domingo, 5 de abril de 2020

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Apple compra startup cuja tecnologia pode melhorar bem a Siri

Posted: 04 Apr 2020 01:03 PM PDT

Interface na Siri no iPhone

A Apple com alguma frequência compra startups de inteligência artificial para melhorar as capacidades da Siri, mas sua última compra pode tornar a assistente mais fluente em conversa. Segundo a Bloomberg, a Apple acabou de comprar a Voysis, uma startup de inteligência artificial que facilita o uso de um assistente de voz para comprar itens em aplicativos de compras.

Não está claro como a Apple pretende usar a tecnologia desenvolvida pela Voysis, que processa linguagem natural usando softwares que ocupam o mínimo de espaço em um smartphone. Mas o ideal é que a Siri incorpore a Voysis para que o assistente de voz da Apple seja tão fluente quanto o Google Assistente, que entende contexto e frases mais naturais que a Siri.

As capacidades da Siri melhoraram desde que a Apple introduziu a assistente de voz em 2011, mas não é tão avançado quanto o Google Assistente ou a Alexa (por muitas razões, muitas delas relacionadas à postura da Apple sobre privacidade). O iOS 13 tornou a voz da Siri mais natural, mas a assistente ainda não consegue entender as perguntas a menos que elas sejam formuladas de forma específica.

A Bloomberg investigou no site da Voysis, que agora não está mais no ar, que explica que sua tecnologia permite que compradores deem ordem a assistentes de voz para restringir os resultados da busca de compras com frases como "preciso de uma nova TV LED", e "Meu orçamento é inferior a US$ 1.000". A Apple poderia incluir isso na Siri para facilitar na realização de perguntas contextuais mais difíceis — qualquer coisa além de previsões meteorológicas.

Esta é a segunda aquisição surpresa da Apple na última semana, após o anúncio de que comprou o popular aplicativo de previsão do tempo Dark Sky. Esse aplicativo permanecerá funcional no iOS, mas será descontinuado para Android.

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Os melhores apps do mês para Android e iOS

Posted: 04 Apr 2020 10:24 AM PDT

Apps para fazer anotações e criar animações. Confira nossas sugestões deste mês para dispositivos Android e iOS.

A Xiaomi colocou na Play Store seu Mi Browser, que conta com recursos legais, como um modo escuro. Se você está cansado do Chrome, pode ser legal testar.

Download: Mi Browser para Android

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O Boost Note é um editor de texto de código aberto. Ele funciona com Markdown e outros 100 tipos de linguagens e tem versões para Android e iOS e computadores, com sincronização para você não perder nada quando estiver longe de casa.

Download: Boost Note para Android e iOS

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O aplicativo Google Arts & Gallery ganhou uma atualização que transforma qualquer foto em uma obra ao estilo de um artista renomado usando inteligência artificial. Além disso, o app dá acesso a vários museus do mundo, uma boa pedida para estes tempos em que a recomendação é não sair de casa.

Download: Google Arts & Gallery para Android e iOS

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Se você gosta de desenho e animação e tem um iPad, uma boa pedida é o app Looom. Com ele, é possível criar artes com movimento com alguns rabiscos, de maneira bastante intuitiva e divertida. Isso, claro, tem um preço: o app custa R$ 37,90.

Download: Loom para iOS

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Se você usa mais os serviços do Google que os da Apple apesar de ter um iPhone, esta notícia pode interessar: o Google lançou seu app de podcasts para iOS. Ele é bem simples e direto e conta até com suporte a AirPlay 2 — pode ser interessante para quem não gosta da opção nativa dos produtos da empresa da maçã. A versão para Android também ganhou novo design, para acompanhar o lançamento no sistema operacional concorrente.

Download: Google Podcasts para Android e iOS

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Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários!

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Você deveria usar máscara facial se for entrar em contato com outras pessoas

Posted: 04 Apr 2020 08:08 AM PDT

Máscaras de pano. Crédito: Getty Images

Não há uma solução única ou política que nos faça superar esta pandemia do coronavírus, mas há uma coisa que todas as pessoas deveriam fazer, se possível, que é usar uma máscara facial sempre que você provavelmente entrará em contato com outras pessoas.

Por que não era recomendado usar máscara facial antes

Logo quando começaram os primeiros casos de COVID-19 na China e em outros lugares em janeiro, as pessoas estavam compreensivelmente curiosas sobre a utilidade das máscaras faciais para tentar interromper a propagação do vírus. Escrevendo sobre este assunto no fim de janeiro, tentei ser o mais preciso possível ao abordar a questão, dadas as evidências disponíveis e o consenso de saúde pública na época.

Notei que havia evidências sólidas de máscaras faciais ajudando a parar a propagação de gripe, mas evidências mistas quando se tratava de coronavírus como o SARS — um parente próximo por trás do COVID-19, conhecido como SARS-CoV-2.

Máscaras respiratórias como a N95 podem filtrar germes respiráveis, mas têm desvantagens, ou seja, são difíceis de usar por muito tempo e não são bem adaptadas para pessoas com pelos faciais e crianças pequenas. Estas são as máscaras que as pessoas saudáveis deveriam usar para evitar pegar uma doença. As máscaras cirúrgicas, do tipo que você vê normalmente no hospital, são mais fáceis de usar, mas são normalmente usadas por pessoas doentes, num esforço para evitar infectar os outros.

Por fim, tanto eu quanto a maioria dos especialistas com quem falei na época concordamos que máscaras faciais eram melhores do que nada. Dito isto, também argumentei erroneamente que o vírus era uma ameaça "em grande parte abstrata" às pessoas, com base no pequeno número de casos relatados em janeiro, a maioria ligada a viagens. Os cientistas agora pensam que o vírus já está circulando localmente por vários países e, desde então, os resultados relatados pelos governos também concluíram o mesmo.

No entanto, algumas autoridades de saúde (e meios de comunicação) assumiram uma postura mais cética. Passaram a não recomendar a compra e o uso de máscaras pelo público em geral, especialmente se não estivessem com sintomas.

Recentemente, no início de março, o chefe de saúde pública dos EUA, Jerome Adams, advertiu que o uso de máscaras poderia realmente aumentar o risco de contrair o vírus. Além desses avisos, eles também sustentaram que as máscaras estavam em falta para os profissionais de saúde que mais precisavam delas por causa da possível acumulação de público nos hospitais — uma mensagem que parece contraditória atualmente.

É certamente possível que essas autoridades tenham mentido cinicamente ao público sobre a utilidade das máscaras, na esperança de preservar a oferta para os profissionais de saúde. Mas também é verdade que algumas suposições relevantes sobre o vírus mudaram ao longo dos meses.

A importância da máscara em tempos de pandemia

Agora sabemos que o vírus pode se espalhar antes das pessoas começarem a se sentir doentes e pode até se espalhar de pessoas que nunca sentiram os sintomas da doença. Então, simplesmente se sentir mal não é uma garantia que você não seja contagioso. Se as pessoas podem ser contagiosas sem saber, então faz sentido que todos usem uma máscara, quer se sintam doentes ou não.

Estamos também obtendo mais evidências dos benefícios do uso da máscara. Locais cujos governos incentivaram o uso de máscaras desde cedo em seus respectivos surtos, como Taiwan e Coréia do Sul, têm lidado com o novo coronavírus de forma consistente, melhor do que outros países, com menos casos relatados. Pesquisas publicadas nesta sexta-feira (3) na Nature Medicine encontraram evidências no laboratório utilizando voluntários humanos que máscaras faciais podem reduzir a transmissão de gripe e coronavírus sazonais.

Essas evidências têm suas advertências, como qualquer outra coisa. Todos na Coreia do Sul podem agora facilmente usar máscaras, porque seu governo rapidamente mobilizou seus recursos e poder sobre empresas privadas para produzí-las em massa. Essa mesma urgência também levou ao extenso teste de sua população e ao agressivo rastreamento e isolamento dos casos antes que eles saíssem do controle (um sistema de saúde universal estabelecido também ajudou). Contraste isso com o de algumas autoridades nos EUA e no Brasil que minimizou o problema, chamando o problema de "gripezinha", sem fazer o suficiente para aumentar a capacidade de testes nos países.

Neste sentido, pode ser que o uso universal da máscara seja mais um sinal da forte resposta ao coronavírus do que uma das principais causas de seu sucesso. Mas as evidências que temos apoiam o uso de uma máscara em público, quer você esteja doente ou não. Você ainda deve evitar tocar seu rosto, lavar ou higienizar as mãos com frequência e, é claro, ficar em casa o máximo possível.

As pessoas têm compartilhado instruções de como fazer sua próprias máscaras e reutilizá-las com segurança (empresas e hospitais também estão desenvolvendo maneiras de reutilizar e esterilizar as máscaras existentes). E há pesquisas sugerindo que mesmo máscaras feitas com algum tecido de algodão, como de uma camiseta velha, oferecem alguma proteção contra vírus respiratórios, embora em menor extensão que as máscaras cirúrgicas.

Durante a tarde desta sexta-feira (3), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o CDC (Centros de Controle de Doenças dos EUA) passou a recomendar oficialmente a usar máscaras em público, embora ele disse que não planejava usar uma.

Então, não seja como Trump; vista uma máscara quando precisar de casa para ajudar a reduzir a disseminação do vírus.

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App de chamadas de vídeo Zoom será investigado nos EUA por falhas de segurança e privacidade

Posted: 04 Apr 2020 05:40 AM PDT

Vários procuradores estaduais dos EUA estão se unindo em uma investigação sobre o software de videoconferência Zoom, cujo crescimento exponencial nas últimas semanas — em meio às medidas de distanciamento social impostas durante a pandemia de COVID-19 — foi marcado por um número assustador de questões de segurança.

Por padrão, as reuniões do Zoom são públicas e permitem o compartilhamento de tela por qualquer participante, permitindo que indivíduos aleatórios obtenham os links, participem de reuniões e transmitam pornografia, insultos raciais e imagens violentas. Essa prática, que ficou conhecida como “Zoombombing”, ilustra como a empresa não fez um bom trabalho para garantir que os usuários estejam adequadamente protegidos contra invasões.

O escritório do procurador-geral do estado de Nova York iniciou uma investigação no início desta semana, e o escritório do FBI em Boston emitiu um aviso após relatos de sequestros em massa de teleconferência em todos os lugares, de escolas a empresas. De acordo com uma notícia publicada nesta sexta-feira (3) no Politico, o procurador-geral de Connecticut, William Tong, diz que seu estado também está investigando.

“Estamos alarmados com os incidentes de Zoombombing e estamos buscando mais informações da empresa sobre suas medidas de privacidade e segurança em coordenação com procuradores-gerais de outros estados”, disse Tong ao Politico em um comunicado.

Tong não detalhou quem eram os outros procuradores-gerais, e uma matéria da Reuters não esclareceu quantos estavam envolvidos. No entanto, o senador Richard Blumenthal, de Connecticut, disse ao Politico que “tinha estado em contato com outras autoridades, e eu já falei com colegas e acho que há alguns temas comuns nas investigações sobre o Zoom”.

A base de usuários de Zoom aumentou de 10 milhões em dezembro para mais de 200 milhões em março, um ritmo que ultrapassou em muito o tratamento da situação. No início desta semana, outra grande falha de segurança surgiu — com ela, era possível roubar o login do Windows de outro usuário.

O Zoom disse que corrigiu esse bug e escreveu em um post anunciando que interromperá todas as implementações de recursos nos próximos 90 dias para se concentrar na solução de problemas de segurança pendentes.

No ano passado, veio à tona que a empresa havia instalado servidores locais inseguros e persistentes em dispositivos Mac. Isso expôs usuários que visitavam sites maliciosos a sequestros de webcams. Inicialmente, o Zoom disse que isso era um recurso, mas a pressão fez com que a empresa corrigisse o erro.

Reportagens desta semana dizem que o Zoom não tem criptografia ponta a ponta, ao contrário do que a empresa divulga. Uma reportagem do Citizen Lab diz que a implementação de criptografia do app é tem falhas sérias e transmite chaves através de servidores na China, onde pode haver pressão das autoridades locais.

Não está claro se as investigações gerais dos advogados do estado terão alguma medida concreta ou são só para pressionar a empresa. O post do Zoom afirma que a empresa está levando as queixas a sério.

“Não projetamos o produto com a previsão de que, em questão de semanas, todas as pessoas no mundo começariam a usá-lo para trabalhar, estudar e socializar”, escreveu o CEO Eric Yuan. “Agora temos um conjunto muito mais amplo de usuários, que estão utilizando nosso produto de inúmeras maneiras inesperadas, apresentando desafios que não prevíamos quando a plataforma foi concebida”.

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