terça-feira, 10 de março de 2020

Gizmodo Brasil

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Por que a OMS se recusa a declarar que o coronavírus é uma pandemia?

Posted: 09 Mar 2020 03:01 PM PDT

Neste fim de semana, o surto de coronavírus atingiu oficialmente mais de 100 países, chegando a todos os continentes exceto a Antártida. A China não é mais a única região com um grande número de casos, com grandes epidemias afetando a Coreia do Sul, Irã e Itália. Outros países, como os EUA, estão quase certamente lidando com um grande número de casos ocultos.

No entanto, embora a Organização Mundial da Saúde continue alertando que o mundo corre um risco muito alto por causa do COVID-19, sua recusa em afirmar o óbvio tornou-se desconcertante. Não estamos mais à beira de uma pandemia — estamos no meio de uma.

No final de fevereiro, a OMS fez questão de evitar o termo “pandemia” quando os primeiros grupos de casos locais foram relatados na Coreia do Sul, Irã e Itália. Na época, o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que sua justificativa para não declarar uma pandemia era que eles “não estavam vendo disseminação global sem controle desse coronavírus”.

Desde então, esses três países estão prestes a passar a marca dos 10 mil casos relatados dentro de suas fronteiras, e mais de um quarto dos quase 112 mil casos confirmados em 9 de março já foram registrados fora da China.

Mesmo esses números provavelmente estão subestimados, pois casos mais leves não entram no radar das autoridades e a resposta de saúde pública é lamentavelmente inadequada de muitos países, incluindo os EUA.

Embora os EUA tenham relatado pouco mais de 500 casos até agora, grande parte do país continua sem capacidade para testar muitas pessoas suspeitas de ter o coronavírus ou mesmo de fazer uma triagem em massa, como fizeram países como a Coreia do Sul.

Durante uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, Tedros ainda evitou declarar o surto uma pandemia, chegando a afirmar que “a ameaça de uma pandemia se tornou muito real”. Em vez disso, ele chamou de "epidemia desigual no nível global", argumentando que ainda era possível alterar substancialmente a trajetória do surto através da contenção e mitigação.

É verdade que alguns países como Singapura parecem capazes de impedir que o surto se espalhe para longe, enquanto a China e a Coreia do Sul começaram a ver seus novos casos diários caírem, dando esperança de que seus surtos estejam mais perto do fim do que jamais estiveram.

Mas muitos países estão prontos para ver um salto acentuado nos casos relatados. Enquanto isso, outros países, como a Turquia, continuam negando que o coronavírus chegou até eles — uma alegação ridícula, considerando que seu território está imprensado entre o Irã e meia dúzia de países onde casos foram relatados.

A relutância da Turquia em reconhecer o vírus indica uma possível justificativa para a OMS ainda não declarar uma pandemia: o medo de um pânico econômico e público. Mas o leite já foi derramado. O mercado de ações pode enfrentar um dos seus piores dias em décadas até o fim do dia, e alguns especialistas já preveem uma recessão global alimentada pelo coronavírus.

Quanto mais as organizações de saúde pública, como a OMS, não reconhecerem a realidade do que está acontecendo, mais difícil será convencer os governos e as pessoas ao redor do mundo a fazer o necessário para superar essa pandemia com danos ao mínimo de vidas possível.

A Coreia do Sul, por exemplo, registrou uma das mais baixas taxas de mortalidade do COVID-19 (cerca de 0,5% dos casos) até agora, enquanto a taxa média de mortalidade em todo o mundo gira em torno de 3%.

Essa discrepância se deve, pelo menos parcialmente, ao fato de que a Coreia do Sul conseguiu testar muito mais da sua população, encontrando casos mais brandos do que outros países. Mas o sistema universal e forte de assistência médica do país também significa que seus habitantes doentes provavelmente estão recebendo melhores cuidados mais cedo. Os países sem esses benefícios ou que não estão preparados o suficiente para lidar com o surto certamente verão mais pessoas morrendo.

Na segunda-feira (9), a CNN e o Los Angeles Times anunciaram que começariam a se referir a esse surto como uma pandemia, uma decisão com a qual concordo plenamente. É hora da OMS fazer isso também.

O Gizmodo entrou em contato com a Organização Mundial de Saúde para que ela comentasse sua decisão, mas ainda não recebeu resposta.

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Apple Watch 6 deve vir com monitoramento de oxigênio do sangue

Posted: 09 Mar 2020 01:35 PM PDT

Apple Watch Series 5. Crédito: Victoria Song/Gizmodo

Graças em parte a uma variedade de recursos de monitoramento de saúde, a Apple vende mais relógios inteligentes do que qualquer outra empresa. Agora, para o próximo Apple Watch 6, parece que a Apple está trabalhando para adicionar suporte ao monitoramento de oxigênio de sangue.

Pistas que sugerem suporte para detecção de oxigênio no sangue (SpO2) no Apple Watch 6 foram encontradas em trechos de código do iOS 14 examinados pelo 9to5mac e poderiam permitir que o Apple Watch avisasse as pessoas sempre que os níveis de oxigênio no sangue de alguém caíssem para um nível perigoso.

De modo geral, uma pessoa saudável tem níveis de SpO2 entre 95% e 100%, enquanto algo abaixo de 80% pode resultar em danos ao coração e ao cérebro de uma pessoa. Os baixos níveis de SpO2 também podem ser um indicador de outros riscos à saúde, como apneia do sono, que ocorre quando uma pessoa não consegue respirar adequadamente e não recebe oxigênio o suficiente enquanto dorme.

Os níveis de oxigênio no sangue são tradicionalmente medidos por oxímetros de pulso, que geralmente são dispositivos um tanto volumosos e que servem apenas para isso. Eles podem ser conectados aos dados, pés, testa, nariz ou orelha de uma pessoa. A adição de monitoramento de oxigênio no sangue ao Apple Watch poderia facilitar a leitura, com uma simples olhada no pulso.

Assim como a capacidade de realizar um ECG (eletrocardiograma) usando um Apple Watch (que foi acrescentada no Apple Watch Series 4), parece que, com o rastreamento do SpO2, a Apple está tentando mais uma vez otimizar e atualizar as funções relacionadas à saúde e exercícios físicos em sua linha de relógios inteligentes.

Dito isto, é importante lembrar que o Apple Watch é apenas um gadget e não um substituto para exames médicos regulares. De fato, a função de eletrocardiograma que a Apple aplicou para a FDA (órgão americano similar à Anvisa), por exemplo, afirma que o app não pode detectar fibrilação atrial para batimentos cardíacos acima de 120 batimentos por minuto, enquanto um estudo recente revisado por especialistas afirma que um Apple Watch Series 4 detectou a condição apenas em 34 entre 90 casos.

Muitos fabricantes de smartwatch e rastreadores de atividade física oferecem algum tipo de monitoramento de oxigênio há anos. A Fitbit, por exemplo, adicionou recentemente um gráfico de variação estimada de oxigênio a vários de seus dispositivos mais recentes. Mas a palavra-chave lá é "estimada", porque, no caso de você notar algumas estatísticas de SpO2 com aspecto desagradável, entre em contato com um médico para uma avaliação médica adequada.

De maneira mais ampla, a adição da Apple ao suporte ao monitoramento de SpO2 reforça uma tendência contínua no desenvolvimento de dispositivos portáteis. Os relógios inteligentes foram para um caminho bem distante de serem computadores montados no pulso, principalmente para assistir a vídeos ou jogar games. Eles estão mais para dispositivos projetados para ajudar a manter o controle de sua saúde e boa forma, com um foco secundário na comunicação para chamadas telefônicas, textos e notificações.

Infelizmente, a Apple só deve anunciar oficialmente o Apple Watch Series 6 lá pelo final do outubro no hemisfério norte, em setembro, então levará algum tempo até sabermos com certeza se o recurso foi adicionado ao relógio ou não.

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Conjunto de telescópios vai ajudar na busca por vida alienígena

Posted: 09 Mar 2020 12:08 PM PDT

Está prevista a construção de um grande conjunto telescópico dedicado à detecção de fontes naturais e artificiais de luz óptica e infravermelha. Uma vez operacional, o sistema, chamado PANOSETI, será capaz de escanear o céu inteiro, aumentando significativamente nossas chances de detectar sinais de laser alienígenas.

Em desenvolvimento desde 2018, o PANOSETI, sigla de "Pulsed All-sky Near-infrared Optical SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence; "busca por inteligência extraterrestre", em tradução livre)", atualmente consiste em dois protótipos de telescópios estacionados no Observatório Lick, perto de San Jose, Califórnia, de acordo com um comunicado de imprensa da UC San Diego. Esses telescópios começaram a coletar dados brutos, permitindo que os pesquisadores, liderados pelo físico e astrônomo Shelly Wright, da UC San Diego, testem o novo design. É um começo modesto, pois todo o conjunto pode eventualmente consistir em centenas de telescópios.

Este projeto é uma colaboração entre UC San Diego, UC Berkeley, Observatórios da Universidade da Califórnia e Universidade de Harvard, cujo objetivo é construir um observatório óptico SETI dedicado capaz de escanear todo o céu observável. Sem dúvida, o sistema será usado para observar fenômenos naturais, como rajadas rápidas de rádio – pulsos misteriosos de energia que emanam de fora de nossa galáxia. O PANOSETI também pode ser usado para estudar pulsares, o desaparecimento de buracos negros primordiais, entre outros fenômenos celestes conhecidos e desconhecidos.

Dois telescópios PANOSETI instalados no Astrograph Dome, recentemente reformado, no Lick Observatory, em San Jose, Califórnia. Imagem: Laurie Hatch

O projeto parece ótimo – e certamente muito importante -, mas o verdadeiro objetivo do PANOSETI é detectar sinais alienígenas. Diferentemente do rádio SETI, esses telescópios buscarão breves, mas poderosos, flashes de luz óptica, além de rápidas rajadas de radiação infravermelha.

O rádio tradicional SETI, que existe desde os anos 1960 (e foi apresentado no filme de ficção científica de 1997 Contact), procura detectar vazamentos de rádio e sinais de rádio deliberados de fontes extraterrestres. O SETI óptico é semelhante, mas seu foco principal é a luz, como pequenas rajadas de raios laser. A luz do laser não tende a se degradar com a distância, como as ondas de rádio, tornando-a uma fonte de sinal ideal para uma civilização alienígena que procura entrar em contato com seus vizinhos extraterrestres (aqui na Terra, nos referimos a essa abordagem como METI – mensagens para inteligência extraterrestre). Essa luz laser poderia chegar na forma de pulsos semelhantes ao código Morse, sugestivos de origem artificial em vez de natural.

"É difícil prever o que outras civilizações podem estar fazendo, que tipo de tecnologia elas podem usar para comunicação, navegação, proteção planetária e como podemos detectar sua presença. Portanto, a melhor estratégia em SETI é uma estratégia múltipla, para procurar diferentes tipos de sinais e artefatos da tecnologia ET", explicou Dan Werthimer, membro da equipe PANOSETI e tecnólogo-chefe do SETI Research Center da UC Berkeley, em um e-mail ao Gizmodo. Ele acrescentou que “o rádio é bom para a comunicação omnidirecional, os lasers são bons para a comunicação ponto a ponto de alta taxa de dados”.

A possibilidade de existir vida inteligente em outros lugares da galáxia é uma das questões mais profundas e sem resposta da condição humana.

O PANOSETI também será capaz de detectar a radiação infravermelha (IR), que poderia ajudar na detecção de esferas extraterrestres de Dyson – megaestruturas hipotéticas popularizadas pelo falecido Freeman Dyson. Construídas por alienígenas avançados, essas estruturas maciças envolveriam uma estrela inteira com o objetivo de extrair energia solar. Essas estruturas não seriam completamente invisíveis do lado de fora, pois vazariam radiação infravermelha em certas bandas. O PANOSETI poderia, em teoria, detectar essa luz infravermelha. Werthimer alertou que o sistema "não foi projetado especificamente com megaestruturas em mente". Ele disse que é 'possível' que o PANOSETI possa ser usado desta forma, mas o sistema funciona melhor na detecção de flashes curtos de vazamento de luz infravermelha, ao invés de lento.

Seja óptico ou infravermelho, no entanto, provar que esses sinais vêm de uma fonte alienígena representaria um conjunto diferente de desafios; mas isso é outra história. Obviamente, não sabemos se existem alienígenas ou se algum tipo de estratégia SETI é capaz de detectar alienígenas, mas temos que tentar. A possibilidade de existir vida inteligente em outros lugares da galáxia é uma das questões mais profundas e sem resposta da condição humana.

O PANOSETI realizará pesquisas exaustivas em resoluções sem precedentes. O sistema poderá detectar sinais em escalas de tempo de nanossegundos (um bilionésimo de segundo!), e escanear todo o céu observável. Cada telescópio observará um pedaço do céu medindo 10 graus por 10 graus (em comparação, a Lua ocupa cerca de 0,5 graus do céu), daí a necessidade de vários observatórios.

Uma vez ligado e totalmente operacional, o sistema examinará um espaço amplamente inexplorado.

"A maioria dos SETI é em frequências de rádio, e muito pouco tem sido feito na visível e IR, muito pouco em escalas de tempo de bilionésimos de segundo, e nenhum com um amplo campo de visão como o PANOSETI que pode detectar eventos raros", Werthimer disse ao Gizmodo. "A maioria das pesquisas SETI observa um milionésimo do céu de cada vez – como olhar através de um canudo -, se o sinal não estiver ligado o tempo todo, é quase impossível detectar [sinais] se você puder observar apenas uma pequena parte do céu de cada vez”.

A equipe PANOSETI ainda está considerando possíveis locais para o conjunto. Werthimer deu a entender que o Observatório Palomar, em San Diego, é um dos principais candidatos e que, idealmente, eles colocariam “um par de cúpulas no hemisfério sul e no outro lado do nosso planeta”. A construção está prevista para começar em 2021.

Para finalizar, tenho uma mensagem para alienígenas emissores de laser. Apareçam! Agora temos o poder de detectá-los.

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Google e Adidas vão lançar uma chuteira inteligente

Posted: 09 Mar 2020 11:38 AM PDT

Se há uma coisa que os nerds do futebol amam é jogar FIFA. Bem, para os mais ativos, o Google aparentemente está firmando parceria com a Adidas e a EA Sports para oferecer o "Adidas GMR Insoles". Equipadas com a etiqueta Jacquard de segunda geração do Google, as palmilhas acompanharão o quão bem você joga em campo e vão traduzir isso em um aumento de pontos para sua equipe no jogo mobile da FIFA para Android e iOS.

A notícia foi divulgada há alguns dias no perfil japonês da Adidas no Twitter. O vídeo publicado mostra uma pequena etiqueta Jacquard da marca Adidas sendo inserida em uma palmilha rosa, que ativa uma luz. O vídeo também mostra uma rápida participação do jogador Paulo Dybala, da Seleção Argentina e da Juventus, enquanto o tuíte sugere uma data de lançamento para 10 de março.

Footy Headlines, um blog de futebol sobre kits e calçados, conseguiu ter acesso a um par das palmilhas. Em seu texto, ele diz que as palmilhas serão capazes de monitorar toque, controle, velocidade e chutes. Para usar as palmilhas, os usuários também precisarão de um aplicativo Adidas GMR separado, e a caixa também vem com um cartão digital para Paulo Dybala. Os jogadores mobile da FIFA também receberão algum tipo de incentivo para suas equipes virtuais, mas ainda não está claro como esse mecanismo vai funciona além da afirmação enigmática de que “quanto mais você jogar na vida real, melhor será o seu FIFA Mobile Ultimate Team”.

Parece que a etiqueta pode ser colocada em uma palmilha, sendo que as palmilhas vêm com uma ‘etiqueta de simetria’ para qualquer lado que você não escolher. E, sim, ainda há um cabo de carregamento, pois a Jacquard, embora ofereça uma quilometragem bastante decente com uma única carga, ainda precisa ser recarregada a cada poucas semanas.

Uma visão mais detalhada da etiqueta Jacquard. Captura de tela: Adidas Japan

A etiqueta Google Jacquard existe há algum tempo, mas principalmente na forma de mochilas e jaquetas jeans da Levi. A tag até agora tem sido usada principalmente como sensor de toque. Por exemplo, na forma de uma jaqueta, o dispositivo fica no punho para que você toque e deslize para executar ações como controlar música, tirar selfies e iniciar o Google Assistant. Os rastreadores em calçados também existem há um tempo, embora muitas vezes eles não sejam exatamente destinados a corredores. Ainda assim, dadas as capacidades da etiqueta Jacquard, colocá-las em uma palmilha faz sentido. Afinal, toda a missão por trás da tag é adicionar tecnologia a objetos do cotidiano.

Embora as informações sobre as palmilhas Adidas GMR não sejam mais um segredo, o lançamento oficial – e ostensivamente, detalhes completos sobre o produto, incluindo seu preço – está previsto para terça-feira (10).

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Como ativar o modo escuro do WhatsApp no Android e no iPhone

Posted: 09 Mar 2020 10:39 AM PDT

Tema Escuro do WhatsApp para iPhone (iOS)

Diversos aplicativos entraram na onda do modo escuro, usando a interface com o fundo preto ou azul escuro. Recentemente, foi a vez do WhatsApp liberar o seu tema noturno, tanto no iOS, quanto no Android. A ativação do modo escuro no WhatsApp é simples, mas requer passos diferentes dependendo de qual é o modelo do seu celular. Por isso, vamos detalhar onde você pode encontrar a opção.

Modo escuro do WhatsApp no iPhone

A opção está disponível somente para quem tem o iOS 13 instalado no iPhone — ou seja, a versão mais recente do sistema operacional móvel da Apple. O modo noturno, inclusive, foi uma das grandes novidades dessa versão do iOS.

Lembre-se de verificar antes se o seu WhatsApp está em sua versão mais recente. Para isso, vá na AppStore e confira as atualizações. Veja como ativar a função para deixar o WhatsApp preto:

  1. Vá em Ajustes;
  2. Toque no menu Tela e Brilho;
  3. Escolha a opção Escura para ativar o Modo Escuro;
  4. Outra opção é selecionar Alternar automaticamente, para que o tema mude de acordo com o horário.

Passo a passo para deixar o WhatsApp escuro no iOS

Ao selecionar essa opção, o seu WhatsApp irá alternar para o Modo Escuro, mas outros aplicativos que possuem a função também. O sistema gerencia as cores como um todo — deste modo, o app Notas, os próprios Ajustes, o Twitter, o Messenger e o Instagram (para citar alguns) vão para a versão noturna.

Modo escuro do WhatsApp no Android

No Android, existem duas formas para ativar o modo noturno do aplicativo de mensagens e deixá-lo ele preto (na verdade, fica azul escuro no Android). Isso vai depender da versão do seu sistema operacional — se você não tem certeza de qual seja o seu Android, procure pelas duas opções ou vá em Configurações e toque no menu Sobre.

É importante também verificar se o seu WhatsApp está rodando a versão mais recente. Vá na Play Store e procure pelas atualizações.

No Android 10

Se o seu Android é novo, provavelmente ele roda a versão mais recente do sistema operacional do Google, o Android 10. Neste caso, ele gerencia o modo noturno da mesma forma que o iOS 13, como um todo. Isso significa que todos os apps que possuam um modo escuro vão alternar para essa opção.

  1. Acesse as suas Configurações;
  2. Toque no menu Tela;
  3. Selecione Tema Escuro.

O nome desses menus pode alternar dependendo da fabricante do seu smartphone, mas em termos gerais, esse é o caminho.

Passo a passo para deixar o WhatsApp escuro no Android 10

No Android 9 e inferiores

Se o seu smartphone possui o Android 9 ou versões anteriores, como o Android 8 ou 7, o Modo Escuro é ativado diretamente no aplicativo do WhatsApp. A função pode ser acessada rapidamente:

  1. Abra o WhatsApp;
  2. Toque no menu (três pontinhos) no canto superior direito da tela;
  3. Selecione Configurações;
  4. Depois, toque em Conversas;
  5. Aperte em Tema e escolha entre Claro e Escuro.

Passo a passo para deixar o WhatsApp escuro no Android 9 ou inferior

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Facebook proíbe anúncios de máscaras durante crise de coronavírus

Posted: 09 Mar 2020 10:17 AM PDT

O Facebook disse nesta semana que irá proibir temporariamente os anúncios e listagens de produtos para máscaras faciais médicas em duas de suas plataformas – Facebook e Instagram – por causa da crise do novo coronavírus. Executivos da companhia disseram que são contra a exploração da emergência pública para a geração de lucros.

De acordo com o Facebook, a nova medida será implementada nos próximos dias. As máscaras faciais se tornaram escassas em diversas regiões, devido ao surto do coronavírus.

Nos EUA, chefe operacional do Corpo de Comissionados do Serviço de Saúde Pública pediu que as pessoas não comprassem máscaras, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a escassez de equipamentos de proteção coloca em risco os profissionais de saúde que cuidam de pacientes com o COVID-19.

Essa escassez, além de deixar os profissionais de saúde mal equipados para lidar com a crise, também levou a aumentos de preços. Sites de comércio eletrônico como Amazon, Walmart e eBay têm lutado com a o aumento repentino dos preços de máscaras faciais, álcool em gel, antissépticos para as mãos, entre outros.

“Estamos proibindo anúncios e publicações comerciais que vendam máscaras no Instagram e no Facebook. Os itens estão escassos, os preços estão altos e somos contra pessoas que exploram a emergência de saúde pública [para lucrar]”, disse Adam Mosseri, chefe do Instagram, no Twitter.

Rob Leathern, diretor de gerenciamento de produtos no Facebook, repetiu a declaração de Mosseri. No entanto, ele acrescentou que o Facebook prevê que “aproveitadores vão mudar suas abordagens à medida que impormos essa restrição aos anúncios“. Leathern pediu ao público para denunciar um anúncio de máscaras no Facebook para que as equipes da empresa pudessem agir.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) não recomenda que o público em geral utilize máscaras faciais ou máscaras respiratórias N95 para se proteger de doenças, incluindo a COVID-19. Especialistas dizem que as máscaras faciais cirúrgicas (o tipo mais comum de máscara, normalmente feitas de papel) são projetadas para serem usadas por pessoas que já estão doentes, pois ajudam a proteger outras pessoas das gotículas expectoradas do usuário.

Além de proibir anúncios e publicações de produtos para máscaras faciais, o Facebook também proibiu as pessoas de fazer alegações médicas relacionadas ao novo coronavírus em seu marketplace, incluindo postagens que garantem que um produto irá impedir que alguém contraia a doença.

O Facebook também está agindo contra a desinformação e removerá conteúdo com alegações falsas ou teorias conspiratórias relacionadas ao surto.

Neste domingo (8), a OMS informou que foram 105.586 casos confirmados de COVID-19 em todo o mundo. Desses, 80.859 estão na China. No Brasil, já são 25 casos confirmados.

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As principais ofertas da Amazon que encontramos na semana do consumidor

Posted: 09 Mar 2020 09:25 AM PDT

Computador com carteira de cartões com uma xícara de café

A semana do consumidor já faz parte do calendário do varejo online brasileiro. Todo ano, as principais lojas separam ofertas de diversos setores na semana anterior ao dia do consumidor, uma data celebrada em 15 de março para aumentar a conscientização sobre os direitos e necessidades dos compradores.

Aproveitando a efeméride, separamos as melhores ofertas que encontramos na Amazon por ocasião da semana do consumidor. Importante lembrar que nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Primeveja aqui tudo sobre o programa.

Software e games

Laptops

Smartphones

Acessórios de celular

Casa inteligente

Câmeras

Telescópio amador

Áudio

Preços consultados na manhã de 9 de fevereiro de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

Crédito da imagem do topo: Pexels

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Equipe de efeitos visuais cria deepfake de rapper Tupac para rimar com Snoop Dogg

Posted: 09 Mar 2020 07:49 AM PDT

Deepfake de Tupac ao lado de Snoop Dogg

Já adianto que considero essa uma das “manchetes que nunca imaginei escrever em 2020”.

O rapper Snoop Dogg contratou o estúdio de produção Corridor Digital para o seu novo videoclipe com um objetivo: trazer Tupac Shakur de volta à vida por meio da tecnologia de deepfake.

A ideia era usar imagens de Tupac e Snoop Dogg em uma entrevista para a MTV em 1996 e sincronizar os lábios do cantor com a letra da nova música.

A equipe de efeitos visuais da Corridor Digital viralizou no YouTube no ano passado com seus vídeos deepfake extremamente convincentes de celebridades como Keanu Reeves e Tom Cruise. Porém, conseguir o mesmo nível de qualidade com 2Pac foi bastante desafiador, como explica o fundador do estúdio Niko Pueringer em um vídeo de bastidores.

Isso porque, geralmente, criar um deepfake realista exige treinar uma rede neural de inteligência artificial ao alimentá-la com muitas e muitas fotos e clipes de vídeo, preferencialmente de alta qualidade. Mas Tupac morreu nos anos 1990 e foi difícil obter imagens de alta resolução.

Pueringer acabou encontrando apenas três vídeos que tinham qualidade o suficiente para começar a construir o deepfake do rapper. Vídeos de um imitador de 2Pac, Josh Harraway, que também trabalhou em uma espécie de holograma do rapper no festival Coachella, ajudaram a sincronizar as expressões faciais e maneirismos no deepfake. Todo o projeto levou menos de uma semana para ser finalizado.

“Foi definitivamente um processo divertido porque foi um pouco mais centrado do que os nosso trabalhos usando imagens do Tom Cruise ou Keanu Reeves”, disse Pueringer ao Gizmodo via e-mail. “Também tivemos que igualar o visual da televisão dos anos 1990, o que foi um processo por si só.”

E os resultados são, mais uma vez, convincentes demais, como você pode ver no vídeo abaixo.

Snoop Dogg parece ter curtido bastante os esforços da Corridor Digital durante a sua reação inicial, que aparece no vídeo de bastidores. Ainda não se sabe quando ele pretende lançar o videoclipe completo.

Parece que o rapper não procurou a equipe da Corridor Digital pessoalmente desde que o deepfake foi produzido, mas de acordo com Pueringer, “no mundo da mídia isso provavelmente significa que ele está feliz com o produto final”.

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Itália isola milhões de pessoas na região norte para conter a disseminação do coronavírus

Posted: 09 Mar 2020 06:53 AM PDT

O governo da Itália tomou as medidas mais drásticas fora da China para conter a disseminação do novo coronavírus no domingo (8), anunciando que isolaria grande parte de sua região norte. As regras restringem o movimento de aproximadamente 16 milhões de pessoas.

A Itália está enfrentando o pior surto de coronavírus da Europa, com 5.883 casos e 234 mortes até domingo (8), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o New York Times, o primeiro ministro do país, Giuseppe Conte, disse que a Itália está enfrentando uma emergência nacional. Ele afirmou que as medidas eram “muito rigorosas”, mas necessárias para conter o surto e aliviar o fardo do sistema de saúde italiano.

As restrições permanecerão em vigor até 3 de abril. A CNN relata que aqueles que não cumprirem as medidas poderão pegar até três meses de prisão e pagar uma multa de € 206 (aproximadamente US$ 230).

“Este é um momento de auto-responsabilidade”, disse Conte.

O primeiro-ministro disse que haveria uma “obrigação” de evitar movimentações dentro e fora do território norte, uma das maiores regiões da Itália e uma parte crítica da economia.

Em 8 de março, a Praça San Marco, na Itália, estava completamente vazia. Foto: Marco Di Lauro/Getty Images

As pessoas que vivem no território isolado, que inclui cidades de renome como Milão e Veneza, também não poderão circular livremente. Conte disse que as pessoas vão precisar de permissões especiais para viajar dentro ou fora das regiões isoladas para emergências familiares ou de trabalho, acrescentando que a polícia vai parar viajantes e perguntar-lhes por que eles estão deixando as áreas em quarentena.

A Itália também anunciou novas medidas com efeitos além da região norte, incluindo fechamentos em todo o país de museus, cinemas, discotecas e casas de apostas. Esses locais já haviam sido fechados no norte da Itália para conter o surto. Não são permitidas conferências para médicos e outros profissionais de saúde.

Funerais e eventos culturais também são proibidos. Em público, as regras exigem que as pessoas estejam pelo menos a um metro de distância em eventos esportivos, bares, igrejas e supermercados. Embora as igrejas possam permanecer abertas, elas não podem realizar missas.

Quando as notícias das novas medidas restritivas vazaram para a imprensa no sábado, centenas de pessoas no norte da Itália deixaram a região para evitar ficarem presas, informou o POLITICO Europe.

Apesar das medidas drásticas tomadas pelo governo italiano, houve indicações de que o vírus está se espalhando para fora da região norte. No sábado, Nicola Zingaretti, líder do Partido Democrata da coalizão governista, disse ter sido infectado pelo COVID-19. Zingaretti mora em Roma.

“Bem, ele chegou”, disse Zingaretti em um vídeo no Facebook. “Eu também estou com coronavírus.”

[The New York Times]

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Companhias aéreas operam voos “fantasmas” em meio ao surto de coronavírus

Posted: 09 Mar 2020 06:05 AM PDT

A Europa emprega um sistema de "use ou perca" para determinar as faixas horárias de uma companhia aérea. Então, o que as operadoras devem fazer quando um surto global faz a demanda por voos despencar? A resposta: voos “fantasmas”.

É exatamente o que parece: as companhias aéreas estão pilotando aviões desprovidos de passageiros por toda a Europa e desperdiçando milhares de litros de combustível no processo, informou o Sunday Times nesta semana. Embora varie de acordo com o modelo, alguns aviões podem queimar cinco galões de combustível por milha (1,6 quilômetro) de voo, emitindo toneladas de CO2 e outros gases de efeito estufa.

A razão pela qual as operadoras foram forçadas a implantar aviões “fantasmas” pode ser atribuída a um regulamento de décadas “para garantir que as companhias aéreas tenham acesso aos aeroportos mais movimentados da UE com base em princípios de neutralidade, transparência e não discriminação”, de acordo com o site da Comissão Europeia.

Na Europa, se as companhias aéreas não usarem 80% de suas faixas horárias alocadas em um aeroporto em particular, elas correm o risco de perdê-las para os concorrentes nas avaliações anuais de oficiais do governo. Essencialmente, as operadoras precisam provar que têm demanda suficiente para justificar posições privilegiadas.

Essa cota fez com que as companhias corressem atrás de uma solução devido à queda na demanda por voos em meio ao surto de COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até o momento, foram registrados mais de 100.000 casos em 101 países em todo o mundo.

Nesta semana, o secretário de Transportes do Reino Unido, Grant Shapps, escreveu aos reguladores pedindo uma moratória sobre essas regras para evitar repercussões ambientais e econômicas adicionais à medida que o surto continua se espalhando. O custo de pilotar aviões vazios aumenta o prejuízo de US$ 113 bilhões em vendas perdidas na indústria da aviação, visto que as pessoas evitam viajar por medo de contrair a doença, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Esses voos "fantasmas" marcam mais um efeito ambiental em cascata decorrente da rápida disseminação de COVID-19 so redor do mundo. A demanda global por petróleo também entrou em colapso e sofreu a queda mais dramática da história no início desta semana. E, para o bem ou para o mal, a poluição do ar na China também despencou após várias quarentenas do governo que isolou milhões de cidadãos na tentativa de conter a propagação da doença.

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[Review] Asus Zenfone 6: a câmera Transformer com bom custo-benefício

Posted: 09 Mar 2020 05:03 AM PDT

Asus Zenfone 6

Os entalhes nas telas dos smartphones são feios, embora estejamos nos acostumando a eles. Ainda assim, algumas fabricantes mais criativas inventaram mecanismos para abrigar a câmera frontal que não fosse num buraco no espaço da tela. O Zenfone 6, da Asus, é um desses smartphones. Ele tem uma câmera que parece um Transformer: ela gira 180º e utiliza os mesmos sensores para selfies e fotos… normais?

O aparelho chegou no Brasil em outubro de 2019, com preço a partir de R$ 2.699. Foram quatro modelos anunciados:

  • 6 GB de RAM/64 GB – R$ 2.699 à vista
  • 6 GB de RAM/128 GB – R$ 3.399 à vista
  • 8 GB de RAM/ 256 GB – R$ 3.999 à vista
  • 12 GB de RAM/512 GB – R$ 4.899 à vista (edição comemorativa de 30 anos da Asus)

Para a surpresa geral, apesar de quase seis meses de anunciado por aqui, o celular continua caro – na verdade, nesse mesmo patamar acima, de topo de linha. As especificações fazem jus aos valores, com tela IPS LCD de 6,4 polegadas, chip Snapdragon 855, bateria de 5.000 mAh e um conjunto de câmeras com um sensor principal de 48 megapixels f/1.8 e outro de 13 megapixels f/2.4 com lente grande angular.

Passei algumas semanas testando o aparelho e nos próximos parágrafos conto se esses atributos todos fazem o Zenfone 6 valer a pena.

Design e tela

Detalhe da câmera do Asus Zenfone 6

É inevitável iniciar com a parte estética e de projeto do Zenfone 6. A câmera Transformer é o que chama a atenção de qualquer pessoa que vê o modo selfie sendo ativado. O módulo com as duas câmeras gira em 180 graus para fora, como uma tampa ou uma porta, e passa a apontar para o lado da tela. A Asus chama a tecnologia de Flip Camera, ela faz um barulhinho engraçado e confesso que tive medo de quebrar o mecanismo num esbarrão acidental – o que não aconteceu.

Esses mecanismos só me deixam com o pé atrás em relação à durabilidade. Perguntei para a Asus quantas vezes a câmera poderia ser virada e desvirada e a resposta foi: 100 mil vezes, ou 28 movimentos diários durante 5 anos. A marca destaca também que o módulo retrai caso os sensores do celular detectem queda.

É claro que se isso quebrar, vai dar a maior dor de cabeça. Mas meu lado racional também implica que, com o método tradicional, da câmera atrás de um vidro perto de tela, uma queda é o suficiente para estilhaçar o vidro e exigir uma troca total da peça – neste exato momento, não sei o que seria mais caro. Então, a dica é: tente não derrubar o seu celular.

A ideia é interessante e garante que até mesmo as selfies tenham ótima definição – na maioria dos aparelhos, os sensores frontais são menos competentes do que os traseiros. Esse mecanismo do sensor também pode ser controlado manualmente, deslizando o dedo sobre o ícone de inverter a posição da câmera no app. Uma função como essa tem utilidades muito específicas, como a busca por um ângulo inusitado ou se você quiser espionar alguém. Talvez seja interessante para fazer travellings em filmagens, mas achei o controle lento para esse tipo de coisa – para simplesmente alternar entre o modo selfie e o modo paisagem, é bem rápido. É difícil imaginar a utilidade real, mas bom saber que pelo menos há essa possibilidade.

Traseira do Asus Zenfone 6

Sobre o visual em si, o Zenfone 6 é um aparelho bastante bonito. A traseira de vidro e os materiais de acabamento são dignos de smartphones top de linha e é bacana ver a tela ocupando praticamente todo o espaço frontal. A resolução do painel é bacana, também e mesmo com 6,4 polegadas me acostumei rápido com a pegada dele, embora pareça um trambolho.

Por outro lado, achei esquisito que o sensor de luminosidade para o brilho automático não funcionou tão bem – pode parecer algo simples, mas é irritante ficar com a tela escurecido ao entrar num ambiente mais claro ou ver um clarão insuportável nos olhos quando você liga o celular no quarto escuro. O sensor até funciona, mas ele demora bastante para regular o brilho da tela.

Câmera

Agora, deixando de lado a parte de projeto e aprofundando mais no quesito qualidade da câmera, os sensores do Zenfone 6 fazem um bom trabalho. Pode não ser o sensor mais competente do mercado top de linha em cada detalhe, mas não faz feio. E, como de costume nesses conjuntos com lente grande angular, as fotos mais abertas não possuem o mesmo nível de detalhes, nem as mesmas cores do sensor principal.

Detalhe da câmera do Asus Zenfone 6

Na maioria das vezes, consegui fazer um bom clique rapidamente. Em outros momentos, com cenários mais escuros, o aplicativo pede que você mantenha o celular firme para fazer uma foto HDR (para ter cores e detalhes mais refinados). A experiência é comum em vários smartphones, porém em mais de uma foto esse processamento demorou uma eternidade – em uma das ocasiões, ele parecia não terminar nunca e eu desisti da foto. Isso pode ser decepcionante caso você queria capturar um momento rápido, então vale a pena desativar o HDR nas opções e optar por ele em casos específicos – por padrão, o recurso vem no modo automático e o software decide quando utilizá-lo.

Tirando a questão do HDR, o sensor tira boas fotos mesmo quando as condições de iluminação não são ideias. Um bom nível de detalhes, ruído não muito exagerado e cores bacanas. O Modo Noturno, por sua vez, só tá ali para marcar território, não funciona tão bem.

Nos momentos que precisei, a câmera do Zenfone 6 foi consistente. Pode não ser o melhor sensor, no nível do Huawei P30 Pro, mas não decepciona.

Desempenho

O Zenfone 6 tem credenciais para um desempenho acima da média – o modelo mais barato vem logo com 6 GB de RAM, além do processador Snapdragon 855. E é o que ele entrega – ótima performance, para a maioria das tarefas que você possa imaginar, seja jogar Alsphalt 6, alternar entre aplicativos que nem um robô ou visitar páginas pesadas no Chrome.

Para o uso como o meu, que consiste em trocar mensagens, ler, consultar e-mails, navegar nas redes sociais, ouvir música e consumir conteúdo no YouTube/Netflix/Amazon Prime, é desempenho que dá e sobra – o que na prática significa que pode ser um aparelho longevo, para aguentar o dia a dia por alguns anos.

Asus Zenfone 6 com a página do Gizmodo Brasil

O aparelho roda o Android 10 com uma camada de personalização da Asus que já foi bem pior. A quantidade de aplicativos pré-instalados diminuiu drasticamente (ainda que o Facebook, Messenger e Instagram não possam ser completamente desinstalados) e a maioria das funções adicionais são relativamente úteis – o Android 10, na verdade, já abarca praticamente tudo o que você deseja num sistema operacional.

Ah, menção honrosa ao leitor de impressões digitais da traseira que é bem veloz e poucas vezes exigiu que eu repetisse a entrada.

Bateria

Uma das minhas surpresas com as especificações do celular foi a bateria. Ela é realmente grande: 5.000 mAh, número bem maior do que concorrentes. No dia a dia, ela aguenta bem o tranco e cheguei a passar mais de um dia sem colocar o aparelho na tomada – principalmente no final de semana, quando mal uso o smartphone.

Tirando o celular da tomada perto das 8h, usando-o moderadamente até o meio-dia, chegando ocasionalmente durante a tarde e fazendo uso mais intenso a partir do começo da noite, consegui chegar ao final do dia entre 35% e 45% restante. A caixa vem com um carregador rápido que garante mais autonomia para momentos de desespero, mas não espere tanta velocidade dele.

Decepciona o fato de um celular dessa faixa de preço não vir com tecnologia de carregamento sem fio. Quando abri a caixa do aparelho e vi a traseira de vidro, imaginei que poderia usá-lo na minha base – coloquei o celular lá e nada, pensei que poderia ser um posicionamento errado, mas quando pesquisei, vi que era incompatível mesmo.

Vale a pena?

No lançamento, o Zenfone 6 tinha um custo-benefício bastante interessante. Era o único celular com especificações parrudas com uma versão que custava menos do que R$ 3.000. Acontece que esse modelo base, de 6 GB de RAM e 64 GB de armazenamento que tem preço sugerido de R$ 2.699 à vista está difícil de encontrar no varejo – fiz várias pesquisas e me deparei com “produto indisponível” ou a versão com 128 GB que salta para cerca de R$ 3.100. Se você ficar de olho em promoções, o Huawei P30 Pro pode até aparecer como um candidato.

Asus Zenfone 6
Smartphone Asus Zenfone 6 64GB Dual Chip Android Tela 6.4" Qualcomm Snapdragon 4G Câmera ...
R$2999

E por preços próximos de R$ 3.000, o Zenfone 6 tem concorrência pesada: Galaxy S10+ e Galaxy Note 10 – dois modelos com desempenho de sobra, software mais refinado, carregamento sem fio e reputação melhor quando o assunto é suporte. E por valores menores ainda, o Galaxy S10e e Galaxy S10 podem ser considerados, principalmente com o modelo de 64 GB da Asus indisponível.

A Asus fez um bom trabalho com o Zenfone 6: saiu do tradicional com o design do conjunto de câmeras e manda bem em todos os quesitos, com uma exceção aqui e ali (falta de carregamento sem fio, por exemplo). Só falta arrumar os estoques – e torcer para o mecanismo das câmeras funcionar do jeito que a Asus promete.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Gigantes da tecnologia pagarão prestadores de serviço apesar de trabalho remoto devido a coronavírus

Posted: 09 Mar 2020 04:16 AM PDT

Logotipo da Microsoft. Crédito: Gerard Julien (AFP via Getty Images)

Várias grandes empresas de tecnologia anunciaram nesta semana que continuarão pagando aos funcionários horistas que trabalham em seus escritórios em funções como alimentação, segurança e limpeza, mesmo quando um número crescente de gigantes da tecnologia pede que seus funcionários em período integral trabalhem de casa para conter o novo surto de coronavírus.

De acordo com o Verge, Microsoft, Facebook, Apple, Amazon, Google e Twitter confirmaram que continuarão dando a seus funcionários horistas seu salário regular. Isso é importante, considerando que muitos desses funcionários podem ter seu trabalho afetado porque as grandes empresas de tecnologia solicitaram que seus empregados em período integral trabalhassem de casa, o que poderia levar à redução do horário de trabalho e da necessidade de pessoal.

A Microsoft anunciou publicamente essas medidas em um blog post assinado por seu presidente, Brad Smith.

"Reconhecemos as dificuldades que o trabalho perdido pode significar para os funcionários horistas", escreveu Smith. "Como resultado, decidimos que a Microsoft continuará pagando a todos os nossos fornecedores de serviços por hora seu pagamento regular durante esse período de necessidades de serviço reduzidas. Isso independe da necessidade de seus serviços completos".

Como exemplo, Smith disse que na região de Puget Sound, no estado de Washington, os 4.500 funcionários que trabalham em suas instalações continuariam recebendo seus salários regulares, mesmo que essas horas de trabalho fossem reduzidas. A Microsoft está incentivando seus funcionários da sede em Seattle e em San Francisco a trabalhar em casa até 25 de março.

Em comunicado ao TechCrunch, o Facebook disse que estava trabalhando em estreita colaboração com seus fornecedores para garantir a saúde e a segurança de sua equipe.

"O Facebook pagará trabalhadores contingentes que não podem trabalhar devido a requisitos reduzidos de pessoal durante o trabalho voluntário em casa, quando fechamos um escritório, quando escolhemos enviar um funcionários para casa ou quando estão doentes", disse a porta-voz da empresa Chloe Meyere ao site.

Na última semana, o Facebook notificou seus 5.000 funcionários na área de Seattle que um funcionário terceirizado de um de seus escritórios havia sido diagnosticado com COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A empresa está incentivando todos os funcionários da área a trabalhar em casa pelo resto do mês.

Enquanto isso, a Amazon disse em um comunicado ao Axios que continuaria a pagar aproximadamente 10 mil funcionários horistas que trabalham nos escritórios em Seattle e Bellevue. A companhia também teve um funcionário que testou positivo para o COVID-19 em seus escritórios em Seattle e recomenda que os funcionários de lá, assim como os da área da Baía de San Francisco, que possam trabalhar em casa e o façam até o final do mês.

"Continuaremos a pagar todos os funcionários horistas dos nossos campus em Seattle e Bellevue — de serviços de alimentação a guardas de segurança e funcionários de zeladoria — durante o período em que nossos funcionários forem solicitados a trabalhar em casa", disse a Amazon.

A Amazon acrescentou que subsidiaria um mês de aluguel para pequenas empresas locais que operam em seus edifícios para apoiá-las durante esse período.

A mudança das grandes tecnologias é importante e deve ser imitada por todas as empresas que podem pagar. Houve muitas perguntas e preocupações sobre se os funcionários horistas nos EUA iriam trabalhar, mesmo que apresentassem sintomas de COVID-19, não porque quisessem trabalhar, mas simplesmente porque não podiam se dar ao luxo de não trabalhar.

Não há garantia de que os funcionários serão remunerados se apresentarem sintomas do COVID-19 e forem solicitados a ficar em casa. O New York Times observa que a lei federal exige que os trabalhadores horistas sejam pagos apenas pelo tempo que trabalham. Enquanto isso, trabalhadores assalariados, gerentes e executivos geralmente serão pagos, mas nem sempre, durante uma interrupção nos negócios.

"Entendemos que o que é acessível para um grande empregador pode não ser acessível para uma pequena empresa", disse o presidente da Microsoft no blog da companhia. "Mas acreditamos que grandes empregadores, que podem se dar ao luxo de dar esse tipo de passo, devem considerar fazê-lo".

Eles deveriam, de fato. Esta não é de forma alguma uma solução perfeita, mas é um começo. Nesse ponto, precisamos garantir que as pessoas tenham a segurança financeira de que precisam para passar um dia doente se não se sentirem bem — pelo bem de todos nós. No entanto, é triste que tenhamos que esperar algo como o novo surto de coronavírus para começar a considerar e ajudar aqueles que literalmente não podem se dar ao luxo de perder o trabalho, mesmo em meio a uma crise de saúde global.

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