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- Agora dá para acessar alguns serviços do iCloud pelo navegador no Android e no iOS
- Paciente não espalhou o coronavírus antes de apresentar sintomas, dizem especialistas
- Bug no Google Fotos enviou vídeos privados de usuários para estranhos
- O que as pessoas mais esqueceram em um Uber nos últimos carnavais
- O MIT construiu uma superfície inteligente que poderia melhorar muito o Wi-Fi
- Poco X2: agora independente da Xiaomi, marca lança intermediário com quatro câmeras e tela de 120 Hz
- Banco Central planeja transferência instantânea até novembro como alternativa ao TED e DOC
- Irmão de Pablo Escobar destrói Galaxy Fold em comercial e anuncia seu segundo smartphone dobrável
- Vídeo de peidos capturados por câmeras térmicas à procura de coronavírus é totalmente falso
- Como ativar ou desativar a navegação por gestos no Android
- O coronavírus de Wuhan matou oficialmente mais pessoas do que a SARS na China continental
- A Alphabet finalmente mostrou o tamanho do negócio de propaganda do YouTube: US$ 15 bilhões em 2019
- Novos estudos confirmam que a carne realmente faz mal à saúde
Agora dá para acessar alguns serviços do iCloud pelo navegador no Android e no iOS Posted: 04 Feb 2020 02:07 PM PST A Apple finalmente liberou o acesso ao iCloud.com usando navegadores móveis de Android e iOS. Agora, é possível usar o Chrome, o Safari ou o browser de sua preferência no celular para acessar alguns dos aplicativos da nuvem da Apple. Entrando pelo navegador, você tem acesso ao Fotos, ao Notas, ao Lembretes e ao Buscar iPhone. No Android, o Notas parece ter bugs para rolar a lista de anotações e digitar em uma nova nota, e o Fotos não permite uploads. No iOS, a sincronização do Notas é um pouco irregular, e às vezes é preciso mudar de página para as atualizações aparecerem em outro dispositivo. O Lembretes e o Buscar iPhone aparentemente funcionam bem nos dois sistemas. O Buscar iPhone, aliás, já podia ser acessado em 2019. Ele pode ser útil se você que tem um iPhone for roubado e só tiver acesso a um smartphone Android de um amigo, por exemplo. Vale dizer que Notas e Fotos são serviços que precisam de um dispositivo iOS ou macOS para serem ativados. Se você nunca teve um iPhone, iPad ou um computador Mac, não poderá usá-los pelo navegador do Android ou do computador. Neste caso, os ícones dos dois nem aparecem. Ainda que bem limitada, a novidade é bem-vinda. Como o pessoal do News Landed comentou, seria bacana se a Apple tivesse liberado acesso ao Calendário e ao Contatos também, pois permitiria que quem tem um MacBook e um celular Android, por exemplo, pudesse usar melhor esses dois apps. Bom, é o que tem para hoje. Parece que mesmo querendo se distanciar da divisão de hardware e apostar em serviços, a Apple pretende manter alguns deles limitados aos seus próprios aparelhos. [News Landed, Android Central] The post Agora dá para acessar alguns serviços do iCloud pelo navegador no Android e no iOS appeared first on Gizmodo Brasil. |
Paciente não espalhou o coronavírus antes de apresentar sintomas, dizem especialistas Posted: 04 Feb 2020 01:22 PM PST Uma das preocupações mais assustadoras sobre o coronavírus de Wuhan pode ser exagerada. Nesta semana, pesquisadores parecem ter refutado descobertas da semana passada que sugeriam que o vírus poderia ser espalhado por pessoas que não apresentavam sintomas. De fato, parece que a paciente inicialmente suspeita de transmitir a infecção enquanto estava assintomática na verdade já estava se sentindo mal no momento em que infectou outras pessoas. Na semana passada, em 30 de janeiro, um artigo do New England Journal of Medicine detalhou quatro dos primeiros casos documentados na Alemanha (atualmente existem 12) do vírus conhecido como 2019-nCoV. Acredita-se que o primeiro paciente e possivelmente outros sido contaminados por meio de uma colega de negócios, uma mulher que havia viajado recentemente de Xangai. O estudo dizia que a mulher parecia perfeitamente saudável no momento da provável transmissão, aparentemente confirmando o medo de que o vírus pudesse se espalhar por pessoas assintomáticas. Mas, no final, parece que os autores nunca conversaram com a mulher, baseando-se em relatos ouvidos de outros pacientes. Depois que o artigo foi publicado, a Science informou na segunda-feira que autoridades alemãs de saúde pública entraram em contato com a mulher e descobriram que ela apresentava sintomas indicativos de uma infecção aguda na época, como febre e dores no corpo. Os outros pacientes talvez não soubessem que ela estava doente porque tinha tomado acetaminofeno (também conhecido como paracetamol) para diminuir a febre, de acordo com a Science. A agência de saúde pública alemã Instituto Robert Koch enviou uma carta para a revista científica apontando o erro, informou a Science. “Sinto-me mal com o que aconteceu, mas não acho que alguém tenha culpa aqui”, disse à Science o coautor do estudo Christian Drosten, virologista que realizou os testes de laboratório detalhados no estudo. “Aparentemente, a mulher não pôde ser contatada a princípio e as pessoas sentiram que isso precisava ser comunicado rapidamente.” A confusão, embora mostre a importância de verificar suas fontes, não significa necessariamente que pessoas assintomáticas não possam transmitir o vírus. As autoridades de saúde chinesas haviam levantado a possibilidade de que isso acontecesse antes mesmo dos casos na Alemanha serem conhecidos. Ao mesmo tempo, não é provável que seja uma das principais fontes de transmissão — certamente não em comparação com os casos causados pelo contato com pacientes que estão tossindo ou espirrando. De qualquer maneira, é claro que muitas pessoas estão pegando o vírus, seja lá como ele vem se espalhando. Até 4 de fevereiro, foram registrados mais de 20 mil casos de 2019-nCoV e 425 mortes em mais de 20 países, embora predominantemente na China. The post Paciente não espalhou o coronavírus antes de apresentar sintomas, dizem especialistas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Bug no Google Fotos enviou vídeos privados de usuários para estranhos Posted: 04 Feb 2020 11:47 AM PST Usuários que fizeram downloads de suas fotos pelo serviço Google Takeout entre 21 a 25 de novembro de 2019 podem ter tido seus vídeos compartilhadas com estranhos. A companhia está alertando via e-mail as pessoas que podem ter sido afetadas pelo pedido de backup local. A mensagem diz que nesse período do ano passado “alguns vídeos do Google Fotos foram incorretamente exportados para os arquivos de usuários não relacionados.” A falha é grave, mas você não precisa se preocupar caso não tenha recebido o e-mail da empresa – quem foi afetado já deve ter recebido o comunicado. O Google diz já ter identificado e corrigido o problema e sugere que as pessoas deletem o arquivo baixado em novembro e peçam um novo backup. Se por um acaso você foi afetado, só resta torcer para que os vídeos não caiam nas mãos de pessoas má intencionadas – ou que seus vídeos não tenham conteúdos sensíveis.
De acordo com um comunicado enviado ao site 9to5 Google, apenas 0,01% dos usuários do Google Fotos foi afetado e o bug não esteve presente em nenhum outro produto. A empresa disse ainda que já informou a falha para o comissário irlandês de proteção de dados, que fiscaliza corporações na União Europeia e pode dar multas de até 4% no volume de negócios anual por vazamentos que firam a Lei Geral de Proteção de Dados da região. The post Bug no Google Fotos enviou vídeos privados de usuários para estranhos appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que as pessoas mais esqueceram em um Uber nos últimos carnavais Posted: 04 Feb 2020 10:17 AM PST Para quem trabalha como motorista de aplicativos de corrida, o Carnaval pode ser uma das épocas mais lucrativas, já que muita gente opta por esses serviços para ir e, principalmente, voltar das festas e bloquinhos. Mas isso também significa aguentar passageiros alterados pelo álcool que provavelmente esquecerão seus objetos no carro, desde o celular até os itens mais inusitados. A Uber está divulgando agora uma lista com os objetos esquecidos com mais frequência e os mais inusitados durante viagens feitas na plataforma no Carnaval nos anos passados: Itens mais esquecidos:
Itens mais inusitados:
Como recuperar celular ou outros itens perdidos no UberNo comunicado, a Uber ainda explica que a forma mais fácil de recuperar um objeto é entrando em contato com o motorista por telefone pelo próprio aplicativo. Agora, caso o item perdido foi o seu celular, você deve acessar uber.com/ajuda e logar sua conta pelo computador, ir à página "Entrar em contato com o motorista sobre um objeto perdido" e digitar o número de telefone de um amigo. O motorista e o passageiro devem combinar um horário e local para que o objeto seja devolvido, sendo que é cobrada uma taxa para ressarcir o motorista pelo deslocamento. Caso você não consiga entrar em contato com o motorista ou recuperar o objeto em até 24 horas após a viagem, será necessário falar diretamente com a Uber para que a empresa tente solucionar o problema. Para evitar taxas extras e dores de cabeça, a melhor opção mesmo é ficar mais esperto quando for pegar um Uber nesse Carnaval e sempre conferir se deixou algo no banco quando for sair do carro. The post O que as pessoas mais esqueceram em um Uber nos últimos carnavais appeared first on Gizmodo Brasil. |
O MIT construiu uma superfície inteligente que poderia melhorar muito o Wi-Fi Posted: 04 Feb 2020 09:34 AM PST Velocidades wireless mais rápidas estão a caminho, mas obter um bom sinal em escritórios e residências ainda é um problema. Para ajudar a resolver esse problema, os pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) do MIT desenvolveram um tipo de “superfície inteligente” que, segundo eles, pode aumentar a força do sinal em 1.000%. O problema, segundo os pesquisadores, é que velocidades mais rápidas de internet não se tornarão realidade, a menos que haja uma maneira mais eficiente de fornecer sinais sem fio. Embora a maioria das empresas esteja enfrentando esse problema adicionando mais antenas a transmissores ou receptores, reduzir seu tamanho tem sido um problema à medida que a tecnologia evolui. É especialmente problemático em grandes espaços como armazéns, que podem conter centenas de sensores para acompanhar o estoque e as máquinas. Escalar a conectividade para esses tipos de ambientes usando os métodos atuais é incrivelmente caro e consome muita energia. É aí que entra esta parede verde, semelhante a algas. A ideia da CSAIL era, em vez de adicionar transmissores e receptores, os sinais sem fio podem ser amplificados adicionando as antenas às superfícies externas – como uma parede. Apelidada de RFocus, a "superfície inteligente" contém mais de 3.000 antenas, custa centavos e supostamente pode melhorar a força do sinal por "um fator de quase 10". A superfície bidimensional pode transmitir sinais ou refleti-los com base em como o software que controla está programado. “O objetivo principal aqui era explorar se podemos usar elementos no ambiente e organizá-los para direcionar o sinal de uma maneira que possamos realmente controlar”, diz Hari Balakrishnan, professor do MIT que também é autor sênior de um novo artigo sobre o RFocus, em um comunicado. O MIT não é o primeiro a refletir sobre a ideia de usar ambientes externos para aumentar a velocidade da internet. A Universidade de Princeton publicou uma ideia semelhante em 2018, mas o MIT diz que sua abordagem é muito mais focada em reduzir custos e aplicá-la a mais casos de uso. De qualquer forma, seria bem legal – e parece rentável. Mas, esperamos que, se isso chegar ao mercado, eles descubram um esquema de cores menos perceptível. The post O MIT construiu uma superfície inteligente que poderia melhorar muito o Wi-Fi appeared first on Gizmodo Brasil. |
Poco X2: agora independente da Xiaomi, marca lança intermediário com quatro câmeras e tela de 120 Hz Posted: 04 Feb 2020 08:46 AM PST No início do ano, soubemos que a Poco ia se tornar uma marca independente da Xiaomi. Nesta terça-feira (4), a marca apresentou o seu primeiro smartphone, o Poco X2, para o mercado indiano. De modo geral, o aparelho é um intermediário bem decente, com múltiplas câmeras, uma boa bateria e tela de 120 Hz. Sobre as especificações, ele é praticamente o Redmi K30 4G que a Xiaomi apresentou no fim de 2019. O Poco X2 tem chip Qualcomm Snapdragon 730G, tela de 6,67 polegadas com taxa de atualização de até 120 Hz, bateria de 4.500 mAh (carregador de 25W) e sistema MIUI personalizado pela Poco. Poco X2 vem com uma capinha Com essa taxa de atualização na tela, a marca parece querer atender um público gamer, mas que não quer gastar rios de dinheiro com um smartphone. Tanto é que o aparelho conta com um sistema chamado LiquidCool Tecchnology, que ajuda a resfriar o telefone quando é muito exigido por algum app ou game. Como boa parte dos smartphones mais novos, o Poco X2 tem um monte de câmeras. Na traseira, são quatro sensores:
Na frente, o Poco X2 tem duas câmeras, sendo uma de 20 MP e outra de 2 MP. O aparelho tem diversas versões de configuração, então, de modo geral ele suporta até 8 GB de RAM e até 256 GB para armazenamento. Estas são as versões:
O Pocophone F1 chegou ao Brasil via Xiaomi, por meio de sua distribuidora oficial, a DL Eletrônicos, e em marketplaces. Pelo menos entre entusiastas da marca chinesa, o smartphone sempre aparecia entre os mais elogiados. Quanto ao Poco X2, só o tempo dirá se a marca chegará por aqui ou não. [Poco via El Androide Libre] The post Poco X2: agora independente da Xiaomi, marca lança intermediário com quatro câmeras e tela de 120 Hz appeared first on Gizmodo Brasil. |
Banco Central planeja transferência instantânea até novembro como alternativa ao TED e DOC Posted: 04 Feb 2020 07:47 AM PST O Banco Central anunciou, no ano passado, planos para a implementação de um sistema de pagamentos instantâneos e interoperável no Brasil. E o DOC e TED realmente estão com os dias contados: a partir deste mês a novidade passará por testes de conectividade e deverá ser implementado a partir de novembro. De acordo com o Estadão, após o lançamento do novo sistema, grandes instituições financeiras (como os bancos) e instituição de pagamento (como fintechs iguais ao Nubank) serão obrigadas a oferecerem esse serviço para os clientes. A ideia é que essas transferências instantâneas aconteçam entre diferentes empresas. Esse novo sistema estará disponível 24 horas por dia e permitirá transferências em segundos. Hoje, a título de comparação, uma TED só pode ser feita em horário definido pelos bancos entre 6h30 e 17h e, às vezes, leva cerca de uma hora para ser processada. A Febraban diz que o sistema permitirá enviar e receber a grana em apenas dez segundos. A ideia é que essa novidade reduza bastante os custos para os clientes, que chegam a pagar mais de R$ 10 por uma transação tradicional como TED ou DOC. A entrada de novos atores no mercado deve estimular a competitividade para que a tarifa da novidade seja reduzida. Hoje, as transferências instantâneas já existem, de certo modo. O Nubank, por exemplo, credita as operações na mesma hora entre os clientes da NuConta. A diferença é que as pessoas envolvidas na transação não precisarão ter conta na mesma instituição. A medida tem potencial para abrir espaço para soluções alternativas que tem surgido no mercado, como PicPay, MercadoPago e outros aplicativos que usam QR Code para fazer operações financeiras. A novidade irá valer para estabelecimentos comerciais, que precisarão "ter somente um código único de identificação para permitir que seus clientes façam a leitura desse código por meio de seus smartphones". "O sistema de pagamento instantâneo tem a característica de operar 24 horas por dia, sete dias por semana. Ele vai incluir todos as instituições financeiras e de pagamento.", diz Angelo Duarte, chefe do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do BC, ao Estadão. Se tudo correr bem, até o final do ano o Brasil deve contar com esse novo sistema. The post Banco Central planeja transferência instantânea até novembro como alternativa ao TED e DOC appeared first on Gizmodo Brasil. |
Irmão de Pablo Escobar destrói Galaxy Fold em comercial e anuncia seu segundo smartphone dobrável Posted: 04 Feb 2020 07:11 AM PST Os smartphones dobráveis de tela flexível são a mais recente tendência da indústria. Muitas marcas lançaram seus modelos nos últimos meses, e até gente que não é do meio quer se aventurar, de um jeito meio estranho, que parece golpe, com uma propaganda ousada e esquisita. Estamos falando de Roberto Escobar, irmão do falecido traficante colombiano Pablo Escobar, e seu Escobar Fold 2. O Escobar Fold 2 é o segundo modelo apresentado por Roberto. O primeiro foi anunciado em dezembro do ano passado e era muito parecido (para dizer o mínimo) com o Royole FlexPai — que foi o primeiro aparelho desse tipo a ser lançado no mundo, diga-se. Na época, causou estranheza o preço baixo, de apenas US$ 349, bem mais barato que os concorrentes, que estão na casa dos quatro dígitos. Pois bem, o primeiro modelo ainda nem começou a ser entregue e o Escobar Fold 2 já foi anunciado com preços a partir de apenas US$ 399 e especificações e visual praticamente idêntico ao do Galaxy Fold da Samsung — o que aumenta ainda mais a suspeita de que se trata de um golpe. Aliás, o anúncio em si foi bastante, digamos, peculiar. Em um vídeo publicado no YouTube, duas mulheres de biquíni colocam óculos de proteção coloridos e descem a marreta sem dó em um Galaxy Fold (e em alguns Galaxy J2 Core também) enquanto a tela dele mostra um “RIP Samsung” — tudo isso com uma estética que remete ao clipe de “Satisfaction”, de Benny Benassi, um clássico da música eletrônica. O comunicado divulgado pela marca diz que os preços baixos são possíveis porque “nós cortamos os preços e damos aos clientes descontos diretos sob o guarda-chuva da marca Escobar”. O texto também garante que “ninguém está comprando nada na China de fábricas secundárias”. O Escobar Fold 2 já está em pré-venda, mas eu não arriscaria. [PR Newswire, Android Authority] The post Irmão de Pablo Escobar destrói Galaxy Fold em comercial e anuncia seu segundo smartphone dobrável appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vídeo de peidos capturados por câmeras térmicas à procura de coronavírus é totalmente falso Posted: 04 Feb 2020 06:27 AM PST Você já viu aquele vídeo viral de pessoas peidando em público, capturado pelas câmeras de imagem térmica da China que estão em busca do coronavírus? É totalmente falso. O veículo de mídia estatal da China, Global Times, tuitou o vídeo, sugerindo que ele mostrava pessoas em estações de trem e aeroportos na China, onde as autoridades de saúde estão monitorando as pessoas em busca do coronavírus, que matou 427 pessoas e adoeceu mais de 20.000. Mas o vídeo é, na verdade, de 2016 e os gases foram adicionados digitalmente. "Não consegue segurar os gases? Bem, é melhor se esforçar mais, porque sensores infravermelhos de temperatura instalados recentemente em aeroportos e estações de trem para monitorar a temperatura dos passageiros em meio ao surto de #Coronavírus podem mostrar todos eles", tuitou o Global Times na segunda-feira.
O vídeo foi criado originalmente em 2016 por um grupo online chamado Banana Factory antes de ser compartilhado em outros lugares por sites como LadBible e Reddit. O Global Times, que é controlado pelo Partido Comunista Chinês, parece ter pegado o vídeo de um upload recente no TikTok. O usuário do TikTok pegou o vídeo original criado pelo Banana Factory, tirou a marca d’água do grupo e adicionou o vídeo de câmeras de imagem térmica baseadas na China no final. Abaixo, vemos o vídeo falso original, antes da marca do Banana Factory ser removida.
Até os criadores originais do vídeo, Banana Factory, eventualmente admitiram que o vídeo era falso em 2016, depois de acumular mais de 9 milhões de visualizações. "Este vídeo foi gravado na câmera térmica FLIR. Toda a filmagem térmica é autêntica, apenas os peidos foram editados digitalmente", disse o Banana Factory em seu vídeo no YouTube. Mas se isso não é evidência suficiente para você, podemos recorrer aos Mythbusters, que falaram sobre este vídeo viral durante um episódio de fevereiro de 2016. Você pode assistir à experiência deles no YouTube (em inglês), provando que não é possível ver peidos em captações de câmeras térmicas. A mídia chinesa não é muito confiável em geral, mas agências estatais como a CGTN parecem estar levando a sério a ameaça do novo coronavírus nas últimas semanas. Este vídeo do Global Times, no entanto, pode prejudicar a confiança nas informações que ouvimos da China, um lugar onde o governo autoritário já mentiu sobre uma série de questões relevantes para a saúde pública durante o período dos primeiros dias da crise do coronavírus. A situação na China continua a piorar. Mais casos do novo coronavírus, oficialmente conhecido como 2019-nCoV, estão surgindo todos os dias e a Comissão Nacional de Saúde da China relata que o vírus tem uma taxa de mortalidade de aproximadamente 2,1%, embora na província de Hubei, onde fica Wuhan, a taxa seja mais perto de 3% . A Comissão de Saúde da China também relata que cerca de 80% das mortes causadas pelo vírus ocorrem em pessoas com mais de 60 anos. E 75% das pessoas que morreram de coronavírus tinham algum tipo de condição subjacente que piorava sua situação de saúde, de acordo com o Guardian. As companhias aéreas dos EUA cancelaram voos de e para a China nos próximos meses e todos parecem estar se preparando para uma longa luta contra o vírus. Se há algo de que podemos ter certeza, é que mais fotos e vídeos virais falsos aparecerão nas próximas semanas. Mas espero que os meios de comunicação estatais da China não sejam os responsáveis por divulgá-los. As pessoas precisam confiar na mídia agora se quisermos enfrentar um surto grave. Mesmo se o assunto for apenas peidos. The post Vídeo de peidos capturados por câmeras térmicas à procura de coronavírus é totalmente falso appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como ativar ou desativar a navegação por gestos no Android Posted: 04 Feb 2020 05:31 AM PST O jeito que você usa smartphones Android está mudando e com a versão 10 do sistema operacional adotando o estilo sem botões, parecido com o que a Apple fez a partir do iPhone X. Isso significa que ir para a página inicial e exibir os apps recentes pode ser feito com gestos de deslizar. Mas, se você não curte esse estilo de navegação do Android, existem opções para se livrar dele — ou personalizá-lo. Smartphones da SamsungOpções do Android 9 em um smartphone da Samsung. Captura de tela: Gizmodo Se você estiver usando um smartphone Samsung, existem três opções de navegação no sistema. O bom e velho método com três botões (Voltar, Home e Apps Recentes), o novo método de gestos do Android 10 (deslizando para navegar) e o método anterior da Samsung no Android 9 em que os três botões são substituídos por três zonas nas quais você pode deslizar de baixo para cima. Para escolher entre eles, as opções dependem da versão do Android rodando. Se você tiver um aparelho com Android 10, vá até as Configurações, escolha Tela e depois Barra de navegação. Cada um das três opções é mostrada com clareza na tela para você entender como cada uma delas funciona. Se você escolher pelo método tradicional com botões, dá para alterar a ordem deles. Se você ainda estiver rodando o Android 9 (o que é mais provável, já que a Samsung demora um bocado para atualizar), você precisa ir até o menu Barra de navegação e ali irão surgir duas opções — botões de navegação e gestos de tela cheia. Novamente, é possível mudar a ordem deles usando o painel que fica logo abaixo. Aplicativos independentesO aplicativo Navigation Gestures. Captura de tela: XDA Os aplicativos do Android conseguem mudar características muito mais profundas do sistema se comparado com os apps do iOS. Isso significa que você pode usar algumas soluções para mudar o controle por gestos no Android. O app Navigation Gestures permite que você adicione a opção de gestos em smartphones mais antigos que ainda não rodam o Android 10, além de permitir customizações — é possível definir um gesto para acionar o Google Assistente ou voltar para o último aplicativo que você usou, por exemplo. Há ainda uma opção para adicionar um ícone estilo “pílula” igual ao do iPhone. A alternativa é gratuita, mas tem compras dentro do app. O Full Screen Gestures é outro aplicativo, bastante parecido. Ele oferece ainda mais maneiras de customizar os gestos que você estiver usando (alguns deles são pagos). A ideia aqui é trazer os gestos para smartphones que não rodam Android 10, mas você pode instalar o app para fazer personalizações. Smartphones PixelAs opções do Android em um celular Pixel. Captura de tela: Gizmodo O Google abriu o caminho desse método de navegação com gestos no Android — há menos botões na tela e mais espaço para aplicativos, fotos, vídeos, páginas web e todo o resto que aparece na tela. O Pixel 4 vem com os gestos de navegação por padrão: desliza para cima para ir à tela inicial, deslize da esquerda para a direita para voltar e deslize para cima e segure para ver os apps recentes. Na última versão do Android 10 enviada para smartphones Pixel, você pode customizar como navega pelo sistema operacional ao abrir as Configurações e indo até o menu Sistema e Gestos. Além das opções como Active Edge (quando você aperta o celular para abrir o Google Assistente), você pode escolher a opção Navegação do Sistema para definir os controles de gestos. Toque no ícone de engrenagem perto da opção Gestos para mudar a sensibilidade dos gestos que mencionamos acima (não é possível alterá-los sem um app independente). Selecione a navegação com 3 botões se você quiser voltar para o modo tradicional de usar o Android, com botões Voltar, Home e Apps Recentes na parte de baixo da tela. Smartphones da OnePlusOpções do Android 10 em um celular OnePlus. Captura de tela: Gizmodo Não conseguiríamos mostrar as opções para cada marca de smartphone, mas os passos que mostramos até agora costumam ser parecidos em qualquer celular. Uma marca que tem opções diferentes é o OnePlus, que usa o OxygenOS, uma versão modificada do Android. A partir das Configurações, abra a opção Botões & Gestos e então vá em Barra de navegação & gestos. Desde que você esteva no OxygenOS baseado no Android 10, você verá duas opções: Voltar, Início e Recentes (o método tradicional de três botões) e Navegação por gestos (o novo método que o Google lançou). Se você optar pelos botões, o OxygenOS irá mostrar ajustes adicionais para mudar a ordem dos botões, definir como dois toques sobre os botões funcionam e por aí vai. Já se você optar telos gestos, verá opções para mostrar ou esconder uma pequena barra na parte inferior da tela, que você pode deslizar para alternar entre o último aplicativo aberto. The post Como ativar ou desativar a navegação por gestos no Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
O coronavírus de Wuhan matou oficialmente mais pessoas do que a SARS na China continental Posted: 04 Feb 2020 04:46 AM PST A China ultrapassou um marco sombrio no fim de semana, já que mais pessoas na China continental morreram agora do coronavírus recém-descoberto do que durante o surto de SARS (síndrome respiratória aguda grave), que também começou na China há quase duas décadas. Casos em outros países também estão aumentando a cada dia. Tanto a SARS como o 2019-nCoV, comumente chamado vírus de Wuhan, são germes em forma de bola com espinhos, conhecidos como coronavírus. Existem vários outros coronavírus que rotineiramente infectam e adoecem pessoas. Mas, como a SARS, acredita-se que o 2019-nCoV tenha pulado recentemente de animais para pessoas, com resultados mortais. Até 3 de fevereiro, pelo menos 17.000 casos de 2019-nCoV foram relatados na China continental, juntamente com outros 22.000 casos suspeitos. Também foram registradas 361 mortes – pouco mais de 349 mortes foram registradas na China continental durante o surto de SARS de 2002-2003. Por fim, o surto de SARS infectou mais de 8.000 pessoas e matou mais de 750 em todo o mundo antes de ser contido, atingindo uma taxa de mortalidade de 10%. No momento, pelo menos, a taxa de fatalidade para 2019-nCoV está pairando em torno de 2%. A contagem oficial provavelmente representa as doenças mais graves, pois as pessoas que não adoecem podem não perceber que possuem o novo vírus, portanto, é possível que a verdadeira taxa de mortalidade seja menor. Mas mesmo que o coronavírus permaneça menos mortal, ele já está se espalhando muito mais do que a SARS. A Organização Mundial da Saúde relata que, em 3 de fevereiro, houve mais de 150 casos fora da China em mais de 20 países. Na segunda-feira, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças relataram que os EUA tinham 11 casos documentados. Até o momento, esses casos fora da China envolveram principalmente pessoas que retornavam de áreas afetadas da China, mas também houve incidentes isolados de transmissão humana local. No domingo, as Filipinas informaram que um morador de 44 anos morreu com o vírus, fazendo dele a primeira morte fora da China. Os cientistas continuam pesquisando e rastreando as origens do vírus. Existem evidências que sugerem que o vírus pode ter adoecido as pessoas no início de novembro, antes da onda inicial de casos ligados ao mercado de alimentos em Wuhan. Mas não está claro como e se esses primeiros casos estão conectados um ao outro. Outras pesquisas continuam a fortalecer a teoria de que o vírus é um primo muito próximo da SARS e surgiu de morcegos. Também existem evidências encorajadoras de que medicamentos antivirais já disponíveis podem ser usados para tratar casos graves, e pelo menos uma dúzia de diferentes programas de potenciais vacinas estão em andamento. Apesar dessas pequenas vitórias, a possibilidade de que esse surto possa se tornar uma epidemia generalizada ou mesmo uma pandemia ainda se aproxima. Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência internacional de saúde pública, a fim de ajudar a impedir que isso aconteça. Por enquanto, porém, as pessoas que vivem fora da China devem se preocupar mais com a gripe sazonal do que com o coronavírus de Wuhan. The post O coronavírus de Wuhan matou oficialmente mais pessoas do que a SARS na China continental appeared first on Gizmodo Brasil. |
A Alphabet finalmente mostrou o tamanho do negócio de propaganda do YouTube: US$ 15 bilhões em 2019 Posted: 04 Feb 2020 04:21 AM PST A empresa dona do Google, a Alphabet Inc, revelou quanto os negócios de publicidade renderam ao YouTube pela primeira vez, detalhando alguns dados em documentos juntos à SEC (equivalente a CVM, Comissão de Valores Mobiliários, do Brasil), que a plataforma de vídeos arrecadou US$ 15,15 bilhões em receita de publicidade no ano fiscal de 2019. Apenas no quarto trimestre de 2019, o YouTube teve uma receita de US$ 4,79 bilhões. A Alphabet resistiu por muito tempo a divulgar informações sobre o desempenho financeiro de suas subsidiárias, das quais as mais notáveis são o Google e o YouTube. De acordo com o Marketwatch, a decisão da Alphabet parece ter sido forçada por regras implementadas em 2017 que exigem que os investidores recebam os mesmos resultados financeiros que o principal tomador de decisão da empresa; a companhia previamente afirmou que o CEO Larry Page não viu os resultados detalhados por unidade. Mas o CEO do Google, Sundar Pichai, foi promovido a CEO da Alphabet no ano passado após os cofundadores terem decidido que se afastariam das atividades do dia a dia da companhia, o que significa que a empresa não podia mais ocultar os dados dos investidores. Pichai e a diretora financeira, Ruth Porat, disseram que a justificativa oficial para a divulgação era fornecer "insights adicionais sobre nossos negócios". A receita de anúncios do YouTube em 2019 teve crescimento em relação a 2018, quando ficou com apenas US$ 11,6 bilhões de receita, segundo dados divulgados. (Esses registros não incluem outras receitas do YouTube, como o YouTube Music e o YouTube Premium que, coletivamente, têm 20 milhões de assinantes). Outros números divulgados na segunda-feira incluem a receita dos negócios em nuvem do Google, que está lutando contra a AWS (Amazon Web Service) e o Microsoft Azure. Essa divisão obteve pouco menos de US$ 8,91 bilhões em 2019, ante US$ 5,84 bilhões em 2018. "Nossos investimentos em ciência da computação profunda, incluindo inteligência artificial, computação ambiental e computação em nuvem, fornecem uma base sólida para o crescimento contínuo e novas oportunidades em toda Alphabet", escreveu Pichai no comunicado. Os números indicam o tamanho do YouTube perante outros serviços de streaming — a título de comparação, a Netflix teve receita de US$ 20,16 bilhões em 2019 —, mas o desempenho geral da Alphabet no quarto trimestre de 2019 em US$ 46,07 bilhões em vendas não atendeu às expectativas dos analistas que era de US$ 46,94 bilhões. Esse é o pior crescimento de receita no quarto trimestre que a Alphabet já registrou desde 2015, de acordo com o Guardian. Os negócios de hardware do Google também aparentemente não se saíram tão bem, com a CNET relatando que Porat mencionou "uma receita de hardware em declínio", embora não seja claro no comunicado quais linhas de produtos específicas não estão indo bem. No entanto, no fim das contas, a Alphabet entregou ganhos aos acionistas de US$ 15,35 por ação, superando as expectativas de US$ 12,53. Isso não foi o suficiente para conter uma queda nas negociações after market, com a Alphabet caindo mais de quatro por cento, de acordo com o Guardian. The post A Alphabet finalmente mostrou o tamanho do negócio de propaganda do YouTube: US$ 15 bilhões em 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novos estudos confirmam que a carne realmente faz mal à saúde Posted: 04 Feb 2020 03:11 AM PST Novos estudos publicados na segunda-feira (3) podem levá-lo a reavaliar seu hábito de consumir carne. Um estudo encontrou evidências de que comer pelo menos duas porções semanais de carne vermelha, principalmente carne processada, está associado a um risco ligeiramente maior de doença cardiovascular e morte. O segundo vincula uma dieta rica em verduras e legumes a ser mais saudável. Em setembro de 2019, um grupo de cientistas gerou controvérsia – e manchetes – com as descobertas contra-intuitivas de suas pesquisas sobre o consumo de carne. A revisão do estudo, publicada no Annals of Internal Medicine, concluiu que não havia fortes evidências de que comer carne vermelha e processada seja prejudicial à saúde. Por causa dessas descobertas, eles argumentaram que as pessoas deveriam seguir com suas vidas e não se preocupar em reduzir a quantidade de carne que ingeriam. As recomendações surgiram em face da ciência nutricional convencional, que há muito advoga que muitas pessoas devem reduzir o consumo de carne vermelha, principalmente se for processada. Imediatamente, houve uma reação de outros cientistas e organizações profissionais, que questionaram o design e as conclusões da pesquisa do grupo. Em pouco tempo, também surgiram preocupações sobre a credibilidade dos cientistas envolvidos na revisão. Descobriu-se que um dos principais autores e seu grupo de pesquisa na época, por exemplo, conseguiu o financiamento da indústria da carne para um estudo não relacionado – um potencial conflito de interesse que originalmente não foi divulgado no jornal (a nota de esclarecimento foi anexada desde então). Os autores por trás de um dos novos estudos publicados nesta segunda-feira (3) na JAMA Internal Medicine afirmam que seu trabalho precedeu toda essa confusão. Mas é uma refutação adequada, no entanto. Os autores do JAMA analisaram dados de seis estudos de longo prazo que acompanharam a saúde das pessoas por décadas; coletivamente, esses estudos envolveram quase 30.000 pessoas acompanhadas por um período médio de quase 20 anos. Eles descobriram que a ingestão de pelo menos duas porções de carne vermelha ou processada por semana estava ligada a um risco pequeno, mas visivelmente aumentado, de doenças cardiovasculares e morte precoce no período de 30 anos. Eles também descobriram um risco aumentado de doenças cardiovasculares ligadas à ingestão de aves, mas não à morte precoce, enquanto nenhum risco foi encontrado para as pessoas que comiam peixe regularmente. Enquanto isso, o segundo estudo publicado no Lancet adotou uma abordagem diferente. Analisando os dados populacionais de 11.000 americanos, eles estudaram os níveis de aminoácidos sulfurados nas pessoas, que geralmente vêm do consumo de proteínas animais. Eles descobriram que as pessoas que tinham os níveis mais baixos desses aminoácidos – porque sua proteína diária vinha principalmente de fontes vegetais – eram menos propensas a estar em risco de doenças cardiovasculares ou outras doenças crônicas, em comparação com a pessoa comum que come carne. A ciência da nutrição, por sua própria natureza, é imprecisa. As coisas que comemos obviamente afetam nossa saúde, mas geralmente leva anos ou décadas para que esses efeitos se tornem aparentes. E não podemos exatamente colocar as pessoas em uma placa de Petri gigante e testar quais alimentos são melhores ou piores para nós. É por isso que os cientistas da nutrição precisam, em grande parte, de estudos populacionais, que podem ou não monitorar as pessoas ao longo do tempo. Esses estudos definitivamente têm suas falhas. Por um lado, eles costumam pedir às pessoas que se lembrem de suas dietas, e muitos de nós somos notoriamente horríveis em lembrar até o que comemos hoje de manhã. Esses estudos também não conseguem nos dizer o que exatamente existe na carne vermelha e processada que pode não ser saudável, embora seus altos níveis de sódio e certos nutrientes que afetam as bactérias intestinais sejam os culpados. Mas, de acordo com Victor Zhong, epidemiologista nutricional da Universidade de Cornell e principal autor do estudo JAMA, existem evidências sólidas suficientes desses tipos de estudos e de outros que apontam para uma ligação clara entre problemas de saúde e o consumo regular de carne vermelha e processada. “Dados convincentes e consistentes mostraram que o consumo de carne vermelha não processada e carne processada está associado a um pequeno aumento do risco de doenças cardiovasculares e morte”, disse Zhong ao Gizmodo. Zhong também está entre os muitos cientistas que argumentaram que os autores da revisão no ano passado escolheram erroneamente desvalorizar as evidências de estudos populacionais, o que os levou a concluir que não havia problemas de saúde relacionados ao consumo de carne. Então, onde isso deixa o típico amante de carne? Bem, Zhong e sua equipe têm o cuidado de apontar que nenhum alimento nos deixará menos saudáveis ou aumentará muito o risco de doenças crônicas. Em seu estudo, eles descobriram um risco absoluto aumentado de doença cardiovascular ou morte precoce de menos de 2% ao longo de um período de 30 anos, associado à ingestão de duas porções de carne vermelha ou processada por semana. Em um país de grandes proporções, porém, esse risco aumentado ainda representa muitas pessoas morrendo ou tendo um ataque cardíaco todos os anos que poderiam ser evitados. Dados outros problemas de saúde ligados a uma dieta rica em alimentos processados, como a obesidade, é justo dizer que muitos de nós poderíamos nos esforçar para tornar nossas dietas mais ricas em plantas, não importa o quão ruim especificamente a carne vermelha possa ser. Zhong, por sua vez, é claro sobre o que ele acha que as pessoas deveriam aprender com a controvérsia sobre comer carne vermelha. "As pessoas podem ignorar as recomendações dadas pelas revisões [nos Anais], porque essas revisões têm falhas sérias e, portanto, a recomendação resultante é inválida”, disse ele. “Limitar ou parar de comer carne vermelha não processada e carne processada é uma recomendação apropriada, dadas as evidências atuais”. The post Novos estudos confirmam que a carne realmente faz mal à saúde appeared first on Gizmodo Brasil. |
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