sexta-feira, 29 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Últimas descobertas científicas sobre o coronavírus: asilos, desigualdade racial e projeções para o Brasil

Posted: 29 May 2020 02:35 PM PDT

Aqui está nosso resumo das mais recentes pesquisas sobre o COVID-19, incluindo mais evidências de disparidades raciais durante a pandemia, os possíveis riscos mais altos em casas de repouso com fins lucrativos e o agravamento do desastre no Brasil.

Como o coronavírus se espalha dentro de casa

Um novo estudo da BMJ Global Health é um dos primeiros a fornecer evidências para responder se as máscaras faciais podem impedir a transmissão do COVID-19 entre pessoas que moram juntas. Pesquisadores na China estudaram mais de 120 famílias em Pequim com pelo menos um membro confirmado como portador do coronavírus, abrangendo um total de 335 pessoas.

Entre 28 de fevereiro e 27 de março, outras 77 pessoas que faziam parte do estudo contraíram o vírus. No entanto, dentro das famílias, certas intervenções podem ter impedido sua propagação.

O uso diário de desinfetantes à base de cloro ou álcool em casa, por exemplo, foi associado a uma chance 77% menor de infecção secundária. As chances de infecção eram 18 vezes maiores se alguém relatasse contato diário frequente com a pessoa infectada. Manter as janelas abertas e manter um metro de distância também foi relacionado à redução da propagação do vírus nas famílias.

Os familiares que usavam máscaras regularmente em casa apresentaram uma chance 79% menor de infecção, mas apenas se o uso da máscara tivesse começado antes que a primeira pessoa infectada começasse a apresentar sintomas.

O estudo foi retrospectivo, o que significa que os pesquisadores tiveram que confiar nas lembranças das pessoas, que podem ser falhas. Mas, como apontam, é aparentemente a primeira evidência do mundo real da “eficácia do uso de máscara, desinfecção e distanciamento social na prevenção do COVID-19”.

Curiosamente, eles também encontraram evidências de transmissão fecal, com as chances de infecção por membros da família sendo quatro vezes maiores se o primeiro doente tivesse diarreia. Pesquisas anteriores sugeriram que partículas de cocô no ar poderiam ser uma fonte de infecções por coronavírus.

As descobertas reforçam os benefícios do “uso universal de máscaras faciais e distanciamento social, não apenas em espaços públicos, mas dentro de casa com membros em risco de serem infectados”.

Diferenças em casas de repouso

Os efeitos mais sérios do COVID-19 nas pessoas mais velhas, e as casas de repouso têm sido uma das principais fontes de casos graves e mortes. Mas um artigo preliminar divulgado nesta semana sugere que os lares de idosos com fins lucrativos no Canadá foram ainda mais mortais para seus residentes.

O artigo, divulgado no site de pré-impressão medRxiv, utilizou dados do governo sobre casos e mortes por COVID-19 para comparar como todos os lares de idosos em Ontário se saíram durante a pandemia. No total, eles analisaram 623 casas de repouso, mais da metade delas com fins lucrativos.

Entre 29 de março e 20 de maio, houve 5.218 casos de COVID-19 e 1.452 mortes em lares de idosos. As casas com fins lucrativos, segundo o estudo, não eram mais propensas a ter um surto do que as casas sem fins lucrativos ou aquelas administradas pelo governo local. Mas elas tinham maior probabilidade de ter surtos maiores, com mais mortes.

As descobertas do estudo ainda não foram submetidas à revisão por pares, portanto devem ser lidas com cautela. Mas, se forem precisas, sugerem que há fatores de risco adicionais que podem colocar em perigo quem mora em residências desse tipo.

Quando os autores tentaram encontrar possíveis explicações para a diferença entre casas com e sem fins lucrativos, encontraram apenas uma: as casas com fins lucrativos eram mais frequentemente feitas com padrões de projeto mais antigos e desatualizados.

Esses padrões tendem a incluir menos quartos para residentes únicos, quartos menores em geral e banheiros compartilhados. Isso provavelmente ofereceu mais oportunidades para o vírus se espalhar entre os residentes e os funcionários. Os espaços mais abertos e privativos, que seguiam novos padrões de design, escreveram os autores, “além de promover a qualidade de vida, são projetados para ajudar na prevenção e no controle de infecções”.

Desigualdade racial e COVID-19

Um novo estudo publicado esta semana no New England Journal of Medicine destaca o abismo racial da pandemia nos EUA até agora.

Os médicos examinaram casos de um único sistema de saúde que cobre grande parte do sudeste da Louisiana. Os negros representavam cerca de 31% da população coberta pelos hospitais e centros médicos do sistema, mas entre 1º de março e 11 de abril representaram 70% de todos os casos confirmados de COVID-19 que passaram pelo sistema (mais de 3.500 no total), bem como 77% das hospitalizações.

Os negros também eram mais propensos a morrer de COVID-19 do que os brancos. Sua maior taxa de mortalidade estava ligada a fatores de risco, como a gravidade de sua doença na admissão, condições pré-existentes e outros indicadores sociodemográficos, como morar em um bairro de baixa renda.

As descobertas sugerem, como outras pesquisas, que os negros tem sido especialmente vulneráveis ​​ao COVID-19 e que apresentam casos mais graves ao pegar a doença. Pessoas de minorias étnicas trabalham desproporcionalmente em empregos de serviço e em outras empresas consideradas essenciais durante a pandemia, o que as leva a ficarem expostas ao vírus. Os negros também têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde que podem aumentar o risco de gravidade do coronavírus, como diabetes ou doenças cardíacas.

Como muitos desastres naturais anteriores, o COVID-19 parece ter apenas ampliado as desigualdades existentes em nossa sociedade.

A tragédia no Brasil fica cada vez maior

No início desta semana, os EUA ultrapassaram o marco lamentável de 100 mil mortes confirmadas por COVID-19 — o número real de mortes provavelmente ultrapassou esse número há um tempo, se os dados sobre mortes em excesso forem precisos. Mas, embora os EUA certamente tenham fracassado em várias frentes ao lidar com o COVID-19, não são o único país a falhar na resposta à pandemia.

Novas projeções desta semana do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Universidade de Washington, preveem que o Brasil terá cerca de 125 mil mortes documentadas até agosto, superando em muito o número provável de mortes de seus vizinhos.

As projeções do IHME, particularmente nos EUA, foram criticadas por subestimar as mortes. Mas suas previsões mais recentes estão alinhadas com outros modelos existentes, e a receita para o desastre do Brasil parece estar em fase de elaboração.

Com mais de 400 mil casos relatados, o país agora tem o segundo maior surto do mundo, e seu número diário de mortes relatadas (mais de 1.000 na quarta-feira, 27) começou a superar o dos EUA, que lideram em número de casos e mortes.

Assim como Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro menosprezou a gravidade da pandemia, e o país tem tido problemas para fornecer testes e recursos suficientes para seus médicos e hospitais. Bolsonaro promoveu o uso de cloroquina como cura para COVID-19, agora considerada um tratamento ineficaz por muitos especialistas.

Outro modelo elaborado pelo pesquisador de dados independente Youyang Gu e por outros, que tem sido muito preciso até agora, prevê que o Brasil terá cerca de 195 mil mortes até setembro. Para não ficar para trás, o mesmo modelo prevê que os EUA atingirão 200 mil mortes nessa época.

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A história do Cinema Nacional

Posted: 29 May 2020 01:13 PM PDT

A história do cinema nacional começa em julho de 1896, ocasião em que ocorre a primeira exibição de uma película no Rio de Janeiro. Mas é de fato em 1897 que surge a primeira sala de cinema aberta ao público, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto. Eles são considerados os pioneiros do cinema no Brasil, realizando, em 1898, filmagens da Baía de Guanabara.

Em São Paulo, foi somente no ano seguinte, em 1899, que Pachoal Segreto realizou uma filmagem para celebrar a unificação da Itália. A primeira sala de cinema aberta na capital paulista, chamada de Bijol Theatre, surgiria apenas no início do século que viria. O movimento começava a dar as caras, mas tinha um pequeno detalhe que atrasava o desenvolvimento da sétima arte no país: a tardia falta de eletricidade, que somente foi resolvida em 1907, com a implantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro.

Esses foram os primeiros dias de umas das expressões artísticas que melhor – e cada vez mais precisamente – retratam a cultura brasileira. A história que segue é muito rica e, pensando nisso, em parceria com o Telecine, decidimos montar uma linha do tempo com os maiores marcos do cinema nacional. Confira!

Uma viagem através das décadas e dos principais marcos do cinema brasileiro

 

A expansão do cinema nacional

Nesse período, as películas brasileiras eram predominantemente documentários. Foi em 1908 que o cineasta luso-brasileiro, António Leal, apresentou "Os Estranguladores", considerado o primeiro filme de ficção nacional curta-metragem.

Anos depois, em 1914, depois de muita experimentação, o português Francisco Santos exibiu o primeiro longa-metragem produzido no país, intitulado "O Crime dos Banhados", com mais de duas horas de duração.

Depois da Primeira Guerra Mundial, com a prosperidade do ocidente, na década de 1920, o cinema brasileiro ganhou visibilidade. Produções se espalharam por vários cantos do país, dando origem aos ciclos regionais.

Na década de 1930, foi criado o primeiro grande estúdio no Brasil: a "Cinédia". As produções mais importantes dessa época foram: "Limite" (1931), de Mario Peixoto; "A Voz do Carnaval" (1933), de Ademar Gonzaga e Humberto Mauro; e "Ganga Bruta" (1933), de Humberto Mauro.

Duas companhias pioneiras: a Atlântida e Vera Cruz

Fundada em 18 de setembro de 1941, no Rio de Janeiro, por Moacyr Fenelon e José Carlos Burle, a Atlântida Cinematográfica foi uma das principais responsáveis pelo surgimento do gênero das chanchadas, filmes cômicos-musicais de baixo orçamento.

Destaque para a ascensão de atores como Oscarito, Grande Otelo e Anselmo Duarte e para os filmes "Moleque Tião" (1941), "Tristezas Não Pagam Dívidas" (1944) e "Carnaval no Fogo" (1949).

Em 1949 nasceu o estúdio Vera Cruz, baseado nos moldes do cinema norte-americano, em que os produtores buscavam realizar produções mais sofisticadas. Mazzaropi foi o artista de maior sucesso do estúdio. A Vera Cruz representou um marco na industrialização da cinematografia nacional. Destaque para o filme "O Cangaceiro" (1953), o primeiro brasileiro a ganhar o Festival de Cannes.

A Vera Cruz não teve vida longa, entretanto: faliu em 1954, mesmo ano em que foi produzido o primeiro filme nacional a cores: "Destino em Apuros", de Ernesto Remani.

Ainda na década de 1950, já foram produzidos filmes considerados precursores do Cinema Novo, como "Rio 40 Graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos.

Cinema nacional nas décadas de 1960 e 1970

De caráter revolucionário, o Cinema Novo focava nas temáticas de cunho social e político. Destaque para as películas do baiano Glauber Rocha: "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964) e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" (1968).

De 1968 a 1970, especificamente, surge o Cinema Marginal, ou "Údigrudi". Essas produções estavam bastante alinhadas ao movimento de contracultura e também ao tropicalismo.

O Cinema Marginal sofreu grande censura por parte do Regime Militar, por seu caráter experimental e radical. Um filme de grande destaque foi "O Bandido da Luz Vermelha" (1968), dirigido por Rogério Sganzerla, e as maiores produtoras foram a “Boca do Lixo”, em São Paulo e a “Belair Filmes”, no Rio de Janeiro.

No meio desse recorte e na contramão do movimento, em 1969, é criada a Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), apoiada pelo governo ditatorial e com a finalidade de usar o cinema como uma importante ferramenta de controle estatal. Nesse contexto, o Estado passa a financiar as principais produções cinematográficas do país.

Na sequência dos anos 1970, em São Paulo, as produções de baixo custo do movimento "Boca do Lixo" começavam a produzir as pornochanchadas – talvez o gênero mais emblemático da história do nosso cinema nacional -, baseada nas comédias italianas e com forte teor erótico, à exemplo de "A Viúva Virgem" (1972), do cineasta Pedro Carlos Rovai.

As películas dessa corrente duraram até o fim da década de 1980, quando os filmes pornôs começaram a aparecer por todo o mundo.

Por fim, ainda que a produção cinematográfica tenha sofrido oscilações do meio para o encerramento da década de 1970, filmes como "Dona flor e Seus Dois Maridos" (1976), do cineasta Bruno Barreto, e filmes de comédias, com a Turma dos Trapalhões, por exemplo, faziam bastante sucesso.

Cinema nacional nas décadas de 1980 e 1990

O começo da década de 1980, para o cinema nacional, é desastrosa. O primeiro motivo é a chegada do videocassete e a proliferação das locadoras. Depois vem o fim da ditadura e a crise econômica.

Mas ainda assim, o cinema nacional respirou por aparelhos. Algumas produções merecem destaque, tais quais: "O Homem que Virou Suco" (1980), de João Batista de Andrade; "Jango" (1984), de Sílvio Tendler; "Cabra Marcado para Morrer (1984)", de Eduardo Coutinho; "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980), de Hector Babenco; e "Ilha das Flores" (1989), de Jorge Furtado, talvez o que mais tenha marcado época e que, aliás, continua muito atual.

Em 1990, com a chegada de Fernando Collor no poder, os últimos pregos do caixão foram postos às mãos. Além das privatizações, o novo presidente extinguiu o Ministério da Cultura e acabou com a Embrafilme, o Concine e a Fundação do Cinema Brasileiro.

Cinema de Retomada

É na segunda metade da década de 1990 que o cinema retoma sua musculatura. Esse período ficou conhecido como Cinema de Retomada.

Apesar de ter promulgado a Lei Rouanet, o principal mecanismo de incentivo à cultura até hoje, foi somente após a renúncia de Collor que o cinema nacional voltou a palpitar – ainda que muito timidamente. O falecido presidente Itamar Franco, sucessor de Collor, promulgou a Lei do Audiovisual – uma lei de incentivo fiscal mais específica para o setor e que até hoje é a mais utilizada – e seu sucessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso deu continuidade às suas políticas estatais de fomento à cultura.

O filme tido como marco inicial do movimento foi "Carlota Joaquina" (1995), de Carla Camurati, primeiro filme nacional da década a levar mais de 1 milhão de pessoas ao cinema. Em 1995, 14 longas já tinham sido lançados, número que foi aumentando gradativamente.

Com muitos filmes abordando temáticas sociais, são diversas as características que podem ser atribuídas àquele momento do cinema. Cineastas adotaram abordagens mais intimistas: se sentiram livres para cumprir sua própria agenda, o que justifica a presença de um cinema mais marcado pelo tom pessoal. Houve também o deslocamento do eixo Rio-São Paulo de produção para outras partes do país e a revisitação do sertão e da favela, presentes em movimentos artísticos do passado.

Nessa década, merecem destaques as produções: "O Quatrilho" (1995), de Fábio Barreto; "O Que é Isso Companheiro?" (1997), de Bruno Barreto; e, principalmente, "Central do Brasil" (1998), dirigido por Walter Salles.

Cinema nacional nas décadas de 2000 e 2010

No começo do novo milênio, surgiu o conceito de Cinema Popular Brasileiro. Basicamente é um movimento orientado por cifras, isto é, atingir grandes números nas bilheterias do circuito comercial.

A primeira característica das maiores bilheterias dos anos 2000 é uma predominância daqueles filmes que buscam sua legitimidade na representação de um determinado aspecto da nossa sociedade.

Destaque também para, em 2001, a criação da Ancine (Agência Nacional do Cinema), órgão oficial do governo federal, constituída como agência reguladora, cujo objetivo é fomentar, regular e fiscalizar a indústria cinematográfica brasileira.

Entre os grandes filmes desse período estão: "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles; "Carandiru" (2003), de Héctor Babenco; "Dois Filhos de Francisco" (2005), de Breno Silvera; "Se Eu Fosse Você" (2006), de Daniel Filho"; "Tropa de Elite" (2007), de José Padilha; "Tropa de Elite 2" (2010), também de José Padilha; "De Pernas pro Ar" (2010), de Roberto Santucci; "Minha Mãe é uma Peça: O Filme" (2013), de André Pellenz; "Que horas ela volta?" (2015), de Anna Muylaert; e "Bacurau" (2019), de Kléber Mendonça Filho.

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Licenças para Windows 10 pro (R$57) e Microsoft Office (R$48) com descontos especiais e benefícios adicionais para você, Leitor do Gizmodo

Posted: 29 May 2020 12:28 PM PDT

Trabalhar em casa e com a sua própria máquina é algo completamente natural hoje em dia.  Diante deste cenário, a segurança cibernética e a eficiência completa da sua máquina se tornam ainda mais importante para a sua rotina, seja para fins profissionais ou não.

Visando essa eficiência, não tem como escapar: você precisa adquirir softwares originais, como o Windows 10, que acompanhe tudo que está sendo desenvolvido e que te ofereça a melhor experiência do usuário possível. Além, é claro, de obter os programas básicos de organização de planilhas, apresentações, editor de texto e imagens, para, caso necessite, usar pessoal e profissionalmente isso como um ativo. O exemplo mais básico é o já conhecido Microsoft Office, indispensável para qualquer um que deseja organizar sua vida. É isso mesmo, não há atalhos.

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Google libera Plus Codes, seu sistema de localização preciso, para todos

Posted: 29 May 2020 11:33 AM PDT

App com Google Maps. Crédito: Unsplash

No ano passado, o Governo de São Paulo começou a usar os Plus Codes, um sistema alfanumérico de localização do Google, para localizar lugares, sobretudo em áreas rurais ou sem um endereço formal. Agora, a empresa possibilita que qualquer pessoa tenha um Plus Code ao acessar o Google Maps.

Os Plus Codes são códigos alfanuméricos curtos criados pelo Google, que são baseados em latitude e longitude. Para você ter ideia de como eles são, este aqui é do Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo: 97XQ+G6 Morumbi, São Paulo – SP.

Eles não são a única iniciativa do tipo. O what3words faz algo parecido usando palavras para indicar um local. O sistema, inclusive, já foi usado em diversas situações no Reino Unido, como ajudar uma pessoa perdida ou mesmo para localizar focos de incêndio.

No fim das contas, essas iniciativas têm como objetivo dar a localização muito precisa de determinado local que, às vezes, o sistema de endereço não dá conta de informar. Imagine tentar indicar, por exemplo, sua localização exata numa estrada ou uma cachoeira numa trilha.

Voltando ao Plus Codes, como dissemos, ele agora está disponível no Google Maps, por enquanto só no Android.

Como saber o Plus Code de uma localização:

Para saber o Plus Code da sua localização, é necessário:

  • Abrir o app do Google Maps
  • Tocar sobre o ponto azul que mostra o lugar onde você está.
  • Abrirá um tela que exibirá um código que combina números e letras.Gif mostrando como saber Plus Code no app do Google Maps para Android

É possível também saber o Plus Code navegando na versão web do Google Maps.

  • Abra o Google Maps em seu navegador
  • Clique em um ponto desejado
  • Verifique na faixa do lado esquerdo um número
  • Neste abaixo, por exemplo, tem a parada 2 de ônibus na Praça da República no Centro de São Paulo

Plus Codes no Google Maps

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Facebook vai verificar identidade de perfis com publicações populares nos EUA

Posted: 29 May 2020 09:59 AM PDT

Em mais uma medida para tentar conter a desinformação, o Facebook anunciou que irá monitorar a identidade de pessoas com perfis muito populares na rede. O anúncio dessa novidade acontece no mesmo dia em que Trump assinou uma controversa ordem executiva que pode impactar as plataformas de mídias sociais.

Conforme o blog post do Facebook, a verificação de identidade começou em 2018. Naquela época, a verificação acontecia somente com pessoas que moderavam ou eram donas de páginas populares.

A partir de agora, a rede social quer fazer essa checagem entre pessoas que possuírem um padrão de “comportamento não autêntico” e cujos os posts “começam a se tornar virais muito rapidamente nos EUA”. Na prática, significa que os perfis populares também entram nesse esquema.

Se a pessoa escolher não verificar sua identidade ou o documento enviado para a rede social não bater com as informações da conta do Facebook, a distribuição do conteúdo será diminuída.

Além disso, se essa pessoa for administradora de alguma página no Facebook, precisará completar a autorização para publicar em páginas e não serão permitidas de fazer novos posts nessas páginas até completarem esse procedimento.

O Facebook diz que os documentos de identidade dessas pessoas serão “armazenados com segurança” e nada será compartilhado em seus perfis.

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Twitter esconde publicação da conta oficial da Casa Branca que incentivava atirar contra manifestantes

Posted: 29 May 2020 08:49 AM PDT

Tuíte do presidente dos EUA, Donald Trump, com ameaças contra manifestantes

A Casa Branca provocou o Twitter nesta sexta-feira (29) ao republicar um tuíte do presidente dos EUA, Donald Trump, que incentivava a violência contra manifestantes que protestam contra a brutalidade policial em Mineápolis. O post de Trump havia sido marcado como um “enaltecimento à violência” pela plataforma. O Twitter respondeu colocando o mesmo aviso no tuíte na conta da Casa Branca.

Na madrugada de sexta-feira, Trump tuitou: "Não posso ficar parado e assistir a isso acontecer à grande cidade americana de Mineápolis. Uma total falta de liderança. Ou o fraco prefeito de esquerda radical, Jacob Frey, dá um jeito e coloca a cidade sob controle, ou mandarei a Guarda Nacional para fazer o trabalho corretamente".

Trump adicionou em um outro tuíte que ele não iria tolerar “bandidos” e que o governador de Minnesota, Tim Walz, tinha sido informado que “o Exército está à disposição” e que em “qualquer dificuldade assumiremos o controle, mas, quando o saque começar, o tiroteio começa. Obrigado!”

Em outras palavras, ele estava afirmando que poderia autorizar o exército dos EUA (presumivelmente a Guarda Nacional) a entrar em Minneapolis e abrir fogo, o que, se acontecesse, constituiria uma atrocidade.

O Twitter recentemente deixou de dar desculpas e passou a agir em relação à publicações de Trump que claramente ferem os termos de serviço da plataforma. A rede incluiu recentemente um link para verificação de fatos em uma publicação em que o presidente dos EUA afirmava que os democratas conspiravam para roubar nas eleições de 2020 por meio de fraudes eleitorais.

Nesta sexta-feira, o tuíte sobre os protestos em Mineápolis foi escondido sob a seguinte mensagem:

"Este tuíte violou as Regras do Twitter pelo enaltecimento à violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que este tuíte continue acessível".

Os usuários precisam clicar em "Visualizar" para ler o tuíte

Tradução: Colocamos um aviso de interesse público neste tuíte de @realdonaldtrump. Este tuíte viola nossas políticas em relação ao enaltecimento de violência com base no contexto histórico da última linha, sua conexão com a violência e o risco de inspirar ações similares hoje.

A frase "quando o saque começa, o tiroteio começa" ("when the looting starts, the shooting starts") foi cunhada em uma entrevista coletiva em dezembro de 1967 pelo chefe da polícia de Miami, Walter Headley, durante a revolta daquele ano por moradores negros.

Aliados de Trump na Casa Branca tentaram provocar o Twitter e republicaram a mensagem.

A provocação foi bastante óbvia, além de deixar claro que a Casa Branca acabou de fazer do apelo de Trump à violência sua política oficial. Como o Twitter já tinha ousado verificar o relato supostamente “pessoal” de Trump, a administração estava desafiando a plataforma a esconder um tuíte oficial do poder executivo. (É discutível neste ponto se há uma distinção, legal ou não).

O Twitter escondeu a publicação mesmo assim.

Captura de tela da publicação da Casa Branca que foi escondida pelo TwitterCaptura de tela: Twitter

A expectativa é que a retórica de Trump continue escalando nas próximas horas, dias e semanas – enquanto ele se pinta como uma vítima.

Segundo o Twitter, essa é a primeira vez que eles aplicam essa política a líderes mundiais que violam suas regras, escondendo-o sob um aviso de interesse público.

“Nós colocamos um aviso de interesse público neste tuíte de @realdonaldtrump e um tuíte idêntico da @WhiteHouse. Os tuítes violam nossas políticas contra enaltecimento à violência com base no contexto histórico da última linha, sua conexão com a violência e o risco que poderia inspirar ações semelhantes hoje”, disse um porta-voz do Twitter ao Gizmodo em um comunicado. “Tomamos medidas no interesse de evitar que outros sejam inspirados a cometer atos violentos, mas mantivemos o tuíte porque é importante que o público ainda possa vê-lo, dada a sua relevância para assuntos contínuos de importância pública.”

“Como é padrão em relação a esses avisos, as interações com o tuíte serão limitadas”, acrescentou o porta-voz. “As pessoas poderão reuitar com comentário, mas não poderão curtir, responder ou retuitar”.

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Xbox Series X será lançado com milhares de jogos em retrocompatibilidade e alguns com melhorias de gráficos

Posted: 29 May 2020 07:10 AM PDT

Xbox Series X

A Microsoft anunciou que o Xbox Series X será lançado com milhares de jogos compatíveis – indo desde o Xbox original – graças à retrocompatibilidade. E não é só isso: muitos desses games irão ganhar um aumento significativo de performance, de até 120 frames por segundo, além da adição do HDR. Alguns desses jogos antigos podem ter a resolução elevada para 4K também.

Admito que essas novidades me fazem reconsiderar se devo mesmo esperar um tempo até comprar a nova geração do console. Jogos antigos do Xbox que rodam melhor e ainda têm um visual mais bacana parece ser um ótimo negócio.

Há um porém: para jogar esses títulos em 4K e com uma taxa de atualização elevada, é preciso ter uma TV com um padrão recente do HDMI – além de ter o cabo correto.

O Xbox Series X terá suporte ao HDMI 2.1, que permite rodar jogos a 4K e taxa de atualização de 120Hz, que permite chegar a 120fps (quadros por segundo).

Se sua TV já é capaz de fazer essas coisas, beleza. Infelizmente, a maioria das TVs fabricadas nos últimos anos e que estão disponíveis no mercado não possuem suporte ao HDMI 2.1 – o padrão é encontrado somente nos modelos mais caros e avançados.

Isso significa que se sua TV tem o padrão HDMI 2.0 ou inferior, será preciso investir em uma nova TV para aproveitar o máximo do que o Xbox Series X tem a oferecer.

O HDMI 2.1 foi anunciado em novembro de 2017, mas a maioria das TVs ainda possui o HDMI 2.0 – ou até mesmo o HDMI 1.4. Ambas as versões podem chegar a taxas de atualização de 120Hz e resolução 1080p (FullHD) – o que é suficiente para diversos games. Acontece que esses padrões mais antigos não lidam tão bem com jogos rodando em 4K e taxas de atualização maiores.

Além disso, o padrão 1.4 não suporta HDR, nem uma ampla gama de cores. Se você ainda estiver no padrão 1.4, já deve ter percebido que está perdendo algumas vantagens de qualidade de imagem há algum tempo.

Por outro lado, o HDMI 2.0 tem suporte ao HDR e uma ampla gama de cores, graças ao dobro da largura de banda no cabo. Mas como mencionei anteriormente, ainda não é possível chegar a 4K com taxas de atualização de 120Hz nesse padrão. É possível chegar a 60Hz, no máximo – o que será útil para os games que passarão de 30fps para 60fps, mas não para os games que rodam a 60fps e poderão chegar a 120fps.

Embora a taxa de atualização (Hz) e os quadros por segundo (fps) sejam coisas diferentes, elas estão ligadas. Uma TV com uma taxa de atualização menor do que o número de quadros por segundo irá limitar a exibição.

E tem mais um detalhe: nada disso importa se não tiver o cabo HDMI correto – e não é fácil descobrir qual o padrão do cabo que você já tem ou precisa comprar. O Gizmodo já falou sobre isso em detalhes, mas em vez de olhar para os números de resolução e taxa de atualização na descrição do produto, procure pela largura de banda do cabo. Um HDMI 2.0 terá uma largura de banda máxima de 18 Gbps, enquanto um HDMI 2.1 terá até 48 Gbps.

Se você quiser uma boa TV compatível com o padrão HDMI 2.1, prepare-se para gastar uma grana – talvez até um pouco mais do que o próprio Xbox Series X em si.

No mínimo, o hardware do Xbox Series X, particularmente o SSD NVME personalizado do console, tornará os tempos de carregamento muito mais rápidos para esses jogos mais antigos.

O Xbox também fará com que o recurso Quick Resume funcione com seus títulos mais antigos, compatíveis com versões anteriores.

A empresa ainda não disse quais jogos do passado estarão disponíveis no lançamento, e tenho certeza que essa será outra grande razão para algumas pessoas decidirem se querem pegar um Xbox Series X no lançamento.

Eu já comprei um console só para jogar um jogo específico antes, e se o Fable II estiver na lista de jogos compatíveis com versões anteriores que receberem um upgrade de performance, isso pode ser o suficiente para me atrair – não se eu tiver que comprar uma TV nova.

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Twitter diz que post de Trump encorajando atirar em manifestantes viola termos de serviço

Posted: 29 May 2020 06:28 AM PDT

Presidente Donald Trump. Crédito: Getty

O presidente Donald Trump publicou um tuíte durante a madrugada desta sexta-feira (29) incentivando a violência contra manifestantes em Mineápolis, que estão exigindo justiça pelo assassinato de George Floyd, um homem negro de 46 anos cuja vida foi tirada por um policial que o sufocou colocando o joelho em sua garganta. A ação policial foi registrada em vídeo.

O Twitter colocou um aviso no tuíte de Trump, reconhecendo que viola os termos de serviços da empresa de mídia social. Mas o Twitter está mantendo o tuíte no ar, mesmo com a violação.

"Não posso ficar parado e assistir a isso acontecer à grande cidade americana de Minneapolis. Uma total falta de liderança. Ou o fraco prefeito de esquerda radical, Jacob Frey, dá um jeito e coloca a cidade sob controle, ou mandarei a Guarda Nacional para fazer o trabalho corretamente", tuitou Trump na madrugada desta sexta-feira.

Trump continuou com um discurso retórico sobre "bandidos" que supostamente estão prejudicando a memória de George Floyd protestando contra a brutalidade policial. Os quatro policiais envolvidos no assassinato de Floyd não foram indiciados, incluindo Derek Chauvin, o policial que apoiou o joelho no pescoço de Floyd por pelo menos cinco minutos enquanto o homem morria sufocado, gritando: "Não consigo respirar".

"Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei isso acontecer. Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que o Exército está à disposição o tempo todo. Qualquer dificuldade e assumiremos o controle, mas, quando o saque começar, o tiroteio começa. Obrigado!", continuou Trump em um outro tuíte que, desde então, foi sinalizado como violação dos termos de serviço do Twitter.

A frase "quando o saque começa, o tiroteio começa" (“when the looting starts, the shooting starts”) foi cunhada em uma entrevista coletiva em dezembro de 1967 pelo chefe da polícia de Miami, Walter Headley, durante a revolta daquele ano por moradores negros.

"Este tuíte violou as Regras do Twitter pelo enaltecimento à violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que este tuíte continue acessível", diz o novo aviso do Twitter no tuíte de Trump.

O aviso também aparece se você visualizar o tuíte na página de Trump no Twitter. Os usuários precisam clicar em "Visualizar" para ler o tuíte, como você pode ver nas capturas de tela abaixo.

A equipe de comunicação do Twitter explicou que o tuíte agora tem um aviso por causa da "glorificação da violência de Trump com base no contexto histórico da última frase, sua conexão com a violência e o risco de inspirar ações semelhantes hoje".

"Como é padrão neste tipo de aviso, os engajamentos com o tuíte serão limitados. As pessoas poderão retuitar com comentário, mas não poderão curtir, responder ou retuitar", explicou o Twitter. O Twitter não respondeu a um e-mail do Gizmodo na manhã desta sexta-feira pedindo mais explicações.

Aproximadamente 500 soldados da Guarda Nacional foram enviados para Mineápolis, embora ainda não esteja claro se eles ainda estão no local. Os protestos surgiram em outras partes dos EUA, incluindo Denver, Nova York, Los Angeles, Portland, Louisville e Columbus. Mas Mineápolis ainda é onde as cenas mais dramáticas se desenrolaram nos últimos três dias.

Manifestantes em Mineápolis tomaram conta da delegacia do Third Precint na noite de quinta-feira. Esta, provavelmente, foi a primeira vez que uma instalação policial foi capturada por cidadãos comuns na história dos EUA. O prédio foi abandonado pela polícia depois que os manifestantes violaram as barricadas do lado de fora. Alguns manifestantes posteriormente incendiaram o prédio.

"Pouco depois das 22 horas da noite de quinta-feira, pensando na segurança do nosso pessoal, Departamento de Polícia de Mineápolis evacuou o seu pessoal da delegacia do Third Precint", disse a policia em um comunicado.

Participantes do protesto começaram saqueando mercadorias de uma loja Target nas proximidades, algo que chamou muita atenção do noticiário internacional, já que a polícia não estava em lugar nenhum ontem à tarde.

O que as câmeras de TV não mostraram, no entanto, foi que muitos dos produtos retirados da loja Target foram marcados para distribuição gratuita para pessoas que sofrem com a pandemia, e estes itens estavam disponíveis em um estacionamento próximo à loja.

Ninguém sabe o que acontecerá daqui em diante, mas, como o procurador do condado de Hennepin, Mike Freeman, está relutando para acusar os policiais que mataram George Floyd, isso não deve acabar tão cedo.

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Dia dos Namorados: games, câmeras, fones e mais para você dar de presente

Posted: 29 May 2020 05:56 AM PDT

O Dia dos Namorados está chegando! Se você está sem ideias para presentear seu par, reunimos aqui algumas sugestões. Tem coisa para quem adora games, música e fotografia. Dê uma olhada na nossa seleção!

Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime — veja aqui tudo sobre o programa.

Games

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Áudio

Preços consultados na manhã de 29 de maio de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Asteroide que extinguiu dinossauros atingiu a Terra em ângulo mais destruidor possível

Posted: 29 May 2020 05:40 AM PDT

O asteroide que varreu os dinossauros da Terra atingiu o planeta em um ângulo que maximizou seu potencial destrutivo, de acordo com novas simulações de computador.

As descobertas, publicadas em um novo artigo nesta semana na Nature Communications, mostram que o asteroide veio da direção nordeste em um ângulo de 45 a 60 graus. Em um comunicado de imprensa, Gareth Collins, geofísico do Imperial College de Londres e pesquisador principal do projeto, descreveu o impacto ocorrido há 66 milhões de anos como o “pior cenário possível”.

“O impacto do asteroide liberou uma quantidade incrível de gases que causam mudanças climáticas na atmosfera, desencadeando uma série de eventos que levaram à extinção dos dinossauros”, disse ele. “Isso provavelmente foi agravado pelo fato de ele ter atingido em um dos ângulos mais mortais possíveis.”

O impacto produziu grandes quantidades de dióxido de carbono, vapor de água e enxofre na atmosfera, resultando em um inverno de impacto que destruiu 75% de toda a vida na Terra, incluindo todos os dinossauros não-aviários. Os restos deste evento estão na cratera de impacto Chicxulub, que fica na Península de Yucatán, no México, e mede cerca de 240 quilômetros de largura.

Cientistas vêm tendo dificuldades para identificar a direção exata de entrada e o ângulo de impacto do asteroide. Essa lacuna levou Collins e seus colegas a realizar simulações detalhadas do evento cataclísmico desde o momento do impacto até a formação da cratera Chicxulub.

Seus modelos consideravam quatro cenários diferentes, nos quais o asteroide chegava em ângulos de 90, 60, 45 e 30 graus em relação ao horizonte. As simulações presumiram um asteroide medindo 17 quilômetros de largura, com densidade de 2.630 kg por metro cúbico e uma velocidade de 12 quilômetros por segundo (43.200 quilômetros por hora).

Os autores também fizeram referência a evidências geofísicas pré-existentes e novas sobre a cratera Chicxulub, que está enterrada a cerca de 1 quilômetro sob rochas sedimentares. Eles também analisaram rochas recentemente extraídas da cratera.

As simulações chegaram uma correspondência melhor com um ângulo entre 45 e 60 graus, com o asteroide vindo do nordeste. E foi um ângulo devastador para a vida na Terra. O impacto levantou uma proporção quase simétrica de material do local do impacto, liberando mais gases que afetam o clima na atmosfera da Terra na comparação com outros cenários considerados pelas simulações.

"Sabemos que esse era um dos piores cenários em relação à letalidade no impacto, porque colocou uma quantidade maior de detritos perigosos na atmosfera superior e os espalhou por toda parte — exatamente o que levou ao inverno [de impacto]", disse Collins.

Especificamente, as rochas derretidas liberavam grandes quantidades de dióxido de carbono, vapor de água e enxofre. Este último foi particularmente problemático para toda a vida, pois, na forma de aerossol, bloqueou os raios do sol. Após o impacto, ele inibiu a fotossíntese entre as plantas, o que, por sua vez, causou o colapso das redes alimentares em todo o mundo. Dióxido de carbono e vapor de água são gases de efeito estufa, que também contribuíram para o aquecimento do planeta.

Clay Tabor, paleoclimatologista da Universidade de Connecticut, disse que o novo estudo fornece informações sobre por que o impacto de Chicxulub foi tão devastador para a vida na Terra.

“Uma maior emissão de dióxido de carbono do impacto pode ajudar a explicar o aquecimento pós-impacto encontrado em várias reconstituições de temperatura”, disse Tabor, que não participou nova pesquisa. “Um próximo passo importante é entender melhor como os materiais liberados pelo impacto perturbaram o sistema terrestre e levaram [as espécies] à extinção.”

Além impacto do asteroide, outros fatores também levaram à morte dos dinossauros. A fuligem dos incêndios que se seguiram também teve seu papel na extinção em massa, bloqueando ainda mais a luz solar. Erupções vulcânicas também podem ter desempenhado um papel importante.

Steve Brusatte, paleontologista da Universidade de Edimburgo, disse que o novo estudo mostra como o impacto do asteroide foi aleatório.

“Se as coisas acontecessem de uma maneira um pouco diferente, e o asteroide erasse a Terra por pouco, ou mesmo se atingisse a Terra em um ângulo um pouco diferente, os dinossauros podem ter sobrevivido”, disse Brusatte, que não está envolvido com o novo estudo. "E isso significa que eles provavelmente ainda estariam aqui, muito mais do que apenas pássaros, e isso provavelmente significa que não haveria espaço para nós. Os mamíferos ainda seriam pequenos e nas sombras, e nunca teríamos tido a oportunidade de evoluir."

Para piorar, uma pesquisa de 2017 mostrou que o asteroide atingiu um ponto bastante infeliz. A Península de Yucatán é uma das poucas áreas da Terra com as proporções exatas de hidrocarbonetos para liberar tanto dióxido de carbono e enxofre na atmosfera. Uma tempestade perfeita, de fato.

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Ordem executiva de Trump contra redes sociais não tem poder legal, dizem especialistas

Posted: 29 May 2020 04:28 AM PDT

Na quinta-feira (28), Donald Trump continuou sua briga com o Twitter e outras empresas de mídia social que ele acusou de silenciar as vozes da direita. O presidente dos EUA levou a questão para um novo nível, que também é perigoso e legalmente questionável.

Trump assinou uma ordem executiva que pretende alterar radicalmente os princípios fundamentais da internet moderna, especificamente encarregando a Comissão Federal de Comunicações (FCC) de investigar se as empresas de tecnologia estão usando decisões de moderação como pretexto para assediar, banir e censurar conservadores.

A ordem executiva vem depois de o Twitter, no início desta semana, ter adicionado um módulo de verificação de fatos a alguns dos tweets de Trump.

O presidente dos EUA promovia uma teoria da conspiração de que os democratas estão cometendo fraudes eleitorais em massa. Isso deixou em polvorosa um governo já hostil aos gigantes do Vale do Silício, que vê estas empresas como uma espécie de polícia de pensamento e está desesperado por algo que domine manchetes que não sejam a resposta desastrosa à pandemia de coronavírus.

“Estamos aqui hoje para defender a liberdade de expressão de um dos perigos mais graves que enfrentou na história americana, francamente”, disse Trump a repórteres. “Um pequeno punhado de poderosos monopólios de mídia social controla a grande parte de todas as comunicações públicas e privadas nos Estados Unidos.”

A Seção 230

De acordo com uma versão preliminar do pedido que circula nas redes, Trump está exigindo que a FCC redefina o significado de uma seção crítica da Lei de Decência das Comunicações, conhecida como Seção 230, de uma maneira que ameaçaria eviscerar empresas como o Twitter, Facebook, Google e YouTube.

Especialistas disseram ao Gizmodo que essa política prejudicaria toda a internet, embora eles também concordem que o pedido é principalmente uma decisão sem sentido que se baseia de uma autoridade executiva que não existe.

A Seção 230 é o alicerce da internet e a base legal pela qual quase todas as principais plataformas são possíveis.

Sua primeira provisão importante, (c) (1), evita que os proprietários e usuários de sites sejam "tratados como publicadores ou oradores de qualquer informação fornecida por outro provedor de conteúdo de informações".

Isso não é condicional e permite que plataformas que dependem de conteúdo agregado ou gerado por usuários funcionem sem serem processadas — por exemplo, impede que alguém caluniado em um vídeo do YouTube processe o próprio YouTube. Existem exceções a esta regra, incluindo o regime de aplicação de direitos autorais.

A próxima disposição, (c) (2), oferece aos proprietários de sites imunidade da responsabilidade por "qualquer ação voluntária de boa fé para restringir o acesso ou a disponibilidade de material que o provedor ou usuário considere obsceno, lascivo, imundo, excessivamente violento, assediante ou de qualquer outra forma censurável, independentemente de esse material ser ou não constitucionalmente protegido".

Com efeito, isso impede as plataformas de se responsabilizarem por suas decisões de filtragem ou moderação de conteúdo, desde que essas decisões sejam tomadas de boa fé.

O termo “de qualquer outra forma censurável” é o que os legisladores chamam de “catchall”, uma redação generalista para abarcar todos os casos possíveis.

Ele provavelmente foi incluído porque os autores do projeto — o senador Ron Wyden e o ex-congressista Chris Cox — não tinham certeza de como a internet evoluiria.

Por exemplo, duas décadas no futuro, um site pode precisar contextualizar as postagens de um único usuário poderoso que frequentemente compartilha informações de saúde enganosas ou divulga teorias de conspiração sobre fraudes em votações.

A jurisprudência invocada pelos tribunais durante a infância da internet relacionou-se principalmente a casos envolvendo emissoras de rádio e editores de livros que datam da década de 1930.

Os editores eram responsáveis ​​por tudo dentro de seus livros, porque parte do trabalho deles era editar cada palavra. Se um livro continha algo difamatório, a editora era responsável.

Por outro lado, não se podia processar o proprietário de uma livraria por comentários difamatórios dentro de um livro, porque não se podia razoavelmente supor que o vendedor tivesse lido todos os livros na prateleira.

Os tribunais aplicaram essas teorias legais aos primeiros sites, pois não havia nada para basear as decisões. Se uma empresa tentasse moderar suas próprias páginas e fóruns, o tribunal a trataria como uma editora. Isso significava que era responsável por quaisquer comentários difamatórios postados por seus usuários.

Mas o oposto também era verdadeiro: se a empresa não moderasse seus sites, os tribunais agiam como se a empresa estivesse apenas administrando uma livraria. Como poderia saber o que seus usuários estavam fazendo?

O óbvio aconteceu: as empresas foram imediatamente desencorajadas a se envolver em qualquer tipo de moderação — como remover ameaças, pornografia de páginas frequentadas por crianças e até instruções sobre como construir bombas.

Para remediar o problema, foi aprovada uma lei que permitia às empresas de internet se envolver com moderação, até mesmo excluir completamente o conteúdo de suas páginas, sem ser penalizado financeiramente pelo sistema legal.

Esta é a única razão pela qual sites como a Wikipedia e serviços como o Yelp podem existir. Para empresas como a Amazon, as avaliações de usuários representariam uma enorme responsabilidade. Sem a Seção 230, eles teriam que fechar esta parte do site.

Na verdade, nove em cada dez dos sites mais populares da internet dependem muito da Seção 230 e desapareceriam da noite para o dia sem ela, prejudicando a economia da internet.

A ordem executiva de Trump

A maior parte da ordem executiva de Trump é uma reinterpretação criativa dessas seções, inconsistente com os entendimentos judiciais de longa data de seu significado.

Primeiro, a ordem executiva alega que as proteções de responsabilidade para plataformas que agem de boa fé nos termos de (c) (2) “não se estendem a ações enganosas ou pré-textuais que restringem o conteúdo online ou ações inconsistentes com os termos de serviço de uma plataforma online” (isto é, a alegada discriminação anti-conservadora nessas plataformas).

Dá então outro grande salto lógico, alegando que uma plataforma que faz essas coisas perde a imunidade da seção (c) (1).

O pedido também encarrega o Departamento de Comércio de solicitar à FCC a emissão de novas regras que esclareçam o que significa “de boa fé”, solicitando especificamente à FCC que examine como as plataformas tomam decisões de moderação:

(1) enganoso, pré-textual ou inconsistente com os termos de serviço de um provedor; ou

(2) o resultado de notificação inadequada, o produto de uma explicação irracional ou o fato de ter empreendido sem uma oportunidade significativa de ser ouvido;

Assim, sem nenhum tipo de ordem do Congresso, a FCC controlada pelos republicanos seria incumbida de elaborar uma lista de práticas que considerasse injustas, deliberando que empresas que potencialmente não atendam aos padrões declarados não possam desfrutar das proteções da Seção 230 ou tenham limites impostos por este mesmo texto. A maioria das decisões da FCC é submetida a votação, mas há três republicanos na comissão e apenas dois democratas.

A intenção desse processo é óbvia: Trump quer que plataformas que ele considere conspiradoras contra conservadores sejam magicamente categorizadas como editoras. Isso deixaria as empresas de tecnologia na mesma situação de um jornal que imprime uma coluna difamatória, apenas em uma escala gigantesca. Estas empresas poderiam ser processadas ​​até fecharem.

Isso quebraria a internet de todas as formas e criaria possibilidades ilimitadas de abuso, dependendo de como a ordem foi executada. Um exemplo: se os republicanos da FCC determinassem que os trolls estão sendo injustamente silenciados nas seções de comentários de um site, resultando em uma perda total das proteções da Seção (c) (1), isso significaria que esses mesmos trolls poderiam postar um comentário difamatório neste artigo e deixar o site exposto a uma ação judicial.

Por sua vez, também teria o efeito de silenciar quem usa essas plataformas. Sem a proteção legal, as empresas de mídia social podem optar por excluir muito mais conteúdo.

O que dizem os especialistas

Felizmente, é improvável que essa birra de Trump tenha qualquer peso legal e é mais provável que seja usada para pressionar as empresas de mídia social. Por um lado, a FCC — que, como a FTC, é uma agência independente — quase certamente não tem autoridade para realizá-la.

“A Casa Branca pode pedir à FCC que inicie o processo de elaboração de regras, mas a FCC tem o poder de recusar”, disse Eric Goldman, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Santa Clara e co-diretor do Instituto de Direito de Alta Tecnologia , ao Gizmodo por e-mail.

“Além disso, se a FCC emitir sua opinião sobre a interpretação da Seção 230, essa interpretação não terá efeito legal porque o Congresso não concedeu a ela nenhuma autoridade. Como resultado, o processo de elaboração de regras seria um lindo documento que todo mundo estaria livre para ignorar — e provavelmente ignoraria."

Também é uma bobagem legal. A “tentativa de derrubar a Seção 230 (c) (1) e a Seção 230 (c) (2) (A) não é nada convincente”, acrescentou Goldman, observando que “violaria mais de 900 casos de interpretação da Seção 230”.

“A seção 230 (c) (1) diz que os sites não são responsáveis ​​por conteúdo de terceiros”, acrescentou Goldman. “Essa imunidade legal não depende de o site fazer ou não seus julgamentos ‘de boa fé’. Adicionar um requisito de boa fé à Seção 230 seria devastador para a doutrina legal. Tornaria cada ação judicial uma batalha muito mais cara e imprevisível e levaria anos para os tribunais chegarem a um consenso sobre o que constitui ‘boa fé’.”

Jessica Rosenworcel, uma das duas comissárias democratas da FCC, caracterizou o plano de Trump como perigoso e inaceitável. “Não é assim que funciona”, disse ela ao Gizmodo por e-mail.

"As mídias sociais podem ser frustrantes. Mas uma ordem executiva que transformaria a Comissão Federal de Comunicações em uma polícia da liberdade de expressão a serviço do presidente não é a resposta. Está na hora de os que estão em Washington se manifestarem pela Primeira Emenda. A história não será gentil com quem ficar em silêncio.”

Outra seção do projeto encarrega a Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em inglês) de considerar ações contra empresas de mídia social que se envolvam em “atos ou práticas desleais ou enganosas”, que “devem incluir práticas de entidades reguladas pela Seção 230 que restringem a liberdade de expressão de maneiras que não alinham com as representações públicas dessas entidades sobre essas práticas”.

Também exige que a FTC revise milhares de relatórios não verificados de censura a conservadores submetidos a um portal da Casa Branca para determinar a validade das reclamações de que “grandes plataformas de internet que são vastas arenas para debate público, incluindo a plataforma de mídia social Twitter”, estão suprimindo “os direitos protegidos de livre expressão”.

“A FTC já tem autoridade para intentar ações de fiscalização sem se deparar com questões da Seção 230”, disse Goldman ao Gizmodo, citando especificamente um caso em que a FTC processou um gerente de marketing afiliado, LeadClick, por sites falsos de notícias fraudulentos criados por seus parceiros. A FTC também pode emitir quantos relatórios quiser, mas estes seriam essencialmente sem sentido, pois seriam baseados em milhares de reclamações não verificadas.

Daphne Keller, diretora de regulamentação de plataforma do Centro de Política Cibernética de Stanford, disse ao Gizmodo por e-mail que a ordem "parece um fluxo de consciência postado no Twitter que algum pobre funcionário teve que se transformar na forma de uma ordem executiva”.

“As questões subjacentes levantadas são realmente importantes, é claro: precisamos debater o poder das plataformas sobre o discurso público”, disee Keller. “Mas não é isso que esta ordem executiva faz. Ela não é uma discussão fundamentada e, em sua maior parte, nem sequer é legislação, porque muito poucas de suas passagens têm consequências jurídicas reais.”

O projeto de ordem também contém uma seção intitulada “Proibição de gastar dólares de contribuintes federais em publicidade com plataformas online que violam os princípios da liberdade de expressão”.

Curiosamente, como observado por Keller em sua versão anotada do rascunho, esta seção contém apenas uma ordem que solicita a todos os chefes das agências executivas que preparem um relatório para possíveis cortes no futuro:

Essa revisão deve incluir a quantia gasta, as plataformas online suportadas, as restrições de fala baseadas em pontos de vista impostas por cada plataforma online, uma avaliação sobre se a plataforma online é apropriada para o discurso da agência e as autoridades estatutárias disponíveis para restringir o valor da publicidade para plataformas online não apropriadas para o discurso dessa agência.

Mais política que legislação

A ordem pode estar repleta de bobagens, mas serve como um exemplo de até onde Trump está disposto a ir para exigir que a indústria de tecnologia siga sua cartilha. É também mais uma tentativa extrema de validar a narrativa de vitimização de Trump, na qual o presidente dos Estados Unidos e o partido que controla quase todos os ramos do governo federal são vítimas de uma conspiração gigante para silenciá-los.

"Em termos de esforços presidenciais para limitar comentários críticos sobre si mesmos, acho que seria preciso voltar à Lei da Sedição de 1798 — que tornou ilegal dizer coisas falsas sobre o presidente e alguns outros funcionários públicos — para encontrar um ataque supostamente legal de um presidente a qualquer entidade que comente ou imprima comentários sobre questões públicas e pessoas públicas", disse à Reuters Floyd Abrams, advogado especializado em questões da Primeira Emenda.

Keller disse ao Gizmodo que considerava o assunto um teatro político e uma distração deliberada de questões de maior repercussão pública, como as mais de 100 mil mortes causadas pela pandemia de coronavírus nos EUA. Mas ela também observou que “a própria teatralidade é importante”, pois o governo Trump pode realmente ter cruzado a linha da Primeira Emenda ao emitir as ameaças.

“O objetivo da ordem executiva é transparentemente pressionar as plataformas a mudar suas políticas em questões como desinformação nas eleições”, disse Keller. “O governo não tem o poder de exigir essas mudanças, por causa da Primeira Emenda. Pressões como essa de atores estatais — alegando autoridade que não existe de fato, a fim de assustar as pessoas ou empresas — podem na verdade violar a Primeira Emenda. ”

Aparentemente, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, cedeu, indo à Fox News esta semana para criticar o Twitter por checar o que o presidente dos EUA disse. Zuckerberg proclamou que as plataformas não devem se tornar um “árbitro da verdade”.

O Facebook demonstrou repetidamente que é um dos principais veículos do mundo para distorcer a verdade. Sua plataforma esteve envolvida em tudo, desde interferência política e teorias da conspiração até genocídio literal.

De acordo com uma reportagem recente do Wall Street Journal, Zuckerberg e outros executivos importantes, como o chefe de política do Facebook, Joel Kaplan, tomaram a decisão de não tentar reduzir a polarização no site, apesar das descobertas alarmantes de seus próprios pesquisadores, que viram que 64% das pessoas em grupos extremistas do Facebook se juntaram a eles por recomendação do próprio Facebook.

"O presidente Trump continuará seus ataques à liberdade de expressão e os tribunais os derrubarão, mas enquanto isso esperamos que as empresas de mídia social não se isentem da responsabilidade de proteger a vida dos usuários e nossa democracia em suas plataformas", Jessica González, co-fundadora da Change the Terms e co-CEO da Free Press, disse ao Gizmodo em um comunicado.

“Ao primeiro sinal dessa ação ilegal da Casa Branca, Mark Zuckerberg do Facebook imediatamente cedeu ao presidente, argumentando que não é seu trabalho garantir que o povo americano receba informações precisas sobre a votação”, acrescentou González. “Ficamos assustados ao pensar em como essa posição covarde se aplicará ao ódio irrestrito e à desinformação no Facebook que ameaça a vida de milhões sob a liderança de Zuckerberg.”

Colaborou Dell Cameron

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