quinta-feira, 14 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Dell dá um tapa no design da linha de laptops XPS após uma década

Posted: 13 May 2020 03:08 PM PDT

Novos laptops Dell XPS 15 e XPS 17

No início do ano, a Dell atualizou o XPS 13 com ótimos resultados. Agora, a marca resolveu renovar o restante da sua melhor linha de laptops com os novos XPS 15 e XPS 17.

A Dell diz que o XPS 15 recebeu seu primeiro redesign completo em cinco anos, combinando o design familiar de fibra de carbono e alumínio da linha com um novo display 16:10 (disponível em resolução FullHD ou 4K) em um corpo ainda menor.

O XPS 15 também recebeu novos alto-falantes estéreo com Waves Nx 3D para uma experiência de áudio mais rica. Por dentro, ele suporta até uma CPU Intel Core i9-10885H de 10ª geração, 64 GB de RAM, 2 TB de armazenamento SSD e gráficos Nvidia GTX 1650 Ti.

Notebook Dell XPS 15 (2020)Dell XPS 15

Mas a verdadeira estrela do show é o novo XPS 17, que está retornando oficialmente depois de ter sido abandonado há quase uma década. Para o XPS 17 de 2020, a Dell diz que criou o "menor laptop de 17 polegadas do planeta", o que não é pouca coisa, considerando que ele pode ser configurado com a mesma CPU Intel Core i9-10885H disponível no XPS 15, mas com uma GPU Nvidia RTX 2060, ainda mais poderosa.

Diferença no visual do notebook Dell XPS antigo e de um novo, muito mais compacto e menos bordasDiferença entre modelo de 2019 e 2020; repare no ganho de espaço do display. Crédito: Dell

Além disso, para garantir que o XPS 17 não sofra grandes limitações térmicas, a Dell projetou um novo ventilador de saída dupla oposta que aumenta a entrada e a saída de ar. Isso é extremamente importante em uma máquina projetada para criadores de conteúdo que trabalham usando laptops. No XPS 15 do ano passado, descobri que suas dimensões elegantes às vezes resultavam em limitação no desempenho quando o hardware era muito exigido.

Portanto, esperamos que, com o novo chassi reprojetado do XPS 15, os componentes atualizados e o novo sistema de ventiladores do XPS 17, a Dell possa obter ainda mais desempenho de seus XPS maiores.

Outro bônus para criadores de conteúdo e designers é que o XPS 15 e o XPS 17 vêm com telas que podem exibir 100% da gama de cores Adobe RGB (94% do DCI-P3), além de suporte a HDR, Dolby Vision e brilho máximo que atinge 500 nits.

Os potenciais compradores também podem escolher entre dois tamanhos de bateria distintos. O XPS 15 oferece bateria de 56WHr ou 86 WHr, enquanto o XPS 17 recebe baterias de 56WHr ou 97 WHr, com o último ficando bem próximo da capacidade máxima permitida pela FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), que é de 100 WHr.

Ambos também oferecem botões de energia com leitores de impressão digital embutidos e as super pequenas webcams HD e IR que a Dell introduziu no XPS 13. A boa notícia é que a Dell parou de vez com aquela mania de colocar as câmeras abaixo na tela na linha de laptops XPS.

Notebook Dell XPS 17Dell XPS 17. Crédito: Dell

Dito isto, os novos XPS 15 e XPS 17 oferecem praticamente tudo o que você poderia querer em laptops finos e leves com telas grandes. Ambos oferecem inúmeras opções de configuração e, com alto-falantes aprimorados, telas maiores e corpo mais compacto que praticamente todos seus competidores, aguardo ansiosamente pela chance de poder vê-los de perto e testá-los.

O XPS 15 começa a vender nos EUA nesta terça-feira (12) por a partir de US$ 1.300, enquanto o XPS 17 estará disponível no segundo semestre, começando em US$ 1.500.

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O real desvalorizou tanto que o iPhone está mais caro na Europa do que no Brasil

Posted: 13 May 2020 01:28 PM PDT

Traseira do iPhone 11

Vivemos tempos estranhos. A pandemia do novo coronavírus já provocou centenas de milhares de mortes ao redor do mundo e tem obrigado bilhões de pessoas a ficarem em casa. Isso obviamente teve impactos na economia: maior número de desempregados nos EUA em 70 anos, petróleo negociado a preços negativos e projeções cada vez piores para o PIB mundial.

A situação é tão feia que pouco se fala da desvalorização do real, que costumava ser um assunto importante no noticiário. Afinal de contas, ninguém está podendo viajar a turismo por causa da pandemia, e a maior preocupação tem sido achatar a curva do contágio e preservar o maior número de vidas possível.

Mas, voltando ao assunto do real, você nem deve ter notado, mas o iPhone já está mais caro na Europa do que no Brasil, uma situação que parecia inimaginável há alguns anos.

É sério. O iPhone 11 de 64 GB custa R$ 4.999 na loja da Apple. No Reino Unido, sai por 729 libras, ou R$ 5.255. Na Zona do Euro, mesma coisa. Alemanha? 799 euros ou R$ 5.082. Espanha e França? 809 euros ou R$ 5.146. Itália? 839 euros ou R$ 5.337.

Os preços foram consultados no site The Mac Index, que mostra valores de produtos Apple no mundo todo, usando cotações desta quarta-feira (13).

Esses valores não levam em consideração as devoluções de impostos, mas o The Mac Index usa a cotação comercial das moedas, que geralmente é mais baixa, e ignora custos da conversão. Então, dá na mesma.

Isso serve para outros iPhones, mas não para todos — o recém-lançado iPhone SE é muito mais caro aqui do que lá fora, provavelmente porque o preço nacional foi definido já levando em consideração o câmbio dos últimos meses. E definitivamente não se aplica a Macs e MacBooks, que têm preços surreais no Brasil.

Sim, a Europa nunca foi o melhor destino para quem quer fazer compras. As cotações do euro e da libra sempre foram maiores que a do dólar, e os aparelhos da Apple chegam por lá a preços mais altos que nos EUA — onde o mesmo iPhone 11 de 64 GB sai por US$ 699 ou R$ 4.477 (com taxas), segundo o The Mac Index.

Mesmo assim, o Brasil saiu da lanterna no ranking do The Mac Index para alguns produtos. Infelizmente isso não quer dizer que estamos finalmente com iPhones mais baratos, e sim que nossa moeda desvalorizou a ponto de estar caro até mesmo comprá-los fora — quer dizer, se não houvesse uma pandemia e fosse possível viajar. Nada impede também que a própria Apple reajuste seus preços por aqui, como fez recentemente.

E, com voos cancelados, ordens para ficar em casa e altos índices de desemprego, não teremos o estranho fenômeno de europeus vindo ao Brasil comprar um iPhone baratinho.

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Você pode ter uma ideia de como é acoplar uma nave na ISS com o novo simulador da SpaceX

Posted: 13 May 2020 12:31 PM PDT

Se você está entediado por ter que ficar em casa, pode brincar com um simulador de uma viagem bem longa, para a Estação Espacial Internacional. Isso mesmo: a SpaceX disponibilizou um simulador online em que você é o encarregado por acoplar uma espaçonave Crew Dragon à ISS.

Você começa na Crew Dragon no espaço, perto da ISS, que está logo a sua frente. Daí, precisa acertar o ângulo para acoplar e mover a nave até lá. Os controles da esquerda são responsáveis pelos movimentos laterais, para cima e para baixo da espaçonave, assim como os controles dos propulsores. Os da direita controlam o giro do veículo.

Com tudo isso à disposição, você precisa alinhar o círculo que fica no centro da tela com o losango verde que indica a Estação Espacial Internacional. Há também uma série de indicadores de ângulo, distância e velocidade, e todos os números em verde precisam estar abaixo de 0,2 para o processo dar certo.

Pode parecer simples, mas é bem difícil conseguir controlar a sensibilidade dos comandos. Além disso, exige paciência. Em alguns momentos, você acertou tudo, mas não pode acelerar muito. Aí, o principal desafio é não dormir, mesmo.

A SpaceX diz que esse simulador é usado para familiarização com a interface real usada pelo astronautas da NASA que comandarão a Crew Dragon. O primeiro teste tripulado com a espaçonave está programado para acontecer no dia 27 de maio, com os astronautas Bob Behnken e Doug Hurle, no Kennedy Space Center da NASA na Flórida, EUA.

[The Verge, Space]

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Você pode carregar esta bike elétrica inflável em uma mochila

Posted: 13 May 2020 11:41 AM PDT

Poimo, a bike elétrica inflável

As bicicletas são melhores para o meio ambiente, mas também têm outra grande vantagem: são mais fáceis de estacionar do que um carro. E com a Poimo, um protótipo de bicicleta elétrica inflável criado na Universidade de Tóquio, você nem precisa encontrar um bicicletário quando chega ao seu destino. Basta uma mochila vazia para guardá-la.

Encher a Poimo (abreviação de “portable” [portátil] and “inflatable mobility” [mobilidade inflável]) é como inflar um colchão de ar.

A bike é feita de poliuretano termoplástico flexível e só precisa ser bombeada a menos de 10 PSI para suportar o peso de uma pessoa. Assim, se você não tiver acesso fácil a uma bomba elétrica que possa inflar completamente a Poimo em pouco mais de um minuto, uma bomba manual compacta pode servir como substituto, embora o processo demore um pouco mais.

Não basta só inflar a Poimo para seguir viagem. É necessário instalar alguns componentes adicionais, incluindo pares de rodas dianteiras e traseiras, um motor elétrico, uma bateria e um controle sem fio que é totalmente integrado aos guidões.

No final das contas, a bike pesa um pouco mais do que 5kg, mas o time de pesquisadores que a criaram acredita que o peso pode ser bastante reduzido quando a Poimo deixar de ser um protótipo e se transformar num produto pronto para os consumidores.

Supondo que não seja fácil de furar a bike acidentalmente, há muitas vantagens em utilizar uma estrutura inflável em vez de uma estrutura tradicional para uma bicicleta elétrica. A vida útil e a autonomia da bateria seriam maximizadas graças ao peso mais leve e, em caso de acidente, substituir essa estrutura inflável provavelmente seria mais barato.

Quem testou o protótipo relatou que a estrutura inflável é muito mais resistente e rígida do que o esperado – e ainda deve proporcionar algum amortecimento no caso de um ciclista colidir acidentalmente com um pedestre. Não seria como ser atropelado por um travesseiro, mas potencialmente muito menos perigoso do que ser atropelado por um carro.

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Facebook fecha acordo de US$ 52 milhões para compensar moderadores que tiverem estresse pós-traumático

Posted: 13 May 2020 09:37 AM PDT

Logo do Facebook em vidraça

O Facebook concordou em pagar um total de US$ 52 milhões aos seus atuais e antigos moderadores de conteúdo para compensá-los pela enorme tensão mental causada pela revisão de materiais impactantes que são regularmente publicados na plataforma, de acordo com registros preliminares registrados na Corte Superior de San Mateo, na Califórnia, EUA, que foram obtidos pelo site The Verge.

O acordo é o resultado de uma batalha legal entre a plataforma e a ex-moderadora Selena Scola, que processou o Facebook em 2018 alegando que ela tinha desenvolvido estresse pós-traumático depois de ser forçada a rever regularmente cenas de estupro, suicídio e assassinato durante seus nove meses de trabalho. Segundo Scola, a empresa falhou em proteger a ela e a outros trabalhadores da rede de terceirizados que fazem esse trabalho.

Cerca de dois anos depois, parece que o Facebook está concordando, sem querer, que algum tipo de compensação é válida. O acordo cobre 11.250 moderadores de conteúdo, tanto atuais quanto aqueles que já deixaram o trabalho, e promete a cada um deles um mínimo de US$ 1.000 e ganhos adicionais (de até US$ 1.500) caso sejam diagnosticados com estresse pós-traumático ou qualquer condição relacionada. Caso sejam diagnosticados com múltiplas condições, eles têm direito a até US$ 6.000 em compensação.

Como detalha a reportagem do Verge, os advogados envolvidos no caso acreditam que até metade dos moderadores envolvidos se qualificarão para os US$ 1.500 – e não é difícil imaginar o porquê. Desde o ano passado, a empresa tem sido criticada por várias reportagens que detalham que esses trabalhadores recebem um pouco mais do que o salário mínimo dos EUA para filtrar conteúdo traumático, dia sim, dia não.

E por esse trabalho, a empresa oferece pouco reconhecimento – em uma relatório divulgado nesta semana, o Facebook detalhou a aplicação dos padrões da comunidade pela empresa e fez várias considerações sobre sua tecnologia que “proativamente encontra conteúdo que violam as diretrizes”, mas não ofereceu nenhuma menção sobre as vidas humanas que são prejudicadas quando essa tecnologia invariavelmente falha e o conteúdo precisa ser feito por humanos – que, neste processo, treinam o algoritmo.

Um porta-voz do Facebook disse ao Gizmodo que a empresa é “grata às pessoas que fazem este importante trabalho para tornar o Facebook um ambiente seguro para todos.”

“Estamos empenhados em oferecer apoio adicional por meio deste acordo e no futuro”, acrescentaram.

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Escritório de advocacia de celebridades como Madonna e Lady Gaga é vítima de ransomware

Posted: 13 May 2020 08:36 AM PDT

Laptop da Lenovo com tela exibindo códigos. Crédito: Getty Images

Um escritório de advocacia em Manhattan, em Nova York (EUA), frequentando por alguns dos maiores nomes da indústria do entretenimento foi atingido por um hack, comprometendo mais de 750 gigabytes de informações de sua famosa clientela. Agora, os hackers ameaçam publicar esses dados, a menos que a empresa pague.

Conforme relatado pela Variety, o ataque contra o escritório de advocacia em questão — Grubman Shire Meiselas & Sack — comprometeu grandes quantidades de informações pessoais, além de contratos e acordos de confidencialidade pertencentes a uma série de celebridades dos EUA.

De acordo com uma imagem compartilhada com a Variety pela empresa de segurança cibernética Emsisoft, as celebridades envolvidas incluem nomes como Mariah Carey, Bruce Springsteen, Lady Gaga e Madonna. A empresa em si já prestou serviços para U2, Spike Lee, Jessica Simpson, Elton John, além de companhias como Facebook e Samsung.

Em um comunicado à BBC, a empresa confirmou que foi vítima de um "ataque cibernético", acrescentando que havia "notificado" seus clientes e funcionários. Além disso, informaram que "contrataram os melhores especialistas neste ramo" para "lidar com esses assuntos".

De acordo com a Variety, os golpistas usaram uma espécie de ransomware que é conhecida como REvil ou Sodinokibi, dependendo de para quem você perguntar.

Esses nomes são familiares para o pessoal da área de cibersegurança, pois o ataque parece ter sido semelhante ao esquema de resgate realizado contra a empresa de câmbio Travelex em janeiro, que extorquiu mais de US$ 2 milhões em bitcoin.

Na mesma época, a empresa de investimentos chinesa CDH Investments e a empresa de médio porte Artech Information Systems foram atacadas com hacks semelhantes. As pessoas que usaram o Sodinokibi ameaçavam vazar informações sobre seus ganhos ilícitos, a menos que as organizações em questão pagassem o resgate.

Desde que o ransomware Sodinokibi surgiu, em meados de 2019, estima-se que os hackers tenham exigido US$ 38 milhões de quase 150 organizações atingidas. Em média, os pesquisadores de segurança cibernética relataram são cobrados mais de US$ 150 mil de muitas vítimas.

Pelo menos uma das organizações que foram atingidas recentemente — a Brooks International, uma empresa com sede da Flórida (EUA) — recusou-se a pagar o resgate. Em março, mais de 12 GB da companhia foram vendidos em um popular fórum de hackers. De acordo com as postagens no fórum que descrevem o vazamento, os documentos contam com detalhes de login, números de cartão de crédito de empresários de alto nível e outras informações.

Esperamos que as celebridades do hack atual não tenham o mesmo destino.

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Twitter diz que alguns funcionários poderão trabalhar de casa permanentemente

Posted: 13 May 2020 07:57 AM PDT

Fachada do Twitter

A pandemia de COVID-19 fez com que algumas empresas adotassem regimes de home office para colaborar com o distanciamento social e respeitar as medidas impostas pelos governos locais. As grandes empresas de tecnologia embarcaram nessa e o Twitter anunciou que alguns funcionários poderão continuar trabalhando de casa permanentemente, mesmo depois que as restrições passarem, se assim quiserem.

A opção será apenas para algumas funções, já que alguns trabalhos exigem a presença física. De acordo com o Buzzfeed News, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, enviou nesta terça-feira (12) um e-mail para os funcionários anunciando a opção.

Um porta-voz confirmou a informação, afirmando que a companhia “tem sido muito cuidadosa na forma como aborda o assunto” e lembrou que foi uma das primeiras empresas a mudar para um modelo que permitia o trabalho de casa. “Continuaremos sendo [cuidadosos], e continuaremos colocando a segurança das pessoas e das comunidades em primeiro lugar.”

Os funcionários do Twitter passaram a trabalhar de casa a partir do começo de março, conforme o coronavírus se espalhava pelo mundo. Outras empresas como Microsoft, Google, Facebook, Apple e Amazon tomaram medidas similares – algumas delas planejam que seus funcionários façam home office até pelo menos o final de 2020, mas a Apple aparentemente quer adiantar o retorno de seus empregados.

Em seu e-mail, Dorsey disse que é improvável que o Twitter abra seus escritórios antes de setembro, e que as viagens de negócios seriam canceladas até lá também, com poucas exceções. A empresa também irá cancelar todos os eventos presenciais de 2020 e reavaliar o plano para 2021.

[Buzzfeed News]

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Você vai poder transferir suas músicas do Google Play Música para o YouTube Music

Posted: 13 May 2020 06:50 AM PDT

Logo do YouTube

O Google Play Música parece estar com os dias contados e deve ser encerrado ainda em 2020. Pelo menos você poderá transferir sua biblioteca para o YouTube Music, seu substituto. O recurso começou a ser liberado hoje e inclui também as faixas que você fez upload para o serviço do Google.

A ferramenta será disponibilizada aos poucos para os usuários. Será possível transferir músicas que você comprou ou fez upload, playlists, estações de rádio, álbuns e músicas da sua biblioteca. Músicas que você curtiu ou não curtiu com os botões de polegar para cima ou para baixo também serão usadas para dar recomendações mais adequadas ao seu gosto musical. A transferência inclui também dados de cobrança do Google Play Música, caso você seja assinante do serviço.

Para ver se o recurso já está disponível para você, acesse music.youtube.com/transfer ou abra o app do YouTube Music e veja se ele oferece esta opção na primeira página. Por aqui, não rolou — aparece a mensagem “Você poderá transferir em breve. Você receberá uma notificação quando chegar a hora de transferir sua conta do Google Play Música. Agradecemos a paciência.”

Já faz um tempo que o Google ensaia trocar o Google Play Música, seu serviço de streaming musical, pelo YouTube Music, que é mais integrado à plataforma de vídeos e oferece também acesso a clipes e apresentações musicais. No Android 10, o tocador de música padrão, por exemplo, é o YouTube Music e não mais o Google Play Música, como acontecia nas versões anteriores.

Por outro lado, o plano gratuito é mais limitado. Assim como acontece com o YouTube, a música para caso você bloqueie a tela ou saia do app. O YouTube Music Premium custa R$ 16,90 por mês.

Aos poucos, o Google está colocando recursos do Play Música no YouTube Music para ir preparando os usuários para a migração. O app ganhou letras de música e a possibilidade de fazer upload de músicas.

O upload de músicas, aliás, é um recurso interessante (e um tanto desconhecido) dos dois apps. Basta escolher as faixas que você tem salvas no computador e, em alguns minutos (ou horas, dependendo da sua biblioteca), tudo está na nuvem, acessível a partir de qualquer dispositivo, e você nem precisa ser assinante do YouTube Music para ouvir. Isso pode ser bacana se você tem uma coleção de mp3 pegando poeira no seu HD ou se o seu disco favorito não está nos serviços de streaming.

[The Verge]

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Apple vai na contramão e planeja que funcionários voltem aos escritórios em breve, diz reportagem

Posted: 13 May 2020 06:25 AM PDT

Sede da Apple em Cupertino, Califórnia, em 2017

A Apple está contrariando a estratégia de outras empresas de tecnologia, como Facebook e Google, em relação aos planos relacionados à pandemia do novo coronavírus. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, a empresa da maçã planeja ter seus funcionários de volta aos escritórios ainda neste ano.

Facebook e Google informaram aos funcionários que estenderão as políticas de trabalho de casa até pelo menos o final de 2020 (embora as políticas para os terceirizados de ambas as empresas sejam significativamente menos flexíveis).

Segundo a Bloomberg, como parte da primeira fase de reabertura, a Apple já trouxe de volta alguns trabalhadores cujas funções não podem ser realizadas remotamente ou que estão tendo problemas para desempenhar suas tarefas a partir de casa em algumas regiões. A empresa informou aos funcionários que as principais localidades começarão a ser abrangidas pela política no final deste mês ou em junho.

A Apple também teria dito aos funcionários que espera que possam voltar aos escritórios em todo o mundo a partir de julho – embora esses planos possam mudar de acordo com os status de emergência locais. Os gerentes da Apple começaram a informar aos funcionários em que fase da reabertura eles se encontram e se é esperado que eles estejam presentes diariamente ou apenas algum período de tempo. A maior parte dessas decisões se refere aos Estados Unidos, onde está a maior força de trabalho da companhia.

Os grupos de trabalhadores que provavelmente passarão a trabalhar presencialmente nessas primeiras ondas incluem aqueles focados no gerenciamento de data centers, implementação de software, vendas e testes e desenvolvimento de hardware – este último que exige acesso aos laboratórios da Apple para que o trabalho prossiga normalmente.

Os desenvolvedores de software da Apple provavelmente retornarão mais tarde, pois seu trabalho pode ser realizado remotamente com muito menos problemas.

Na semana passada, a Apple disse que estava iniciando o processo de reabertura de algumas lojas dos EUA em áreas que havia determinado que era seguro realizar negócios com precauções, como checagem de temperatura e número limitado de clientes dentro dos espaços. Essas reaberturas permitiriam que alguns clientes cujos aparelhos ficaram parados nas estações de reparos desde março pudessem pegar seus dispositivos. Mas também despertaram a preocupação de que a empresa está atropelando a resposta dos EUA ao coronavírus, já que reaberturas limitadas de negócios em outros países resultaram em novos picos nos casos.

A Apple se recusou a comentar, de acordo com a Bloomberg.

A administração de Donald Trump, assim como alguns governadores estaduais e autoridades locais do país, têm pressionado para abrandamento das ordens de fechamento e distanciamento social, já que o ambiente econômico tem se deteriorado significativamente – apesar dos avisos de especialistas em saúde, incluindo o membro da força-tarefa do coronavírus da Casa Branca e o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, Dr. Anthony Fauci, de que a abertura muito rápida poderia desencadear mais ondas de casos.

Fauci disse aos membros do Senado nesta terça-feira (12): “Minha preocupação é que se algumas áreas – cidades, estados ou o que seja – saltarem sobre esses vários pontos de controle e se abrirem prematuramente, sem ter a capacidade de serem capazes de responder de forma eficaz e eficiente, minha preocupação é que vamos começar a ver pequenos picos que podem se transformar em surtos.”

“Há um risco real de você desencadear um surto que talvez você não seja capaz de controlar, o que, na verdade, paradoxalmente, irá colocá-lo de volta às restrições, não só levando a algum sofrimento e morte que poderiam ser evitados, mas pode até atrasar o caminho para tentar obter a recuperação econômica”, acrescentou Fauci.

O administrador do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Dr. Robert R. Redfield, também disse durante a audiência de terça-feira que “Ainda não estamos fora de perigo, mas estamos mais preparados”.

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CEO de empresa de vigilância renuncia após reportagem revelar envolvimento com a Ku Klux Klan

Posted: 13 May 2020 04:57 AM PDT

Tela do site da Banjo

O CEO da empresa de vigilância Banjo, uma das empresas que tem tentado vender soluções de inteligência artificial e de uso de dados para o policiamento nos EUA, irá deixar a empresa depois de uma reportagem mostrar que ele esteve envolvido em uma ação da Ku Klux Klan em 1990 em que um grupo de pessoas passava de carro e atirava em direção a uma sinagoga.

A Banjo escreveu em um breve post em seu blog nesta segunda-feira (11) que Damien Patton não mais exercerá o cargo de CEO e será substituído pelo diretor de tecnologia Justin R. Lindsey. A empresa não se referiu explicitamente ao passado de Patton, apenas aludiu à questão na declaração.

“Estou confiante que os melhores dias da Banjo ainda estão por vir e farei tudo ao meu alcance para garantir o sucesso da nossa missão”, escreveu Patton. “Entretanto, nas atuais circunstâncias, acredito que o melhor caminho da Banjo para o futuro será sob uma liderança diferente.”

Uma reportagem investigativa, publicada em abril pela OneZero, descobriu que quando Patton tinha 17 anos, ele esteve envolvido com os Cavaleiros Dixie da Ku Klux Klan e testemunhou contra outros membros em juízo afirmando que ele era o motorista de um tiroteio de carro feito à noite que tinha como algo uma sinagoga de Nashville, antes de se esconder em um complexo paramilitar e deixar o estado. Ninguém foi ferido fisicamente ou morto no incidente.

Na ocasião, Patton foi acusado e declarado culpado de atos de delinquência juvenil, enquanto os outros dois membros da Klan, Leonard William Armstrong e Jonathan David Brown, foram condenados por violações de direitos civis (nos EUA, isso se refere a um crime que ocorre como resultado do uso da força ou da ameaça de força contra uma vítima). Armstrong aceitou um acordo com a justiça e Brown foi condenado por ser cúmplice de conspiração para violação de direitos civis, além de ter sido acusado de duas mentiras perante júri, de acordo com a OneZero.

Patton também admitiu participar de outras atividades relacionadas à Klan, como reuniões e discursos, e a OneZero descobriu que ele aparece em uma foto em um artigo de agosto de 1992 do jornal Tennessean sobre os esforços para construir um escritório das Nações Arianas no Tennessee. Essa foto mostra Patton e outros supremacistas brancos na casa do antigo líder das Nações Arianas, Bobby Norton.

Em julho de 2019, a Banjo fechou um contrato de cinco anos no valor de US$ 20,7 milhões com o estado de Utah para coletar dados de informações de tráfego, câmeras de segurança, chamadas da emergência, dados de geolocalização de veículos do estado e outros itens, e cruzá-los com dados de mídia social para formar o que eles chamam de um sistema de “Inteligência em Tempo Real”.

De acordo com a Motherboard, a partir do início de março de 2020, o sistema estava conectado às centras de emergência 911 (equivalente ao nosso 190) em todo o estado de Utah, além de estar implantado ou em fase de implementação em 13 municípios, 13 das maiores cidades do estado, 10 outras cidades “de relevância significativa”, o campus da Universidade de Utah e dezenas de outras localidades.

Esse contrato foi suspenso em 30 de abril; em uma declaração ao TechCrunch, o escritório do Procurador Geral de Utah disse que ficou “chocado e consternado” ao saber do passado de Patton. O Deseret News informou que o escritório do Procurador Geral antecipou uma auditoria previamente planejada do contrato com a Banjo e que estava procurando contratar uma entidade terceirizada para conduzir uma investigação.

O auditor estadual John Dougall também disse que seu escritório iria investigar se há alguma evidência de que a plataforma da Banjo tem algum “viés algorítmico”, acrescentando que a investigação seria complicada o suficiente para envolver especialistas privados, policiais e acadêmicos e levaria até um ano para ser concluída.

Pesquisas mostram que tecnologias de vigilância como o reconhecimento facial estão, em seu estado atual, cheias de viés algorítmico. O uso em vigilância de massas é alarmante para além das preocupações de privacidade, já que poderiam desfavorecer alguns grupos.

A Banjo não é a única empresa desse ramo cujo fundador tem um passado questionável. A empresa de reconhecimento facial Clearview AI recentemente disse que encerraria todos os contratos privados após relatórios revelarem que seu chefe, Hoan Ton-Isso, tem uma extensa ligação com o movimento de extrema-direita, com a companhia dizendo que passaria a concentrar seus esforços na aplicação da lei.

Patton disse ao Deseret News que “sofreu abusos de todas as formas” quando criança e que havia abandonado suas visões extremistas enquanto serviu a Marinha dos Estados Unidos.

“Eu fiz coisas terríveis e disse coisas desprezíveis e odiosas, inclusive à minha própria mãe judia, algo que hoje acho indefensável, e sinto remorso extremo por isso”, disse Patton ao jornal. “Passei a maior parte da minha vida adulta trabalhando para reparar esse período vergonhoso da minha vida. Por todos aqueles que eu magoei, e que por essa revelação irão se machucar, eu sinto muito. Nenhuma desculpa vai desfazer o que eu fiz.”

Patton acrescentou que sua intenção com seu trabalho era “interromper o sofrimento humano e salvar vidas sem violar a privacidade. Sei que nunca serei capaz de apagar meu passado, mas trabalho duro todos os dias para compensar os erros. Isso é algo que eu nunca vou parar de fazer.”

Um porta-voz da empresa confirmou ao Deseret News que Patton não é mais “um funcionário, não está mais no conselho, e não tem capacidade operacional na empresa.”

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Por que alguns pacientes com COVID-19 parecem bem mesmo com baixos níveis de oxigênio?

Posted: 13 May 2020 04:16 AM PDT

oxímetro de pulso

Médicos relataram um fenômeno estranho ao tratar as infecções por coronavírus: pacientes que conseguem respirar normalmente e se sentem bem, mas que estão com níveis de oxigênio no sangue perigosamente baixos. O que causa a “hipoxemia silenciosa”, como é conhecida, e como afeta os médicos que cuidam dos pacientes com COVID-19?

A hipoxemia acontece quando o nível de oxigênio no sangue fica abaixo do normal e geralmente é medido por meio de nossas artérias. A hipoxemia pode ser causada por muitas coisas, como exercício físico, asma e estar em altas altitudes onde há menos oxigênio no ar.

Embora não seja necessariamente fatal, a hipoxemia pode levar à hipóxia: a falta de oxigênio para os órgãos e tecidos do nosso corpo. Se a hipóxia acontece por tempo prolongado, e sem intervenção médica, essas partes do corpo podem morrer – e muitas vezes, essa falência de órgãos causa a morte de uma pessoa.

Embora estejamos descobrindo como o COVID-19 pode afetar o corpo além do sistema respiratório, a doença mata principalmente por meio dos pulmões. O coronavírus por trás do COVID-19 pode causar uma infecção grave e inflamação maciça nos pulmões, que a gente chama de pneumonia. Essa pneumonia pode destruir os pulmões a ponto de não conseguir levar oxigênio para o resto do corpo, causando falência de órgãos e morte.

Para muitos pacientes com COVID-19, a hipoxemia pode ser o primeiro grande aviso de uma infecção grave. Essas pessoas normalmente sentem falta de ar e/ou ficam exaustas com facilidade. Mas os médicos têm relatado que, frequentemente, a respiração de muitos pacientes parece normal quando vão a um hospital apresentando febre ou outros sintomas, sem os sinais físicos clássicos de privação de oxigênio.

“A grande maioria dos pacientes com pneumonia de COVID que conheci tinha uma notável baixa saturação de oxigênio durante a triagem – aparentemente incompatíveis com a vida – mas estavam usando seus celulares enquanto os colocávamos em monitores”, escreveu ao New York Times Richard Levitan, um médico de emergência que tratou pacientes em Nova York no mês passado.

Neste momento, não está claro por que a hipoxemia silenciosa acontece nesses pacientes. Alguns cientistas têm teorizado que o coronavírus pode, de alguma forma, afetar a hemoglobina do nosso organismo, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio através dos glóbulos vermelhos do nosso sangue. Esse seria mais um truque inesperado de um vírus que já mostrou ainda ser muito desconhecido. Mas outros médicos acreditam que há uma explicação mais mundana.

Segundo Albert Rizzo, médico-chefe da American Lung Association, os pulmões dos pacientes com COVID-19 com hipoxemia silenciosa podem ser danificados de uma forma específica. Os pulmões ainda funcionam em sua maioria, mas partes têm colapsos dos sacos aéreos causados pela acumulação de fluidos e inflamação. Esses sacos aéreos abatidos criam um “shunt”, quando o sangue que flui através do tecido pulmonar afetado não capta oxigênio. Ao mesmo tempo, os próprios pulmões não endurecem ao ponto de o fluxo sanguíneo parar e o dióxido de carbono (CO2) armazenado não ser exalado.

Baixos níveis de oxigênio podem nos fazer sentir com falta de ar, mas é a acumulação de CO2 que se pensa ser o principal gatilho para essa sensação. Assim, a hipoxemia silenciosa pode não ligar o sinal de alerta do corpo de que algo está errado, pelo menos inicialmente.

“Se o pulmão não estiver rígido, e tudo o que está acontecendo é que o fluxo sanguíneo e o fluxo de ventilação estão desajustados, então os níveis de oxigênio podem cair e o paciente pode não sentir nenhuma mudança ou dificuldade para respirar e, portanto, eles não parecem ter falta de ar”, disse Rizzo ao Gizmodo.

O fenômeno da hipoxemia silenciosa não é exatamente uma novidade. Antes do COVID-19, os médicos relatavam sintomas semelhantes para casos incomuns de gripe ou outras infecções respiratórias. Nesses casos, a causa era geralmente o tipo de desajuste que Rizzo descreve. Mas ainda não temos certeza se essa é a história com o COVID-19 ou se isso acontece mais com o COVID-19 do que com outras infecções pulmonares.

Independente de como a hipoxemia silenciosa está acontecendo em pacientes com coronavírus, ela tem apresentado outra complexidade para os médicos na forma de tratar casos graves. Inicialmente, muitos sentiram a necessidade de colocar rapidamente os pacientes em ventiladores pulmonares, assim que o nível de oxigênio no sangue atinge um determinado ponto baixo.

Mas os casos de hipoxemia silenciosa no hospital podem se beneficiar de tratamentos mais conservadores no início, como manter as pessoas apoiadas em uma posição de bruços, onde o oxigênio pode alcançar melhor o sangue, ou métodos não-invasivos de fornecer oxigênio como cânulas nasais.

Alguns médicos, incluindo Levitan, também argumentaram que se a versão silenciosa dessa condição é comum entre pacientes de COVID-19 que poderiam ficar muito doentes, então faz sentido fazer uma ampla triagem de pessoas em casa para verificar a baixa quantidade de oxigênio no sangue, usando uma ferramenta conhecida como oxímetro de pulso. Rizzo não endossa essa ideia, não antes de ter dados amplos que apoiem sua lógica (como uma evidência forte de baixos níveis de oxigênio no sango realmente acontece antes dos sintomas mais visíveis de COVID-19).

Mas para pacientes que estão numa fase da doença que não é séria o suficiente para ficarem hospitalizados, ele acrescentou, os oxímetros de pulso que podem ser levados para casa se tornaram uma forma fácil de monitorar de perto a saúde, para o caso de piorarem.

Infelizmente, pessoas com hipoxemia silenciosa ainda podem estar em perigo, de acordo com Rizzo.

“Acho que a mensagem principal aqui é que se alguém tem um nível de oxigênio inferior ao que parece numa examinada externa, mesmo que ela pareça estar bem, algo ainda pode estar acontecendo. E esse alguém precisa ser admitido ou [ter] monitoramento com um um oxímetro de pulso, desde que possam fazer a medição e tenham um cuidador em casa”, disse ele. “É definitivamente algo que poderia progredir de forma mais rápida.”

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