quarta-feira, 27 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Google realiza testes para permitir confirmação de compra por voz

Posted: 26 May 2020 03:10 PM PDT

Detalhes do Google Assistente. Crédito: Joanna Nelius/Gizmodo

Existem várias maneiras de usar seu telefone para pagar coisas: você pode usar seu rosto, sua impressão digital, uma senha e, agora, sua voz.

O Google lançou um programa piloto limitado que permitirá que algumas pessoas façam compras sem precisar usar nada além de sua voz, de acordo com o Verge. Você só pode fazer compras na loja Google Play e em restaurantes, o que parece ajudar a limitar compras acidentais.

Infelizmente, o recurso Voice Match (algo como Correspondência de Voz, em tradução livre) não está ativado no meu telefone, mas há uma página de ajuda do Google Assistente que orienta no processo de configuração, se você achar que tem o recurso no seu telefone.

O Android Police localizou o recurso originalmente e também fornece um guia passo a passo (melhor que o do Google) para ver se você tem a funcionalidade. A empresa confirmou ao Android Police que se trata de um teste. É possível que o Google planejasse anunciar em seu evento Google I/O 2020, que foi cancelado devido à pandemia.

Telas do recurso de captura de voz. Crédito: Android Police

Crédito: Android Police

Se você conseguir acessar a tela de configuração, fique esperto com a mensagem que o Google diz: "Alguém com voz ou gravação semelhante pode confirmar as compras nos dispositivos nos quais você está conectado".

Este recurso pode ser muito bem utilizado por pessoas com deficiência, que poderiam ter problemas para confirmar uma compra via impressão digital ou reconhecimento facial. No entanto, este aviso deixa claro que o recurso Voice Match é a opção menos segura entre as três. Como observa o Google, pode ser fácil alguém enganar seu assistente para pensar que é sua voz.

Parece que seria fácil e inteligente adicionar outra medida de segurança, como a Alexa, da Amazon, que oferece a opção de configurar um número PIN ativado por voz para confirmar as compras.

Tem um episódio de Star Trek: The Next Generation (Jornadas nas Estrelas: A Nova Geração) que mostra claramente o pior cenário possível para algo assim: Data toma controle da Enterprise imitando a voz do capitão Picard e bloqueia toda a equipe do computador com uma criptografia numérica longa.

Embora eu não ache que alguém será bloqueado das contas do Google ou Amazon da mesma maneira, qualquer pessoa na sua casa com uma gravação da sua voz, especialmente quando você diz seu número PIN, pode comprar coisas usando as informações do seu cartão de crédito.

As assistentes de voz não são tão seguras em geral. Os profissionais que lidam com informações confidenciais de clientes foram aconselhados a desligar seus alto-falantes inteligentes enquanto trabalham em casa; os funcionários do Google ou da Amazon podem estar ouvindo suas gravações, mas você não tem ideia se as empresas estão mesmo fazendo isso ou não.

Você sempre pode alterar as informações do cartão de crédito e da senha, caso sejam roubadas, mas nunca poderá recuperar sua dignidade de descobrir que alguém o ouviu confirmando compras de adultos.

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Novi é o novo nome da carteira de criptomoeda do Facebook

Posted: 26 May 2020 01:40 PM PDT

Novi, a marca da carteira de criptomoedas do Facebook

O Facebook anunciou nesta terça-feira (26) que irá rebatizar a carteira de sua criptomoeda – talvez na tentativa de se livrar da má reputação adquirida até agora.

“Hoje, estamos animados para apresentar Novi – o novo nome e marca para a carteira digital que ajudará as pessoas a enviar e obter as moedas digitais da Libra”, disse o diretor da Novi, David Marcus, em um blog post da empresa.

“Embora tenhamos mudado nosso nome de Calibra, não mudamos nosso compromisso de longo prazo para ajudar as pessoas em todo o mundo a obter serviços financeiros acessíveis”, completou.

A Calibra, como a carteira foi inicialmente chamada, foi apresentada pela empresa no ano passado como companheira da empresa de criptomoedas, a Libra.

A mudança de nome vem após um período de relativa calma nos esforços relacionados a essa empreitada. Porém, o início dessa história conta com um monte de críticas de vários órgãos, uma ação judicial sobre a logomarca e a saída de alguns de seus principais investidores.

Fazer um rebranding enquanto a pandemia de coronavírus toma conta do noticiário geral parece uma boa hora.

O blog post não deu motivo para a mudança do nome para Novi, embora, segundo Marcus, o nome fosse “inspirado” pelas palavras latinas “novus” para “novo” e “via” para “caminho”.

“É uma nova forma de enviar dinheiro, e a nova identidade visual e design da Novi representam o movimento fluido das moedas digitais”, explicou ele.

A mudança também oferece à carteira uma nova identidade totalmente separada das controvérsias da Libra até o momento. Outra razão pela qual a empresa pode querer alienar a identidade da moeda e da carteira: ao contrário da Libra (que é administrada pela Associação Libra, uma associação sem fins lucrativos), a carteira da Novi é uma ferramenta que pertence e é operada pelo próprio Facebook.

Isso significa que – se o pior acontecer, e a Libra acabar por dar errado – essa carteira pode ser usada independentemente de criptomoedas – sendo utilizada, por exemplo, por alguma criptomoeda que já é popular.

Como já apontaram anteriormente, um dos maiores pontos de venda da Libra como moeda é seu potencial nos países em desenvolvimento, que é onde a moeda e a carteira serão lançadas.

Segundo Marcus, quando a carteira estrear nesses países, ela virá com “recursos que tornarão as transferências internacionais de dinheiro instantâneas, seguras e sem taxas ocultas”, juntamente com integrações ao WhatsApp e Facebook Messenger.

Embora a data exata de lançamento esteja um pouco no limbo até que as questões regulatórias sejam eliminadas, os passos para garantir um novo nome – e uma nova identidade – sugerem que esta estreia pode ser mais cedo do que pensávamos.

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Motorola planeja novo Razr seis meses após lançamento do smartphone dobrável

Posted: 26 May 2020 12:11 PM PDT

Moto Razr. Crédito: Motorola

O Motorola Razr reinventado está há venda há seis meses, mas, de acordo com novos rumores, pode haver um novo modelo a ser lançado antes do fim do ano, com especificações significativamente mais robustas, software atualizado e até suporte a 5G.

Após alguns atrasos, o atual Razr finalmente foi colocado à venda em fevereiro por US$ 1.500 (no Brasil, chegou por R$ 8.999), com especificações de aparelho intermediário, incluindo um processador Snapdragon 710, 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, bateria de 2.510 mAh e, é claro, uma tela flexível de 6,2 polegadas OLED.

No entanto, apesar de ter esgotado na primeira semana e terem unidades limitadas, o Razr 2020 foi rapidamente superado pelo Galaxy Z Flip, o segundo dobrável da Samsung, que oferece melhor desempenho, mais câmeras, maior duração de bateria e, o mais importante, melhor qualidade de construção. Além de tudo isso, ele era vendido por US$ 100 a menos nos EUA — no Brasil, o preço dos dois era o mesmo: R$ 8.999.

Mas agora, de acordo com uma fonte que conversou com o XDA Developers, a Motorola está trabalhando em um Razr dobrável atualizado de codinome "Smith", que deve corrigir muitas das deficiências do Razr atual. Em vez de um chip Snapdragon 710, o novo deve ter um processador Snapdragon 765, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, uma nova câmera principal de 48 MP e até uma bateira maior de 2.845 mAh.

No entanto, embora o novo chip Snapdragon 765 tenha 5G, ele pode suportar apenas redes 5G sub-6GHz, o que parece um pouco estranho, pois a primeira versão do aparelho era exclusiva da Verizon nos EUA, cuja rede atual de 5G consiste em ondas milimétricas (mmWave). A Verizon está trabalhando para adicionar cobertura de 5G sub-6GHz à sua rede, mas isso só deve ser lançado depois de setembro.

Moto Razr abertoSmartphone dobrável Moto Razr. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Infelizmente, mesmo com seus componentes atualizados, além da adição do suporte ao 5G (que ainda não teve uma tração significativa entre os compradores comuns de smartphone), o Razr atualizado apenas “empataria” com as especificações do Galaxy Z Flip. Isso significa que a única grande vantagem do Razr sobre o Z Flip seria sua tela externa maior, que é mais funcional do que a pequena tela de 1,1 polegada que a Samsung forneceu ao Galaxy Z Flip.

Isso pode forçar a Motorola a competir mais no preço, porque se o novo Razr ostentar um preços semelhante de US$ 1.500, pode ser difícil conseguir vender o aparelho, principalmente porque a Samsung espera lançar também um Galaxy Fold de segurança geração em outono no hemisfério norte (até o fim de junho).

Mas o que pode ser ainda mais preocupante é que a fonte do XDA Developers não mencionou se a Motorola faria alterações na tela do Razr. No lançamento, ela contou com vários problemas, incluindo vincos, rachaduras e, às vezes, até barulhos na dobradiça. E mesmo com a Samsung adicionando uma camada de vidro flexível ultrafino ao Z Flip, ainda se sabe pouco sobre durabilidade a longo prazo de aparelhos com telas flexíveis.

Com base em rumores e comentários feitos pelo gerente geral da Lenovo para África do Sul em uma recente participação em um podcast, o novo Razr parecia estar previsto para ser lançado em setembro, embora não esteja claro se esse prazo será adiado devido ao impacto do COVID-19.

Na minha opinião, lançar um Razr atualizado sem melhorar sua tecnologia de tela flexível é meio desnecessário. O mercado de gadgets dobráveis não é grande o suficiente para isso. Nele, não são realmente necessárias especificações que não atendam a preocupações maiores de design, e eu prefiro ver os fabricantes de telefones gastando seus recursos em saltos geracionais maiores.

Dito isto, se a Motorola pode reduzir o preço do Razr para US$ 1.000 ou menos, isso pode ajudar bastante a tornar os telefones dobráveis uma alternativa mais razoável aos aparelhos tradicionais. De qualquer forma, será interessante ver qual rota a empresa seguirá.

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Talvez devêssemos ter uma semana de trabalho de quatro dias

Posted: 26 May 2020 10:21 AM PDT

Pessoa em frente a um monitor

Jacinda Ardern ganhou muitos elogios pela forma como a Nova Zelândia lidou com a pandemia do novo coronavírus – e com razão. A nação tem se destacado por ter mantido os casos em níveis baixos e o país está começando a reabrir no que espera ser um caminho seguro. Portanto, talvez devêssemos também estar atentos às suas ideias para o plano de recuperação.

Na semana passada, Ardern sugeriu mudar a semana de trabalho para quatro dias úteis. As razões que ela listou foram em grande parte focadas em estimular a economia neozelandesa, particularmente seu setor de turismo duramente atingido.

No entanto, uma semana de trabalho de quatro dias iria além de movimentar a economia e deixar os trabalhadores mais felizes. Essa medida poderia ajudar a diminuir as emissões de gases do efeito estufa e proteger o clima.

Jornadas menores de trabalho são discutidas há bastante tempo. Há inúmeros exemplos na história de trabalhadores e até mesmo de empresas que pressionaram por menos horas de trabalho. Isso inclui a previsão do economista John Maynard Keynes de uma semana de 15 horas de trabalho em 1930 e o turno de Kellogg para uma semana de 30 horas de trabalho durante a Grande Depressão nos EUA. O Senado americano chegou a aprovar um projeto de lei para uma semana de trabalho de 30 horas em 1933, mas a Casa Branca nunca o aceitou.

Com uma crise econômica similar se aproximando do mundo nos dias de hoje e Ardern colocando a ideia de uma semana de quatro dias úteis como uma possível medida de recuperação, vale a pena reconsiderar por que ela tem potencial para ser uma boa ideia.

Ter um dia a mais para lazer ou descanso não parece ter o impacto negativo na vida profissional que você poderia esperar. Há amplas provas de que mesmo com menos de quatro dias úteis por semana, a produtividade não cai (na verdade, pode subir).

O que costuma emperrar essa ideia é a fetichização do tempo de trabalho – Benjamin Hunnicutt, historiador da Universidade de Iowa, descreveu em 2014 no Politico como “um fracasso da imaginação”.

A ideia de Ardern é bem simples. O turismo é responsável por 5,8% do PIB da Nova Zelândia, e o setor basicamente estagnou. Com casos de coronavírus extremamente baixos e a pandemia aparentemente sob controle por lá, cortar um dia da semana de trabalho significaria que as pessoas poderiam gastar tempo viajando e ajudando o setor a retomar a atividade.

Mas mesmo deixando de fora a parte da recuperação do coronavírus, a semana de quatro dias úteis também nos colocaria no caminho para um clima mais seguro. Um artigo técnico publicado em 2006 deixou isso claro: se os EUA adotassem o horário de trabalho europeu, as emissões americanas de carbono em 2000 teriam ficado 7% abaixo dos níveis reais de 1990. Isso teria sido suficiente para os EUA cumprirem as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto, um tratado climático de 1997 que o país não ratificou.

Trabalhar mais horas significa ter aparelhos de ar-condicionado ou calefação ligados em escritórios, mais uso de eletricidade e mais energia gasta no deslocamento. Em locais sem transporte público amplamente adotado ou de qualidade, isso significa mais poluição do ar local também. Reduzir o deslocamento pendular pode ser um grande benefício, especialmente em países em que o transporte é responsável pela maior parta da poluição de carbono.

Antes da pandemia, havia uma parcela relativamente pequena de trabalhadores remotos nos EUA. No entanto, essas 3,9 milhões de pessoas trabalhando em casa reduziram as emissões, chegando a tirar 600.000 carros das ruas a cada ano. O impacto de mais trabalho de casa devido à pandemia é provável que tenha um impacto ainda maior.

Os efeitos não se limitam aos deslocamentos e ao uso da energia relacionados à vida de escritório. Um estudo de 2011 descobriu que mais horas trabalhadas também estão associadas a “consumos intensivos de energia e favorecem gastos conspícuos e estilos de vida não-sustentáveis.”

Embora a semana de quatro dias de trabalho possa oferecer uma maneira de reduzir os danos ambientais, não será necessariamente uma solução mágica sem uma intervenção governamental importante. Nos Estados Unidos, por exemplo, há enormes questões em torno da desigualdade, gig economy (trabalhos como Uber, iFood, etc) e planos de saúde privados que só são oferecidos por um um número fixo de horas trabalhadas. O Brasil tem uma série de questões similares, também – mas uma jornada de trabalho menor por aqui parece estar fora de cogitação.

David Rosnick, economista do Center for Economic and Policy Research, autor de um artigo técnico de 2006, disse ao Gizmodo que nos Estados Unidos “haveria sérios problemas de desigualdade uma vez que impormos políticas efetivas de redução de horas. Muitos desses trabalhadores de baixa renda já possuem horários imprevisíveis para compensar as baixas rendas. No extremo superior, há a questão da cobertura de saúde fornecida pelo empregador: os funcionários vão ter que cobrir mais 20% desses custos?”

Rosnick também levantou a preocupação de que alguns empregadores acabariam pedindo aos funcionários que cumprissem mais horas em menos dias, e perguntou o que isso significaria para aqueles que não trabalham de segunda a sexta-feira. Ter uma redução para uma semana de quatro dias úteis sem proteções salariais e de benefícios não daria certo. Para que o plano da Ardern seja equitativo, principalmente se for implementado em outros lugares, é preciso cuidar de todos.

Os EUA e outros lugares também poderiam fazer muito mais para melhorar o acesso ao lazer com baixo teor de carbono, ou então as pessoas poderiam acabar poluindo de outras formas, como em cruzeiros.

Nas cidades, isso poderia significar abrir ruas (muitas delas) para pedestres e bicicletas e oferecer jantares ao ar livre que podem permitir que as pessoas se distanciem socialmente enquanto desfrutam do tempo livre. E para viajar além dos limites da cidade, isso significa construir um trânsito de massa acessível. Nada disso será suficiente para evitar completamente a crise climática, mas não prestar atenção nesses cenários como parte da solução seria uma enorme loucura.

Tudo isso para dizer que precisamos de grandes mudanças estruturais para trabalhar menos. Isso pode soar como um objetivo ambicioso, mas vale a pena voltar dar um passo atrás e lembrar pelo que estamos lutando em primeiro lugar – algo que é fácil de fazer, mesmo nos momentos mais normais: “Esquecemos que o propósito da vida é ser feliz e passar essa felicidade para as gerações futuras”, como escreveu Hunnicutt no Politico.

Para termos uma chance de transmitir uma boa vida, precisamos enfrentar a crise climática. E a hora de fazer isso é agora.

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China enviará sua primeira missão a Marte em julho

Posted: 26 May 2020 08:59 AM PDT

Concepção artística de sonda lunar chinesa. Crédito: CNSA

A China tem grandes ambições espaciais. Um dos primeiros grandes feitos deles foi colocar uma sonda no lado escuro na Lua, nunca antes alcançado por nenhuma nação. O próximo passo do gigante asiático é explorar Marte, e a primeira missão já está agendada para ser enviada agora em julho.

A missão chinesa foi batizada de Tianwen-1, que significa "perguntas celestiais". O termo foi inspirado em um longo poema de mesmo nome escrito por Qu Yuan, um poeta do século 4 a.C. A empreitada do gigante asiático envolve implementar um sonda orbital para estudar o Planeta Vermelho e um rover robótico controlado remotamente para explorar a superfície.

A ideia é que o rover estude o solo, a estrutura geológica e atmosfera de Marte, segundo a Administração Espacial Nacional da China, ou CNSA, na sigla em inglês. O jipezinho terá seis rodas, contará com painéis solares e carregará com ele 13 instrumentos científicos, pesando ao todo 240 kg.

A previsão é que a missão chegue a Marte em fevereiro de 2021, porém o SpaceNews diz que a tendência é que a agência chinesa observe o planeta por um tempo para, posteriormente, tentar pousar o veículo até julho de 2021.

Esta é a primeira missão da China com destino à Marte, e, por enquanto, só a NASA conseguiu pousar com sucesso por lá, tendo conseguido colocar quatro rovers no planeta — o próximo, inclusive, chamado de Perseverance, deve ser lançado em fevereiro de 2021.

Uma das complicações de tentar pousar em Marte é sua atmosfera que é bem diferente da que temos na Terra. Em conversa com o Gizmodo Brasil na ocasião do lançamento do seu livro, Ivair Gontijo, que trabalha no JPL (Laboratório de Propulsão à Jato da NASA), explicou que o ar lá é fino e a gravidade é diferente. Então, uma das técnicas para fazer a Curiosity chegar com segurança foi fazer com que a sonda voasse em S no céu, além de usar dispositivos pirotécnicos para ajudar no pouso.

Os planos da China não param por aí. Eles ainda planejam uma missão para tentar trazer de volta para a Terra material coletado em março, além de considerar uma viagem para orbitar Júpiter e para observar gigantes de gelo (como Netuno) e o espaço interestelar.

[TechCrunch, Space News e CNN]

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Milhões de cigarras devem aparecer nos EUA depois de passarem 17 anos debaixo da Terra

Posted: 26 May 2020 07:39 AM PDT

Cigarra

Uma ninhada de cigarras-periódicas que não é vista desde 2003 deve surgir este ano em partes dos Estados Unidos. Os agricultores estão sendo aconselhados a planejar a chegada delas, pois os insetos representam uma ameaça para as culturas frutíferas e ornamentais.

Pontuais que são, as cigarras-periódicas da ninhada IX irão surgir no sudoeste da Virgínia, partes da Carolina do Norte e da Virgínia Ocidental, de acordo com um comunicado à imprensa divulgado pelo Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia (Virginia Tech). Incrivelmente, 1,5 milhões de cigarras são esperadas por cada acre nas áreas afetadas.

As cigarras são facilmente reconhecíveis, com seus corpos grandes, olhos grandes e bulbosos e asas transparentes. Elas parecem um pouco sinistras, mas são inofensivas para os humanos e animais de estimação. Se você tiver sorte, pode até encontrar uma casca de cigarra em um galho de árvore.

Em sua forma imatura, esses insetos passaram os últimos 17 anos no subsolo, onde se alimentaram das raízes das árvores. Mas chegou a hora de procriarem e renovarem o ciclo em uma tarefa que exigirá que cigarras imaturas, chamadas ninfas, deixem confortáveis confins subterrâneos, transformarem-se em adultos e encontrarem um companheiro. E é aí que entra o icônico zumbido, enquanto os machos tentam cortejar uma parceira com seus zangões impressionantemente estridentes.

“Comunidades e fazendas com grande número de cigarras surgindo ao mesmo tempo podem ter um problema substancial de ruído”, disse Eric Day, entomologista da Virginia Tech, no comunicado à imprensa. “Esperemos que qualquer incômodo desse distúrbio seja amenizado pelo quão pouco frequente – e surpreendente – este evento é.”

Essas cigarras apareceram pela última vez na região em 2003, mas algumas áreas viram um cluster em 2013, quando a ninhada II apareceu de acordo com a programação. Cigarras periódicas surgem em intervalos de 13 ou 17 anos, mas algumas cigarras aparecem anualmente. Os cientistas não têm certeza por que as cigarras periódicas adotaram estes ritmos extraordinários, mas pode ser uma maneira de evitar predadores.

As cigarras periódicas estão entre os insetos com vida mais longa da Terra, embora passem a maior parte do seu tempo como ninfas subterrâneas. Quando chega a hora de deixar o solo, as ninfas escapam construindo um túnel até a superfície. Uma vez em um galho de árvore ou cipó, as ninfas passam para a sua forma adulta.

“As cigarras podem aparecer em números esmagadores e os produtores em áreas previstas de atividade devem estar atentos”, disse Doug Pfeiffer, professor da Virginia Tech.

As cigarras não ameaçam as plantações mastigando a folhagem. Pelo contrário, elas ameaçam a saúde de árvores e videiras jovens por causa da forma como põem seus ovos. Usando um tubo afiado chamado ovipositor, uma cigarra fêmea deposita seus ovos dentro de um galho ou videira, fazendo com que eles se abram e murchem. Isso pode retardar o crescimento de árvores e videiras, ou mesmo matar toda a planta. As espécies de árvores em risco por causa das cigarras incluem macieiras, cornos, pessegueiro, nogueira, cerejeira e pereiro, de acordo com o estado de Kent.

As cigarras adultas só vivem por cerca de duas a quatro semanas, e todo o período de aparecimento de uma ninhada não dura mais do que aproximadamente seis semanas. As primeiras cigarras periódicas devem começar a aparecer nas áreas afetadas em maio, com um pico no início de junho. A maioria das cigarras deve desaparecer até julho.

A janela misericordiosamente curta significa que é possível que fazendeiros diminuam os impactos dos insetos em suas produções. As estratégias incluem não plantar árvores ou videiras no ano que deve ter uma infestação, além da implantação de redes e pulverização de inseticidas.

É um período interessante, já que essas cigarras devem aparecer agora e só voltarem daqui 17 anos.

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A AMD vai continuar com o soquete AM4, e isso é ótimo se você quiser montar seu PC

Posted: 26 May 2020 06:10 AM PDT

Soquete AM4, da AMD. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

É algo pequeno que apenas as pessoas que montam e atualizam seus computadores ligarão, mas, para o deleite de entusiastas da AMD, a empresa anunciou recentemente que tornaria sua futura arquitetura Zen 3 compatível com as placas-mãe mais antigas X470 e B450, e que permaneceria com seu soquete AM4 também.

Inicialmente, a empresa disse que seus futuros processadores seriam compatíveis apenas com as placas-mãe X570 e B550 e superiores, mantendo o soquete AM4, pelo menos para mais uma geração de processadores. De qualquer maneira, a AMD cumpriu sua promessa de 2016 de continuar dando suporte ao soquete AM4 até 2020, e provavelmente até 2021 neste momento. Mas, por quanto tempo a AMD pode usar o mesmo soquete, especialmente quando a Intel mostrou menos inclinação para fazer o mesmo?

Na verdade, tudo depende da programação futura das tecnologias de entrada/saída (I/O ou input/output), ou que tipo de recursos as placas-mãe e outros componentes de PC terão no futuro. As atualizações da BIOS não são uma solução a longo prazo, e o amado soquete AM4 da AMD, bem como suas placas-mãe X470 e B450, terá que se tornar um item da história da computação em algum momento.

Com o lançamento da arquitetura Zen e da série Ryzen 1000 em 2017, a AMD nivelou o campo de jogo contra a Intel. Todos os anos, ela domina o multicore e foi a primeira das duas a fabricar CPUs com transistores de 7 nm — todos no mesmo soquete AM4. Isso não é um feito pequeno.

Como Robert Hallock, gerente técnico sênior de marketing da AMD, detalhou em um blog post recente, houve um tempo em que as fabricantes de PCs tiveram que substituir suas placas-mãe a cada geração de CPU. Esse não é mais o caso. A AMD mostrou (e a Intel também) que pode contornar alterações físicas de hardware com atualizações de BIOS em suas placas-mãe e estender a compatibilidade para a próxima geração de processadores.

Atualizando a BIOS

Embora tornar a próxima geração de CPUs compatíveis com placas-mãe X470 e B450 seja excelente para os consumidores a curto prazo (eu também tenho uma placa-mãe X470), há muitos desafios que a acompanham, principalmente as restrições com as capacidades SPI ROM (interface periférica serial de leitura única de memória) naquela geração de placas-mãe — ou de forma resumida, quão rápido e quantos dados essas placas poderiam enviar e receber para outros componentes do PC e periféricos. A AMD diz que os tamanhos das BIOS das placas-mãe não seriam grandes o suficiente para suportar toda a gama de processadores de soquete AM4.

Portanto, se você instalar a BIOS para as CPUs de nova geração, ele desativará o suporte a muitos modelos CPU AMD Ryzen existentes, como observa a AMD em sua publicação no Reddit, para criar o espaço de ROM necessário para suportar a nova CPU.

Além disso, você não poderá voltar para uma versão anterior da BIOS. Depois de atualizar, já era. E não espere usar uma placa-mãe da série 400 com uma série 5000 ou qualquer outro processador de desktop Ryzen numerado. A AMD diz que seus processadores de última geração serão o fim da linha.

Portanto, enquanto a AMD continua oferecendo suporte para placas-mãe e chipsets mais antigos, pode-se argumentar que você também pode atualizar para uma placa-mãe série 500 ou superior e ter os benefícios desses SSD PCIe 4.0 NVMe M.2 de alta capacidade — quando eventualmente os preços caírem.

Esses não são problemas incomuns que a AMD e a Intel enfrentam e continuam enfrentando ao decidir quais placas-mãe suportam, quando atualizar seus soquetes e quais CPUS serão suportadas por eles.

As diferenças de soquetes entre AMD e Intel

A Intel lançou um novo soquete para seus processadores de geração atual, depois de apostar no soquete LGA 1151 desde 2015, para oferecer suporte à entrega aprimorada de energia e futuros recursos de entrada/saída incrementais, o que faz parecer que a empresa está tentando planejar com antecedência quaisquer recursos de entrada/saída que aparecerem no caminho. A AMD também precisará abandonar seu amado soquete AM4, pelo mesmo motivo, mas está focada em oferecer a mesma compatibilidade agora, pelo maior tempo possível.

O soquete AM4 não é tão antigo quanto o LGA 1151, da Intel. Ele ainda tem certa vida útil. Quanto tempo é a pergunta a ser feita. É possível que a AMD fique com o mesmo soquete enquanto a Intel estiver com o LGA 1151, mas pelo menos sua linhagem de CPU, chipset e soquete é menos complicada do que a Intel, algo que eu sempre curti na AMD.

Existem duas versões do soquete LGA 1151 da Intel e ambas suportam CPUs diferentes e chipsets de placas-mãe diferentes.

A revisão 1 suportou os processadores de desktop da 6ª geração (Intel Lake) e 7ª geração (Intel Lake Sky). A revisão dois suportou exclusivamente sua 8ª (Coffee Lake) e 9ª geração (atualização para Coffee Lake).

Isso significa que qualquer uma das CPUs de última geração não é suportada pelas placas-mãe da série 200 e versões anteriores, não por falta de atualização da BIOS, mas porque o soquete atualizado reatribuiu alguns pinos para suportar os requisitos de CPUs de 6 e 8 núcleos. Então, você poderia dizer que as duas versões do LGA 1151 são na verdade soquetes diferentes, embora tenham o mesmo número de pinos e as mesmas dimensões.

As CPUs da 9ª geração funcionam nas mesmas placas-mãe da série 300 que a 8ª geração, mas essas placas-mãe precisam de uma atualização da BIOS para funcionar com a 9ª geração. Mas o chipset da placa-mãe Z390 não precisa da mesma atualização da BIOS porque foi lançado com os processadores de 9ª geração. Confuso? Sim, e é mesmo.

A compatibilidade da AMD é mais simples e alcança ainda mais gerações, com algumas atualizações da BIOS, é claro. Deixando de lado os processadores AMD Ryzen para desktop com gráficos integrados, o AMD Ryzen de primeira geração funciona com placas-mãe das séries 300 e 400. O Ryzen de segunda geração trabalha com as séries 300, 400 e 500, exceto a B550.

O Ryzen de terceira geração trabalha com as séries 400 e 500, e agora a próxima geração trabalha com as séries 400 e 500, e agora a próxima geração vai funcionar com as séries 400, 500 e 600, supondo que seja chamada de série 600. Também presumo que as placas-mãe da série 500 também funcionem com CPUs de última geração.

Existem algumas vantagens em comprar as placas-mãe mais atualizadas da AMD, como o suporte ao PCIe 4.0, que pode lidar com o dobro da largura de banda do PCIe 3.0, mas dependendo do seu orçamento, isso pode não fazer muito sentido.

Se você estiver interessado principalmente em um SSD PCIe 4.0, um com 1 TB de armazenamento poderá custar mais de US$ 200. A velocidade dos SSDs não importa tanto se você estiver apenas jogando (a Intel não incluiu o suporte ao PCIe 4.0 em suas gerações mais recentes placas-mãe compatíveis com a 10ª geração), portanto, investindo a maior parte do seu dinheiro em uma CPU melhor enquanto espera para atualizar a placa-mãe geralmente é uma opção melhor, considerando a disponibilidade e o preço dessa tecnologia.

Não, a AMD não será capaz de manter o mesmo soquete para sempre, mas, diferentemente da Intel, se sua introdução aos processadores Ryzen fosse com uma CPU de primeira geração e uma placa-mãe da série 400, você poderá manter essa placa-mãe por outra geração de processadores, e isso é incrível para os consumidores, mantendo a mesma placa-mãe e o mesmo soquete por quatro gerações de processadores.

Diga o que você quer sobre a AMD e as e suas contagens de núcleos e a Intel com seus benchmarks; a AMD tem o caminho de atualização mais amigável para o consumidor e, quando você está comprando as peças por conta, este aspecto importa muito.

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OMS interrompe testes de hidroxicloroquina citando preocupações com a segurança

Posted: 26 May 2020 05:42 AM PDT

Frasco de hidroxicloroquina

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a suspensão temporária de ensaios clínicos com a hidroxicloroquina como tratamento experimental para o COVID-19 em meio a preocupações crescentes com a segurança. Parece que o medicamento antimalárico pode não ser o “milagre” para combater o novo coronavírus como autoridades como Donald Trump sugeriu que fosse.

Outros tratamentos em potencial envolvidos no chamado ensaio solidário da OMS, incluindo o remédio experimental remdesivir e vários medicamentos contra o HIV, ainda estão sendo estudados, disseram as autoridades nesta segunda-feira (25). No entanto, o teste com a hidroxicloroquina foi interrompido enquanto se aguarda uma avaliação de segurança à luz de um estudo recente ligando o medicamento a um aumento do risco de morte e doenças cardíacas entre pacientes com o novo coronavírus.

“O grupo executivo implementou uma pausa temporária para a hidroxicloroquina dentro do ensaio de solidariedade enquanto os dados de segurança são revisados pelo conselho de monitoramento de segurança de dados”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa.

Soumya Swaminathan, a cientista chefe da agência, acrescentou que “é importante continuar a reunir evidências sobre a eficácia e segurança da hidroxicloroquina” antes de avançar com os testes.

“Queremos usá-lo se for seguro e eficaz, reduzir a mortalidade, diminuir a duração da hospitalização sem aumentar os eventos adversos”, disse ela.

Embora a hidroxicloroquina seja um remédio seguro e eficaz para algumas doenças, incluindo malária, lúpus e artrite, seus efeitos potenciais sobre o novo coronavírus continuam sendo objeto de estudo científico. Mas isso não tem impedido o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de repetir que o tratamento seria um “divisor de águas” na luta contra o COVID-19. Trump também já sugeriu o uso de desinfetante e luz UV para tratar a doença.

No início deste mês, Trump afirmou até ter começado a tomar a hidroxicloroquina nas últimas semanas como medida preventiva contra o novo coronavírus.

“Eu acho que é bom, eu ouço muitas histórias boas. E se não for bom, eu vou dizer para vocês. Eu não vou me machucar com isso”, garantiu ele aos repórteres na época.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também gosta de falar do medicamento. Ele chegou a fazer piadas sugerindo que as pessoas deveriam tomar a hidroxicloroquina, além de o seu governo afirmar estar negociando a compra de uma tonelada de hidroxicloroquina da Índia.

Na semana passada, um estudo publicado na Lancet que reunia 96.000 pacientes com COVID-19 mostrou os perigos da droga. Pesquisadores descobriram que o risco de morte para aqueles que receberam qualquer combinação de hidroxicloroquina ou cloroquina (um medicamento antimalárico similar) aumentou em média 35% e o risco de desenvolverem uma arritmia cardíaca grave mais do que dobrou. Outros ensaios clínicos em larga escala em Nova York, França e China também descobriram que a hidroxicloroquina não ajuda no combate ao vírus.

Um estudo francês em pequena escala afirmou anteriormente que o medicamento antimalárico era um tratamento eficaz contra o vírus, mas desde então seus editores emitiram uma declaração afirmando que essa pesquisa não cumpriu o “escrutínio científico e as melhores práticas”.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) chegaram a aludir brevemente sobre as descobertas francesas, mas a página com orientações foi atualizada e não contém mais informações sobre a eficácia do tratamento. Neste momento, essa página simplesmente afirma que os ensaios clínicos para potenciais tratamentos para COVID-19 continuam em andamento.

No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou um documento que orienta o uso da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 – essa medida aconteceu após a demissão de Nelson Teich, o segundo ministro a comandar a pasta desde o início da pandemia. O texto do ministério mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio.

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Linus Torvalds abandonou Intel e comprou um processador AMD para seu computador

Posted: 26 May 2020 04:14 AM PDT

Já faz algum tempo que falamos aqui que a AMD tem acirrado a disputa com a Intel pelo mercado de processadores. Pelo menos um consumidor muito importante ela conseguiu conquistar: ninguém menos que Linus Torvalds, o criador do Linux.

Torvalds — que ficou afastado do trabalho por um tempo para refletir sobre seu comportamento — contou a novidade na mensagem para desenvolvedores enviada depois de ter publicado a versão 5.7 RC7 do kernel do Linux. Ele escreve:

De fato, a maior emoção para mim nesta semana foi o upgrade da minha máquina principal e, pela primeira vez em cerca de 15 anos, meu computador não tem um processador Intel. Não, ainda não mudei para o ARM, mas agora estou usando um AMD Threadripper 3970x. Agora, minhas compilações de teste ‘allmodconfig’ são três vezes mais rápidas do que costumavam ser, o que não importa muito agora durante o período de calma, mas definitivamente notarei a atualização na próxima merge window.

Torvalds não falou qual processador tinha anteriormente, mas, olha, o Threadripper 3970x é um monstro. Ele tem 32 núcleos, 64 threads, usa transistores FinFET da TSMC de 7 nm, velocidade de até 4,5 GHz e TDP de impressionantes 208 W.

E ele não é nem o processador com mais núcleos no catálogo da AMD: o Threadripper 3990x tem 64 núcleos. A Intel não tem um processador tão “numeroso”. Seu processador mais avançado, o i9-10980X Extreme Edition, tem 18 núcleos. Por outro lado, a velocidade de cada núcleo individual é superior, chegando a 4,6 GHz.

Como Torvalds comenta, o novo processador deve agilizar bastante a compilação do kernel Linux com todos os módulos, principalmente no merge window ou janela de mesclagem, quando novas funções e APIs são incorporadas ao núcleo do sistema.

[Gizmodo en Español, Tom’s Hardware]

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