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- Os headphones da Apple podem se chamar AirPods Studio, mas isso não faz muito sentido
- iPhone 12 deve ter tela de 120 Hz e 128 GB de armazenamento mínimo
- MPF pede que YouTube remova vídeos de pastor sobre sementes que poderiam curar coronavírus
- JBL Tune 750 BT NC é um fone que promete graves fortes e cancelamento de ruído por R$ 699
- Promoção de Outono: compre o pacote Office e ganhe uma licença para o Windows 10 totalmente de graça
- Falha permite que hacker acesse dados de computador via porta Thunderbolt
- EUA querem independência na fabricação de chips e analisam investimentos no setor
- Uber Flash: como enviar itens pessoais pelo aplicativo
- Microsoft quer dar um fim àquelas correntes de e-mail causadas pela função “responder para todos”
- Crescimento de novos casos de coronavírus fez com que Seul fechasse bares e casas noturnas
- Ar-condicionado portátil da LG tem instalação simples, integração com Google Assistente e Alexa e custa R$ 4.599
- Praga da dança: o mistério que fizeram as pessoas da idade média se mexerem loucamente
Os headphones da Apple podem se chamar AirPods Studio, mas isso não faz muito sentido Posted: 11 May 2020 03:11 PM PDT ![]() Para pequenos dispositivos que você coloca nas orelhas para ouvir música, o nome AirPods faz bastante sentido. Mesmo quando a Apple lançou uma versão mais sofisticada de seus fones de ouvido, com design ligeiramente diferente e cancelamento de ruído, o nome se manteve, adicionando o “Pro” no final. Mas quando se trata de headphones, daqueles fones que a gente coloca por cima das orelhas, AirPods parece um pouco esquisito. No entanto, de acordo com um recente vazamento do YouTuber Jon Prosser (que tem acertado alguns dos últimos lançamentos da Apple), é esse o nome que a Apple vai usar quando anunciar seus headphones: AirPods Studio. O modelo deve custar US$ 350 e estar disponível ainda neste ano. Ele parece ser uma alternativa com a marca Apple ao Beats Solo Pro, que é totalmente sem fio e tem cancelamento ativo de ruído.
Tradução: Parece que a Apple vai manter a marca “AirPods” para o seu novo headphone. AirPods Studio. Codinome: B515. US$ 349. Embora não se saiba muito mais sobre os AirPods Studios, a Apple precisará equipar seu futuro fone de ouvido com uma qualidade de áudio excepcional, pois a concorrência é pesada. Empresas como Microsoft, Amazon e Google entraram para a briga. Além disso, marcas como Sony e Bose, que possuem opções de Bluetooth relativamente acessíveis, têm reputação e qualidade elevadas na área. Agora, vamos voltar para a questão do nome dos AirPods Studio: por um lado, continuar a usar a marca AirPods faz bastante sentido. A Apple já transformou a sua divisão de áudio em um negócio bilionário, com algumas estimativas apontando que a Apple vendeu cerca de 60 milhões de AirPods somente em 2019. Por outro lado, não existe muita coisa nesses fones de ouvido maiores – independente de serem feitos pela Apple ou não – que os relacione com a ideia de “pod” (cápsula, em inglês) ou “air” (que a marca geralmente usa para designar produtos pequenos e leves). Dito isso, seja lá como a Apple acabe chamando os seus headphones, ele tem tudo para fazer sucesso – desde que tenha a mesma qualidade que encontramos em outros produtos de áudio da marca. Em outros rumores relacionados à Apple, parece que o iPhone 12 Pro terá tela com taxa de atualização de 120 Hz. Já o modelo base do iPhone 12 deve ter armazenamento a partir de 128 GB, além de melhorias no sistema do Face ID, Modo Noturno, entre outras coisas. Ainda não sabemos exatamente quando os AirPods Studio devem ser lançados. O anúncio pode acontece entre agora e a WWDC 2020, que acontece no final de junho. Mas a companhia poderia muito bem guardar o headphone para o final do terceiro trimestre, para ser lançado junto com o iPhone 12. The post Os headphones da Apple podem se chamar AirPods Studio, mas isso não faz muito sentido appeared first on Gizmodo Brasil. |
iPhone 12 deve ter tela de 120 Hz e 128 GB de armazenamento mínimo Posted: 11 May 2020 02:31 PM PDT ![]() Ainda faltam alguns meses para o lançamento do iPhone 12, mas informações começam a aparecer, como um vídeo com renderizações feitas por fãs e, agora, informações sobre tela, bateria e outros detalhes técnicos. Segundo Max Weinbach, do canal de YouTube EverythingApplePro, o iPhone 12 terá tela com taxa de atualização de 120 Hz, o dobro do modelo atual, seguindo uma tendência da indústria. Não se sabe, porém, se isso será para os dois modelos ou só para a linha Pro. O 9to5Mac também afirma que o sistema alternará entre 60 Hz e 120 Hz para gastar menos bateria de modo semelhante ao que o iPad Pro faz com o ProMotion. Por falar em bateria, aliás, o iPhone 12 Pro Max, com tela de 6,7 polegadas, deve ter uma com capacidade de 4.400 mAh. É um número bem grande, ainda mais quando se leva em consideração que as baterias de iPhone costumam ser menores, e a duração do aparelho ligado depende bastante do gerenciamento de energia do iOS. Também se espera que o iPhone 12 tenha melhorias no Face ID, como a capacidade de reconhecer rostos em mais ângulos. Outras informações também indicam que o recorte na tela para abrigar as câmeras frontais deve ser menor. Em fotografia, deve haver melhorias nos modos voltados a capturar imagens em situações com pouca luminosidade, com estabilização aprimorada. O Smart HDR também deve conseguir um nível menor de ruído. Os aparelhos podem vir com um sensor LiDAR, que deve ajudar no foco automático e a delimitar o rosto para desfocar o fundo no modo retrato. A câmera telefoto, aliás, pode vir com um zoom de 3x e não mais de 2x. Isso pode ajudar em fotos de longe, mas pode também restringir o uso da lente a algumas situações bastante específicas, como percebemos que acontece com o Motorola One Zoom. Outra informação vem do youtuber Jon Prosser, do canal Front Page Tech. Ele diz que os novos aparelhos da família iPhone 12 terão no mínimo 128 GB para armazenamento. Nos últimos três anos, o smartphones da marca começavam com 64 GB. É uma melhoria e tanto. O iPhone 12 ainda está longe de chegar, e nem mesmo seu nome foi confirmado. Ele deve ser lançado em setembro, mas informações já apontam que as lojas podem receber o aparelho apenas em novembro, um mês mais tarde que o habitual, por causa de dificuldades na fabricação causadas pela pandemia de COVID-19. The post iPhone 12 deve ter tela de 120 Hz e 128 GB de armazenamento mínimo appeared first on Gizmodo Brasil. |
MPF pede que YouTube remova vídeos de pastor sobre sementes que poderiam curar coronavírus Posted: 11 May 2020 01:42 PM PDT ![]() O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício ao presidente do Google no Brasil solicitando a retirada de vídeos no YouTube nos quais Valdemiro Santiago de Oliveira, da Igreja Mundial do Poder de Deus, promove sementes de feijão “com poderes para curar COVID-19”. O MPF deu cinco dias para que o Google responda o ofício Ainda não há cura comprovada para o novo coronavírus, que causa o COVID-19, além dos cuidados médicos que fazem os pacientes se recuperarem aos poucos. O órgão também encaminhou notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pedindo investigação por suposto crime de estelionato cometido pelo pastor Valdemiro. Nos vídeos, o pastor utiliza o termo “propósito” para que os fiéis paguem entre R$ 100, R$ 500 e R$ 1.000 pelas sementes de feijões. “Valdemiro Santiago não fala explicitamente em pagamento, pois emprega a palavra-código ‘propósito’ (as vítimas não fariam pagamentos, mas ‘propósitos’). Porém, apesar do disfarce linguístico, o intuito está claro: os fiéis devem pagar valores predeterminados para obter feijões mágicos que poderão curá-los da COVID-19, mesmo em casos graves”, escreveu o MPF em um comunicado à imprensa. “Não basta ter fé nem ser seguidor do líder religioso, pois não há a possibilidade de fiéis sem condições econômicas receberem o produto. As sementes só serão entregues àqueles que exibirem comprovante de pagamento”, completam. Para a Procuradoria, está claro o uso de influência religiosa e da mística da religião para obter vantagem pessoal ou em benefício da Igreja Mundial do Poder de Deus, “pois não há evidência conhecida de cura da COVID-19 por meio de alguma divindade nem por ingestão ou plantação de feijões mágicos”. O MPF diz que a notícia-crime não pretende interferir na liberdade religiosa, nem criminalizar a contribuição econômica de fiéis para a igreja. Mas justifica a iniciativa dizendo que “não se pode, a título de liberdade religiosa, permitir que indivíduos inescrupulosos ludibriem pessoas vulneráveis e firam a fé pública”. Para Wellington Cabral Saraiva, procurador regional da República e autor da notícia-crime, "se ele [Valdemiro] não fosse líder religioso interessado apenas em obter dinheiro de vítimas incautas, ofereceria essa solução não apenas àqueles que pudessem lhe pagar, mas a toda a humanidade. Nisso estaria passo importante da religação entre o homem e suas divindades, que caracteriza as religiões.” Em um comunicado enviado ao G1, a Igreja Mundial do Poder de Deus disse que “a campanha do mês de maio ‘sê tu uma benção’, representado pela semente do feijão, não se refere a venda de uma ‘promessa de cura’, mas sim o início de um propósito com Deus”. Ainda segundo a igreja, “foi amplamente esclarecido em todos os vídeos que toda cura vem de Deus e que a semente é uma figura de linguagem, amplamente mencionada nos textos bíblicos, para materializar o propósito com Deus” e que “o valor da suposta venda divulgado, resta rechaçada veemente, haja vista ser a oferta espontânea, a qual é dada de acordo com a condição e manifestação de vontade de cada fiel, não tendo nenhuma correlação com o comércio de qualquer produto e/ou serviço”. O Gizmodo Brasil entrou em contato com a assessoria do YouTube, mas não obteve respostas até o momento dessa publicação. The post MPF pede que YouTube remova vídeos de pastor sobre sementes que poderiam curar coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
JBL Tune 750 BT NC é um fone que promete graves fortes e cancelamento de ruído por R$ 699 Posted: 11 May 2020 12:36 PM PDT ![]() De uns tempos para cá, as marcas têm lançado uma série de fones de ouvido com cancelamento de ruído que não custam um rim. Lógico, eles não são super baratos, mas com mais opções, deu uma boa movimentada neste ramo, com variedade de recursos e preços. Como parte desta onda, a JBL anunciou o novo fone de ouvido Tune 750 BT NC nesta segunda-feira (11) no mercado brasileiro, que tem preço sugerido de R$ 699. Antes de dar detalhes, as siglas dos modelos da JBL já entregam algumas características dele. BT significa Bluetooth; no entanto, o acessório vem com um cabo auxiliar P2 para facilitar a conexão do fone em algum dispositivo. Já NC significa Noise Cancelling (cancelamento de ruído). Fora isso, o modelo da JBL é dobrável, o que ajuda bastante no transporte, e conta com o que a empresa chama de PureBass, isso quer dizer que além do cancelamento de ruído, o usuário sentirá os graves mais fortes com o acessório. A premissa parece ser bem parecida com a do Sony WH-XB900N, que testamos no ano passado: noise cancelling mais batidas graves fortes. Sobre autonomia, o JBL Tune 750 BT NC pode ficar até 15 horas ligado no Bluetooth e com cancelamento de ruído ativado. Usando o cabo P2, que vem junto na caixa, a marca fala que a autonomia dobra e chega a 30 horas. Para carregar completamente, ele levs quase duas horas. Como parte dos fones de ouvido com cancelamento de ruído, ele conta com botões de controle para acessar assistentes de voz e fazer controle de volume. A JBL afirma ainda que o Tune 750 BT NC conta com conectividade multipontos, então é possível facilmente alternar entre dispositivos com Bluetooth. Está cada vez mais proibitivo ter um fone tipo concha com cancelamento de ruído. O modelo da JBL, pelo histórico da marca, parece ser uma opção sólida, mas se você nunca teve um desses, talvez valha por buscar por modelos antigos, que devem estar com preços mais acessíveis. Ficha técnica JBL Tune 750 BT
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Promoção de Outono: compre o pacote Office e ganhe uma licença para o Windows 10 totalmente de graça Posted: 11 May 2020 12:28 PM PDT ![]() Enquanto a pandemia do coronavírus continua a redefinir o que “normal” significa para nós, um dos temas de destaque dessas novas dinâmicas é o home office. Trabalhar em casa pode ser incrível, trazer maior flexibilidade; mais qualidade de vida; alimentação planejada e saudável; mas também pode causar sensação de isolamento; dificuldade para estabelecer uma rotina de trabalho; grande quantidade de distrações; falta de troca de experiências e de suporte imediato caso haja problemas. Estamos vivendo um momento atípico, o qual nunca foi tão discutido a importância e os pormenores do trabalho remoto. As palavras de ordem são: eficiência e segurança. Pensando nesse contexto, você precisa estar em dia com suas licenças digitais e softwares que o permitam fazer seu trabalho com eficiência. De olho nisso, o Gizmodo Brasil, em parceria com a Keysworlds, tem promoções de Outono imperdíveis, para que você fique com seu maquinário atualizado e preparado para realizar sem complicações suas tarefas do dia a dia. Confira: Compre o Office para obter o Windows 10 totalmente de graça!
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Falha permite que hacker acesse dados de computador via porta Thunderbolt Posted: 11 May 2020 11:26 AM PDT ![]() As portas Thunderbolt, da Intel, têm uma vulnerabilidade que permite que hackers acessem conteúdos do HD de um computador em minutos, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda. A falha afeta computadores que foram fabricados antes de 2019 e só pode ser explorada com acesso físico à máquina. Utilizando uma técnica chamada Thunderspy, o pesquisador de cibersegurança Björn Ruytenberg mostra como é possível roubar dados de um laptop, mesmo que ele esteja bloqueado, tenha senha e disco rígido criptografado. É preciso ter alguns acessórios que custam cerca de US$ 400, como ele relatou à revista Wired. Segundo ele, essa falha não poderia ser corrigida via atualização de software, já que se trata de um problema diretamente no hardware dos dispositivos. Computadores Windows ou Linux com portas Thunderbolt são vulneráveis, enquanto MacBooks com macOS são “parcialmente afetados” pelo Thunderspy – o método consegue acessar até determinada camada do sistema e então a máquina pode ser atacada por métodos similares ao chamado BadUSB. Ruytenberg publicou um vídeo em que abre um laptop Lenovo ThinkPad , pluga um dispositivo e consegue desabilitar os protocolos de segurança para acessar todos os dados em cerca de 5 minutos. Apesar do tempo curto, explorar a brecha é um pouco trabalhoso, uma vez que exige ter acesso físico ao computador e abrir sua carcaça. Mesmo assim, a falha mostra que computadores roubados estariam extremamente vulneráveis, por exemplo. Essa não é a primeira vez que as portas Thunderbolt mostram falhas de segurança. O componente parece ser vulnerável devido aos protocolos que ela utiliza para transferir dados em altíssimas velocidades, como acesso direto à memória do computador. Uma falha conhecida como Thunderclap foi revelada no ano passado e a recomendação era desabilitar o Thunderbolt, transformando a porta em um mera entrada USB. Porém, o novo método consegue explorar as vulnerabilidades mesmo assim. A Intel lançou uma correção para o Thunderclap ao criar a Proteção de acesso direto à memória do kernel (Kernel DMA). Em um comunicado, a empresa cita essa correção e diz que os principais sistemas operacionais implementaram uma proteção de acesso direto à memória – Windows 10 a partir da versão 1803 (RS4), Linux a partir da versão 5.x e macOS a partir da versão 10.12.4. Porém, esse patch só se tornou disponível para computadores fabricados após 2019. Ruytenberg disponibilizou uma ferramenta (para Windows e Linux) em seu site que permite checar se o seu computador estaria vulnerável ao ataque Thunderspy e se é possível ativar essa proteção de acesso direto à memória do kernel em sua máquina. The post Falha permite que hacker acesse dados de computador via porta Thunderbolt appeared first on Gizmodo Brasil. |
EUA querem independência na fabricação de chips e analisam investimentos no setor Posted: 11 May 2020 10:02 AM PDT ![]() A pandemia do novo coronavírus fez com que a administração Trump passasse a se preocupar em relação à dependência das fábricas asiáticas que fornecem componentes críticos de tecnologia. De acordo com uma nova reportagem do Wall Street Journal, as autoridades estão conversando com várias empresas de semicondutores sobre a possível construção de fábricas de chips dentro dos EUA, numa tentativa de aumentar a capacidade de fabricação do país. A Intel e Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) foram contatadas por funcionários do governo para esta iniciativa, conforme disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Representantes das duas fabricantes de chips confirmaram a notícia em declarações à Reuters. “A Intel está bem posicionada para trabalhar com o governo dos EUA para operar uma unidade de fabricação de propriedade dos EUA e fornecer uma ampla gama de microeletrônicos seguros”, disse o porta-voz da Intel, William Moss, à agência de notícias. Greg Slater, vice-presidente de políticas e assuntos técnicos da Intel, disse ao WSJ que a empresa está levando “muito a sério” o aumento da produção nos Estados Unidos. “Nós achamos que é uma boa oportunidade. O momento é melhor e a demanda por isso é maior do que no passado, mesmo do ponto de vista comercial”, comentou. E parece que a Intel já começou a trabalhar nisso. No mês passado, o chefe executivo da empresa, Bob Swan, escreveu às autoridades do Departamento de Defesa dos EUA para expressar que a Intel está empenhada em construir uma fábrica de chips em parceria com o Pentágono. “Achamos que é do melhor interesse dos Estados Unidos e da Intel explorar como a companhia poderia operar uma fábrica americana para fornecer uma ampla gama de microeletrônicos”, diz a carta, segundo o WSJ. Quanto à TSMC, a empresa afirmou ter conversas com o Departamento de Comércio dos EUA e com a Apple, um de seus maiores clientes, sobre a construção de uma fábrica de chips dentro dos Estados Unidos. No entanto, “ainda não há um plano concreto”, disse a companhia em um comunicado, além de estarem avaliando várias localidades em todo o mundo para futura expansão. Além da Intel e da TSMC, as autoridades americanas supostamente também estão procurando reforçar a presença da sul-coreana Samsung Electronics Co. no país. A empresa já tem uma fábrica de chips em Austin, Texas, e uma pessoa familiarizada com o assunto disse ao WSJ que o governo está interessado em auxiliar qualquer expansão de suas operações de fabricação terceirizada nos Estados Unidos. “A administração está empenhada em garantir a continuidade da liderança tecnológica dos EUA”, disse um funcionário do alto escalão em declaração à reportagem. “O governo dos EUA continua a coordenar com parceiros estaduais, locais e do setor privado, bem como com nossos aliados e parceiros no exterior, para colaborar em pesquisa e desenvolvimento, manufatura, gestão da cadeia de suprimentos e oportunidades de desenvolvimento da força de trabalho.” Dezenas de fábricas de semicondutores já operam dentro dos EUA, mas a Intel é a única capaz de chegar na velocidade e eficiência energética que são encontrados nos chips da TSMC. Muitas dessas empresas também contam com produção em Taiwan para ajudar a fabricar seus produtos mais avançados. As autoridades americanas ainda estão estudando como incentivar os fabricantes de semicondutores a produzir seus produtos dentro do país, onde os custos de fabricação podem ser mais altos do que no exterior. “Há muita discussão em curso sobre o que o governo precisa fazer para ter um fornecimento seguro de microeletrônicos, e seria uma coisa de parceria público-privada, um crédito fiscal, dinheiro ou uma combinação dessas coisas?”, disse ao WSJ outra pessoa familiarizada com as discussões. Para determinar como alocar qualquer ajuda federal, a administração tem recorrido ao grupo comercial da Associação da Indústria de Semicondutores para realizar um estudo sobre a produção nacional de chips e obter recomendações sobre como investir — o valor pode chegar a dezenas de bilhões de dólares, de acordo com a reportagem. The post EUA querem independência na fabricação de chips e analisam investimentos no setor appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber Flash: como enviar itens pessoais pelo aplicativo Posted: 11 May 2020 08:11 AM PDT ![]() A Uber lançou uma nova categoria em seu app: o Uber Flash. A opção permite enviar itens pessoais e pequenos pacotes – é quase como um serviço de motoboy, mas realizado pelos motoristas do aplicativo – pelo preço de um UberX. Segundo a companhia, a iniciativa tem como objetivo colaborar com o distanciamento social no contexto da pandemia do coronavírus e possibilitar uma opção complementar de ganhos para os motoristas parceiros. A modalidade já está valendo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. A opção estará disponível entre às 6h e 23h e deve ser paga somente pelos meios digitais (cartões ou crédito da Uber). É possível enviar pacotes, presentes, documentos e outros artigos pessoais, de pequeno ou médio porte. A ideia é que esses itens possam ser levados com segurança no porta-malas do carro. Os itens enviados não podem ter valor acima de R$ 500 e devem pesar até 10kg. Além disso, não é permitido enviar itens cujo transporte seja proibido por lei ou pelas regras da categoria. O aplicativo recomenda conversar com o motorista pelo chat para combinar e orientar a entrega, evitando contato físico na hora de pegar ou entregar o pacote. Desde o começo deste mês, a Uber tem orientado motoristas ao redor do mundo a usar máscaras – em São Paulo, esse uso passou a ser obrigatório por meio de um decreto, por exemplo. Antes de cada solicitação, as regras do Uber Flash serão exibidas no aplicativo para que o usuário verifique e concorde antes de seguir com o pedido. Como pedir um Uber Flash?O Uber Flash funciona como as outras modalidades do aplicativo. Para solicitar:
A companhia não se responsabiliza em caso de extravio ou danos ao item. Recentemente, a companhia passou a entregar itens de farmácia e pet shop em São Paulo, por meio do Uber Eats. O contexto do isolamento social deu o pontapé para o lançamento dessas iniciativas, mas é possível que algumas das opções se mantenham a longo prazo – afinal, é mais um jeito de tentar rentabilizar o negócio. Apesar da praticidade, outros serviços especializados, como o Loggi, podem ter preços mais convidativos. The post Uber Flash: como enviar itens pessoais pelo aplicativo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Microsoft quer dar um fim àquelas correntes de e-mail causadas pela função “responder para todos” Posted: 11 May 2020 07:06 AM PDT ![]() Tocar acidentalmente no botão reply all (responder para todos) em uma série de e-mails foi uma das primeiras babaquices online a surgir. Nesta semana, a Microsoft começou a lançar um recurso para ajudar a salvar as caixas de entrada futuras de conhecer o horror que é estar numa conversa em que algum gênio usou o "responder para todos". Chamado apropriadamente de "Reply All Storm Protection" (Algo como "Proteção contra a tempestade de Responder para Todos"), ele detecta possíveis erros de resposta para todos e basicamente coloca todos os destinatários em um regime especial para evitar que solicitações de pessoas na lista que queiram ser retiradas ou trolls que ficam trocando mensagens apareçam nas caixas de entrada alheias. Por enquanto, o recurso é voltado principalmente para grandes empresas, conforme explica a equipe do Microsoft Exchange em um blog post, e é acionada apenas se 10 e-mails com resposta para todos forem enviados para uma lista de distribuição de pelo menos 5.000 pessoas em uma hora.
"Já estamos vendo a primeira versão do recurso reduzir com êxito o impacto das tempestades de 'responder para todos' dentro da Microsoft (sim, os seres humanos ainda se comportam como seres humanos, independentemente da empresa em que trabalham) e acreditamos que isso também beneficiará muitas outras organizações", escreveu a equipe. Embora a empresa não tenha anunciado uma linha do tempo, a Microsoft diz que planeja ajustar e atualizar esse recurso Reply All Storm Protection para que possa proteger uma ampla gama de usuários do Office 365 dessas situações. "Estamos considerando possíveis melhorias futuras para melhorar nossa resposta, com precisão na detecção de tempestades de respostas para todos, adicionar limites personalizáveis para o administrador e duração de bloqueio, além de produzir relatórios de respostas para todos e notificações", diz o blog post. Quando o anúncio foi feito em novembro, a Microsoft explicou que a ideia para o recurso surgiu do incidente por causa de uma lista chamada Bedlam DL3. Em 1997, o que só mostra que esta praga do "responder para todos" existe há muito tempo, um funcionário da Microsoft pediu para ser removido da lista de distribuição de mesmo nome sem perceber que ela iria para 13 mil funcionários que estavam copiados na conversa. Em uma hora, os funcionários trocaram mais de 15 milhões de mensagens, geraram 195 GB de dados e sobrecarregaram os servidores Exchange, da Microsoft. "Demorou dois dias para limpar tudo", escreveu a equipe. The post Microsoft quer dar um fim àquelas correntes de e-mail causadas pela função “responder para todos” appeared first on Gizmodo Brasil. |
Crescimento de novos casos de coronavírus fez com que Seul fechasse bares e casas noturnas Posted: 11 May 2020 06:30 AM PDT ![]() Dias depois de a Coreia do Sul relaxar suas medidas de distanciamento social, Seul, sua capital, voltou a fazer restrições após dezenas de novos casos de coronavírus serem ligados a bares e casas noturnas. Neste sábado (9), o prefeito de Seul, Park Won-soon, fechou os bares e casas noturnas da cidade e alegou que pelo menos 40 infecções estavam ligadas aos locais. Segundo o New York Times, Park repreendeu as pessoas que foram às boates e não seguiram medidas de segurança adequadas, como o uso de máscaras, e as acusou de colocar em risco a saúde do país. “Por causa do descuido de algumas pessoas, todos os nossos esforços até agora podem ser desperdiçados”, disse Park. Ao contrário de alguns estados no Brasil e outros países, a Coreia do Sul não implementou o lockdown para controlar a propagação do coronavírus. Em vez disso, o país tem contado com uma política de testes em massa, rastreamento de contatos e a disposição voluntária das pessoas de ficarem em casa. A investigação de possíveis casos em casas noturnas e bares começou depois que um homem de 29 anos deu positivo para o vírus na quarta-feira (6). Antes de seu exame dar positivo, as autoridades sanitárias souberam que ele havia visitado três boates em Itaewon, um popular bairro noturno em Seul. De acordo com o NYT, as autoridades conseguiram rastrear 7.200 pessoas que haviam visitado cinco boates onde o vírus poderia ter se espalhado. A Coreia do Sul anunciou que relaxaria as diretrizes de distanciamento social e permitiria a reabertura em fases de negócios que haviam fechado. Essas medidas começaram 6 de maio. Mesmo que o governo estivesse relaxando as diretrizes de distanciamento social, as pessoas seriam obrigadas a manter uma distância de até seis metros e meio dos outros, ficar em casa por três ou quatro dias se ficassem doentes, lavar as mãos e usar máscaras, informou o Korea Herald. O governo havia planejado afrouxar suas diretrizes quando conseguisse controlar o surto de COVID-19. No entanto, o ministro da saúde do país, Park Neung-hoo, afirmou que a Coreia do Sul voltaria à campanha de distanciamento social “a qualquer momento, caso a situação se agravasse“. A julgar pela rapidez com que Seul fechou as casas noturnas e bares, o governo falava sério. Embora a Coreia do Sul seja admirada mundialmente por ter conseguido reduzir drasticamente as infecções e conter a doença, as coisas estão longe de funcionar como de costume no país. O NYT observa que as casas de banho e casas noturnas medem as temperaturas de todos que entram. Enquanto isso, alunos usam máscaras nas aulas e não estão autorizados a praticar esportes de contato. Autoridades governamentais dizem que uma segunda onda de casos é inevitável. Seu objetivo é retardar a propagação e evitar que ela exploda em centenas ou milhares de casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até domingo (10), a Coreia do Sul teve 10.874 casos e 256 mortes causadas pelo novo coronavírus. The post Crescimento de novos casos de coronavírus fez com que Seul fechasse bares e casas noturnas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 11 May 2020 05:04 AM PDT ![]() A LG trouxe para o Brasil seu ar-condicionado portátil Dual Inverter Voice LP1419IVSM, que promete instalação fácil e recursos inteligentes, como integração com assistentes de voz. Eu recebi um aparelho desses em casa há algumas semanas e pude ver um pouco como ele funciona. Essa foi a minha primeira experiência com um ar-condicionado em casa — aqui em São Paulo, o item é bem menos comum do que em outras regiões mais quentes do Brasil, ainda que em época de calor haja um crescimento de procura pelo item. Se você é como eu e nunca pesquisou muito sobre ar-condicionado, aqui vai uma informação: mesmo os modelos portáteis precisam de um processo de instalação. Não, não é só ligar na tomada — você precisa colocar o tubo extensor na janela. Felizmente, é um processo fácil e que não deve representar uma complicação para grande parte das pessoas. A própria LG disponibiliza um vídeo explicando como fazer. InstalandoNão se assuste se as instruções parecerem complexas — são muitos casos possíveis, e o vídeo cobre todos eles, daí dá mesmo essa impressão de que é muita coisa. Mesmo a furadeira não é necessária sempre, só se os furos das placas de plástico não se ajustarem perfeitamente à sua janela. A parte menos fácil foi encaixar o tubo na placa, pois ela ficava escapando da janela. Como eu moro em casa e o aparelho foi colocado no andar de baixo, isso não foi problema, mas pessoas que moram em apartamentos ou pretendem colocar o ar-condicionado em cômodos de andares mais altos talvez precisem de mais cuidado. Mesmo assim, é um processo bem simples. Eu mesmo, que não levo muito jeito para montar e desmontar coisas, consegui fazer sozinho. Além disso, dispensa a necessidade de um técnico ou de mexer na estrutura da casa, o que pode ser uma questão para muita gente. No entanto, dependendo de como for sua casa — uma janela que dê para a rua e não tenha grades, por exemplo –, isso pode comprometer a segurança, já que a janela vai precisar ficar destrancada com a saída do ar encaixada. A LG manda algumas ferragens para você fixar a janela na abertura desejada, mas, para isso, é preciso furar a janela e colocar parafusos. Aqui, como o aparelho será devolvido, eu não fiz isso. Além disso, você precisa levar em consideração que precisa ter uma janela mais ou menos livre para poder encaixar o tubo extensor. Se for em um cômodo muito cheio de móveis como é a sala da minha casa, você vai precisar mexer na decoração para acomodar o aparelho, já que ele precisa de uma distância de 50 cm das paredes e de outros objetos. No meu quarto, que é pequeno e fica com uma cama encostada na janela, seria praticamente impossível instalá-lo. Outro detalhe fica por conta da tomada: ela tem pinos mais grossos que o convencional por causa da energia que o aparelho demanda, e adaptadores não são recomendados. Você vai precisar de um encaixe de 20 A para poder ligar seu ar-condicionado. O modelo que eu recebi aqui em casa é 127V, o que é interessante, dado que boa parte dos aparelhos é 220V. UsandoO ar-condicionado tem três modos de operação: refrigerar, desumidificar e ventilar. No primeiro, você define a temperatura e ele se encarrega de deixar o ambiente no frio desejado. No modo de desumidificar, não é possível selecionar a temperatura ou a velocidade do ventilador. No modo de ventilador, ele não usa o compressor, apenas faz o ar circular em uma das três velocidades oferecidas. Infelizmente, ele não tem opção de aquecimento, o que mostra que ele foi pensado para a temporada de calor, que, como sabemos, deve voltar lá para setembro com a primavera. O controle pode ser feito por meio do painel do próprio aparelho (que é bem bonito, diga-se) e do controle remoto, que funciona com duas pilhas AAA (inclusas na caixa) e é bem simples e intuitivo. Conectando com apps e assistentesHá ainda uma opção mais completa: instalar o aplicativo LG ThinQ, disponível para Android e iOS. Ele serve para diversos aparelhos de smart home da LG, e isso inclui o ar-condicionado. O aparelho fica conectado à rede Wi-Fi da sua casa. Para usar o app, você precisa fazer um cadastro na LG, mas dá para usar credenciais do Google ou do Facebook para adiantar o processo. A configuração do ar-condicionado foi bem simples:
Em questão de segundos, o aparelho aparece no app da LG. Lá, você tem o básico do controle remoto e algumas opções mais avançadas, como programação e agendamento, um contador de horas de filtro de ar para saber se está no momento de trocar e um mostrador do consumo de energia elétrica, que pode ser útil para não ter surpresas na hora de pagar a conta de luz. Outra questão de manutenção, no entanto, não aparece: a hora de esvaziar o reservatório de água do aparelho, que tem capacidade para 2 litros. Segundo o manual, o visor no painel mostra “FL” quando ele está cheio. A conexão com o Wi-Fi também permite integração com os assistentes de voz Google Assistente e Amazon Alexa. Com o Google Assistente, o processo foi bem fácil seguindo o guia que a LG disponibiliza em seu site, e em questão de minutos eu conseguia dar comandos de voz para definir a temperatura pelo celular. Com a Alexa, da Amazon, o processo foi mais difícil. A LG também oferece um guia de integração em seu site. Mesmo instalando a Skill da LG e conectando a conta, o app demorou para encontrar o ar-condicionado, e foi preciso desconectá-lo do Google Assistente e reiniciar o app da Alexa até ele aparecer no app. A Skill tem avaliação baixa, 1,5 estrela, o que leva a crer que o problema não foi só comigo. E esfria bem? Eu achei que sim. As condições em que eu testei não eram as ideias. Minha sala é um dos cômodos onde menos bate sol na casa e, por isso, ela esquenta bem menos que o resto. Ela não tem porta para o corredor nem para a escada, fazendo com que o ambiente não fique isolado. O aparelho também chegou no começo do outono, quando não estava mais fazendo tanto calor em São Paulo. Mesmo assim, em cerca de meia hora de um dia de pouco calor (24°C) com o aparelho ligado a 18°C, ele deixou a sala bem mais fria que os outros cômodos — bastava andar até a cozinha, um dos quartos ou o quintal para sentir a diferença de temperatura. Mesmo assim, o termômetro interno do ar-condicionado, que aparece no app da LG, não chegou a marcar os 18°C e ficou nos 19,5°C. O aparelho também tem um nível bastante aceitável de ruído. Com a minha TV ligada no volume 25, não senti necessidade de aumentar o volume com o ventilador do ar-condicionado nos níveis baixo e médio. No nível, alto, porém, o ruído começa a incomodar e fica mais difícil entender o que está sendo dito neste volume. O LG Dual Inverter Voice portátil tem preço sugerido de R$ 4.599, mas já pode ser encontrado em algumas lojas online com preço entre R$ 4 mil e R$ 4,5 mil. É bem mais caro que outros aparelhos do tipo, mas oferece habilidades inteligentes e uma maior capacidade de refrigeração (14.000 BTU). Aliás, quanto a isso, importante ressaltar que a projeção do ar neste caso ocorre de baixo para cima, e não de cima para baixo em modelos splitter (aquele modelo que fica na parede). Então, esta potência grande, de alguma forma, serve para que ele espalhe o frio melhor pelo ambiente, enquanto um splitter faria o mesmo serviço, desde que bem localizado em um cômodo, com menos BTUs. Tem ainda a questão da portabilidade, que talvez seja a principal no caso do ar-condicionado Dual Inverter Voice LP1419IVSM. Ele tem 493 mm x 773 mm x 460 mm, pesa cerca de 35 kg e conta com rodinhas. Então, você, por exemplo, colocá-lo no carro e levá-lo para uma casa de veraneio, sem precisar destruir nenhuma parede. Se você não suporta o calor, sua casa oferece espaço e uma janela livre, não quer gastar com obra para ter um ar-condicionado de parede (que, por sinal, é mais barato) e você gosta da ideia de controlar a temperatura pela voz, pode ser uma boa opção, ainda que bem cara. The post Ar-condicionado portátil da LG tem instalação simples, integração com Google Assistente e Alexa e custa R$ 4.599 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Praga da dança: o mistério que fizeram as pessoas da idade média se mexerem loucamente Posted: 11 May 2020 04:14 AM PDT ![]() Era um dia quente de junho de 1374 na cidade medieval de Aix-Ia-Chapelle, atual Aachen na Alemanha, quando a dança começou. Era a festa sagrada de São João Batista, que coincide com a celebração pagã do Solstício de Verão. Tradicionalmente, o dia de São João era um dia de descanso e oração para a tranquila cidade de Aachen. Esse não era o caso em 1374. Começou com um pequeno grupo, talvez uma dúzia de pessoas. De repente, começaram a sacudir seus membros. Alguns gritaram ou uivaram. Outros se mexiam como se estivessem em transe. Mais e mais pessoas da cidade se juntaram à dança errática. Servos, nobres, homens, mulheres, velhos e jovens – todos participaram da "praga da dança" de Aachen. Alguns pegaram instrumentos como a viela, flautas ou percussão. Como observa o sociólogo Robert Bartholomew, às vezes os afligidos até empregavam músicos para tocar. Outras vezes, a música era tocada na esperança de curar as vítimas do inferno da dança. Como Justus Friedrich Karl Hecker descreve em seu livro, A Peste Negra e a Mania da Dança, as vítimas se davam as mãos formando gigantescos círculos ondulantes, girando e girando em círculos cada vez mais rápidos. Eles gritavam, chamando a Deus ou Satanás ou ambos. Seus movimentos eram aleatórios, até epiléticos. Por horas e horas, as pessoas da cidade dançavam sem descanso, comida ou água.
Então, quando o céu finalmente escureceu, eles se dispersavam ou sucumbiam. Como observa o historiador HC Erik Midelfort em seu livro A History of Madness in Sixteenth-Century Germany [Uma história da loucura na Alemanha do século 16], alguns nunca mais voltariam a se levantar – morrendo de costelas quebradas ou ataques cardíacos. Mas, quando o sol nascia no dia seguinte, parte do grupo voltava a dançar. A mania da dança continuou por várias semanas. Então, de repente, a praga dançante desapareceu de Aachen. As pessoas voltaram para suas casas, para suas vidas. Até que a praga da dança se espalhou para cidades além de Aachen, como a de Liège e Tongres, na Bélgica, para Utrecht, na Holanda, para Estrasburgo e Colônia, na Alemanha. Por todo o Reno, a praga dançante atormentava inocentes moradores das cidades.
Que diabos era a tal da praga da dança?Em seu livro A Time to Dance, a Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518, sobre a praga da dança de 1518 em Estrasburgo, o historiador John Waller cita tudo, desde as anotações dos médicos até documentos do conselho da cidade e sermões, todos eles inequivocamente referentes à dança das vítimas da praga. Eles não pareciam estar sofrendo de epilepsia ou outra doença associada a convulsões. Os movimentos das vítimas eram, como Waller afirma em seu livro, rítmicos e muito dançantes. Uma das teorias predominantes sobre as pragas da dança tem a ver com o tempo delas. Quando a praga da dança atingiu Aachen, a devastação da Peste Negra ainda estava muito fresca na mente das pessoas. Durante o século 14, estima-se que a Peste Negra tenha matado algo entre 25% e 50% da população da Europa. A bactéria Yersinia pestis causou as doenças associadas à peste negra. A peste septicêmica, a peste pulmonar e mais comumente a peste bubônica resultaram da exposição à Y. pestis. Além da morte, os sintomas das pragas incluíam desde pele roxa a vomitar sangue e febre, entre outros sintomas muito mais grotescos. Como você pode imaginar, as pessoas que viveram o horror da peste negra estavam questionando sua realidade e passando por extremo sofrimento psicológico. A morte os cercou. Famílias inteiras foram dizimadas da noite para o dia. Os mortos ladeavam as ruas e eram enterrados sem cerimônia em valas comuns. De fato, houve muitas reações extremas à peste negra.
O escritor e cronista italiano Giovanni Boccaccio, que viveu a peste negra enquanto ela passava por Florença, na Itália, escreve sobre essas reações entre seus vizinhos. Alguns optaram por "viver com moderação e evitar todo excesso… se reunindo e se afastando de todos os outros, formando comunidades em casas onde não havia doentes". Em outras palavras, eles se afastaram dos outros em suas casas em uma versão medieval de isolamento social. Muitos recorreram a intensa oração e jejum, em um esforço para apaziguar Deus. Mas Boccaccio também escreve sobre pessoas que fizeram o oposto, pessoas que "bebiam livremente, frequentavam locais públicos e desfrutavam de canções e deleites, se preocupando em não deixar de satisfazer o próprio apetite e rir e zombar de todos os eventos". Embora essas duas reações pareçam estar em extremos opostos do espectro, ambas podem estar ligadas ao fervor religioso da época, que a Peste Negra apenas exasperou. A religião costuma se sair muito bem em tempos difíceis. Monges e plebeus consideravam a Peste Negra um castigo divino por seus pecados. Um cronista franciscano de Lubeck escreveu que a Peste Negra era uma retribuição de Deus pelo mal dos humanos e indicativa do fim dos tempos. O cronista árabe as-Sulak e o monge franciscano suíço João de Winterthur apoiaram as idéias do franciscano de Lubeck em seus próprios escritos durante o período. Deus estava descontente com a humanidade, então ele decidiu flexionar um pouco os músculos e mostrar quem é o todo-poderoso.
A crença de que Deus enviou a Peste Negra como punição começa a explicar o leque de reações observadas por Boccaccio, e até a praga dançante de Aachen em 1374. Pelo juízo final parecer tão iminente, as pessoas tenderam a uma das duas reações que Boccaccio apresenta: (1) Eles se tornaram hiper-religiosas e se arrependeram de seus pecados, ou (2) elas pensavam que tinham pecados demais então deveriam aproveitar. Como resumiu o historiador grego e general Tucídides de Atenas em sua Praga de Atenas, “antes da [praga] chegar, era apenas razoável obter algum prazer na vida”. O mesmo aconteceu com o pensamento dos medievais que decidiram tomar uma farra de bebedeiras e festejos. Durante uma crise da praga em Londres em 1625, o poeta George Wither ecoou a observação de Boccaccio sobre as duas reações extremas das pessoas escrevendo:
Essa onda de religiosidade levou algumas pessoas a culpar Satanás e, por extensão, à adoração satânica pela Peste Negra. Houve um aumento de anti-semitismo e acusações de bruxaria durante o período, enquanto as pessoas procuravam culpar os outros pela devastação da praga. Alguns estudiosos acreditam que esse mesmo zelo religioso desencadeou as pragas da dança, incluindo a dança de uma semana de 1374 em Aachen. Algumas possíveis explicações para a praga da dançaOs estudiosos Kevin Hetherington e Rolland Munro, no livro Ideas of Difference, referem-se ao "estresse compartilhado" da Peste Negra e das guerras da época. Eles teorizam que foi esse estresse comunitário que causou as pragas da dança. Outros estudiosos, como o sociólogo Robert Bartholomew, especulam que as pragas da dança eram uma espécie de ritual extático de uma seita religiosa herética. O historiador John Waller acreditava que as pragas eram uma "doença psicogênica em massa", uma histeria em massa causada pelo sofrimento psíquico da Peste Negra. Waller, juntamente com o psicopatologista Jan Dirk Bloom e Bartholomew, discutiram a teoria de que um agente biológico pode ter sido responsável pelas pragas da dança. Ou seja, que as vítimas das várias pragas dançantes podem ter sofrido envenenamento por ergotismo. Ergot, um fungo que pode afetar o centeio durante os períodos chuvosos, pode causar espasmos e alucinações quando ingerido. Mas, como Waller e Bartholomew apontam, o envenenamento por ergot não pode explicar por que as vítimas dançaram ou por que as pragas dançantes eram tão difundidas. Qualquer que seja a causa, muitos estudiosos concordam que a peste negra e as pragas da dança estão intrinsecamente ligadas.
Como a peste negra mudou o mundo, além das pragas de dançaMas as pragas da dança não são a única forma de dança que a Peste Negra inspirou. Após a devastação da Peste Negra, a arte e a literatura alegórica também adotaram o tema da dança. Já em 1424, encontramos representações artísticas da Danse Macabre, também conhecido como a Dança da Morte. Na Danse Macabre, a Morte, representada como um esqueleto dançante, leva pessoas de todas as esferas da vida em uma dança final e fatal para o túmulo. Apesar da riqueza, poder ou falta de ambos, todos vão participar da Danse Macabre. A representação mais antiga conhecida da Danse Macabre é, muito apropriadamente, em um cemitério. Era um afresco no cemitério dos santos inocentes em Paris. Não deveria ser um cemitério muito tranquilo, com apenas clérigos e enlutados dentro de seus muros. O cemitério ficava em uma parte movimentada da cidade, vizinha a um mercado. O cemitério dos Santos Inocentes teria sido um lugar para se reunir, talvez até comer uma baguete. Muitas pessoas, de todas as esferas da vida, reconheceriam o afresco alegórico como um lembrete satírico de que se vive apenas uma vez.
A historiadora de arte Elina Gertsman documentou a popularidade da Danse Macabre como representações da alegoria espalhadas por toda a Europa. Da França, a Dança da Morte chegou a cemitérios, igrejas e várias fachadas na Suíça, Inglaterra, Alemanha, Itália e em toda a Europa Oriental. O famoso artista Hans Holbein, o Jovem, fez uma série de gravuras sobre o assunto na década de 1520, e os esqueletos dançantes da Danse Macabre ainda podem ser encontrados em tudo hoje em dia, desde o Saturday Night Live nos EUA até palcos de musicais. Além da Danse Macabre e das pragas da dança, a Peste Negra também influenciou outra forma de dança a aumentar sua popularidade: as danças ritualísticas dos flagelantes. Como o historiador medieval David Herlihy explica em seu livro, A Peste Negra e a Transformação do Ocidente, durante a Peste Negra, grupos de pessoas marcham até a cidade atrás de um líder. Quando chegavam à praça central da cidade, seu líder pregava sobre arrependimento a quem quisesse ouvir. Os manifestantes cantavam hinos enquanto realizavam um "ritual de dança". Então, no auge da performance, eles faziam uma pose representando alguma forma de pecado – assassinato, adultério, perjúrio, etc. – depois disso, se despiam até a cintura e se flagelavam com chicotes em arrependimento. Bem ali, no meio da cidade, na frente de um monte de estranhos. Depois, vestiam as roupas e marchavam para a próxima cidade para repetir a apresentação.
Esses programas públicos de flagelação se tornaram tão difundidos que, em 1348, o Papa Clemente VI tentou proibi-los. Infelizmente para Clemente, o movimento já havia decolado. Como Robert Lerner menciona em seu artigo, "A Peste Negra e as Mentalidades Escatológicas da Europa Ocidental", os flagelantes realizavam seu ritual para inspirar outras pessoas a se arrependerem antes do fim do mundo, do Juízo Final. Muitos acreditavam que a Peste Negra era um indicativo do fim dos dias. Logo, Deus estaria sentado em seu trono, decidindo quem seria permitido ficar em sua casa nas nuvens. Os flagelantes acreditavam que eram precursores da nova era que se seguiria à Peste Negra. De certa forma, eles estavam certos.
As pragas de dança, a Danse Macabre, e os flagelantes foram todas reações à agitação maciça causada pela Peste Negra. Com quase metade da população da Europa destruída, uma mudança era inevitável. Herlihy, em seu livro, chama a Peste Negra de "o grande divisor de águas" na história da Europa Ocidental. O historiador britânico Denys Hays até vincula a devastação da Peste Negra ao nascimento do Renascimento Italiano em seu livro, O Renascimento Italiano e Seu Pano de Fundo. Após a peste negra, muitos dos sistemas em que a Europa medieval se baseava foram total e completamente alterados. Veja o feudalismo. Já que tantas pessoas, especialmente os servos mais pobres que trabalhavam na terra, haviam morrido durante a praga, aqueles que sobraram podiam negociar melhores salários. Eles acharam que seu trabalho valia mais do que a proteção militar tradicionalmente oferecida a eles por seu senhor. Eles estavam certos. Como o historiador ambiental Jason W. Moore escreve em seu artigo, “A Crise do Feudalismo”, a Peste Negra não apenas significou o fim do feudalismo, mas também inaugurou a nova era do capitalismo. A reestruturação maciça da sociedade que se seguiu à peste negra tornou-se mais conhecida como o Renascimento. Até hoje, o Renascimento é visto como o ponto de virada entre o "passado" e o começo do nosso mundo moderno. Mas, antes que a inovação e a engenhosidade do Renascimento fossem possíveis, as pessoas do século 14 precisavam processar as atrocidades da Peste Negra. Ainda não sabemos muito sobre as pragas da dança, o Danse Macabre e os flagelantes. Em última análise, não sabemos ao certo por que o povo de Aachen dançou em 1374. Não temos muita certeza de como as imagens do Danse Macabre se espalharam como um incêndio pela Europa no século 15. Não podemos dizer o que passou pela cabeça dos flagelantes enquanto eles caminhavam de cidade em cidade para realizar sua dança ritual e depois se bater com chicotes. Podemos assumir que eles precisavam de alguma maneira de incorporar sua dor. Eles precisavam dançar, bater e pintar. E, ao fazê-lo, talvez pudessem começar a processar os horrores que haviam sobrevivido. Talvez eles pudessem começar a se curar. Sarah Durn é escritora, atriz e medievalista freelancer, baseada em Nova Orleans, Louisiana. Seu próximo livro, The Beginner’s Guide to Alchemy [Guia De Alquimia para Principiantes], será lançado em 5 de maio. The post Praga da dança: o mistério que fizeram as pessoas da idade média se mexerem loucamente appeared first on Gizmodo Brasil. |
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