quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Imagens de satélite revelam novas colônias de pinguins em uma Antártida cada vez mais ameaçada

Posted: 05 Aug 2020 03:10 PM PDT

Pinguins imperadores captados pelo satélite Sentinel-2, da ESA, no cabo Pointsett, na Antártica. Crédito: ESA/Sentinel-2

Satélites avistaram oito novas colônias de pinguins-imperadores na Antártida, além de confirmar a existência de outras três. Embora isso pareça bom, a triste realidade é que esses pinguins recém-descobertos estão tão ameaçados quanto os outros.

Documentadas em um artigo publicado na Remote Sensing in Ecology and Conservation Journal nesta terça-feira (4), essas descobertas mostram as dificuldades dos pinguins-imperadores.

As mudanças climáticas estão alterando rapidamente a superfície da Terra. A Antártida, no entanto, está aquecendo três vezes mais rápido que o resto do planeta, e com todo esse calor, ocorre a perda de gelo do mar.

Pesquisas descobriram que um grupo de pinguins-de-adélia realmente prosperou durante um período de perda de gelo do mar, mas esse não é o caso dos pinguins-imperadores. Eles se reproduzem no gelo do mar; por isso, precisam que ele esteja estável.

"Os pinguins-imperadores são vulneráveis às mudanças climáticas, particularmente à perda do gelo marinho em que se reproduzem", disse o autor do estudo Peter Fretwell, pesquisado da British Antartic Survey, em um e-mail. "Encontrar mais pinguins e estudar seus movimentos e distribuição será importante se quisermos entender sua luta para sobreviver no ambiente antártico em aquecimento."

Os autores do estudo descobriram essas novas colônias de pinguins usando o satélite Sentinel-2, da ESA (Agência Espacial Europeia). A ESA disponibiliza essas imagens online gratuitamente  para que a equipe pudesse avaliar imagens de 2016, 2018 e 2019, os três anos disponíveis.

Pesquisando nas imagens "pequenas áreas de pixels marrons", também conhecido como cocô de pinguins, e direcionando suas pesquisas observando áreas próximas a colônias conhecidas e habitat de reprodução, os pesquisadores conseguiram encontrar essas novas comunidades. No total, eles estimam que esses locais extras podem aumentar a população global de pinguins imperadores em 5% a 10%. São mais de 55 mil pinguins.

Colônias de pinguins imperadores na Halley Bay caíram dramaticamente de 2015 a 2018, como mostradas por essas imagens de satélite. Em 2019, a colônia desapareceuColônias de pinguins imperadores na Halley Bay caíram dramaticamente de 2015 a 2018, como mostradas por essas imagens de satélite. Em 2019, a colônia desapareceu

Seria bom que esses novos pinguins oferecem alguma esperança para o futuro das espécies, mas esse não é o caso. Em vez disso, os autores escreveram no artigo que as descobertas sugerem que uma proporção ainda maior dessas criaturas está agora vulnerável às mudanças climáticas.

Muitas dessas colônias estão à beira de sua zona de reprodução. Todas estão em áreas onde se espera que as colônias sejam extintas ou quase extintas (pelo menos 90% de perda) até o final do século. Os tamanhos de seus grupos também são muito pequenos; alguns têm apenas  centenas de aves.

"É improvável que alguma delas ainda exista no final do século se o aquecimento global continuar no ritmo atual", disse Fretwell.

Portanto, esta celebração é de curta duração. Descobrir uma nova forma de sobrevivência é bacana nesses dias. Mas, a menos que os governos se esforcem para reduzir as emissões e regular os poluidores, esta espécie emblemática será perdida para sempre.

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Vivo Selfie: plano pós ganha opção com assinatura do Premiere

Posted: 05 Aug 2020 02:04 PM PDT

Vivo Selfie

A Vivo estreou recentemente uma nova opção de plano pós-pago: o Vivo Selfie. A oferta inclui assinaturas de serviços e um pacote de dados separado para eles. Agora, com a chegada do campeonato brasileiro de futebol, a companhia soma o Premiere, pay-per-view da Globo para o Brasileirão.

O Premiere se junta ao Netflix, Rappi e Spotify entre as opções do Vivo Selfie. Para este plano o usuário conta com 35GB de franquia de internet e mais 35GB que só descontam enquanto o usuário estiver no aplicativo de streaming de jogos. O plano inclui ainda diárias ilimitadas de roaming internacional para usar o celular em viagens para países das Américas, tudo por R$ 199,99.

Comprada separadamente, a assinatura do Premiere Play, que permite ver os jogos pela internet sai por R$ 79,90 por mês ou R$ 718,80 na versão anual, que pode ser divida em 12x de R$ 59,90.

Por enquanto esse é o plano mais caro do Vivo Selfie. As opções agora são:

Vivo Selfie Premiere (199,99 mensais): acesso ao pay-per-view digital do Premiere, 35 GB de dados para navegar na internet + 35 GB para usar com o app. Contratando separadamente, o pacote anual do Premiere sairia por R$ 59,90/mês.

Vivo Selfie Netflix (R$ 164,99 mensais): acesso ao serviço de streaming, 25 GB de dados para navegar na internet + 25GB para usar com a Netflix. Contratando separadamente, o pacote mais básico da Netflix sairia por R$ 32,90/mês.

Vivo Selfie Rappi (R$ 149,99 mensais): acesso ao Rappi Prime, que oferece frete grátis ilimitado em compras acima de R$30,00, 25 GB de dados para navegar na internet + 25 GB para usar com o app do Rappi. A assinatura separada do Rappi Prime, fora do plano, custa R$ 29,90/mês.

Vivo Selfie Spotify (R$ 149,99 mensais): acesso ao Spotify Premium, 25 GB de dados para navegar na internet + 25GB para usar fazendo streaming de música. O Spotify Premium custa R$ 16,90 fora do plano.

Todos os planos incluem ligações ilimitadas para qualquer telefone do Brasil e WhatsApp ilimitado sem consumir a franquia de internet (exceto ligações), além de diárias ilimitadas de roaming internacional (Vivo Travel) para países das Américas. Os planos também incluem acesso aos apps GoRead (revistas digitais), NBA Básico e Hube Jornais.

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Trolls colocam pornô em audiência via Zoom de jovem acusado de invadir Twitter

Posted: 05 Aug 2020 12:24 PM PDT

Ilustração de notebook reproduzindo conteúdo adulto (borrado)

Trolls interromperam uma audiência judicial virtual nesta quarta-feira (5) enquanto o garoto de 17 anos acusado de invadir contas verificadas no Twitter prestava depoimento, de acordo com diversas pessoas que estavam na chamada. Foram realizadas várias intrusões durante a primeira tentativa de audiência, que foi interrompida após transmitirem conteúdo pornográfico do Pornhub na ligação.

O juiz que supervisiona o caso, Christopher Nash, até tentou iniciar a audiência uma segunda vez, mas teve que fechá-la de novo. Os trolls supostamente se passaram como sites de notícias e não havia nenhuma senha necessária para as reuniões.

O suposto hacker de 17 anos, Graham Ivan Clark, é uma das três pessoas que foram acusadas de assumir as contas de usuários importantes no Twitter, incluindo as de Jeff Bezos, Elon Musk, Kayne West e Joe Biden, entre vários outros, em 15 de julho.

A invasão incluiu publicação de tuítes que prometiam enviar para usuários o dobro de bitcoins depositadas em determinada carteira. Clark enfrenta dez acusações, incluindo acesso a um dispositivo de computador sem autorização, e está sendo acusado como um adulto.

“Como é possível que o juiz encarregado do processo não pensou em habilitar configurações que impediriam as pessoas de assumir o controle da tela eu não sei. Meu palpite é que ele não sabia que podia fazer isso” tuitou o especialista em segurança Brian Krebs na manhã de quarta-feira. “A reação deste cara resume tudo”.

A reação, naturalmente, foi de choque e perplexidade.

Tradução: Previsivelmente, a audiência via Zoom do garoto de Flórida de 17 anos foi invadida diversas vezes, e a última invasão incluiu um clipe do pornhub que encerrou a chamada. Como é possível que o juiz encarregado do processo não pensou em habilitar configurações que impediriam as pessoas de assumir o controle da tela eu não sei. Meu palpite é que ele não sabia que podia fazer isso.

A prática de invadir chamadas do Zoom, conhecida como “zoom bombing”, se tornou incrivelmente comum durante a pandemia de COVID-19, já que muitas das tarefas do dia a dia passaram a ser conduzidas por meio de videochamadas, fossem aulas online ou um happy hour com amigos. Como o Gizmodo explicou em abril, o Zoom tem sérios problemas de segurança que ainda não foram resolvidos.

Qual foi o estilo de pornografia reproduzido durante a audiência? De acordo com alguém que estava a par da chamada e que falou com Gizmodo na condição de anonimato, o clipe mostrou um homem fazendo sexo oral em uma mulher, mas as características específicas de tal ato sexual está em debate.

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Ex-engenheiro do Google é sentenciado a 18 meses de prisão por roubo comercial

Posted: 05 Aug 2020 10:53 AM PDT

Ex-CEO e cofundador da Uber, Travis Kallanick, junto de Anthony Lewandoski

Anthony Levandowski, ex-engenheiro de veículos autônomos do Google que passou a trabalhar para a Uber e desencadeou uma ação judicial, foi condenado a 18 meses de prisão por roubo comercial.

Levandowski foi co-fundador da unidade de veículos autônomos do Google, conhecida como Waymo, em 2009 e trabalhou lá até 2016. Naquele ano, decidiu sair e fundar sua própria empresa, a Otto, que por sua vez foi prontamente adquirida pela Uber.

Antes de deixar o Google, porém, Levandowski baixou gigabytes de dados proprietários. A Waymo processou a Uber por roubo comercial e violação de patente, alegando que a tecnologia LiDAR da Uber utilizava elementos projetados pela Waymo.

Isso desencadeou uma série complicada de batalhas legais que terminaram em um acordo em fevereiro de 2018.

Ninguém saiu ganhando. A empresa que controla o Google, a Alphabet, ficou com US$ 245 milhões em ações da Uber e abandonou todas as queixas de roubo comercial que restavam. Já a Uber e Levandowski mantiveram o tempo todo a versão de que os segredos comerciais da Waymo nunca foram enviados para os servidores da Uber ou usados no desenvolvimento de tecnologia.

Os carros autônomos da Uber ainda estão em desenvolvimento, embora a iniciativa esteja um pouco atrasada em relação a Waymo e a Lyft.

Os problemas de Levandowski, no entanto, não terminaram aí. Em agosto de 2019, o Departamento de Justiça dos EUA fez acusações para 33 processos de roubo de segredos comerciais e tentativa de roubo de segredos comerciais por ter saído do Google com 14.000 arquivos.

Essas acusações acarretaram uma pena de 10 anos de prisão e até US$ 8,25 milhões em multas, mais restituição. Levandowski fez um acordo em março de 2020 que viu todas as acusações, exceto uma, serem retiradas, além de ter concordado em desembolar mais de US$ 750 mil em restituição à Waymo.

Porém, no mesmo mês, Levandowski declarou falência após os tribunais manterem uma decisão de que ele devia ao Google mais US$ 179 milhões por quebra de contrato, inclusive por contratar engenheiros do Google.

De acordo com a Reuters, o juiz William Alsup disse durante a sentença de terça-feira que não mandar Levandowski para a prisão daria “luz verde a todo futuro engenheiro brilhante para roubar segredos comerciais”.

A pena de 18 meses é, no entanto, menor que os 27 meses sugeridos pelos promotores, e Levandowski só será obrigado a entrar sob custódia depois que a nova pandemia de coronavírus diminuir.

Segundo a Reuters, os advogados de Levandowski argumentaram que seu histórico de pneumonia significava que ele seria particularmente vulnerável ao vírus, que tem se espalhado nas prisões dos EUA. É provável que a pandemia não termine tão cedo, o que significa que a sentença poderá ser adiada por algum tempo.

De acordo com o TechCrunch, Levandowski entrou com uma ação judicial separada em julho alegando que os termos não revelados do acordo Waymo-Uber incluíam uma lista de restrição permanente de trabalho com a Uber, bem como que Uber “coagiu” ele a vender sua participação no Otto com um “desconto significativo”.

Levandowski está pedindo “pelo menos US$ 4,128 bilhões” em pagamentos da Uber Freight, a unidade de negócios de Uber criada a partir da Otto, o que é equivalente à avaliação da unidade inteira, segundo o TechCrunch.

Ele também está pedindo que a Uber pague os US$ 179 milhões que ele deve ao Google. O processo contra a Uber também alega que a empresa adquiriu ilicitamente o software da Waymo de “um outro ex-funcionário do Google”, supostamente libertando-o de alguns dos termos do processo.

“Os últimos três anos e meio me forçaram a aceitar o que fiz”, disse Levandowski ao Verge em uma declaração. “Quero aproveitar este tempo para pedir desculpas aos meus colegas do Google por trair sua confiança, e a toda minha família pelo preço que pagaram e continuarão a pagar por minhas ações.”

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Galaxy Z Fold 2 parece ser um grande avanço para os dobráveis

Posted: 05 Aug 2020 09:21 AM PDT

Com o Galaxy Fold original, a Samsung deu um grande salto na criação de um tipo totalmente novo de dispositivo móvel. No entanto, como vários aparelhos de primeira geração, o Fold servia mais para demonstrar uma tecnologia do que como verdadeiro dispositivo de varejo. Mas com o Galaxy Z Fold 2 5G, a Samsung parece ter tentado resolver muitas das deficiências do primeiro aparelho, além de refinar e desenvolver sua tecnologia de tela flexível.

Ostentando uma tela principal de 7,6 polegadas, a tela flexível do Z Fold 2 é um pouco maior que a do seu antecessor (que tinha 7,3 polegadas), além de apresentar durabilidade um pouco melhor graças ao uso do vidro flexível ultrafino da Samsung.

Algumas das melhorias mais importantes do Z Fold 2 estão na construção e no design. O aparelho agora inclui uma tela externa de 6,2 polegadas, que tem quase o dobro do tamanho anterior e ocupa praticamente toda a frente do telefone.

A Samsung também parece ter diminuído significativamente o tamanho das molduras do Z Fold 2, aumentando a proporção de espaço utilizável de tela. A dobradiça foi reforçada, e as bordas do aparelho ganharam um design levemente afunilado. Embora cada alteração por si só possa parecer pequena, quando combinadas, o resultado é um dispositivo que parece muito mais polido e elegante.

Por dentro, espera-se que a Samsung inclua um processador Snapdragon 865+, 12 GB de RAM e até 512 GB de armazenamento, o que quer dizer que o Z Fold 2 certamente não terá um desempenho ruim. Ele também deve vir com suporte total a 5G.

O Z Fold 2 também conta com um sensor de impressão digital montado na lateral, um módulo triplo de câmera na parte traseira e uma nova câmera selfie na parte de dentro que fica em um buraquinho, ocupando muito menos espaço que o entalhe na tela grande do primeiro Fold.

Algumas pessoas podem achar o posicionamento da câmera selfie meio esquisito — ela fica deslocada à direita. Isso acontece porque a tela do Z Fold 2 dobra, então é praticamente impossível colocar uma câmera bem no meio. Talvez colocá-la no cantinho fosse melhor, porém.

Além disso, o Z Fold 2 vem com a porta USB-C habitual na parte inferior. Para decepção de algumas pessoas, a Samsung não colocou saída para fone de ouvido ou suporte para caneta. Uma S Pen para a linha Fold é o sonho de muita gente que gostaria que o aparelho se tornasse um Super Galaxy Note.

Agora, a grande questão é se o Galaxy Z Fold 2 vai ser tão caro quanto o primeiro aparelho, que chegou custando US$ 1.980 lá fora e R$ 12.999 aqui no Brasil.

Mas para mim, a moral da história do Z Fold 2 é que, para todas as pessoas preocupadas com a durabilidade e longevidade do primeiro telefone dobrável da Samsung (com razão), o Galaxy Z Fold 2 parece ter realmente evoluído para o dispositivo sofisticado e futurista que muitos entusiastas de tecnologias de ponta esperavam do primeiro aparelho.

A Samsung anunciou que a pré-venda do Galaxy Z Fold 2 começa em 1º de setembro. Nesta data, a empresa promete mais detalhes sobre o aparelho.

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Galaxy Watch 3 pode ser a alternativa ao Apple Watch que você estava esperando

Posted: 05 Aug 2020 09:17 AM PDT

Galaxy Watch 3. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Se você tinha alguma desconfiança com os smartwatches da Samsung, aparentemente a empresa quer acabar com isso com o novo Galaxy Watch 3, que traz funcionalidades que o tornam um sério rival ao Apple Watch, o smartwatch mais popular do mundo.

O Galaxy Watch 3, anunciado nesta quarta-feira (5) durante o evento Unpacked, é uma atualização do Galaxy Watch de 2018. Não, você não está lendo errado. A Samsung resolveu pular o Galaxy Watch 2, muito provavelmente para evitar a confusão com o Galaxy Watch Active 2. Isso significa que diferente da linha Active, este é um aparelho com toda pompa de um relógio topo de linha.

Comecemos pelas especificações. Como boa parte dos smartwatches recentes, o Galaxy Watch 3 tem o chip Exynos 9110 de 1,15 GHz. No entanto, desta vez ele vem com o sistema Tizen OS 5.5 e RAM de 1 GB. A Samsung dobrou o armazenamento para 8 GB. Quanto aos sensores, ele tem acelerômetro, giroscópio, barômetro, sensor de luz ambiente, sensor óptico de frequência cardíaca, GPS embutido e recursos de pagamento por NFC. Para conectividade, o Galaxy Watch 3 suporta LTE, Bluetooth 5.0 e Wi-Fi b/g/n.

Versões de 41 mm e 44 mm do Galaxy Watch 3. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoVersões de 41 mm e 44 mm do Galaxy Watch 3. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Haverá duas opções de tamanho: 41 mm e 45 mm. Ambos os relógios são 8% menores, 14% mais finos e 15% mais leves que o antecessor, de acordo com a Samsung. No entanto, isso não significa que a Samsung diminuiu o tamanho da tela. Em uma conversa com um porta-voz da Samsung, ele disse que apesar da redução de tamanho, a tela sempre ativa do Galaxy Watch 3 é realmente um pouco maior.

O smartwatch de 41 mm vem com uma bateria de 247 mAh e uma tela de 1,2 polegadas, enquanto o de 45 mm tem uma bateria de 340 mAh e uma tela de 1,4 polegadas. Os dois relógios tem autonomia de até dias, embora o de 45 mm possa durar mais, dependendo do seu tipo de uso. Além dessas diferenças, os smartwatches têm as mesmas especificações e suportam carregamento sem fio.

Em termos de design, a Samsung não mudou muito o jeitão dos modelos. O Galaxy Watch 3 mantém o mostrador redondo e, o mais importante, a moldura rotativa física. Sobre cores, os de 41 mm virão em Mystic Bronze e Mystic Silver, enquanto os de 45 mm virão com Mystic Silver e Mystic Black. Isso é tudo para dizer que há muitas opções para você escolher.

Os dois Galaxy Watch 3 de 41 mm e 44 mm. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoOs dois Galaxy Watch 3 de 41 mm e 44 mm. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A melhoria nas especificações só seria uma atualização adequeada, para não falar chata. No entanto, a Samsung também está introduzindo uma série de novos recursos interessantes. A empresa fez uma parceria com a National Sleep Foundation para oferecer informações e rastreamento mais detalhados do sono. A Samsung diz que criou um algoritmo para fornecer um índice de qualidade do sono, juntamente com medições automáticas de respiração e rastreamento de ciclo de sono REM.

A Samsung também disse que melhorou as capacidades de rastreamento de atividades. A empresa introduziu um recurso de treinador de corrida no Galaxy Active 2, mas ele será expandido para incluir novas métricas como oscilação vertical, tempo de contato, tempo ideal no ar, equilíbrio, ondulação e rigidez. Além disso, o Galaxy Watch 3 contará com leitura de VO2 Max (um indicador de atividade física), além de SpO2 (saturação de oxigênio). Você também poderá monitorar 40 diferentes tipos de atividades, e o smartwatch será capaz de monitorar automaticamente sete delas. Estes recursos avançados de saúde não serão suportados nos EUA num primeiro momento, porém serão liberados via atualização. Dito isto, outra atualização intrigante é que você poderá sincronizar 120 vídeos de exercícios da Samsung diretamente em um telefone ou TV Samsung compatível.

Mais uma vez, todas essas atualizações seriam respeitáveis, mas é claro que a Samsung não ficará satisfeita até superar a Apple. O Galaxy Watch 3 não apenas é capaz de fazer leituras ECG (eletrocardiograma) e pressão arterial, mas também adicionou o que ela chama de detecção de queda, que é exatamente o que o nome sugere. Se você cair e não se levantar, o Galaxy Watch 3 enviará uma mensagem de socorro personalizada para até quatro contatos escolhidos.

Galaxy Watch 3 manteve painel rotativo de modelos anteriores. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoGalaxy Watch 3 manteve painel rotativo de modelos anteriores. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Sobre o recurso de eletrocardiograma, por ora, ele está autorizado a ser usado na Coreia do Sul e no Brasil, cuja certificação pela Anvisa ocorreu recentemente com o Galaxy Active 2, então não deve ser um problema no Galaxy Watch 3.

Ao todo, o Galaxy Watch 3 está se configurando para ser uma das únicas alternativas compatíveis com Android que podem competir com o Apple Watch. Os relógios WearOS não chegaram nem perto devido a problemas de hardware, e mesmo a Fitbit não conseguiu fazer frente à empresa da maçã no ramo de relógios. Nos últimos anos, a Samsung esteve bem perto de oferecer um smartwatch verdadeiramente incrível, mas até agora ficou um pouco aquém. Teremos que testar o relógio para ver se a Samsung resolveu suas peculiaridades.

Galaxy Watch 3 ganhou novas funções de saúde, como monitorar até consumo de cafeína. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoGalaxy Watch 3 ganhou novas funções de saúde, como monitorar até consumo de cafeína. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

O Galaxy Watch 3 começará a ser vendido em mercados selecionados em 6 de agosto. A versão Bluetooth de 41 mm tem preço sugerido de US$ 400, enquanto a de 45 mm custará US$ 430. Já as versões LTE custarão US$ 50 a mais, portanto US$ 450 e US$ 480, respetivamente.

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Galaxy Note 20 Ultra é o monstro sofisticado que esperávamos da Samsung

Posted: 05 Aug 2020 08:28 AM PDT

Novos Galaxy Note 20 Ultra

Quando a Samsung lançou o Galaxy S20 Ultra, eu gostei da ousadia necessária para fazer um celular tão grande, poderoso e caro. Mas, ao mesmo tempo, parecia que a Samsung foi exagerada ao prometer demais e entregar menos. Agora, com o Galaxy Note 20 Ultra, a Samsung parece finalmente ter criado um smartphone de topo de linha sofisticado, digno de liderar sua principal linha de telefones.

Com um processador Qualcomm Snapdragon 865+, a Samsung diz que o Galaxy Note 20 Ultra deve oferecer um desempenho 10% melhor que o S20 Ultra.

Quando se trata de recursos como a tecnologia de câmera Space Zoom da Samsung, a empresa ajustou as promessas para ficarem mais adequadas à realidade — o telefone oferece um zoom óptico de 5x de 12 MP que pode ser estendido a um zoom híbrido de 50x, junto com uma câmera principal de 108 MP, uma ultrawide de 12 MP e um novo sistema de foco automático assistido por laser.

A Samsung atualizou seu modo de gravação Pro Video com recursos ainda mais avançados, como suporte para gravação de vídeo 8K a 24 fps e a capacidade de ajustar a velocidade do zoom ao dar close.

O que é mais importante é o design do Galaxy Note 20 Ultra: parece que a Samsung realmente elevou sua qualidade de construção, alcançando um nível totalmente novo.

Ao contrário dos Notes recente, o Note 20 e o Note 20 Ultra apresentam telas quase perfeitamente planas, cercadas apenas por uma moldura fininha, enquanto pequenos elementos, como o alto-falante para chamadas quase invisível, ficam na borda superior da tela.

Na parte de trás, a Samsung também mudou para um novo acabamento de vidro fosco que não só é incrível, mas também reduz aquelas marcas de dedo desagradáveis. E na tonalidade Mystic Bronze, o Note 20 Ultra tem o tipo de acabamento que deixaria muitos fabricantes de joias impressionados. Se o bronze não for o seu estilo, o Note 20 Ultra também estará disponível em preto e branco.

Além disso, há a gigantesca tela AMOLED de 6,9 ​​polegadas, que supera a de 120Hz do Galaxy S20 Ultra graças ao suporte a taxas de atualização variáveis. Isso significa que o Note 20 Ultra pode se ajustar dinamicamente ao tipo de conteúdo que você está assistindo.

Por exemplo, ao assistir a um filme, o Note 20 Ultra pode diminuir sua taxa de atualização para corresponder melhor à taxa de quadros do vídeo e economizar bateria. Em seguida, ele pode aumentar automaticamente a taxa de atualização de até 120 Hz durante jogos, quando você pode realmente precisar desses quadros extras.

A Samsung não parou por aí, porque, além de melhorar a taxa de atualização, ela também reduziu a latência de entrada do telefone para apenas 9 milissegundos — isso é uma grande queda em comparação com a latência de entrada de 40 ms no Galaxy Note 10+.

A Samsung também adicionou a capacidade de sincronizar suas anotações em tempo real por meio do aplicativo Notes em qualquer dispositivo Samsung, além de gravar notas de voz sincronizadas com o tempo, fazer anotações diretamente em PDFs e até ajustar texto manuscrito.

O Air Gesture também ganhou uma atualização, com a capacidade de fazer coisas como voltar, abrir a página inicial, listar os aplicativos recentes e mais, tudo isso simplesmente agitando a S Pen no ar.

No lado da produtividade, a Samsung fez uma parceria com a Microsoft para fazer o Note 20 Ultra trabalhar ainda melhor com um PC com Windows. Assim, você pode espelhar sua tela, arrastar e soltar arquivos e acessar seus aplicativos móveis com apenas alguns toques, sem precisar de fios e cabos.

Mas talvez a maior evolução para a produtividade seja a capacidade de conectar o Note 20 Ultra a qualquer TV compatível com Miracast e depois inicializar no modo Dex sem fio, transformando o Note 20 em uma máquina de trabalho super portátil.

E, se você não estiver nem aí para produtividade, a partir de 15 de setembro, também poderá fazer streaming de games do Xbox Game Pass Ultimate diretamente para o Note 20, sem precisar ligar o console.

A Samsung adicionou até mesmo suporte à tecnologia de banda ultralarga ao novo recurso Nearby Share do Google, oferecendo uma maneira ainda mais rápida de enviar arquivos para outros usuários de Note 20 nas proximidades. Parece que para quase qualquer necessidade ou situação, o Note 20 Ultra tem uma resposta.

Mesmo com tudo isso, o Note 20 Ultra com 12 GB de RAM, 128 GB de armazenamento e bateria de 4.500 mAh custa a partir de US$ 1.300, US$ 100 a menos que o Galaxy S20 Ultra.

Portanto, apesar de ser mais rápido, com uma tela maior e mais responsiva, uma variedade maior de recursos de produtividade e uma caneta integrada, o Note 20 Ultra é mais barato que seu antecessor no cargo de topo de linha da Samsung. A única coisa que realmente faz falta é a saída para fone de ouvido.

O Note 20 padrão custa a partir de US$ 1.000 e é certamente mais acessível que o Ultra. Mas, infelizmente, parece que a Samsung fez alguns cortes de recursos a mais do que eu gostaria de ver.

Embora o Note 20 comum tenha o mesmo chip Snapdragon 865+ que o Ultra, sua tela funciona somente a 60Hz. A quantidade de RAM é um pouco menor (8 GB contra 12 GB), o que não deve ser problema, mas é meio frustrante ver a Samsung tirar o slot para cartão microSD do Note 20 enquanto o mantém no Note 20 Ultra.

O Note 20 Ultra está à esquerda, com o Note 20 normal à direita. A maneira mais fácil de dizer qual é qual é olhando para as câmeras traseiras, pois o Note 20 padrão não possui o sistema de foco automático a laser.

O Note 20 padrão também possui um sistema de câmera não tão avançado, composto por uma câmera principal de 64 MP, uma câmera ultrawide de 12 MP e uma câmera telefoto de 12 MP com um zoom óptico híbrido mais curto, de 3x, e sem foco automático a laser.

Compreendo que a Samsung tenha tentado tornar o Note 20 padrão mais acessível, mas parece que os recursos foram cortados além do aceitável para um Galaxy Note. A única coisa que o Note 20 comum tem a mais em relação ao Ultra é que ele estará disponível em uma cor bastante atraente, que a Samsung chama de Mystic Green.

É possível que o Note 20 padrão pareça um pouco decepcionante em comparação com o monstro que é o Galaxy Note 20 Ultra. Mas até ter a chance de passar algum tempo real com os dois, não dá para ter certeza disso.

No exterior, as pré-vendas do Galaxy Note 20 e Note 20 Ultra começam no dia 6 de agosto, e os aparelhos chegam ao varejo em 21 de agosto. Não há data nem preço para o mercado brasileiro.

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O Galaxy Tab S7 parece ter tudo o que você poderia querer em um tablet Android

Posted: 05 Aug 2020 08:11 AM PDT

Galaxy Tab S7 ao lado do Galaxy Tab S7+

Os dois últimos principais tablets da Samsung – Galaxy Tab S4 e Tab S6 – eram ótimos dispositivos, mas não podiam ser considerados concorrentes páreos para o iPad Pro ou Surface Pro. O Tab S7, no entanto, muda essa figura, incluindo praticamente todas as principais funcionalidades de produtividade e diversão em um tablet Android.

O produto será vendido em dois tamanhos: Tab S7 (US$ 649) e Tab S7+ (US$ 849) – este último bate mais de frente com o iPad Pro.

O Tab S7 regular tem tela LCD de 11 polegadas com resolução de 2560 x 1600 pixels, enquanto o Tab S7+ é um pouco maior, com painel AMOLED de 12,4 polegadas e resolução de 2800 x 1752 pixels.

Existem algumas diferenças entre os dois: o modelo regular tem um leitor de impressão digital na lateral, enquanto a versão maior conta com um sensor embutido embaixo da tela e mais RAM e armazenamento (6 GB/128 GB para o Tab S7 vs. 8 GB/256 GB no Tab S7+).

No restante das especificações, eles são iguais. Isso inclui o mais recente processador da Qualcomm, Snapdragon 865+ e suporte à conectividade 5G.

Destaque da S Pen, caneta stylus dos novos tablets da Samsung

Entretanto, o que realmente eleva o novo Tab S7 a uma disputa com outros tablets premium são alguns dos novos componentes e software que a Samsung incluiu.

Para os artistas digitais, a adição mais notável é a redução significativa da latência de entrada, que caiu de 40 milissegundos para apenas 9 milissegundos.

Quando você combina isso com displays com taxa de atualização de 120Hz – o que é uma novidade para qualquer tablet Android – o Tab S7 deve oferecer um grande upgrade na qualidade de display em relação aos seus antecessores.

Em seguida, temos a caneta stylus do S7, chamada S Pen (que, ao contrário da Apple Pencil, vem na caixa, sem custos adicionais). A Samsung adicionou ainda mais gestos que permitem ir para a tela inicial ou voltar, mostrar a lista de apps recentes ou até mesmo usar a ferramenta Smart Select simplesmente acenando.

A Samsung destaca que esse recurso deve ajudar quem utiliza o tablet para fazer apresentações, já que você não precisará mexer no aparelho sempre que precisar fazer alguma mudança ou avançar para o próximo slide.

Para aqueles que fazem muitas anotações, a Samsung atualizou seu aplicativo Notas para suportar a sincronização automática em tempo real e a capacidade de fazer gravações de voz sincronizadas com o tempo, para que você possa salvar memorandos de voz em um tempo específico durante uma reunião.

Além disso, o Tab S7 também possui anotação direta em PDF e reconhecimento de caligrafia que pode arrumar automaticamente seus garranchos e facilitar a leitura de notas mais tarde. Além disso, para facilitar a localização de documentos e mídias, a companhia criou um novo sistema de pastas semelhante ao que você tem em um desktop ou laptop.

Para aqueles momentos em que a Tab S7 serve como um dispositivo secundário, a Samsung fez uma parceria com a Microsoft para melhorar o compartilhamento de arquivos entre o Tab S7 e máquinas com Windows 10, juntamente com um melhor espelhamento de tela, múltiplas janelas e suporte melhorado de arrastar e soltar.

Somando as melhores funções de produtividade e o modo DeX, parece que Tab S7 está muito bem equipado para servir como um dispositivo de produtividade e trabalho.

No que diz respeito à produtividade, a tela maior do Tab S7+ e a fileira extra de teclas devem torná-lo uma escolha mais acertada. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A Samsung fez ainda algumas melhorias no teclado destacável do Tab S7, que agora vem com um touchpad maior e uma nova linha de teclas de função na versão para o Tab S7+, facilitando o ajuste de configurações como brilho, volume e muito mais.

Todas essas adições são muito importantes para qualquer um que queira usar o Tab S7 para fazer mais do que navegar na web ou assistir a filmes, particularmente quando comparado com os mais tradicionais tablets Android que carecem de muitas das personalizações de software da Samsung.

No entanto, o Tab S7 não é só trabalho. Além da sincronização aprimorada com dispositivos Windows, o Tab S7 (juntamente com p Galaxy Note 20) terá suporte para o streaming de jogos com Xbox Game Pass Ultimate, o que permite acessar uma enorme biblioteca de games do Xbox em seu tablet enquanto todo trabalho gráfico pesado fica a cargo de um servidor na nuvem.

Ou seja, mesmo que você deixe o seu laptop gamer em casa, o Tab S7 pode oferecer várias opções de games.

A única falha que encontrei até agora no Tab S7 é que ele oferece somente uma porta USB-C. Não há sequer uma entrada para fone de ouvido. E ao contrário do teclado Magic Keyboard do iPad Pro, o acessório de teclado da Samsung não tem nenhuma porta adicional, o que significa que você provavelmente terá que comprar um dongle se costuma conectar dispositivos como pendrives ou cartões de memória.

Ainda na semana passada, após o mais recente surto de rumores sobre o Tab S7, ponderei se o Galaxy Tab S7+ poderia finalmente ser um grande concorrente ao iPad Pro. E, depois de ver todas as novas especificações e características da Samsung, o Tab S7 parece ser o tablet Android mais bem pensado do momento.

O grande teste é ver se todas essas novidades podem ajudar o Tab S7 a competir verdadeiramente com um iPad Pro ou um Surface Pro.

O Galaxy Tab S7 e a Tab S7+ estarão disponíveis em bronze, prata e preto, a partir de US$ 650 e US$ 850 respectivamente, com as vendas oficiais previstas para começar algum momento deste trimestre nos EUA. Ainda não há informações sobre disponibilidade no Brasil.

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Novos Galaxy Buds Live, da Samsung, são mais baratos que AirPods Pro e têm um design bizarro

Posted: 05 Aug 2020 07:32 AM PDT

Galaxy Buds Live. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

No começo, confesso que ri dos novos Galaxy Buds Live, da Samsung, pois eles parecem feijões brilhantes. Mas a aparência não é tudo: os fones de ouvido Bluetooth mais vendidos do mundo, os AirPods da Apple, foram bem ridicularizados à época por seu design com haste de aparência estranha.

A Samsung anunciou nesta quarta-feira (5), durante seu evento Galaxy Unpacked, um novo par de Galaxy Buds atualizados e, claramente, a empresa mira a Apple com seu lançamento.

Para começar, os novos Galaxy Buds Live custam US$ 170 — US$ 80 mais baratos que os AirPods Pro da Apple. Os novos fones da Samsung ostentam a aparência de feijão (cujo design a empresa chama de "icônico), cancelamento de ruído ativo (semelhante aos AirPods Pro) e usam três microfones e o que a empresa chama de Voice Pickup Unit (unidade de captura de voz), uma nova tecnologia que faz com que as chamadas sejam melhores. Como alguém que confia nos AirPods para chamadas telefônicas porque a qualidade de som é melhor que dos outros fones, estou empolgada para experimentar este recurso.

Galaxy Buds Live nas cores bronze e preto. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoGalaxy Buds Live nas cores bronze e preto. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Os Galaxy Buds Live também podem superar os AirPods pro no que diz respeito à duração de bateria. A Samsung promete 6 horas de reprodução com Bixby e cancelamento de ruído ativos e 21 horas no total (com um pouco de carga extra no case de carregamento). Os AirPods Pro duram apenas 4,5 horas.

Se você desligar a Bixby (o que certamente você fará) e o cancelamento de ruído ativo, a Samsung diz que os Galaxy Buds Live podem durar 8 horas, com um total de 29 horas, incluindo a carga do case, o que é bem impressionante. Os Galaxy Buds+ deste ano duravam 22 horas, com 11 horas de uso e outras adicionais 11 horas no case.

Os Buds+ não têm cancelamento de ruído ativo e não são à prova de suor e, embora os novos Galaxy Buds Live tenham adicionado a primeira função, eles ainda não possuem o segundo recurso. Em comparação, os AirPods Pro são projetados para atividades físicas, então seria legal que a Samsung também tivesse opções para este público (A empresa fez experimentos com fones de ouvido voltados para as atividades físicas no passado, mas voltou à prancheta para criar modelos mais baratos e duradouros).

Detalhe dos Galaxy Buds Live. Crédito: Sam Rutherford/GizmodoDetalhe dos Galaxy Buds Live. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Tudo bem, voltemos ao design: os Galaxy Buds Live virão com duas ponteiras de asas para um ajuste mais personalizável e três cores — bronze, preto ou branca — para uma aparência mais personalizável. E há uma pequena entrada de vento para manter seus ouvidos frescos. Estou morrendo de vontade de saber se eles são, de fato, confortáveis. Logo descobriremos.

Os Galaxy Buds Live começam a vender nos Estados Unidos em 6 de agosto.

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Garmin pode ter pago milhões de dólares em resgate após ataque hacker

Posted: 05 Aug 2020 05:50 AM PDT

Smartwatch da Garmin

Em 23 de julho, os servidores da Garmin, empresa que fabrica smartwatches, ficaram offline após sofrerem um ataque cibernético. Agora, a Sky News relata que a empresa pagou milhões de dólares em um resgate por meio da Arete IR, uma empresa de negociação, para retomar os seus serviços e se ver livre de um ransomware.

Durante o final de semana, o BleepingComputer relatou que conseguiu confirmar que o ransomware em questão era o WastedLocker. O blog teve acesso a um executável do departamento de TI da Garmin, no qual encontraram diversos “instaladores de softwares de segurança, uma chave de decriptografia, um WastedLocker decriptografado e um script para rodar tudo.”

O BleepingComputer testou de forma independente que as chaves funcionavam e afirmaram que a Garmin provavelmente pagou o resgato entre 24 e 25 de julho, com base em uma marcação temporal no script.

A Sky News relata que a Garmin tentou inicialmente pagar o resgate através de outra empresa, mas que a ameaça de sanções levou essa companhia a declinar. A sanção, neste caso, refere-se a uma que o Tesouro dos Estados Unidos aplicou à Evil Corp no início de dezembro.

A Evil Corp é um grupo de hacking com sede na Rússia que se pensa estar por trás do resgate do WastedLocker. Essa sanção diz que pessoas americanas não estão autorizadas a realizar nenhum tipo de transação com qualquer negócio ou indivíduo associado à Evil Corp – mesmo que estejam sendo extorquidas.

A Arete IR, a empresa que supostamente mediou a negociação pela Garmin, publicou no Twitter em 24 de julho que acreditava haver provas inconclusivas que ligassem o WastedLocker à Evil Corp – uma possível razão para terem aceitado o caso da Garmin. De acordo com a Sky News, a Garmin não pagou o resgate diretamente, mas, em vez disso, fez a Arete IR fazer o pagamento como “parte de seus serviços de negociação de resgate”.

De modo geral, a única maneira de a Garmin ter conseguido a chave de decriptografia foi pagando o resgate. Neste caso, com base na reportagem do BleepingComputer, parece que a Garmin também procurou empresas de cibersegurança para obter um programa de decriptografia personalizado que fosse mais rápido e seguro do que um fornecido pelos hackers.

Embora o valor exato que a Garmin pagou seja desconhecido, tem sido amplamente divulgado que os hackers exigiram US$ 10 milhões. A Garmin emitiu uma declaração oficial em 27 de julho confirmando que tinha sido vítima de “um ataque cibernético que codificou alguns de [seus] sistemas”, mas deu muitos detalhes.

Atualmente, a maioria dos serviços da Garmin está funcionando e a empresa diz não ter visto nenhuma indicação de que os dados dos clientes tenham sido vazados. (Ainda assim, provavelmente é uma boa ideia mudar sua senha.) Mas nem tudo está 100% normal. Enquanto eu escrevia este texto, o Garmin Connect ainda mostrava conectividade limitada no que diz respeito a uploads de atividades exportadas da web, quadros de líderes de desafios e sincronização de terceiros. O serviço Garmin Dive também não conseguia fazer o upload de novos mergulhos neste momento.

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Novo iMac de 27” ganha atualização com câmera Full HD e CPU da Intel com até 10 núcleos

Posted: 05 Aug 2020 05:45 AM PDT

Mãe e duas filhas mexem em um iMac. Crédito: Apple

A Apple anunciou nesta terça-feira (4) que está atualizando o iMac de 27 polegadas. Além de adicionar um novo processador de 10 núcleos da Intel, o novo desktop Mac também oferece memória aprimorada, tela Retina 5K, placa gráfica de última geração, além de câmera Full HD, alto-falantes e microfones atualizados.

No ano passado, a atualização do iMac da Apple nos deixou um pouco chateados, porque simplesmente colocaram novos chips em um design antigo. Das fotos divulgadas pela Apple, ainda parece que o design não mudou muito. Dito isto, essa parece ser uma grande atualização nos componentes do computador.

O novo iMac de 27 polegadas suporta processadores Intel de até 10 núcleos de 10ª geração, com velocidades Turbo Boost de até 5 GHz (você também pode obter modelos com chips Intel de 6 a 8 núcleos, se isso parecer um exagero).

A Apple disse que isso deve se traduzir em desempenho de CPU 65% mais rápido. A companhia também está dobrando a capacidade de memória para 128 GB. Quanto aos gráficos, o novo iMac vem com uma GPU Radeon Pro 5000, da AMD, e pela primeira vez, a Apple disse que você terá a opção de 16 GB de memória. Tudo isso, segundo a Apple, resultará em desempenho gráfico até 55% mais rápido que a geração anterior, que possuía gráficos Radeon Pro Vega 48.

E porque parece que o tema do novo iMac é "precisar ser mais rápido", a Apple também disse que os SSDs agora serão padrão em toda a linha. Desta vez, a companhia está oferecendo uma configuração de SSD de 8 TB, que é quatro vezes a capacidade do último iMac.

As atualizações não param por aí. Além dos gráficos mais robustos, a Apple está adicionando uma tela Retina 5K, que apresenta sua tecnologia de cores True Tone. Para a tela, você também terá a opção selecionar "nano-texture glass" (vidro de nanotextura), que é uma tecnologia que reduz a refletividade do display. Ele supostamente oferece melhor visualização em salas iluminadas e reduz o brilho do que a Apple denomina um "acabamento fosco inovador".

Na parte de segurança, o novo iMac conta com o T2 Security Chip, seu chip personalizado de segunda geração que suporta armazenamento criptografado e recursos de inicialização segura. O novo iMac também terá uma câmera FaceTime HD de 1080p, alto-falantes de alta fidelidade e um conjunto de microfones com "qualidade de estúdio". O chip T2 se estende à câmera, trazendo o recurso de detecção facial.

FaceTime em um iMac; pela primeira vez, computador vem com câmera Full HD. Crédito: Apple
FaceTime em um iMac; pela primeira vez, computador vem com câmera Full HD. Crédito: Apple

O iMac de 21,5 polegadas e iMac Pro também estão recebendo atualizações. Agora, ambos os desktops vêm com SSDs padrão, e o iMac de 21,5 polegadas também pode ser configurado com uma unidade Fusion. O iMac Pro vem como padrão com um chip Intel Xeon de 10 núcleos.

E o macOS Big Sur? Embora os novos iMacs não sejam pré-carregados com o sistema operacional ainda a ser lançado, a Apple disse que eles poderão ser atualizados ainda neste ano sem nenhum custo.

Mas a atualização para um desses iMacs definitivamente custará. A configuração básica do novo iMac de 27 polegadas começa em US$ 1.800 nos EUA (no Brasil, R$ 22 mil), enquanto o iMac de 21,5 polegadas e o iMac Pro têm preços que começam em US$ 1.100 (no Brasil, R$ 15,7 mil) e US$ 5.000 (no Brasil, R$ 60,5 mil). Todos eles já estão disponíveis para compra online. Boa sorte ao comprador brasileiro.

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Chegou a hora de dar tchau para o Google Play Music: ele será desativado em outubro

Posted: 05 Aug 2020 04:17 AM PDT

Interface do app Google Play Música

Já faz um tempo que o Google ensaia encerrar o Play Music. Depois de retirar o app dos aparelhos Android e lançar uma ferramenta de transferência de músicas, agora o serviço de streaming e venda de músicas digitais ganhou prazo para ser desligado.

Em um texto publicado no blog do YouTube nesta terça-feira (4), a empresa comunica que o YouTube Music será o substituto do Google Play Music e deu um cronograma para o desligamento.

  • Em agosto, não será mais possível comprar músicas pela loja do Play Music. (Acho que ninguém mais fazia isso agora que os streamings se popularizaram. Alguém?)
  • Em setembro, o streaming ficará indisponível na Nova Zelândia e na África do Sul; no resto do mundo, isso acontece em outubro.
  • Em dezembro, o YouTube Music substituirá o Google Play Music, e os dados como playlists, músicas e preferências do antigo serviço não estarão mais disponíveis.

Quem usa o serviço tem duas opções para salvar seus dados: usar a ferramenta de migração para o YouTube Music ou recorrer ao Google Takeout para fazer o download de tudo — o Takeout é a ferramenta que o Google oferece para exportar dados de vários de seus serviços.

Já faz um tempo que o Google dá indícios que vai encerrar o Play Music. Em 2019, o YouTube Music se tornou o player de música padrão dos aparelhos com Android 9 e 10, que deixaram de vir com o Play Music instalado. Em maio de 2020, o Google falou que o Play Music seria encerrado ainda este ano e lançou a ferramenta para fazer a migração para o YouTube Music.

O Google Play Music chegou ao Brasil lá em novembro de 2014, alguns meses depois do lançamento do Spotify por aqui — Deezer e o finado Rdio eram outras opções de streaming daquela época. O serviço do Google era 3-em-1: além do streaming, ele também tinha uma loja de mp3 que vendia álbuns e faixas avulsas e um recurso que permitia fazer gratuitamente o upload de até 50 mil músicas do usuário para ter acesso a elas em qualquer lugar.

O recurso de upload de músicas, aliás, também está disponível para o YouTube Music — ele é bastante útil para quem já tem muitos mp3 no computador ou quer guardar algum disco que não está disponível nas plataformas de streaming. Você pode, inclusive, ouvir essas músicas mesmo sem ser assinante do serviço.

O YouTube Music custa os mesmos R$ 16,90 por mês que concorrentes como o Spotify, o Deezer e o Apple Music. Talvez seu principal diferencial seja o acesso ao acervo musical do YouTube: você pode baixar o áudio de coisas como os shows da série Tiny Desk Concerts, da rádio americana NPR, ou as gravações do programa Ensaio, da TV Cultura, por exemplo.

Outra possibilidade é assinar o YouTube Premium, que custa R$ 20,90 por mês e inclui o YouTube Music. Por R$ 4 a mais por mês, você se livra das propagandas e ainda pode ver vídeos em segundo plano no celular ou baixá-los para ver offline.

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