sábado, 22 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Uber ganha fôlego e poderá atuar na Califórnia até outubro sem precisar contratar motoristas

Posted: 21 Aug 2020 02:50 PM PDT

Logotipo da Uber em frente ao logo da empresa

Uma lei do estado da Califórnia, nos EUA, determinou que apps da gig economy ("a economia do bico") como Uber e Lyft deveriam reclassificar trabalhadores contratados como funcionários em tempo integral. O prazo para a regra começar a vigorar era nesta sexta-feira (21), mas durante a tarde desta quinta-feira (20) a Justiça aceitou um recurso das companhias, dando a elas um prazo um pouco maior para tentarem se adequar.

Apesar da boa notícia para as empresas, a questão deve voltar à pauta em 13 de outubro, quando um tribunal ouvirá os argumentos das partes envolvidas. Enquanto isso, no início de setembro, as empresas devem informar sob juramento como elas planejam contratar os motoristas autônomos que prestam serviço de transporte.

"Estamos satisfeitos que a Corte de Apelação reconheceu as questões importantes levantadas por este caso e que o acesso a estes serviços críticos não serão cortados, enquanto continuamos a defender o direito dos motoristas de trabalharem com a liberdade que quiserem", informou um porta-voz da Uber ao TechCrunch.

Já a Lyft, que planejava encerrar as operações na Califórnia na noite de quinta, voltou atrás em sua decisão depois do recurso concedido. "Como não suspendemos nossa operações na noite de quinta, precisamos continuar a lutar pela independência e pelos benefícios dos motoristas", informou um porta-voz da Lyft, também de acordo com o TechCrunch.

Durante as eleições gerais na Califórnia em novembro, os cidadãos do estado, além de votar para presidente, também poderão decidir o destino das companhias. Eles serão perguntados se motoristas devem ser considerados empregados das plataformas de transporte ou continuar como autônomos.

Entendendo o caso

Aprovada no ano passado, a lei AB-5, do estado da Califórnia, exige que "empresas de redes de transporte", como Uber e Lyft, parem de classificar incorretamente seus trabalhadores como contratados independentes. A legislação também obriga que as companhias garantam os mesmos benefícios e proteções aos motoristas que são dadas aos funcionários contratados em tempo integral.

Desde então, as empresas entraram com uma série de recursos. Na semana passada, por exemplo, um pedido de liminar da Uber foi revogado, o que fez a empresa, inclusive, considerar interromper os serviços na Califórnia.

Enquanto não havia a decisão desta quinta-feira (20), rolou até uma conversa de que os apps de transporte talvez atuassem contratando operadores de frota no estado da Califórnia para contornar as leis trabalhistas. Haveria empresas que contratariam motoristas, e as plataformas fariam parcerias com estas companhias para atender corridas. Seria um modelo parecido com o que faz o iFood no Brasil em determinadas situações. A companhia contrata um operador logístico, que, por sua vez, conta com entregadores que prestam serviços para o app.

Tudo indica que as empresas de transporte vão continuar apelando o quanto puderem e, quando perceberem que podem perder, argumentarão que o preço de corridas ficará mais caro, o que deve causar alguma comoção entre os usuários — ainda mais em localidades onde não há tanto transporte público. Esta tem sido a tática destas companhias desde que entraram neste mercado.

[TechCrunch e TNW]

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Galaxy M51, da Samsung, pode ter bateria monstruosa de 7.000 mAh

Posted: 21 Aug 2020 01:40 PM PDT

Logo da Samsung

A linha Galaxy M, da Samsung, chegou em 2019 como uma alternativa de aparelhos mais simples e não tão caros. Aos poucos, porém, ela vai ganhando também a fama de ter baterias gigantes. O Galaxy M31 veio com uma de 6.000 mAh. E, segundo um vazamento de informações, o M51 vai seguir nessa linha com uma de 7.000 mAh.

Antes de falar do possível novo aparelho, um pouco de contexto para quem não está tão acostumado a olhar os números de baterias de smartphones Android: nos últimos dois anos, aparelhos de entrada e intermediários passaram da casa dos 3.000 mAh (Moto G7 e LG K12 Plus) para os 4.000 mAh (nova série K da LG e Moto G8).

Smartphones com baterias de 5.000 mAh, como o Moto G8 Power, são geralmente a melhor opção para quem procura boa autonomia, pois conseguem durar até dois dias longe da tomada, na maioria das vezes.

A bateria de 6.000 mAh do Galaxy M31 já era um passo além do que estávamos acostumados a encontrar em smartphones. Mas a Samsung parece não estar satisfeita. Segundo informações de um vazamento obtido pelo site indiano PriceBaba, o Galaxy M51 deve ter capacidade para 7.000 mAh.

Dá para imaginar que isso será suficiente para dois dias sem recarregar com uma boa folga ou até três dias para quem usa pouco o celular. Para efeito de comparação, o tablet Galaxy Tab S6 Lite tem uma bateria de 7.040 mAh.

Além disso, documentos de certificação no FCC (órgão norte-americano com atribuições semelhantes às da nossa Anatel) apontam para um carregador rápido de 25 W — realmente, carregar uma bateria tão grande levaria muito tempo com um adaptador de potência mais baixa.

As outras especificações do Galaxy M31 também são bastante interessantes: processador Snapdragon 730, da segunda principal linha de chips da Qualcomm, opções com 6 GB ou 8 GB de RAM e até 128 GB para armazenamento. A tela seria enorme, com 6,7 polegadas, o que faz sentido: baterias de maior capacidade são grandes também no tamanho, então aproveitar o espaço para aumentar a tela é esperado.

Além disso, o modelo deve vir com quatro câmeras na traseira, incluindo um sensor principal de 64 megapixels. Na frente, ele deve vir com uma câmera para selfies de 32 megapixels, que ficaria em um furinho no canto superior esquerdo do display. Deve ser, portanto, o mesmo conjunto que veio no Galaxy M31.

Segundo o Android Central, a expectativa é que o Galaxy M51 seja apresentado pela Samsung na Índia em algum momento das próximas semanas. Seria bacana ver este aparelho por aqui, mas, até agora, a Samsung só trouxe aparelhos das séries M10, M20 e M30 — o Galaxy M40, lançado lá fora, não veio pro Brasil.

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Nova interface web do Facebook será obrigatória a partir de setembro

Posted: 21 Aug 2020 12:22 PM PDT

Nova interface do Facebook web será obrigatória em setembro. Crédito: Facebook

Há alguns meses, o Facebook começou a liberar o novo design do site para os usuários, mas até então você tinha a opção voltar para o layout antigo. Pois quem ainda não se acostumou com a versão atualizada na web, agora vem a má notícia: goste ou não, ela será obrigatória para todos a partir de setembro.

Conforme observa o Engadget, a rede social já está avisando os usuários sobre a mudança forçada para o design mais recente, alertando que "a experiência do Facebook clássico não estará mais disponível a partir de setembro". No mesmo aviso, a empresa tem incluído uma caixa de diálogo perguntando se os usuários que trocaram para o modelo mais antigo o preferem por causa dos recursos ausentes na versão atual.

O novo layout do Facebook ostenta colunas mais espaçosas – muita gente tem feito comparações com com a interface do Twitter, mas com guias extras para grupos, vídeos e outros conteúdos. No entanto, o novo design é basicamente uma adaptação do aplicativo de celular do Facebook, só que para desktop. Além disso, a companhia afirma que o visual garante um desempenho mais rápido nos navegadores web.

Novo layout do Facebook. Crédito: Facebook

Captura de tela: Facebook

O redesenho do Facebook também vem com funções inéditas – a principal delas é um modo escuro integrado. Esse recurso lembra um pouco o modo escuro do Twitter, mas em vez de um fundo azul escuro, o Facebook optou por um cinza escuro mais tradicional para ajudar a reduzir o brilho e aumentar o contraste. Pode parecer uma escolha estranha, já que a rede social de Mark Zuckerberg dificilmente fugiu do padrão das cores azul e branco. Eu acho uma ótima adição para quem não é fã do modo claro tradicional.

Anunciado originalmente durante a conferência anual F8, em abril de 2019, o novo design do Facebook passou a ser disponibilizado em março deste ano para uma parcela dos usuários, e liberado para todos desde maio. E mesmo que algumas pessoas possam ter dificuldade em se adaptar à nova interface minimalista, o novo visual do site é talvez uma das mudanças menos ofensivas que a empresa realizou nos últimos anos.

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Quatro filmes de terror que valem a pena

Posted: 21 Aug 2020 11:57 AM PDT

Durante o momento de terror, você está realmente forçando o seu sistema nervoso a ficar ligado. Quando a ocasião acaba, o alívio faz uma grande quantidade de endorfina ser liberada no cérebro, o que causa o bem-estar. É uma montanha-russa de emoções. E é exatamente isso que faz as pessoas gostarem tanto do gênero.

Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos quatro indicações de filmes de terror da Blumhouse, produtora focada neste estilo de filmes e que vem se destacando na área. Confira!

Atividade Paranormal 2

Kristi (Sprague Grayden), irmã de Katie (Katie Featherston), teve recentemente um filho com Daniel (Brian Boland), que já era pai de uma adolescente. Um dia, ao chegarem em casa, a encontram completamente revirada. Tentando evitar que a situação se repita, Daniel compra um sistema de segurança que instala câmeras em diversos cômodos e no lado de fora da casa. Ao mesmo tempo o casal e a adolescente têm por costume filmar tudo o que acontece ao seu redor. Até que um dia situações estranhas começam a acontecer, o que faz com que o trio acredite que a casa é mal assombrada.

Com o sucesso estrondoso alcançado por Atividade Paranormal (estrondoso se considerarmos o baixíssimo custo da produção e sua rentabilidade mais do que triplicada), uma continuação era algo inevitável, especialmente na Hollywood atual onde sucesso é sinônimo de sequência. Menos de um ano depois (o que evidenciava a pressa dos estúdios em manter a franquia viva), chegava aos cinemas Atividade Paranormal 2, que ao invés de dar algum seguimento direto ao que foi visto no primeiro, volta no tempo e traz seu foco para outros protagonistas.

Assista no streaming do Telecine.

Marcados pelo Mal

Jesse (Andrew Jacobs) e Hector (Jorge Diaz) são grandes amigos, que acabaram de se formar no ensino médio. Fascinados em filmar com uma câmera portátil tudo o que acontece à sua volta, eles ficam intrigados ao ouvir sons estranhos vindos do apartamento de baixo da casa de Jesse. Lá vive Anna (Gloria Sandoval), uma senhora que tem fama de ser uma bruxa. Não demora muito para que os amigos passem a atormentá-la, o que faz com que Jesse seja ameaçado por ela. A súbita morte de Anna faz com que aumente ainda mais a curiosidade dos amigos, que decidem invadir a casa dela, mesmo estando lacrada pela polícia. É quando percebem que Anna pertencia a uma estranha seita, que tinha Jesse entre seus alvos.

Até agora, a franquia Atividade Paranormal não havia conseguido unir todas as ideias da série. Os assuntos eram jogados e os fantasmas apresentados sem preocupação com o todo. Agora, o roteiro de Marcados pelo Mal conecta as tramas sem parecer forçado.  mudança de ambiente ajuda a se distanciar das histórias anteriores e dá coerência a ‘mitologia’ de Atividade Paranormal.

Assista no streaming do Telecine.

Ouija

Doris (Lulu Wilso) é uma garota solitária e pouco popular na escola. Sua mãe é especialista em aplicar golpes em clientes, fingindo se comunicar com espíritos. Mas quando Doris usa um tabuleiro de Ouija para se comunicar com o falecido pai, acaba liberando uma série de seres malignos que se apoderam de seu corpo e ameaçam todos ao redor.

Filmes de terror de baixo orçamento são uma tendência no mundo cinematográfico dos dias atuais. Com os sucessos de franquias como Atividade Paranormal e Sobrenatural, os estúdios estão apostando cada vez mais nesse estilo de filme onde se gasta pouco e se arrecada muito. Esse é outro belíssimo exemplo.

Assista no streaming do Telecine.

A Entidade

Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte.

O filme dirigido por Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose, O Dia em que a Terra Parou) começa muito bem. O estabelecimento do mistério é aterrorizante e valorizado pelas ótimas cenas filmadas em Super 8mm – vilão bom é vilão velha guarda, que filma em película – que captam assassinatos de famílias inteiras.

Assista no streaming do Telecine.

Gostou muito das indicações e quer mais filmes nessa pegada? O Telecine tem uma cinelist dedicada ao estilo e à Blumhouse. Confira!

Experimente grátis!

Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser.

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Atualização do Adobe Lightroom apagou fotos de usuários no iOS

Posted: 21 Aug 2020 10:53 AM PDT

Logotipo do Adobe Lightroom com chamas ao redor. Crédito: Gizmodo/PxFuel (In-House Art)

Nesta quinta-feira (20), a Adobe pediu desculpas para os usuários do app Lightroom no iOS após uma atualização recente resultar na exclusão permanente de algumas predefinições e imagens. A empresa diz que soltou um update para corrigir o problema.

O bug foi reportado primeiramente pelo site PetaPixel após receber um monte de reclamações de leitores sobre o desaparecimento de suas fotos. Vários depoimentos apareceram no fórum de feedback da Adobe, descrevendo a mesma situação. E a Adobe logo confirmou que uma atualização do Lightroom no iPhone e no iPad estava sumindo com fotos insubstituíveis e predefinições profissionais importantes e caras para alguns usuários. Diz a Adobe:

Alguns clientes que atualizaram para o Lightroom 5.4.0 no iPhone e no iPad podem ter perdido fotos e/ou predefinições. Isso afetou os clientes que usam o Lightroom mobile sem uma assinatura da nuvem da Adobe. Também afetou os clientes da nuvem Lightroom com fotos e predefinições que ainda não havia sincronizadas com a nuvem da Adobe.

A instalação da versão 5.4.1 não restaurará fotos ou predefinições ausentes para clientes afetados pelo problema introduzido na versão 5.4.0.

Alguns consumidores afetados por esse problema podem usar backups do iPhone e do iPad para recuperar fotos e predefinições.

A empresa reconheceu que a perda da propriedade digital dos usuários é preocupante e encaminhou usuários com mais questionamentos para um fórum de perguntas frequentes.

É outro lembrete de que produtos digitais podem e irão desaparecer. Então, não custa lembrar: faça sempre backup de tudo.

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Motorola agora tem linha de fones de ouvido com opções a partir de R$ 139

Posted: 21 Aug 2020 10:02 AM PDT

A Motorola anunciou nesta sexta-feira (21) a chegada do novo portfólio de fones de ouvido da marca no Brasil. São quatro modelos, incluindo versões intra-auriculares (que fica dentro do ouvido) e over-ear (aquele que cobre a orelha toda), além de terem ou não tecnologia Bluetooth para uso sem fio. Os preços variam entre R$ 139 e R$ 699.

Os acessórios são produzidos pela Binatone, empresa parceria da Motorola no desenvolvimento dos fones. Para este lançamento, os produtos foram divididos em três categorias: home office, para uso do dia a dia; sport, para quem pratica atividade física e deseja um fone mais resistente a suor; e entretenimento, que oferta os modelos com mais recursos – e por isso, também são os mais caros. Todos eles são compatíveis com Alexa, Siri e Google Assistente.

Novos fones de ouvido da Motorola no Brasil. Crédito: Motorola

O Escape 220 é um fone over-ear que pode ser dobrado. Imagem: Motorola

Na linha home office, o Pulse 120 tem preço sugerido de R$ 139 e vem com cabo de 4 mm embutido, potência máxima de entrada de 50 mW e pode ser dobrado. O Escape 220, por sua vez, é um fone sem fio com Bluetooth 5.0 que funciona em até 10 metros de distância, bateria de 230 mAh com 23 horas de autonomia, carregamento completo em até duas horas e microfone para chamadas. Ele é vendido por R$ 329.

Novos fones de ouvido da Motorola no Brasil. Crédito: Motorola

O Verveloop 105 tem design com fio único que conecta as duas pontas. Imagem: Motorola

Na categoria sport, há apenas um modelo. O Verveloop 105 é indicado para quem pratica esportes, dança ou Yoga, trazendo certificação IPX52 contra respingos de água, Bluetooth 5.0 e tempo de reprodução de até oito horas. O fone tem um design magnético emaranhado, em que as duas pontas são ligadas por um único fio, para um ajuste mais seguro e confortável. O preço é de R$ 229.

Por fim, o VerveBuds 500 é equipado com tecnologia TrueWireless Stero (TWS) e pode ser utilizado por três horas seguidas – o estojo metálico de recarga garante mais seis horas de reprodução. Vem também com Bluetooth 5.0, certificado IPX52, bateria de 300 mAh e microfone interno. No valor oficial, ele custa R$ 699.

Novos fones de ouvido da Motorola no Brasil. Crédito: Motorola

O VerveBuds 500 vem em um estojo metálico com recarga extra. Imagem: Motorola

Todos os novos fones da Motorola já estão disponíveis na loja online e nos quiosques da marca.

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Chrome pode ganhar página que reúne seus serviços de streaming em um só lugar

Posted: 21 Aug 2020 09:45 AM PDT

Logotipo do Google Chrome

O Google parece estar testando ou desenvolvendo uma central de conteúdo chamada Kaleidoscope, de acordo com uma landing page inativa que pode ser vista na versão de desenvolvimento do Chrome.

Encontrado pelo site Chrome Story em chrome://kaleidoscope/ no Chrome Canary (versão de testes do Chrome), o Kaleidoscope — que, ao que parece, é o nome do recurso — saúda os visitantes com o slogan: "Todos os seus programas em um só lugar". Ele permitiria aos usuários "ver todos os seus programas favoritos em um só lugar, não importando onde eles estejam hospedados".

Captura de tela: Catie Keck/Gizmodo

Quando o Gizmodo visitou a landing page na tarde desta quinta-feira (20), não apareceu nada abaixo de uma mensagem que dizia para escolher "os provedores que você usa". No entanto, nas capturas de tela compartilhadas pelo Chrome Story, foram exibidos ícones para Netflix, Amazon Prime e Disney+.

Captura de tela: Catie Keck/Gizmodo

Clicar no botão inferior direito "Yes I'm in" (“Sim, aceito”) na página de destino nos levou a uma segunda página intitulada “Continue assistindo em todos os seus dispositivos”. Contudo, clicar novamente em "Yes I'm in" nos deixou em um beco sem saída. Essa página dizia: "O Chrome Kaleidoscope não está atualmente disponível para sua conta. Se você for um Googler, verifique go/kaleidoscope-not-available para obter mais informações." Que pena.

Pedimos para o Google comentar o assunto, mas não obtivemos uma resposta até o momento.

E o que será esse tal de Kaleidoscope? Parece que vai ser ou algo como o que o Plex quer ser — que é apenas um host e agregador de conteúdo — ou algo mais próximo do Apple TV, que junta muitos serviços de streaming de terceiros. Infelizmente, deu para ver pouca coisa dele, e é difícil dizer como isso realmente funcionaria. Mesmo assim, seria muito prático ter uma janela no Chrome para ver todas as suas opções de vários streamings em um só lugar.

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Android 11 vai limitar apps de câmera para evitar que seus dados sejam roubados

Posted: 21 Aug 2020 08:09 AM PDT

Faltando pouco tempo para a chegada oficial do Android 11, o Google confirmou uma mudança importante em como o sistema operacional lidará com o uso da câmera em aplicativos de terceiros.

A partir da nova versão, todos os apps serão obrigados a utilizar a câmera nativa do próprio smartphone, seja para tirar fotos ou gravar vídeos. Com a decisão, muitas ferramentas que possuem uma função de câmera embutida, e isso também inclui apps específicos de câmera, não poderão mais defini-la por padrão sempre que você abrir esses programas.

A informação foi mencionada pela equipe de engenharia do Android no dia 17 de agosto e confirmada ao The Verge nesta quinta-feira (20). O objetivo é proteger melhor os dados de localização dos usuários, garantindo que esses dados "sejam processados corretamente com base nas permissões de localização definidas no aplicativo", conforme explicou o Google em uma nota adicionada ao relatório de mudanças recentes do beta do Android 11.

Quase sempre que você tira uma foto no seu celular, o app de câmera guarda das coordenadas exatas do lugar onde a imagem foi capturada. Pensando nisso, o Google quer impedir que aplicativos que utilizam a câmera possam burlar o sistema de permissões do Android e coletar silenciosamente dados da sua localização.

Para se ter uma ideia do quão invasivo são esses aplicativos, só em 2019 foram descobertos mais de mil ferramentas Android que, usando conexões Wi-Fi e dados de fotos do app de câmera, contornavam as restrições do software, para então desviar informações pessoais dos usuários sem que eles soubessem. E pior: isso acontecia mesmo depois que os usuários negavam permissões de uso.

Um exemplo é o Shutterfly, popular aplicativo de edição de imagens que foi acusado de coletar em segredo a localização dos usuários a partir das fotos, e depois transmitir essas informações para os servidores da empresa. O Shutterfly negou as acusações e disse que coleta dados somente após receber autorização explícita dos usuários.

Android 11 vai limitar uso do app de câmera por aplicativos de terceiros. Crédito: Gizmodo

Imagem: Gizmodo

E os milhares de aplicativos de câmera que podemos encontrar na Play Store? Bom, eles não vão desaparecer, o que significa que ainda será possível baixar aquelas ferramentas com centenas de filtros e efeitos para mudar a aparência. Como diz o documento o Google: "Essa mudança não afeta a capacidade dos usuários de instalar e usar qualquer app de câmera para capturar imagens ou vídeos diretamente. Um usuário pode definir um aplicativo de câmera de terceiros como o app de câmera padrão".

A principal diferença é que, se você estiver em um aplicativo Android (um que ainda não tenha uma câmera embutida) e for tirar uma foto, na hora ele vai direciona-lo para o app de câmera nativo do seu smartphone.

Sem dúvida, é uma adição pequena, mas bastante significativa no que diz respeito à segurança do Android. A pergunta que ainda fica é: por que o Google não bane de uma vez os inúmeros aplicativos câmera que roubam dados dos usuários? Possivelmente porque acabaria com a maior parte da biblioteca de apps da Play Store. Então o jeito é se contentar com essa abordagem, pelo menos por enquanto.

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Será que o nosso Sol teve um irmão gêmeo? Cientistas teorizam que sim

Posted: 21 Aug 2020 07:50 AM PDT

Ilustração hipotética com nosso Sol e seu irmão gêmeo brilhando ao fundo. Imagem por M. Weiss

A estranha configuração do material nos confins do nosso sistema solar levou uma equipe de cientistas a especular que o Sol teve um companheiro durante seus primeiros dias. Curiosamente, este cenário poderia explicar a presença do hipotético Planeta Nove, caso ele realmente exista.

O gêmeo hipotético do nosso Sol se foi há muito tempo, mas traços dele poderiam ser vistos na superabundância de material na nuvem de Oort externa, de acordo com uma nova pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters.

A nuvem de Oort é a região mais distante do sistema solar. Ela fica muito mais longe do que os planetas externos e o Cinturão de Kuiper. Ao contrário do Cinturão de Kuiper, que tem a forma de um donut, a nuvem de Oort é uma concha esférica maciça e espessa que envolve todo o sistema solar. A nuvem interna de Oort começa em cerca de 1.000 UA (1 UA é a distância média da Terra ao Sol), enquanto sua borda externa vai até cerca de 100 mil UA.

Esta região do espaço está repleta de bilhões, possivelmente trilhões, de objetos rochosos e gelados que sobraram da formação do sistema solar. De acordo com o novo artigo, a superabundância de material que se presume existir na nuvem de Oort externa é o resultado da primeira temporada de nosso Sol, quando ele teria formado um sistema binário com outra estrela de tamanho parecido.

Até o momento, os computadores que tentam simular a formação do sistema solar não conseguiram reproduzir a proporção de objetos vistos nos domínios externos da nuvem de Oort e do disco espalhado — uma população específica de objetos transneturianos fora do Cinturão de Kuiper. Como resultado, a origem da nuvem externa de Oort é um "mistério não resolvido", de acordo com o artigo, de autoria dos astrônomos Avi Loeb e Amir Siraj, ambos do Centro de Astrofísica de Harvard & Smithsonian.

O novo artigo apresenta uma solução elegante para o problema da superpopulação: um segundo Sol.

"Um companheiro estelar do Sol aumentaria a chance de capturar objetos do aglomerado do nascimento do Sol", escreveu Loeb por e-mail. "O Sol e seu companheiro agem como uma rede de pesca que prende objetos gravitacionalmente quando eles passam perto das duas estrelas e perdem energia ao chutá-la levemente."

Por aglomerado de nascimento, Loeb se refere a um aglomerado (ou cluster) de estrelas que surgiram juntas na mesma nuvem molecular, também conhecida como berçário estelar.

Os aglomerados de estrelas eventualmente se espalham, seja por causa de fortes ventos estelares ou por causa das forças gravitacionais exercidas pela própria Via Láctea. O gêmeo hipotético do Sol teria sido puxado para muito, muito longe.

"A teoria popular associa a origem da nuvem de Oort aos detritos que sobraram da formação do sistema solar", disse Loeb. "Os objetos foram espalhados pelos planetas a grandes distâncias. Mas este modelo tem dificuldade em reproduzir a razão observada entre a população de objetos do disco espalhado e a nuvem de Oort mais esférica. Nosso modelo pode levar em conta essa proporção."

O hipotético segundo Sol, para capturar esse material em excesso, exigiria uma massa comparável ao nosso próprio Sol. Então, seria basicamente um gêmeo. As duas estrelas teriam uma distância aproximada de 1.000 UA, de acordo com o novo modelo.

"É totalmente plausível que o Sol pudesse ter começado sua vida como um sistema binário", disse Konstantin Batygin, professor de ciência planetária do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não estava envolvido no novo estudo, por e-mail. "Na verdade, as observações de aglomerados de estrelas jovens sugerem que uma grande fração de estrelas semelhantes ao Sol nascem como múltiplas, que mais tarde se dissociam."

Grandes quantidades de material celeste teriam sido perdidas quando as duas estrelas se separaram, mas os autores afirmam que restou material suficiente para explicar a nuvem de Oort. As estrelas que passaram no aglomerado de nascimento provavelmente foram responsáveis por separar o Sol de seu suposto companheiro, mas não antes de nosso sistema solar capturar sua população de objetos externos, a saber, a nuvem de Oort e — muito possivelmente — o Planeta Nove.

Pensa-se que este planeta hipotético gigantesco, descrito por Batygin e seu colega da Caltech Mike Brown em 2016, existe no sistema solar externo devido ao modo de agrupamento peculiar de certos objetos do Cinturão de Kuiper.

Uma história de origem para o Planeta Nove é que ele se formou como um gigante gasoso no sistema solar interno, mas foi empurrado para o sistema solar externo depois de se afastar demais de Júpiter. O novo artigo oferece um cenário alternativo: o Planeta Nove foi capturado por nosso sistema solar.

"O quebra-cabeça da formação não envolve apenas as nuvens de Oort, mas também os objetos transnetunianos extremos, como o potencial Planeta Nove", disse Loeb. "Não está claro de onde eles vieram, e nosso modelo prevê que deve haver mais objetos com uma orientação orbital semelhante ao Planeta Nove."

Na verdade, o Planeta Nove poderia um nono planeta literal ou uma população inteira de planetas anões, ou até mesmo um enorme anel de destroços.

"Siraj e Loeb apresentaram uma nova ideia para o início da história de nosso sistema solar e ofereceram uma visão nova e interessante sobre as possíveis origens do hipotético Planeta Nove", disse James Unwin, físico da Universidade de Illinois em Chicago e que não é afiliado à nova pesquisa, em um e-mail. "É notável que os autores apresentam uma hipótese testável na forma de uma superabundância de planetas anões, e certamente será interessante ver se isso será confirmado em observações futuras."

O Observatório Vera C. Rubin, que está programado para inaugurar em 2021, tem o potencial de provar ou refutar a existência do Planeta Nove. Quanto a encontrar o irmão gêmeo perdido do nosso Sol, isso pode ser extremamente difícil. Como Siraj observou em um comunicado à imprensa emitido por Harvard & Smithsonian, essa estrela abandonada "agora poderia estar em qualquer lugar da Via Láctea".

Mas, falando sério, imagine que legal seria realmente encontrar o irmão mais próximo do nosso Sol.

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Pesquisadores registraram um novo recorde de velocidade de internet: 178 Tbps

Posted: 21 Aug 2020 06:00 AM PDT

Cabos de fibra óptica em um data center na Alemanha. Crédito: Yann Schreiber/AFP (Getty Images)

Imagine ser capaz de baixar todos os filmes e séries da Netflix em menos de um segundo. Milhares de títulos num piscar de olhos. Pesquisadores da UCL (University College London) têm a capacidade de fazer isso. Eles estabeleceram um novo recorde mundial de internet mais rápida — 178 Terabits por segundo, ou 178 mil Gbps.

O feito foi liderado pela brasileira Dra. Lídia Galdino, que é pesquisadora e professora de engenharia da Royal Academy, num projeto em colaboração com a Xtera e a KDDI Research.

De acordo com o anúncio da UCL, essa velocidade é "o dobro da capacidade de qualquer sistema atualmente implantado no mundo". Para obter essa velocidade insanamente rápida, os pesquisadores da UCL usaram uma gama de comprimentos de onda maior do que é normalmente usado em cabos de fibra óptica, além de diferentes tecnologias de amplificação para aumentar o sinal.

Os cabos de fibra óptica tendem a absorver sinais (os fótons que são transmitidos através do cabo "transportar" o sinal) depois de alguns quilômetros por causa do material usado em sua fabricação. Os repetidores, que são como um extensor de Wi-Fi, são necessários para retransmitir esses sinais para que eles possam viajar por uma distância muito maior. Portanto, o que os pesquisadores fizeram foi não apenas estender o sinal, mas também ampliá-lo bastante.

A infraestrutura atual usa uma largura de banda de espectro limitado de 4,5 THz (terahertz), e a largura de banda comercial de 9 THz ainda está começando a entrar no mercado. A título de comparação, o 5G de banda alta ou onda milimétrica opera em 24 GHz e acima e pode transmitir dados a uma taxa de 1 a 3 Gbps — e, obviamente, essas ondas se propagam no ar, não na fibra óptica.

A velocidade da internet obtida por Galdino e sua equipe alcançou uma largura de banda de 16,8 THz para obter 178 mil Gbps. Isso faz com que o 5G pareça bastante lento quando você coloca esses números lado a lado.

Este tipo de sistema também seria barato para ser integrado à nossa infraestrutura de internet existente. De acordo com a universidade, atualizar amplificadores em determinados intervalos custaria uma fração da instalação de novos cabos de fibra óptica, cerca de US$ 21.100 a cada 40 km–100 km contra US$ 594 mil a cada km do custo de novos cabos. Tal solução poderia ser útil para ajudar a reduzir a exclusão digital, que é uma questão urgente, como ficou evidente na pandemia.

"Independentemente da crise de COVID-19, o tráfego da internet aumentou exponencialmente nos últimos 10 anos, e todo esse crescimento de demanda de dados está relacionado à redução do custo por bit", disse Galdino à UCL. "O desenvolvimento de novas tecnologias é crucial para manter essa tendências de redução de custos e, ao mesmo tempo, atender às demandas de velocidades de dados futuras, que continuarão a aumentar com aplicativos ainda não imaginados, que transformarão a vida das pessoas".

O tráfego de internet aumentou devido ao fato de muita gente trabalhar ou assistir a aulas de casa, sem contar na maior demanda por entretenimento digital, como streaming de filmes e jogos de videogame online. A internet está segurando as pontas por enquanto, mas está mais claro do que nunca que ela é terrivelmente inadequada, porque muitos não têm acesso confiável ou barato — um problema que ocorre desde muito antes da atual pandemia.

O artigo "Optical Fibre Capacity Optimisation via Continuous Bandwidth Amplification and Geometric Shaping" ("Otimização da capacidade da fibra ótica por meio da amplificação contínua da largura de banda e formato geométrico", em tradução livre) está disponível para leitura no site IEEE Photonics Technology Letters.

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Novos computadores all-in-one da Samsung chegam ao Brasil a partir de R$ 3.209

Posted: 21 Aug 2020 04:15 AM PDT

Novos computadores All in One da Samsung. Crédito: Samsung

A Samsung anunciou nesta quinta-feira (20) a nova geração de computadores da linha All in One. São eles: o E1, E3 e E5, que incluem um monitor de alta resolução de 23.8 polegadas, processadores da Intel e sistema operacional Windows 10. Os aparelhos já estão à venda no Brasil, com preços entre R$ 3.209 e R$ 5.759, dependendo da configuração escolhida.

Nas palavras da Samsung, a nova linha de computadores all-in-one “foi idealizada para usuários que não abrem mão de um monitor de grandes proporções, em um ambiente fixo, e que tenha capacidade de proporcionar uma experiência imersiva no consumo de conteúdo, como assistir a filmes e séries, e também na visualização de apresentações e videoconferências do trabalho".

Novos computadores all in one da Samsung. Crédito: Samsung

Esse é o All in One E1. Os três modelos têm praticamente o mesmo design. Imagem: Samsung

Todos possuem o mesmo tamanho de tela com resolução Full HD LED (1.920 x 1.080) e suporte para o Samsung Flow (app que permite integrar PC e smartphone da marca) e Samsung DeX (funcionalidade que “transforma o smartphone no cérebro do PC”). O All in One E1 é o modelo mais simples, com processador Intel Celeron 4205U, memória RAM de 4 GB expansível até 16 GB, armazenamento interno de 500 GB, webcam já inclusa no próprio monitor e teclado e mouse com fio. O PC roda o Windows 10 Home.

Na sequência vem o All in One E3, que basicamente traz as mesmas especificações do irmão mais novo. São 4 GB de RAM expansível para até 16 GB, Windows 10 Home, processador Intel Core i3 e capacidade de 1 TB. Nesta versão, o mouse e teclado são sem fio.

Por último, temos o All in One E5. Além do Windows 10 Home, o dispositivo conta com processador Intel Core i5, memória RAM de 8 GB e armazenamento interno de 1 TB. Ele também vem com mouse e teclado sem fio para uma maior mobilidade de uso.

Os novos all-in-one da Samsung podem ser adquiridos na cor branca, tanto nas lojas da companhia sul-coreana quanto no varejo nacional. Os preços são: R$ 3.209, para o All in One E1, R$ 4.319 (E3) e R$ 5.759 (E5).

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