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- Os processadores de entrada AMD Ryzen 3 valem cada centavo
- Rumores apontam que Apple pode lançar nova Apple TV 4K, AirPods e iMac em breve
- Autoridades europeias atualizam GDPR para impedir práticas duvidosas em sites
- Estudo mostra como nosso cérebro retoma experiências recentes durante o sono
- Novo padrão adiciona carregamento sem fio de baixa energia ao NFC
- Uber demite 14% do quadro de funcionários conforme pandemia prejudica corridas por app
- Só controle de temperatura não protegerá as pessoas do novo coronavírus
- Agropecuária industrial pode ser a fonte da próxima crise de saúde pública
- Golpe do falso motoboy reaproveita chip de cartão para compras ilegais
Os processadores de entrada AMD Ryzen 3 valem cada centavo Posted: 07 May 2020 03:29 PM PDT O que US$ 100 podem fazer em seu desktop? Bastante. Se eu quisesse montar um novo equipamento sem gastar muito, eu poderia comprar o Ryzen 3 3100 ou o Ryzen 3 3300X da AMD, e seria um negócio justo. Eles têm desempenho impecável e incluem uma quantidade surpreendente de potência, mesmo sendo uma das CPUs de entrada da nova linha Ryzen. Basta olhar para a última geração de processadores baratos da empresa. No lançamento, por US$ 110, o Ryzen 3 2100 tinha quatro núcleos/4 threads e um clock base de 3,1 GHz (3,4 GHz no modo boost). O Ryzen 3 200X não era muito melhor. Custava cerca de US$ 130 com o mesmo núcleo e threads, mas com clock base e boost diferentes (3,5 GHz e 4 GHz, respectivamente). Desta vez, as coisas mudaram. Os novos Ryzen 3 3000 estão mais rápidos, mais baratos e agora possuem 8 threads. Se você não viu ainda, aqui vai um resumo das especificações das CPUs para desktop da série Ryzen 3 3000 da AMD:
A AMD finalmente adicionou o que chama de SMT (Multi-Threading Simultaneous) a esses dois novos processadores, que funcionam como o hyper-threading da Intel: dividindo os núcleos físicos em virtuais para que cada núcleo possa executar dois fluxos de instruções ao mesmo tempo. Os Ryzen 3000 anteriores não tinham SMT, por isso estavam presos aos 4 núcleos/4 threads, mas com o SMT, a AMD conseguiu aumentar a contagem para 8 threads a partir de quatro núcleos e oferecer o maior poder de processamento possível ao preço mais mais baixo possível — o suficiente para rivalizar com alguns aspectos do Intel Core i7-7700K, um processador de primeira linha de três anos atrás. Infelizmente, não temos como comparar com os últimos processadores Intel, mas em nossa conversa com a AMD eles se referiram ao Core i7-7700K, que nós já testamos. Então parece ser uma boa comparação, já que o testamos e dá para ter uma noção. Nosso teste incluiu: placa de vídeo GTX 1080 Ti, placa-mãe Asus Rog Crossharis VIII Hero, SSD Samsung 970 Evo NVMe M.2 de 500 GB, fonte Corsair RM750X e um AMD Wraith Prism LED RGB para resfriamento. Para benchmarking, observei a velocidade de transcodificação com o Handbreak e a velocidade de renderização com o Blender. Para jogos, rodei benchmarks nem jogos como Civilization IV, Shadow of Tomb Raider, Far Cry 5, Total War: Warhammer II e Metro Exodus. Aqui vão alguns resultados de benchmarks: Quando se trata de desempenho multinúcleo, não há diferença entre o 3100 e o 3300X. As duas CPUs tiveram uma média de pouco mais de 19900 no Geekbench 4. Mas se você estiver disposto a gastar US$ 20 a mais pelo 3300X, ele tem um melhor desempenho de núcleo único, 5133 versus 5279, respectivamente. O 3300X apresenta um desempenho um pouco melhor no Handbrake ao transcodificar um arquivo de vídeo 4K na predefinição 1080p30, mas por apenas 10 segundos. No entanto, ele brilha muito mais ao renderizar imagens usando o mecanismo de renderização em ciclo com a CPU no Blender. Ele também é mais rápido que o 3100, com um minuto inteiro de diferença. Também há um ligeiro aumento de FPS em vários jogos diferentes, mas é realmente insignificante a diferença entre os dois processadores. Estou falando da diferença de um ou dois quadros. No entanto, apesar da pequena diferença, ainda sugiro a opção mais cara. O que você ganha com esses US$ 20 extras é o poder de se gabar de ter uma CPU de US$ 120 que pode fazer overclock até 4,3 GHz em vez da velocidade máxima de 3,9 GHz, do 3100, e o overclock faz uma diferença decente. 4,3 GHz por pouco mais de US$ 100? Isso é muito bom.
Embora eu não recomende usar a ventoinha que vem incluída no kit, o 3300X fica quentinho e chega perto dos 70°C, embora o 3100 supere essa temperatura. Eu tinha um sistema de ventilação funcionando no modo turbo no 3300X, que acelera o ventilador quando a CPU está processando muitas informações de um só vez, e ainda assim ficou quente. Um cooler melhor deixaria a CPU funcionar por mais tempo em altas velocidades de clock. Mas voltando aos benchmarks, se você quiser jogar games a 1080p, não errará com nenhum desses dois processadores. Um jogo como Overwatch pode chegar a cerca de 100 fps em 4K, mas em geral, o 4K era demais para o combo GTX 1080 Ti e Ryzen 3 3100/3300X, com média de 43 e 37 fps no Shadow of the Tomb Raider. Em 1440p foi um sucesso, mas o 3100 e o 3300x podem lidar facilmente com qualquer coisa em 1080p ultra e ficar em uma média de 60 fps. Aqui está a média das duas CPUs Ryzen com desempenho a 1080p na configuração gráfica mais alta:
Os números variam de acordo com a placa de vídeo. Como a série GTX 10 está fora de linha há algum tempo, é provável que você ache a série GTX 16 ou RTX 20, se quiser ficar perto ou ter o mesmo desempenho dos jogos acima. A RTX 2060 Super deve resolver, mas se você precisar de algo mais barato, a GTX 1660 Ti ainda deve ter um desempenho bom com qualquer um desses processadores Ryzen. Eu também não recomendaria GPUs mais caras ou mais rápidas, pois provavelmente a CPU vai virar um gargalo de desempenho. Como mencionei anteriormente, a AMD alega que esses processadores podem obter um desempenho ligeiramente melhor em jogos do que um processador de 7ª geração da Intel, o Core i7-7700K. Infelizmente, eu não tinha um i7-7700K disponível para testar com o Ryzen 3 3100 e 3300X com a nossa variedade de jogos, mas o Gizmodo o testou anteriormente usando uma configuração semelhante para que eu pudesse comparar números. O desempenho dependerá da configuração geral do seu equipamento e de você ter feito ou não overclock, mas, do jeito que elas vêm na caixa, as novas CPUs econômicas da AMD ganham algumas e perdem em outras situações. A velocidade de processamento multi-core do Core i7-7700K é mais lenta que a 3100 e a 3300X (18121 versus 19303 no Geekbench 4), mas eles não conseguem superar a potência de núcleo único do i7-7700K (5435 versus 5133/5279). Os processadores Ryzen também são um pouco mais lentos no Handbrake (entre 10 e 20 segundos) e no Blender (entre 2 e 3 minutos). No entanto, o novo Ryzen 3 superou o i7-7700k no Civilization IV. Onde as velocidades de GPU/CPU da Intel eram 18/21,5, o Ryzen 3300X era o mais rápido em 11,3/7,2, com o 3100 um pouco atrás com 11,4/7,31. Isso não é péssimo para as CPUs de baixo custo comparadas com um processador que foi vendido por mais de US$ 400 em 2017 e ainda está listado na Newegg por US$ 560. No Brasil, ele é encontrado por R$ 1.676 à vista no Kabum. No clock base, os novos processadores Ryzen 3, da AMD, ainda trazem muita potência para CPUs econômicas, e também são uma ótima opção para quem não quiser gastar muito. Se você planeja fazer overclock, o 3300X é a melhor escolha; a diferença de preço é mínima por um clock maior, além de sua velocidade de renderização ser mais rápida. Apesar disso, eu aconselho esperar um pouco mais para entrar na onda de montar um PC. Estou ansiosa para ver como o recém-anunciado Core i3-10100 de 10ª geração da Intel se compara, especialmente em relação ao Ryzen 3 3300X, já que ele custa só US$ 2 a mais e não permite overclock. Mas se você não pode esperar para ver como a opção da Intel se sai, não tem problema, porque estes processadores da AMD são bem bons. Leia-me
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Rumores apontam que Apple pode lançar nova Apple TV 4K, AirPods e iMac em breve Posted: 07 May 2020 01:34 PM PDT No início desta semana, a Apple anunciou um novo MacBook Pro de 13 polegadas com componentes atualizados e um novo Magic Keyboard. E se os rumores forem verdadeiros, parece que a Apple tem um monte de outros dispositivos para anunciar a qualquer momento. Os últimos rumores vêm de Jon Prosser, que afirma que a Apple está se preparando para lançar um novo iMac, novos AirPods e uma Apple TV 4K – com os três aparelhos aparentemente prontos para “saírem a qualquer momento”. Prosser diz que a nova Apple TV 4K tem codinome Neptune T1125 e virá com um chip Apple A12X com 64GB ou 128GB de armazenamento. Infelizmente, sobre o iMac e os AirPods, parece que Prosser não tem muitas especificações ou informações adicionais além dos codinomes internos.
Tradução – Se liguem: ainda tem um iMac e AirPods prontos para serem enviados. (Não tenho certeza de quais AirPods ainda, só sei o codinome). Teoricamente, já que eles estão prontos, podem ser anunciados a qualquer momento. Contarei a vocês se/quando eu souber de uma data. Vamos ver se a Apple consegue guardar um segredo de mim. Normalmente, rumores vagos assim são considerados mera fofoca. Entretanto, os últimos rumores que Prosser publicou continham a previsão correta da data e até mesmo da hora do recente anúncio do MacBook Pro 13. Se você está procurando um novo iMac, AirPods ou uma Apple TV, talvez seja uma boa ideia esperar um pouco mais até que essas novidades sejam lançadas. A Apple anunciou recentemente uma data oficial para a WWDC (que foi transformada num evento online em 2020): 22 de junho. Faria muito sentido para a Apple lançar dispositivos com hardwares atualizados antes do evento, para que a companhia possa se concentrar mais em software e dispositivos futuros que só serão anunciados no final do ano. Quanto a esses outros produtos futuros, Ming-Chi Kuo, analista especializado em Apple, lançou recentemente um relatório (via MacRumors) alegando que a produção dos próximos displays mini-LED da Apple não atrasou significativamente por causa da COVID-19 e que a companhia está no caminho certo para a produção em massa dessas telas para o terceiro trimestre de 2020. Kuo acredita que a Apple está trabalhando em pelo menos seis dispositivos diferentes que utilizarão a tecnologia de telas mini-LED, sendo que o primeiro dispositivo a apresentar esse display seria um MacBook Pro de 16 polegadas, que deverá ser lançado no final deste ano.
Tradução – Nova Apple TV 4K com A12X – 64GB/128GB pronta para lançamento. Codinome: Neptune T1125. Outra coisa que pode chegar a qualquer momento. A Apple não está descansando nesse momento . Avisarei vocês se/quando souber de uma data. Quem sabe, a Apple conseguirá guardar um segredo de mim. Enquanto isso, sobre os iPhones deste ano, Prosser afirma que as duas versões mais acessíveis do iPhone 12 com telas de 5,4 e 6,1 polegadas terão 5G apenas nas frequências sub-6GHz, enquanto os modelos mais caros de 6,1 e 6,7 polegadas do iPhone 12 Pro terão suporte 5G para mmWave 5G e sub-6Ghz. Embora muitas pessoas tenham mostrado apenas um ligeiro interesse em comprar smartphones 5G devido aos preços mais elevados e à disponibilidade limitada das redes 5G ao redor do mundo, a diferença nas capacidades 5G entre o iPhone 12 padrão e o iPhone 12 Pro pode tornar a escolha entre os dois um pouco mais difícil esse ano. The post Rumores apontam que Apple pode lançar nova Apple TV 4K, AirPods e iMac em breve appeared first on Gizmodo Brasil. |
Autoridades europeias atualizam GDPR para impedir práticas duvidosas em sites Posted: 07 May 2020 11:34 AM PDT Quando a GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados ou RGPD) passou a valer na União Europeia em 2018, a promessa era fazer com que a privacidade e proteção dos consumidores fossem mais respeitadas. Nos anos que se seguiram, vimos a indústria de anúncios publicitários digitais (adtech) tentando minar e escapar de algumas regras – em grande parte devido à formulação aberta de alguns trechos da legislação. Agora, as autoridades europeias estão intervindo para evitar interpretações amplas de alguns trechos da lei. Na segunda-feira (4), o Conselho Europeu de Proteção de Dados – o comitê de supervisão da UE para questões relacionadas ao GDPR – lançou um manual de 31 páginas chamando a atenção para algumas das práticas mais sutis usadas pelas empresas de adtech para enganar o consentimento dos usuários. Essas novas diretrizes chamam a atenção especificamente para sites que assumem que o usuário concordou em ser rastreados com base na forma como eles navegam em uma página web, em vez de dependerem de sua aprovação explícita para esse acordo. Também são apontados no memorando os chamados “muros de cookies” ou “cookie walls” – uma tática em que os sites impedem que os navegadores acessem o conteúdo, a menos que eles concordem em permitir cookies e rastreadores. Ambas são táticas que atuam diretamente sobre o conceito de consentimento do usuário. A GDPR foi escrita para exigir que os websites obtenham o consentimento do visitante antes que eles lidem com os dados e antes que eles passem esses dados pela cadeia de suprimentos de terceiros no ecossistema adtech. Como você pode imaginar, a GDPR estabelece cuidadosamente o que se qualifica ou não como consentimento, exigindo que, em resumo, esses sites expliquem a tecnologia utilizada para rastrear os visitantes de forma clara e direta. Requer também que eles ofereçam a esses visitantes uma maneira fácil de optar por entrar ou sair desse tipo de tecnologia. Pode parecer fácil seguir essas regras, mas o histórico mostra que parte da indústria de publicidade digital não se importa em burlar algumas práticas. Às vezes, isso significa usar uma rolagem ou um clique em algum lugar da página como um acordo tácito para ser rastreado. Outras vezes, isso significa ignorar o pedido de uma pessoa para não ser rastreada, ou nem mostrar essa opção quando os usuários visitam um site. E para outros, isso significa usar o “muro de cookies”, que obriga os consumidores a fornecer seus dados para acessar o conteúdo de um determinado site. Pode ser fácil colocar toda a culpa nos sites, mas a verdade é que não é tão simples assim. Diversos negócios na web têm dificuldade de obter receitas e, muitas vezes, optam por serviços de algumas companhias que acabam fazendo essa coleta de dados. Uma pesquisa do MIT descobriu que uma das principais razões para os tropeços relacionados à GDPR por parte dos sites do Reino Unido foi causado pelas plataformas de terceiros que ofereceram serviços para tornar a página compatível com a GDPR. As novas diretrizes do EDPB (Comitê Europeu de Proteção de Dados) visam, aparentemente, cortar esse ruído e dar menos espaço de manobra aos lados mais sombrios da indústria, mas já vimos que essas restrições podem ter o efeito não intencional de fazer com que as táticas para burlar as regras fiquem ainda mais sofisticadas. The post Autoridades europeias atualizam GDPR para impedir práticas duvidosas em sites appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo mostra como nosso cérebro retoma experiências recentes durante o sono Posted: 07 May 2020 10:09 AM PDT Enquanto dormimos, nosso cérebro está ocupado organizando novas memórias em armazenamento de longo prazo — ou pelo menos é o que diz a teoria sobre o assunto. Novas pesquisas intrigantes reforçam essa afirmação, com evidências de que nosso cérebros reproduzem as experiências do dia durante o sono, no que é parte integrante do processo de armazenamento de memória. Em nosso cérebros, a conversão de memórias de curto prazo em memórias de longo prazo acontece enquanto dormimos, inclusive durante pequenos cochilos. Os neurocientistas se referem a esse processo como "consolidação da memória" e tem sido objeto de muitos estudos, tanto em humanos quanto em animais, há décadas. Há muitas partes móveis nesse processo hipotético, mas as duas principais áreas cerebrais envolvidas são o hipocampo e o neocórtex. O hipocampo é responsável pelo aprendizado e pela memória, e é uma parte superplástica do cérebro, pois suas forças sinápticas podem mudar rapidamente. O neocórtex, por outro lado, é muito menos flexível, tornando-o um local confiável para armazenar memórias de longo prazo. De forma simplificada, a consolidação da memória é um processo no qual o hipocampo entrega memórias recém-formadas ao neocórtex de aprendizado mais lento, que é menos suscetível à perda de informações, por assim dizer. "Isso é feito ao fortalecer rapidamente as conexões nos caminhos através do hipocampo que interconectam essas áreas neocortais", disse Beata Jarosiewicz, pesquisadora sênior do NeuroPace e coautora do novo estudo, ao Gizmodo. "Mais tarde, o hipocampo pode então reativar os neurônios neocorticais envolvidos no processamento de todos os componentes desses eventos originais […] e sua reativação é experimentada como uma memória". Durante o sono ou o repouso, acredita-se que a ativação repetida ou "reprodução offline" de experiências recentes consolide essas memórias. Em outras palavras, "para fortalecê-los e incoporá-los gradualmente sinergicamente à nossa base de conhecimento existente no neocórtex, sem interromper as informações que já estão lá", disse Jarosiewicz, que já havia trabalhado na iniciativa de pesquisa BrainGate. O novo artigo, publicado nesta terça-feira (5) no Cell Reports, contribui para essa discussão apresentando evidências de repetição offline no cérebro humano durante o sono, em uma descoberta que reforça a hipótese de consolidação de memória padrão. Esse processo já foi documentado em animais não humanos, mas o novo estudo é o primeiro a mostrá-lo no cérebro humano. "A repetição da memória foi amplamente descrita em animais não humanos", disse Jarosiewicz, com neurocientistas capazes de rastrear a atividade cerebral até em neurônios individuais. Nos seres humanos, evidências indiretas disso foram vistas usando ferramentas não invasivas, como EEGs (eletroencefalograma) e fMRIs (imagem por ressonância magnética funcional), disse ela, mas as "tecnologias de gravação nesses estudos não tinham resolução espacial para testar diretamente a reprodução no nível dos padrões de taxa de disparo neural, como fizemos aqui". Como o estudo foi feitoPara o novo estudo, dois participantes com quadriplegia tiveram microeletrodos intracorticais implantados em seu córtex motor, a parte do cérebro responsável pelo movimento. Isso foi feito como parte de um ensaio clínico piloto do BrainGate, no qual cursos de computador, membros protéticos robóticos e outros dispositivos auxiliares podem ser controlados pelos pensamentos de uma pessoa. O BrainGate é uma iniciativa de pesquisa acadêmica envolvendo a Universidade Brown, o Hospital Geral de Massachussetts, a Universidade Case Western Reserve, Universidade Stanford e o Centro Médico Providence VA.
Ambos participantes foram convidados a jogar um game de memória parecido com Simon (no Brasil, esse jogo se chama Genius). Basicamente, o game envolve quatro painéis coloridos, que acendem as luzes em um padrão cada vez mais complexo e que os participantes devem memorizar em tempo real. Mas, em vez de imitar esses padrões com os dedos, os participantes conseguiram fazê-lo com um cursos controlado pela mente, graças a um implante. Os participantes realizaram muitas repetições de uma sequência padrão. A sequência padrão foi intercalada com sequências externas, que serviram como controle e apareceram apenas duas vezes cada. Os pesquisadores monitoraram os padrões neurais dos dois participantes enquanto jogavam o jogo da memória. Jogo de memória Genius, da Estrela; nos EUA é chamado Simon Após uma sessão de jogo, os participantes foram convidados a tirar uma soneca ou simplesmente descansar. Esse padrão de sono e jogo foi repetido várias vezes, e os pesquisadores registraram atividade de pico em seus agrupamentos neuronais ao longo do experimento. A análise dos dados mostrou que os padrões específicos de disparo neuronal vistos durante as sessões de jogo correspondiam aos padrões durante o sono e o repouso acordado. De certa forma, era como se os participantes estivessem inconscientemente jogando o game. Os padrões de atividade cerebral registrados durante o repouso foram mais próximos dos observados durante a execução da sequência de cores aprendida em comparação com as sequências de controle externas. Os pesquisadores dizem que esta é a primeira evidência direta de repetição associada à aprendizagem no cérebro humano. Mas ainda resta muito trabalho, pois este estudo não apresenta evidências mostrando uma relação causal entre reprodução offline e consolidação de memória de longo prazo. "Uma coisa que este estudo não abordou é o grau em que a força da reprodução se relaciona com a força da aprendizagem", disse Jarosiewicz ao Gizmodo. "Estudos futuros poderiam sondar ainda mais essa relação, por exemplo, testando novamente os participantes nas sequências repetidas novamente após a soneca pós-jogo. Também gostaríamos de ver como a reprodução evolui por períodos mais longos e diferentes estágios do sono, incluindo o sono noturno, e talvez até explorar como a reprodução pode estar relacionada a fenômenos como o sonho". Curiosamente, a nova pesquisa tem implicações para estudantes ou qualquer outra pessoa que esteja se preparando para uma atividade relacionada à memória. Não é recomendável estudar loucamente antes de um exame, apresentação ou entrevista, se esta interpretação estiver correta. Em vez disso, durma bem e consolide essas memórias recém-adquiridas. The post Estudo mostra como nosso cérebro retoma experiências recentes durante o sono appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo padrão adiciona carregamento sem fio de baixa energia ao NFC Posted: 07 May 2020 08:01 AM PDT Smartphones, fones de ouvido e outros dispositivos costumam adotar o padrão Qi de carregamento sem fio. Nesta semana, uma outra entidade, o NFC Forum, aprovou uma nova especificação de carregamento sem fio de baixa energia que pode facilitar o carregamento de gadgets menores ou de dispositivos IoT (internet das coisas). O novo padrão é chamado de Wireless Charging Specification ou WLC. Ele usa uma frequência base de 13,56 MHz e permite que dispositivos equipados com NFC possam enviar simultaneamente dados e energia para dispositivos próximos. Além de serem regidos por dois órgãos organizacionais diferentes, a principal diferença entre o NFC WLC e o padrão Qi está na velocidade do carregamento. Enquanto o carregamento sem fio Qi pode suportar transferência de energia de até 15 watts ou mais, a velocidade de carga do WLC é de apenas 1 watt. Isso significa que o NFC WLC não é projetado para ajudar a recarregar um smartphone e não vai competir com o padrão Qi em dispositivos maiores, mas poderia ser usado para carregar coisas como etiquetas NFC, chaveiros de segurança ou até mesmo alguns fones de ouvido Bluetooth que muitas vezes são pequenos ou muito baratos para ter suporte ao outro padrão. Como o NFC já é usado para facilitar uma grande variedade de sistemas de pagamento incluindo Apple Pay, Samsung Pay, Google Pay e outros, ele é interessante para as fabricantes, já que não exigiria um grande investimento para incorporar o suporte a WLC em novos dispositivos. Porém, as coisas não são tão simples. Não costumamos ver isso nas fichas técnicas, mas existem cinco tipos diferentes de tags NFC usadas em todo o mundo, com certos ajustes e suporte variável dependendo da localização. Por exemplo: o transporte público no Japão usa NFC como forma de pagamento, mas apenas as tags NFC Tipo-3 são compatíveis com o padrão industrial japonês, o que significa que dispositivos feitos em outros países e levados para o Japão nem sempre funcionam corretamente ao tentar pagar por um bilhete de metrô ou trem. Atualmente, não está claro se o WLC será compatível com dispositivos NFC existentes. Não sabemos se o WLC irá exigir um novo tipo de tag ou algo simples como uma atualização de firmware será o suficiente para habilitá-lo. O Gizmodo entrou em contato com o NFC Forum para esclarecimentos e atualizaremos esse post se obtivermos repostas. O WLC foi originalmente proposto como um candidato técnico no início de 2019, mas não havia sido oficialmente aprovado para uso em dispositivos de varejo até o início desta semana. O NFC Forum afirma que existem mais de dois bilhões de dispositivos equipados com NFC em uso hoje e obter um pouco mais de funcionalidade por meio da adição de carregamento sem fio – mesmo que seja relativamente lento – é uma adição bem-vinda. The post Novo padrão adiciona carregamento sem fio de baixa energia ao NFC appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber demite 14% do quadro de funcionários conforme pandemia prejudica corridas por app Posted: 07 May 2020 07:27 AM PDT A Uber anunciou nesta semana que está cortando 3.700 vagas, enquanto a crise do coronavírus afeta diretamente o negócio de viagens por aplicativo. Um porta-voz da Uber confirmou ao Gizmodo que as demissões afetarão cerca de 14% dos funcionários da empresa. De acordo com um memorando enviado pelo CEO Dara Khosrowshahi enviado à equipe da Uber, os desligamentos estão atingindo as equipes de recrutamento e comunicação. O executivo citou o clima criado pela crise de saúde atual, que impactou amplamente o mercado de corridas por aplicativo, bem como o congelamento atual de contratações como razões para os cortes. O porta-voz da empresa reiterou o que foi dito pelo chefão da Uber. "Com as pessoas fazendo menos viagens, a triste realidade é que não há trabalho suficiente para muitos de nossos funcionários de atendimento ao cliente de linha de frente", disse a empresa em comunicado. "Como não sabemos quanto tempo levará para a recuperação, estamos tomando medidas para alinhar nossos custos com o tamanho de nossos negócios hoje. Esta foi uma decisão difícil, mas é correta para ajudar a proteger a saúde da empresa a longo prazo e garantir que sairemos desta crise mais fortes". A Uber diz que a companhia está confiante de que poderá se recuperar depois que as cidades acabarem com a quarentena e começarem a reabrir, mas reconhecem que é "impossível" saber quando exatamente isso ocorrerá. Também não está claro como será a demanda por corridas em um ambiente pós-COVID-19, especialmente antes de haver uma vacina, que pode estar bem distante. Em seu memorando interno, Khosrowshahi diz que as demissões dessa semana fazem parte de uma iniciativa maior para reduzir custos e parecem insinuar que novos cortes podem ser feitos. "Essa é uma parte de um exercício mais amplo para fazer os difíceis ajustes em nossa estrutura de custos (tamanho da equipe e presença no escritório), para que ela corresponda à realidade de nossos negócios (nossas reservas, receitas e margens)", escreveu ele. "Estamos analisando muitos cenários e todos os custos, variáveis e fixos, em toda a empresa." As últimas duas semanas foram brutais para os funcionários da Uber, e do seu principal concorrente nos EUA, a Lyft. Na semana passada, o The Information informou que a Uber estava avaliando demissão de até 20% dos seus funcionários como parte de sua iniciativa de corte de custos, possivelmente resultando na perda de até 5.400 empregos. Enquanto isso, a Lyft viu sua própria rodada de cortes na semana passada. A empresa também instituiu cortes salariais para os funcionários restantes por um período de 12 semanas, segundo a CNBC, incluindo um corte de 30% no salário de executivos, 20% para vice-presidentes e 10% para todos os outros funcionários. De acordo com o tem si, que formaliza um grande evento para acionistas, Khosrowshahi está renunciando ao seu salário-base até o final do ano — uma das medidas mínimas que os executivos podem tomar para evitar que o maior número de pessoas fiquem sem emprego durante uma recessão. A Uber disse que a decisão atualmente não inclui cortes para outros executivos. The post Uber demite 14% do quadro de funcionários conforme pandemia prejudica corridas por app appeared first on Gizmodo Brasil. |
Só controle de temperatura não protegerá as pessoas do novo coronavírus Posted: 07 May 2020 06:03 AM PDT Enquanto algumas partes do mundo começam a reabrir comércios e aliviar restrições de isolamento, uma questão que se coloca é como evitar novos picos de casos de COVID-19. Uma das ideias é checar a temperatura das pessoas em empresas, comércios e espaços públicos – alguns supermercados e empresas já fazem isso, por exemplo. Embora pareça uma boa ideia, esse método provavelmente só oferece uma falsa sensação de segurança e pode até mesmo aumentar o risco de transmissão. É fácil entender a lógica por trás das checagens de temperatura. Um dos sintomas mais comuns e precoces de COVID-19 é a febre. Portanto, se você puder identificar alguém com uma temperatura corporal superior à normal antes de entrar em um local público ou local de trabalho, então você poderia manter todos os outros a salvo de uma possível exposição. Mas o novo coronavírus, chamado SARS-CoV-2, é complicado. Como muitas infecções, as pessoas podem espalhar esse coronavírus antes de começarem a se sentirem doentes ou até mesmo nem apresentarem sintomas. O quão frequente são esses casos ainda está sendo estudado, mas acredita-se que uma parte substancial da transmissão de um surto aconteça por meio de pessoas pré-sintomáticas e assintomáticas – talvez até da maioria dos casos. Assim, confiar na triagem de temperatura como linha de defesa contra o COVID-19 é tentar tapar o sol com a peneira. Um exemplo: autoridades sanitárias do Missouri, nos EUA, relataram nesta semana que 412 funcionários e trabalhadores terceirizados em uma fábrica de processamento de carne no estado deram positivo para o coronavírus. Mas todos esses trabalhadores também estavam assintomáticos na época. Sem dúvida, alguns desses trabalhadores, que foram aconselhados a se isolarem e ficar em casa por 10 dias, começarão a apresentar sintomas, mas a janela de oportunidade de transmissão ficaria aberta por dias se a fábrica tivesse contado apenas com a triagem de temperatura. Também temos evidências do início do surto sugerindo que essas triagens simplesmente não são muito úteis na prevenção da propagação do COVID-19. Quando a doença foi localizada na China no início do ano, os aeroportos ao redor do mundo começaram a implementar controles de temperatura e sintomas para os viajantes, muitas vezes usando tecnologia de leitura de calor corporal. Mas, como sabemos agora, o COVID-19 atravessou o mundo mesmo assim, com os primeiros casos chegando a outros países muito antes mesmo desses exames serem colocados em prática. Um estudo realizado no final de fevereiro, por exemplo, estimou que mais da metade dos viajantes infectados não seriam detectados por esses exames, mesmo nas melhores circunstâncias, sendo a maioria dos casos “fundamentalmente indetectáveis, pois ainda não desenvolveram sintomas e não sabem que foram expostos.” Não é apenas a ineficácia da triagem de temperatura que é o problema. Enquanto algumas empresas se comprometeram a conceder licença remunerada aos trabalhadores que adoecem com COVID-19 ou testam positivo, há muitas histórias de pessoas, muitas vezes da indústria de serviços, que afirmam que seu diagnóstico foi usado como desculpa para demiti-los. Se as febres se tornam a linha para decidir se você pode manter seu emprego, algumas pessoas podem ser sentir incentivadas a escondê-la, tomando antitérmicos, por exemplo. Já houve relatos similares nos EUA. O ideal seria que a triagem de temperatura fosse uma pequena parte do plano para que os negócios voltassem a funcionar. As prioridades mais importantes seriam fornecer equipamentos de proteção adequados e maneiras de evitar contato próximo com os funcionários; testes de rotina e amplamente disponíveis (e possivelmente testes de anticorpos, se e quando pudermos usá-los para determinar imunidade); e segurança empregatícia para aqueles que contraírem o vírus ou que, com razão, não queiram colocar em risco sua saúde. Tudo isso seria precedido de esforços bem sucedidos para realmente reduzir a propagação do vírus em cidades e estados, como aconteceu em países como Coreia do Sul e Austrália. No entanto, a maioria das respostas ao coronavírus não têm sido ideal. The post Só controle de temperatura não protegerá as pessoas do novo coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agropecuária industrial pode ser a fonte da próxima crise de saúde pública Posted: 07 May 2020 05:38 AM PDT O novo coronavírus é zoonótico, o que significa que ele chegou aos seres humanos a partir de animais. Os cientistas não têm certeza de qual animal o espalhou para nós, embora alguns acreditem que as cobras ou morcegos pegam coronavírus a partir de pangolins. Mas não são apenas os animais exóticos e selvagens que disseminam doenças. Novas pesquisas mostram que a próxima crise global de saúde pública pode chegar até nós por meio da agropecuária industrial. O estudo, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences nesta segunda-feira (4), mostra que os métodos agropecuários contemporâneos – incluindo o uso excessivo de antibióticos, o alto número de animais amontoados em pequenos espaços e a falta de diversidade genética – fazem com que seja mais provável que os patógenos se espalhem para as pessoas a partir de animais de fazenda e iniciem uma epidemia entre os seres humanos. “Nosso trabalho mostra que as mudanças ambientais e o aumento do contato com os animais de fazenda fizeram com que as infecções bacterianas passassem também para os humanos”, disse Sam Sheppard, professor do Centro Milner de Evolução da Universidade de Bath e autor do estudo, em comunicado. Em particular, os cientistas analisaram a evolução da bactéria Campylobacter jejuni, que é comumente encontrada nas fezes dos animais de fazenda e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é a principal causa bacteriana da gastroenterite. Os pesquisadores estudaram a evolução genética da bactéria e descobriram que cepas específicas do gado bovino surgiram no século 20 – na mesma época em que os humanos começaram a criar gado em grande número. “Campylobacter são excretados pelo gado no meio ambiente todos os dias”, escreveram os autores. “A magnitude da excreção é claramente importante em termos de contaminação ambiental direta e potenciais infiltrações na cadeia alimentar humana”. Os cientistas argumentam que as mudanças na dieta, anatomia e fisiologia do gado, resultantes da agricultura industrial, permitiram que as bactérias sofressem mutações e se tornassem capazes de infectar humanos. Isso inclui práticas comuns hoje, como a alimentação das vacas com suplementos vitamínicos para mantê-las saudáveis e torná-las mais gordas. Galinhas, porcos e animais selvagens podem espalhar o Campylobacter jejuni, mas o maior problema é o gado. Pesquisadores encontraram a bactéria em suas fezes um quinto das vezes. “Estima-se que haja 1,5 bilhão de cabeças de gado na Terra, cada uma produzindo cerca de 30 quilos de esterco por dia”, disse Sheppard. “Se cerca de 20% desses animais são portadores de Campylobacter, isso representa um enorme risco potencial para a saúde pública.” Se a bactéria for transmitida para as pessoas, o tratamento se torna difícil. Como são utilizados muitos antibióticos na agricultura animal, a bactéria é resistente a esses medicamentos. Os pesquisadores esperam que o mundo examine sua relação com a agricultura e faça mudanças para evitar a propagação do micróbio. “Acho que este é um alerta para sermos mais responsáveis sobre os métodos de criação, para que possamos reduzir o risco de surtos de patógenos problemáticos no futuro”, disse Sheppard. Além de tudo isso, a agropecuária é responsável por 14,5% de toda a poluição de gases de efeito estufa em todo o mundo – provavelmente deveríamos rever alguns dos métodos. The post Agropecuária industrial pode ser a fonte da próxima crise de saúde pública appeared first on Gizmodo Brasil. |
Golpe do falso motoboy reaproveita chip de cartão para compras ilegais Posted: 07 May 2020 04:09 AM PDT Estamos em tempo de pandemia, e isso não impede a ação de golpistas. Com mais gente em casa, tem acontecido o que é conhecido no meio bancário como o "golpe do falso motoboy", que simplesmente incentiva que pessoas entreguem seu cartão a um terceiro que, por sua vez, faz uma série de compras. O alerta foi feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) por meio de um comunicado. Como boa parte dos golpes, os envolvidos tentam utilizar engenharia social, que é um nome bonito para a tentativa de persuasão de vítimas para obter informações pessoais delas. A desculpa aqui tem relação com a falsa clonagem do cartão. Tudo começa com um telefonema de uma pessoa que se passa por um funcionário de banco. Ela diz que o cartão da pessoa foi clonado e que é necessário bloqueá-lo. O atendente, então, solicita dados da vítima, inclusive a senha, e recomenda que o cartão seja cortado ao meio. Na sequência, é dito que um motoboy será enviado até o endereço para recolher o cartão e fazer outras análises para o cancelamento de compras irregulares. O detalhe é que ao cortar o cartão no meio, o chip não é danificado. Então, com senha e o chip disponível, os golpistas conseguem fazer as compras que quiserem. Apesar de ser um golpe curioso e elaborado — aliás, exige que um dos envolvidos vá até onde você mora—, ele não é necessariamente novo. No entanto, com este período com mais gente fazendo home office ou sem sair de casa, há mais potenciais vítimas. "O que estamos observando é que, durante este período de isolamento social, os fraudadores estão muito mais ativos. Ainda usam as mesmas táticas de engenharia social, mas o momento e o contexto mudaram, e isso afeta o modo como as pessoas reagem a esse tipo de abordagem”, disse Adriano Volpini, diretor de segurança do Itaú Unibanco e diretor da comissão executiva de prevenção a fraudes da Febraban, em comunicado enviado ao Gizmodo Brasil. Segundo Volpini, estes golpes têm se intensificado sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, inclusive com variações. “Já vimos casos em que o fraudador chega a pedir que o cliente entregue o chip do celular e até o notebook.” De acordo com a Febraban, em nenhuma circunstância os bancos enviam funcionários para recolher cartões de clientes. Além disso, a entidade ressalta que quando precisar descartar um cartão, é importante que a pessoa corte o chip para impedir a reutilização.
Em tempos de pandemia, fora este golpe bizarro, tem rolado um monte de coisas esquisitas. Um dos mais comuns tem sido de apps falsos envolvendo o auxílio emergencial. Na verdade o processo é feito majoritariamente no site https://auxilio.caixa.gov.br e o único app oficial é o da Caixa. Em março, falamos, por exemplo, de golpes via WhatsApp falando de doação de álcool em gel pelo governo. Sem contar que phishings ainda estão por aí. Segundo um levantamento recente do Google, este tem sido o principal tipo de golpe que tem rolado online. A companhia tem até um teste bacana para você identificar este tipo de ameaça. [Febraban] The post Golpe do falso motoboy reaproveita chip de cartão para compras ilegais appeared first on Gizmodo Brasil. |
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