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- Poluição do ar pode tornar as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus
- Microsoft cria chatbot para conscientizar sobre relacionamentos abusivos
- Agora dá para denunciar as notícias esquisitas que aparecem no Google Discover
- Vazamentos sugerem lançamento de novos iPads Pro em breve
- A AMD está finalmente concorrendo de igual para igual com a Intel no ramo de laptops gamers
- São Paulo tem a primeira morte provocada pelo coronavírus
- Como a COVID-19 pode impactar as próximas missões da NASA
- Polícia espanhola usa drones para pedir que pessoas fiquem em casa pelo novo coronavírus
- Concorrente da Mi Band, Huawei Band 4 é vendida no Brasil por R$ 250
- Apple deve vender versão barata do iPhone com Touch ID até junho
- Coronavírus está sendo amplamente disseminado por pessoas assintomáticas
- Documentos vazados mostram que o TikTok tentou reduzir alcance de usuários feios
Poluição do ar pode tornar as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus Posted: 17 Mar 2020 03:15 PM PDT Uma coisa notável sobre o COVID-19, a doença causada por coronavírus que tem se espalhado pelo mundo, é que ela induz condições graves e mortais em algumas pessoas, enquanto outras ficam apenas levemente doentes. Até agora, sabemos que idade avançada ou condições de saúde preexistentes colocam uma pessoa em maior risco de sintomas graves. Infelizmente, para muitas pessoas, o ar poluído que respiram todos os dias provavelmente já danificou seus pulmões e as tornou mais vulneráveis ao novo coronavírus. A doença COVID-19 tende a apresentar febre e tosse seca. O vírus ataca o sistema respiratório e se torna fatal quando os pacientes sucumbem à síndrome do desconforto respiratório agudo, que faz com que os pulmões se encham de líquido. O vírus tem sido mais mortal para pessoas com mais de 60 anos de idade, além de pessoas com doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias crônicas. Adivinhe qual é o principal fator de todas as doenças acima? Poluição do ar. E quem é mais provável de ser exposto à má qualidade do ar nos EUA? Famílias de baixa renda e comunidades de minorias étnicas. Quem tem maior probabilidade de morrer prematuramente devido à qualidade do ar reduzida? Os idosos. Hoje, os negros têm uma probabilidade três vezes maior de morrer de asma do que os brancos. Isso se torna 10 vezes mais provável para crianças negras. Os negros também sofrem as maiores taxas de mortalidade por doenças cardíacas. É por isso que o surto de COVID-19 é uma questão de justiça ambiental, e a ex-administradora da Agência de Proteção Ambiental Gina McCarthy disse isso no Twitter na segunda-feira (16). "Esta crise não é simplesmente uma questão de saúde pública. Está diretamente relacionada à equidade social e à justiça ambiental", escreveu McCarthy. "Está diretamente relacionada à nossa luta por ar limpo, água potável, um ambiente saudável e comunidades saudáveis. #COVID19 está afetando todos nós — nossa saúde e nosso modo de vida, mas comunidades de baixa renda e comunidades de minorias étnicas podem enfrentar riscos adicionais." “A estimativa é que haverá taxas muito mais altas de infecção e morte em comunidades de baixa renda e ainda mais em comunidades de baixa renda de minorias étnicas.” Até o momento, nenhuma pesquisa examinou a demografia das comunidades que observavam maiores incidências do coronavírus. Também não houve nenhuma pesquisa sobre como a má qualidade do ar poderia exacerbar os sintomas do vírus. A ironia do vírus ter começado na China, que tem uma das piores qualidades do ar do mundo, também foi observada por Stephanie Lovinsky-Desir, professora assistente de pediatria no Columbia Medical Center. Ela disse ao Gizmodo: “É possível que uma das razões pelas quais o vírus tenha sido tão nocivo possa estar ligada a exposições ambientais como a poluição do ar”, disse Lovinsky-Desir. Sabemos, porém, que a poluição do ar afeta o sistema imunológico respiratório quando partículas tóxicas entram e inflamam os pulmões. A má qualidade do ar mais o COVID-19 podem ser uma mistura mortal para as comunidades que já sofrem nas mãos de uma economia global que depende da queima de combustíveis fósseis tóxicos. A recente suspensão das atividades diárias normais devido ao COVID-19 causou uma redução drástica na poluição do ar em toda a China e Itália, os dois países com o maior número de casos. No entanto, em situações normais e na ausência de uma crise global de saúde, veículos lançam toxinas no ar regularmente ao nosso redor, enquanto as refinarias e usinas que queimam combustíveis fósseis emitem ativamente material particulado e substâncias cancerígenas nos quintais de alguns selecionados. "Se você está exposto à poluição, há um risco aumentado. Se houver um número desproporcional de norte-americanos de minorias raciais nessas áreas, então, por extensão, eles ficarão mais doentes, com certeza", Rey Panettieri, médico do pulmão e vice-chanceler do Instituto de Medicina e Ciência Translacional da Universidade Rutgers, disse ao Gizmodo. "Populações vulneráveis – e eu uso isso em um sentido mais amplo — certamente são desproporcionalmente afetadas por todas as doenças e, com a natureza rápida da disseminação do vírus, acho que essas serão afetadas desproporcionalmente, então sim, estou preocupado.” O resultado de toda essa poluição do ar, globalmente, é de 7 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos EUA, a poluição do ar tem aumentado pela primeira vez em uma década. (Obrigada, Donald Trump.) As melhorias na qualidade do ar de 1999 a 2013 reduziram o número de mortes prematuras entre os idosos, resultando em US$ 24 bilhões por ano em economia, mas eles continuam sendo os que apresentam maior risco. A poluição do ar é tão mortal que os profissionais de saúde a chamam de pandemia, observando que os combustíveis fósseis são a principal fonte dessa morte e desespero em todo o mundo. Agora, o COVID-19 provavelmente está aumentando ainda mais o risco de morte para essas comunidades. "A estimativa é que haverá taxas muito mais altas de infecção e morte em comunidades de baixa renda e ainda mais em comunidades de baixa renda de minorias étnicas por causa de todas as condições pré-existentes — tanto médicas como sociais", disse Mark Mitchell, um professor associado de mudança climática, energia e saúde ambiental da Universidade George Mason e presidente do Conselho Nacional de Associação Médica de Legislação Médica, ao Gizmodo. Essas condições sociais incluem taxas mais altas de pobreza, desigualdades na assistência à saúde e disparidades no acesso a férias remuneradas. Existem também práticas de estilo de vida, como moradias multigeracionais, onde avós, filhos e netos podem viver sob o mesmo teto. Isso é mais comum entre famílias de imigrantes e pessoas de minorias étnicas. O mesmo acontece com o uso regular de transporte público. É por isso que alguns organizadores comunitários em cidades que enfrentam taxas mais altas de poluição do ar devido à atividade da indústria estão fazendo todo o possível para se conectar com os locais e mantê-los informados sobre o vírus. Em Richmond, Califórnia, sede da Refinaria Chevron Richmond, que foi alvo de críticas nos últimos anos por liberar gases tóxicos, a Rede Ambiental da Ásia e do Pacífico (APEN, na sigla em inglês) tenta fornecer aos membros informações vitais sobre como se proteger contra o vírus. Muitos dos membros do grupo são idosos e muitos sofrem de asma ou câncer. Até agora, a organização não relatou nenhum caso confirmado de COVID-19. Como a APEN trabalha com asiáticos-americanos, também se preocupa especialmente com o aumento do preconceito racial e crimes de ódio, disse Megan Zapanta, diretora organizadora da rede em Richmond, ao Gizmodo. Por fim, os recursos de que essas comunidades precisam durante o período do COVID-19 — habitação estável, acesso à saúde, empregos seguros — são o que precisam sempre, independente da pandemia. “Queremos realmente pensar em resiliência em todos os tipos de termos, onde não é apenas resiliência quando há um desastre ou pandemia gigante”, disse Zapanta. “Ou também resiliência quando há uma crise econômica, com todas essas coisas relacionadas, ou quando há uma crise imobiliária.” O governo dos EUA tem um controle limitado sobre a disseminação do COVID-19. No entanto, a resposta do governo — melhorar a limpeza do transporte público e injetar mais de um trilhão de dólares no mercado — mostra o que é possível, haja uma pandemia ou não. A resposta ao coronavírus nos dá uma ideia do que o governo dos EUA está disposto a fazer quando entra no modo de emergência. A vergonha é que nossos líderes tenham que esperar pelo desastre para implementar essas políticas. “Sabemos que agora temos a tecnologia para fechar essas instalações [poluentes] e mudar para energias renováveis mais limpas e parar essa exposição que afeta predominantemente comunidades de baixa renda e comunidades de minorias étnicas”, disse Mitchell. “E que isso terá efeito imediato na melhoria da saúde e ajudará a reduzir a suscetibilidade a outras doenças como o COVID-19.” O governo federal pode optar por salvar vidas o ano todo, se também enfrentar essa pandemia de poluição do ar. Fazer isso pode salvar vidas em semanas. Comunidades mais saudáveis são sempre a resposta certa e estão melhor equipadas para sobreviver a esses tipos de desastres globais de saúde. Vamos começar por aí. The post Poluição do ar pode tornar as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Microsoft cria chatbot para conscientizar sobre relacionamentos abusivos Posted: 17 Mar 2020 01:53 PM PDT A violência de gênero pode se manifestar de diferentes formas, desde agressões físicas à privação do acesso e participação das mulheres em determinados espaços. Muitos casos extremos, que podem até mesmo resultar em mortes, se originam de relacionamentos abusivos, e o grande desafio aqui é fazer com que a vítima reconheça a sua situação e busque ajuda. Pensando nisso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) criou uma campanha em parceria com a Microsoft para desenvolver uma inteligência artificial capaz de orientar adolescentes. Batizada de Maia (Minha Amiga Inteligência Artificial), a chatbot pode ser encontrada no site do projeto. Ela funciona de maneira similar aos robôs dos canais de atendimento que você encontra em sites. A pessoa inicia uma conversa e a Maia vai interagindo de forma a fornecer informações sobre relacionamentos abusivos baseadas em uma cartilha do MPSP. A robô utiliza uma linguagem leve e informal como se estivesse trocando mensagem com uma amiga. No entanto, a inteligência artificial não apresenta muita autonomia. Basicamente, ela vai apresentando exemplos de um relacionamento abusivo e dicas sobre o que fazer, independentemente da sua resposta. Ainda assim, a iniciativa pode ajudar principalmente adolescentes que buscam uma forma de relatar o que estão sofrendo e encaminhá-las para profissionais e órgãos competentes capazes de ajudar e impedir que tais abusos continuem. O comunicado da Microsoft e do MPSP sobre a campanha ainda cita um estudo de fevereiro deste ano do Datafolha que revelou que 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil nos últimos 12 meses. Muitos desses casos (42%) ocorreram no ambiente doméstico e envolvem pessoas próximas. Além disso, um número preocupante é que mais da metade dessas vítimas (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda. A nova tecnologia de inteligência artificial faz parte da campanha #NamoroLegal, criada em junho de 2019 pelo MPSP e idealizado por Valéria Scarance, promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP. Além da parceria com a Microsoft Brasil, o projeto também é apoiado pela Plan International, Girl Up e Instituto AzMina. O comunicado sobre a nova ferramenta ainda ressalta que a criação da Maia e de seus diálogos foi verificada pelo Comitê de IA e Ética em Engenharia e Pesquisa da Microsoft (AETHER). Ainda segundo a empresa, a assistente virtual é hospedada na plataforma de nuvem Microsoft Azure e não armazena conversas, sendo que nenhum tipo de identificação é solicitado para começar a interagir com ela. The post Microsoft cria chatbot para conscientizar sobre relacionamentos abusivos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agora dá para denunciar as notícias esquisitas que aparecem no Google Discover Posted: 17 Mar 2020 01:40 PM PDT Se você usa o sistema Android ou costuma usar o app do Google, sabe que são exibidas algumas recomendações de notícias baseadas no seu interesse em uma seção chamada de Google Discover. Na última atualização do recurso, noticiada nesta terça-feira (17) pelo Engadget, o usuário poderá denunciar algum conteúdo que considerar inconveniente. A opção, que está disponível na versão 10.99 ou posterior do app do Google, é acessada dando um toque em um menu sinalizado com três pontos abaixo de cada notícia. Ao tocar lá, você verá opções como compartilhar, ocultar a história, gerenciar interesses e denunciar conteúdo. Neste última opção, o usuário terá como alternativas selecionar se um conteúdo é "enganoso ou sensacionalista", "violento ou repulsivo", "abusivo ou com incitação ao ódio" e "outro". O ponto negativo é que em "outro" você não consegue descrever o que está acontecendo. Pode parecer uma função pouco importante, mas ela pode ajudar o nível de recomendações que aparece para os usuários. Apesar de o Google possibilitar enviar algum tipo de feedback, é a primeira vez tem algo mais estruturado de denúncia sobre qualidade de conteúdo. Na minha experiência como usuário, o Google Discover costuma mostrar notícias relevantes, mas sempre tem notícias esquisitas e sensacionalistas. Lembro-me de uma que era "Cantora Ludmila descobre câncer, faz novos exames e revela real estado de saúde". Quando você clicava na notícia era sobre uma cantora gospel chamada Ludmila Ferber, falando sobre sua luta contra a doença, e não a cantora carioca. Enfim, quem sabe assim a ferramenta não melhora e evita clickbaits ou notícias enganosas. [Engadget] The post Agora dá para denunciar as notícias esquisitas que aparecem no Google Discover appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamentos sugerem lançamento de novos iPads Pro em breve Posted: 17 Mar 2020 12:35 PM PDT O iPad Pro não recebe uma grande atualização desde outubro de 2018, o que significa que eles estão meio atrasados. Se pedidos recentes de homologação e listagens no site oficial indicam algo, há uma boa chance de que novos iPad Pro possam chegar em breve. Nesta segunda-feira (16), vários veículos de imprensa notaram que a Apple havia solicitado homologação de um iPad modelo A2229 na Comissão Econômica da Eurásia, algo que a companhia geralmente faz alguns meses ou semanas antes do lançamento de um novo produto. Nesta terça-feira, o pessoal do iPhone in Canada descobriu por meio do site chinês Feng que próprio site chinês da Apple mencionava o iPad modelo A2229 junto com outros três novos modelos do tablet. E ao cruzar essa listagem no site com os números de identificação do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (CMIIT), parece que a Apple está se preparando para lançar quatro novos iPads Pro divididos entre os modelos de 11 e 12,9 polegadas, disponíveis nas versões somente Wi-Fi ou com conectividade de celular. As listagens não mencionem quaisquer novas especificações ou recursos que a Apple estaria planejando. Porém, com base em rumores e previsões anteriores do analista Ming-Chi Kuo, que tem boa reputação na antecipação de lançamentos da companhia, provavelmente veremos iPads Pro com um módulo de câmera traseira tripla semelhante ao usado no iPhone 11 Pro e, potencialmente, até uma câmera ToF (Time-of-Flight) adicional para ter mais precisão na leitura de tamanho, formas e distância de objetos próximos. Há também uma chance de que esses novos iPads Pro tenham telas mini-LEDs com cores mais brilhantes e melhor contraste – uma característica que Kuo afirma que a Apple irá introduzir em novos iPads e iMacs queriam lançados nos próximos anos. Como ainda estamos no começo do ano, pode ser que essa tecnologia ainda não esteja pronta para o lançamento. De qualquer forma, para qualquer pessoa que esteja pensando em comprar um novo iPad Pro, talvez valha esperar por algumas semanas. The post Vazamentos sugerem lançamento de novos iPads Pro em breve appeared first on Gizmodo Brasil. |
A AMD está finalmente concorrendo de igual para igual com a Intel no ramo de laptops gamers Posted: 17 Mar 2020 11:02 AM PDT A Intel finalmente está começando a ter alguma competição no ramo de laptops voltados para o público gamer. Nesta segunda-feira (16), a AMD anunciou a adição dos processadores Ryzen 9 400HS e Ryzen 9 4900H à sua linha móvel. Com base na arquitetura Zen 2 de 7 nm da empresa, eles enfrentam a linha Core i9 de CPUs, da Intel. Como os processadores para desktop da companhia, esta última adição à família de processadores AMD vem com características avançadas para jogos e criação de conteúdo. A AMD anunciou sua nova série de processadores móveis na CES 2020. Na extremidade mais alta, o Ryzen 9 4900H é um processador móvel de 8 núcleos/16 threads com um clock base de 3,3 GHz (com 4,4 GHz em boost), 45W de TDP (poder de consumo em carga máxima), 12 MB de cache e uma GPU com frequência de 1.750 MHz. Veja como isso se compara à linha atual de processadores móveis Ryzen série H disponíveis:
O Ryzen 9 4900HS é feito para o que a AMD chama de HS Design Standard — notebooks gamers ultrafinos e leves, com menos de 20 mm de altura Z (pense em espessura). O fino e enfeitado Asus Rog Zephyrus G14 seria um exemplo de um laptop HS Design. O Ryzen 9 4900HS é um processador móvel de 8 núcleos/16 threads com um Block base de 3 GHz (com boost de 4,3 GHz), 35W de TDP, 12 MB de cache e uma frequência gráfica de 1.750 MHz. Veja como isso se compara à linha atual de processadores móveis HS:
Os dois chips usarão o que a AMD chama de recurso SmartShift, ou a capacidade de alternar a potência entre o processador e a placa de vídeo para otimizar melhor o game que você estiver jogando. A AMD ainda não ofereceu unidades dos processadores para testes com benchmarks, no entanto, a empresa afirma que o Ryzen 9 4900HS é até 28% mais rápido que o Core i9-980H da Intel em desempenho multithread no Cinebench R20, e pode atingir um bom desempenho em jogos 60 fps, como Far Cry 5, Rise of the Tomb Raider e League of Legends, quando pareada com uma placa gráfica Nivdia RTX 2060 Max-Q. Com o recurso SmartShift em particular, a AMD diz que The Division 2 roda 10% mais rápido e até 12% mais rápido no benchmark Cinebench R20. Além disso, a AMD espera ver mais de 100 configurações de laptops Ryzem OEM durante o resto de 2020, que inclui o Zephyrus G14 da Asus e a dobrar o lançamento de notebooks gamers comparado com o ano anterior. A AMD espera que seus novos processadores Ryzen 9 série 4000 estejam disponíveis na primavera no hemisfério norte de 2020 (entre março e junho) de 2020, embora não tenha citado uma data precisa. A série 400 da AMD também inclui a série U, projetada para laptops do dia a dia (como os Lenovo Yogabooks ou HP Spectre). E mesmo que esses processadores móveis não tenham sido projetados especificamente para os jogos, a AMD reivindica taxas de quadros mais altas com seus gráficos integrados do que o Core i7-1065G7 da Intel, com 10 nm, duas vezes o desempenho por watt dos processadores móveis AMD anteriores. Novamente, não conseguimos comparar os processadores da série H ou HS da AMD ou fazer uma análise do Zephyrus G14, mas se o desempenho e as taxas de quadros da AMD forem precisos, poderemos finalmente — finalmente! — ver uma injeção muito necessária de concorrência no mercado de processadores móveis. Os processadores de desktop da AMD já aumentaram a participação de mercado de CPUs de desktop, principalmente devido à sua tecnologia 7 nm, onde a Intel luta para trazer 10 nm para os processadores de desktop há algum tempo. De acordo com a pesquisa de hardware da Steam feita em fevereiro de 2020, a AMD agora possui 21% de participação na plataforma, enquanto a fatia da Intel é de cerca de 79%. The post A AMD está finalmente concorrendo de igual para igual com a Intel no ramo de laptops gamers appeared first on Gizmodo Brasil. |
São Paulo tem a primeira morte provocada pelo coronavírus Posted: 17 Mar 2020 09:25 AM PDT O estado de São Paulo teve a primeira morte causada pelo novo coronavírus. O governo do estado divulgou a notícia na manhã desta terça-feira (17). Em uma coletiva de imprensa realizada às 13h20, o Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip, revelou que o paciente era um homem de 62 anos que tinha diabetes e hipertensão. A vítima morava na capital, foi internado em um hospital privado da cidade e não tinha histórico de viagem. Os sintomas começaram a aparecer no dia 14 de março. Na sequência, o paciente foi para a UTI no dia 14 e morreu no dia 16 de março – a Secretaria disse que só foi notificada sobre a causa do óbito nesta terça-feira. Há ainda outros quatro óbitos que aconteceram neste hospital, mas a causa ainda não foi determinada. A Secretaria aguarda as informações da instituição para revelar se foi mesmo causada pela COVID-19. De acordo com a Secretária Estadual de Saúde, o estado de São Paulo tem 152 casos confirmados da doença até esta segunda-feira, com mais 1.777 casos suspeitos de COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus. As últimas informações do Ministério da Saúde apontam para 234 casos no Brasil inteiro. Essa é a primeira morte no Brasil. A Secretaria não possui informações sobre o número de casos graves. Na última sexta-feira foram divulgadas medidas restritivas pelo Governo de São Paulo para tentar conter o surto. Aulas deverão ser suspensas até semana que vem e há a recomendação para evitar aglomerações – eventos promovidos pelo próprio Governo foram suspensas. The post São Paulo tem a primeira morte provocada pelo coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como a COVID-19 pode impactar as próximas missões da NASA Posted: 17 Mar 2020 08:49 AM PDT Com a COVID-19 espalhada pelos Estados Unidos, não é surpresa que as operações normais na NASA também estejam sendo interrompidas. Dois funcionários da agência espacial americana já deram positivo para o novo coronavírus, e alguns trabalhadores estão tendo que priorizar apenas as missões mais essenciais. Apuramos o que a NASA planeja fazer com seus projetos durante a crise de saúde. Aqui está o que estamos aprendendo sobre como a NASA planeja avançar com seus projetos durante esta crise de saúde sem precedentes. Até agora, a NASA não anunciou grandes cancelamentos ou atrasos, ao contrário da Agência Espacial Europeia, que na semana passada anunciou o adiamento da sua missão ExoMars para 2022, citando o novo coronavírus como um fator contribuinte. Em 8 de março de 2020, um funcionário do Centro de Pesquisa Ames da NASA, na Califórnia, testou positivo para a COVID-19. Pouco tempo depois, um segundo trabalhador do Centro de Voo Espacial Marshall da NASA, no Alabama, também teve a confirmação de que contraiu o novo coronavírus. Em ambos os casos, a NASA respondeu elevando cada instalação a uma classificação de Fase 3 de sua Estrutura de Resposta, que exige trabalho não presencial para o pessoal não essencial à missão, fechamento de creches das crianças dos funcionários e a restrição de viagens a funcionários essenciais à missão, entre outras provisões. Estrutura de Resposta da NASA, do Estágio 1 ao 4. Até o momento, a NASA adotou as medidas somente até o Estágio 3. Imagem: NASA. Tradução: Gizmodo Brasil. Em resposta à pandemia de COVID-19, a NASA também implementou uma classificação de Fase 2 em todos os níveis, que incentiva os funcionários a trabalhar remotamente, praticar distanciamento social e minimizar viagens não essenciais relacionadas ao trabalho, entre outras coisas. Até hoje, nenhum outro caso da doença foi relatado em qualquer outro centro da NASA, de acordo com o porta-voz da agência, Allard Beutel, que falou com o Gizmodo por email. A NASA ainda não está na Fase 4 para nenhuma das suas instalações, que é a classificação mais alta ao longo de sua Estrutura de Resposta. Caso seja necessária uma classificação na Fase 4 – uma possibilidade, dada a gravidade dos surtos na Itália e Espanha – a NASA teria que encerrar totalmente a atividade em suas instalações, limitando o acesso aos trabalhadores essenciais responsáveis pela proteção da vida e das infra-estruturas críticas. Em termos dos projetos da NASA que podem ser afetados pela pandemia no curto prazo, alguns vêm imediatamente à mente. O lançamento do Rover Perseverance, da missão Mars 2020, programado para o terceiro trimestre do ano; a missão Demo-2 programada para abril que deveria testar um SpaceX Crew Dragon com dois astronautas da NASA a bordo e a já adiada construção do telescópio espacial James Webb. Porém, há muitos outros projetos além desses. Devido à “situação do coronavírus nos Estados Unidos e seu potencial impacto nas viagens durante as próximas semanas, três campanhas científicas aéreas da NASA Earth Science, previstas para serem implantadas em todo o país a partir de março, remarcaram suas atividades de campo para o final do ano”, disse Beutel. Estas campanhas incluem DeltaX (um levantamento aéreo e de campo do Delta do Rio Mississippi), DCOTTS (um projeto que utiliza aviões para estudar a química e composição da atmosfera superior) e o Sub-Mesoscale Ocean Dynamics Experiment, ou S-MODE (um projeto que estuda os efeitos dos oceanos no clima). “Não se espera que os retornos científicos desses projetos sejam impactados por essa mudança de planos”, disse Beutel. “Em geral, o coronavírus não afetou significativamente as operações da NASA, e o trabalho continua nos trilhos.” Os preparativos para os próximos lançamentos do Rover Mars Perseverance e o teste de voo da tripulação comercial da NASA (missão Demo-2 do SpaceX) para a Estação Espacial Internacional, juntamente com a construção do telescópio James Webb (que deverá ser lançado no próximo ano), estão indo como planeado, segundo ele. “Conforme a situação do coronavírus continuar, faremos os ajustes necessários”, acrescentou Beutel. Em notícias relacionadas, o Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, foi fechado até nova ordem. Outra missão futura a considerar é o lançamento de um foguete russo Soyuz MS-16 programado para o dia 9 de abril de 2020, que deverá levar o astronauta da NASA Chris Cassidy e os cosmonautas russos Nikolai Tikhonov e Andrei Babkin à ISS. Normalmente, a NASA coloca os seus astronautas em quarentena durante 14 dias antes de uma missão, mas este período pode começar mais cedo do que o habitual, dadas as circunstâncias. “Esperamos que [autoridades russas] tomem medidas adicionais para garantir que a quarentena seja um pouco mais longa”, disse Kirk Shireman, gerente do programa ISS da NASA, ao SpaceNews. “Estamos prontos para lidar com isso caso aconteça”, disse ele. A NASA está conversando com a Casa Branca, o Departamento de Estado, e outras agências federais dos EUA, disse Beutel ao Gizmodo. A agência espacial também criou um grupo de trabalho interno, com vários escritórios, para tratar de questões em andamento relativas ao surto. E, por fim, a NASA vai aderir às diretrizes fornecidas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA e também pelo diretor de saúde e médico da NASA, disse ele. Portanto, nada muito dramático, pelo menos por enquanto. Com a extrema fluidez da situação, tudo isso pode mudar em um dia. The post Como a COVID-19 pode impactar as próximas missões da NASA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Polícia espanhola usa drones para pedir que pessoas fiquem em casa pelo novo coronavírus Posted: 17 Mar 2020 07:53 AM PDT A polícia da Espanha, que está em estado de quarentena para prevenir a disseminação do novo coronavírus, está adotando a tecnologia durante esta pandemia global. Neste fim de semana, oficiais da capital do país, Madri, começaram a usar drones para dizer às pessoas que estão pelas ruas sobre a crise e solicitando que elas fiquem em casa. A medida foi anunciada no Twitter da polícia municipal, que também incluía um vídeo de demonstração dos drones em ação. No vídeo, é possível ver um policial manobrando o drone, que é equipado com um alto-falante. A polícia então diz às pessoas na área que só saiam quando for estritamente necessário e que fiquem em casa.
Tradução: Não hesitaremos em utilizar todos os meios que temos para promover sua segurança e a de todos, ainda que alguns nos dificultem a vida…#YoMeQuedoEnCasa "Não hesitaremos em utilizar todos os meios que temos para promover sua segurança e a de todos", escreveu a polícia no Twitter. "ainda que alguns nos deem dificuldades". A ENAIRE, entidade que gerencia o tráfego aéreo na Espanha, anunciou no Twitter que estava coordenando com a polícia de Madri na operação de drones e com a Força Aérea do país. O objetivo, seguindo a ENAIRE, era "lembrar o público de ficar em casa". O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou o estado de emergência e um bloqueio nacional por 15 dias no sábado devido ao novo coronavírus, que causa a doença COVID-19. O governo disse que as medidas estão sendo tomadas para proteger a população do país conter a progressão da doença e reforçar o sistema de saúde do país. A Espanha foi o segundo país da Europa a adotar o confinamento da população, que é de 47 milhões. A Itália tem o pior surto da Europa e impôs um bloqueio nacional alguns dias antes da Espanha. Neste fim de semana, a França anunciou medidas abrangentes que fecharam lojas, restaurantes e locais de entretenimento. Alemanha e Portugal disseram que fecharam alguns de suas fronteiras para conter o vírus. Até domingo, a Espanha tinha 7.753 casos confirmados e 228 mortes, segundo o Ministério de Saúde da Espanha e os meios de comunicação locais. Quase metade deles está na região de Madri, onde fica a capital do país. A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que a Itália teve 21.157 casos e 1.441 mortes. Antes do anúncio do confinamento, a polícia e outras autoridades governamentais estavam trabalhando para tirar as pessoas dos espaços públicos, como parques, e pedindo para que as pessoas respeitem as orientações estabelecidas pelos agentes de saúde. As pessoas que quebram a quarentena na Espanha podem ser multadas em até € 600 mil e podem ser presas. The post Polícia espanhola usa drones para pedir que pessoas fiquem em casa pelo novo coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Concorrente da Mi Band, Huawei Band 4 é vendida no Brasil por R$ 250 Posted: 17 Mar 2020 07:06 AM PDT Na última segunda-feira (16), a Huawei lançou no Brasil a sua pulseira inteligente Huawei Band 4. Com preço sugerido de R$ 249,99, o dispositivo já está à venda nos quiosques da Huawei e em e-commerces parceiros da marca, como Fast Shop, Americanas.com, Submarino e Shoptime. Ou seja, uma opção mais barata ao Mi Band 4 de R$ 334,99. Em relação ao design, são duas opções de cores: Amber Sunrise e Graphite Black. O display é colorida e sensível ao toque, sendo possível customizar o mostrador de relógio pela Watch Face Store. Um ponto interessante é a praticidade que o dispositivo oferece ao não utilizar fios. No caso, a própria pulseira vem com um plug USB embutido, então quando você precisar carregar a bateria, é só encaixar em qualquer porta USB. Segundo a Huawei, a smartband tem um autonomia de mais de seis dias com uma única carga; uma capacidade bem abaixo dos 20 dias de bateria prometidos pelas pulseiras da Xiaomi. Em relação às funcionalidades, a Huawei Band 4 traz basicamente o que outras pulseiras inteligentes também oferecem: monitoramento de exercícios físicos e de saúde. As informações coletadas podem ser acessadas pelo aplicativo Huawei Saúde, disponível para Android e iOS. O sistema Huawei TruSeen 3.5 monitora a frequência cardíaca, emitindo lembretes caso o batimento exceda a média do usuário. Já o TruSleep 2.0 é responsável por acompanhar a qualidade do sono, podendo identificar problemas e fornecer sugestões para você descansar melhor. Para os esportistas, a Huawei Band 4 tem suporte para nove modos de exercícios: Corridas Outdoor/Indoor, Caminhadas Outdoor/Indoor, Ciclos Outdoor/Indoor, Elíptico, Remador e Treino Livre. Os usuários podem checar seu desempenho pelo vestível conferindo detalhes como frequência cardíaca, distância, velocidade, calorias, entre outros. Imagem: Divulgação Por fim, outras funções gerais incluem notificações de mensagens e chamadas, recurso Encontrar Meu Telefone, e desligamento remoto. The post Concorrente da Mi Band, Huawei Band 4 é vendida no Brasil por R$ 250 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple deve vender versão barata do iPhone com Touch ID até junho Posted: 17 Mar 2020 05:50 AM PDT Trechos de código no iOS 14 parecem mostrar que a Apple está trabalhando em um iPhone 9 Plus para complementar um modelo mais acessível do iPhone 9, que está em desenvolvimento, informou o 9to5Mac nesta segunda-feira (16). De acordo com o 9to5Mac, "evidências indicam" que tanto a versão maior quanto a menor do iPhone 9 ainda usarão o chip A13 Bionic usado na linha iPhone 11. O site também informa que o telefone apresentará um botão home sólido com Engine Taptic (um motor que providencia um feedback ao toque), como o presente nos iPhone 7 e iPhone 8. O iPhone 9 também usará o Touch ID em vez do Face ID para desbloqueio, mas ainda haverá suporte para o Apple Pay e sistemas de pagamento sem contato em sistemas de transporte público, além de escanear tags NFC sem precisar abrir um app. O nome iPhone 9 é especulativo, e dado que a Apple pulou do iPhone 8 para o X/XS/XR e para o iPhone 11 – ou seja, tudo um pouco confuso (alguns chegaram a chamar o telefone de iPhone SE 2). O MacRumors reportou no ano passado que o analista especializado em Apple Ming-Chi Kuo indicou que o iPhone 9 seria lançado até o final de março de 2020 e custaria US$ 399, enquanto uma versão maior do telefone custaria cerca de US$ 100 a mais. De acordo com o 9to5Mac, a data de lançamento é esperado para a primavera no hemisfério norte (entre março e junho), "possivelmente junto ou depois do lançamento do iOS 13.4". No entanto, a pandemia do novo coronavírus em andamento interrompeu gravemente as cadeias de suprimentos globais — foram relatadas escassez de hardware de todos os tipos em todo o mundo da tecnologia, inclusive no Brasil — e agora a WWDC 2020, a conferência de desenvolvedores da Apple, será totalmente online devido a preocupações com a saúde, de modo que o cronograma previsto pode ser ainda alterado. The post Apple deve vender versão barata do iPhone com Touch ID até junho appeared first on Gizmodo Brasil. |
Coronavírus está sendo amplamente disseminado por pessoas assintomáticas Posted: 17 Mar 2020 05:37 AM PDT Mais e mais pesquisas estão começando a confirmar uma suspeita preocupante que os cientistas tiveram sobre o COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus: pessoas sem sintomas podem não apenas espalhar a infecção, como também estão alimentando sua propagação pandêmica em todo o mundo. Em fevereiro, o consenso entre os especialistas em saúde pública era de que o maior perigo de contrair o COVID-19 vinha de estar perto de pessoas cujos sintomas já haviam se manifestado. O período em que uma pessoa está infectada, mas ainda não se sente doente, chamado período de incubação, parece ser normalmente de cinco dias a duas semanas, e não ficou claro se as pessoas podem espalhar a infecção durante esse intervalo. Houve relatos de transmissão assintomática na China, onde o surto começou, mas também alguma confusão. No início de fevereiro, um relatório sobre os primeiros casos espalhados localmente na Alemanha teve que ser corrigido após descobrirem que o paciente que desencadeou o surto não era assintomático. Desde então, as evidências continuam se acumulando de que as pessoas assintomáticas estão espalhando regularmente o COVID-19, seja como portadoras que apresentam sintomas muito leves ou nenhum, ou antes de realmente ficarem doentes, também conhecidas como pré-sintomáticas. Alguns pesquisadores descobriram que as pessoas são mais contagiosas antes e durante a primeira semana em que os sintomas começam, o que significa que elas liberam partículas virais infecciosas do nariz e da boca. Acredita-se que um conjunto de 82 casos relatados em Massachusetts na empresa de biotecnologia Biogen, informou a CNN neste fim de semana, tenha sido desencadeado por três funcionários que não apresentaram nenhum sintoma no momento em que espalharam a infecção. Pesquisadores que tentam modelar o caminho do surto em outros países também encontraram evidências substanciais de transmissão assintomática. Um estudo preliminar publicado no MedRxiv no domingo estimou que cerca de 48% dos casos transmitidos em Cingapura e 62% dos casos em Tianjin, na China, foram disseminados por pessoas pré-sintomáticas. Embora este estudo não tenha sido revisado por pares, ele ecoa as conclusões de um novo estudo publicado na Science nesta segunda-feira (16), que constatou que 86% de todas as infecções na China antes de 23 de janeiro (quando foram impostas restrições de viagens) não foram documentadas. "Essas infecções não documentadas", escreveram os autores, "geralmente apresentam sintomas leves, limitados ou inexistentes e, portanto, não são reconhecidas e, dependendo de sua contagiosidade e número, podem expor uma parcela muito maior da população ao vírus do que ocorreria de outra maneira”. As implicações desta pesquisa são, para ser franco, profundamente preocupantes. As pessoas com sintomas leves a inexistentes provavelmente são menos contagiosas do que aquelas que estão em estado grave devido à doença, mas como há muito mais casos desconhecidos dessas infecções, são essas pessoas que continuam interagindo com outras e levando o surto adiante. Pelas estimativas dos pesquisadores, as infecções não documentadas na China eram quase 50% tão contagiosas quanto as pessoas com COVID-19 documentadas, mas ainda representavam 79% das infecções documentadas. Se a proporção estimada pela equipe de casos documentados para não documentados for praticamente precisa em todos os lugares, já houve um milhão de casos de COVID-19 em todo o mundo, com base nos quase 180.000 casos relatados em 16 de março. Muitos desses casos já podem ter se recuperado, e países como Coreia do Sul e China parecem ter reprimido seus surtos por enquanto. No entanto, a pandemia como um todo só está piorando. A maioria dos países afetados, incluindo os EUA, mal começou a implementar o tipo de medidas drásticas, mas essenciais, necessárias para desacelerar a transmissão em suas comunidades, enquanto os bares e restaurantes de muitas cidades continuaram realizando grandes reuniões no último final de semana. Os resultados reforçam, mais do que nunca, a importância do distanciamento social. No domingo, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendaram ao público que ninguém deveria comparecer a reuniões com 50 ou mais pessoas pelo menos nas próximas oito semanas, e hoje a Casa Branca recomenda que as pessoas evitem reuniões de mais de 10 pessoas. Mas a página de informações do CDC sobre COVID-19 ainda diz às pessoas que a transmissão assintomática “não é o principal meio de propagação do vírus” – uma declaração que certamente precisará ser corrigida em breve. The post Coronavírus está sendo amplamente disseminado por pessoas assintomáticas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Documentos vazados mostram que o TikTok tentou reduzir alcance de usuários feios Posted: 17 Mar 2020 04:15 AM PDT A plataforma social de vídeos TikTok, já envolvida em uma disputa política sobre os riscos potenciais à segurança dos EUA relacionados ao seu proprietário chinês, ByteDance, agora está assumindo uma forma mais familiar de crítica: preocupações com suas políticas de moderação de conteúdo totalmente sombrias. Segundo uma reportagem do Intercept, estas políticas incluíam disposições para limitar a exposição de usuários indesejáveis — ou proibição total —, incluindo aqueles considerados fisicamente pouco atraentes ou com pouca grana. O documento de moderação vazado pelo Intercept inclui atributos como "formato corporal anormal", "gordinho", "obeso" ou "muito magro", falta de dentes, presença de "cicatrizes faciais", além de pessoas mais velhas "com muitas rugas" ou problemas congênitos como nanismo ou gigantismo, podem limitar a exposição desse conteúdo na seção "For You" (Para você) do aplicativo, um mecanismo de sugestões gerado por algoritmos que pode levar um grande número de espectadores a um vídeo. A presença dessas características físicas, como mostra o documento que parece que foi traduzido pelo próprio TikTok, faz com que esses vídeos "não valham a pena ser recomendados para novos usuários". O mesmo documento também orienta os moderadores a desvalorizarem os vídeos gravados em ambientes "feios ou em ruínas", como "favelas" ou "campos rurais", e em casos não óbvios, moradias "bagunçadas" com rachaduras nas paredes ou que contêm "decorações velhas e de má reputação". Estes vazamentos são similares a outros divulgados no mês passado, que alegavam que a plataforma havia praticado discriminação não apenas contra os "feios" e com sobrepeso, mas também contra usuários com deficiência. O TikTok está usando certo fanatismo para estimular o crescimento de usuário, tentando manipular o conteúdo de modo que seja o mais aspiracional possível (pelo menos no que seus desenvolvedores acreditam que seja o ideal). Um representante do TikTok disse ao Intercept que essas políticas "não estão mais em uso" ou nunca foram implementadas, e que o objetivo de limitar a exposição de usuários indesejáveis física e economicamente era "uma tentativa abrupta de impedir o bullying". A política de moderação do TikTok se estende também à agenda política do partido no poder de seu país de origem. Desprioritização ou banimento semelhante contenciosos como os protestos da Praça da Paz Celestial de 1989. Um segundo documento publicado pelo Intercept observa que o comportamento proibido no recurso de transmissão ao vivo da plataforma inclui filmar atividades policiais, "incitar a subversão do poder do Estado" e "destruição da unidade nacional". Obviamente, nada disso está listado em nenhum lugar no documento de diretrizes do usuário voltado ao público da empresa. Você pode ler a reportagem completa no Intercept Brasil. The post Documentos vazados mostram que o TikTok tentou reduzir alcance de usuários feios appeared first on Gizmodo Brasil. |
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