sábado, 11 de abril de 2020

Gizmodo Brasil

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Epicentro do coronavírus na Coreia do Sul não registra novos casos pela primeira vez desde fevereiro

Posted: 10 Apr 2020 03:01 PM PDT

Pessoas comendo separadas por uma tela na Coreia do Sul

A cidade de Daegu, na Coreia do Sul, não registou novos casos de coronavírus nesta sexta-feira (10). Essa é a primeira vez que isso acontece desde fevereiro, depois de a cidade ter se tornado o epicentro do COVID-19 no país.

Daegu identificou o seu primeiro caso no dia 18 de fevereiro, e a Coreia do Sul iniciou rapidamente um regime de testes em massa na cidade para identificar e conter a doença, além de medidas de distanciamento social rigorosas.

“Um elevado nível de distanciamento social nas últimas três semanas parece ter dado resultados agora”, disse nesta sexta-feira o vice-ministro da saúde, Kim Gang-lip, segundo o Korea Times. Ele avisou que ainda é muito cedo para declarar o fim da crise após somente um dia sem novos casos.

O pior dia para em Daegu foi em 29 de fevereiro, quando foram identificados 741 casos COVID-19. Os números têm caído desde então. A cidade, a cerca de 270 quilômetros da capital Seul, foi o local do primeiro “cluster” de COVID-19 do país asiático, depois de uma igreja ter realizado cultos onde centenas de pessoas foram infectadas.

A Coreia do Sul identificou o seu primeiro caso de COVID-19 em 20 de janeiro, no mesmo dia em que os Estados Unidos registraram o seu primeiro caso. No Brasil, a primeira infecção foi em 25 de fevereiro.

Brasil e EUA enveredaram por caminhos diferentes daquele tomado pela Coreia do Sul.

O país asiático mobilizou profissionais de saúde para a realização de testes e medidas foram tomadas para rastrear e isolar a população infectada, assim como quem teve contato com ela.

A Coreia do Sul testou cerca de 440 mil pessoas. Os EUA, por sua vez, testaram mais de 2 milhões de pessoas, mas as medidas começaram tarde demais e o número é proporcionalmente menor em relação às populações dos dois países.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, a Coreia do Sul testa 9,6 pessoas a cada mil habitantes, enquanto os EUA chegaram a 7,12 testes a cada mil habitantes.

Neste gráfico, compare como a Coreia do Sul realizou mais testes durante o início do surto do que os EUA, com dados de testes por dia

Neste outro gráfico, o número total de testes já realizados por Coreia do Sul e EUA. Não há dados para o Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil não sabe quantos testes de coronavírus foram feitos – uma reportagem desta sexta-feira d’O Globo diz que o Brasil é o país que menos testa entre mais atingidos pelo novo coronavírus, com 296 testes por milhão de habitantes (ou 0,296 por cada mil habitantes).

Embora a Daegu não tenha registrado novos casos nesta sexta, a Coreia do Sul ainda tem novos casos em outros locais. Foram 27 novas infecções e 4 mortes, de acordo com o Korea Times. Foi a primeira vez que o país viu novas infecções ficarem abaixo de 30 pessoas desde 20 de fevereiro, de acordo com o serviço de notícias Yonhap.

Professora usa uma máscara enquanto dá uma aula online em uma sala de aula vaziaProfessora usa uma máscara enquanto dá uma aula online em uma sala de aula vazia na Seoul Girls High School, em 9 de Abril de 2020. Foto: Imagens da Getty

Na manhã dessa sexta (10), Coreia do Sul tinha identificado, no total, 10.350 casos e 208 mortes por COVID-19, segundo dados do mapa mantido pela Universidade Johns Hopkins. O mesmo mapa indica que o Brasil teve 18.176 casos e 957 mortes.

Colaborou: Alessandro Feitosa Jr.

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Windows 10X e laptops de tela dupla ficaram para 2021, dizem fontes

Posted: 10 Apr 2020 02:01 PM PDT

A Microsoft realizou uma das conferências de tecnologia mais empolgantes dos últimos anos no segundo semestre do ano passado, quando apresentou o Windows 10X juntamente com dispositivos de tela dupla, incluindo o Surface Duo e o Surface Neo. Infelizmente, devido a várias complicações recentes, parece que o Windows 10X e o Surface Neo tiveram suas datas de lançamento originais atrasadas e não vão mais chegar no fim de 2020.

As informações mais recentes sobre o desenvolvimento do Windows 10X vêm de Mary Jo Foley, do ZDNet. Ela afirma que, segundo fontes, o diretor de produtos da Microsoft, Panos Panay, realizou um briefing interno informando a algumas pessoas de sua equipe que a Microsoft não lancaria o Windows 10X ou o Surface Neo em 2020. Além disso, parece que a Microsoft não habilitará o Windows 10X em dispositivos de terceiros, o que atrasaria outros dispositivos de tela dupla, como o conceito Project Precog da Asus.

Com base em algumas fontes com as quais conversei e em outros indícios da indústria, vários dispositivos Windows 10X de tela dupla estavam programados para aparecer na Computex 2020, que estava originalmente programada para junho, mas agora foi adiada para setembro. Eles deveriam estar disponíveis no varejo para a temporada de festas de 2020.

No entanto, com o estrago causado pelo COVID-19 nas cadeias de suprimentos globais e no desenvolvimento de produtos, já que muitos funcionários de tecnologia foram forçados a trabalhar em casa, Foley diz que a Microsoft está mudando as prioridades para entregar o Windows 10X em dispositivos de tela única primeiro. Possivelmente, esse é um jeito de a Microsoft concorrer melhor com laptops baratos que rodam o Chrome OS do Google.

Oficialmente, o Windows 10X foi projetado principalmente para oferecer suporte a dispositivos de tela dupla. No entanto, também contém vários outros recursos, incluindo a capacidade de executar aplicativos herdados do Windows de 32 bits dentro de um contêiner virtual, o que poderia ser uma importante ferramenta de compatibilidade para a Microsoft. frente.

E embora o próprio Windows 10X possa não estar pronto para um lançamento em 2020, Foley afirma que suas fontes dizem que alguns recursos do Windows 10X, como aplicativos em contêiner, podem ser incorporados ao Windows padrão “mais cedo ou mais tarde”.

O único ponto positivo dessas más notícias é que, embora o Surface Neo provavelmente não cumpra a promessa de sua data de lançamento original em 2020, seu irmão, o Surface Duo, parece não ter sido afetado pelos atrasos, provavelmente porque é baseado no Android e não no Windows 10X.

Embora essa notícias certamente seja decepcionante para as pessoas (inclusive eu) que estavam esperando laptops com tela dupla, dadas as circunstâncias, atrasar o Windows 10X e o Surface Neo parece ser uma decisão prudente.

Parte do objetivo do Windows 10X é oferecer suporte a uma onda de dispositivos com designs radicalmente diferentes e mais sofisticados do que os laptops de hoje. Porém, se o lançamento apressado do Windows 10X antes de ele estar pronto resultar em muitas primeiras impressões ruins, muito desse trabalho poderá ser desperdiçado e fazer os fabricantes de dispositivos pensarem duas vezes na hora de imaginar aparelhos de tela dupla.

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Até os novos emojis terão lançamento atrasado por causa do coronavírus

Posted: 10 Apr 2020 12:55 PM PDT

Emojis

A pandemia do coronavírus tem arruinado o lançamento de tudo, de filmes a novos sistemas operacionais. Mas agora, mesmo algo que tem feito as pessoas se conectarem mais neste período de distanciamento social está enfrentando problemas: emojis.

Em um blog post recente do Unicode Consortium (a organização responsável pela aprovação de novos emojis), o grupo afirma que, devido ao COVID-19, "decidiu adiar o lançamento da versão 14.0 do Unicode Standard por seis meses, de março a setembro de 2021". O consórcio também acrescentou que esse atraso no lançamento da versão 14.0 também afetará especificações e dados relacionados, incluindo novos emojis.

Infelizmente, o grande impacto desse atraso significa que não poderemos usar o próximo novo conjunto de emojis até o início de 2022; embora o Unicode Consortium possa lançar um novo lote em setembro de 2021, geralmente há um atraso entre quando novos emojis são anunciados e quando realmente estão disponíveis.

Como grande parte do trabalho do Unicode Consortium vem de voluntários, o consórcio foi mais afetado que outras organizações.

Mark Davis, presidente do consórcio, disse num blog post: "Nas circunstâncias atuais, ouvimos dizer que nossos colaboradores têm muito a oferecer no momento e decidimos que isso era do melhor interesse de nossos voluntários e das organizações que dependem do padrão para adiar a data de lançamento. Este ano, simplesmente, não podemos nos comprometer com o mesmo cronograma que cumprimos no passado".

Pelo lado positivo, o atraso do Emoji 14.0 não afetará o lançamento do novo emoji no Unicode Standard 13.0, que foi anunciado em março e inclui figuras como o castor, o urso polar, tamale e ninja. Espera-se que todos os emojis da versão 13.0 estejam disponíveis no final deste outono.

Há também uma chance de o Unicode Consortium poder lançar novas sequências de emoji como parte do Emoji 13.1. Em vez de depender de caracteres totalmente novos, as sequências de emojis são compostas de figuras já existentes, como criar um emoji de gato preto com o emoji de gato comum, e o emoji do quadrado preto — e não requer a codificação de novos caracteres. Não há garantia se eles incluirão como parte do lançamento Emoji 13.1, mas se o fizeram, poderemos ver algumas noas versões de emojis já existentes em 2021.

O Unicode Consortium diz que vai segurar a data de submissão para novas propostas para o Emoji 14.0 para setembro de 2020, que pode ser o tempo suficiente para alguém pensar em algo que represente a pandemia — embora, esperemos que até lá não precisemos usar mais emojis relacionados a vírus.

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Quatro filmes para você que gosta de musical

Posted: 10 Apr 2020 12:55 PM PDT

terror

A música penetra nossa cognição, ordena a divisão do tempo e do espaço e inspira o gosto pelas virtudes. A expressão musical serve para extravasar as emoções que não damos conta de transmitir somente com a fala, por isso tanto nos toca. Misturar com elementos visuais a torna ainda mais provocativa, mais carregada de sentidos.

Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações para você que gosta de musicais. Confira!

La la Land

Ao chegar em Los Angeles, o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento dar certo enquanto perseguem a fama e o sucesso.

Uma declaração de amor do diretor Damien Chazelle pelo gênero, que se mistura deliciosamente com sua paixão pelo jazz, La La Land vem como o filho perdido do cinema atual, que busca retomar e homenagear os clássicos cantados de anos passados.

Assista no streaming do Telecine.

Mamma Mia

Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para antigos amores de sua mãe. Ao chegarem, Donna (Meryl Streep), a matriarca, é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem de fato é o pai de Sophie.

Com números musicais bem conduzidos e estética burlesca, entrelaçados por Donna e seus três históricos de mulher libertária e feminista, quem será o pai de Sophie? O arquiteto estadunidense Sam? O escritor de viagens Bill? O banqueiro britânico Harry? Saberemos a verdade apenas no final novelesco.

Assista no streaming do Telecine.

Rocketman

A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).

Ao longo de sua jornada, Elton John teve problemas com drogas, álcool, raiva, dificuldade para assumir sua sexualidade. Ao contrário de outras cinebiografias, o filme não esconde nada disso, o que enriquece a história e faz com que o público veja que ali existe um homem, não apenas um ícone idílico.

Assista no streaming do Telecine.

Moulin Rouge

Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas e adrenalina. Ao frequentar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge.

Valsa, tango, dança contemporânea, misturam-se a trilha sonora que mescla música erudita com estilo pop, referências literárias, cinematográficas e das artes plásticas. A produção é um festival de excentricidades, com números musicais bem elaborados, personagens bem delineados e a narrativa fluida e eficiente.

Assista no streaming do Telecine.

Experimente grátis!

Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser.

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Começaram a pipocar Projetos de Lei envolvendo privacidade e internet por causa do coronavírus

Posted: 10 Apr 2020 11:39 AM PDT

Robô Coding Rights

por Joana Varon e Bruna Santos

Desde o dia 11 de março, quando a Organização Mundial da Saúde declarou que estamos vivendo uma pandemia, o Congresso Nacional, ainda que operando de maneira virtual, propôs até 7 de abril, pelo menos 18 novos projetos de lei que operam na interseção entre COVID-19 e tecnologia. Entre os temas estão: direito de acesso à internet, desinformação, proteção de dados pessoais e vigilância.

Com mais pessoas em casa cumprindo isolamento ou distanciamento social, muitas de nós estamos passando mais tempo na Internet e digitalizando, ou intensificando a digitalização, de várias das atividades de nossas vidas que ainda não eram mediadas por tecnologia.

Para quem tem acesso e oportunidade de #FicarEmCasa, a Internet tem ajudado a reduzir distâncias e suavizar a sensação de isolamento. Com as restrições de deslocamento, o home office e as reuniões virtuais estão sendo cada vez mais adotados, assim como a compra online de mantimentos, encontros virtuais com amigos, namorades, crushes, aulas ou sessões de terapia. Nesses tempos difíceis, a Internet está facilitando a articulação de grupos de solidariedade, autocuidado, ativismo, zuêra e riso; além de trazer distrações nos games, filmes e nas milhões de lives, que vão de shows à meditação, aulas de yoga, novas receitas e o que vier.

O vírus da falta de ar e do isolamento que, numa rapidez inimaginável, fez grandes metrópoles globais pararem para um respiro, canalizou grande parte dessa energia de humanos confinados para o formato de dados que recheiam as fibras óticas e ondas de wifi que conectam o planeta. Há quem diga que estamos fazendo um grande upload das mentes humanas para a Internet. E, com isso, vamos alimentando ainda mais o capitalismo das grandes plataformas, que funcionam como extrativistas de dados e da nossa atenção que, muitas vezes, é fisgada pelo escândalo da desinformação ou, simplesmente, pela nível surreal da política nacional.

Como sociedade, já estamos mutando para lidar com a pandemia. Se as tecnologias também são parte dessa mutação e, algumas vezes, em visões simplistas, são até apontadas como a solução, é de se esperar que a legislação, como tecnologia sociopolítica, também tente acompanhar todas essas mudanças de contexto.

Mas 18 novos projetos de lei em poucas semanas, é bastante. Antes, é necessário compreender essas mudanças que estão sendo propostas em um contexto emergencial e que devem delinear as interações em um mundo pós-COVID-19.

Por isso, por meio do nosso radarlegislativo.org, fizemos um levantamento inicial desses projetos, compilados abaixo por eixos temáticos, bem como de algumas respostas da sociedade civil organizada a essas propostas.

Projetos de lei sobre Covid-19 e tecnologia tramitando no Congresso Nacional


É possível ver uma versão interativa do grafo dos projetos aqui

Direito de Acesso à Internet

Mapeamos 9 novos projetos de lei, 8 deles na Câmara dos Deputados e 1 no Senado Federal, tratando de diferentes maneiras de proibir ou dificultar a interrupção dos serviços de conexão à internet residencial, móvel e comercial durante o estado de calamidade pública decorrente da COVID-19, muitos deles considerando o acesso à internet como um serviço essencial.

Projetos de lei que tratam de acesso à Internet em tempos de COVID-19

Grafo de projetos envolvendo internet e privacidade da câmera e no senado

Existem propostas bastante positivas no que diz respeito à universalização do acesso, principalmente o PL 1201/2020, que tramita no Senado por iniciativa do senador Rogério Carvalho (PT/SE) e visa obrigar operadoras a oferecerem pacotes gratuitos para o período da pandemia.

Outros também bastante protetivos tratam da suspensão de cobrança e proibição de corte. Menos ambiciosos, existem projetos que apresentam a redução da velocidade ou limitação da franquia para 2 GB como alternativa para o corte completo do serviço, ou propõem apenas impedimento de cobrança de multa por quebra de fidelidade e vedação de reajustes.

Recentemente, a Coalizão Direitos na Rede, grupo de 38 organizações que tratam de temas de tecnologia e direitos humanos, entre elas a Coding Rights, encaminhou uma carta reivindicando a garantia de conexão à Internet no momento mais crítico da Pandemia.

A carta foi entregue para as lideranças de partidos na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Congresso Nacional e destaca que "a telemedicina, a educação e trabalho à distância, o acesso à informação e a liberdade de expressão dependem do serviço de acesso à conexão à Internet," mas que o atual "momento de redução da renda familiar e limitação do deslocamento que, em geral, permite a conexão em locais sem limites de navegação, no trabalho, em Wi-Fi público ou no comércio," podem gerar uma aumento na taxa de pessoas desconectadas da rede.

Segundo dados de 2018 da pesquisa TIC Domicílios, divulgada em 2019 pelo Núcleo da Informação e Comunicação do Comitê Gestor da Internet no Brasil, 33% dos domicílios brasileiros ainda estão desconectados da Internet, seja fixa ou do celular. Esse índice é maior ainda no Nordeste (43%) e nos domicílios da classe D e E chegam a 59%.

Nesta mesma classe social, entre os conectados, 47% acessam à rede apenas por meio de internet móvel. Segundo estudo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), "55% das conexões móveis no Brasil operam na modalidade pré-paga, com limites baixos de tráfego de dados."

A população mais vulnerável não pode ser ainda mais vulnerabilizada com previsões de desconectividade e falta de acesso à informação nesse momento em que informação pode salvar vidas. São bem vindos, portanto, projetos de lei que obrigam o oferecimento gratuito, suspendem cobranças e proíbem cortes de conexão. Interessante observar a pandemia quebrando algumas lógicas de mercado de restrição ao acesso à serviços essenciais. Esperamos que alguns desses projetos prosperem e inspirem momentos pós-pandemia.

COVID-19 e Desinformação

A pandemia do Coronavírus também veio acompanhada de uma propagação de notícias falsas e de desinformação que contaminam a rede, por vezes, de maneira tão letal quanto a COVID-19.

Tentando lidar com essa questão, mapeamos mais 5 novos projetos de lei que tratam especificamente de desinformação e saúde pública no contexto da pandemia.

Projetos de lei que tratam de desinformação em tempos de COVID-19

Grafo de projetos de lei relacionado a desinformação

Três deles propõem mudanças no Código penal para considerar como crime a divulgação de notícias falsas sobre a pandemia, sendo que um deles, o P1416/2020 , proposto pela Deputada Marília Arraes (PT/PE), para além da divulgação, também inclui como crime o compartilhamento "por ocupante de cargo, função ou emprego público de informação falsa, sem fundamento ou difamatória."

O PL1416/200 chama atenção particularmente pelo fato de que, na semana passada, o próprio presidente da República teve seus posts deletados pelo Twitter e, posteriormente, Facebook e Instagram, por contrariar as orientações da Organização Mundial da Saúde sobre distanciamento social.

Na ocasião, publicamos um artigo tentando ressaltar as dificuldades de balancear segurança, direito de acesso à informação e o poder das plataformas em limitar nossa liberdade de expressão. Se esse projeto de lei da Deputada Marĩlia Arraes fosse aprovado, além de um "delete" por parte das plataformas, o presidente claramente cometeria um crime se publicasse posts assim.

Os outros dois projetos de lei mapeados são idênticos, intitulados "Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet", um apresentado na Câmara e outro no Senado, respectivamente nos dias 1 e 2 de abril, com autoria de vários parlamentares.

A proposta visa alterar o Marco Civil da Internet, mudando algumas definições e criando capítulos que tratam do uso de bots e botnets, bem como da responsabilidade dos provedores de aplicações, incluindo de apps de mensagem, como o WhatsApp, para tomarem medidas contra a desinformação e de transparência. O projeto de lei também trata da atuação dos chamados "fact checkers" ou verificadores de conteúdo e da transparência em caso de propaganda direcionada. Ainda que sua justificativa traga o contexto da pandemia, apresentando a desinformação e o vírus como "inimigo comum", trata-se de uma projeto de lei que visa claramente também o contexto eleitoral e que modifica substancialmente as previsões sobre responsabilização de intermediários do Marco Civil da Internet.

Desde setembro de 2019, a Câmara dos Deputados debate o tema da desinformação na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Fake News, espaço que tem sido campo de batalhas políticas, principalmente remetendo ao papel do "gabinete do ódio" nas eleições de 2018.

Recentemente, a comissão teve o seu prazo de funcionamento prorrogado por mais 180 dias. Esses projetos de lei também devem ser debatidos por lá em breve.

Consideramos que resoluções na esfera cível são mais adequadas, desde que levem em consideração princípios que norteiam o uso da Internet no Brasil, como liberdade de expressão e privacidade. Nesse sentido, a Coalizão Direitos na Rede também produziu uma cartilha sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que provavelmente será revisto diante de todo esse contexto.

Vigência da Lei de Proteção de Dados

Maior digitalização das nossas atividades cotidianas faz com que mais dados sejam produzidos sobre nossos hábitos e ficamos ainda mais vulneráveis a estratégias de desinformação, manipulação e controle. Razões pelas quais temos motivos de sobra para colocarmos logo em vigor a tão debatida e aprovada Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Depois de longos 8 anos de discussões, a LGPD foi sancionada em agosto de 2018 e passou por alterações durante as discussões da Medida Provisória 869/2018, que instituiu a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.

A lei entraria em vigor em agosto deste ano, contudo, mapeamos que até hoje temos 4 novos projetos de lei tentando aumentar seu prazo de início de vigência, na maioria dos casos, ironicamente, trazendo o contexto da pandemia, como justificativa.

Projetos de lei que postergam a vigência da LGPD em tempos de COVID-19

Grafo com projetos sobre vigência da LGPD

Boa parte das fundamentações se baseia na falta de capacidade financeira de micro e pequenas empresas de realizar a adequação ao disposto na Lei ante o cenário de crise. Apesar da LGPD conter a previsão de edição de regulamento específico com procedimentos de adequação simplificados para micro e pequenas empresas, bem como startups ou empresas de inovação, o argumento comum que as empresas não estão financeiramente preparadas para realizar adequações no cenário de pandemia tem perdurado.

Um deles, o PL 1179/2020, que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado, relativo ao período no qual perdurar a pandemia do Coronavírus, foi recentemente aprovado no Senado Federal no formato do substitutivo da Senadora Simone Tebet, que posterga a entrada em vigor da LGPD para 01/01/2021 e a aplicação das sanções administrativas de lei para agosto de 2021.

Também em parceria com a Coalizão Direitos na Rede publicamos um posicionamento sobre os possíveis riscos à proteção de dados pessoais que o cenário de pandemia do Coronavírus apresenta. O documento em questão chama o Estado brasileiro a respeitar o compromisso assumido com a Proteção de Dados Pessoais e frisa a importância da LGPD para a salvaguarda dos direitos dos cidadãos e garantidora de segurança jurídica para as atividades de tratamento de dados pessoais por atores.

Essas previsões se fazem ainda mais importantes se levarmos em consideração iniciativas que estão pipocando em diferentes estados e municípios do país de se fazer parcerias com operadoras de telefonia ou gigantes das redes sociais para compartilhar dados de cidadãos e monitorar o deslocamento.

Recentemente, o SindiTelebrasil, sindicato das empresas de telefonia móvel, anunciou que as principais operadoras de telefonia móvel vão oferecer ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, "uma solução única de dados para monitorar mobilidade populacional, deslocamentos, pontos de aglomeração e identificar situações de concentração de pessoas e risco de contaminação pelo novo coronavírus".

A medida acabou confirmando falas anteriores dos ministros da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Comunicações, que vinham acenando para o setor privado sobre a necessidade de utilização dos dados de usuários. Ainda se sabe poucos detalhes sobre essas iniciativas. Buscando alguns esclarecimentos, chegamos a apresentar pedidos de acesso à informação para ambos Ministérios. Seguimos aguardando respostas.

Em uma primeira análise, esse monitoramento sem tomarmos ciência, podermos consentir ou sem sabermos seus limites é bastante preocupante, especialmente quando não temos uma Lei de Proteção de Dados em vigor para trazer princípios, reforçar direitos e sanções aplicáveis.

Apenas com todos esses elementos seria possível avaliar se o uso de nossas informações, muitas delas dados sensíveis, é realmente necessário e proporcional aos fins a que se destinam.

Dentre os países da América Latina, o Brasil é um dos poucos países sem uma Lei de Proteção de Dados Pessoais vigente e isso torna o cenário de garantia do direito à privacidade e proteção de dados pessoais mais fraco por aqui.

Com organizações parceiras da América Latina que compõe a rede Al Sur, temos monitorado o uso de tecnologias de vigilância para o combate da pandemia do Coronavírus e divulgamos essa carta conjunta que pede aos governos da região que qualquer consideração para o uso de tecnologias digitais de monitoramento deve atender direitos humanos fundamentais. No mesmo sentido, também apoiamos iniciativa semelhante de organizações internacionais parceiras.

Transparência do Legislativo em home office

Com esse movimento de mudança pro virtual, as sessões da Câmara e Senado passaram a funcionar de maneira remota. Essa adaptação das atividades legislativas adiciona um novo nível de complexidade para os trabalhos de advocacy e de acompanhamento da atividade das casas, já que a atuação presencial não é mais possível.

Antecipando as dificuldades colocadas por essa mudança dos trabalhos legislativos pro virtual, a Frente Parlamentar Mista pela Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos, da qual a Coding Rights faz parte, elaborou uma carta cobrando mais transparência e participação da sociedade civil nos trabalhos virtuais do Congresso Nacional. Entre as reivindicações estão reforçar a necessidade de transmissão de sessões solenes, audiências públicas, reuniões de trabalho e votações do Congresso Nacional, uma maior divulgação dos temas votados e informações sobre possíveis canais de participação social.

Projetos de Lei sobre acesso à internet

PL 1292/2020

PL 1231/2020

PL 1537/2020

PL 1422/2020

PL 1201/2020

PL 1285/2020

PL 1036/2020

PL 820/2020

PL 724/2020

Projetos de lei sobre desinformação

PL 1358/2020

PL 1429/2020

PL 1416/2020

PL 1068/2020

PL 1258/2020

Projetos de Lei sobre a vigência da LGPD

PL 1198/2020

PL 1179/2020

PL 1027/2020

PL 1164/2020


*Joana Varon é diretora da Coding Rights e afiliada do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard, e Bruna Santos é coordenadora de advocacy da Coding Rights.

Este artigo apareceu originalmente no Medium e foi republicado com autorização da Coding Rights.

A Coding Rights é um think tank para promover o entendimento e contribuir para a proteção e promoção de Direitos Humanos na internet e no mundo digital.

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Apple e Google se unem para criar solução e ajudar governos no combate ao coronavírus

Posted: 10 Apr 2020 11:20 AM PDT

Parceria entre Apple e Google

Google e Apple são concorrentes na área de software, hardware e serviços de streaming, para citar só alguns dos setores em que atuam. No entanto, por causa do novo coronavírus, as duas gigantes da tecnologia anunciaram nesta sexta-feira (10) uma parceria para tentar ajudar governos e agências de saúde pelo mundo na redução da disseminação do vírus.

Como é sabido, Google e Apple têm abordagens distintas na forma de lidar com os dados dos seus usuários, então no anúncio conjunto das companhias é citado com alguma frequência que a "privacidade dos usuários e a segurança serão centrais" para o desenvolvimento da solução entre as empresas.

De modo concreto, eles dizem que ajudarão as autoridades com uma solução que envolve APIs (interface de aplicação de programa) e tecnologia presentes em seus sistemas operacionais para contribuir no rastreamento de contatos.

Esta solução será implementada em dois passos. No primeiro, previsto para maio, Apple e Google criarão uma API de interoperabilidade entre dispositivos iOS e Android por meio de aplicativos de autoridades de saúde. De forma simplificada, pense em um aplicativo do Ministério da Saúde em que é possível haver comunicação entre um iPhone e um smartphone Android — não estamos falando aqui de facilidade para trocar arquivos entre as diferentes plataformas, mas em uma comunicação que, de alguma forma, deve fornecer informações para autoridades e saúde.

Num segundo momento, a ideia é a criação de uma plataforma de rastreamento de contatos baseada em Bluetooth, que deve permitir a participação de mais pessoas. Segundo o comunicado, as pessoas poderão consentir ou não a interação com este sistema de apps de autoridades de saúde dos países.

O anúncio não dá muitos detalhes técnicos sobre a parceria. No entanto, as empresas disponibilizaram uma documentação (em inglês) com as especificações do uso das tecnologias.

Um contexto sobre a concorrência entre Google e Apple

O anúncio pode ser considerado histórico, pois as empresas não se bicam há muito tempo. Para dar algum contexto, Eric Schmidt, ex-CEO do Google, fazia parte do conselho de diretores da Apple e ele teve de renunciar ao cargo em 2009 por conflito de interesses, pois a empresa que comandava ia investir pesado no Android, que, alguns anos depois, se tornaria a principal plataforma móvel do mundo.

Aparentemente, a Apple não gostou muito e passou a restringir alguns apps do Google que eram praticamente nativos no iOS. O YouTube, por exemplo, já vinha no sistema móvel da Apple, mas a empresa da maçã o removeu, o que obrigou o Google a fazer uma versão nova do aplicativo para iPhone e iPad.

O mesmo ocorreu na área de mapas. O Google Maps era padrão nos sistemas Apple, até que a empresa resolveu fazer sua própria plataforma de mapas, o Apple Maps, que, como a própria companhia já admitiu, não foi uma solução muito esperta.

Atualmente, a "briga" das empresas passou a ser no campo de privacidade. Enquanto o Google utiliza muitas informações dos seus usuários para melhorar seus serviços e para oferecer publicidade direcionada, a Apple passou a ter uma postura combativa contra a empresa, com aquele argumento de que "quando um serviço é gratuito, o produto é você".

Por outro lado, os especialistas de segurança do Google costumam expor problemas de segurança em produtos Apple, do navegador Safari a falhas no iPhone.

Apesar disso tudo, parece razoável as empresas terem uma postura madura de tentarem ajudar a resolver um problema mundial. Faço votos que dê certo e que as promessas de "privacidade e segurança" sejam de fato levadas a sério.

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Oferta imperdível: adquira licenças para Windows 10 (R$57) e Microsoft Office (R$48) com descontos exclusivos

Posted: 10 Apr 2020 08:49 AM PDT

microsoft

Nada melhor do que estar em dia com seu sistema operacional e ter todos os seus ativos bem protegidos. Para isso, não tem atalhos, não adianta procurar licenças gratuitas e duvidosas em sites maliciosos, que eventualmente te darão dor de cabeças quando aparecer algum problema de segurança ou atualização no futuro. É importante adquirir o software original, que acompanhe tudo que está sendo desenvolvido e que te ofereça a melhor experiência do usuário possível.

Fora isso, é imprescindível que você tenha os programas básicos de organização de planilhas, apresentações, editor de texto e imagens, para, caso necessite, usar pessoal e profissionalmente isso como um ativo. O exemplo mais básico e claro é o Microsoft Office, indispensável para qualquer um que deseja organizar sua vida. Além de ter uma interface absurdamente intuitiva, é o responsável pelo formato de arquivo mais compartilhado e usado ao redor do mundo.

Estamos vivendo um momento atípico, o qual nunca foi tão discutido a importância e os pormenores do trabalho remoto durante esse período de isolamento social. As palavras de ordem são: eficiência e segurança.

Pensando nesse contexto, o Gizmodo Brasil, em parceria com a Cdkeysales, separou algumas ofertas exclusivas, para você, nosso leitor, ficar em dia com licenças originais do Microsoft Office e do Windows. E o melhor: usando o código GIZMODO você ganha mais 20% de desconto nos produtos Microsoft. Confira:

Windows 10

Windows 10 Pro OEM – R$ 57

Windows 10 Home OEM – R$48

Windows 10 Home Scan – R$78

Windows 10 Pro (2 PC) – R$ 104

Windows 10 Enterprise Edition LTSC– R$ 56

Office

Microsoft 365 Account 1 Device 1 Year – R$72

Microsoft 365 Account 5 Devices 1 Year – R$108

Office 2019 Home And Student – R$128

Office 2016 Professional Plus – R$118

Office 2019 Professional Plus – R$201

Windows 10 + Office

Windows 10 Home + Office 2016 Pro – R$123

Windows 10 Pro + Office 2016 Pro – R$143

Windows 10 Home + Office 2019 Pro – R$273

Confira essas e outras ofertas!

O site da Cdkeysales tem promoções imperdíveis para diversas licenças. Não deixe de conferir!

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ATENÇÃO: Este conteúdo é patrocinado. Portanto, o Gizmodo Brasil não se responsabiliza pelas informações passadas ou compras realizadas através dos links. Os produtos e as promoções são inteiramente responsabilidade da Cdkeysales.

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Brasil testa tratamento com plasma de pacientes curados para combater coronavírus

Posted: 10 Apr 2020 08:46 AM PDT

Plasma congelado

Um tratamento promissor para os pacientes com o novo coronavírus será testado em hospitais brasileiros: o uso de plasma de pacientes curados. A medida foi aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa (Conep) e testes clínicos deverão ocorrer em breve, seguindo os passos de outros países que também analisam o método.

De acordo com o Jornal da USP, o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, além de outros hospitais paulistas como Albert Einstein e Sírio-Libanês, estão analisando as melhores formas de aplicar o novo método. No Rio de Janeiro, a infusão de plasma já está sendo testada quando pacientes estão em estado grave.

Os pesquisadores acreditam que o plasma de um indivíduo curado pode ajudar um paciente doente por já conter anticorpos contra a infecção.

A ideia dos médicos do Hospital das Clínicas é iniciar o uso do plasma antes de a infecção se tornar grave. “Ainda há várias dúvidas a serem respondidas a respeito desse tratamento, mas achamos que a infusão deve acontecer antes de o paciente evoluir para um quadro de insuficiência respiratória, o que aumentaria as chances de recuperação”, explicou Vanderson Rocha, professor da área de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Faculdade de Medicina (FM) da USP.

"O plasma é um componente líquido do sangue rico em anticorpos contra as infecções. O tratamento por infusão dessa substância já foi usado inclusive no combate à influenza e a Sars, no início de 2003. Já temos essa experiência, mas ainda é uma coisa nova em relação à covid-19", disse.

Há um processo rigoroso para a doação do plasma: elas precisam ter sido infectadas pelo coronavírus há mais de 15 dias e há menos de 45 dias e que estiverem sem sintomas por 14 dias e não apresentarem outras doenças infecciosas.

Para decidir quem receberá o plasma durante os testes, um consórcio de pesquisadores irá discutir as prioridades. É provável que pessoas que apresentem sintomas e estejam no início da fase de necessidade de oxigênio sejam as primeiras submetidas ao tratamento.

De acordo com uma reportagem do Estadão, as infusões serão feitas em pacientes graves internados em leitos de UTI ou na unidade semi-intensiva, em um período anterior ao da intubação e que ainda não tenham apresentado nenhuma resposta imunológica durante o pico da doença.

A Fundação Pró-Sangue está recebendo doações de homens de 18 a 60 anos e também de mulheres que não tiveram nenhuma gravidez e que apresentem as características exigidas. Após a retirada, o plasma é separado do sangue e é refrigerado antes da infusão.

Na China, a transfusão do plasma foi aplicada em 19 pacientes, mas ainda não há confirmação se os resultados foram eficazes.

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Instagram agora permite responder Stories e mensagens pelo computador

Posted: 10 Apr 2020 07:01 AM PDT

O Instagram começou com uma abordagem voltada apenas para seu aplicativo. No início, só era possível fazer operações pelo smartphone. Com o tempo, as coisas foram sendo flexibilizadas ao ponto de podermos fazer algumas coisas via navegador no desktop, como comentar fotos e acessar os perfis.

Nesta sexta-feira (10), a rede passou a disponibilizar ainda mais ações para se fazer no Instagram diretamente de seu computador, e quase todas elas estão relacionadas a troca de mensagens na plataforma.

Talvez a mais importante seja poder enviar e mensagens Direct diretamente do seu navegador, facilitando o acesso a toda caixa de entrada  da plataforma. O recurso pode ser acessado ao clicar no ícone que parece um aviãozinho de papel (que, por sinal, é o mesmo do app móvel) no lado direito superior.

Ícone do Instagram Direct no desktopÍcone do Direct é o segundo, da esquerda para a direita

Além disso, será possível também clicar duas vezes para curtir as mensagens, como no celular, enviar mensagens através da página de perfil dos usuários e compartilhar posts do feed via Direct.

É possível ver os Stories pelo computador já há um tempo, mas agora, segundo o Instagram, será possível responder aos Stories via Direct.

As mudanças claramente devem aumentar ainda mais o engajamento na rede social, além de sinalizar para uma promessa antiga de tornar o Instagram mais que uma plataforma de fotos e vídeos, mas também de mensagens. Quem sabe neste ano não rola aquela história de juntar as funções de mensagem do Facebook, Instagram e do WhatsApp, como prometido por Mark Zuckerberg.

Direct Message no Instagram

Chama a atenção que em tempos de distanciamento social e com tantas lives ocorrendo no Instagram, eles também não tenham liberado ver transmissões ao vivo via desktop. Óbvio que o formato vertical ficaria estranho, mas se até o IGTV já permite ver vídeos na horizontal, uma adaptação não faria mal a ninguém.

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Anatel: operadoras não devem cortar serviço por inadimplência durante pandemia

Posted: 10 Apr 2020 06:05 AM PDT

Fachada da Anatel

A Anatel comunicou a todas as operadoras de telefonia móvel e fixa que os serviços não poderão ser cortados por inadimplência durante o período de emergência de saúde relacionado ao novo coronavírus. A iniciativa está relacionada com uma decisão judicial que proibiu os serviços essenciais como água, gás, energia elétrica e telefonia serem cortados durante a pandemia de COVID-19.

A decisão judicial diz ainda que as operadoras devem reestabelecer o serviço daqueles que tiverem sofrido corte por inadimplência no prazo de 24 horas. A Ação Civil Pública foi movida pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDECON) e direcionada Anatel (telefonia), ANEEL (energia elétrica), ANP (gás) e ARSESP (água).

A Anatel afirmou, em 1º de abril, não se opor à medida, mas chegou a manifestar improcedência do pedido formulado pelo IDECON.

Na ocasião, a agência argumentou que, além de não haver "negativa de pedido", comunicou ao MPF que a eventual suspensão dos cortes de serviço deveria ser tratada pelo "Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19", criado por portaria pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, como aponta a reportagem do Valor Econômico.

Neste novo comunicado publicado nesta quinta-feira (9), a Anatel ressaltou que não caberia a ela interferir na suspensão do fornecimento de serviços de telefonia aos consumidores, já que essa seria atribuição das operadoras. Além disso, disseram que a medida poderia ser danosa para pequenos prestadores.

Ainda assim, em um ofício enviado às operadoras, a Anatel diz que o juiz desconsiderou seus argumentos e esclareceu que a medida deverá ser cumprida, sob pena de multa diária de R$ 50.000.

Procuramos a Sinditelebrasil, sindicato que representa as operadoras, para comentar a decisão e iremos atualizar esse post quando obtivermos respostas.

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Vivo Easy: saiba como funciona, os preços dos planos e como aderir

Posted: 10 Apr 2020 04:54 AM PDT

Tela promocional do Vivo Easy

O Vivo Easy é um plano digital controlado por aplicativo e que pode ser personalizado de acordo com a necessidade do usuário. Um dos maiores atrativos dessa oferta é que ao comprar um pacote de dados de internet, ele não tem data para expirar – desta forma, você pode adquirir até 100 GB de franquia e só irá renovar quando usar todo o pacote.

É possível ainda contratar pacotes de ligações, SMS e de aplicativos específicos, que permitem o uso durante um dia sem descontar na franquia – ofertas para Facebook, WhatsApp, Instagram, TikTok YouTube, Spotify e até Netflix. Neste post, iremos explicar como aderir ao Vivo Easy, os detalhes das ofertas, como funciona a cobrança e os preços.

O que é o Vivo Easy?

O Vivo Easy não é um plano pré-pago convencional, mas funciona de uma forma similar. Qualquer pessoa com um chip vivo ativo pode aderir (veja mais abaixo) por meio do aplicativo disponível para Android (4.1 ou superior) e iOS (8.0 ou superior). Ao realizar o cadastro no app, você poderá comprar pacotes de internet, de ligação, SMS e diárias para aplicativos – tudo é descontado do seu cartão de crédito, ou seja, não tem a recarga tradicional.

O grande atrativo do plano é a flexibilidade: é possível montar pacotes de acordo com a sua necessidade, pagando apenas pelo o que é consumido. Ao contrário de outros planos pré-pagos, pós-pagos e controle, o que não for consumido fica acumulado até terminar. Geralmente, os pacotes das operadoras são diários, semanais e mensais e não permitem o repasse dos pacotes que sobram para o período seguinte.

Sem contrato de fidelidade, os usuários podem montar pacotes ou cancelá-los quando preferir, sem taxas extras. O usuário pode optar individualmente por diárias de ligações, diárias de apps ou pacote de Internet móvel, pagando apenas pelo o que for consumir.

Quais são os preços dos pacotes de internet do Vivo Easy?

São 9 opções de pacotes de internet que podem ser comprados pelo aplicativo, usando o cartão de crédito. Essas franquias não têm data de expiração e só precisam ser renovadas depois que você consumir todo o pacote:

  • 1 GB – R$ 15,00;
  • 2 GB – R$ 28,00;
  • 3 GB – R$ 39,00;
  • 4 GB – R$ 45,00;
  • 5 GB – R$ 50,00;
  • 10 GB – R$ 70,00;
  • 20 GB – R$ 100,00;
  • 50 GB – R$ 140,00;
  • 100 GB – R$ 200,00;

Ao comprar o pacote de 100 GB por R$ 200,00, você ganha um cashback de R$ 100,00 para usar no aplicativo do jeito que preferir. O bônus deve ser gasto em até 5 dias após a compra do plano, mas os itens comprados não têm validade.

Telas do app Vivo Easy

O plano é bastante flexível e você pode optar por comprar somente os pacotes de internet. Se preferir, pode comprar as diárias de uso de aplicativos (em conjunto com a franquia ou não).

Quais são os preços das diárias para apps? (WhatsApp, Facebook Netflix, YouTube, etc)

As diárias garantem que você use o aplicativo de forma ilimitada, sem descontar na franquia – você tem entre a 00h00 e às 23h59 para acessar e usar o aplicativo como quiser.

As diárias contam como dia de uso, ou seja, só são descontados no dia que você abrir o aplicativo. Se você contratar cinco diárias do Facebook e usar uma na quarta-feira e outra no sábado, ainda irão sobrar 3 dias.

São 12 aplicativos disponíveis para pacotes, variando entre redes sociais, entretenimento e utilidades.

  • Facebook (válido também para Messenger) – R$ 1,49/dia;
  • Mobilidade (engloba Cabify, Moovit e Waze) – R$ 0,99/dia;
  • Netflix – R$ 2,99/dia;
  • Pinterest – R$ 0,99/dia;
  • Spotify – R$ 1,99/dia;
  • TikTok – R$ 0,99/dia;
  • Tinder – R$ 0,99/dia;
  • Twitter – R$ 0,99/dia;
  • WhatsApp – R$ 0,99/dia;
  • YouTube – R$ 2,99/dia.

Há descontos se você comprar um pacote com 30 diárias de uma só vez:

  • Facebook (válido também para Messenger) – 30 diárias por R$ 14,90;
  • Mobilidade (engloba Cabify, Moovit e Waze) – 30 diárias por R$ 9,90;
  • Netflix – 30 diárias por R$ 29,90;
  • Pinterest – 30 diárias por R$ 9,90;
  • Spotify – 30 diárias por R$ 19,90;
  • TikTok – 30 diárias por R$ 9,90;
  • Tinder – 30 diárias por R$ 9,90;
  • Twitter – 30 diárias por R$ 9,90;
  • WhatsApp – 30 diárias por R$ 9,90;
  • YouTube – 30 diárias por R$ 29,90.

Se você comprar as diárias junto com um pacote de dados, ao usar um dos aplicativos a franquia não será descontada.

Opções de pacotes de aplicativos no Vivo Easy

Quais são os preços das diárias de ligações e SMS?

Você também pode comprar diárias para fazer ligações e enviar SMS – essa oferta está atrelada e não é possível comprar ligações ou SMS de forma separada. Cada diária custa R$ 0,99/dia e funciona da mesma forma que os apps: você tem entre a 00h00 e às 23h59 para usar como quiser.

É interessante manter pelo menos alguns pacotes comprados, mesmo que você prefira usar ligações via internet, em casos de emergência. Mais uma vez: não há validade para os itens.

O Vivo Easy vale a pena?

É difícil comparar o Vivo Easy com planos de outras operadoras porque não há concorrência direta: é o único plano sem prazo de validade para pacotes de internet, ao contrário do TIM Beta e Claro Flex, concorrentes diretos.

Os pacotes podem ser interessantes tanto para quem não usa muita internet móvel quanto para quem precisa de muitos dados. Ele pode ser especialmente útil para quem tem Wi-Fi disponível com frequência, já que os GBs contratados não expiram a cada mês.

O Vivo Easy fica mais vantajoso conforme você compra pacotes maiores, como o de 100 GB – o problema é que ele vai descontar de uma vez no seu cartão de crédito R$ 200,00.

Mas, se você tiver essa grana de imediato, no longo prazo passa a ser interessante: dividindo 100 GB por 12 meses, é como se você tivesse 8,33 GB por mês, a um preço equivalente a R$ 16,67 mensais. Adicione aí algumas diárias de ligações ou de aplicativos que você usa com mais frequência e fica difícil de encontrar um concorrente mais barato.

Dependendo do seu perfil de uso, pacotes menores também podem ser muito vantajosos – tudo depende da quantidade de dados que você gasta por mês.

A Vivo avisa no contrato que “caso o cliente não efetue uma compra de serviços dentro do mês, haverá a cobrança da taxa de manutenção no valor de R$ 0,99 no cartão cadastrado”. Ou seja, vale a pena comprar uma diária barata todos os meses para manter o plano.

Como aderir ao Vivo Easy?

Para aderir ao Vivo Easy você precisa de um chip Vivo pré, pós ou controle. Se você não tem um número da Vivo, basta comprar um chip pré ou pedir portabilidade da sua linha.

Com uma linha Vivo ativa, baixe o aplicativo para Android ou iOS, faça um cadastro rápido, inclua o seu cartão de crédito e monte o plano do jeito que preferir. A adesão é totalmente digital e você receberá um SMS confirmando o processo.

O aplicativo é intuitivo e mostra o que você tem contratado na tela inicial. É possível ativar uma renovação automática, que lança uma nova compra quando os dados terminarem – neste caso, você pode ativar uma trava de segurança que evita gastar além de um valor pré-determinado.

Telas de renovação automática e limite de gastos do Vivo Easy

Em caso de roaming internacional, o Vivo Easy conta com tarifas avulsas. São R$ 0,10 por minuto em ligações, SMS enviados e MBs consumidos. Mensagens de texto são recebidas gratuitamente.

Códigos promocionais do Vivo Easy

O Vivo Easy tem um sistema de fidelidade que incentiva os clientes a convidarem seus amigos para fazerem parte do plano. Caso esteja interessado em aderir ao Vivo Easy, vale a pena perguntar para os seus amigos se alguém já utiliza o plano, porque ao usar um desses códigos você ganha até R$ 10 e 3 GB de bônus – e ele também. Se nenhum conhecido tiver um código, você pode usar o “VIVOEASY” (sem as aspas) para ganhar 5 GB e R$ 15 de cashback.

Ao cadastrar no aplicativo, uma das abas é dedicada somente aos códigos promocionais: você pode ganhar R$ 10 de bônus se convidar um amigo e ele comprar até R$ 28,99 com seu código ou ganhar R$ 10 e 3 GB de internet de bônus caso ele faça compras a partir de R$ 29,00.

Os convites podem ser enviados pelo WhatsApp ou outras redes sociais e você pode personalizar o seu código.

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O mundo está prestes a ter a maior queda anual de poluição do ano por conta da quarentena

Posted: 10 Apr 2020 04:16 AM PDT

Cidade de San Francisco, Califórnia, vazia durante a quarentena. Crédito: Getty Images

Como resultado da pandemia do coronavírus, o mundo está em modo hibernação. Nós já sabíamos que isso resultaria em uma redução dramática da poluição, mas várias análises estão agora mostrando que nossa emissão de gases do efeito estufa têm diminuído também. De fato, a pandemia pode levar à maior queda de emissões em um ano já registrada.

O Carbon Brief, um site britânico especializado na cobertura do meio ambiente, reuniu dados e publicou uma análise nesta quinta-fera (9) que descobriu que a pandemia poderia causar uma redução de emissões de carbono na ordem de 1.600 megatoneladas neste ano. Isso equivale a tirar mais de 345 milhões de carros das ruas e seria a maior queda anual de emissões já registrada. Também pode ser uma informação subestimada, pois esperamos que mais dados sejam disponibilizados por outros países e setores atingidos pela pandemia.

A enorme queda nas emissões não é motivo para comemorar a atual pandemia, é claro. Pelo menos 90 mil pessoas morreram e outras 1,5 milhão ficaram doentes globalmente, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Só nos EUA, a taxa de desemprego atingiu 13%, com mais de 17 milhões de pessoas ficando sem trabalho nas últimas três semanas. É um problema real, e os impactos negativos da pandemia na economia e na saúde pública serão sentidos nos próximos anos. Nessa perspectiva, a projetada queda nas emissões de gases de efeito estufa é outro sinal de quão inédita é a situação e reflete como a sociedade tem respondido ao coronavírus.

Muitas pessoas estão trabalhando de casa, por isso os prédios de escritórios estão usando menos energia de combustíveis fósseis. O estado de quarentena significa também mais carros fora das ruas e menos voos no céu, reduzindo ainda mais as emissões. A atividade industrial tem desacelerado, resultando em um baixo consumo de energia em 16 anos, informou a Reuters, marcando mais uma forma de diminuir a poluição por carbono. O mundo parece muito diferente do que era no início do ano.

Mas a queda nas emissões ainda está muito longe do que precisa acontecer para evitar mudanças climáticas perigosas. A análise do Carbon Brief mostra que, para evitar o aquecimento catastrófico, precisamos reduzir as emissões global sem 2.200 megatoneladas de dióxido de carbono por ano durante a próxima década para ter uma boa chance de limitar o aquecimento a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Isso exigiria tirar mais de 475 milhões de carros das estradas a cada ano. Ou consumir menos 5 bilhões de barris de petróleo. Fazer o que for preciso para chegar lá é a meta. Infelizmente, a atual queda nas emissões provocadas pela pandemia é o mais próximo que chegamos de reduzir as emissões porque líderes mundiais se recusam a levar a sério a gravidade da crise climática.

Lidar com um vírus altamente contagioso não é um substituto para se chegar a um plano climático significativo. Também não é um plano sustentável. A U.S. Energy Information Administration divulgou no início desta semana uma previsão de que as emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia cairão 7,5% em 2020 em comparação com 2019. No entanto, também é esperado que as emissões aumentem em 2021 em 3,6%, à medida que a economia se recupera um pouco.

Não podemos esperar pela próxima crise para diminuir nossas emissões, especialmente quando já temos uma crise grave em nossas mãos. Os líderes precisam agir o mais rápido possível. A crise climática é mais do que suficiente para lidar com ela, e combater dois desastres ao mesmo tempo será difícil e mortal.

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