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- Afinal de contas, o que está acontecendo com o preço do petróleo?
- Mulher leva tiro e sobrevive por causa de silicone em seus seios, dizem médicos
- Vazamento sugere que Google lançará cartão para concorrer com Apple Card
- LG Velvet, primeiro aparelho de nova filosofia da marca, terá Snapdragon 765 e 5G
- iPhone SE é homologado pela Anatel e deve ser montado no Brasil
- Austrália quer que Google e Facebook compartilhem com jornais dinheiro de anúncios
- Redmi Note 9S: intermediário gamer da Xiaomi chega ao Brasil por R$ 2.799
- Diga ‘sim’ pelo Skype: governador de Nova York permite casamentos online
- WhatsApp deve liberar videochamada com mais de quatro pessoas
- Fundadores do Instagram lançam ferramenta para entender propagação do coronavírus nos EUA
- Você está usando redes neurais online todos os dias; saiba como elas funcionam
- App Facebook Gaming é aposta para transmitir jogos de celular para concorrer com Twitch e YouTube
Afinal de contas, o que está acontecendo com o preço do petróleo? Posted: 20 Apr 2020 03:23 PM PDT As empresas agora pagarão para você ficar com o petróleo que elas produzem. Não, você não está maluco. Esta segunda-feira (20) é o dia mais impressionante da história do comércio de petróleo. O West Texas Intermediate (WTI), um dos tipos de petróleo mais comercializados no mercado, despencou e entrou em território negativo pela primeira vez. Quando comecei a escrever isso, o WTI estava em US$ 0,19 por barril. Chegou a US$ 36,15 negativos por barril quando terminei. Isso significa que os produtores estão pagando os traders para tirarem o petróleo de suas mãos. A demanda pela commodity entrou em colapso devido à pandemia de coronavírus, e é por isso que estou pensando em transformar meu escritório em um depósito de petróleo para ajudar a pagar meu aluguel. É difícil até colocar em palavras a loucura que é isso. No mês passado, o petróleo das areias betuminosas do Canadá caiu para US$ 5 por barril. Este preço surpreendentemente baixo foi o prenúncio da destruição da indústria de areias betuminosas. Agora, parece uma fortuna. O coronavírus está provocando uma enorme queda nos preços do petróleo, em grande parte por causa de uma enorme queda na demanda. Ninguém está indo a lugar nenhum, e as principais indústrias estão fechadas. O mundo inteiro está essencialmente em pausa. A indústria do petróleo não recebeu o memorando, entretanto, e continuou a extrair mais petróleo. Isso levou a medidas extremas, como a queda do preço do Canadá e comerciantes gastando milhões de dólares por dia em superpetroleiros para guardar a mercadoria no mar. Também houve grandes cortes de produção pelo cartel da OPEP+. Mas nada disso foi suficiente diante de uma pandemia. E aqui estamos nós, com preços negativos para o petróleo. “Resumindo, os Estados Unidos estão simplesmente ficando sem espaço para armazenar o petróleo“, disse Mark Paul, economista do New College of Florida, ao Gizmodo por e-mail. "As refinarias estão começando a recusar remessas. A falta de espaço de armazenamento, impulsionada pelo excesso de oferta, está destruindo o mercado de petróleo." ConsequênciasEste deve ser absolutamente um ponto de inflexão para a economia global. Com o comércio de petróleo abaixo de zero dólar por barril, as empresas praticamente estão praticamente implorando para serem fechadas. Mas Paul também observou que há o perigo de que este preço seja uma “sinalização para consumidores, empresas e governo consumirem cada vez mais petróleo”. Isso poderia minar as energias renováveis, que começaram a competir com o petróleo no quesito preço. O outro risco é para a indústria de fraturamento hidráulico, uma das principais fontes de petróleo dos EUA. Este setor pode ter enormes cortes de empregos. Ele nunca foi particularmente lucrativo, dependendo de US$ 300 bilhões em dívidas alavancadas para produção futura. As margens finas evaporaram quando o preço do petróleo começou a despencar no início da pandemia. Agora, elas foram incineradas e suas cinzas flutuam em algum lugar acima do xisto de Eagle Ford, no Texas. Mas não devemos torcer por isso. É provável que signifique que milhares de trabalhadores diretamente vinculados a esta indústria vão perder seus empregos. Isso terá repercussões nas comunidades e empresas que surgiram para atendê-los. Essa situação deve durar enquanto os preços permanecem em território negativo, ou mesmo em território positivo baixo com valores baixos. Isso aponta para a necessidade de intervenção do governo. Uma forma possível é comprar empresas de combustíveis fósseis, uma vez que nunca estiveram tão baratas, e financiar a ajuda aos trabalhadores. Paul também disse que agora é, paradoxalmente, um ótimo momento para criar um imposto sobre o carbono. "Precisamos conversar sobre os preços do carbono na faixa de centenas de dólares por tonelada de dióxido de carbono, juntamente com grandes investimentos ecológicos e regulamentações inteligentes para fazer a transição da economia de maneira gerenciável”, diz o economista. “Como já argumentei em outros lugares, agora é a hora de uma grande injeção de recursos públicos em investimentos na economia verde, que é extremamente necessária. Em suma, agora é a hora de destruir a demanda de petróleo e investir em um programa de descarbonização por meio de um crash no petróleo." The post Afinal de contas, o que está acontecendo com o preço do petróleo? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mulher leva tiro e sobrevive por causa de silicone em seus seios, dizem médicos Posted: 20 Apr 2020 02:32 PM PDT Médicos dizem que o implante de silicone nos seios de uma mulher desviaram o que poderia ter sido uma bala fatal, impedindo que ela atingisse seu coração. Surpreendentemente, essa não é a primeira vez que isso é relatado na literatura médica. O desvio milagroso da bala foi detalhado no início deste mês em um relatório publicado na revista Plastic Surgery Case Studies, escrita por médicos do Canadá. Segundo o relatório, a mulher de 30 anos estava andando em uma rua de Toronto no ano passado, quando de repente sentiu "calor e dor no peito esquerdo". Ao olhar para baixo, ela viu sangue escorrer de seu corpo e foi para um pronto socorro local. Ela tinha uma ferida de bala localizada acima do mamilo esquerdo e foi transferida para outro centro de trauma. Um exame mais aprofundado revelou que a bala havia acabado na parede torácica inferior direita da mulher, debaixo do seio. Mas ela estava notavelmente bem. Os médicos removeram os dois implantes mamários e viram que a bala havia atravessado claramente o implante do lado esquerdo, que a desviou para o implante direito com força suficiente para que virá-lo de cabeça para baixo. A bala então viajou através do tecido mamário antes de finalmente se encaixar no lado direito do peito.
Como o implante esquerdo estava sobre o coração da mulher e sobre a cavidade torácica mais profunda, é provável que a deflexão tenha salvado sua vida. Ela não sofreu nada mais sério do que uma costela direita fraturada e a perda dos implantes mamários. Depois que os implantes e a bala foram removidos, a ferida foi limpa e ela se recuperou perfeitamente bem, disse cirurgião Giancarlo McEvenue, autor principal do trabalho, ao Gizmodo por e-mail. McEvenue e seus colegas decidiram procurar casos semelhantes na literatura médica. Eles descobriram quatro outros casos em que o implante mamário de mulher mulher havia atrapalhado uma bala, com pelo menos dois casos em que o implante provavelmente salvou vidas. Nesses casos, o implante de silicone parecia desacelerar a bala o suficiente para torná-la não fatal. Os cientistas também testaram em laboratório o quão eficazes os implantes poderiam ser para deter a balas, encontrando evidências que definitivamente poderiam ser a diferença entre vida e morte em certas circunstâncias. Mas, tanto quanto McEvenue sabe, o deles é o primeiro caso em que foi demonstrado que o implante desviou a bala com relativa segurança. Dado o risco de mais infecções, eles aconselharam a mulher a não receber novos implantes por pelo menos seis meses, mas observaram que não deveria haver nenhum risco adicional de fazê-lo posteriormente, disse McEvenue. A mulher não foi encontrada para um acompanhamento posterior, então o médico não sabe se ela conseguiu colocar próteses novas. O mistério de onde a bala veio permanece sem solução. Nem a arma nem a pessoa que atirou nela foram encontradas pela polícia, de acordo com o relatório do caso. The post Mulher leva tiro e sobrevive por causa de silicone em seus seios, dizem médicos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamento sugere que Google lançará cartão para concorrer com Apple Card Posted: 20 Apr 2020 01:17 PM PDT Diversas empresas de tecnologia decidiram se aventurar no mundo financeiro lançando cartões de crédito e débito ‘inteligentes’, incluindo a Apple a operadora T-Mobile. Agora, parece que o Google também quer entrar na jogada com o seu próprio cartão de débito. Com base em uma fonte que falou com o TechCrunch, o cartão do Google estará disponível tanto na forma digital quanto física e poderá servir como uma nova base para o ecossistema do Google Pay. O cartão do Google será vinculado a uma conta de débito própria, permitindo que os usuários comprem coisas tanto online quanto em lojas, com o apoio de diversos bancos em potencial. Semelhante ao Apple Card, parece que o Google Card também estará conectado com sua conta Google ou Google Pay para que você possa verificar rapidamente suas compras ou transferir dinheiro para outras pessoas. Atualmente, para enviar dinheiro no Google Pay, você precisa conectar sua conta a um cartão de crédito ou débito separado. Além disso, de acordo com as telas enviadas para o TechCrunch, o Google Card também irá rastrear seus hábitos de compra e até mesmo colocar as compras em lojas físicas em um mapa dentro do aplicativo. Captura de tela: Google via TechCrunch Quando o TechCrunch procurou o Google para uma declaração sobre o cartão, em vez de simplesmente negar a comentar, o Google enviou uma declaração semelhante à que emitiu no ano passado, quando o Wall Street Journal perguntou sobre a entrada do Google em serviços financeiros. A declaração diz:
Parece que o cartão do Google ainda não tem nome oficial, há um monte de outras coisas importantes que a companhia precisará decidir se quiser criar um rival para o Apple Card: que tipo de benefícios o cartão do Google terá? O cartão físico será feito de um material extravagante como titânio? E o mais importante, que tipo de privacidade e segurança o cartão do Google irá oferecer? Embora o Apple Card tenha poucas vantagens em comparação com muitos dos cartões premium concorrentes, os aspectos de privacidade da Apple chamaram a atenção de muitos clientes potenciais – um aspecto que a Apple vem aos poucos expandindo para outras áreas como com o sistema de logins Entrar com a Apple. Independente disso, para as gerações mais jovens que muitas vezes preferem sistemas intuitivos de gerenciamento de contas, o cartão Google deve, no mínimo, ser uma abordagem mais moderna e tecnológica para os bancos. The post Vazamento sugere que Google lançará cartão para concorrer com Apple Card appeared first on Gizmodo Brasil. |
LG Velvet, primeiro aparelho de nova filosofia da marca, terá Snapdragon 765 e 5G Posted: 20 Apr 2020 11:38 AM PDT A LG promete uma grande mudança em sua linha de smartphones com o Velvet. Além do nome, que quebra uma sequência de aparelhos batizados com letras e números (como G8 e V60), ele terá também um novo design e 5G, como mostra um vídeo divulgado nesta segunda-feira (20) pela marca. Publicado pelo perfil coreano da empresa, o vídeo confirma algumas partes do visual, como as bordas curvas simétricas e a câmera “pingo de chuva”, com três lentes organizadas em círculos alinhados verticalmente. Na parte da frente, a câmera fica em um pequeno recorte centralizado em formato de “U”, o que indica que a LG pode ter abandonado sua Z Câmera, com dois sensores ToF para reconhecimento facial e da palma das mãos (que, verdade seja dita, nem funcionava tão bem assim). A especulação de que a LG poderia usar algum material não tão convencional no acabamento, como sugeria o nome Velvet (que quer dizer “veludo”) não foi confirmada por estas primeiras imagens, pelo menos. O vídeo traz poucas informações sobre especificações, mas mostra que o Velvet terá o chip Snapdragon 765 da Qualcomm. Ele está uma linha abaixo do topo de linha Snapdragon 865, mas deve oferecer bom desempenho. Pode ser uma estratégia da marca para não encarecer demais o aparelho — a Motorola também usou um processador da linha 700 (o Snapdragon 710) no seu dobrável Moto Razr. A opção pelo Snapdragon 765 também significa que o LG Velvet terá 5G. Uma grande mudança na sua linha de smartphones de topo de linha parece necessária para a LG. Os aparelhos da marca não são ruins, mas sem uma estratégia de preços mais agressiva ou recursos que chamem a atenção (e funcionem bem de fato), ela fica atrás das concorrentes. E isso está afetando financeiramente a empresa: as vendas baixas de aparelhos mais caros resultaram em um prejuízo de US$ 850 milhões no ano passado. The post LG Velvet, primeiro aparelho de nova filosofia da marca, terá Snapdragon 765 e 5G appeared first on Gizmodo Brasil. |
iPhone SE é homologado pela Anatel e deve ser montado no Brasil Posted: 20 Apr 2020 10:50 AM PDT O novo iPhone SE já foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações do Brasil (Anatel). A documentação foi publicada nesta segunda-feira (20) e encontrada pelo pessoal do Insira Ficha, que fica de olho nas novidades da agência brasileira. O iHelpBR percebeu também que o certificado de conformidade técnica publicado na Anatel aponta que o iPhone SE 2020 será montado no Brasil, na fábrica da Foxconn em Jundiaí. O blog já tinha notado uma imagem do aparelho com a escrita "Indústria Brasileira" no site oficial da Apple, mas a companhia desconversou sobre o assunto. O modelo homologado por aqui é o A2296, o mesmo que será vendido em países da Europa e Austrália. Assim como vem acontecendo com os modelos de iPhone, a versão vendida nos EUA não tem suporte ao 4G de 700MHz (banda 28), que é utilizada no Brasil – isso significa que se alguém comprar o iPhone SE nos EUA, pode ter um sinal mais fraco em território brasileiro. Estes são os preços do novo iPhone SE no Brasil, que ainda não tem data para início de venda:
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Austrália quer que Google e Facebook compartilhem com jornais dinheiro de anúncios Posted: 20 Apr 2020 09:48 AM PDT O governo australiano pretende forçar o Google e o Facebook a compartilhar as receitas de publicidade com os editores de jornais e publicações do país, de acordo com a principal autoridade financeira do país, o tesoureiro Josh Frydenberg. Os detalhes de um plano de compartilhamento de receitas de anúncios ainda precisam ser elaborados, mas se implementado com êxito, seria a primeira vez no mundo que as gigantes da tecnologia seriam obrigadas a pagar diretamente aos editores. O Google optou por retirar seu produto Google Notícias da Espanha depois que o país exigiu algo semelhante. O tesoureiro da Austrália determinou que a principal comissão de fiscalização do consumidor do país, a ACCC (Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores), descobrisse como os pagamentos de gigantes de tecnologia aos jornais funcionariam, o que deve ser finalizado em julho, segundo o Guardian. A ACCC pode exigir que o Google e o Facebook compartilhem dados confidenciais sobre seus usuários e pode forçar as empresas a compartilhar uma porcentagem da receita com os editores. As duas empresas faturam cerca de US$ 4 bilhões por ano em receita na Austrália, de acordo com o Sydney Morning Herald. "Pedimos à ACCC que se envolvesse em discussões com as partes interessadas para alcançar um código de conduta voluntário. Isso não fez progressos significativos, então agora estamos tomando a decisão de criar um código obrigatório. Queremos ser o primeiro país do mundo a garantir que esses gigantes de mídia social paguem por conteúdo", disse Frydenberg em um vídeo publicado no Twitter.
Gigantes da tecnologia, como Google e Facebook, não hospedam conteúdos de notícias, mas os editores ainda veem alguns anunciantes preferindo gastar dinheiro em plataformas de mídia social, como o Facebook, e não diretamente nos sites de notícias. "Estamos desapontados com o anúncio do governo, principalmente porque trabalhamos duro para cumprir o prazo acordado. O COVID-19 impactou todos os negócios e setores do país, incluindo publicações, e é por isso que anunciamos um novo investimento global para apoiar as organizações de notícias em um momento em que a receita de publicidade está diminuindo", disse Will Willonon, diretor administrativo do Facebook para Austrália e Nova Zelândia, ao Gizmodo em um comunicado enviado por e-mail na manhã desta segunda-feira (20). "Acreditamos que uma forte inovação e mais transparência em torno da distribuição de conteúdo de notícias é fundamental para a construção de um ecossistema de notícias sustentável. Investimos milhões de dólares localmente para apoiar editores australianos por meio de acordos de conteúdo, parcerias e treinamento para o setor e esperamos que o código proteja os interesses de milhões de australianos e pequenas empresas que usam nossos serviços todos os dias." O Google também expressou frustração com a decisão da Austrália de avançar com a criação de pagamentos de gigantes da tecnologia para publicações locais. "Trabalhamos há muitos anos para ser um parceiro colaborativo da indústria de notícias, ajudando-os a expandir seus negócios por meio de anúncios e serviços de assinatura, e a aumentar o público-alvo, gerando tráfego valioso", disse um porta-voz do Google ao Gizmodo por e-mail. "Desde fevereiro, contratamos mais de 25 editores australianos para obter sua contribuição em um código voluntário e trabalhamos com o cronograma e o processos estabelecidos pela ACCC", continuou o representante da gigante das buscas. "Procuramos trabalhar de forma construtiva com a indústria, a ACCC e o Governo para desenvolver um código de conduta, e continuaremos a fazê-lo no processo revisado estabelecido hoje pelo Governo." Não é surpresa que a Austrália lidere a acusação contra as gigantes da tecnologia, dado que é o país natal de Rupert Murodch, proprietário da News Corp., que é dona da Fox News nos EUA. A News Corp responde por 60% de receita dos jornais vendidos na Austrália há décadas. Murodch pressionou fortemente contra a indústria da tecnologia nos EUA e na Australia, argumentando há anos que empresas como o Facebook deveriam pagar pelo conteúdo. A disputa por direitos de propriedade intelectual ocorre em um momento particularmente irônico para o governo australiano. Todo o gabinete do primeiro-ministro Scott Morrison passou o fim de semana sendo interrogado na TV australiana por compartilhar ilegalmente um novo livro do ex-primeiro ministro e rival político Malcolm Turnbull, cujo título é A Bigger Picture. O livro foi supostamente distribuído pelo consultor sênior do governo Nico Louw, que enviou uma cópia eletrônica do livro para pelo menos 59 funcionários públicos. Turnbull e seu editor enviaram um pedido "cease and desist" a Louw, que poderia enfrentar uma ação legal, segundo o Guardian. Vários funcionários do governo, como a ministra da Agricultura, Marise Payne, disseram no fim de semana que, apesar de receberem o livro ilegalmente, o haviam excluído. Não está claro se Morrison recebeu uma cópia. The post Austrália quer que Google e Facebook compartilhem com jornais dinheiro de anúncios appeared first on Gizmodo Brasil. |
Redmi Note 9S: intermediário gamer da Xiaomi chega ao Brasil por R$ 2.799 Posted: 20 Apr 2020 09:42 AM PDT A DL Eletrônicos, a parceira da Xiaomi no Brasil, anunciou nesta segunda-feira (20) a chegada do smartphone Redmi Note 9S ao mercado local. Chama a atenção a data, pois o dispositivo foi apresentando no mercado internacional em 20 de março — portanto, ele chega por aqui um mês após o lançamento global. A pré-venda do aparelho começa nesta segunda-feira (20) no site oficial mi.com até durarem os estoques, e eles chegarão para os compradores até 31 de maio. O preço oficial deles é:
Aparentemente, a empresa terá um primeiro lote dos aparelhos à venda e, posteriormente, deve trazer mais unidades que serão vendidas com este preço cheio. O Redmi Note 9S é um intermediário avançado, que chega bem próximo de um aparelho topo de linha da marca. A principal questão aqui é o SoC (System on a Chip) usado no telefone, que é um Qualcomm Snapradgon 720G, voltado para o público gamer. Um dos recursos deste chip é que ele conta com um sistema que, se você receber uma ligação durante a jogatina, ela não interromperá o game. Voltando à classificação, ele não chega a ser topo de linha, pois os dispositivos desta gama costumam vir com chips da série 800. É o caso do Galaxy S20, que tem o Snapdragon 865 em alguns países. O smartphone tem uma tela Full HD de 6,67 polegadas Gorilla Glass 5, 128 GB para armazenamento, além de 4 GB/6 GB de RAM. Já a bateria tem 5.020 mAh, com suporte à carregamento com fio de 22,5 W (para carregamento sem fio, o aparelho permite uma carga de 18 W). O interessante é que ele tem a entrada convencional de fone de ouvido de 3,5 mm, sensor de infravermelho e uma porta USB tipo C. Como já deu para notar pela imagem que abre este post, o Redmi Note 9S tem um monte de câmeras. Na frente, ele conta com um sensor de 16 MP. Na traseira são quatro: 48 MP (f/1.79) + 8 MP ultra-grande angular (f/2.2) + 5 MP macro (f/2.4) + 2 MP de profundidade (f/2.4).
Nos sensores principais, o usuário poderá utilizar o modo noturno, inclusive com um sistema de estabilização que não vai arruinar seu clique, além do modo documento, que permite escanear facilmente quaisquer tipos de arquivos. No modo retrato, você poderá tirar a foto e só ajustar posteriormente o nível de desfoque do fundo. Para quem curte vídeo, será possível fazer gravações em 4K tranquilamente, além de slow motion com a câmera frontal. The post Redmi Note 9S: intermediário gamer da Xiaomi chega ao Brasil por R$ 2.799 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Diga ‘sim’ pelo Skype: governador de Nova York permite casamentos online Posted: 20 Apr 2020 08:27 AM PDT A pandemia de coronavírus virou nossas vidas de ponta cabeça. No entanto, isso não significa que não possamos viver e celebrar momentos importantes. Em Nova York, as pessoas podem acrescentar mais uma coisa à lista daquilo que é permitido durante a pandemia: casar. Neste sábado (18), o governador de Nova York, Andrew Cuomo, assinou uma ordem executiva que permite aos nova-iorquinos obterem uma licença de casamento remoto. A ordem também permitirá que os escriturários realizem cerimônias por vídeo. Essas novas medidas estarão em vigor até 18 de maio, de acordo com a ordem executiva assinada por Cuomo. “Agora não há desculpa em relação ao casamento”, disse Cuomo em uma coletiva de imprensa sobre o coronavírus no sábado. “Não há desculpa. Você pode fazer isso pelo Zoom. Sim ou não.” Neste final de semana, Nova York se tornou o estado com o maior número de casos de coronavírus (242.817) e mortes (13.869) nos EUA, de acordo com uma reportagem do New York Times. Sobre os requisitos digitais para o casamento, a ordem executiva pede diz que o casal que quiser serviços matrimoniais deve apresentar uma foto do documento de identificação válido durante a videoconferência. A videoconferência também deve permitir a interação direta entre o casal, o funcionário público da cidade ou do município e a testemunha ou a pessoa que irá formalizar casamento em termos religiosos. Todas as partes envolvidas devem então assinar uma licença e enviá-la para o casal via fax ou e-mail. As cerimônias de casamento e a formalização da união foram algumas das atividades afetadas pela pandemia, não só nos EUA mas ao redor do mundo. Por lá, algumas das entidades governamentais encarregadas de emitir licenças de casamento, como tribunais ou funcionários públicos municipais, fecharam ou deixaram de emiti-las durante esse período. Pessoas que trabalham com organização de cerimônias de casamento e festas também têm sido afetadas. Diretrizes federais pedem que as pessoas trabalhem em casa sempre que possível e evitem encontros sociais com mais de 10 pessoas. As viagens de lua-de-mel também foram afetadas, já que governos também recomendam que se evite viagens discricionárias. Além disso, não é exatamente fácil encontrar um país que deixe recém-casados entrarem, já que muitos fecharam suas fronteiras para controlar o surto. Levando em conta a situação, o casamento por videoconferência é uma boa opção até que tenhamos controle em relação à pandemia. Além disso, é uma oportunidade para casais que estão morando juntos nesse período de isolamento. Se eles sobreviverem passando tanto tempo juntos, as chances de o relacionamento durar parecem ser maiores. The post Diga ‘sim’ pelo Skype: governador de Nova York permite casamentos online appeared first on Gizmodo Brasil. |
WhatsApp deve liberar videochamada com mais de quatro pessoas Posted: 20 Apr 2020 06:41 AM PDT Em tempos de isolamento social as videochamadas parecem ter se tornado parte do dia a dia – é o melhor jeito para tentar diminuir as saudades de amigos e familiares nesse período de surto de coronavírus. E o WhatsApp está testando aumentar o limite de usuários que podem fazer parte de uma ligação por vídeo, que hoje é de 4 pessoas. A novidade foi descoberta pelo pessoal do WABetaInfo, que fica de olho nas novidades das versões beta do aplicativo de mensagens. Ainda não sabemos quantos participantes serão permitidos após a atualização, que também não tem data para acontecer, mas certamente serão mais de 5 usuários simultâneos. A opção de chamadas por vídeo no WhatsApp apareceu em 2016 e sempre teve essa limitação de pessoas conectadas ao mesmo tempo. O Facebook Messenger, app irmão do WhatsApp, permite até 50 pessoas por videochamada e, na minha experiência pessoal, costuma ter uma conexão mais estável. É provável que a atualização com o novo limite chegue ao WhatsApp nas próximas semanas, mas ainda não há uma data específica. O pessoal do WABetaInfo lembra que, embora tenham encontrado indícios do novo limite, ainda não é possível incluir mais de 4 pessoas nas ligações – mesmo que você use o app na versão beta. The post WhatsApp deve liberar videochamada com mais de quatro pessoas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fundadores do Instagram lançam ferramenta para entender propagação do coronavírus nos EUA Posted: 20 Apr 2020 05:44 AM PDT Embora os fundadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger, tenham deixado o aplicativo de compartilhamento de fotos que criaram em 2018, eles não pararam de trabalhar juntos. O último projeto é o Rt.live, um rastreador de COVID-19 para cada estado dos EUA. O rastreador calcula o Rt, ou a taxa efetiva de reprodução, que é a taxa de transmissão do vírus em um determinado tempo. Em outras palavras, a métrica é a estimativa de quantas infecções secundárias podem se desenvolver devido a uma única infecção em uma área específica. Se o número estiver acima de um, significa que há mais probabilidade de casos nessa área. Por outro lado, se estiver abaixo de um, há probabilidade de menos casos. O Rt.live pega esse conceito e o coloca em um simples gráfico que mostra qual é a taxa reprodutiva efetiva atual (Rt) em todos os estados dos EUA. As regiões que têm um Rt abaixo de um são mostrados como pequenos pontos verdes, enquanto aqueles que têm um Rt acima de um são mostrados em vermelho. Até ontem, 18 de abril, apenas 15 estados tinham um Rt abaixo de um. Com 0,42, Connecticut teve a pontuação mais baixa. O Dakota do Norte, que não tem regras de distanciamento social, teve a pontuação mais alta com 1,7. Visão geral do Rt.live sobre as taxas de reprodução efetiva em 19 de abril de 2020. Captura de tela: Rt.live O rastreador também permite que você utilize filtros diferentes para que comparar como os estados que adotaram medidas diferentes estão se saindo. É possível visualizar a taxa de reprodução para estados sem ordens de distanciamento social, ou os 10 maiores estados ou os estados por localização geográfica. O Rt.live obtém os dados a partir do The COVID Tracking Project, uma organização voluntária que coleta informações de testes de COVID-19 e resultados de pacientes. O brasileiro Krieger disse ao TechCrunch que Systrom tem publicado notebooks das análises de dados em código aberto sobre como calcular o Rt diariamente. Com o Rt.live, eles queriam pegar esse trabalho e visualizá-lo para que qualquer um pudesse ver como seu estado estava na contenção da propagação do novo coronavírus. Krieger disse que é ótimo trabalhar novamente com Systrom e que eles conseguiram lançar o Rt.live em apenas alguns dias graças às parcerias anteriores. “Conforme os estados decidirem como como irão reabrir, eles terão que gerenciar sua taxa de infecção cuidadosamente, e esperamos que painéis como o Rt.live sejam úteis para fazer isso”, disse Krieger. Em uma entrevista à Bloomberg, Systrom disse que esperava que o Rt.live ajudasse os cidadãos a entender se estão em perigo à medida que partes da economia se reabrem. “É por isso que esse painel é tão importante, porque nos dá uma visão ao vivo dos efeitos das escolhas que fazemos”, disse Systrom. Segundo a Bloomberg, nem Systrom nem Krieger tem formação em saúde ou epidemiologia. No entanto, Systrom disse que o mesmo modelo estatístico que se aplica ao crescimento rápido de empresas também pode ser útil para rastrear o crescimento do vírus. Ele não espera transformar a Rt.live em um novo empreendimento. Em geral, o Rt.live é uma ferramenta interessante que pode ajudar a traduzir os conceitos epidemiológicos que todos nós temos ouvido e lido em algo que possamos entender visualmente. Uma pena está disponível somente nos EUA. The post Fundadores do Instagram lançam ferramenta para entender propagação do coronavírus nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Você está usando redes neurais online todos os dias; saiba como elas funcionam Posted: 20 Apr 2020 05:41 AM PDT Se você tem o Google Fotos, utiliza a Cortana da Microsoft ou a função de tradução do Skype, usa diariamente uma forma de inteligência artificial. A IA foi inventada nos anos 50, mas apenas recentemente se tornou uma realidade prática – tudo graças a sistemas de software chamados redes neurais. É assim que eles funcionam. Tornando os computadores mais inteligentesMuitas coisas que os humanos acham difíceis podem ser feitas rapidamente por um computador. Deseja resolver uma equação diferencial parcial? Sem problemas. Que tal criar previsões meteorológicas precisas ou vasculhar a internet em busca de uma única página da web? Fácil, fácil. Mas peça a um computador que diga as diferenças entre pornô e arte renascentista? Ou se você acabou de dizer “bote” ou “mote”? Boa sorte com isso. Os computadores simplesmente não conseguem raciocinar da mesma maneira que os humanos. Eles lutam para interpretar o contexto das situações do mundo real ou tomar as decisões diferenciadas que são vitais para realmente entender o mundo humano. É por isso que as redes neurais foram desenvolvidas nos anos 50 como solução potencial para esse problema. Inspirando-se no cérebro humano, as redes neurais são sistemas de software que podem se treinar para dar sentido ao mundo humano. Eles usam diferentes camadas de processamento matemático para entender cada vez mais as informações que são alimentadas, da fala humana à imagem digital. Essencialmente, elas aprendem e mudam com o tempo. É por isso que eles fornecem aos computadores uma compreensão mais inteligente e diferenciada dos problemas que encontram. Mas levou muito tempo para que isso acontecesse. O inverno das redes neuraisNa década de 1950, os pesquisadores não sabiam de que forma o cérebro humano era inteligente – ainda não sabemos, não exatamente – mas eles sabiam que era inteligente. Então, eles se perguntaram como o cérebro humano funciona, no sentido físico, e se poderia ser imitado para criar uma versão artificial dessa inteligência. O cérebro é composto de bilhões de neurônios, células finas e longas que se ligam em uma rede, transmitindo informações usando cargas elétricas de baixa potência. De alguma forma, desse sistema biológico aparentemente simples, surge algo muito mais profundo: o tipo de mente que pode reconhecer rostos, desenvolver tratados filosóficos, resolver a física de partículas e muito mais. Se os engenheiros pudessem recriar esse sistema biológico eletronicamente, imaginaram os engenheiros, uma inteligência artificial também poderia surgir. Houve alguns exemplos bem-sucedidos de redes neurais artificiais, como o Perceptron, de Frank Rosenblatt, que usava componentes elétricos analógicos para criar um classificador binário. É um nome empolado para um sistema que pode receber uma entrada – digamos, uma imagem de uma forma – e classificá-la em uma de duas categorias, como "quadrado" ou "não quadrado". Mas os pesquisadores logo se depararam com barreiras. Primeiro, os computadores da época não tinham poder de processamento suficiente para lidar com muitos desses tipos de decisões. Segundo, o número limitado de neurônios sintéticos também limitava a complexidade das operações que uma rede poderia alcançar. No caso do Perceptron de Rosenblatt, por exemplo, um único conjunto de neurônios artificiais foi capaz de discernir um quadrado de não quadrados. Mas se você quiser apresentar a capacidade de perceber algo mais sobre os quadrados – sejam vermelhos ou não vermelhos, por exemplo – você precisará de um conjunto extra. Embora a biologia do cérebro possa ser simples no nível microscópico, no conjunto ela é incrivelmente complexa. E essa complexidade no nível macro era grande demais para os computadores da década de 1950. Como resultado, nas décadas seguintes, as redes neurais caíram em desuso. Tornou-se o “inverno das redes neurais”, como Jason Freidenfelds, do Google, descreveu para mim. Avanços na neurociênciaMas o inverno de uma pessoa é o verão de outra. A partir da década de 1960, nossa compreensão do cérebro humano progrediu em saltos. Naqueles primeiros dias da neurociência, grande parte do foco estava em nossos sistemas visuais. Charles Cadieu, um professor afiliado de Pesquisa do MIT, explica:
Acontece que diferentes partes da rede biológica do cérebro são responsáveis por diferentes aspectos do que conhecemos como reconhecimento visual. E essas partes são organizadas hierarquicamente. Isso também se aplica a outros aspectos da cognição. Partes do cérebro que processam a fala e talvez até a própria linguagem parecem funcionar da mesma maneira. Uma hierarquia de diferentes níveis neurais fornece sua própria percepção e depois a repassa para outro nível, mais elevado, para fazer um julgamento de nível superior. Em cada estágio, o raciocínio se torna mais abstrato, permitindo que uma série de sons seja reconhecida como uma palavra que significa algo para nós, ou que um conjunto de padrões claros e escuros em nossa retina seja renderizado como “gato” em nosso cérebro. Esses tipos de hierarquias foram uma pista crucial para os pesquisadores que ainda ousavam pensar em redes neurais artificiais. “Isso tem sido realmente uma luz orientadora para as redes neurais”, explica Cadieu. “Nós apenas não sabíamos como fazê-los se comportar dessa maneira”. Software biologicamente inspiradoNa verdade, as redes artificiais em uso atualmente não usam realmente o cérebro como modelo da maneira que os pioneiros no campo podem ter esperado. Eles são “apenas vagamente inspirados no cérebro”, analisa Cadieu, no sentido de que são realmente sistemas de software que empregam uma abordagem em camadas para desenvolver a compreensão, em vez de serem uma rede de nódulos que passam informações entre si. Esses sistemas de software usam um algoritmo para processar informações sobre uma entrada e, em seguida, transmitem-na para a próxima camada para processar usando um algoritmo diferente para obter um entendimento de nível superior e assim por diante. Em outras palavras, faz mais sentido pensar em redes neurais artificiais como equações matemáticas em cascata que podem detectar características e padrões distintos, de acordo com Freidenfelds. No caso do reconhecimento de imagem, por exemplo, a primeira camada de uma rede neural pode analisar o brilho dos pixels, antes de passar para um segundo para identificar bordas e linhas formadas por tiras de pixels semelhantes. As próximas camadas podem ser capazes de identificar formas e texturas e, posteriormente, na cadeia, podem identificar o agrupamento de algumas dessas imagens abstratas como recursos de um objeto real, como olhos ou rodas. Então, no final, o agrupamento desses recursos de níveis mais altos pode ser interpretado como objetos reais: dois olhos, um nariz e uma boca podem formar um rosto humano, por exemplo, enquanto rodas, um assento e um guidão se assemelham a uma bicicleta. Em uma conferência de desenvolvedores em maio, o Google anunciou que as redes neurais que alimentam seus produtos como o Google Fotos agora usam 30 camadas diferentes ao total para entender as imagens.
As redes neurais não se restringem apenas ao reconhecimento de imagens, embora esse seja o nosso uso mais avançado atualmente. No caso de algo como reconhecimento de fala, a rede neural divide a fala que está ouvindo em segmentos curtos e depois identifica os sons das vogais. As camadas subsequentes podem determinar como os diferentes sons das vogais se encaixam para formar palavras, as palavras se encaixam para formar frases e, finalmente, inferir significado do que você acabou de murmurar ao telefone. Como você provavelmente pode perceber, este é um grande passo em relação ao sistema Perceptron de camada única – um grande passo. De fato, esse tempo todo havia duas coisas que impediam a implementação bem-sucedida de redes neurais. O primeiro era o poder computacional, que temos agora. O segundo? Informações suficientes para ensinar as coisas a funcionar corretamente. Backpropagation e aprendizado profundoAs redes neurais não conseguem aprender até que você jogue dados suficientes nelas. Eles precisam de grandes quantidades de informações para considerar, passar por suas camadas e tentar classificar. Então, elas podem comparar suas classificações às respostas reais e se congratular ou se esforçar um pouco. No caso da análise de imagem, isso significa fornecer à sua rede neural uma série de fotos marcadas, conhecidas como conjunto de treinamento. O Google usou o YouTube para fornecer esse conjunto de treinamento no passado. No caso do reconhecimento de fala, o conjunto de treinamento pode ser uma série de clipes de áudio junto com uma descrição do que está sendo dito. Guarnecida com essa enorme quantidade de informações, a rede neural fará uma tentativa de classificar cada item, reunindo as informações que pode de suas várias camadas para fazer suposições sobre o que está vendo ou ouvindo. Durante o treinamento, a resposta da máquina é comparada à descrição criada pelo homem do que deveria ter sido observado. Se estiver certo, parabéns para as redes. Mas e se estiver errado?"Se o que acabou de analisar era um rosto e na verdade era uma casa, então usa uma técnica chamada backpropagation para se ajustar", explica Cadieu. “Ele retrocede cada uma das camadas anteriores e cada vez que ajusta a expressão matemática para essa camada, apenas o suficiente para que a resposta seja correta da próxima vez”. A princípio, a rede comete erros o tempo todo, mas gradualmente seu desempenho melhora, as camadas se tornam cada vez mais capazes de discernir exatamente o que veem. Esse processo iterativo de passar uma amostra pela rede e voltar atrás para se corrigir é conhecido como aprendizado profundo, e é o que imbui as redes com inteligência semelhante à humana. No passado, era difícil reunir informações suficientes para alimentar algo tão faminto por dados quanto uma rede neural. Mas hoje em dia existem tantos dados circulando online que é relativamente simples. Há imagens postadas em toda a Internet com legendas que descrevem exatamente – ou pelo menos, exatamente o bastante – o que o computador deve ver, ou dialogos com filmes e scripts correspondentes para ajudar os sistemas de reconhecimento de fala a aprender como os seres humanos soam. E armadas com todos esses dados, as redes neurais podem se tornar cada vez mais inteligentes. Uma inteligência de fato?E está funcionando. Quando o Google lançou o seu primeiro sistema de reconhecimento de voz baseado em rede neural em 2011 – que se assemelha ao Now e ao usado no Chrome – havia uma taxa de erro de cerca de 25%. Isso significa que ele não funcionou uma em cada quatro vezes que você o usou. Agora, depois de três anos de ajustes e aprendizado, caiu para apenas 8%. A tentativa mais recente do Google de mostrar o poder das redes neurais é com o Photos, que é quase assustador em sua inteligência. Quando Mario Aguilar, do Gizmodo, tentou pela primeira vez, ele explicou:
Não é apenas o Google, no entanto. Há alguns anos, o Facebook lançou seu algoritmo DeepFace, que pode reconhecer rostos humanos específicos com 97% de precisão. Isso é tão bom quanto um humano. A Wolfram Alpha criou um sistema de software que pode identificar objetos e até permite que você o inclua no seu próprio software. E o assistente pessoal digital Cortana da Microsoft é tão nítido que pode reconhecer a diferença entre a foto de um Pembroke Welsh Corgi e um Cardigan Welsh Corgi. Você consegue reconhecer as diferenças entre um Pembroke Welsh Corgi e um Cardigan Welsh Corgi? Eu com certeza não posso. Imagem de Virginia Hill e Tundra Ice. O Cardigan Welsh Corgi está à esquerda E nem tudo é reconhecimento de imagem. O Skype agora usa redes neurais para traduzir de um idioma para outro em tempo real; A empresa de pesquisa chinesa Baidu os usa para segmentar anúncios em seu mecanismo de pesquisa; e, há um tempo, o Google lançou um sistema de chatbot treinado para usá-los. As redes neurais estão finalmente dando aos computadores a capacidade de entender o mundo humano e fazer inferências inteligentes sobre ele. E eles fazem isso com tanta eficiência hoje em dia que conseguem até criar arte psicodélica no processo. Ciência imperfeita e gorillagateMas, como qualquer coisa “inteligente”, as redes neurais podem errar, e erram. Apenas neste mês, o aplicativo Fotos do Google identificou por engano duas pessoas negras em uma fotografia como “gorilas”. Uma ferramenta de reconhecimento de imagem do Flickr, alimentada pela rede neural do Yahoo, também marcou um homem negro como um “macaco”. Claramente, nenhum deles é perfeito e pode refletir as maneiras (racistas) pelas quais os humanos marcaram imagens em dados públicos. A solução rápida do Google, ao que parece, foi simplesmente remover completamente a tag “gorila” das Fotos; a longo prazo, sem dúvida, treinará mais fortemente suas redes. É fácil apontar o dedo para a tecnologia por não estar totalmente preparada. Certamente, é possível enganar uma rede neural. As imagens abaixo, por exemplo, são suficientes para induzir as redes neurais a pensar que veem pinguins, bolas de beisebol e controles remotos, mas, para os seres humanos, parecem apenas padrões abstratos, embora inspirados por objetos reais. “A confusão do algoritmo é devido a diferenças na forma como vê o mundo em comparação com os seres humanos”, disse Jeff Clune, da Universidade de Wyoming, em Laramie, que descobriu essa peculiaridade, à New Scientist. “Enquanto [os seres humanos] identificam um guepardo procurando o pacote inteiro – a forma correta do corpo, os padrões e assim por diante -, uma [rede neural] está interessada apenas nas partes de um objeto que mais o distingue dos outros”. Obviamente, não ajuda que as redes neurais não tenham o senso interno de decoro e cautela que os humanos têm. Como uma criança que deixa escapar o que quer que brote na sua mente, as redes neurais ansiosamente fornecem seu melhor palpite, na esperança de que esteja correto – mesmo que não tenham 100% de certeza. Nesses casos, um humano pode se opor; talvez uma rede neural deva aprender a fazer o mesmo. O gorillagate pode ter tanto a ver com o viés humano quanto a tecnologia falha. Em entrevista ao Wall Street Journal, Vivienne Ming, especialista em inteligência artificial, apontou que talvez os culpados sejam os conjuntos de treinamento usados pelo Google. As incontáveis fotografias na internet exibem um mundo predominantemente branco, por isso é plausível que as redes neurais simplesmente não tenham a experiência necessária para identificar pessoas negras com precisão. Poder em númerosAlém de fornecer dados precisos às redes neurais, os pesquisadores também estão melhorando o software combinando redes. Uma colaboração de pesquisa entre o Google e a Universidade de Stanford começou a produzir software que pode realmente descrever cenas inteiras, em vez de apenas identificar um objeto, como um gato. Esse feito francamente notável é alcançado pela combinação de uma rede neural de reconhecimento de imagem com uma rede de linguagem natural. Dê a uma rede de linguagem natural uma frase completa como “Sentamos para um delicioso almoço de sanduíches”, e ela a abstrai em conceitos de alto nível, como “comer” e “sanduíches”. A partir daí, a saída pode ser inserida em outra rede de processamento de linguagem natural que possa dar sentido a esses conceitos e traduzi-la em uma frase que diz a mesma coisa, usando palavras diferentes. É assim que as redes neurais usadas pelo Skype trabalham para fazer sua tradução instantânea. O que os pesquisadores de Stanford e Google fizeram, no entanto, foi substituir a primeira rede neural por uma rede de reconhecimento de imagem e inseri-la em uma rede de idioma natural em inglês. O primeiro produz conceitos de alto nível do que é retratado na imagem – digamos, um homem, um sanduíche e comida. No segundo, as tentativas de converter esses conceitos em uma frase que descreve o que é mostrado, como “Um homem está comendo um sanduíche”. Como você pode ver no gráfico abaixo, os resultados não são perfeitos – mas são certamente impressionantes. Então, se as redes neurais estão se desenvolvendo tão rapidamente, o céu é o limite? “Você certamente pode esperar ver grandes melhorias no reconhecimento de imagem e fala nos próximos anos”, diz Cadieu, apontando que essas redes neurais modernas só existem há alguns anos. Quanto ao processamento de linguagem, é menos claro que as redes neurais serão capazes de lidar com os problemas tão bem. Embora o reconhecimento de imagem e fala funcione definitivamente em camadas como as redes neurais modernas, há menos evidências neurocientíficas que sugerem que a linguagem é processada da mesma maneira, de acordo com Cadieu. Isso pode significar que o processamento artificial da linguagem logo encontrará barreiras conceituais. Rumo a uma IA da classe trabalhadoraUma coisa é clara: esses tipos de inteligências artificiais já estão dando uma enorme ajuda aos seres humanos. No passado, você tinha que vasculhar suas fotografias para compilar um álbum das suas últimas férias ou encontrar a foto do seu amigo João bebendo uma cerveja. Hoje, porém, o software de rede neural pode fazer isso por você. O Google Fotos prepara álbuns automaticamente, e sua função de pesquisa inteligente encontrará imagens com uma precisão alarmante. E esse tipo de software focado no consumidor é um mero truque comparado aos feitos que as redes neurais poderiam um dia realizar por nós. Não é difícil imaginar algoritmos de processamento de imagens ganhando inteligência suficiente para examinar imagens médicas de tumores, com os médicos apenas verificando seus resultados. Os sistemas de reconhecimento de voz podem se tornar tão avançados que as campanhas de telemarketing serão executadas apenas por software. As redes de processamento de idiomas permitirão que as notícias sejam escritas por máquina. De fato, todas essas coisas já estão acontecendo, até certo ponto. As mudanças são profundas o suficiente para que os pesquisadores da Universidade de Oxford calculem que até metade dos empregos, incluindo o que você possui, será perdido para sistemas de IA alimentados por redes neurais nos próximos anos. Mas as mudanças nas economias e no emprego foram impulsionadas pela tecnologia muitas vezes antes, desde a impressora e o automóvel, até os computadores e a Internet. Embora haja agitação social, também haverá benefícios. Em última análise, as redes neurais darão a todos acesso à inteligência que atualmente está nas mãos de poucos. E isso levará a sistemas mais inteligentes, melhores serviços e mais tempo para resolver os problemas humanos que os computadores nunca serão capazes de corrigir. The post Você está usando redes neurais online todos os dias; saiba como elas funcionam appeared first on Gizmodo Brasil. |
App Facebook Gaming é aposta para transmitir jogos de celular para concorrer com Twitch e YouTube Posted: 20 Apr 2020 04:25 AM PDT Com tantas pessoas recorrendo a videogames para passar o tempo preso em ambientes fechados, o Facebook está lançando um aplicativo móvel dedicado para jogos do Facebook, o Facebook Gaming, meses antes do previsto para tentar aproveitar o recente aumento de visualizações em outras plataformas e transmissão ao vivo, como Twitch e YouTube. O app gratuito foi disponibilizado nesta segunda-feira (20) na Play Store do Google, informa o New York Times, e uma versão iOS correspondente deve ser liberada assim que a "Apple aprová-la". Embora a recente incursão do Facebook na indústria de jogos, um mercado de de US$ 160 bilhões, estivesse prevista para estrear em junho, a empresa decidiu adiantar sua data de lançamento depois de perceber "um grande aumento de jogos durante a quarentena", disse Fidji Simo, chefe do app Facebook Gaming, ao Times. "Investir em jogos em geral se tornou uma prioridade para nós, porque vemos os jogos como uma forma de entretenimento que realmente conecta as pessoas", disse Simo. "É um entretenimento que não é apenas uma forma de consumo passivo, mas é um entretenimento que é interativo e une as pessoas". Atualmente, você pode assistir e transmitir jogos por meio do aplicativo principal do Facebook, mas mesmo com 2,5 bilhões de usuários mensais da rede, a empresa ainda luta para competir com os maiores concorrentes do cenário de streaming. Segundo a Streamlabs, o Facebook Gaming é o terceiro em número total de horas assistidas, após o YouTube Gaming e o Twitch, da Amazon. Ele fica ainda mais distante em termos de quantidade de conteúdo oferecido, com o Facebook Gaming em média menos de 5% das 121,4 milhões de horas transmitidas no Twitch até agora este ano. Com o lançamento deste aplicativo, o Facebook espera conquistar uma posição maior, concentrando-se no conteúdo frequentemente esquecido nessas plataformas: jogos para celular. É uma jogada inteligente que aproveita o grande público móvel do Facebook e evita um cabo de guerra com os streamers de games para PC e console, que é o que está acontecendo entre o Twitch e o Mixer, a opção da Microsoft neste mercado. Os usuários poderão transmitir suas sessões de jogo pelo aplicativo simplesmente tocando no botão "Go Live", que "permite que os usuários enviem transmissões de outros jogos para celular no mesmo aplicativo pressionando apenas alguns botões", de acordo com a reportagem. Outras plataformas exigem software adicional de terceiro para transmitir jogos para celular, pois são projetados principalmente para oferecer suporte a jogadores de PC, sua base predominante de usuários. "Não queremos ser a janela de segundo plano em uma guia do Chrome enquanto alguém faz a lição de casa ou outra coisa", disse Vivek Sharma, vice-presidente de jogos do Facebook, ao New York Times. Você não pode fazer mais nada no seu celular, e isso é extremamente poderoso". A mesma transmissão de jogos do Facebook também pode ser transmitida para a página pessoal do Facebook de um usuário para atrair espectadores dentro e fora do aplicativo. No momento, a empresa disse ao Times que o app não teria anúncios, e a receita dependeria de comissões de uma extensão do seu sistema de "estrelas", que é o nome que o Facebook Gaming para doações que os telespectadores poderão dar ao streamer (na mesma linha que ocorre com os "bits" do Twitch). The post App Facebook Gaming é aposta para transmitir jogos de celular para concorrer com Twitch e YouTube appeared first on Gizmodo Brasil. |
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