domingo, 12 de julho de 2020

Gizmodo Brasil

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Google pode tentar salvar negócio com a Fitbit ao prometer que não usará dados para anúncios

Posted: 11 Jul 2020 02:44 PM PDT

Fitbit Versa 2

Reguladores europeus estão examinando o acordo do Google para adquirir a Fitbit, buscando até mesmo a perspectiva de prestadores de cuidados de saúde e de fabricantes rivais de vestíveis. Aparentemente, isso está fazendo com que a gigante das buscas esteja suando um pouco de nervoso, de acordo com uma reportagem da Reuters. Por isso, a empresa talvez esteja planejado oferecer um compromisso vinculativo de não usar os dados de saúde Fitbit para alimentar informações sobre público-alvo em anúncios.

O Google basicamente está dizendo para os reguladores: “Estamos nessa só pelo hardware, prometemos!”

O Google anunciou a aquisição da Fitbit no valor de US$ 2,1 bilhões em novembro de 2019, mas não tem sido exatamente uma fusão rápida e fácil. No momento da aquisição, o vice-presidente sênior do Google, Rick Osterloh, disse que a empresa via a Fitbit como “uma oportunidade de investir ainda mais no Wear OS, bem como introduzir no mercado os aparelhos vestíveis Made by Google.”

Mas os críticos do Google e defensores de privacidade estão preocupados que a empresa utilize a riqueza de dados que a Fitbit coleta, incluindo informações sobre saúde cardíaca, sono, ciclos menstruais e muito mais, como parte do negócio principal do Google de direcionamento de anúncios.

Em fevereiro, o Conselho Europeu de Proteção de Dados expressou preocupação com os riscos de privacidade do negócio para os consumidores. O acordo também está sendo analisado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pelos reguladores australianos.

O Google foi avisado pela União Europeia de que sua aquisição da Fitbit não seria simplesmente aprovada. A empresa tem até 13 de julho para oferecer concessões aos reguladores da Comissão Europeia e defender que a compra não é prejudicial aos consumidores. A comissão está prevista para decidir o destino da Fitbit em 20 de julho.

O Google tem dito desde que anunciou a aquisição que não utilizaria os dados Fitbit em seu negócio publicitário.

“O espaço dos vestíveis tem muita gente e acreditamos que a combinação dos esforços de hardware do Google e da Fitbit aumentará a concorrência no setor, beneficiando os consumidores e tornando a próxima geração de dispositivos melhor e mais acessível”, disse um porta-voz do Google à Reuters. “Ao longo deste processo temos sido claros sobre nosso compromisso de não utilizar os dados de saúde e bem-estar Fitbit para os anúncios do Google e nossa responsabilidade de proporcionar às pessoas escolha e controle com seus dados.”

Mas uma coisa é a empresa jurar que não utilizará os dados dos clientes de forma a comprometer a privacidade. Outra coisa é que essa empresa faça um compromisso juridicamente vinculativo nesse sentido para evitar uma investigação antitruste.

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Estas são as primeiras fotos do Galaxy Note 20 Ultra em ‘carne e osso’

Posted: 11 Jul 2020 11:22 AM PDT

Foto da traseira do suposto Galaxy Note 20 Ultra na cor preta

Na semana passada, renderizações que supostamente mostravam o visual do Galaxy Note 20 apareceram no site russo da Samsung. Agora, o Galaxy Note 20 parece ter sido fotografado em “carne e osso” pela primeira vez, confirmando detalhes que tinham sido relatados anteriormente.

As fotos são um oferecimento do YouTuber Jimmy Is Promo, que publicou as imagens da traseira e da frente do Galaxy Note 20 Ultra no Twitter, junto com alguns detalhes adicionais sobre o design do aparelho.

Com base na organização do módulo de câmeras traseiras do Note 20, essas imagens parecem confirmar o vazamento da semana passada que mostrava o aparelho na cor cobre, já que ambas revelam o mesmo quadradinho com três câmeras na vertical ao lado de um flash LED e o que parece ser um sensor 3D time-of-flight.

Assim como o Galaxy Note 10/10+, o Note 20 tem uma câmera de selfies centralizado na tela no estilo “olhinho”. As bordas do celular parecem estar ainda mais finas e uma outra imagem sugere que o Note 20 terá uma versão ligeiramente atualizada da OneUI da Samsung (versão 2.5).

No entanto, existem algumas pequenas mudanças ao design do Note 20 comparado com o Note 10. A Samsung moveu o botão power e de volume da esquerda para a direita do aparelho, similar à configuração da linha S20.

Jimmy Is Promo tuitou que o alto-falante inferior do Note 20 e a entrada para a S Pen também devem mudar de lado, com ambos posicionados à esquerda da porta USB-C do aparelho. Infelizmente, o YouTuber só conseguiu tirar fotos do Note 20 Ultra na cor preta, então ainda teremos que esperar pra ver como será o aparelho na cor cobre na vida real.

Em outras notícias, uma reportagem do Sammobile afirma que todos os dispositivos futuros com telas dobráveis da Samsung serão lançados sob a marca “Galaxy Z”. A marca inclusive moveu o Galaxy Fold para a secão do Galaxy Z em seu site, junto com o Galaxy Z Flip.

As fontes do Sammobile também disseram que a companhia irá alterar o nome do seu dobrável para ser Galaxy Z Fold 2, em vez de simplesmente Galaxy Fold 2.

E um rumor surpreendente do Gizmodo UK afirma que o Galaxy Watch 3 (ou seja lá qual for o nome do próximo smartwatch) terá suporte a alguns gestos de controle bastante curiosos que permitirão aos usuários fazer coisas como levantar uma mão para chamar a assistente digital Bixby, fazer um movimento para baixo para atender uma chamada ou tirar uma foto, ou fazer um estranho movimento de soco para silenciar o toque do celular ou um alarme.

Vazamentos e rumores continuam a lançar mais luz sobre os próximos dispositivos da Samsung. A marca vai oficializar tudo no evento Unpacked, no dia 5 de agosto. A transmissão do evento começará às 11h (horário de Brasília).

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Instagram irá proibir completamente posts que promovam “cura gay”

Posted: 11 Jul 2020 08:51 AM PDT

Ícone do Instagram

O Instagram irá alterar suas táticas para lidar com publicações relacionadas com a “terapia de conversão”, também conhecida como “cura gay”. Essas ideias se baseiam na teoria infundada de que homossexuais poderiam mudar de orientação sexual com intervenções psicológicas ou espirituais.

O anúncio foi realizado pela diretora de políticas públicas do Instagram para Europa, Tara Hopkins, em entrevista à BBC. A plataforma não aceita anúncios para serviços de terapia de conversão há algum tempo e tem diretrizes de comunidade específicas para publicações que ataquem os usuários com base em seu “sexo, identidade de gênero ou orientação sexual”. Porém, alguns posts que promoviam a terapia de conversão não eram vistos sob esse guarda-chuva de regras. Porém, a partir de agora, qualquer conteúdo ligado a essa prática será proibido na plataforma.

A terapia de conversão já foi relatada como “traumática“, “cruel” e até mesmo “tortura” para as pessoas que passam por ela. Essa decisão já poderia ter sido tomada há tempos pelo Instagram, que se tornou uma rede popular entre pessoas LGBTQ com o passar dos anos.

Instagrammers gays ficaram tão populares que redes de televisão começaram a escrever quadros sobre eles. Também já foram publicadas matérias exaltando as melhores e criticando as piores partes das comunidades queer do Instagram. Se você pesquisar por hashtags e posts relacionados com a terapia de conversão, alguns dos resultados mais populares serão de sobreviventes da terapia de conversão ou de quem abandonou a prática.

Como o Instagram, como qualquer outra plataforma, conta com inteligência artificial e algoritmos para fazer a maior parte da moderação do conteúdo, tenho certeza de que podemos esperar que alguns destes posts escapem e entrem no feed, sejam eles proibidos pelas diretrizes ou não. Mas esse é um passo na direção certa, seguindo o exemplo de países como a Alemanha, Albânia e mais de uma dúzia de estados dos EUA que proibiram a terapia de conversão contra menores, adultos, ou ambos.

Não está claro o que impulsionou esse movimento por parte do Instagram. O Gizmodo questionou isso à empresa e um porta-voz disse apenas que era uma extensão da atual política de proibição da promoção de terapia de conversão em seus anúncios, junto com a mesma declaração que foi dada à BBC:

Não permitimos ataques contra pessoas com base na orientação sexual ou identidade de gênero e estamos atualizando nossas políticas para proibir a promoção de serviços de terapia de conversão. Estamos sempre revendo nossas políticas e continuaremos a consultar especialistas e pessoas com experiências pessoais para informar nossa abordagem.

O Instagram foi comprado pelo Facebook em 2012, e ambas as empresas, como disse o porta-voz, têm diretrizes que proíbem ataques às pessoas por sua identidade de gênero ou sexualidade. Mas ambas também tiveram sua parcela de problemas ao proteger as comunidades LGBTQ contra esses ataques, especialmente quando eles acontecem fora da área de atuação do Facebook nos EUA.

No início deste mês, uma equipe de grupos ativistas LGBTQI+ sediados no Oriente Médio e no Norte da África solicitou à empresa que “interrompa o uso de sua plataforma para espalhar o fanatismo e o ódio” contra as pessoas queer no Oriente Médio, onde não ser cis e heterossexual pode te levar para a prisão ou a condenações piores.

O círculo do Facebook pode não “permitir” o discurso de ódio homofóbico, mas quando seus algoritmos e moderadores estrangeiros continuam a dizer que os memes árabes e hebraicos sobre espancar gays até a morte são “ok” porque foram publicados em árabe ou hebraico, esse ponto cai por terra. Condenar qualquer ataque contra a comunidade gay só vale algo quando a “comunidade gay” não está baseada apenas em San Fransisco.

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Astrônomos criam plano para detectar possível buraco negro em nosso sistema solar

Posted: 11 Jul 2020 07:14 AM PDT

Você já ouviu falar sobre o Planeta Nove? Ele seria um planeta hipotético que poderia existir nos confins do sistema solar. Uma possibilidade é que não seja um planeta, mas um minúsculo buraco negro. Novas pesquisas descrevem uma estratégia que pode ser usada para detectar esse suposto buraco negro, em uma busca que pode começar já no próximo ano.

Avi Loeb e Amir Siraj, dois astrônomos de Harvard, propuseram uma nova estratégia para detectar um possível buraco negro do tamanho de uma toranja no sistema solar externo. A ideia deles está descrita em um artigo aceito para publicação no The Astrophysical Journal Letters. Usando o Observatório Vera C. Rubin, ainda em construção no Chile, os astrônomos poderiam detectar indiretamente esse objeto. A ideia é tentar ver se ele faz o que os buracos negros fazem de melhor: devorar coisas.

A razão para pensar que um buraco negro pode estar lá fora tem a ver com um conjunto de observações astronômicas inexplicáveis. Alguma coisa — não sabemos o que é — parece estar afetando um grupo de objetos depois da órbita de Netuno. Uma possível explicação é um planeta não detectado, apelidado de Planeta Nove, com entre 5 e 10 massas terrestres e em uma órbita alongada entre 400 e 800 UA — 1 UA é a distância média da Terra ao Sol. Recentemente, os cientistas propuseram outra explicação: um buraco negro primordial de massa semelhante.

O fato de termos um antigo buraco negro dentro de nosso sistema solar não é tão estranho quanto pode parecer. Como Loeb explicou ao Gizmodo, é possível que os buracos negros primordiais sejam responsáveis ​​pelo que os cientistas pensam ser matéria escura no universo. Se for esse o caso, deve haver um número tremendo de buracos negros por aí, então não é loucura pensar que um deles ficou preso em nosso sistema solar.

“Isso obviamente será extremamente empolgante, já que procuramos a natureza da matéria escura por quase meio século”, escreveu Loeb em um e-mail ao Gizmodo. “Se o buraco negro é a matéria escura, deve haver 50 quatrilhões como esse na Via Láctea para formar toda a massa da Via Láctea, que pesa um trilhão de massas solares.”

Um quatrilhão, a propósito, é 1 seguido por 15 zeros.

Encontrar um objeto com um horizonte de eventos do tamanho de uma toranja parece assustador, mas esses objetos massivamente pesados ​​podem causar estragos no ambiente local. Loeb e Siraj contam exatamente com isso, pois o buraco negro hipotético deve sugar um objeto ocasional da nuvem de Oort — ou seja, cometas.

Preso nas garras do buraco negro e aproximando-se cada vez mais de sua destruição, um cometa deve começar a derreter à medida que interage com os gases quentes acumulados na área. Esse processo deve produzir uma assinatura de radiação detectável na Terra. Os cientistas dão a essa assinatura o nome de chama de acreção.

"Nosso artigo mostra que, se o Planeta Nove for um buraco negro, os cometas que residem nos arredores do sistema solar — a chamada nuvem de Oort — o impactarão, serão destruídos por sua forte maré gravitacional e produzirão uma chama à medida que ocorre a acreção. Ela acontece rapidamente, em menos de um segundo", Loeb disse ao Gizmodo.

Se o cometa for grande o suficiente, deverá ser detectado por meio do Legacy Survey of Space and Time (LSST; “levantamento do legado do espaço e tempo”, em tradução livre), que deve começar no próximo ano no Observatório Rubin. Este telescópio é ideal para a tarefa devido ao seu campo de visão excepcionalmente grande. Os astrônomos têm apenas uma ideia muito aproximada de onde devem procurar o Planeta Nove ou o buraco negro, mas o LSST cobrirá metade do céu e fará 824 visitas repetidas a cada ponto por um período de 10 anos.

“Se o Planeta Nove é um buraco negro, esperamos ver pelo menos algumas chamas cerca de um ano após o LSST começar a examinar o céu”, disse Loeb.

Esta não é a primeira proposta para farejar um potencial buraco negro. No início deste ano, Edward Witten, físico do Instituto de Estudos Avançados, desenvolveu uma proposta na qual centenas de naves espaciais seriam enviadas para o sistema solar externo. Mudanças em seus relógios sensíveis sinalizariam a presença de um forte campo gravitacional produzido por um minúsculo buraco negro. Parece legal, mas a nova proposta de Loeb e Siraj é mais prática.

“Se, de fato, se tratar de uma estratégia plausível, a ideia que Loeb e Siraj estão apresentando é muito boa”, diz Jakub Scholtz, pós-doutorado no Instituto de Fenomenologia da Física de Partículas da Universidade de Durham, no Reino Unido. “Seria um divisor de águas para a hipótese de que o Planeta Nove é um buraco negro primordial.”

Junto com seu colega James Unwin, da Universidade de Illinois em Chicago, Scholtz publicou um artigo no ano passado argumentando que o Planeta Nove poderia realmente ser um buraco negro. Ele disse que as chances de nosso sistema solar capturar um buraco negro é de cerca de 50%. Portanto, se os autores da proposta puderem realmente realizar esses testes, “devemos ir em frente e fazer isso”.

De qualquer maneira, o projeto LSST produzirá resultados significativos, já que a ausência de evidências de buracos negros pode apontar para outras possibilidades — o Planeta Nove pode realmente ser um planeta. A verdade é que sabemos muito pouco sobre nosso próprio sistema solar.

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