sábado, 8 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Google adota até cartilha interna de comunicação para não ser visto como monopólio

Posted: 07 Aug 2020 02:57 PM PDT

Logo do Google aberto em um computador

O site Markup obteve memorandos internos do Google, que datam no mínimo de 2019, com listas de palavras que os funcionários nunca deveriam usar para não criar problemas entre a empresa e os reguladores antitruste.

Em vez de dizer “vamos arrancar a carne dos ossos do Yelp e jogar sua carcaça em nossos resultados de pesquisa“, por exemplo, os funcionários deveriam dizer que “os usuários escolhem nossos produtos e serviços porque nossos produtos e serviços são excelentes, não porque os forçamos a isso“.

"Suponha que cada documento que você gerar, incluindo e-mail, será visto pelos reguladores", diz uma das "recomendações práticas" em um memorando obtido pelo Markup.

"Não pretendemos ‘esmagar’, ‘matar’, ‘ferir’, ‘bloquear’ ou fazer qualquer outra coisa que possa ser percebida como má ou injusta", continua, acrescentando: "Em um episódio que ficou famoso, a Microsoft teve problemas quando um de seus funcionários ameaçou ‘cortar o suprimento de ar do Netscape’".

Sufocar a concorrência, pelo menos metaforicamente, talvez esteja na lista de termos desencorajados pelo Google.

Você pode ser mau. Só não pode deixar isso na cara para ser processado. Por exemplo: "Market share" é um termo proibido, porque essa é uma frase que o FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) está de olho; "Preferência do usuário pela Pesquisa Google" está liberado.

Esse documento, datado de agosto de 2019, teria sido distribuído internamente meses depois de UE aplicar uma terceira multa antitruste ao Google, elevando o total para cerca de US$ 9,6 bilhões.

O Wall Street Journal informou que o Departamento de Justiça dos EUA e os procuradores-gerais dos estados estão preparados para abrir processos antitruste contra o Google nos próximos meses, provavelmente por causa do domínio da empresa no setor de publicidade online.

Embora, infelizmente, uma boa parte da recente audiência antitruste do Congresso tenha se concentrado em viés contra conservadores, e-mails de campanhas de marketing indo parar no spam e algumas discussões sobre o uso de máscaras — distrações que infelizmente deixaram muitas mentiras serem ditas sem contestação ​​– o comitê analisou e-mails que confirmaram que os executivos do Google tinham tentado dominar os serviços de busca do MySpace, do Yelp e da Booking.com, e que a compra do YouTube foi, em parte, uma tentativa de eliminar o Yahoo.

Se você ainda está se perguntando por que Sundar Pichai sempre parece que está lendo um texto gerado por uma inteligência artificial do Google, agora você sabe: ele está seguindo a cartilha para não cavar sua própria cova legislativa.

O Gizmodo entrou em contato com o Google e atualizará este texto se recebermos uma resposta.

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Twitch ganha recurso de música e vira alternativa para artistas faturarem

Posted: 07 Aug 2020 01:53 PM PDT

Smartphone com o app da Twitch. Crédito: Unsplash

O Twitch é famoso pela transmissão online de gameplays, porém agora a plataforma da Amazon está entrando em um novo ramo: a música, permitindo que artistas interajam com fãs e mostrem um pouco dos bastidores do seu trabalho e da sua vida.

Para a estreia, a plataforma contará com 11 perfis de artistas. São eles: Kondzilla, Laboratório Fantasma, Criolo, Pitty, Baiana System, Marcelo D2, Tropkillaz, Jaloo, Mel, Filipe Ret e Só Track Boa.

Na plataforma, os criadores de conteúdo têm algumas formas de ganhar dinheiro. Por meio de assinatura do canal deles ou por meio de doação de Bits, que são pequenas contribuições feitas por fãs ou apoiadores do canal. Além disso, os criadores podem receber grana de publicidade, vendas por links afiliados ou vendas de itens.

Em comunicado, a plataforma diz que "os artistas têm liberdade para criar e dividir seu processo de produção, composição e músicas, assim como as inspirações". Aliás, em entrevista recente ao Link, do Estadão, Marcelo D2 disse que tentará documentar na plataforma a criação de um novo álbum de forma remota.

"Queremos ir além da música na Twitch e conectar artistas como suas comunidades na plataforma", disse Wladimir Winter, diretor de parcerias e conteúdo da Twitch, em comunicado de imprensa. "Na Twitch, as pessoas buscam por um outro tipo de conteúdo que vão além das lives musicais. Elas procuram por programações mais versáteis e variadas."

De modo concreto, para acessar os conteúdos basta entrar em twitch.tv e ir até a aba Música. Lá, você encontrará diversos canais — de artistas renomados, passando por rádios online ou sets de DJ. Não custa lembrar que seguir o artista não custa nada, mas alguns conteúdos só estão disponíveis para assinantes daquele determinado canal, e isso envolve grana.

Em tempos de pandemia, em que artistas praticamente só tinham lives para fazer, a iniciativa do Twitch pode ser uma opção adicional para quem precisa se manter, além de ser mais uma plataforma para as pessoas que querem fazer sucesso.

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Milhões de celulares Android estão em risco devido a falha em chips da Qualcomm

Posted: 07 Aug 2020 12:00 PM PDT

Smartphone OnePlus

Pesquisadores de cibersegurança descobriram que chips Snapdragon da Qualcomm, uma das marcas mais utilizadas entre os smartphones Android, possuem centenas de pedaços de código vulneráveis que pode deixar milhões de usuários em risco.

Para dar um pouco de contexto, a Qualcomm é uma das principais fornecedoras de chips para várias empresas de tecnologia. Em 2019, sua série de processadores Snapdragon podia ser encontrada em quase 40% de todos os smartphones Android, incluindo aparelhos de ponta do Google, Samsung, Xiaomi, LG, e OnePlus.

Pesquisadores da Check Point, uma empresa de cibersegurança, descobriram que o processador de sinal digital (DSP) nos chips da Qualcomm Snapdragon tem mais de 400 trechos de códigos vulneráveis. As vulnerabilidades, chamadas de “Achilles” em seu conjunto, podem ter impacto nos celulares de três maneiras principais.

Os atacantes teriam apenas que convencer alguém a instalar um aplicativo aparentemente inofensivo que contornasse as medidas de segurança usuais. Uma vez feito isso, o invasor poderia transformar o celular afetado em uma ferramenta de espionagem. O ataque seria capaz de acessar as fotos, vídeos, GPS e dados de localização do aparelho. Os hackers também poderiam potencialmente gravar chamadas e ligar os microfones do telefone sem que o proprietário nunca soubesse.

Alternativamente, um atacante poderia optar por tornar o smartphone completamente inutilizável, bloqueando todos os dados nele armazenados no que os pesquisadores descreveram como um “ataque de negação de serviço direcionado”. Finalmente, os hackers também poderiam explorar as vulnerabilidades para esconder o malware de uma forma que seria desconhecido para a vítima, e irremovível.

Parte do porquê de terem sido encontradas tantas vulnerabilidades é que o DSP é uma espécie de “caixa preta”. É difícil para qualquer outra pessoa que não seja o fabricante do DSP analisar o que faz eles funcionarem. Isso pode ser visto como uma coisa boa, pois faz deles um osso duro de roer. Por outro lado, também significa que os pesquisadores de cibersegurança não podem testá-los facilmente, o que significa que eles provavelmente possuem várias falhas de segurança desconhecidas.

O outro lado disso é que o DSP permite muitas das características inovadoras que temos nos smartphones. Isso inclui coisas como carregamento rápido, e vários recursos multimídia como vídeo, captura HD, e realidade aumentada avançada. Isso torna o DSP um componente super eficiente e econômico, mas potencialmente abre mais caminhos para os hackers controlarem os dispositivos.

A Check Point diz ter divulgado suas conclusões à Qualcomm, a funcionários de governos e às empresas afetadas. Entretanto, a empresa disse que não publicaria as informações sobre a falha “Achilles”, já que possivelmente milhões de dispositivos continuam em risco.

Embora a Qualcomm tenha consertado o problema depois de ter sido notificada, isso não significa que seu smartphone Android esteja automaticamente seguro. Cabe às fabricantes de telefones lançarem os patches de segurança relevantes para sua base de clientes, o que pode levar algum tempo.

Em declaração à CNET, a Qualcomm diz que “trabalhou diligentemente para validar o problema e disponibilizar mitigações apropriadas” para os fabricantes de smartphones. E embora a empresa disse não ter encontrado nenhuma evidência de que vulnerabilidade Achilles tenha sido explorada, ela aconselhou os usuários do Android a atualizarem seus celulares à medida que os patches forem disponibilizados e apenas instalarem aplicativos verificados de lojas de aplicativos oficiais.

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Mega Oferta Amazon tem até 50% de desconto e cliente Prime ganha acesso antecipado

Posted: 07 Aug 2020 10:55 AM PDT

Fachada da Amazon

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Mesmo tratadas, águas residuais de Fukushima podem representar risco para oceano

Posted: 07 Aug 2020 10:07 AM PDT

Quase uma década atrás, o terremoto e o tsunami de Tohoku-oki provocaram uma explosão na usina nuclear Fukushima Daiichi, no Japão, causando o acidente nuclear mais grave desde Chernobyl e liberando uma quantidade sem precedentes de contaminação radioativa no oceano.

Nos anos seguintes, houve um processo de limpeza demorado, e os níveis de radiação na água ao redor da usina caíram para níveis seguros em todos os lugares, exceto nas áreas mais próximas. Mas, como mostra um estudo da Instituição Oceanográfica de Woods Hole (WHOI) publicado na Science na quinta-feira (6), há outro risco crescente: águas residuais contaminadas.

A água de resfriamento radioativo está vazando dos reatores nucleares derretidos e se misturando com as águas subterrâneas de lá. Para impedir que vaze para o oceano, a água é bombeada para mais de 1.000 tanques.

Usando sofisticados processos de limpeza, os trabalhadores foram capazes de remover parte dessa contaminação e desviar o fluxo das águas subterrâneas, reduzindo a quantidade que deve ser coletada diariamente. Mas esses tanques estão se enchendo, e algumas autoridades japonesas sugeriram que a água fosse despejada no oceano para liberar espaço.

A água nos tanques passa por um avançado sistema de tratamento para remover muitos isótopos radioativos. A empresa japonesa TEPCO, que está lidando com os processos de limpeza, afirma que esses processos removem todas as partículas radioativas, exceto o trítio, um isótopo de hidrogênio que é quase impossível de remover, mas é considerado relativamente inofensivo. Ele decai em cerca de 12 anos, o que é mais rápido que outros isótopos, não é facilmente absorvido pela vida marinha e não é tão prejudicial aos tecidos vivos quanto outras formas de radiação.

Mas, de acordo com o novo estudo, esse não é o único contaminante radioativo que resta nos tanques. Ao examinar os próprios dados de 2018 da TEPCO, Ken Buesseler, pesquisador do WHOI, descobriu que outros isótopos permanecem nas águas residuais tratadas, incluindo carbono-14, cobalto-60 e estrôncio-90. Ele descobriu que todas essas partículas demoram muito mais para se decompor do que o trítio, e que peixes e organismos marinhos as absorvem de forma relativamente fácil.

“Isso significa que eles podem ser potencialmente perigosos para os seres humanos e para o meio ambiente por muito mais tempo e de maneiras mais complexas que o trítio”, diz o estudo.

Embora os dados da TEPCO mostrem que há muito menos contaminantes nos tanques de águas residuais que o trítio, Buesseler observa que seus níveis variam amplamente de tanque para tanque, e que "mais de 70% dos tanques precisariam de tratamento secundário para reduzir as concentrações para um nível abaixo do exigido por lei para sua liberação”.

O estudo diz que atualmente não sabemos direito como esses isótopos mais perigosos se comportariam na água. Não podemos supor que eles se comportem da mesma forma que o trítio no oceano, porque eles têm propriedades muito diferentes. E como existem níveis diferentes de cada isótopo em cada tanque diferente, cada um precisará de uma diferente avaliação.

“Para avaliar as consequências das liberações dos tanques, é necessária uma contabilidade completa após quaisquer tratamentos secundários sobre quais isótopos são deixados em cada tanque”, disse o estudo.

Buesseler também pede uma análise de quais outros contaminantes poderiam estar nos tanques, como o plutônio. Embora não tenha sido relatado em grandes quantidades na atmosfera em 2011, pesquisas recentes mostram que pode ter sido disperso quando a explosão ocorreu. O pesquisador teme que também possa estar presente nas águas de resfriamento usadas na planta. Isso aponta para a necessidade de levar em consideração os tanques de águas residuais antes que algo seja feito para despejá-los no oceano.

“O primeiro passo é limpar os contaminantes radioativos adicionais que permanecem nos tanques e fazer planos com base no que resta”, afirmou ele em comunicado. “Qualquer opção que envolva a liberação no oceano precisaria de grupos independentes para acompanhar todos os contaminantes em potencial na água do mar, no fundo do mar e na vida marinha.”

Muitos municípios japoneses vêm pressionando o governo para que ele reconsidere seus planos de despejo oceânico e opte por encontrar uma solução de armazenamento a longo prazo, o que faz sentido, considerando que a exposição a isótopos radioativos pode causar inúmeros problemas de saúde para as pessoas. Também poderia prejudicar a vida marinha, o que poderia ter um impacto devastador nas economias pesqueiras e nos ecossistemas.

“Isso precisa ser feito da maneira correta. A saúde do oceano — e os meios de subsistência de inúmeras pessoas — dependem disso”, disse Buesseler.

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Microsoft acusa Apple de barrar serviços de streaming de games

Posted: 07 Aug 2020 09:08 AM PDT

Controle do Xbox com smartphone rodando Project xCloud, da Microsoft. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

A Microsoft parou de medir as palavras. Um comunicado compartilhado com o Gizmodo, a empresa diz que a Apple é culpada por não permitir que seus apps de streaming de games e assinatura de jogos chegam ao iOS.

Como já falamos diversas vezes, o iOS não conta com as opções de streaming de games do Google (o Stadia), da Nvidia e o Project xCloud, da Microsoft. Até o Facebook começou a reclamar. O seu app, o Facebook Gaming, está disponível na App Store, mas sem a opção de distribuir jogos.

Anteriormente, Microsoft e Google não responderam quando questionados pelo Gizmodo, enquanto a Nvidia tinha dito para perguntar para a Apple quando perguntamos à empresa em janeiro.

Quando falei com a Microsoft em maio, a companhia apontou que havia uma versão beta do Project xCloud, seu serviço de streaming, disponível para usuários do iOS. Essa versão beta foi distribuída via TestFlight, um serviço da Apple para desenvolvedores liberarem softwares beta para usuários do iOS.

Os betas disponibilizados no TestFlight são geralmente temporários, e o período para o beta do Project xCloud terminou recentemente. Na época, a Microsoft expressou otimismo de que o seu serviço de jogos em nuvem e os de concorrentes acabariam chegando ao iOS.

Agora, um porta-voz da Microsoft enviou uma declaração colocando a culpa na Apple e dizendo que a empresa não vê caminho para os jogos em nuvem no iOS via App Store. Abaixo, a declaração deles (o que está em negrito é ênfase nossa):

"Nosso período de testes para o preview do Project xCloud para iOS expirou. Infelizmente, não vemos como levar nossa abordagem de jogos em nuvem com o Xbox Game Pass Ultimate aos jogadores no iOS via App Store. A Apple é a única plataforma de uso geral a negar aos consumidores serviços de games na nuvem e também de assinaturas de jogos, como o Xbox Game Pass. E trata consistentemente os apps de jogos de maneira diferente, aplicando regras mais brandas a aplicativos que não são jogos, mesmo quando eles incluem conteúdo interativo. Todos os jogos disponíveis no catálogo Xbox Game Pass são classificados por organismos independentes do setor, como o ESRB e equivalentes regionais. Estamos empenhados em encontrar um caminho para levar jogos em nuvem com o Xbox Game Pass Ultimate para a plataforma iOS. Acreditamos que o jogador deve estar no centro da experiência de jogo, e eles nos dizem que querem jogar, conectar e compartilhar em qualquer lugar, não importa onde estejam. Nós concordamos."

Recentemente, Brad Smith, presidente da Microsoft, começou a chamar a atenção sobre as políticas restritivas da App Store e sobre o que muitos consideram dois pesos, duas medidas na aplicação dessas políticas.

Para não ser injusta, havia um serviço de streaming de games na App Store. A plataforma francesa de jogos em nuvem Shadow foi brevemente removida antes de ser liberada novamente após a remoção do recurso "Início rápido", que permitia aos usuário iniciar jogos diretamente do app.

O Shadow, em sua forma atual, é notavelmente diferente de outros serviços de jogos em nuvem. Ele permite que os assinantes usem um PC virtual inteiro, e os usuários podem fazer streaming não só de jogos, mas também de programas da máquina virtual Windows criada pelo serviço.

O Project xCloud e outros serviços atualmente ausentes no iOS são muito diferentes. Você nunca vê um back-end de virtualização e, em vez disso, roda jogos diretamente na tela inicial, permitindo que o usuário jogue sem complicações.

Aparentemente, isso é contra a política da Apple e, por causa das políticas da empresa, os usuários do iOS são efetivamente excluídos dos jogos na nuvem. Em comunicado divulgado ao Business Insider, a Apple confirmou que o Project xCloud e outros serviços parecem violar suas políticas.

A App Store foi criada para ser um local seguro e confiável para os clientes descobrirem e baixarem apps e uma ótima oportunidade de negócios para todos os desenvolvedores. Antes de entrarem em nossa loja, todos os apps são revisados de acordo com o mesmo conjunto de diretrizes, que visa proteger os consumidores e fornecer condições justas e equitativas para os desenvolvedores.

Nossos consumidores desfrutam de ótimos apps e jogos de milhões de desenvolvedores, e os serviços de jogos podem ser lançados na App Store, desde que sigam o mesmo conjunto de diretrizes aplicáveis a todos os desenvolvedores, incluindo o envio de jogos individualmente para revisão e a exibição em listas e na busca. Além da App Store, os desenvolvedores podem optar por alcançar todos os usuários de iPhone e iPad pela web por meio do Safari e outros navegadores na App Store.

No entanto, o problema para a Apple é que a empresa está sob intenso escrutínio neste momento por suposto comportamento antitruste. O CEO Tim Cook foi questionado na semana passada pelo Congresso dos EUA sobre esse comportamento.

A empresa, como observamos muitas vezes, tem o hábito de remover da App Store os apps de seus concorrentes por vários motivos. Sua loja é efetivamente o único método de fazer com que apps rodem nativamente no iOS.

Embora a Apple não possua um serviço de jogos na nuvem, ela possui um serviço de assinatura de jogos que possivelmente seria afetado por ter rivais como o Project xCloud na mesma plataforma. Infelizmente para a Apple, tirar esses rivais da plataforma pode não dar certo.

A Microsoft não é um desenvolvedor solitário com uma ótima ideia e um projeto de sucesso neste ramo. É uma empresa enorme com seu próprio histórico antitruste e agora está, aparentemente, pronta para colar na Apple a acusação de ser uma gigante que impede a competição de outros players.

Entramos em contato com a Nvidia, Google e Apple para comentar. Google e Nvidia se recusaram a falar sobre o assunto.

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Facebook deve voltar com trabalho presencial compulsório só em julho de 2021

Posted: 07 Aug 2020 08:10 AM PDT

Logo do Facebook em vidraça

Os funcionários do Facebook só voltarão aos escritórios em julho de 2021, anunciou a companhia nesta sexta-feira (7). A rede social se junta ao Google que anunciou na semana passada que os trabalhadores só voltariam no meio do ano que vem.

O Facebook afirmou que seus funcionários receberão US$ 1.000 extras para “necessidades do home office”. A decisão foi tomada com base nas recomendações de especialistas de saúde e dos governos, além de discussões internas da companhia, de acordo com uma porta-voz que falou à agência de notícias Reuters.

A pandemia forçou o trabalho remoto para diversas empresas e setores, mas essa é uma mudança que pode se tornar permanente – apesar de alguns desafios, como o de cibersegurança.

O Twitter, por exemplo, já anunciou que funcionários poderão optar por permanecer no home office permanentemente. O próprio Facebook espera que metade de sua força de trabalho se torne remota até o final da década.

No final de julho a Apple disse que seus funcionários não voltariam aos escritórios até o começo de 2021 e afirmou que qualquer retorno vai depender de uma vacina ou de tratamentos efetivos contra o novo coronavírus.

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Documentos confidenciais da Intel são vazados pelo Twitter

Posted: 07 Aug 2020 07:49 AM PDT

Logo da Intel

Nesta quinta-feira (6), um usuário do Twitter vazou 20 GB de documentos confidenciais da Intel armazenados em um serviço de compartilhamento de arquivos – documentos que o usuário do Twitter alega ter recebido de um hacker anônimo.

De acordo com o vazador, a pasta contém informações confidenciais sob NDA (non-disclosure agreement, também conhecido como embargo), e o hacker que forneceu os documentos disse que obteve os arquivos no início deste ano. Os arquivos não foram publicados em nenhum lugar antes; o hacker está supostamente preparado para liberar mais dados da Intel.

Embora o Gizmodo não saiba quais informações específicas estão na pasta, pudemos confirmar que a pasta existe. A pessoa que vazou forneceu uma lista de informações supostamente confidenciais contidas na pasta e, numa primeira olhada, essa lista parece corresponder com algumas imagens em miniatura contidas na pasta. Desde que o link foi originalmente publicado, ele tem sido amplamente distribuído no Twitter.

Esta brecha vem na sequência de dois grandes vazamentos recentes, da Garmin e Canon. O vazamento da Intel não parece envolver ransomware ou sequestro de informações, mas parece ser igualmente grave.

A Garmin pagou um resgate de milhões de dólares para colocar toda a sua rede em funcionamento após um ataque cibernético que a desligou. O BleepingComputer confirmou que o ataque foi obra de um novo trojan, WastedLocker, que é capaz de contornar as ferramentas anti-ransomware do Windows e interagir com as funções da interface de programação de aplicativos (API) do Windows. Isso torna o WastedLocker particularmente perigoso porque ele pode dizer ao Windows como ele deve interagir com qualquer software que queira.

Outro hacker também está mantendo cerca de 10 TB de dados da Canon. Não está claro que tipo de dados são, sejam segredos comerciais ou informações de clientes. O BleepingComputer informou que o ataque inicial foi direcionado ao Microsoft Teams da Canon e às contas de e-mail da empresa, mas a empresa acabou derrubando duas dúzias de seus domínios, incluindo um onde os clientes podem carregar suas fotos.

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Trump assina ordem executiva para banir TikTok e WeChat em 20 de setembro

Posted: 07 Aug 2020 05:48 AM PDT

Logotipo do TikTok

A ofensiva de Trump a aplicativos chineses se tornou mais concreta nesta sexta-feira (7). O presidente dos Estados Unidos assinou duas ordens executivas: uma delas proíbe a ByteDance, empresa que desenvolve o TikTok, a fazer negócios com outras companhias americanas; a outra proíbe transações envolvendo aplicativo WeChat, da gigante Tencent.

As ordens passam a valer 20 de setembro e foram justificadas por uma suposta ameaça à segurança nacional dos EUA, alegando que os apps poderiam colocar a privacidade dos americanos em perigo. A ordem que afeta o WeChat não impacta outros negócios da Tencent, que é investidora em uma série de companhias ocidentais como a Epic Games e Spotify.

“Essa coleta de dados ameaça permitir que o Partido Comunista Chinês acesse informações pessoais e proprietárias de Americanos – potencialmente permitindo que a China rastreie a localização de funcionários federais e terceirizados, construa dossiês de informações pessoais para chantagem e conduzam espionagem”, diz o texto da ordem relacionada ao TikTok, segundo o LA Times.

Apesar das alegações dos EUA, não há provas de que o TikTok tenha compartilhado informações com o governo chinês. O próprio app nega que tenha ligações diretas com a China e vem tentando passar uma imagem de independência. A rede social criou escritórios nos EUA e contratou um americano para o cargo de CEO: Kevin Mayer, um ex-executivo da Walt Disney.

A Microsoft está negociando a compra das operações do TikTok e Trump deu até 15 de setembro para que a companhia chegue a um acordo. Aparentemente, se a empresa americana não fechar negócio até lá, o aplicativo da rede social será banido dos EUA.

O TikTok publicou um comunicado sobre a ordem executiva no qual se diz “chocado” com a decisão que foi tomada “sem o devido processo”. A companhia diz que tem tentado se engajar com o governo dos EUA “em boa fé para oferecer uma solução construtiva para as preocupações que foram expressas”.

“O que encontramos foi que a Administração não prestou atenção aos fatos, ditou os termos de um acordo sem passar por processos legais padrão e tentou se inserir em negociações entre empresas privadas”, diz a nota.

O WeChat é o principal aplicativo de mensagens da China e possui muitas funcionalidades adicionais, inclusive a de carteira digital para pagar por compras em shoppings, mercados e até pequenos comércios e restaurantes. Embora não seja muito popular em outros países, muitas pessoas o utilizam para conversar com amigos e família na China, já que aplicativos como o WhatsApp são banidos no país oriental. Algumas pesquisas apontaram recentemente que a censura chinesa chegou a bloquear mensagens vindas do exterior.

Em junho a Índia também bloqueou uma série de aplicativos chineses, incluindo o WeChat e TikTok.

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Para atacar a China, administração Trump quer isolar internet dos EUA do jeito que a China faz

Posted: 07 Aug 2020 05:04 AM PDT

Cabo de internet conectado a um modem

Depois de tentar reescrever as regras da internet e roubar o TikTok, o governo Trump criou um plano maluco para construir um muro digital em torno da internet dos EUA. Esse plano tem tudo: ditadura, nacionalismo, paranoia, muros, proibições, guerra comercial e falatório extra-judiciais que podem pressionar as empresas a fazer o que ele quer.

As questões de liberdade de expressão certamente aparecerão imediatamente e talvez mais tarde nos tribunais, mas aqui está a essência do plano “Rede Limpa”, publicado ontem pelo Secretário de Estado, Mike Pompeo:

  1. Impedir que as operadoras chinesas “não confiáveis” se conectem às redes de telecomunicações dos EUA em nome da segurança nacional. O que isso significa na prática não é claro. Pedimos esclarecimentos ao Departamento de Estado, mas é melhor esperar sentado. (O primeiro email enviado resultou em uma resposta de ausência temporária, o que levou a outro endereço de email, o que levou a uma segunda resposta de ausência temporária. Pois é.)
  2. Remover aplicativos chineses (“aplicativos não confiáveis”) das lojas de aplicativos dos EUA porque “ameaçam nossa privacidade, proliferam vírus e espalham propaganda e desinformação”. Trump nunca se importou muito em eliminar a propaganda estrangeira. E embora o TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, seja suspeito de violar a privacidade dos usuários ao fornecer dados dos americanos a Pequim, isso não foi comprovado. Como o líder de segurança cibernética Jay Balan explicou ao Gizmodo, a Apple e o Google já impõem padrões de segurança antes de publicar aplicativos, e o setor de segurança cibernética atua como um cão de guarda. Uma proibição nas lojas de aplicativos levantaria questionamentos sobre os direitos da Primeira Emenda das lojas de aplicativos, impedindo a distribuição de software, que, segundo os tribunais, é uma forma de expressão.
  3. Aqui, o argumento de segurança nacional se desfaz, de modo que o governo apresenta uma preocupação com os direitos humanos que até agora não tinha sido vista: os aplicativos terão que impedir o acesso aos usuários (não apenas usuários chineses, todos os usuários) de fabricantes chinesas de smartphones como a Huawei "para garantir que não estejam fazendo parcerias com violadores de direitos humanos “.
  4. Impedir que os dados dos cidadãos dos EUA sejam armazenados em “sistemas baseados em nuvem acessíveis a nossos adversários estrangeiros por empresas como Alibaba, Baidu e Tencent”.
  5. E assegurar que "os cabos submarinos que conectam nosso país à internet global não sejam subvertidos para a coleta de informações pela RPC [República Popular da China] em grande escala". Isso parece já estar acontecendo, mas perguntamos ao Departamento de Estado o que realmente mudou.

Em outras palavras, o governo aproveitou a tentativa de “proibição” do TikTok e está tentando estrangular essencialmente as empresas de tecnologia chinesas e garantir outra vitória perturbadora na guerra comercial de Trump.

Como resultado disso, os EUA dariam os primeiros passos para isolar a Internet do país do mundo exterior, o que não é muito diferente do que certo regime tem tentado fazer.

A Electronic Frontier Foundation explica detalhadamente por que Trump provavelmente não pode proibir o TikTok, pelo menos não sem uma guerra legal por direitos constitucionais. Como Jeffrey Douglas, presidente emérito da Associação de Advogados da Primeira Emenda, explicou ao Gizmodo, uma proibição (como quer que ela seja) exigiria um alto ônus de prova para mostrar que o TikTok realmente representa uma ameaça à segurança nacional — e mesmo assim, é improvável que limitem as comunicações ao ponto de uma proibição em grande escala.

As ameaças vazias parecem ser igualmente eficazes para os propósitos de Trump. Como o vice-diretor executivo da EFF, Kurt Opsahl, disse ao Gizmodo no início desta semana, simplesmente aplicar pressão constante no TikTok reduz o valor estimado da empresa. Certamente não estão defendendo privacidade ou liberdade de expressão por se importarem com estes princípios.

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[Review] Powerbeats 4 um fone caro e com bastante autonomia para prática de esportes

Posted: 07 Aug 2020 04:18 AM PDT

Detalhe do Powerbeats 4. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Quase todo mundo entrou na onda dos fones de ouvido True Wireless, também conhecidos como fones de ouvido sem fio mesmo. A Samsung está nessa há um tempão, a Apple fez sucesso com os AirPods e várias empresas entraram nesse ramo, da Xiaomi até a Philips.

Apesar da praticidade, os fios ainda têm um papel importante, seja por estender a autonomia dos seus fones de ouvido ou simplesmente evitar que uma das pontas se perca. Neste cenário, sobretudo para desastrados, entram opções como o caro Powerbeats 4, da Apple. Ele é um fone Bluetooth, mas tem um fio conectando as duas pontas.

Fone Powerbeats 4
Fone De Ouvido Powerbeats 4ª Geração Wireless Alta Performance White
R$ 1.299,00

Longe de mim querer ser o antiquado e defender um mundo apenas com fios, mas antes de ir para os detalhes do fone, é importante discorrer sobre tecnologia. Atualmente, em fones True Wireless, apenas uma ponteira do fone de ouvido recebe a música do seu smartphone; a outra simplesmente replica o que está no outro. Não existe transmissão simultânea para os dois canais auriculares, apesar de a indústria estar trabalhando por isso.

Fone Powerbeats 4De propósito ou não, unindo os dois forma um coração. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Na prática, em um fone True Wireless, se você perde uma das ponteiras, sobretudo se for a que recebe o sinal do seu telefone ou computador, já era. Sem contar que os fones desta categoria têm autonomia menor comparado com as opções Bluetooth com fio. O Powerbeats Pro, o true wireless da Beats com cancelamento de ruído, tem autonomia de 9 horas, enquanto o Powerbeats 4 pode ficar longe da tomada por até 15 horas (e não tem cancelamento de ruído, vale ressaltar).

Detalhes à parte, o Powerbeats 4 é, no fim das contas, aquele fone bom para quem gosta de praticar esportes e não sente muita segurança em modelos true wireless. Durante meu tempo de uso, por exemplo, não tive problemas em correr com ele ou simplesmente pular corda. A autonomia dele corresponde com o que é prometido pela Beats: eu o utilizava diariamente para uma caminhada de 1h30min perto de onde eu moro; ao todo, ficava sem carregá-lo por quase 10 dias.

Detalhe do encaixe do cabo para carregar o Powerbeats 4Detalhe do encaixe do cabo Lightning para carregar o Powerbeats 4. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

O suporte dele que envolve a orelha é bem confortável e não incomoda. Agora, o que levou um tempo para me acostumar é justamente a ponteira dele, que vai no canal auricular. Se você reparar na imagem (abaixo), notará que ele fica para cima e isso encheu bem a paciência nas primeiras horas de uso, ao ponto de usar 10 minutos, começar a doer e tirar do ouvido. Talvez meu ouvido não fosse anatômico o suficiente para o fone, mas com o tempo não tive mais problemas e, talvez, um canal auricular modificado pelo acessório. Espero que isso me dê alguma vantagem evolutiva tal qual pregava Charles Darwin.

Powerbeats 4Ponteira do fone fica para cima, o que incomodou um pouco. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Fisicamente, ele é bem simples. Na ponta esquerda, ele tem o botão de liga e desliga; já na ponta direita, há dois botões para controle de volume e um botão no logotipo da Beats que possibilita dar play/pause numa música (dupla apertada faz avançar para a próxima faixa), além de atender chamadas.

Sobre o som, a qualidade é bem boa, e o volume pode ser bem alto. No início achava muito baixo, mas aí me lembrei do controle físico do fone, e a parada aumentou demais. Enfim, mesmo que você controle o áudio pelo smartphone, não custa checar como está o volume no próprio acessório.

Detalhe de botões do Powerbeats 4Detalhe dos botões do Powerbeats 4. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Como todos aparelhos da Apple, para parear com o iPhone foi tranquilo — bastou ligar o Powerbeats 4 do lado do smartphone, e ele já fez todo o trabalho. No Android, ele também pareou relativamente rápido, mas precisei ir no menu Configurações > Bluetooth e escolhê-lo. Porém, para ter detalhes da bateria, só baixando o app da Beats no Google Play.

De modo geral, o Powerbeats 4 é uma ótima opção para quem curte praticar esportes e preza por uma longa duração de bateria. Por ser um produto Apple, não é o mais barato (tem preço sugerido de R$ 1.299), mas é o que oferece maior opção de cores e uma interface sem muita frescura.

Bolsa e cabo carregador do Powerbeats 4
Bolsa e cabo carregador (USB-A–Lightning) do Powerbeats 4

Se você quiser dar uma olhada em outros modelos, uma opção é o Sony WI-SP510 que tem preço sugerido de R$ 500 e recursos semelhantes, inclusive com a promessa de ficar longe de um carregador por 15 horas. Outra possibilidade é o JBL Reflect Contour 2, que tem preço sugerido de cerca de R$ 300, mas tem autonomia menor, de 10 horas.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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