Huawei para 5G, mas participação da empresa será limitada Posted: 28 Jan 2020 12:01 PM PST ![]() Os Estados Unidos colocaram a Huawei em sua Lista de Entidades, fazendo com que a empresa asiática não possa fazer negócios com companhias americanas. Além disso, eles fizeram uma forte campanha com aliados para que eles não confiem na empresa. O Reino Unido acatou isso em partes ao classificar a empresa como um fornecedor de "alto risco", mesmo assim o reino vai usar equipamentos da chinesa na construção de sua rede 5G. Nesta terça-feira (28), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deu sinal verde para a Huawei. No entanto, a empresa terá um papel muito específico na construção da rede 5G do Reino Unido. No caso, a companhia produzirá equipamentos que não façam parte do núcleo da infraestrutura de telecomunicações e que a empresa poderá ter uma participação de 35% nos periféricos de rede, tanto 5G como em redes de fibra óptica. Como explica a BBC, o núcleo da rede é onde voz e dados são roteados para outras redes e servidores. Além disso, os produtos da Huawei não poderão ser usados em bases militares ou em locais nucleares do Reino Unido. Fora a Huawei, as grandes fornecedoras de equipamentos de telecomunicações do Reino Unido são a finlandesa Nokia, a sueca Ericsson, a sul-coreana Samsung e a chinesa ZTE. Como lembra o Guardian, a decisão vem em um momento sensível para o Reino Unido, que se prepara para deixar a União Europeia e eventualmente ter um acordo de comércio com os Estados Unidos. Mesmo assim, as autoridades britânicas consideram que a decisão não afetará a relação com os Estados Unidos e que a melhor forma de diluir a dominância chinesa nas telecomunicações é em trabalhar no desenvolvimento da próxima geração da tecnologia, e não impor o banimento a uma empresa em específico. Em um comunicado, Victor Zhang, vice-presidente da Huawei, disse que a decisão do Reino Unido "baseada em evidências resultará em uma infraestrutura de telecomunicações mais avançada, segura e com melhor relação custo-benefício, adequada para o futuro". "Nós concordamos que uma diversidade de fornecedores e uma competição justa são essenciais para redes confiáveis e para a inovação, além de assegurar que os consumidores terão acesso a melhor tecnologia possível". Se formos resumir, o Reino Unido preferiu usar a tecnologia disponível para ter logo redes 5G e não perder as oportunidades que o pioneirismo neste ramo pode trazer. No fim das contas, toda essa discussão sobre empresas chinesas supostamente trabalharem para o governo do país acabou evidenciando que nem Estados Unidos nem o próprio Reino Unido têm empresas com tecnologia tão avançadas no ramo de infraestrutura de telecomunicação. Enquanto isso, o Brasil só deve ter 5G lá para 2022. The post Reino Unido usará equipamentos da Huawei para 5G, mas participação da empresa será limitada appeared first on Gizmodo Brasil. |
Crise climática coloca 85% das regiões vinícolas em risco Posted: 28 Jan 2020 11:15 AM PST ![]() A crise climática está mudando todos os aspectos da vida humana, desde as comunidades em que vivemos até o ar que respiramos e os alimentos que ingerimos. Pensar nisso é aterrorizante. Isso me faz querer uma taça de vinho para acalmar meus nervos. Mas acontece que nem o vinho está a salvo dos impactos das mudanças climáticas. De fato, as uvas usadas para fazer vinho são extremamente sensíveis às mudanças de clima e temperatura. Novas pesquisas mostram que se as temperaturas globais subirem 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, o mundo poderá perder mais da metade de suas melhores regiões produtoras de vinho. Se a temperatura subir 4 graus Celsius, a porcentagem de regiões vitivinícolas degradadas perdidas poderá subir para 85%. Então, basicamente, aqueles que não são super ricos podem dizer adeus ao bom vinho. Felizmente, o estudo, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências na segunda-feira, descreve uma estratégia de adaptação: mudar quais tipos de uva serão cultivadas em determinadas regiões. “Ainda há oportunidades para adaptar a viticultura a um mundo mais quente”, disse o coautor do estudo, Benjamin Cook, em comunicado. “Isso requer levar o problema das mudanças climáticas a sério”. Em geral, as uvas amadurecem mais rapidamente em climas mais quentes, o que pode tornar o vinho menos ácido, mais doce, de cor mais escura e mais alcoólico. Cada variedade de uva se sai melhor em climas diferentes, e as mudanças de temperatura e as mudanças sazonais afetam o modo como as uvas crescem e amadurecem, bem como a qualidade do vinho que produzem. O estudo analisou 11 variedades diferentes de uvas para vinho populares. Usando dados anteriores de enólogos e cientistas, os pesquisadores construíram modelos para determinar quando cada uva brotaria, floresceria e amadureceria nas regiões produtoras de vinho ao redor do mundo em três cenários diferentes de aquecimento: 0, 2 e 4 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Tanto o aumento de 2 como o de 4 graus Celsius de aquecimento resultaram em perdas inevitáveis. Mas os pesquisadores também usaram projeções de mudanças climáticas para ver quais uvas poderiam crescer em cada região no futuro e descobriram que a mudança de local onde cada variedade é cultivada pode reduzir significativamente essas perdas. Se os produtores de vinho mudarem para variedades mais adequadas às mudanças climáticas, apenas 24% serão perdidos. "Com 2 graus de aquecimento global e nenhuma tentativa de adaptação, 56% das áreas vitícolas do mundo podem não ser mais adequadas para o cultivo de vinho. Mas se os produtores mudarem para variedades mais adequadas às mudanças climáticas, apenas 24% serão perdidas", disseram os pesquisadores. “Por exemplo, na região francesa da Borgonha, o mourvedre e o grenache, amantes do calor, podem substituir as variedades atuais, como o pinot noir”. Os produtores de vinho de todo o mundo já estão começando a mudar de variedade para se adaptar às mudanças climáticas. Na famosa cidade vinícola de Bordeaux, na França, alguns viticultores usam menos merlot em suas misturas, e no vale de Napa, na Califórnia, as uvas cabernet sauvignon estão caindo em desuso com o aumento da temperatura. O novo estudo pode ajudar os vinicultores a tomar essas decisões. Temperaturas mais altas estão criando colheitas mais confiáveis para rieslings na Alemanha e vinhos espumantes na Inglaterra, mostrando que novas regiões vinícolas podem surgir. Os pesquisadores dizem que essa estratégia é particularmente útil para regiões mais frias do vinho, como Alemanha, Nova Zelândia e noroeste do Pacífico dos EUA. À medida que essas áreas ficam mais quentes, os produtores de vinho podem mudar para variedades de uva que se saem melhor em temperaturas mais quentes, como merlot e grenache. À medida que a temperatura aumenta, essas regiões vinícolas podem até se expandir para o norte em regiões que não são quentes o suficiente para serem produzidas no momento. Mas lugares que já são quentes, como as regiões vinícolas da Itália, Espanha e Austrália, não se saíram tão bem no estudo. Eles já estão limitados a plantar uvas que gostam de temperaturas mais altas e podem ficar muito quentes para suportar qualquer vinificação (adeus, shiraz). Como a vinificação é uma tradição antiga, não será fácil para todos os vinicultores mudar quais variedades de uvas são usadas. A reformulação e replantação das vinhas pode ser cara, e os gostos culturais terão que se adaptar. Também pode haver desafios legais, pois muitos países têm regulamentos sobre produção e vendas de vinho. E, claro, a troca de variedades só é eficaz até certo ponto. Os pesquisadores descobriram que era menos eficaz em quantidades maiores de aquecimento global. “Com 4 graus de aquecimento, o plantio de variedades específicas do clima reduziu as perdas de 85 para 58%, ou aproximadamente um terço”, disseram eles. Então, em última análise, se você deseja salvar o vinho – ou toda a existência humana -, o mais importante ainda é eliminar rapidamente os gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global. The post Crise climática coloca 85% das regiões vinícolas em risco appeared first on Gizmodo Brasil. |
Polícia Civil de São Paulo irá utilizar reconhecimento facial em investigações Posted: 28 Jan 2020 10:42 AM PST ![]() A Polícia Civil de São Paulo irá utilizar sistemas de reconhecimento facial, se juntando a diversas iniciativas ao redor do Brasil em que a controversa tecnologia é utilizada para a segurança pública. O sistema passa a funcionar a partir desta terça-feira (28) e servirá para identificar suspeitos de crimes, foragidos e pessoas desaparecidas. O banco de dados utilizado já conta com cerca de 30 milhões de registros biométricos, entre dados faciais e de digitais. De acordo com o comunicado da Polícia Civil, a plataforma está interligada a outras bases de todos os estados brasileiros por meio de parceiras. Especialistas alertam que o uso desses sistemas pode gerar injustiças especialmente para grupos minoritários, mas o governo de São Paulo diz que o recurso “não vai ser utilizado isoladamente como meio de prova”. A Polícia Civil conta com um Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais – Automated Fingerprint Identification System (Afis, na sigla em inglês) para localizar e cruzar dados de impressões digitais desde 2014 e o sistema de reconhecimento facial integrará essa ferramenta. A tecnologia de reconhecimento facial via inteligência artificial não funcionará em tempo real como em outras soluções. A ideia das autoridades é que imagens obtidas por meio da investigação de um crime sejam enviadas para a equipe especializada, que submeterá o material à análise da nova tecnologia. "O reconhecimento facial não vai ser utilizado isoladamente como meio de prova. Nós vamos 'linkar' a outros procedimentos da Polícia Civil e formar um conjunto que vai determinar se um sujeito, que é o suspeito, praticou um delito ou não", afirmou o Delegado-Geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, conforme a nota do governo. Segundo uma reportagem do Estadão, o governador João Doria disse que a tecnologia terá supervisão humana constante:
O recurso foi testado durante jogos da Copa América na capital paulista. A empresa que venceu a licitação para a implementação do sistema é a Gemalto do Brasil, que investirá R$ 5,1 milhões no contrato, com vigência de um ano. Entendendo as preocupações com uso de reconhecimento facial pela políciaDiversas cidades dos Estados Unidos decidiram proibir o uso de reconhecimento facial por autoridades públicas, entre elas San Francisco, Oakland, Somerville e Brookline, além do estado da Califórnia, que baniu esse tipo de software em câmeras corporais da polícia. Em outros países, como o Reino Unido, a tecnologia passou a ser utilizada recentemente. A União Europeia pondera uma proibição temporária de três a cinco anos da tecnologia de reconhecimento facial em áreas públicas para que o debate público sobre sua utilização amadureça. As principais preocupações em relação ao uso da tecnologia está no reforço de injustiças. O sistema de reconhecimento facial é treinado para identificar rostos por meio de inteligências artificiais e machine learning – para que a máquina aprenda a identificar um rosto, é preciso incluir milhares de imagens e “ensiná-la” a distinguir características faciais, como distância entre os olhos ou tamanho do nariz. Estudos apontam que esses algoritmos podem apresentar taxas de falsos positivos ou falsos negativos muito grandes, em grande parte com números exagerados para determinados grupos mal representados no treinamento da máquina, como negros ou asiáticos – dependendo da empresa que os desenvolve. No sistema utilizado no Reino Unido, por exemplo, uma análise independente de julho de 2019 descobriu que em seis das instalações de teste, apenas oito dos 42 casos foram corretos, uma precisão abismal de 19%. A noção popular de que as máquinas são “neutras” e “não erram” também abrem espaço para abusos no uso do reconhecimento facial. Uma vez que esses sistemas são utilizados como prova, é menos provável que uma pessoa inocente consiga provar que não é ela naquelas imagens. Além disso, a linha entre o uso dos sistemas de reconhecimento facial para segurança pública e para a vigilância permanente da população e a perseguição de determinados grupos étnicos pode ser rompida a qualquer momento. De acordo com o New York Times, o governo chinês está usando a tecnologia para rastrear os uigures, a minoria muçulmana do país. Os manifestantes pró-democracia de Hong Kong temem, por exemplo, que a China utilize o reconhecimento facial para reprimi-los e puni-los — o governo chegou a banir máscaras e pinturas faciais em mais uma tentativa de frear as manifestações. Há preocupações em outros países, como na Índia, onde os sistemas estão se ampliando rapidamente e há uma divisão forte entre religiões. Pelo menos nesse sentido, a solução da Polícia Civil de São Paulo não utiliza o sistema em tempo real e, segundo as autoridades, terá revisão humana constante – mas ainda permanecem questões em relação a eficácia da tecnologia, além de não sabermos o nível de assistência que sará dada às máquinas. The post Polícia Civil de São Paulo irá utilizar reconhecimento facial em investigações appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como mudar para o Microsoft Edge agora que ele é realmente bom Posted: 28 Jan 2020 09:28 AM PST ![]() Caso você não tenha ouvido, o Microsoft Edge está de volta: o programa reformulado, renovado e reconstruído agora se baseia no mesmo mecanismo Chromium do Google Chrome e em vários outros navegadores, e a Microsoft aproveitou a oportunidade para otimizar e arrumar a aplicação ao mesmo tempo. Veja como fazer um teste e alguns dos recursos que você pode experimentar quando fizer isso. Você obterá o Edge novo e aprimorado com a atualização do Windows se estiver usando o Windows 10; caso contrário, você pode instalar o navegador aqui. Além das versões para Windows e macOS, a Microsoft também desenvolveu aplicativos para Android e iOS, para que toda a sua atividade de navegação possa ser sincronizada entre dispositivos. Quando você instalar o navegador no Windows ou no macOS, primeiro você será perguntado se deseja mover algo do seu navegador atual. O Edge pode importar dados como favoritos, senhas e histórico de navegação do Chrome, Firefox ou Safari. Se você deseja configurar o que será importado, clique em Personalizar importação na tela inicial.
Com base em nossa experiência, pelo menos, isso funciona perfeitamente. Tudo foi transferido sem problemas e acabou no lugar certo no Edge, embora, naturalmente, sua experiência pode variar. É necessário muito esforço para fazer logon em todos os sites novamente do zero, embora você ainda precise lidar com várias implementações de autenticação de dois fatores (a proteção de segurança vale a inconveniência). Em seguida, você poderá escolher entre três opções de visual para a nova página da guia: Inspiracional, Informativa ou Focada. Você também pode ajustar essa configuração através do link da Nova Página da Guia no painel Configurações, ou usando o ícone de engrenagem na própria página da Nova Guia. A opção Focado é a mas minimalista, o Informativo preenche sua tela com feeds de notícias e o Inspirational é algo entre os dois. No geral, você achará o novo Edge limpo e organizado. Alguns dos recursos mais supérfluos (como anotações de páginas da web) foram removidos, e a tela de opções é muito mais intuitiva e agradável aos olhos do que aquela que apareceu no Edge original.
Muitos de nós trabalhamos em vários dispositivos e, para fazer isso no Edge, você deve entrar com uma conta da Microsoft. Clique no ícone de avatar no canto superior direito para inserir suas credenciais. Você pode optar por selecionar o que será sincronizado entre o Edge em diferentes dispositivos, se desejar – basta clicar em Personalizar depois de fazer o login. Dentro da barra de endereços você verá opções para definir as permissões de cookies para uma página, bem como adicionar uma página aos seus favoritos. Em algumas páginas, você também verá um ícone para Entrar em Leitor Imersivo (parece um livro). Isso mostrará uma versão limpa e simplificada de um artigo, com a opção de ler para você e também algumas configurações básicas de formatação de texto. Clique nos três pontos no canto superior direito, depois em Configurações, e o hub de controle do navegador será exibido. Você tem várias opções para brincar aqui, mas vale notar principalmente a página de Privacidade e serviços. Você pode escolher uma das três opções em relação ao quão estritamente o Edge lida com rastreadores, cookies e anúncios.
Mais abaixo, na mesma página, há opções para limpar os dados de navegação, incluindo os históricos de navegação e download, cookies e imagens em cache. Com praticidade, você pode fazer com que o Microsoft Edge limpe alguns desses dados toda vez que você fechar o navegador, o que evita que você precise continuar apagando suas atividades manualmente. Em outras partes, algumas das páginas de configurações são um pouco esparsas e, quem sabe, serão preenchidas com o tempo. Se você acessar Permissões do site, poderá definir quais sites têm acesso à sua câmera e microfone, bem como sua localização, conforme informado pelo navegador. As notificações também podem ser ativadas ou desativadas para sites específicos aqui. Uma maneira mais fácil de obter essas configurações é clicar no ícone à esquerda da URL do site enquanto você estiver visualizando uma página (geralmente, mas nem sempre, é um cadeado). Você pode ver as permissões do site e gerenciar as configurações de rastreamento dele a partir daqui. Para silenciar e ativar o som de um site, clique no ícone de áudio na própria guia.
Outro benefício da mudança do Edge para o Chromium é que você tem acesso a uma biblioteca muito maior de extensões de navegador, porque qualquer coisa programada para o Chrome deve funcionar. Você pode instalá-las a partir da página Microsoft Edge Add-ons ou mesmo a partir da Chrome Web Store (O Edge irá pedir para você confirmar que deseja permitir extensões a partir de fontes que não sejam da Microsoft). Os complementos do navegador podem ser gerenciados na seção Extensões do menu do Edge. Você pode ativar e desativar as extensões, bem como removê-los completamente. Para alterar se os botões de extensão aparecem na barra de ferramentas, clique com o botão direito do mouse neles (isso normalmente levará você também às opções da extensão). Ainda há muito mais por vir do Edge, esperamos, mas ele já é bom o suficiente para ser seu navegador padrão depois de muitos meses de testes beta. Ainda melhor, parece pelo menos tão rápido e responsivo quanto o Chrome em uso. Com alguns recursos desnecessários removidos e alguns recursos úteis (e suporte a extensões do Chrome) adicionados, vale a pena tentar. The post Como mudar para o Microsoft Edge agora que ele é realmente bom appeared first on Gizmodo Brasil. |
Exoplaneta mais quente conhecido está destruindo moléculas de hidrogênio Posted: 28 Jan 2020 07:20 AM PST ![]() Os astrônomos documentaram um ciclo bizarro de destruição e renascimento molecular em um exoplaneta ultra-quente, semelhante a Júpiter, onde a temperatura da superfície excede 4.280 graus Celsius. Originalmente descoberto em 2017, o KELT-9b tem a dúbia distinção de ser o exoplaneta mais quente da galáxia. Este planeta ultra-quente está localizado a 670 anos-luz da Terra, é cerca de 2,8 vezes mais massivo que Júpiter, e requer apenas 1,5 dias para concluir uma única rotação de sua estrela hospedeira. O KELT-9b possui uma rotação sincronizada, o que significa que ele tem um lado que perpetuamente fica de frente para sua estrela hospedeira, semelhante à maneira como o lado próximo da Lua está sempre de frente para a Terra. Uma nova pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters apresenta evidências mostrando que as moléculas de hidrogênio no lado virado para estrela do KELT-9b estão se desintegrando por causa do calor extremo. Os pedaços subsequentes de hidrogênio destruído são eventualmente transportados para o lado mais frio do exoplaneta, onde se formam novamente e fluem de volta para o lado quente, e o ciclo se repete, de acordo com a pesquisa. O novo artigo, liderado pela cientista planetária Megan Mansfield, uma estudante de graduação da Universidade de Chicago, também confirma o KELT-9b como o exoplaneta mais quente da galáxia. As temperaturas durante o dia do exoplaneta podem chegar a 4.566 Kelvin (4.293 graus Celsius), enquanto o lado escuro mais frio fica em torno de 2.556 Kelvin (2.283 graus Celsius). Para mapear essas temperaturas, Mansfield e seus colegas usaram o Telescópio Espacial Spitzer da NASA, que logo será aposentado, que usa luz infravermelha para detectar as menores flutuações de calor em objetos distantes. Os dados do Spitzer permitiram à equipe criar um perfil de temperatura do KELT-9b, que foi observado com o método de trânsito (quando um exoplaneta distante passa na frente de sua estrela hospedeira da nossa perspectiva na Terra). Várias observações do KELT-9b revelaram temperaturas em ambas as metades do planeta, à medida que ele rotacionava à vista. Curiosamente, os cientistas notaram que as diferenças de temperatura entre o dia e a noite não eram tão grandes quanto o esperado, apontando para algum tipo de troca atmosférica ou fluxo de calor entre os dois lados.
Para entender como os gases atmosféricos e o calor fluíam ao redor do exoplaneta, os pesquisadores se voltaram para os modelos de computador. Isso permitiu a Mansfield e sua equipe observar o comportamento atmosférico sob diferentes condições. Por fim, o melhor modelo envolveu a desintegração e reformação das moléculas de hidrogênio, ou a “dissociação e recombinação”, conforme os cientistas descreveram o fenômeno. Este último estudo nos lembra um exoplaneta semelhante, o WASP 121b. Mas, em vez de destruir seu hidrogênio, esse Júpiter quente está destruindo sua água. De fato, embora o KELT-9b represente um caso extremo, os pesquisadores têm razões para acreditar que esse processo pode estar acontecendo em outro lugar, mesmo em exoplanetas um pouco mais frios. “Esse tipo de planeta é tão extremo em temperatura que é um pouco separado de muitos outros exoplanetas”, disse Mansfield em um comunicado de imprensa da NASA. “Existem outros Júpiteres quentes e Júpiteres ultra-quentes que não são tão quentes, mas ainda são quentes o suficiente para que esse efeito ocorra”. Estranhamente, o ponto mais quente do KELT-9b não parecia ser estático; ele deslocou-se ligeiramente pela esfera. Em seu artigo, os cientistas disseram que não entendem completamente por que isso ocorre, mas que “efeitos magnéticos na atmosfera altamente ionizada do planeta” podem ser a razão. Pesquisas futuras serão necessárias para descobrir o que realmente está acontecendo. The post Exoplaneta mais quente conhecido está destruindo moléculas de hidrogênio appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 28 Jan 2020 06:47 AM PST ![]() Alemanha e Japão notificaram os primeiros casos do novo coronavírus em pessoas que não visitaram a China recentemente. Os anúncios, feitos nesta terça-feira (28), somam-se aos mais de 4,5 mil casos de infecções pelo 2019-nCoV ao redor do mundo, além de 106 mortes. A primeira pessoa a contrair o coronavírus na Alemanha, segundo o veículo estatal alemão DW, o recebeu de uma “colega chinesa” enquanto os dois participavam de um treinamento de trabalho no estado da Baviera há uma semana. O paciente de 33 anos, da cidade de Starnberg, a cerca de 30 quilômetros de Munique, foi infectado por uma mulher que esteve recentemente em Wuhan para visitar seus pais. O homem, um funcionário da fornecedora de peças automotivas Webasto, está em um “bom estado de saúde”, relata a DW. No Japão, um homem na casa dos 60 anos também contraiu o novo coronavírus, de acordo com a agência japonesa de notícias NHK. O paciente, que não teve sua identidade revelada, não viajou recentemente para a China, mas trabalha como motorista no ramo de turismo e entrou em contato com turistas de Wuhan, o epicentro do surto do vírus, pelo menos duas vezes este mês. O paciente japonês vive no município de Nara, no oeste do Japão, e desenvolveu os primeiros sintomas no dia 14 de janeiro e foi hospitalizado em 25 de janeiro, de acordo com o Strait Times. O estado de saúde do paciente ainda não foi divulgado. Nova suspeita de coronavírus em Belo HorizonteUma jovem de 22 anos foi internada com suspeita de contaminação pelo coronavírus em Belo Horizonte. Essa não é a primeira suspeita de infecção na cidade mineira, porém, o caso se enquadra nas diretrizes dadas pelo Ministério da Saúde para o relato suspeitas: a paciente visitou Wuhan, epicentro do surto, há pouco tempo e desembarcou em BH na última sexta-feira (24). De acordo com a Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais, “a paciente passa bem, já recebeu atendimento e todas as providências necessárias foram tomadas”. Ela foi transferida para o Hospital Eduardo de Menezes (HEM), referência estadual para o atendimento de doenças infectocontagiosas, emergências em saúde pública e atenção aos agravos de interesse sanitário. A pasta diz ainda que amostra da paciente já foi recolhida e alguns exames serão realizados na FUNED (Infuenza A e B, Adenovírus, Bocavírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3 e vírus sincicial respiratório). E os demais exames, incluindo o específico para Coronavírus serão realizados na Fiocruz. Idade média para casos fora da China é 45O último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) observa que o período provável de incubação do vírus é de 2 a 10 dias, diferente do intervalo de 1 a 14 dias que tinha sido estimado no final da semana passada. O novo relatório também aponta que a idade média para os casos fora da China continental é atualmente de 45 anos e cerca de 71% deles afetaram homens. Enquanto a maioria dos casos fora da China foram em pessoas mais velhas, a infecção de uma pessoa mais jovem dentro do país asiático foi uma menina de 9 meses em Pequim – um caso entre pelo menos 68 outros confirmados na capital da China. A Organização Mundial de Saúde ainda não declarou o surto do vírus como “emergência de saúde pública de preocupação internacional”, ou PHEIC, na sigla em inglês. Doze países já confirmaram casos do vírus, mas a China foi a única região a registrar mortes até agora. Estudantes de Wuhan devem começar a ter aulas onlineO início das aulas para os estudantes de Wuhan foi adiado enquanto a cidade está restrita, mas aulas online para todos os alunos começarão no dia 10 de fevereiro, de acordo com a CGTN, órgão de comunicação estatal chinês. Youku, a versão chinesa do YouTube que pertence ao Alibaba, também anunciou na segunda-feira que começaria a oferecer aulas gratuitas aos alunos da região, de acordo com o Abacus News. A empresa vai usar o DingTalk, um aplicativo semelhante ao Slack, em um programa educacional que já conta com mais de 50 escolas participantes. Hong Kong encerra a maioria das viagens para a China continental
As autoridades de Hong Kong anunciaram novos casos do coronavírus nesta terça-feira, e disseram que todas as viagens de trem e balsa entre Hong Kong e a China continental serão interrompidas a partir de 30 de janeiro. O governo local também está cortando pela metade o número de vôos permitidos vindos da China. Hong Kong baniu o uso de máscaras no ano passado quando manifestantes pró-democracia saíram às ruas em um esforço para combater o controle político de Pequim, o que tornou particularmente irônico ver a chefe executiva de Hong Kong, Carrie Lam, usando uma máscara facial hoje durante a coletiva de imprensa sobre o surto do vírus. Existem atualmente oito casos do 2019-nCoV confirmados em Hong Kong, que opera sob o regime “um país, dois sistemas” de semi-autonomia do governo comunista da China. Mercados financeiros podem se recuperar nesta terça-feira após o pânico de segundaO mercado de ações dos EUA caiu nesta segunda-feira, com investidores tentando vender papéis que poderiam ser vulneráveis ao surto do coronavírus, registrando o pior dia de negociação do Dow’s em três meses. Mas parece que as ações estão prontas para se recuperar. O índice Dow Jones Industrial Average recuperou 85 pontos nas negociações pré-comerciais de terça-feira. Alguns mercados na Ásia ainda estão fechados para o Ano Novo Lunar e estima-se que 50 milhões de pessoas estão restritas em quarentenas aplicadas em cidades de toda a China. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 3,29%, a maior em 10 meses, e o dólar fechou a R$ 4,22 – o real foi a sexta moeda com maior desvalorização no dia. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 2,03%, a maior em cinco meses, e as Bolsas europeias também operaram em queda. Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA expande os testes de febre para 20 aeroportosOs Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) anunciou que o monitoramento para o vírus será expandido para 20 aeroportos dos EUA. Os aeroportos dos EUA que fazem a triagem térmica recebem cerca de 90% de todos os voos vindos da China para o país, de acordo com a CNN. “Até agora, rastreamos cerca de 2,4 mil pessoas”, disse a Dra. Nancy Messonnier, do CDC, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27). “E como você pode imaginar, o número de pessoas que estão vindo de Wuhan está diminuindo com a restrição agressiva da cidade.” O Departamento de Estado dos EUA atualizou seu aviso de segurança na segunda-feira aconselhando os residentes dos EUA a evitar qualquer viagem à China. Anteriormente, o Departamento de Estado só tinha aconselhado evitar viagens à província de Wubei, onde fica Wuhan. Colaborou: Alessandro Feitosa Jr. The post Alemanha e Japão relatam primeiros casos de coronavírus em pessoas que não visitaram a China; Brasil tem nova suspeita appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sofrendo com o calor? Dê uma olhada nestes ventiladores Posted: 28 Jan 2020 06:00 AM PST ![]() Estamos em pleno verão, e o calor está cada vez mais forte. Em algumas cidades, a sensação térmica passou dos 50°C. Se você não pode ir para a praia ou para a piscina, deve achar essa época do ano terrível, certo? Mas você não precisa sofrer tanto: um bom ventilador pode ajudar. Listamos aqui alguns ventiladores para quase todos os tipos de necessidade: tem os baratos para quem tem pouco dinheiro sobrando, os potentes para ambientes grandes, os silenciosos para quem não quer ser incomodado. E no caso de produtos vendidos e entregues pela Amazon, você pode ter uma entrega rápida e gratuita com o Amazon Prime, dependendo da cidade onde mora. Veja nossa lista! E lembre-se de conferir se o produto é 127 V ou 220 V para não ter problemas na hora de ligar na tomada. Ventiladores com bom custo-benefícioSe a grana tá curta mas você precisa de um ventilador para suportar o calorão, é bom procurar um modelo menor e mais simples. O Maxi Power de 30 cm de diâmetro, da Mondial, tem preço acessível e cumpre bem seu papel de dar uma refrescada no ambiente. Ventilador Maxi Power Mondial 30 cmVentilador 30cm Maxi Power, Mondial, NV-15-6P-FBR$70 Ventilador USBSe seu escritório ou o local onde você trabalha não tem ar condicionado, você deve sofrer nessa época do ano. Para amenizar o calor, uma alternativa é recorrer a um pequeno ventilador USB, que funciona conectado ao computador ou uma tomada de carregador de celular, por exemplo. Há também modelos pequenos, com 20 cm de diâmetro, que podem ser levados de um lugar para outro com facilidade. Ventilador USB BrightVentilador, BRIGHT, 0336R$41 Microventilador VentisolMICRO VENTILADOR 20CM MINIR$79 Ventiladores silenciososSeu ventilador resolve o calor, mas o barulho atrapalha a TV e incomoda seu sono? Há opções que prometem menos ruído e oferecem mais conforto. A Arno tem duas opções da linha Silence Force com 30 cm e 40 cm de diâmetro para resolver essa questão em todos os ambientes. Ventilador Arno Silence Force 30 cmVf30 Ventilador Silence Force Arno Preto/Prata 110VR$169 Arno Ultra Silence Force 40 cmArno Ultra Silence Force VU40 Ventilador De Mesa 40cm PretoR$180 Ventiladores potentesMuito calor? Seu ventilador não está dando conta? Talvez seja hora de mudar para um modelo mais potente, que consiga resfriar sua sala ou seu quarto. Uma boa opção é o Turbo Pro 55P da Mondial. Ele tem 55 cm de diâmetro, hélice com 5 pás e grade de alumínio, que o torna mais leve para levar de um ambiente para outro. Ventilador Mondial Turbo Pro 55 cmMondial Ventilador Pro 55cm 5p Preto 127v Mixtel Preto 110vR$230 Uma alternativa mais compacta é o Mondial Turbo Bravo Force 8, que tem 140W de potência, 40 cm de diâmetro e hélice com 8 pás. Ventilador Mondial Turbo Bravo Force 8Ventilador Turbo, 3 Velocidades, Mondial, VT-CR-41-8P-NPR$150 Ventilador com repelenteOutro pesadelo do verão são os pernilongos. Se você também sofre com eles, um bom investimento é um ventilador com repelente. O Super Force Repelente, da Arno, tem 30 cm de diâmetro, boa potência e conta com entrada para pastilhas de repelente. Ventilador Arno Super Force RepelenteVentilador Super Force Repelente, Arno, Preto/Azul, 110VR$162 Ventilador com controle remotoO calor deixa todo mundo cansado, não é mesmo? Se você não quer ter nem o trabalho de andar até o ventilador, uma boa opção é comprar um aparelho com controle remoto. A Mallory tem um bom modelo com o recurso. Além disso, ele conta com timer, o que pode resolver seu problema caso seu quarto fique frio demais à noite. Ventilador Mallory com controle remotoVentilador Ts40 Total Control Mallory Preto/laranjaR$190 ClimatizadorSe nenhum desses ventiladores resolve o calor, talvez seja bom apostar em outro tipo de produto: os climatizadores. Eles juntam um ventilador com um umidificador, e a promessa é de um ambiente mais fresco graças a isso. Tudo o que você precisa fazer é colocar água gelada no reservatório. Climatizador CadenceClimatizador de Ar Climatize Compact, Branco, 110v, CadenceR$339 O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon. The post Sofrendo com o calor? Dê uma olhada nestes ventiladores appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamentos indicam Motorola entrando na onda das canetinhas e revelam detalhes do Moto G8 Posted: 28 Jan 2020 05:43 AM PST ![]() Em 2019, a Motorola lançou um monte de smartphones que a gente poderia categorizar como intermediários e intermediários avançados. Neste ano, se depender dos vazamentos, veremos um monte de aparelhos, inclusive com novos itens, como uma opção com canetinha, e o lançamento de outras duas versões do Moto G8. O modelo com canetinha, que ainda não tem nome, foi vazado pelo Evan Blass (@evleaks). A eventual oficialização do aparelho, que tem a maior pinta de ser uma variação do Moto G8, representaria um marco para a empresa, que não usa stylus em seus dispositivos desde a época de celulares com Windows Mobile. Sobre a canetinha, só é possível saber que ela conta com dois botões na parte superior e conta com uma ponta arredondada. Vai saber o tipo de funcionalidade que a Motorola vai incluir no acessório. O smartphone tem pinta de fazer parte da série Moto One, pois como o One Action e o One Vision, ele tem o furico da câmera frontal no canto esquerdo (ou talvez seja uma variação do Moto G8, como você poderá ler mais abaixo). Uma coisa, pelo menos, parece certa: este não é o Moto Edge+, um smartphone topo de linha da marca, que vem sendo falado há um tempo. Independente do nome, uma coisa é certa: a Motorola vai tentar navegar num ramo em que a Samsung e até a LG contam com aparelhos há um tempo. Talvez isso faça parte da nova política da empresa de ter a maior variação possível de dispositivos e deixar na mão do cliente a escolha do que ele mais curtir. E o Moto G8 puro sangue?No ano passado, a gente ficou meio em choque quando a Motorola mostrou os Moto G8 Play e Moto G8 Plus. Agora, tudo indica que os outros irmãos da família, o Moto G8 e o Moto G8 Power, devem aparecer durante o MWC 2020 (Mobile World Congress 2020), feira de tecnologias móveis de Barcelona que começa em 23 de fevereiro. De modo geral, parece que os novos Moto G8 serão uma espécie de ponto de encontro com a família Moto One, pois a linha tende a contar com várias características que vimos nos "intermediários avançados" lançados no ano passado. Na imagem vazada pelo site indiano 91Mobiles, o suposto Moto G8 ganha o visual de alguns Moto One, com o buraco da câmera frontal no lado esquerdo superior. Portanto, este aparelho acima com canetinha pode ser um Moto G8 mesmo.
Fora isso, a traseira deve contar com três câmeras (uma com auto-foco automático de 16 MP f/1.7, além de uma lente macro de 2 MP f/2.2 e outra ultra-grande angular de 8 MP de f/2.2.) e um flash LED que ficará um pouco separado. A ideia é que a iluminação não atrapalhe tanto na captação de imagens. Na frente, para selfie, o sensor deve ser de 8 MP f/2.0. O aparelho deve contar com um sensor de impressão digital na traseira, bem no logo da Motorola, entrada de fone de ouvido de 3,5 mm, além de botões de liga/desliga e volume no lado esquerdo do dispositivo. Um vazamento anterior do XDA Developers aponta que o Moto G8 terá uma tela de 6,39 polegadas (HD), chip Snapdragon 665 e uma bateria de 4.000 mAh. Os aparelhos terão opções de 2/3/4 GB e armazenamento de 32/64 GB. Até o evento de Barcelona devemos ver ainda mais vazamentos do Moto G8, que, seguindo a tradição da marca, deve ser um dos grandes lançamentos, já que historicamente ele tem um preço bem camarada para mercados emergentes. Enquanto isso, estamos aguardando o lançamento do Moto Razr no Brasil, que foi prometido para janeiro. The post Vazamentos indicam Motorola entrando na onda das canetinhas e revelam detalhes do Moto G8 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quanto tempo pode demorar até desenvolvermos uma vacina para o coronavírus? Posted: 28 Jan 2020 05:17 AM PST ![]() Enquanto o recém-descoberto coronavírus ameaça tomar conta da China e se espalhar ainda mais para além das fronteiras do país asiático, governos e pesquisadores se esforçam para criar uma vacina preventiva. Mas será que ela chegará tarde demais para ajudar as pessoas? E será possível que tenhamos perdido o momento ideal antes que o vírus se desenvolvesse? O número relatado de casos do 2019-nCoV continua a subir. Já são quase 4.000 casos notificados do vírus, além de 81 mortes, predominantemente na China. Até agora, o epicentro permanece no país asiático, onde várias cidades têm entrado em quarentena para impedir a transmissão. Também foram identificados casos em dezenas de países fora da China continental – envolvendo pessoas que pegaram o vírus em Wuhan e depois viajaram para outros lugares. Porém, alguns pesquisadores de saúde pública alertam que já pode ser tarde demais para conter o surto dentro do país continental. Enquanto os governos tomam medidas para impedir que o vírus se espalhe ainda mais, seja por meio de triagens nos aeroportos ou restrição de viagens, Estados Unidos, China e pesquisadores de outros países anunciaram planos para desenvolver uma vacina. Não faz muito tempo que cientistas abraçaram a missão de criar uma vacina para uma doença emergente que irrompeu num surto: em 2014 o mundo viu o maior surto do Ebola, enquanto que em 2016 o zika vírus se espalhou por toda a região das Américas. A tentativa de criar a vacina não foi rápida o suficiente para conter as crises que aconteciam naqueles momento. Apesar disso, atualmente existe uma vacina aprovada e altamente eficaz para o Ebola, que ajudou a conter um novo surto que começou no ano passado, e as potenciais vacinas para o zika continuam em fase de experimentação. Vacina para o coronavírus já está em desenvolvimentoPara o 2019-nCoV, a história pode ser diferente. “Já estamos trabalhando nisso. E esperamos que em um período de cerca de três meses possamos iniciar uma fase I de testes em humanos”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, à Bloomberg News na semana passada. Entre junho e setembro, assumindo que não haja contratempos, poderemos começar a ver uma vacina sendo distribuída em uma base experimental. Se os cientistas realmente conseguirem completar o trabalho neste período, esse seria o desenvolvimento mais veloz entre descobrir uma nova doença e encontrar uma maneira de nos vacinarmos contra ela. Caso aconteça, o sucesso deve ser atribuído, em grande parte, à forma com que comunidade global de pesquisadores se uniu contra um inimigo comum.
Poucos dias após o primeiro caso do 2019-nCoV ser registrado na China, pesquisadores do país sequenciaram os dados genéticos do vírus e, mais importante ainda, o compartilharam com o resto do mundo. Essa transparência permitiu que pesquisadores de todo o mundo estudassem rapidamente os aspectos internos e externos do vírus e começassem a tentar criar uma vacina para ele. Na segunda semana de janeiro, a revista Science noticiou que os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA havia fechado um contrato com a empresa de biotecnologia Moderna para começar a trabalhar em uma vacina contra o coronavírus. Na semana passada, a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations anunciou que estava financiando três equipes de pesquisas, incluindo a da Moderna, para criar as suas versões de uma vacina. Poderíamos estar mais adiantadosAo mesmo tempo, essa corrida é um exemplo da natureza frequentemente reativa do desenvolvimento de vacinas, segundo Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine, no Texas. “Nós temos um sistema quebrado para dois tipos de vacinas. Um são vacinas para doenças potencialmente pandêmicas como o Ebola ou a SARS, e o outro são vacinas para doenças tropicais negligenciadas”, disse ele a Gizmodo. “E isso acontece porque nenhuma dessas vacinas tende a gerar lucros.” Hotez e a sua equipe trabalham há anos numa vacina contra um vírus estreitamente relacionado com 2019-nCoV: o vírus que causa a SARS (síndrome respiratória aguda grave). Em testes com ratos, a vacina da equipe pareceu altamente eficaz na prevenção de quaisquer sinais de infecção ou doença prolongada da SARS. Até 2017, eles publicaram pesquisas mostrando que poderiam facilmente e com segurança produzir a vacina em massa, usando levedura para o cultivo. Mas esse foi o ponto alto da pesquisa. O trabalho tinha sido amplamente financiado pelo governo dos EUA por meio dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), e o governo se recusou a enviar o dinheiro que necessitavam para prosseguirem os estudos em humanos. De forma prática, uma vacina contra a SARS pode ter parecido desnecessária naquele momento. Em 2002, a SARS ganhou notoriedade após adoecer mais de 8 mil pessoas e matar quase 800, também na China, durante um período de seis meses. Mas a doença não é vista em seres humanos desde julho de 2003, e essa variedade do vírus foi provavelmente extinta. No entanto, como este surto atual mostra, existem muitos outros coronavírus capazes de saltarem a barreira de outras espécies e chegar nos humanos, como aconteceu com a SARS. Num mundo que priorizasse o desenvolvimento proativo de vacinas, disse Hotez, talvez estivéssemos muito melhor preparados para o coronavírus de Wuhan. “Essa foi uma das maiores frustrações que tivemos. Quando a SARS desapareceu, ninguém quis investir numa vacina contra ela. Assim, nos últimos três, quatro anos, ela ficou ali guardada num congelador”, disse Hotez. “Se tivéssemos um sistema mais antecipado, essa vacina teria passado por todos os testes de segurança necessários e, potencialmente, estaria pronta para ser testada em humanos desde o início.” Ainda assim, o trabalho de Hotez e da sua equipe pode não ter sido em vão. Os cientistas mostraram que o coronavírus de Wuhan é geneticamente semelhante ao vírus da SARS. Essa proximidade deverá fazer com que qualquer vacina destinada à SARS possa ser adaptada para funcionar com o novo coronavírus. Hotez disse que esteve em conversas com o NIH e outras agências federais dos EUA para reiniciar a pesquisa de sua equipe, e ele acredita que poderiam começar a trabalhar imediatamente se conseguissem a liberação, com resultados práticos. Um dos primeiros resultados possíveis é testar se sua vacina é segura para ser usada em humanos. “Potencialmente, se avançarmos agora e tudo se alinhar, estamos falando de semanas ou meses até que a pesquisa clínica possa avançar ao ponto de coletarmos informações sobre a segurança de uso em pacientes”, disse ele. The post Quanto tempo pode demorar até desenvolvermos uma vacina para o coronavírus? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Patente sugere que Apple está preparando iMac com tela de vidro curvada Posted: 28 Jan 2020 04:16 AM PST ![]() O iMac está precisando de um redesign e uma recente patente da Apple dá dicas do que poderia estar por vir: um desktop All in One (tudo em um) feito a partir de uma única peça de vidro curvo. Curiosamente, a patente também mostra um teclado e trackpads incorporados, e também com a possibilidade de usar o dispositivo como monitor secundário para um MacBook. A patente foi registrada no U.S. Patent and Trade Office em maio do ano passado e intitula-se “Electronic Device With Glass Housing Member” (Dispositivo eletrônico com carcaça de vidro, em tradução livre). No resumo, o All in One futurista é descrito como “um dispositivo eletrônico [que] pode incluir uma carcaça de vidro que inclui uma porção superior definindo uma área de tela, uma porção inferior definindo uma área de entrada [inputs] e uma porção de transição unindo a porção superior e a porção inferior e definindo uma superfície contínua e curva entre a porção superior e a porção inferior”. Ou, em termos gerais, uma tela envolta em vidro, uma área para um teclado ou trackpad em baixo e um espaço de transição contínuo e curvo entre essas duas peças. A patente em si é bastante ampla — em alguns pontos, ela sugere que o trackpad e o teclado sejam incorporados nessa carcaça, mas em outros, essas peças são separadas. “Deve ser entendido que as descrições a seguir não pretendem limitar as personificações [do produto] a uma personificação preferida”, diz a patente. Outro detalhe interessante é que a patente faz referência a sensores sensíveis ao toque, sensores de força e sensores biométricos como potenciais ‘componentes de entrada’ para o dispositivo. E enquanto a patente faz referência explícita ao vidro para o corpo, ela também observa outros materiais, como plástico e cerâmica. O documento também deixa em aberto a possibilidade de uma “superfície texturizada ou fosca sobre um material de outro modo transparente”.
Uma das possibilidades de design mais interessantes inclui a capacidade de acoplar um MacBook. Como você pode ver na imagem, o MacBook se conectaria pela parte de trás e, aparentemente, você poderia visualizar o conteúdo da tela pelo All in one. Uma abertura na parte inferior permitiria utilizar o teclado e o trackpad do MacBook. Mais uma vez, isso é apenas uma patente. Embora possa nos dar um vislumbre do que está para vir, também é possível que esse projeto nunca veja a luz do dia. The post Patente sugere que Apple está preparando iMac com tela de vidro curvada appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quando usar um ventilador esquenta mais do que refresca Posted: 28 Jan 2020 03:10 AM PST ![]() Os fãs dos ventiladores vão receber frias notícias agora. Um estudo publicado no ano passado sugere que, embora os ventiladores possam ajudar as pessoas a se refrescarem em dias quentes e úmidos, em ambientes quentes e secos eles podem na verdade deixar você mais desconfortável – podendo até causar danos. Os pesquisadores, baseados na Universidade de Sydney, na Austrália, recrutaram 12 homens saudáveis em idade universitária para o experimento. Foi pedido aos homens que usassem bermuda e sentassem em uma sala por duas horas por vez em quatro cenários bem desconfortáveis. Em dois cenários, a sala foi aquecida a 40 graus celsius, com uma umidade relativa de 50%, atingindo um índice de calor (a temperatura aparente) de 56 graus celsius. Nos outros cenários, a sala era aquecida a 47 graus celsius, com uma umidade relativa de 10%, resultando em um índice de calor mais baixo de 46 graus celsius. Na metade do tempo, os homens sentavam-se na frente de um ventilador elétrico comum. Antes e depois dos experimentos, os homens tiveram seus batimentos cardíacos, nível de suor e temperatura corporal (retal, infelizmente) medidos, e também relataram como se sentiam de maneira geral. Como você poderia esperar, não foi uma experiência agradável, independentemente do cenário. Mas os homens relataram sentir-se duas vezes mais confortáveis na sala quente e úmida quando o ventilador estava ligado do que quando não estava. A temperatura corporal e o nível de estresse cardíaco eram ligeiramente mais baixos quando o ventilador estava ligado, embora eles suassem mais, aumentando o risco de desidratação. Mas quando o ventilador estava ligado na sala quente e seca, os homens se saíam pior em todas as medições em comparação com o cenário sem ventilador, apesar da sala “parecer” menos quente do que na versão de alto calor e umidade. Atualmente, organizações como a Agência de Proteção Ambiental dos EUA aconselham que as pessoas não usem ventiladores quando o índice de calor estiver acima da temperatura corporal, ou 37 graus celsius. A lógica é que os ventiladores podem causar mais esforço sobre o corpo a essa temperatura e acima dela, soprando um ar mais quente do que a pele assim nos aquecendo por convecção. Mas os resultados do estudo, publicados nos Annals of Internal Medicine, parecem mostrar que confiar apenas no índice de calor pode não ser a melhor maneira de saber se o uso de um ventilador é útil, segundo os autores. “Essas descobertas destacam questões que podem surgir quando os valores do [índice de calor] são usados para recomendar o uso do ventilador durante as ondas de calor”, eles escreveram. As conclusões do estudo devem ser enxergadas com um certo ceticismo, como os próprios autores admitem. Doze voluntários não são muitas pessoas para um estudo e duas horas não são muito tempo para basear uma comparação. Também não podemos ter certeza de que esses efeitos seriam observados e até que ponto em outros grupos de pessoas. Talvez para pessoas que estão tomando certos medicamentos ou que acabaram de voltar de um exercício, os ventiladores possam afetá-los de maneira diferente durante os diferentes tipo de calor. Ainda assim, pode haver algum espaço para o conforto das pessoas que vivem em áreas onde os verões quentes e úmidos são a norma, mas os aparelhos de ar condicionado não são tão comuns. Em áreas como o centro-sul dos Estados Unidos, sul da Austrália e Oriente Médio, onde as ondas de calor tendem a ser relativamente secas, os ventiladores podem não ser aconselháveis, escreveram os autores. “No entanto, em grande parte do restante dos Estados Unidos, sudeste da Ásia, América do Sul e Europa, as temperaturas raramente excedem [40 graus celsius], mas são acompanhadas por umidade moderadamente alta”, acrescentaram. “Nessas regiões, os ventiladores podem ser incentivados como uma alternativa mais barata e acessível ao ar-condicionado, que também limita a demanda líquida de eletricidade e a poluição de carbono”. The post Quando usar um ventilador esquenta mais do que refresca appeared first on Gizmodo Brasil. |
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