sábado, 15 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Lentes de contato bifocais podem impedir que miopia em crianças piore

Posted: 14 Aug 2020 02:53 PM PDT

Lente de contato

Os resultados de um novo ensaio clínico podem dar mais esperança para crianças com miopia. O estudo descobriu que crianças com até 7 anos de idade que usavam regularmente lentes de contato bifocais potentes sofreram menos piora de sua miopia do que as que usavam lentes menos potentes ou de foco único durante um período de três anos. Isso sugere que essas crianças podem ser capazes de preservar mais a visão até a idade adulta.

A miopia é uma das condições de visão mais comuns a afetar pessoas com menos de 40 anos de idade. Embora as causas da miopia sejam complexas, acredita-se que tanto a genética quanto o meio ambiente desempenham um papel importante. Em particular, estudos têm sugerido que muito trabalho escolar e a redução de brincadeiras ao ar livre antes da pré-escola podem contribuir para a miopia, provavelmente por que as crianças passam muito tempo concentradas em objetos próximos.

A miopia tende a aparecer por volta dos 7 anos de idade e continua piorando até a adolescência, em média. Os médicos têm estudado formas de retardar ao máximo sua progressão durante esse período de tempo, incluindo colírios especializados e óculos e lentes bifocais. Mas esta última experiência, conhecida como estudo das lentes bifocais em crianças míopes, ou BLINK na sigla em inglês, é a primeira a comparar empiricamente se lentes de contato bifocais macias e de alta potência são melhores para crianças com miopia do que outros tipos de lentes.

Ao medir a miopia ou hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto) das pessoas, os oftalmologistas dependem de uma métrica chamada dioptria, mais conhecida popularmente como “grau”. Em relação à visão normal, as pessoas com miopia têm dioptria negativa.

Embora tanto os óculos monofocais quanto os multifocais possam corrigir a visão de uma pessoa para que ela possa ver com precisão as coisas que estão longe, os multifocais também acrescentam mais dioptrias, que podem melhorar a visão para pessoas que tem outras dificuldades. Os bifocais são o tipo mais comum de multifocais.

Como desvantagem, os multifocais tendem a ser mais difíceis de ajustar fisicamente do que os óculos monofocais, e limitam mais o campo de visão de uma pessoa.

No ensaio, quase 300 crianças de 7 a 11 anos foram colocadas em grupos aleatórios para receber um dos três tipos de lentes de contato. As crianças receberam lentes bifocais de alta potência (com adição de 2,5 dioptrias), bifocais de média potência (1,5 dioptrias), ou lentes monofocais. Em seguida, foram observadas durante os três anos seguintes.

A principal descoberta do estudo, publicado na revista JAMA, foi que as crianças que usaram as lentes bifocais mais fortes tiveram um avanço menor em sua miopia (uma média de -0,60 dioptrias), enquanto as crianças que tinham lentes monofocais passaram por um avanço maior da condição (uma média de -1,05 dioptrias).

E embora as lentes bifocais sejam conhecidas por serem de difícil adaptação pelos adultos no início, com muitos apresentando sintomas como dores de cabeça, enxaqueca e problemas de equilíbrio, as crianças que usavam as lentes corretivas mais fortes não relataram efeitos adversos adicionais, provavelmente porque seus olhos são mais capazes de compensar.

“A implicação a longo prazo é que as crianças que usam lentes de contato multifocais serão menos míopes quando forem adultas, o que, em última análise, as tornará menos propensas a experimentar complicações de visão como descolamento da retina, glaucoma e maculopatia miópica (má visão mesmo com óculos ou lentes de contato devido à grande quantidade de miopia)”, disse o principal autor do estudo, Jeffrey Walline, professor de optometria na Universidade Estadual de Ohio, em um e-mail.

Walline e sua equipe planejam continuar acompanhando as crianças neste estudo por mais tempo, fazendo-as continuar a usar lentes bifocais por dois anos antes de mudá-las para lentes monofocais. A esperança é que estas melhorias durem mesmo quando deixarem de usar lentes bifocais.

Mas, de acordo com Walline, os resultados deste estudo e outros mostram que os médicos deveriam tentar fazer tudo o que estiver ao seu alcance para retardar a progressão da miopia e que pais e filhos deveriam ser informados com antecedência sobre os tratamentos disponíveis hoje. Atualmente, estima-se que um terço dos americanos tenha miopia. Na China, a maioria das crianças é míope.

Ao mesmo tempo, embora as crianças deste estudo tenham conseguido usar bifocais sem problemas, é provável que esta estratégia não funcione para todos. Nesse caso, acrescentou Walline, ainda há outras opções, como a ortofonatologia (o uso de lentes especializadas usados à noite que remodelam temporariamente a córnea) ou colírios de atropina de baixa concentração, que dilatam as pupilas e podem impedir o alongamento dos olhos.

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Quatro filmes com protagonistas negros

Posted: 14 Aug 2020 01:00 PM PDT

Conceituar diversidade não conta a história toda. É indissociável à ideia de inclusão. Se a diversidade é sobre colocar grupos sociais minorizados na porta, inclusão é sobre obter um assento igual à mesa. O cinema é um mecanismo fortíssimo de representatividade e inclusão.

Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos quatro indicações de filmes com protagonistas negros. Confira!

Nós

Adelaide (Lupita Nyong’o) e Gabe (Winston Duke) decidem levar a família para passar um fim de semana na praia. Eles viajam com os filhos e começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de suas próprias cópias.

As duplicatas, descobre-se no filme, que não compartilham dos mesmos prazeres e nem sequer escolhas dos originais, sendo forçados a vagar de acordo com o que são mandados a fazer. É uma forma mais fantasiosa de Peele, o diretor, apresentar as questões de privilégio e dinâmicas sociais nos Estados Unidos, o que torna o filme mais impactante ainda.

Assista no streaming do Telecine.

Rafiki

Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) são grandes amigas e, embora suas famílias sejam rivais políticas, as duas continuaram juntas ao longo dos anos, apoiando uma a outra na batalha pela conquistas de seus sonhos. A relação de amizade transforma-se em um romance que passa a afetar a rotina da comunidade conservadora em que vivem. As jovens terão que escolher entre experienciar o amor que partilham, ou se distanciar em função de uma vida segura.

O molde shakespeariano de “Rafiki” sai das terras italianas para o cerne da África e, mesmo sendo o clássico arquétipo do amor juvenil, possui um certo peso por se tratar de um romance lésbico e negro. É um contraste muito bonito a pureza das duas protagonistas com toda a agressividade do que habita do lado de fora, quando elas devem escolher entre a felicidade e a segurança.

Assista no streaming do Telecine.

Foxy Brown

Após a morte do seu namorado, Michael (Terry Carter), por gangsters liderados pelo perverso casal Steve Elias (Peter Brown) e Miss Katherine (Kathryn Loder), a bela Foxy Brown (Pam Grier) busca vingança. Se infiltra então dentro da quadrilha e aceita um trabalho como prostituta de alta-classe para conseguir completar seus planos.

Pam Grier estreava, naquele mesmo emblemático 1973, "Coffy: Em Busca da Vingança", tornando-se a maior estrela do blaxploitation, movimento cinematográfico responsável por levar atores negros a posições até então impensáveis nas telas segregadoras hollywoodianas.

Assista no streaming do Telecine.

Creed II

Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra ‘Pretty’ Ricky Conlan (Tony Bellew) e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.

Balboa assume de vez como a figura paterna do jovem Creed. Ao longo do filme, vemos que ele não apenas treina o garoto para o ringue, mas o treina também para a vida – dando conselhos de relacionamento e, também, sobre paternidade. Creed II conta com uma fórmula clássica de filmes de esporte, mas mesmo assim o drama por trás disso tudo é tão forte que o filme encanta mesmo com o espectador "descobrindo" a história antes da hora.

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Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser.

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Russell Kirsch, inventor do pixel e criador da primeira foto digital, morre aos 91 anos

Posted: 14 Aug 2020 12:41 PM PDT

O primeiro scanner digital, usado para fazer a primeira foto digital em 1957 (esquerda) e a primeira foto digital, uma imagem do bebê de Russell Kirsch em 1957 (direita)

Russell Kirsch, o inventor do pixel e a primeira pessoa a criar uma fotografia digital, morreu terça-feira (11) em sua casa em Portland, Oregon, de acordo com uma reportagem do Washington Post. Kirsch tinha 91 anos de idade.

Kirsch foi um cientista da computação que trabalhou para o National Bureau of Standards dos EUA nos anos 50 (agora conhecido como Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) e trabalhou com o primeiro computador programável nos EUA, chamado de Standards Eastern Automatic Computer (SEAC), que foi criado em 1950. Mas só em 1957 que Kirsch e sua equipe começaram a fazer experiências com imagens digitais, uma busca única e desafiadora quando os computadores eram grandes o suficiente para encher salas inteiras.

Kirsch tornou-se pai em 1957, e trouxe uma fotografia de seu bebê de três meses para testar um novo scanner de tambor no qual ele havia trabalhado. Por meio de suas experiências, Kirsch criou a primeira foto digital, que tinha apenas 176 pixels por 176 pixels de acordo com o NIST. (Em contraste, as câmeras modernas e baratas podem armazenar cerca de 20 milhões de pixels por foto). Ao fazer isso, Kirsch e sua equipe, incluindo Leonard Cahn, Chuck Ray e Genevieve Urban, inventaram o que ficaria conhecido como o pixel.

A equipe publicou um trabalho com o Instituto de Engenheiros de Rádio em 1957 intitulado “Experimentos no Processamento de Informações Pictóricas com um Computador Digital” que está disponível para leitura online graças ao Museu de História da Computação. O artigo inclui outros primeiros exemplos de fotografias digitalizadas que se tornaram algumas das primeiras imagens digitais. O maior problema durante os anos 1950 foi o armazenamento. Em 1957 não foi possível guardar tanta informação em um determinado momento, o que levou a usos práticos muito limitados durante décadas.

Notavelmente, o termo “pixel” ainda não foi usado naquele artigo e houve algum debate sobre como chamar aquele pequeno pedaço de informação visual. O termo alternativo “pel” era frequentemente usado nos primórdios, mas o pixel acabou vencendo.

Imagem: Museu de História da Informática

Os computadores eram coisa séria nos anos 1950, mesmo em filmes de cultura popular como o clássico Desk Set de 1957, e essa seriedade realmente aparece nas entrevistas que Kirsch daria anos mais tarde sobre sua experiência no National Bureau of Standards. Cada minuto de operação do SEAC deveria ser contabilizado, e o funcionamento do computador custava cerca de US$ 120 por hora, ou mais de US$ 1.100 ajustados à inflação. Kirsch admitiu ter “roubado” o precioso tempo do computador, o que levou a experiências que mudariam o mundo para melhor.

“Às vezes posso confessar ter roubado tempo de máquina de produtos supostamente mais úteis como os cálculos das armas termonucleares e coisas desse tipo”, disse Kirsch em uma história oral de 1970. “Eu não estava ciente na época do que eu estava roubando esse tempo. Não tenho certeza absoluta de que teria feito diferente se soubesse, mas era possível ter uma certa quantidade de computação disponível a preços muito atraentes, ou seja, grátis.”

É difícil explicar o quão revolucionário foi seu experimento fotográfico, especialmente quando outras realizações na computação ainda estavam a décadas de distância. A ARPANET, a precursora de nossa internet moderna, não fez sua primeira conexão até outubro de 1969 e a fotografia digital não se tornaria algo comum voltado ao consumidor até o final dos anos 1990.

Pergunte aos seus avós como foi tirar um filme para ser revelado, crianças. Era uma experiência.

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Pacote Office e Windows 10 com 25% de desconto para os leitores do Gizmodo

Posted: 14 Aug 2020 11:57 AM PDT

Nos dias de hoje, ter uma boa máquina para trabalhar (ou até mesmo para uso pessoal), com programas e softwares de qualidade e um sistema operacional seguro, atualizado e eficiente é parte necessária da vida de qualquer um. E para isso não há atalhos: é necessário investir em programas originais.

Foi pensando nisso que o Gizmodo Brasil, em parceria com a Bobkeys.com, separou algumas ofertas exclusivas, para você, nosso leitor, ficar em dia com licenças originais do Microsoft Office e do Windows. E as novidades não param por aí: se você utilizar o código de desconto "GIZMODO", você ganha mais 25%. Confira:

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Instagram tinha bug que mantinha fotos e mensagens apagadas em seus servidores

Posted: 14 Aug 2020 10:51 AM PDT

Ícone do Instagram

O Instagram tinha um bug que estava mantendo fotos e mensagens em seus servidores mesmo após o usuário deletá-las. A falha foi descoberta pelo pesquisador de cibersegurança independente Saugat Pokharel, que recebeu US$ 6 mil da companhia como recompensa. A falha já foi corrigida.

Pokharel descobriu o bug após baixar seus dados do Instagram, uma funcionalidade que está disponível desde 2018 e faz parte das regras da lei de proteção de dados europeia (GDPR). Quando ele olhou o download, encontrou fotos e mensagens privadas que já tinha apagado há muito tempo.

É normal que as empresas guardem os dados apagados por um período, como explica o TechCrunch. O Instagram, por exemplo, diz que leva cerca de 90 dias para as informações serem completamente deletadas de seus sistemas.

O pesquisador, no entanto, encontrou mensagens e fotos que tinham sido apagadas há mais de um ano e que puderam ser recuperadas por esse sistema de download.

“O pesquisador relatou um problema no qual imagens e mensagens apagadas de uma pessoa no Instagram ainda estavam inclusas em uma cópia de suas informações caso elas usassem a ferramenta Baixe suas Informações. Consertamos o problema e não encontramos nenhum sinal de abuso. Agradecemos ao pesquisador por relatar o problema para nós”, disse a companhia em um comunicado.

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Justiça dos EUA nega pedido da Uber para adiar contratação de motoristas

Posted: 14 Aug 2020 10:23 AM PDT

Janela traseira de carro com adesivos de Uber e Lyft.

Na quinta-feira (13), um juiz da Califórnia negou as moções da Uber e do Lyft para adiar a aplicação de uma liminar anterior que ordenava que as empresas reclassificassem seus contratados como empregados de tempo integral. A decisão entra em vigor no dia 20 de agosto; as empresas solicitaram mais 10 dias para tentar um recurso.

"Estou confiante de que o tribunal de recursos é capaz de agir com muita rapidez no que for necessário. Não estou convencido de que qualquer prorrogação do prazo de 10 dias seja necessária. Ambos os pedidos foram negados", disse o juiz Ethan Schulman na audiência do Tribunal Superior de San Francisco, de acordo com informações da Vice.

Parece que a birra corporativa do Uber não deu certo. Depois da decisão liminar de segunda-feira (10), o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, ameaçou suspender as operações na Califórnia se for obrigado a dar aos motoristas os direitos exigidos por lei aos trabalhadores, como horas extras e seguro-desemprego.

"Se o tribunal não reconsiderar, então, na Califórnia, é difícil acreditar que seremos capazes de mudar rapidamente nosso modelo para um emprego em tempo integral . Então, acho que a Uber vai fechar por um tempo", disse Khosrowshahi em uma entrevista na quarta-feira (12) à MSNBC.

E a Uber provavelmente não seria a única: em uma teleconferência no mesmo dia, o presidente do Lyft, John Zimmer, disse que a empresa também suspenderia os serviços na Califórnia se a decisão desta semana não fosse anulada.

As duas empresas de viagens compartilhadas argumentaram várias vezes que uma mudança tão drástica em suas práticas de negócios seria extremamente custosa, mas não é como se eles não tivessem tido tempo para se preparar para a transição. A lei que embasa a decisão liminar de segunda-feira foi aprovada há quase um ano.

A lei AB-5 exige que "empresas de redes de transporte" como Uber e Lyft parem de classificar incorretamente seus trabalhadores como contratados independentes caso eles não tenham autodeterminação suficiente. O texto também obriga que as empresas garantam os mesmos benefícios e proteções que são dadas aos funcionários contratados em tempo integral.

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Instagram terá recurso de confirmação de identidade em casos de comportamento suspeito

Posted: 14 Aug 2020 08:44 AM PDT

Logo do Instagram

Em mais uma tentativa de coibir a desinformação e spam, o Instagram anunciou que irá solicitar alguns documentos que comprovem a identidade de pessoas que gerem contas sinalizadas com atividade suspeita.

De acordo com o anúncio da rede social, essa confirmação de identidade acontecerá quando identificarem “um padrão de um possível comportamento não autêntico” para “entender melhor quando as contas estão tentando enganar os seguidores, responsabilizá-las e manter a nossa comunidade segura.”

O Instagram não é muito específico sobre os critérios para sinalizar comportamento não autêntico, mas indica que são raros os casos. Eles incluem contas possivelmente envolvidas em comportamento não autêntico coordenado, como aconteceu recentemente com perfis e páginas no Facebook e Instagram que criaram pessoas fictícias fingindo ser repórteres e faziam publicações de conteúdos e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias.

Além disso, se a maioria dos seguidores de uma pessoa está em um país diferente da localização dela ou se forem identificados comportamentos automatizados, o mecanismo de verificação de identidade entrará em ação.

A rede social irá contatar o dono do perfil e solicitar um documento que comprove a identidade, como RG, CNH, título de eleitor, entre outros.

Se a pessoa confirmar as informações, poderá continuar usando o Instagram normalmente “a menos que exista algum motivo para investigar mais”, segundo a companhia. Caso a identidade não seja confirmada, o alcance da conta pode ser reduzido ou poderá ser desativada por completo.

O Instagram afirma que os documentos serão apagados em até 30 dias após a conclusão da análise.

Essa é mais uma tentativa de coibir a desinformação nas plataformas do Facebook. Recentemente a companhia anunciou que anúncios políticos nas redes também precisariam passar por uma verificação de identidade. A companhia tem sido pressionada por grandes anunciantes para tomar ações mais severas contra as campanhas de desinformação e o discurso de ódio – mesmo assim, tem registrado recordes de receitas.

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Epic Games usa arma publicitária que Apple já aproveitou contra IBM

Posted: 14 Aug 2020 07:59 AM PDT

Trecho de peça publicitária da Epic Games satirizando a Apple

Os bilionários estão brigando. Duas empresas gigantes do mundo da tecnologia estão sendo processadas por um Golias do mundo dos videogames. E como muita gente ainda está em casa, preocupados com o retorno às aulas, a iminência de uma piora econômica e a insegurança no emprego, buscamos por entretenimento sempre que possível.

Mas esse entretenimento não tem vindo tanto da TV, que interrompeu produções ao redor do mundo em março e só tem mais algumas novidades até 2021. Não podemos ir ao cinema e aqueles que pensam em reabrir provavelmente oferecerão algum risco de contágio ao novo coronavírus. Os quadrinhos estão aí, mas preocupa saber que uma das maiores editoras se viu dizimada após uma fusão com a AT&T. Os livros até que nos consolam, assim como os blogs – quando não são engolidos pelo apocalipse dos anúncios digitais.

Mas os games realmente proporcionaram conforto nestes tempos horríveis, e agora eles proporcionaram um novo tipo de entretenimento. A desenvolvedora do Fortnite, Epic Games, acabou de entrar numa briga com gente muito grande: Apple e Google. Isso não quer dizer que a Epic Games seja pequena, pelo contrário, a empresa está avaliada em mais de US$ 17 bilhões.

Primeiro, a Epic iscou a Apple, que tem sofrido grande pressão sobre suas políticas na App Store, após múltiplas alegações de comportamento anticompetitivo. Depois, processaram o Google também.

A Epic Games publica uma série de jogos nas duas plataformas, incluindo o Fortnite.

Este game, especificamente, possui moedas que são compradas com dinheiro do mundo real. O problema é que, até agora, 30% desse dinheiro do mundo real ia diretamente para os bolsos da Apple e Google como um “imposto” por disponibilizar o game nas lojas de aplicativos e, consequentemente, no iOS e Android.

Os desenvolvedores de aplicativos concordam em pagar 30% para ter acesso aos milhões de usuários, mas os desenvolvedores também precisam concordar em não oferecer métodos alternativos de pagamento que burlem esse imposto.

A questão é mais complicada na plataforma da Apple, que não oferece alternativas de instalação como acontece no Android, em que o usuário pode baixar o arquivo do jogo direto do site da Epic Games, por exemplo.

Por isso, a Epic Games decidiu dizer “foda-se” e começou a oferecer a moeda do Fortnite a uma taxa muito menor se fosse comprada diretamente da Epic, em vez de passar pela Apple. Foi claramente uma ameaça para uma das maiores e mais bem sucedidas lojas de aplicativos em operação.

A Apple respondeu como costuma fazer, retirando rapidamente o Fortnite de sua loja e citando a violação de sua política, embora seu comentário oficial tenha sido uma reprimenda mais severa do que o habitual.

“A Epic habilitou um recurso em seu aplicativo que não foi revisto ou aprovado pela Apple”, disse a empresa em uma declaração ao Verge, “e eles o fizeram com a intenção expressa de violar as diretrizes da App Store no que diz respeito a pagamentos em apps que se aplicam a todo desenvolvedor que vende produtos ou serviços digitais.”

A Apple estava certa. A companhia estava mostrando à Epic o que é o quê ao remover o jogo da App Store, mas a Epic Games estava organizando um novo grande evento dentro do jogo. E enquanto os jogadores de Fortnite se reuniam em torno de telas, surgiu uma adaptação de um comercial familiar.

Você está lendo o Gizmodo, então acho que é seguro assumir que você conhece o famoso comercial da Apple exibido no Super Bowl de 1983, que cutucava a IBM, na época a empresa que dominava o mercado de PCs, ao mesmo tempo em que mostrava sua incrível perspicácia para o espetáculo e a publicidade.

No comercial, pessoas inspiradas na massa de Metropolis de Fritz Lang assistem boquiabertas a uma tela, até que uma mulher corre para a sala, balança um martelo, e estilhaça a tela – libertando as massas.

No comercial satírico da Epic, os icônicos avatares Fortnite, boquiabertos, assistem a um desenho animado de uma maçã podre até que uma mulher – a única personagem colorida no vídeo – aparece com um enorme martelo e estilhaça a tela.

Aí aparece o seguinte texto:

A Epic Games desafiou o monopólio da App Store. Em retaliação, a Apple está bloqueando o Fortnite em um bilhão de dispositivos. Lute com a gente para que 2020 não vire “1984”.

A Epic não está de brincadeira. Não há recadinhos. Nenhum esforço para ser político ou tentar manter a paz. A Epic Games fez com que a Apple irritasse milhões de jogadores de Fortnite e imediatamente direcionaram essa fúria contra a Apple, atacando também com uma hashtag #FreeFortnite.

E, caso você ainda não tenha certeza de qual é o plano da Epic, a empresa liberou o vídeo junto com uma ação judicial movida contra a empresa da maçã, além de divulgar um FAQ que coloca a culpa da indisponibilidade do game na Apple. Eles chegaram a colocar links para reportagens do New York Times, Wall Street Journal e Washington Post sobre as diretrizes da App Store e o suposto comportamento anticompetitivo.

Não me lembro de nenhuma empresa – especialmente uma do tamanho da Epic Games – ter instaurado uma ação judicial tão perfeitamente. Os advogados que eu contatei não conseguem se lembrar de uma ação judicial movida com tal coordenação.

É inédito, e tenho certeza de que se Steve Jobs estivesse vivo, ele ficaria totalmente encantado – só a tempo de chamar sua equipe para destruir Epic Games.

Este é o entretenimento que precisamos em 2020, e há a possibilidade de que esses eventos possam mudar o cenários para os desenvolvedores do iOS.

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Nivea está testando máquina de refil para reduzir desperdício de plástico

Posted: 14 Aug 2020 06:10 AM PDT

Embalagem reutilizável da Nivea

É mais evidente do que nunca que as conveniências das embalagens plásticas estão sendo superadas pelo impacto ambiental que o material causa. Os esforços de reciclagem e a minimização de plásticos descartáveis são fundamentais para reduzir a poluição plástica, por isso a Nivea está testando um novo quiosque que recarrega várias vezes as embalagens antes de serem enviadas para reciclagem.

Os esforços de reciclagem são muito importantes para reduzir o desperdício e a poluição, mas é um processo demorado e que necessita de bastante energia. É por isso que a reutilização é sempre promovida juntamente com a redução do uso e a reciclagem: por que triturar uma garrafa plástica vazia e enviá-la de volta por meio de todo o processo de fabricação quando ela pode simplesmente ser reabastecida?

A Beiersdorf, fabricante alemã de produtos de cuidados com a pele, espera que os usuários de seus produtos de banho Nivea se sintam mais encorajados a reutilizar a embalagem do produto com uma estação de recarga fácil que está sendo testada na rede de lojas de varejo drogerie markt na Alemanha.

O uso dos quiosques parece ser bastante fácil. Os consumidores levam uma garrafa de plástico Nivea vazia que é enchida pela máquina – que introduz e ensina todo o processo – e é impresso um pequeno rótulo que pode ser colado à garrafa para fazer o pagamento.

As garrafas podem ser devolvidas à loja e enchidas novamente até três vezes. Esse limite é rastreado pelos códigos de barras que são impressos a cada refil.

Após o limite ser atingido, os clientes são instruídos a entregar a garrafa para reciclagem (por razões de higiene, segundo a marca) e a levar uma nova. Como recompensa por seus esforços ecológicos, depois que uma garrafa é trocada por uma nova, o primeiro refil é gratuito.

Não há detalhes se a Beiersdorf redesenhou ou não as garrafas Nivea para torná-las mais duráveis ou mais fáceis de reabastecer, mas dado o número limitado de vezes que um refil pode ser realizado, presumivelmente são as mesmas garrafas que você já pode encontrar nas prateleiras das lojas.

Como parte do projeto piloto, a Beiersdorf também testará as garrafas entregues para reciclagem e analisará seu estado para determinar se os limites de recarga podem ser aumentados, ou reduzidos, para manter os consumidores seguros.

As embalagens são usadas durante o banho, então muitas vezes há contato com mãos sujas, por exemplo. Embora o processo de reabastecimento seja sem contato, o nível de bactérias acumuladas nas garrafas pode ser problemático após três reabastecimentos.

Se o teste da estação de recarga Nivea correr bem, ela poderia abrir as portas para inúmeros outros produtos cosméticos sendo distribuídos por meio de um sistema similar. E, futuramente, levar a máquinas que permitam aos consumidores encher o recipiente que preferirem, tirando os plásticos da equação.

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Fortnite é removido de lojas da Apple e do Google por escapar de sistema de comissão

Posted: 14 Aug 2020 05:32 AM PDT

Logotipo do jogo Fornite, da Epic Games, em um tela de smartphone. Crédito: Lionel Bonaventure/Getty Images

A Epic Games, empresa desenvolvedora do Fortnite, anunciou que está processando Apple e Google após as companhias removerem seu título de suas lojas de aplicativo nesta quinta-feira (13).

Antes de dar detalhes disso, é necessário contar um pouco da história. Tudo começou com a Epic Games que introduziu uma opção de os jogadores comprarem V Bucks, um moeda do Fortnite, direto de uma plataforma sua, e não dentro das lojas de apps, como exigem Apple e Google. A cada compra feita dentro de uma loja de aplicativo, Apple e Google ficam com uma porcentagem da transação.

Apple e Google ficam com 30% da receita de um jogo como uma taxa para estarem em suas lojas. As regras da Play Store, por exemplo, são bem claras quanto a isso:

"Os desenvolvedores que oferecem produtos em um jogo baixado no Google Play ou fornecem acesso ao conteúdo do jogo devem usar o faturamento no aplicativo do Google Play como método de pagamento".

A diferença é que é impossível de instalar Fortnite em um iPhone sem recorrer à App Store, a não ser que tenham feito jailbreak nele. Já na plataforma do Google, é possível instalar jogos de fora da Play Store, inclusive baixando do próprio site da Epic Games ou da Galaxy Store, da Samsung.

Argumentos da Epic Games

O resultado desta briga tem sido um bom entretenimento nestes tempos de quarentena: a Apple rapidamente tirou o Fornite de sua loja, então a Epic revidou organizando um evento no jogo para exibir um vídeo satirizando o icônico comercial da Apple de 1984 para mobilizar sua base de fãs contra a empresa, lançando uma hashtag #FreeFortnite.

contra o Google, a ação da Epic Games tenta usar um mote antigo do Google que dizia "Não seja mal" ("Don't be evil").

"Vinte e dois anos depois, o Google relegou o seu lema a quase um segundo plano e está usando seu tamanho para fazer mal aos concorrentes, inovadores, consumidores e usuários em uma série de mercados que passou a monopolizar", argumenta o processo.

Em um e-mail enviado ao Gizmodo, o Google enfatizou que o ecossistema aberto do Android permite várias lojas que os desenvolvedores podem escolher para hospedar seus aplicativos.

"Embora o Fornite continue disponível no Android, não podemos mais disponibilizá-lo na Play Store porque viola nossas políticas. No entanto, agradecemos a oportunidade de continuar nossas discussões com a Epic Games e trazer o Fortnite de volta à nossa loja", disse um porta-voz do Google.

Com tudo isso, parece que a Epic está deixando claro que quer que a Apple siga o exemplo do Google e "abra" seu ecossistema, especialmente devido à pressão crescente de fãs furiosos de Fortnite. Mas considerando toda a repercussão dessas ações, qualquer caminho para uma loja de aplicativos iOS dedicada da Epic Games será uma jornada amarga e bruta para todos os lados.

O caso da Epic contra o Google provavelmente será mais complicado, já que a empresa tem restrições mais flexíveis em sua plataforma comparado com a Apple, permitindo apps de terceiros e carregados diretamente no Android. No entanto, a reclamação da Epic afirma que o Google fez da Play Store a vanguarda para usuários Android, apesar dessas opções adicionais disponíveis para desenvolvedores de aplicativos:

"Apesar de suas promessas de tornar os dispositvos Android abertos à competição, o Google ergueu barreiras contratuais e tecnológicas que excluem formas concorrentes de distribuição de aplicativos para usuários Android, garantindo que a Play Store contabilize quase todos os downloads de apps de lojas de aplicativos em dispositivos Android"

Talvez a Epic Games não crie uma campanha contra o Google, como fez contra a Apple. Porém, uma coisa certa: esta briga deve durar um bom tempo e, por enquanto, quem perde são potenciais novos consumidores do Fortnite, já que o jogo ainda funciona normalmente para quem já o tem baixado no celular.

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Adobe quer fazer do Photoshop uma ferramenta para identificar fotos falsas

Posted: 14 Aug 2020 04:18 AM PDT

Interface do Photoshop para iPad Pro

Por 30 anos, minuciosos manipuladores de pixels usaram o Photoshop para alterar e editar imagens. No entanto, agora os computadores podem criar fotos adulteradas por conta própria usando inteligência artificial avançada, a Adobe quer aproveitar suas ferramentas de edição de imagens para ajudar a verificar a autenticidade das fotos.

Como relata a Wired, a Adobe fez parceria com um punhado de empresas no ano passado para ajudar a desenvolver sua Iniciativa de Autenticidade de Conteúdo (Content Authenticity Initiative ou CAI, em inglês): um padrão aberto que marca as fotos com metadados protegidos criptograficamente. Isso incluiria o nome do fotógrafo, quando a foto foi tirada, o local exato em que imagem foi capturada e o nome dos editores que podem ter manipulado a foto de alguma maneira ao longo do caminho, mesmo que seja apenas uma correção básica de cor.

Ainda este ano, a Adobe planeja incorporar os recursos de marcação CAI em um preview do Photoshop para que, à medida que as imagens sejam abertas, processadas e salvas através do aplicativo, um registro de quem manipulou ou alterou a foto pode ser continuamente documentado em um registro embutido na própria imagem.

O sistema CAI também incluirá informações sobre quando uma foto foi publicada em um site de notícias como o The New York Times (um dos primeiros parceiros da Adobe nesta iniciativa no ano passado) ou em uma rede social como o Behance da Adobe, em que usuários e artistas podem facilmente compartilhar suas criações online.

O sistema CAI tem o potencial de ajudar a desacelerar a disseminação de desinformação e fotos manipuladas, mas exigirá que os usuários tenham acesso aos metadados protegidos e tomem a iniciativa de verificar se uma imagem é autêntica. Por exemplo, se alguém postar no Facebook fotos no dia seguinte de um protesto violento, seria fácil desmascarar que elas foram tiradas anos antes em outra parte do mundo.

Para ser eficaz, a abordagem CAI deve ser amplamente aceita e implementada em grande escala por aqueles que criam conteúdo fotográfico, publicam e consomem. Os fotógrafos que trabalham para agências de notícias oficiais podem facilmente ser obrigados a usá-lo, mas isso é uma pequena porção das imagens que são enviadas para a internet diariamente.

Por enquanto, não parece que gigantes da mídia social como o Twitter ou o Facebook (dono do Instagram) estejam planejando entrar no CAI, o que é problemático, dado que é onde chegam muitas das chamadas “fake news” são postadas e amplamente compartilhadas agora.

O uso de criptografia dificulta a alteração dos metadados, mas não a torna impossível. Também existe a possibilidade de eles serem completamente retirados de uma imagem e substituídos por informações falsas.

O sistema CAI, pelo menos em sua forma atual, não inclui nenhuma proteção para evitar que as pessoas façam capturas de tela e, em seguida, modifiquem as imagens assinadas e autorizadas. Um dia, essas proteções podem ser incorporadas a um sistema operacional, limitando a capacidade de capturar uma imagem com base em suas credenciais CAI, mas isso ainda está muito longe.

No mundo da fotografia digital, a Adobe tem muito peso e influência, e precisará usar isso para que sua Iniciativa de Autenticidade de Conteúdo tenha alguma esperança de ser uma ferramenta eficaz contra falsificações. Ter um punhado de jornais de grande nome como parceiros não é suficiente. O suporte para o sistema CAI precisaria ser incorporado a câmeras digitais, computadores, dispositivos móveis e qualquer plataforma que possa ser usada para compartilhar imagens em massa.

Também seria necessário que ele viesse acompanhado de um grande incentivo para educar os usuários sobre como acessar essas informações para detectar notícias falsas. Isso, porém, não bastaria: os próprios usuários também precisariam ter a iniciativa de dedicar alguns segundos extras para verificar se uma imagem é real ou não — e esse pode ser o maior obstáculo.

Se a pandemia nos ensinou alguma coisa, é que as pessoas estão ansiosas para acreditar em qualquer coisa que endosse seus próprios ideais, não importa o que os especialistas tenham a dizer.

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