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- Toonify simplesmente transforma você em um personagem da Pixar
- Após ser suspenso, liberado e suspenso de novo, Uber obtém licença para operar em Londres
- Coronavírus sofreu mutação e se tornou mais contagioso? Não é bem assim
- Por R$ 379, Galaxy Fit 2 é a aposta da Samsung para bater a Mi Band da Xiaomi
- Este cachorro está aprendendo a detectar COVID-19
- Prime Day, o dia de ofertas da Amazon, faz sua estreia no Brasil em 13 e 14 de outubro
- Um foguete da década de 1960 deve se tornar uma mini-lua da Terra nos próximos dias
- Cidade no Texas enfrenta surto de doença provocada por ameba comedora de cérebro
- Como saber se os planos das empresas contra as mudanças climáticas são balela ou não
- Testamos o Xbox Cloud Gaming: um bom começo, mas tem o que melhorar (e muito)
Toonify simplesmente transforma você em um personagem da Pixar Posted: 28 Sep 2020 03:21 PM PDT Se você navegou nos últimos dias em redes sociais, talvez tenha notado um pessoal que postou imagens delas ou de celebridades transformadas em desenho animado. A ferramenta responsável por isso se chama Toonify. Basicamente, artistas treinaram uma máquina para revelar visões interiores psicodélicas, criando híbridos entre imagens humanas e desenhos no melhor estilo Pixar. O sistema foi criado por Justin Pinkney e Doron Adler. A ideia deles era desmontar e montar modelos de aprendizado de máquina para que eles pudessem transformar cabeças humanas e colocá-las em proporções de desenho animado. Falando em tecniquês, o Toonify é executado no Pix2pixHD, um modelo de conversão imagem-imagem que entende como converter fotos em estilos diferentes — por exemplo, pode transformar um esboço muito bruto de um sapato em uma renderização fotográfica totalmente reimaginada deste calçado. No entanto, para treinar um modelo Pix2pixHD, você precisa mostrar a ele várias imagens de antes e depois. Para alcançar resultados bons neste modelo, Pinkney e Adler precisaram inventar um monte de pares formados por pessoas preexistentes e seus desenhos correspondentes. Como eles as encontraram? Eles poderiam ter pedido à Pixar. Em vez disso, eles criaram seu próprio conjunto de dados gerando uma linhagem de abominações homem-desenho. Primeiro, Doron Adler treinou um modelo StyleGAN — a mesma tecnologia por trás daquele site This Person Does Not Exist, que cria imagens aleatórias de pessoas que parecem reais, mas foram criadas com computador — com personagens da Disney, Pixar e Dreamworks de modo a reconhecer características que dão a aparência de desenho. O modelo, então, selecionou automaticamente pessoas do Person Does Not Exist e aumentou as imagens com esses recursos de desenho animado. No entanto, o StyleGAN juntou todos esses estilos gerados por computador, imagens, desenhos e fotografias igualmente, o que significava que a mesma pessoa poderia ter tufos de cabelo realistas, bochechas gordinhas com cara de 3D e olhos grandes que pareciam desenhados à mão. O modelo produziu um catálogo de criações de olhos grandes para lá de esquisitas: Primeira versão do Toonify Foi aí que Justin Pinkney entrou com seu modelo, que combinou com o de Adler. Pinkney desenvolveu um processo de "troca de camadas" para analisar as características desejáveis de cada imagem: a metade desenho afeta apenas a estrutura do rosto transformado em um personagem resultante, enquanto a metade humana contribui com a iluminação e outros detalhes de alta resolução (Você pode ver como Pinkney fazia isso anteriormente com retratos estilo Ukiyo-e, com estética oriental, com um bom e simples vídeo de explicações aqui). Leonardo Di Caprio após passar pelo Toonify. Crédito: Justin Pinkney e Doron Adler Caso você queira ver como fica com visual de personagem da Pixar, basta enviar uma foto aqui. No site, os desenvolvedores dizem que não armazenam fotos das pessoas. Então, o sistema mostra a imagem gerada e, na sequência, se desfaz dela. The post Toonify simplesmente transforma você em um personagem da Pixar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Após ser suspenso, liberado e suspenso de novo, Uber obtém licença para operar em Londres Posted: 28 Sep 2020 01:47 PM PDT A Uber se livrou de um problemão (mais um) nesta segunda-feira (28), depois que um juiz restaurou sua licença para operar em Londres, no Reino Unido pelos próximos 18 meses. Pode parecer novidade, mas a real é que os usuários britânicos já devem estar cansados dessa novela. O app de viagens foi banido da cidade pela primeira vez em 2017, quando um tribunal do Reino Unido retirou a capacidade da empresa de classificar seus motoristas como autônomos. Na sequência, o órgão regulador dos transportes em Londres (TfL) se recusou a renovar a licença da companhia, declarando que sua operação não era "adequada”. A Uber então foi autorizada a continuar por meio de um processo de apelação e conseguiu uma licença de 15 meses em 2018. Não bastou um ano para a empresa perder a licença novamente, em 2019, depois que os mesmos órgãos reguladores encontraram “um padrão de falhas" na companhia, principalmente em relação a um sistema fraudulento que permitia que as pessoas se passassem por motoristas do aplicativo. Estima-se que 24 condutores falsos fizeram 14.788 viagens ilegais. Mesmo assim, o serviço ainda tinha permissão para operar durante o longo processo de apelação. E cá estamos, mais uma vez, em outra uma decisão favorável à Uber. Pelo menos por enquanto. O foco do TfL continua sendo nos processos insuficientes de verificação e relatório da Uber, entre eles o fato de três motoristas condenados por agressão sexual continuarem atuando como motoristas do app. Em sua decisão, o magistrado e chefe-adjunto Tanweer Ikram escreveu que a Uber agiu com rapidez suficiente para atender ao “tribunal adequado". Nesse caso, Ikram avaliou se a empresa ainda representa uma ameaça significativa o suficiente para a segurança pública para merecer seu banimento. Ele essencialmente decidiu que o número total de motoristas fraudulentos está em um nível de risco aceitável em relação a uma empresa com 45 mil motoristas em Londres. Além disso, Ikram afirma que, depois de perder sua licença, a Uber implementou melhorias de software e produziu relatórios para evitar mais violações e agressões. Aliás, a companhia tem mantido um contato mais próximo com autoridades do TfL. "[Uber] não tem um registro perfeito, mas tem apresentado um quadro de melhoria. Estou satisfeito de que eles estão fazendo o que um negócio razoável em seu setor poderia fazer. Talvez estejam fazendo até mais", destacou o chefe-adjunto. O gerente regional da Uber na Europa do Norte e Leste, Jamie Heywood, disse que a empresa “continuará trabalhando de forma produtiva com o TfL". Não que a Uber tivesse uma escolha diferente desta, mas bem, temos um posicionamento oficial. A breve licença de 18 meses do juiz está condicionada a relatórios de segurança. Normalmente, as licenças de táxi em Londres duram cinco anos, assim como a duração da licença pré-2017 que a Uber tinha conseguido. Em outra frente, a Uber ainda tem travado uma guerra contra os trabalhadores, arrastando um caso de direitos trabalhistas até a Suprema Corte do Reino Unido, que decidirá se seus funcionários têm direitos trabalhistas, como licença remunerada e salário mínimo. Da mesma forma, eles conseguiram fazer negócios normalmente na Califórnia, enquanto avançavam no processo de apelação para uma decisão do Tribunal Superior de que a Uber deveria classificar os motoristas como funcionários. The post Após ser suspenso, liberado e suspenso de novo, Uber obtém licença para operar em Londres appeared first on Gizmodo Brasil. |
Coronavírus sofreu mutação e se tornou mais contagioso? Não é bem assim Posted: 28 Sep 2020 01:30 PM PDT Estudos que ganharam repercussão nos últimos dias sugerem que o coronavírus que causa COVID-19 sofreu uma mutação e pode ser mais infeccioso. Mas, embora as descobertas científicas destas pesquisas possam ser legítimas, não é tão preocupante quanto algumas manchetes podem levar você a acreditar — o vírus não está se tornando capaz de rasgar máscaras ou sobreviver a água e sabão, e a “nova” cepa é a mesma com a qual os EUA e grande parte do mundo estão lidando há meses. Na quarta-feira (23), uma grande equipe de cientistas divulgou um artigo no site de pré-impressão medRxiv, um repositório de pesquisas preliminares que ainda não passaram pelo processo típico de revisão por pares. No estudo, eles detalham como sequenciaram geneticamente mais de 5 mil amostras do SARS-CoV-2 que foram coletadas de pacientes na área de Houston, Texas, entre março e julho de 2020. Durante esse tempo, eles documentaram uma mudança genética no vírus, marcada claramente pelo surgimento de duas ondas diferentes de surtos de COVID-19 na região. A mudança potencialmente mais importante envolve uma mutação na proteína spike do vírus — a chave que permite que o vírus entre em nossas células, para simplificar — chamada D614G. Durante a segunda onda, que eles classificaram como iniciada no final de maio, mais de 99% das cepas coletadas tinham a mutação D614G. Além disso, em comparação com a primeira onda de infecções, os pacientes, em média, apresentavam níveis mais elevados do vírus em seu sistema. Isso poderia sugerir que as cepas D614G do coronavírus são melhores para infectar e se replicar dentro de nossas células, escreveram os autores, o que também poderia tornar o vírus melhor para se espalhar para outras pessoas. Em maio, os cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, foram alguns dos primeiros a descrever o surgimento da forma D614G do vírus, fornecendo evidências de que essa mutação se tornou mais comum e, eventualmente, sempre presente em cepas coletadas ao longo do tempo, em comparação com os primeiros casos na China, onde os primeiros surtos conhecidos de COVID-19 ocorreram entre o fim de 2019 e os primeiros meses de 2020. Da mesma forma, teorizaram que a D614G melhorou a capacidade . Desde então, mais pesquisas surgiram dando suporte a essa teoria, sendo a última delas o estudo de Houston. Mas ainda não temos evidências diretas de que as cepas D614G são mais infecciosas do que a cepa de SARS-CoV-2 que apareceu pela primeira vez na China, e este último estudo também não fornece isso. Como sabemos agora, o coronavírus se espalhou da Europa para quase todos os outros lugares do mundo, incluindo os EUA. Não está claro se a cepa D614G se tornou dominante por ser mais contagiosa ou simplesmente por acaso. "Esses estudos devem ser feitos, mas por enquanto, isso é mais do mesmo: [a cepa com a mutação] é mais comum, mas isso não nos diz muito sobre se realmente tem alguma diferença prática", disse Angela Rasmussen, virologista da Universidade de Columbia que não trabalhou nessa pesquisa. Talvez o mais importante seja que ninguém, incluindo os pesquisadores que estudam a D614G, acha que essa mutação realmente tornou o vírus mais mortal ou mais provável de causar doenças, algo que parece se perder nas manchetes que discutem esta pesquisa. "Encontramos poucas evidências de uma relação significativa entre os genótipos do vírus e a virulência alterada", escreveram os autores deste novo estudo. Mesmo que a forma D614G do vírus seja realmente mais infecciosa do que antes, provavelmente não muda as coisas na prática. Por todo esse tempo, os EUA e a maior parte do mundo têm lutado justamente contra essa forma D614G. Esses estudos, portanto, não estão identificando uma mutação que ameace tornar o vírus pior do que a situação atual. Embora este novo artigo destaque que as cepas D614G foram 99% comuns na segunda onda de infecções em Houston, por exemplo, lendo por completo você descobre que 82% das cepas durante a primeira onda, que foi menor, também tinham essa mutação. "Faz sentido que seja a variante mais frequente observada agora, pois já era a variante dominante em circulação em maio", observou Rasmussen. É certamente importante fazer uma crônica da evolução genética do coronavírus (e de qualquer germe potencialmente perigoso) e identificar mutações potenciais que podem estar afetando a forma como o vírus interage com as pessoas. Mas cientistas e jornalistas devem ter cuidado para não exagerar nas implicações dessa pesquisa, que deve ser replicada e idealmente estudada por meio de experimentos que possam mostrar diretamente os efeitos de uma mutação. Vírus e bactérias sofrem mutações o tempo todo e, na maioria das vezes, elas não mudam muita coisa. Mesmo que uma mutação possa ter um efeito benéfico para um germe, ela ainda precisa ser amplamente transmitida, o que não é certeza de acontecer. Por exemplo, uma mutação que torna um germe melhor em se replicar pode não fazer com que ele se espalhe mais, porque também pode deixar o hospedeiro mais doente, a ponto de ele morrer antes de transmitir a infecção para outras pessoas. David Morens, epidemiologista e consultor científico do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, discutiu o estudo de Houston com o Washington Post, dizendo: "Usar máscaras, lavar as mãos, todas essas coisas são barreiras para a transmissibilidade ou contágio, mas como o vírus se torna mais contagioso, estatisticamente, ele fica melhor para contornar essas barreiras." Infelizmente, alguns meios de comunicação pegaram essa declaração e correram com ela. A manchete da Fox News foi: "Mutação do coronavírus pode contornar as proteções de usar máscara e lavar as mãos.” Não é bem assim. Uma mutação amplamente disseminada no coronavírus pode definitivamente afetar quaisquer tratamentos ou vacinas potenciais que estamos desenvolvendo contra ele. Mas até agora, não vimos evidências disso. E é seguro dizer que os vírus não tendem a criar mãozinhas que podem romper barreiras físicas como máscaras. Da mesma forma, ninguém está preocupado com o fato de o vírus se tornar imune a água e sabão. As coisas sempre podem mudar e devemos estar preparados para o pior. Mas, neste momento, o vírus não parece ser uma ameaça maior — nem menor — do que o que estamos enfrentando desde os primeiros dias da pandemia. The post Coronavírus sofreu mutação e se tornou mais contagioso? Não é bem assim appeared first on Gizmodo Brasil. |
Por R$ 379, Galaxy Fit 2 é a aposta da Samsung para bater a Mi Band da Xiaomi Posted: 28 Sep 2020 12:11 PM PDT Anunciada há poucas semanas pela Samsung, a pulseira inteligente Galaxy Fit 2 chega oficialmente ao Brasil nesta segunda-feira (28). E ela não está sozinha: a marca sul-coreana também confirmou o lançamento do tablet Galaxy Tab A7. Os aparelhos custam, respectivamente, R$ 379 e R$ 1.799. A Galaxy Fit 2 promete ser a aposta da Samsung contra a Mi Band 5, da Xiaomi. O acessório vem com um display AMOLED colorida de 1,1 polegadas, produzido com vidro em simetria 3D, garantindo um brilho aprimorado. Ao todo, são 75 tipos de mostradores de tela, variando entre relógios de ponteiro ou digitais e a exibição de dados como nível da bateria, número de passos, previsão do tempo ou frequência cardíaca. Também é possível controlar músicas e definir despertadores diretamente pelo seu pulso. Imagem: Samsung De acordo com a fabricante, o wearable é resistente ao suor durante a prática de atividades físicas, podendo monitorar frequência cardíaca, nível de estresse, qualidade do sono e condicionamento físico, além de ter resistência à água para até 50 metros de profundidade. Tem ainda uma função para você se lembrar de lavar as mãos – uma adição muito bem-vinda em tempos de pandemia. Já a bateria tem duração de até 21 dias após uma carga completa, mas isso vai depender dos recursos utilizados. A Galaxy Fit 2 tem opções de pulseiras nas cores preto e vermelha. O preço sugerido é de R$ 379. Imagem: Samsung Enquanto isso, o Galaxy Tab A7 segue a linha de tablets multiuso da Samsung. Com um foco nas tarefas mais básicas do dia a dia, o aparelho inclui uma tela de 10,4 polegadas, memória RAM de 3 GB e 64 GB de armazenamento interno. A companhia diz que, em comparação com o Galaxy Tab A10.1 de 2019, o Tab A7 ficou 7% menor em relação à espessura e ganhou um acréscimo de 14% de capacidade de bateria. O novo tablet também possui sistema Quad Stereo Sound: quatro alto-falantes espalhados pelo aparelho proporcionam uma experiência de som de cinema, independentemente se o dispositivo está sendo usado na vertical ou horizontal. E você ainda pode definir controles de acesso e conteúdos para crianças via Samsung Kids. Imagem: Samsung O Galaxy Tab A7 chega ao mercado por R$ 1.799 (Wi-Fi) e R$ 1.999 (LTE). [Samsung] The post Por R$ 379, Galaxy Fit 2 é a aposta da Samsung para bater a Mi Band da Xiaomi appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este cachorro está aprendendo a detectar COVID-19 Posted: 28 Sep 2020 11:19 AM PDT O melhor amigo do homem poderia dar uma mão — ou melhor, um nariz — para ajudar na luta contra o coronavírus? A resposta pode ser sim. Existem vários esforços em andamento para treinar cachorros farejadores para detectar COVID-19, a doença causada pelo coronavírus. Se os cachorros provarem ser confiáveis na detecção do vírus, os cientistas acreditam que eles poderiam fornecer um rastreamento de baixo custo, rápido e preciso. Eles seriam, sem dúvida, uma ajuda importante para seus amigos humanos, especialmente considerando os problemas de testagem que ocorreram em várias partes do mundo. Enquanto explicamos como deve funcionar o reconhecimento de COVID-19 pelo cheiro, permita-nos lhe apresentar o Floki, um springer spaniel australiano. Floki está atualmente participando de um treinamento para detecção de COVID-19 feito por pesquisadores da Universidade de Adelaide. Olha esse sorriso! Foto: Kelly Barnes/Getty Images Como exatamente, você pode estar se perguntando, os cachorros vão detectar se alguém tem o coronavírus? Bem, eles não estão necessariamente "cheirando" o vírus em si. Pesquisas anteriores indicaram que os cachorros podem cheirar "componentes olfativos voláteis específicos", ou certos cheiros emitidos pelo corpo, exalados por pessoas com infecções virais, de acordo com a Universidade de Adelaide. Nosso odor corporal frequentemente muda quando estamos doentes. Algumas pessoas com diabetes têm um cheiro descrito como parecido levemente com o de maçãs podres, o que é causado por baixas concentrações de acetona em seu hálito, de acordo com a CNN. Enquanto isso, as pessoas com febre amarela cheiram à açougue. Esses cheiros podem ser sutis e nem sempre são aparentes para outras pessoas, mas os cachorros estão bem equipados para detectá-los. Os cachorros têm 50 vezes mais receptores olfativos do que os humanos e uma capacidade comprovada de detectar drogas, explosivas e doenças. Esta última parte é especialmente importante. O Washington Post relata que os cachorros foram capazes de detectar câncer. alterações no açúcar no sangue e infecções parasitárias como a malária. Vamos voltar ao Floki. Ele faz parte de um consórcio internacional liderado pela Escola Nacional de Veterinária em Alfort, França, que visa treinar cachorros especializados em COVID-19. Anne-Lise Chaber e Susan Hazel, da Universidade de Adelaide, dizem que os cães são treinados com amostras de suor das pessoas infectadas com COVID-19. Segundo Chaber e Hazel, quando apresentados a uma série de amostras de suor de pessoas infectadas com COVID-19, a maioria dos cachorros consegue distinguir amostras positivas de negativas com 100% de precisão. Durante o treinamento, o nariz do cachorro entra em um cone de aço inoxidável, que mantém a amostra de suor em um recipiente atrás dele. Não há contato físico entre o nariz do cachorro e a amostra. Emily Rowe, Catherine Ferguson, Alex Witners com o Floki, Anne-Lise Chaber e Susan Hazel na Universidade de Adelaide em foto de 18 de setembro. Crédito: Kelly Barnes/Getty Images Embora saibamos que os cachorros estão detectando compostos orgânicos voláteis específicos para a infecção por COVID-19, não está totalmente claro o que eles cheiram, ou o que torna uma amostra positiva de COVID-19 diferente de uma negativa. As autoras dizem que, considerando que os compostos orgânicos voláteis liberados em amostras de suor são uma mistura complexa, é provável que os cachorros estejam farejando um perfil particular em vez de compostos individuais. As pesquisadores da Universidade de Adelaide dizem que terão que coletar milhares de amostras negativas e testá-las para ter certeza de que os cachorros não estão detectando alterações de outra doença, como resfriado comum ou gripe. Mas, de acordo com Chaber e Hazel, os cachorros de outros países passaram no teste com louvor. Na Finlândia, cachorros farejadores identificaram até mesmo pessoas pré-sintomáticas que mais tarde testaram positivo para COVID-19. Chaber e Hazel dizem que, uma vez em funcionamento, os cachorros detectores de COVID-19 na Austrália poderiam ser usados para rastrear pessoas em aeroportos e fronteiras, bem como equipes em hospitais e instituições de cuidados a idosos. Entretanto, treinar adequadamente um cachorro para detectar o coronavírus leva tempo. Os pesquisadores dizem que pode levar de seis a oito semanas para ensinar um cão que já foi treinado para detectar outros cheiros, ou de três a seis semanas para um cão que não recebeu treinamento em detecção. O cachorro Floki em treinamento para detectar COVID-19. Crédito: Kelly Barnes/Getty Images Embora usar cachorros para detectar COVID-19 ainda não seja uma estratégia aplicável neste momento, as autoras dizem que não devemos nos surpreender se eles forem capazes de fazer isso após os treinamentos, pois já sabemos que eles têm narizes impressionantes. "Seu grande potencial para lidar com a pandemia atual é apenas um dos exemplos de como os cachorros enriquecem nossas vidas", disseram elas. The post Este cachorro está aprendendo a detectar COVID-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Prime Day, o dia de ofertas da Amazon, faz sua estreia no Brasil em 13 e 14 de outubro Posted: 28 Sep 2020 08:29 AM PDT Um dos eventos mais importantes da Amazon fará sua estreia no Brasil. É o Prime Day, com promoções e ofertas exclusivas para quem é assinante Prime. Apesar do nome, o Prime Day acontece por dois dias: de 0h do dia 13 de outubro até 23h59 do dia 14. A loja promete ofertas em “brinquedos, TVs, eletrônicos, itens de moda, beleza, cozinha”, de acordo com o comunicado de imprensa. O Prime Day é global e acontece simultaneamente em todos os países onde o programa Amazon Prime está disponível. Geralmente ele acontece em julho, mas foi adiado este ano por causa da pandemia de COVID-19. Como o pacotão da Amazon estreou no Brasil em 2019, esta é a primeira vez que o País participará do evento — no ano passado, a loja fez um dia de ofertas chamado Amazon Day. Também é a estreia do Prime Day na América do Sul. As ofertas dos dois dias estarão disponíveis apenas para quem é assinante Prime. O pacote reúne frete sem custos adicionais em compras enviadas pela Amazon e diversos serviços de conteúdo — como as séries e filmes do Prime Video, livros e revistas selecionados do Prime Reading, uma parte do catálogo do Amazon Music e itens para games no Amazon Gaming. Os primeiros 30 dias do Amazon Prime são grátis, e você pode cancelar a assinatura a qualquer momento. O programa custa R$ 9,90 por mês ou R$ 89 por ano. Além disso, até o dia 13, a Amazon promete fazer promoções antecipadas. Segundo o comunicado de imprensa enviado pela loja, estes são alguns itens que devem entrar em oferta no período:
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Um foguete da década de 1960 deve se tornar uma mini-lua da Terra nos próximos dias Posted: 28 Sep 2020 08:26 AM PDT Muito em breve, a Terra dará boas-vindas a uma mini-lua temporária. Acontece que, o que parece ser um asteroide, na verdade pode ter uma origem não muito natural e se tratar de um foguete impulsionador da década de 1960. Esta seria a segunda vez que algo assim acontece – a primeira foi em 2002, quando o foguete Saturno V da Apollo 12 voltou para a órbita terrestre. O objeto, denominado 2020 SO, foi localizado por astrônomos usando o telescópio Pan-STARRS1 no Havaí. Espera-se que o foguete se torne uma mini-lua temporária, um fenômeno que acontece de tempos em tempos, quando asteroides fazem algumas voltas ao redor da Terra antes de retomar suas viagens celestiais ao redor do Sol. Isso aconteceu recentemente com um outro objeto, chamado 2020 CD3. Segundo a EarthSky, os cálculos mostram que a permanência do SO como uma mini-lua começará agora em outubro e vai durar até maio de 2021. A NASA catalogou o objeto em seu navegador de banco de dados de pequenos corpos (JPL) e o nomeou como um asteroide – no caso, especificamente um asteróide pertencente à família Apollo, por causa de suas características físicas e orbitais. Detalhe: não confunda com o programa espacial Apollo, das décadas de 1960 e 1970 Os asteroides Apollo são asteroides próximos à Terra que não ficam perto do Sol mais do que 1.017 UA, em que 1 UA é a distância média entre a Terra e o Sol. Os asteroides Apollo também têm um semi-eixo maior (metade do comprimento mais longo de uma órbita elíptica) que 1 UA e não maior que 10 km de comprimento. De acordo com o JPL, SO 2020 não representa uma ameaça para a Terra, já que não ficará mais próximo do que cerca de 50.640 km. O objeto é estimado em 6 a 13,7 metros de comprimento. Mas aqui está o problema: este objeto pode não ser um asteróide Apollo, nem mesmo um asteroide, de fato. Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Objetos Perto da Terra da NASA, acredita que se trata de lixo espacial, ou seja, um foguete impulsionador Surveyor 2 Centaur, que a NASA lançou em 20 de setembro de 1966. Aqui está o que Chodas disse à CNN:
Como Chodas aponta, muitas pistas sugerem que o objeto em questão não seja de origem não natural. O 2020 SO orbita o Sol uma vez a cada 387 dias, o que é muito próximo da órbita de 365 dias do nosso planeta. Ele também está se movendo muito lentamente, a um ritmo de 3.025 km/h, o que é muito mais lento do que o movimento de um asteroide. Chodas fez a engenharia reversa da órbita do objeto, descobrindo que o 2020 SO teria estado perto do nosso planeta no final de 1966, então o tempo se encaixa perfeitamente. Esta missão da NASA em particular terminou em fracasso, quando a sonda Surveyor 2 caiu perto da cratera Copernicus, na Lua. O estágio superior Centauro usado na missão voou além da Lua, para nunca mais ser visto. Bom, pelo menos até agora. Saberemos mais sobre a nova mini-lua no final de outubro, quando chegar perto o suficiente para os cientistas realizarem novas medições, incluindo observações espectrográficas que revelarão sua composição química. Nesse ponto, seremos capazes de dizer se o 2020 SO é feito de rocha ou materiais sintéticos. The post Um foguete da década de 1960 deve se tornar uma mini-lua da Terra nos próximos dias appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cidade no Texas enfrenta surto de doença provocada por ameba comedora de cérebro Posted: 28 Sep 2020 07:45 AM PDT Em 2020 já temos o novo coronavírus, vespas assassinas e incêndios florestais induzidos pela mudança climática. Mas calma que tem mais: agora, órgão de saúde nos Estados Unidos anunciaram um possível surto de uma ameba comedora de cérebro. E não, você não leu errado. No último sábado (26), a cidade de Lake Jackson, no Texas, emitiu uma declaração de emergência após detectar a ameba microscópica Naegleria fowleri em seus sistemas de água. De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), a Naegleria fowleri é comumente encontrada em água doce, em temperaturas mais quentes – como lagos, rios e fontes termais, – e também no solo. A ameba pode causar uma infecção cerebral rara conhecida como meningoencefalite amebiana primária (MAP), que quase sempre resulta em morte. Em geral, os casos ocorrem quando a água contaminada com a ameba entra no corpo pelo nariz. Depois, ela viaja para o cérebro, causando a MAP. Curiosamente, o CDC afirma que as pessoas não podem ser infectadas se engolirem água contaminada com Naegleria fowleri, pois a infecção só acontece por vias nasais. A cidade ficou sabendo que algo estava errado no início de setembro, quando foi alertada da hospitalização de Josiah McIntyre, um menino de 6 anos, que se infectou pela Naegleria fowleri e infelizmente morreu. A família do garoto suspeitou que ele poderia ter inalado água contaminada em algum irrigador na cidade ou de uma mangueira em sua casa. Autoridades agiram imediatamente para fechar o irrigador em questão e testaram a água para saber se havia resquícios da ameba. O teste deu negativo, mas exames adicionais de água em vários locais pelo CDC encontraram três amostras positivas para Naegleria fowleri na última sexta-feira (25). As amostras positivas estavam no tanque de armazenamento da plataforma que abastecia o irrigador, em um hidrante sem saída próximo a essa plataforma no centro da cidade, e também na mangueira da casa do menino de 6 anos. A avó de Josiah McIntyre, Natalie McIntyre, disse ao Houston Chronicle que a família só queria que as pessoas soubessem que a ameba estava zanzando por aí. O CDC afirma que a MAP é difícil de detectar porque progride tão rapidamente que o diagnóstico geralmente só é feito após a morte do paciente. O Chronicle relata que a família de Josiah disse que, quando os médicos perceberam o que estava acontecendo com ele, já era tarde demais. "Se você foi exposto ou tem suspeitas de exposição e sentiu esses sintomas, vá a um hospital e avise alguém", alertou Natalie. Depois de saber sobre as amostras positivas na sexta-feira (25), líderes estaduais do Texas exigiram que as autoridades locais de água emitissem um aviso de "não utilizar a água" em várias cidades, incluindo Lake Jackson. No sábado, a Comissão do Texas para Qualidade Ambiental suspendeu o parecer sobre Lake Jackson e colocou um aviso de água fervente enquanto trabalhava para lavar e desinfetar o sistema do município. Autoridades estaduais de qualidade ambiental disseram que, durante o período de desinfecção e lavagem, a água fervente se torna segura para beber e cozinhar. Para outros usos, como tomar banho, lavar o rosto ou nadar, as autoridades recomendaram às pessoas que não deixassem a água subir pelo nariz. No domingo (27), o governador do Texas, Greg Abbott, emitiu uma declaração estadual de desastre para o condado de Brazoria, que abrange Lake Jackson. Autoridades estaduais de qualidade ambiental afirmam que a Naegleria fowleri pode ser tratada com “medicamento padrão e processos de desinfecção". Por essas e outras que eu peço: 2020, por favor, termine o quanto antes. The post Cidade no Texas enfrenta surto de doença provocada por ameba comedora de cérebro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como saber se os planos das empresas contra as mudanças climáticas são balela ou não Posted: 28 Sep 2020 05:25 AM PDT O planeta está em colapso total, mas as empresas gostariam que você soubesse que está tudo bem e que elas vão nos salvar. Na última semana— oficialmente, a Semana do Clima — teve um monte de promessas, planos, compromissos, juramentos sagrados e pactos de sangue de empresas como Walmart, Amazon e Microsoft sobre como reduzirão suas pesadas pegadas de carbono no planeta. Esses anúncios foram precedidos por outros na semana anterior, feitos por Facebook e Google, e uma série de compromissos nos últimos meses das gigantes de petróleo para reduzir as emissões e entrar no jogo das energias renováveis. O número de empresas e a variedade de promessas e prazos é muito para se acompanhar. Mas os compromissos corporativos tendem a se intensificar à medida que o mundo avança em direção a um futuro mais quente, então entender o que é bom, o que é ruim e o que deve acontecer se torna ainda mais vital. O primeiro passo para entender os planos climáticos corporativos é que todas as suas razões para ser cético são válidas. As grandes corporações são movidas por um objetivo: tentar separar você do seu dinheiro. E elas têm feito isso tradicionalmente de uma maneira. "As empresas ganham dinheiro com a exploração do meio ambiente e outras coisas", disse Jessica Green, cientista política da universidade de Toronto, em conversa por telefone. "É um fato fundamental. A extensão de recursos a serem destinados para as empresas tem uma correlação forte com o quanto você acredita que o capitalismo será capaz de lidar com a crise climática". É verdade que usar recursos de forma mais eficiente pode fazer os titãs da indústria economizarem dinheiro, aumentando ainda mais os lucros e o valor da empresa para os acionistas. Mas o uso eficiente de recursos ainda significa recursos sendo usados. E, como Green observou, "a premissa fundamental de todas essas corporações é crescer, e crescer significa extrair mais recursos, fabricar mais coisas e emitir mais CO2". Prazos muito longosOs cronogramas apresentados pelas companhias podem ser outra maneira de determinar o quão sérios eles são. 2030 está próximo o suficiente para que as empresas possam ser responsabilizadas pelo público e pelos acionistas. Além disso, é quando começa a ficar um pouco nebuloso. Por exemplo, a enorme concessionária de energia elétrica Southern Company dos EUA se comprometeu a zerar emissões até 2050. "Quando você assume essas promessas de longo prazo, em primeiro lugar, elas estão muito longe no futuro", disse Leah Stokes, especialista em energia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, em conversa por telefone. "2050 para eletricidade? Não vai rolar". Muito uso de crédito de compensaçãoUm outro sinal que o comprometimento não é tão real quanto parece é o uso intenso de créditos de compensação de carbono. Isso permite que as empresas participem de projetos que sequestram carbono, como, por exemplo, o plantio de árvores enquanto continuam a poluir. Além de evidências limitadas de que esses projetos realmente reduzem as emissões e o fato de que as florestas estão queimando a uma taxa alarmante em todo mundo, eles também têm sido usados para cometer abusos dos direitos humanos. Então, quando a Amazon, uma empresa multibilionária, depende fortemente da compra de compensações para plantar árvores na floresta amazônica ou apoia uma startup usando inteligência artificial para rastrear compensações, isso geralmente é um sinal de um plano climático pouco sério. Esforço real por energia renovávelEm alguns casos, porém, há sinais genuínos de progresso. O Google anunciou que seria 100% renovável até 2030 em suas instalações. Seus datacenters consomem uma quantidade de eletricidade sobrenatural para manter pesquisas, vídeos e e-mails disponíveis a toda hora. Como a maioria das outras empresas de tecnologia que reivindicam a neutralidade de carbono agora ou no futuro, o Google atualmente compra certificados de energia renovável, que têm problemas semelhantes a toda questão dos créditos de compensação, pois eles não descarbonizam a rede tanto quanto investem em energias renováveis. Mas a promessa do Google de 2030 de impulsionar diretamente suas operações é um sinal de um compromisso maior e a queda do preço das energias renováveis aproximam a empresa desta realidade. "A única empresa que eu acho que é real e está fazendo coisas realmente boas é o Google. É realmente louco, tipo uma promessa do [ex-candidato à presidência nos EUA] Bernie Sanders, mas real", disse Stokes, referindo-se ao plano de campanha presidencial do senador Bernie Sanders para levar os EUA a uma rede totalmente renovável até 2030. "Eles podem conseguir". Sustentáveis, mas queimando combustível fóssil? Não mesmoOs grande mentirosos no jogo das promessas, porém, são as empresas de petróleo e gás, bem como as empresas de serviços públicos. Talvez não seja surpreendente, uma vez que são empresas que têm modelos de negócios enraizados e quase totalmente dependentes de combustíveis fósseis. Na última quarta-feira (23), saiu um relatório mostrando que os planos climáticos das principais petrolíferas são em grande parte um jogo de cena. Muitos planos falham em abordar a maior fonte de emissões ou dependem de tecnologias ainda não provadas para captura de carbono, o que significa que as empresas continuarão a extrair petróleo com base em evidências fracas. As concessionárias também usam estratégias semelhantes de grandes promessas de reduzir as emissões e ações que mostram o contrário (incluindo casos em que rola até corrupção!). "Veja o exemplo da Southern Company [concessionária de energia elétrica dos EUA], que tem um plano de zerar as emissões em 2050", diz Stokes. "Quando as subsidiárias deles Alabama Power e Georgia Power — que são empresas sujas — decidirem o que vão construir nos próximos anos, elas continuam propondo usinas de combustível fóssil. Então, quando as pessoas dizem 'bem, por que empresas subsidiárias não estão trabalhando para cumprir o que a companhia controladora, a Southern Company, apresentou?' Eles decidem no processo (de permissão) que essas promessas não se aplicam a nós". IncoerênciaE isso em poucas palavras aponta para a maneira final de decodificar as promessas climáticas. As corporações dominam a arte de dizer que vão fazer o bem, mas o que realmente importa são as ações deles agora. E essas ações estão totalmente em desacordo com as promessas de longo prazo. O Facebook se comprometeu com a neutralidade de carbono até 2030, mas permite que a desinformação climática se espalhe em suas redes. As empresas petrolíferas se comprometeram a controlar as emissões imediatas, mas se recusam a fazer qualquer coisa a respeito das maiores das maiores emissões derivadas de seus produtos que estão sendo queimados. A Amazon investiu US$ 10 bilhões em um fundo de capital de risco que faria a empresa ganhar muito dinheiro e, ao mesmo tempo, vender serviço de computação na nuvem para grandes petrolíferas. Por fim, muitas dessas promessas são uma forma de evitar uma regulamentação mais significativa. As companhias estão usando-as para definir regras antidemocráticas que lhes são favoráveis e fazendo-as passar como se estivessem fazendo um grande serviço ao planeta. "Nossa pesquisa mostra que as regulações na legislação onde é sua sede faz bastante diferença", disse Green, se referindo ao estudo que ela publicou na última semana. No cenário infernal da governança dos EUA, onde boa parte das empresas estão localizadas, é vital também olhar para quem as empresas estão dando dinheiro para tentar decifrar seus objetivos e o seus compromissos. E se a divisão de metade das doações corporativas de tecnologia para políticos e a generosidade das gigantes petrolíferas derramada nos republicanos for qualquer indicação, eles estão felizes com as coisas como estão. O que é um mau presságio para o planeta e todos nós que não geramos comunicados de imprensa com promessas. The post Como saber se os planos das empresas contra as mudanças climáticas são balela ou não appeared first on Gizmodo Brasil. |
Testamos o Xbox Cloud Gaming: um bom começo, mas tem o que melhorar (e muito) Posted: 28 Sep 2020 04:16 AM PDT O Xbox está me conquistando com o serviço Cloud Gaming em conjunto com o Xbox Game Pass, mas ainda há alguns problemas que precisam ser resolvidos. E eu te conto o porquê. Originalmente chamado de Project xCloud, quando o serviço de streaming estava em período de testes, o Xbox Cloud Gaming foi lançado oficialmente em 15 de setembro. É mais um serviço de streaming de jogos na nuvem, como GeForce Now, Stadia e Shadow, permitindo jogar games via Wi-Fi ou conexão móvel. Não há downloads ou a necessidade de baixar atualizações – a única coisa salva é o aplicativo da plataforma para acessar os jogos. Nem todos os títulos oferecidos no Xbox Game Pass são habilitados para nuvem, mas o catálogo já tem um número considerável: são 169 até agora, que é mais do que o dobro do tamanho da biblioteca do Stadia, mas bem menor em comparação aos mais de 650 jogos do GeForce Now. E olha, não parece que os jogos na nuvem serão uma moda passageira. Vários desenvolvedores assinaram recentemente acordos com o Google para fazer títulos exclusivamente para o Stadia. A Nvidia acaba de lançar uma versão ChromeOS do GeForce Now. E até a Amazon está criando um serviço próprio de jogos em nuvem. Mas será que mais gente vai optar por jogar games em seus smartphones, em vez de um PC ou console? A verdade é que os jogos em nuvem envolvem opções, permitindo que você jogue onde e como quiser. Isso não é uma coisa ruim. A Microsoft me forneceu um Galaxy Note 20 5G e um Razer Kishi para testar seu serviço de jogos em nuvem no Android – o que foi bom, porque eu prefiro um gamepad de smartphone a um controle normal. A experiência é bem parecida a usar um switch Nintendo. Abrindo o aplicativo e analisando as opções disponíveis, fica claro que o Xbox Game Pass compensa os jogos que o Stadia, provavelmente seu principal concorrente, não oferece. Tacoma, Subnautica, Blair Witch, Afterparty, Journey to the Savage Planet – esses são alguns dos jogos que o Stadia não tem. E embora eu tenha cópias independentes para PC da maioria desses games, poder reproduzi-los no meu celular é uma boa novidade. Por outro lado, o Cloud Gaming com Xbox Game Pass não tem Borderlands 3, Doom Eternal, Red Dead Redemption 2 e outros títulos AAA. Tem muitos jogos populares, mas não me entenda mal: o Stadia tem mais jogos de tiro em primeira pessoa que eu gosto. Talvez um grande problema (ou bônus, dependendo da sua rotina) é que o serviço é inteiramente baseado em assinatura. É ótimo para economizar dinheiro e ter acesso a uma grande biblioteca de títulos excelentes, mas também há algo atraente no modelo de negócios do Stadia. A plataforma do Google não exige assinatura mensal. Você compra o jogo imediatamente e pode mantê-lo e jogá-lo no seu smartphone, computador ou TV. Você não pode transmitir jogos para o celular sem uma assinatura e, se cancelá-la, não poderá mais acessar esse jogo, a menos que o compre imediatamente. Eu não diria que um modelo é melhor que o outro. Com o Xbox Game Pass, você pode experimentar um jogo para ver se gosta antes de gastar US$ 30 ou mais no game inteiro. Se você joga mais de um punhado de jogos por mês, então definitivamente o Game Pass vale a pena. Mas de novo: você não precisa se inscrever para usar o Stadia no seu smartphone. No entanto, o que mais me surpreendeu foi o desempenho do Cloud Gaming em relação ao Google Stadia. Não é perfeito, claro, e em alguns casos apresentou instabilidade. Embora eu estivesse conectado à minha rede Wi-Fi, com uma velocidade de download de mais de 300 Mbps, alguns jogos apresentavam atraso visual ou auditivo (ou os dois). Crédito: Microsoft Não é segredo para ninguém que os jogos que rodam diretamente na nuvem serão prejudicados em redes mais lentas, mas não havia motivo para Halo: Reach rodar com tanta latência a uma conexão tão boa. Reiniciar o aplicativo parecia resolver o problema, mas não foi o que aconteceu. Quando eu reiniciei o jogo, a música tema tocou suavemente, mas a tela inteira estava preta, exceto pelo logotipo de Halo no canto inferior direito. Após um tempo, aparentemente, alguns engenheiros do Xbox fizeram algumas alterações e Halo passou a funcionar normalmente. Tentei carregar outro jogo, Journey to the Savage Planet, e não tive problemas. O game funcionou bem e rodou sem problemas. O mesmo aconteceu com Forza Horizon 4 e alguns dos outros 13 games que experimentei em uma categoria chamada "Plays great on mobile" – algo como "Jogos com ótimo desempenho no celular". Outros games que experimentei que não estavam nessa categoria foram Blair Witch e Destiny 2 e, embora conseguisse carregá-los, demorou alguns minutos a mais que o esperado. Depois de carregados, eles rodaram de maneira satisfatória, exceto por um ou outro engasgo na performance. O Cloud Gaming com o Xbox Game Pass tem as mesmas deficiências dos jogos em nuvem de qualquer outra plataforma. Problemas de rede ou servidor podem causar atraso e alta latência, longos tempos de carregamento e outras coisas que simplesmente não acontecem quando você joga um título que foi instalado diretamente em seu PC ou console. Quando os jogos na nuvem funcionam, eles funcionam bem. Mas quando não funcionam, a vontade que me dá é de atirar o smartphone pela janela. Gosto da tecnologia e acho que essa é a principal razão pela qual a Microsoft tem uma carta na manga para se sobressair na próxima geração de console. Quando funciona, o Cloud Gaming com Xbox Game Pass é um serviço robusto e uma espécie de bônus para as pessoas que já são assinantes. Agora, como alguém que não assina o Game Pass, talvez seja um pouco menos atraente se comparado ao Stadia. Em todo o caso, posso ver o Cloud Gaming como uma boa alternativa para pais que não querem ou não podem gastar milhares de dólares ou reais em um novo console para seus filhos. Aqueles de nós que estão acostumados com jogos de console ou PC por décadas, provavelmente não tratarão os games em nuvem como nossa principal forma de jogar. Contudo, é bom saber que teremos essa opção. The post Testamos o Xbox Cloud Gaming: um bom começo, mas tem o que melhorar (e muito) appeared first on Gizmodo Brasil. |
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