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- NES ganha réplica de Lego com cartucho do Super Mario Bros
- Nvidia pode parar de fazer placas gráficas RTX 20, o que deve aumentar bem o preço de GPUs
- O que se sabe até agora sobre o risco de reinfecção do coronavírus
- Construção de ferrovia no Reino Unido expõe assassinato misterioso de 2.000 anos atrás
- Cibercriminosos brasileiros exportam trojans bancários para outros países
- Google vazou o Pixel 4a, seu próximo smartphone intermediário
- Reino Unido bane Huawei de suas redes, definindo remoção de equipamentos até 2027
- Apple considera reabrir lojas totalmente só em 2021, diz reportagem
- Novo trem-bala do Japão tem bateria para continuar se locomovendo em caso de desastre natural
NES ganha réplica de Lego com cartucho do Super Mario Bros Posted: 14 Jul 2020 03:03 PM PDT ![]() Os conjuntos jogáveis de Super Mario em Lego serão lançados no dia 1º de agosto, mas as companhias expandiram a parceria para criar o que parece ser uma réplica quase perfeita do NES, com um controle, cartucho e uma clássica TV de tubo com o Super Mario Bros. na tela. A escala e detalhes são impressionantes, e o conjunto de 2.646 peças custará US$ 230 (cerca de R$ 1.200, na cotação atual). Ele também estará disponível a partir do dia 1º de agosto. Como calculou o pessoal do Kotaku, comprar todos os conjuntos de Super Mario disponíveis no dia do lançamento custará cerca de US$ 590 (R$ 3.150). Adicionando esse item ao carrinho, o valor salta para US$ 820 (R$ 5.380). Os colecionadores que já se planejaram para gastar um pouco mais de US$ 500 para ter a coleção completa do Mario certamente vão ficar ansiosos para adicionar o NES de Lego à lista de compras. O NES é mais um na coleção de conjuntos da Nintendo. Ela está em rápido crescimento, e os modelos são destinados especificamente aos FALs, ou fãs adultos de Lego. Esses produtos vêm em embalagens elegantes com os mínimos detalhes bem feitos. A Nintendo bem que poderia ter simplesmente lançado o NES de plástico, com o joystick e uma réplica em escala do cartucho do Super Mario Bros. – só isso já seria o suficiente para que os fãs colocassem a mão no bolso. Porém, a TV de tubo é um toque especial, e o fato de ela recriar a primeira fase do jogo com uma animação esperta de rolagem é praticamente uma kryptonita para quem sente saudades do console.
O novo Super Mario e o NES interagem entre si, o que é mais motivo de persuasão para comprar os dois. Se você colocar o personagem interativo do Mario em cima da TV do conjunto do NES, a figura tocará a música temática de Super Mario Bros. e todos os efeitos sonoros correspondentes à medida que o Mario salta na tela, coleciona power-ups e esmaga goombas. O conjunto estará disponível exclusivamente nas lojas físicas da Lego e na loja online da empresa durante o ano 2020, mas a partir de 2021 outros varejistas também poderão vendê-lo. The post NES ganha réplica de Lego com cartucho do Super Mario Bros appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nvidia pode parar de fazer placas gráficas RTX 20, o que deve aumentar bem o preço de GPUs Posted: 14 Jul 2020 01:28 PM PDT ![]() Estamos nos aproximando da data de lançamento da próxima geração de placas gráficas da Nvidia, a GeForce RTX 30 'Ampere', prevista para setembro de 2020. Enquanto isso, há boatos de que a empresa já está interrompendo a produção de algumas placas da série RTX 20. De acordo com o Wcftech (por meio do site japonês lthome), a Nvidia não apenas interrompeu a produção das RTX 2080 Ti, RTX 2080 Super, RTX 2070 Super e RTX 2070, como também essas quatro placas também serão removidas do catálogo das principais varejistas em breve. Este é o maior segmento atual de GPUs de alto nível da Nvidia. Se isso parece um déjà vu, você não pensou errado. Na mesma época do lançamento da série RTX 20 da Nvidia, em outubro de 2018, houve um aumento na mineração de criptomoedas, e isso criou uma escassez de placas gráficas. Como resultado, os preços dispararam. Também não ajudou o fato de a Nvidia ter anunciado que interromperia a produção de suas placas da série GTX 10 para dar lugar à série RTX 20. Portanto, essas placas não eram apenas escassas, elas ficaram mais caras que na estreia. A GTX 1090 Ti, por exemplo, estreou com um preço sugerido de US$ 700, mas durante a descontinuação e escassez, chegou a US$ 1.000 ou mais de vendedores de segunda mão. Esse também é o o preço atual da RTX 2080 Ti. Supondo que os relatos de que a Nvidia vai interromper a produção de placas da série 20 sejam verdadeiros, é provável que aconteça o mesmo, já que os criptomineradores estão começando a adquirir GPUs. Atualmente, os mineradores de criptomoeda preferem GPUs a CPUs, porque as GPUs têm mais unidades lógicas aritméticas (ALUs), que realizam cálculos matemáticos. Isso significa que eles podem realizar mais cálculos, o que gera mais produção durante o processo de mineração. Alguns profissionais da área de criptografia executam dezenas dessas atividades ao mesmo tempo, por isso é fácil ver por que a escassez de GPU aconteceu há dois anos e por que isso pode acontecer novamente. De acordo com o site Bitcoin, o mercado de bitcoin acabou de passar por seu maior salto de dificuldade de todos os tempos, o que significa que está muito mais difícil para os mineradores obterem lucro. Muitos mineradores provavelmente desligarão temporariamente suas máquinas até que a dificuldade caia novamente. O site prevê que os preços dos ativos possam chegar a US$ 19.044 até o final deste ano, então parece que, enquanto a dificuldade de mineração permanecer baixa, mais mineradores serão incentivados a comprar as placas gráficas RTX 20 restantes do mercado, aumentando os preços para consumidores reais que só querem uma placa para seu PC. Na verdade, não manjo tanto assim de bitcoin. Tudo que eu tendo é que isso é uma forma de lei de mercado: "ei, isso aqui pode ser descontinuado em breve, é melhor comprar agora antes que os preços subam". É possível que todas as quatro placas RTX vejam aumento de preços semelhantes aos da série 10. Dado que a 1080 Ti saltou em torno de US$ 300 a US$ 400 em preço no fim de 2018, a 2080 Ti poderia acabar custando entre US$ 1.500 e US$ 1.600 até o final do ano. Também é curioso que a Nvidia descontinue apenas a RTX 2080 Ti, a RTX 2080 Super, a RTX 2070 Super e a RTX 2070, embora eu imagine que tenha tudo a ver com a arquitetura das placas gráficas de última geração. As GPUs Ampere são supostamente uma grande atualização da arquitetura Turing, e a RTX 3080 (nome não confirmado da próxima série da Nvidia) pode ser 30% mais rápida que a RTX 2080 Ti. Se isso for verdade, é provável que a RTX 3080 consiga produzir mais de 60 quadros por segundo na maioria dos jogos com a CPU correta — com Ray Tracing também. Como as placas RTX 20 são direcionadas para quem deseja gastar muito com desempenho, faz sentido se livrar delas primeiro e deixar as RTX 2060 Super, RTX 2060, GTX 1660 Ti, GTX 1660, GTX 1650 Super e três variantes da GTX 1650 como opções intermediárias e inferiores. Espero que a RTX 3080 seja muito mais cara que a RTX 2080 Ti quando foi lançada. Se houve um salto de US$ 300 entre a GTX 1080 Ti e a RTX 2080 Ti, pode haver outro salto de US$ 300 da RTX 2080 Ti para a RTX 3080, o que colocaria a RTX 3080 em um preço sugerido de US$ 1.300 — supondo que realmente haja o aumento de desempenho para justificar o aumento de preço. Também ouvimos rumores de uma RTX 3070 Ti e uma RTX 3070, que podem custar entre US$ 400 e US$ 500, que é o preço atualmente da RTX 2070 Super e RTX 2070. Há rumores que a AMD anunciará suas GPUs de última geração antes do final do ano, portanto, talvez precisemos esperar um pouco mais pelos lançamentos oficiais de produtos. Ainda assim, é estranho ouvir que essas placas RTX podem estar obsoletas em breve, apenas dois anos após o seu lançamento oficial. The post Nvidia pode parar de fazer placas gráficas RTX 20, o que deve aumentar bem o preço de GPUs appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que se sabe até agora sobre o risco de reinfecção do coronavírus Posted: 14 Jul 2020 12:47 PM PDT ![]() Um pequeno ponto positivo do desastre do coronavírus é que as pessoas que ficam doentes parecem ter uma imunidade pelo menos temporária ao vírus. Mas, no fim de semana, um artigo do Vox escrito por um médico da atenção básica em Washington DC, nos EUA, expôs um cenário iminente e assustador para a pandemia, com base em um de seus próprios casos: pessoas com um segundo caso de COVID-19 possivelmente pior que o primeiro. As evidências de reinfecção no momento ainda são muito limitadas, no entanto, e há muitas questões importantes sobre imunidade ao COVID-19 que precisam ser estudadas ainda mais antes de podermos realmente confirmar a possibilidade de reinfecção e como ela poderia acontecer. O artigo do Vox foi escrito por D. Clay Ackerly, clínico geral e médico de cuidados primários que trabalha em Washington, DC, nos EUA. Nele, ele detalha um paciente de 50 anos que supostamente testou positivo para o SARS-CoV-2, como é chamado o coronavírus que causa COVID-19, duas vezes ao longo de três meses, a mais recente no início de julho. Ackerly disse que é improvável que seja uma infecção longa, pois o homem havia testado negativo para o vírus duas vezes após seu primeiro período de sintomas, que eram leves; ele também se sentiu perfeitamente saudável por quase seis semanas. Na segunda vez, os sintomas do homem eram muito piores, incluindo baixos níveis de oxigênio e problemas respiratórios, e ele procurou atendimento em um hospital várias vezes. “Acredito que é muito mais provável que meu paciente tenha se recuperado completamente de sua primeira infecção e depois contraído o COVID-19 pela segunda vez depois de ter sido exposto a um parente jovem com o vírus”, escreveu Ackerly. Ackerly não é o primeiro médico ou especialista a falar sobre a possibilidade de reinfecção. Durante meses, desde os primeiros dias da pandemia, houve relatos isolados de pessoas que testaram positivo para o vírus novamente após o que parecia ser uma recuperação inicial. Dá para se infectar duas vezes?As autoridades de saúde sul-coreanas relataram centenas desses casos “recaídos” em seu país no início de abril. No entanto, eles concluíram que a segunda rodada de amostras positivas que haviam encontrado provavelmente era o resultado de coronavírus mortos ainda presentes nos pacientes. As preocupações com a reinfecção foram amplificadas ainda mais por estudos que sugerem que os níveis de anticorpos contra o vírus geralmente caem acentuadamente depois de dois a três meses. Mas até agora, de acordo com a virologista Angela Rasmussen, da Universidade Columbia, não há dados concretos que deem suporte a essas preocupações. “Até onde eu sei, não houve um caso documentado de reinfecção”, disse ela ao Gizmodo. “As pessoas que testaram positivo após a recuperação não foram associadas a novos casos, e as tentativas de cultivar vírus infecciosos a partir de suas amostras foram todas negativas, sugerindo que o resultado deu positivo por detectar RNA viral residual, não vírus real replicante.” Isso não significa que a reinfecção por COVID-19 não é possível. Só que ainda não há consenso científico sobre como a imunidade natural ao SARS-CoV-2 funciona. Tomemos, por exemplo, os estudos de anticorpos mencionados anteriormente. Definitivamente, pode ser verdade que os níveis de anticorpos específicos contra COVID-19 caiam dentro de meses. Mas também pode ser verdade que as pessoas ainda carreguem o suficiente dos anticorpos mais relevantes para prevenir a reinfecção — os chamados anticorpos neutralizantes — para que sua imunidade dure mais do que alguns meses. Como já escrevi antes, a imunidade aos germes não se refere apenas a anticorpos: nosso sistema imunológico também depende de células, particularmente de certos tipos de células T, que reconhecem e perseguem ameaças familiares de maneira semelhante. E pesquisas estão mostrando que a resposta das células T no pós-infecção é robusta. Embora não saibamos muito sobre o que determina a imunidade protetora de uma pessoa ao COVID-19, Rasmussen diz que a falta de anticorpos após alguns meses não significa necessariamente que uma pessoa é vulnerável à reinfecção. Dado o que já sabemos sobre outros tipos de coronavírus que infectam pessoas regularmente, seria estranho se pelo menos alguns sobreviventes não estivessem suscetíveis a pegar COVID-19 novamente em algum momento. Mas com esses outros coronavírus, estudos sugerem que a imunidade começa a diminuir visivelmente mais perto de um ano ou mais após a primeira infecção. A possibilidade de a doença ser pior na segunda vez é menos provável, uma vez que a reinfecção com qualquer germe em geral tende a ser mais leve. Há um efeito de empilhamento em algumas doenças, mais notoriamente dengue, e as pessoas imunocomprometidas provavelmente correm mais risco de ter uma segunda infecção tão ruim ou pior quanto a primeira, mas ambos os exemplos são exceções à regra. Vacina poderia dar respostas duradouraOutro ponto crucial é que a reinfecção não elimina a possibilidade de uma vacina eficaz. Algumas vacinas são capazes de evocar uma resposta imune melhor e mais duradoura do que a infecção natural, e esse é um objetivo expresso para os cientistas que estão desenvolvendo vacinas contra COVID-19. Doses de reforço também são usados rotineiramente para atualizar nossa imunidade. Mesmo as vacinas menos eficazes que temos, em particular a vacina contra a gripe, fornecem um benefício real na redução da gravidade e da mortalidade de sua doença alvo. Dito isto, os cientistas estarão observando atentamente para descobrir como nosso sistema imunológico responde a qualquer vacina que esteja sendo testada. O caso anedótico de Ackerly e outros semelhantes certamente merecem atenção, disse Rasmussen. E é certamente possível que algum segmento de sobreviventes de COVID-19 perca sua imunidade rapidamente, principalmente se a resposta imune inicial não for forte. Mas ela não descarta a ideia de que o vírus realmente possa ter persistido no corpo do paciente nos últimos três meses, como alguns vírus podem. Uma terceira possibilidade pode ser um falso positivo na primeira vez — Ackerly não indica se a primeira infecção foi confirmada com mais de um resultado positivo; ele também observa que seu paciente não foi capaz de fazer o teste de anticorpos. Sem mais evidências, porém, Rasmussen não está convencida de que esse tipo de caso seja amplamente aplicável à população em geral ou que precisamos nos preocupar com reinfecção generalizada. The post O que se sabe até agora sobre o risco de reinfecção do coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Construção de ferrovia no Reino Unido expõe assassinato misterioso de 2.000 anos atrás Posted: 14 Jul 2020 09:14 AM PDT ![]() O trabalho de preparação para um trem de alta velocidade no Reino Unido resultou em algumas descobertas arqueológicas interessantes, incluindo um esqueleto de 2.000 anos que, acredita-se, ter sido vítima de um assassinato. A construção do sistema ferroviário HS2 (High Speed 2) do Reino Unido ainda está em sua fase inicial, com equipes atualmente limpando locais antes da construção primária. Depois de concluída, a rede HS2 terá trens percorrendo o Reino Unido a velocidades que atingem 360 km/h. Em Wellwick Farm, perto da cidade de Wendover, cerca de 64 km a noroeste de Londres, os arqueólogos do projeto HS2 fizeram uma série de descobertas. Entre elas, está uma possível vítima de assassinato da Idade do Ferro, o enterro de um indivíduo de alto escalão e um monumento circular de madeira com um leiaute que lembra Stonehenge. O esqueleto de 2.000 anos de idade de um homem adulto foi encontrado enterrado de bruços em um poço, com as mãos atrás das costas. Datado do período romano na Grã-Bretanha, o homem parece ter sido assassinado ou executado, embora o trabalho osteológico sobre os restos mortais ainda esteja em andamento. "A morte do homem em Wellwick Farm permanece um mistério para nós, mas não há muitas maneiras de você acabar no fundo de uma vala, de bruços, com as mãos atadas", disse Rachel Wood, arqueólogo do projeto HS2, em um comunicado de imprensa. Evidências de ocupação, incluindo uma casa redonda, currais e fossas de lixo, também foram descobertas no sítio de Wellwick Farm, que foi habitada pelos primeiros bretões durante as idades do Bronze e do Ferro. Os habitantes se mudaram para as proximidades de Wendover durante a ocupação romana, mas ainda usavam a região de Wellwick Farm para enterros, segundo os pesquisadores. Um desses enterros foi de um indivíduo de alto status, como evidenciado por um caixão com revestimento interno de chumbo — sem dúvida uma grande despesa na época. O caixão externo provavelmente era de madeira, que se desintegrou desde então.
Os arqueólogos também encontraram um grande monumento circular feito de estacas de madeira, o que sugere que a área também foi usada para fins cerimoniais. Medindo 65 metros de diâmetro, a estrutura apresentava um leiaute semelhante ao visto em Stonehenge, em Wiltshire, ou seja, uma orientação alinhada ao solstício de inverno. Uma moeda de ouro sem marcas também foi desenterrada. Datada do século 1º a.C., ela provavelmente foi cunhada na Grã-Bretanha.
"Nós já sabíamos que Buckinghamshire é rica em arqueologia, mas descobrir um local mostrando atividade humana por 4.000 anos foi uma surpresa para nós", disse Wood. "A grande estrutura cerimonial de madeira, o enterro romano com caixão de chumbo e o mistério do esqueleto na Wellwick Farm ajudam a dar vida ao fato de que as pessoas moravam, trabalhavam e morriam nessa área muito antes de aparecermos."
Mike Court, arqueólogo principal do projeto HS2, disse que essas descobertas serão compartilhadas com o público por meio de palestras virtuais e um futuro documentário da BBC. Como mostram essas descobertas, obras de construção e arqueologia andam de mãos dadas. As equipes que trabalham em rodovias da Polônia, por exemplo, descobriram recentemente em um cemitério de crianças perdidas do século 16. Felizmente, em vários lugares, as obras agora estão legalmente obrigadas a interromper temporariamente os trabalhos quando são feitas descobertas como essas, permitindo que os arqueólogos façam suas pesquisas e explorem os segredos de nosso passado. The post Construção de ferrovia no Reino Unido expõe assassinato misterioso de 2.000 anos atrás appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cibercriminosos brasileiros exportam trojans bancários para outros países Posted: 14 Jul 2020 07:19 AM PDT ![]() Cibercriminosos brasileiros estão exportando malwares bancários para países da América Latina, Estados Unidos e China. A descoberta foi realizada pela companhia de cibersegurança Kaspersky, que identificou quatro programas maliciosos operados por diferentes grupos brasileiros e que miram instituições bancárias daqui e do exterior. São quatro trojans bancários: Guildma, Javali, Melcoz e Grandor, capazes de roubar credenciais salvas nos navegadores web ou na memória do computador para acessar internet banking. O conjunto foi batizado de Tetrade e, de acordo com a companhia, já foram utilizados para atacar instituições no Chile, México, Portugal, Espanha, Brasil, entre outros. Esses malwares foram criados por grupos brasileiros e sua internacionalização funciona por meio de “parcerias” com hackers de outros países. Em outros casos, os programas maliciosos são vendidos em um sistema conhecido como MaaS (Malware como serviço), quando o grupo fornece o ataque para outro em troca de uma grana. De acordo com a Kaspersky, alguns dos trojans têm módulos para roubar carteiras de criptomoedas, outros permitem operações relacionadas à transações bancárias online, roubo de senhas e monitoramento da área de transferência. Como esses malwares invadem os computadores e como se proteger?Em uma conversa por e-mail com o Gizmodo Brasil, Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, explicou que essas ameaças costumam ser disseminadas por e-mails maliciosos, uma técnica conhecida como phishing. No phishing, a vítima recebe um e-mail que parece legítimo, contendo um anexo com uma conta a pagar ou um endereço de um site para fazer um login. Porém, o material contido em anexo ou essa página não são verdadeiros, levando a pessoa a instalar um arquivo desconhecido em seu computador. “Também encontramos algumas poucas campanhas de search poisoning, onde ao fazer determinada busca no Google, o primeiro site que aparece os resultados é um anuncio pago pelo criminoso, para divulgar o site falso que está distribuindo o malware”, conta Assolini. O analista afirma ainda que as campanhas analisadas são voltadas somente para computadores, infectando sistemas Windows. Por isso, os usuários de PC precisam tomar cuidado redobrado. “A primeira recomendação que damos é contar com uma boa ferramenta de segurança instalada em seus dispositivos. Essas soluções conseguirão identificar 99% dessas ameaças infiltradas em seus equipamentos”, aconselha Assolini. Ele também recomenda que as pessoas “desenvolvam um senso crítico” sobre as mensagens que chegam no e-mail. “Por exemplo, não abrir arquivos nem acesse links enviados por remetentes desconhecidos, pesquisar se as ofertas que chegam ao e-mail e pedem um cadastro são verdadeiras – muitas vezes, não são –, e jamais responder a um e-mail que diz ser o do seu banco, pois os bancos jamais se comunicam com os seus clientes via e-mail. Tenha muita certeza sobre a idoneidade do site com o qual vai compartilhar os seus dados, especialmente se contiver credenciais bancárias”, alerta. Conhecendo um pouco de cada malwareO analista da Kaspersky também nos contou um pouco mais sobre cada uma dessas ameaças que compõem o Tetrade. Cada nome indica um grupo criminoso por traz dos ataques, que foram diferenciados pelo código do malware. O malware Guildma se espalha por e-mails disfarçados como notificações ou comunicados legítimos de empresas. Ele foi descoberto há 5 anos e, de lá para cá, incorporou técnicas de ocultação que o tornaram difícil de detectar. “A partir de 2019, ele começou a armazenar seus módulos no disco usando um formado de arquivo especial, dificultando a identificação destes arquivos no computador da vítima. Além disso, ele salva a comunicação com o servidor de controle de forma criptografada em páginas do Facebook e do YouTube, tornando sua classificação como maliciosa mais complicada por se tratar de sites muito populares. Isso permite que o servidor de controle possa ser utilizado pelo malware por muito mais tempo”, detalha Assolini. Para funcionar, um malware como esse precisa se conectar a um servidor por meio da internet e dali receber as informações de como operar. Os dados roubados também são enviados para esse mesmo servidor. Essas informações sobre o servidor utilizado pelos cibercriminosos estavam escondidos em publicações criptografadas no Facebook e no YouTube – o código do malware acessava esses posts para obter as coordenadas, em linhas gerais. O Javali está ativo desde 2017 e também se dissemina por e-mails maliciosos e começou a usar o YouTube para hospedar sua comunicação C2 (Controle e Comando). A família Melcoz está ativa desde pelo menos 2018 e tem se espalhado por países como México, Espanha e Portugal e as comunicações aconteciam via Google Docs, uma prática mais comum. Por fim, o Grandoreiro está ativo pelo menos desde 2016 e segue um modelo de negócios de malware como serviço, em que cibercriminosos locais podem comprar o acesso às ferramentas necessárias para lançar um ataque. Como o Guildma e o Javali, ela oculta a comunicação de controle e comando em sites legítimos de terceiros. A Kaspersky afirma que tem compartilhado as descobertas com autoridades responsáveis, através do OpenTIP, um portal de inteligência para agências de investigação criminal, porém a empresa de segurança diz não acompanhar as investigações policiais. The post Cibercriminosos brasileiros exportam trojans bancários para outros países appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google vazou o Pixel 4a, seu próximo smartphone intermediário Posted: 14 Jul 2020 06:46 AM PDT ![]() Já faz um tempo que estamos ouvindo rumores de que o próximo smartphone intermediário do Google, o Pixel 4a. Nesta segunda-feira (13), porém, o aparelho apareceu na loja online canadense da empresa, eliminando efetivamente qualquer dúvida de que ele está mesmo para chegar em breve. Embora os Pixel de gama média do Google normalmente tenham um estilo mais discreto, parece haver algumas diferenças interessantes entre o Pixel 4a e o Pixel 4 padrão — pelo menos ao analisar a foto que o Google vazou acidentalmente. Como você pode ver na foto acima, o Pixel 4a preto apresenta um acabamento fosco, o que é uma surpresa. O Pixel 4 preto original foi o único modelo a apresentar uma parte traseira brilhante e polida, enquanto as versões branca e laranja tinham acabamentos foscos. Mas parece que o Google deve aderir ao "verde menta" como cor de destaque do Pixel 4a, assim como no Pixel 4 preto. Outra diferença notável é a presença de um sensor de impressão digital traseiro, o que significa que ele provavelmente não terá um sistema de reconhecimento facial 3D como o do modelo
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