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- TCL anuncia fones de ouvido sem fio e eles são (mais um) clone dos AirPods
- Vacina russa tem bons resultados em testes clínicos prévios, mas ainda faltam mais pesquisas
- Demanda por plástico pode atingir pico em 2027, mas indústria quer aumentar produção
- Chegou a hora: 20% de desconto para compras de Pacote Office e Windows 10
- Starlink, a internet espacial de Elon Musk, passa dos 100 Mbps em download
- Com três anos de atraso, Nintendo Switch chegará oficialmente ao Brasil por R$ 2.999
- Apple cede à pressão do Facebook e adia novo recurso de privacidade do iOS 14
- Imagens de microscópio mostram o efeito devastador do coronavírus em nossos pulmões
- Após sete anos, Justiça diz que programa de espionagem da NSA é ilegal
- Os créditos secretos do Windows 95 ainda são um dos melhores easter eggs da Microsoft
TCL anuncia fones de ouvido sem fio e eles são (mais um) clone dos AirPods Posted: 04 Sep 2020 02:42 PM PDT A TCL revelou um novo par de fones de ouvido sem fio com alguns recursos que rivalizam de perto com os AirPods. E por um preço menor do que você pagaria pelo dispositivo da Apple. Anunciado durante a feira de tecnologia IFA, que acontece esta semana na Europa, o MoveAudio S200 da TCL foi apresentado como uma opção mais econômica no mercado de fones wireless. Claro que "econômico”pode ser um conceito bem amplo e, na verdade, o produto da TCL é um pouco caro – cerca de US$ 120 (R$ 635 na conversão atual) – e se parecem com os fones da Apple. Mesmo assim, o valor ainda é menor do que os AirPods mais básicos nos EUA, que custam US$ 160 (R$ 847). Embora sejam semelhantes em muitas formas, tanto visualmente quanto nas especificações, existem algumas diferenças básicas entre os dois fones. A TCL afirma que o MoveAudio S200 oferece cerca de 3,5 horas de duração de bateria com uma única carga, enquanto os AirPods normalmente proporcionam até 5 horas. Ambos são facilmente carregados em seus estojos: os fones da TCL adicionam até 23 horas de bateria extra, contra 24 horas do case de carregamento dos AirPods. E aqui outra diferença: os fones de primeira geração da Apple não são à prova de água, suor ou poeira, mas o MoveAudio S200 sim, sendo equipado com a classificação IP54. Imagem: TCL Além disso, os fones da TCL oferecem cancelamento ativo de ruído, controles de toque e suporte a comandos de voz para Siri e Google Assistente. Você ainda precisa checar no seu smartphone quanta bateria ainda tem de sobra no MoveAudio S200, mas isso não deve ser obstáculo, a menos que você tenha o costume de perguntar essa informação através da Siri ou do Assistente. Em todo o caso, os dois fones têm suporte para Bluetooth 5. Assim como os AirPods, o MoveAudio S200 também possui um recurso de detecção automática que inicia e interrompe as músicas de onde você parou ao colocar ou retirá-lo do ouvido. É muito cedo para dizer, no que diz respeito ao áudio, teremos um verdadeiro concorrente para os AirPods. Não que isso seja difícil de superar. Mas acontece que o som dos AirPods normais por si só já é muito bom. O difícil mesmo é encontrar a mesma qualidade em outros fones da categoria. O MoveAudio S200 começa a ser vendido no final deste mês na Europa, e estará disponível nas cores branco, preto e azul esverdeado. O Gizmodo Brasil entrou em contato com a assessoria da TCL para obter informações sobre preço e lançamento por aqui, mas até o fechamento desta notícia não obtivemos resposta. The post TCL anuncia fones de ouvido sem fio e eles são (mais um) clone dos AirPods appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vacina russa tem bons resultados em testes clínicos prévios, mas ainda faltam mais pesquisas Posted: 04 Sep 2020 02:33 PM PDT Uma nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira (4) é a primeira evidência a dar embasamento para uma vacina contra COVID-19 que está sendo desenvolvida por cientistas russos. Dois testes clínicos iniciais sugerem que a vacina é tolerada com segurança e pode criar uma resposta imunobiológica ao coronavírus nas pessoas. Mas, como acontece com outros candidatos experimentais, ainda não se sabe se a vacina será realmente eficaz, apesar de já ter sido aprovada pelo governo russo. A pesquisa foi publicada no Lancet, detalhando dois ensaios da vacina. Batizada de Sputnik V pela Rússia, ela é uma vacina de adenovírus recombinante. Essas vacinas são feitas de adenovírus — um grupo comum de vírus que podem causar resfriado nas pessoas — geneticamente modificados para transportar uma parte específica do germe contra o qual você deseja que o corpo seja imunizado, conhecido como antígeno. O vírus é neutralizado para não causar doença ou se replicar nas células, mas ainda é capaz de infectar e entregar seu pacote germinativo às células, fazendo com que elas produzam o antígeno estranho como resultado. Esse sequestro de células geralmente faz com que o sistema imunológico entre em ação. Todo o processo visa treinar o sistema imunológico para lembrar qualquer outro patógeno com as características que o adenovírus imita (o coronavírus, neste caso), prevenindo ou enfraquecendo quaisquer infecções reais que possam vir depois. A Sputnik V é carregada com dois vetores adenovírus, destinados a diminuir o risco de uma resposta imunológica que pode deixar alguém doente, de acordo com os pesquisadores. Os dois ensaios, envolvendo 38 voluntários saudáveis cada, foram um estudo de combinação de fase 1 e fase 2. Eles testaram versões da Sputnik V que eram mantidas congeladas ou liofilizadas antes do uso. Na primeira fase, 9 voluntários receberam a vacina com apenas um dos dois vetores de adenovírus para testar sua segurança. Depois que os cientistas descartaram quaisquer preocupações sérias de segurança no primeiro grupo, eles inscreveram mais 20 pessoas na fase 2, em que a vacina completa de duas partes foi dada, com doses de 21 dias de intervalo. No total, o estudo durou 42 dias. A vacina foi administrada por injeção na parte superior do braço. Nos testes, nenhuma das vacinas pareceu estar relacionada com efeitos adversos graves. Ela também pareceu induzir uma resposta de anticorpos ao coronavírus, conhecido como SARS-CoV-2, em todos os voluntários, bem como uma resposta de células T, outra parte importante do sistema imunológico que lembra as infecções anteriores. Os efeitos colaterais incluem febre, fadiga, dor de cabeça e dor no local da injeção. Os resultados sugerem que a "vacina é segura, bem tolerada e induz fortes respostas imunes humorais e celulares em 100% dos participantes saudáveis", escreveram os autores. Uma crítica aos testes clínicos da Sputnik V é que não foram feitos testes com um grupo de controle. Basicamente, quando se faz ensaios do tipo, um grupo de pessoas recebe placebo (uma substância sem ação) em vez do medicamento em si. Isso costuma servir para os cientistas checarem a eficácia da medicação. Ter pelo menos alguns dados por trás da Sputnik V é certamente uma coisa boa, dado que nada havia sido apresentado até agora. Também é verdade que as vacinas baseadas em adenovírus têm sido estudadas há décadas e geralmente são consideradas seguras para uso em pessoas. Mas elas nunca foram muito bem sucedidas após os primeiros testes: apenas uma vacina — para o ebola — obteve aprovação em todo o mundo até o momento. Isso torna a aprovação da Sputnik V pela Rússia no mês passado, aparentemente com base nesses dados iniciais, ainda mais presunçosa. Apesar da repercussão feita pelo país no anúncio da Sputnik V, o cronograma de quando a vacina poderá ser disponibilizada para residentes na Rússia ou em outros lugares (países como a Índia e alguns estados brasileiros estão em negociações para produzir e possivelmente distribuir a Sputnik V) ainda é muito incerto. A Rússia já foi direto para a fase 3 da Sputnik V, que é o último estágio da pesquisa clínica necessária antes que um tratamento ou medicamento receba uma aprovação do governo. Por mais encorajadora que esta pesquisa possa ser, ainda não é a solução que o mundo está esperando ansiosamente, pelo menos por enquanto. The post Vacina russa tem bons resultados em testes clínicos prévios, mas ainda faltam mais pesquisas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Demanda por plástico pode atingir pico em 2027, mas indústria quer aumentar produção Posted: 04 Sep 2020 12:51 PM PDT A tendência de investimento na indústria de petróleo e gás diminuiu nos últimos anos, e a pandemia derrubou ainda mais esse setor. Essas companhias tinham esperança que o plástico pudesse ajudar a virar a maré, mas novas pesquisas mostram que essa aposta também será perdida. Um relatório divulgado na quinta-feira (3) pelo Carbon Tracker, um grupo que analisa a transição econômica para uma economia de baixo carbono, expõe um cenário comercial que deveria impedir a indústria petroquímica e os investidores de colocarem US$ 400 bilhões em obras de expansão. É um complemento prático ao argumento de que "cobrir o planeta com plástico descartável está sufocando a vida na Terra". Este argumento é suficiente para mim, um ex-guarda florestal que vê o valor inerente de uma biosfera saudável e está francamente cansado de ler histórias de criaturas marinhas recheadas de plástico até as guelras. Sério, não quero falar disso de novo. Se você é motivado por outras coisas (como, digamos, dinheiro), o relatório também mostra que o futuro do plástico não é nada bom. O relatório observa que o pico de demanda pelo material pode chegar por volta de 2027, mesmo com o aumento da produção da indústria. Os governos finalmente começaram a levar a sério os danos que o plástico está causando tanto na terra quanto no mar. Nos últimos anos, uma série de proibições de sacolas e descartáveis foi adotada no mundo todo. Mas os esforços chegaram ao ponto máximo depois que a China, que recebia todo tipo de lixo reciclável, parou de importar plásticos em 2017. Por causa disso, o mundo terá lidar com cerca de 111 milhões de toneladas excedentes somente nesta década. Desde então, as medidas foram lideradas pela União Europeia e pela China. Ambos promulgaram ou estabeleceram uma data para proibições rígidas contra o material. A UE também definiu uma taxa de cerca de US$ 950 por tonelada de resíduos de plástico como parte de seu pacote de recuperação econômica do coronavírus, que deve entrar em vigor em 2021. Enquanto isso, apesar dos melhores esforços da indústria do plástico para embalar seus produtos de maneira limpa e higiênica durante a pandemia, o uso do material deve cair 4% este ano, de acordo com o relatório. Então, o cenário é este: você tem governos implementando políticas para limitar o plástico, pesquisas de opinião mostrando que as pessoas odeiam plástico e querem que os fabricantes lidem com o lixo que eles produzem e uma pandemia que esmaga a demanda. Apesar desses ventos contrários, a indústria do plástico está avançando a todo vapor. Em 2024, ela poderá ter a capacidade de produzir 230 milhões de toneladas de etileno — um produto químico nas formas mais comuns de plástico — enquanto a demanda deve permanecer estável em cerca de 160 milhões de toneladas. "Você tem muitos ativos perdidos porque esses caras estão prontos para ultrapassar a capacidade para fazer plástico", disse Kingsmill Bond, autor do relatório e estrategista de energia da Carbon Tracker, em uma chamada via Zoom. "Eles estão planejando construir mais 80 milhões de toneladas de capacidade a um custo de cerca de US$ 400 bilhões nos próximos cinco anos para um mercado em que a demanda pode não crescer. Eu vejo isso como um analista financeiro e, bem, isso é simplesmente burrice." Não sou analista financeiro, mas concordo, Kingsmill. Concordo. Os produtores de plástico estão tentando suprir a demanda dos países em desenvolvimento que não contam com fortes estruturas regulatórias ou supervisão. Uma investigação realizada no início desta semana pela Unearthed, o projeto de jornalismo do Greenpeace, também descobriu que grandes empresas petroquímicas recorreram a aliados como a administração Trump para ajudar a impulsionar a demanda e o comércio de resíduos plásticos na África. O plano é tentar lucrar com as brechas que criam o que os economistas chamam de “externalidades”. Coisas como lixo se acumulando fora das favelas em Nairóbi, a mancha de resíduos do Pacífico, a poluição tóxica do ar no Cancer Alley da Louisiana e o carbono que destrói o clima são todos os custos que recaem sobre toda a sociedade e que a indústria de plástico não paga. O novo relatório estima de maneira conservadora que essas externalidades custam algo em torno de US$ 800 a US$ 1.400 por tonelada de plástico produzida. Esse valor é, olha só, mais ou menos o que a UE vai cobrar de imposto sobre o plástico. Isso aponta para algumas das soluções políticas disponíveis para manter a poluição do plástico sob controle já existente. Em dois relatórios não diretamente relacionados publicados há alguns meses, os pesquisadores traçaram uma série de outros caminhos que os governos estão ou poderiam considerar para reduzir ainda mais a oferta e a demanda, desde o investimento em melhores programas de reciclagem até a redução do excesso de embalagens ou a opção por alternativas (o relatório recomenda o uso de sacos e recipientes compostáveis ou mesmo folhas de bananeira para levar para viagem). Bond comparou este momento para o plástico ao carvão no início de 2010, quando uma série de fatores criaram uma forte retração para a indústria nos EUA e na Europa. Uma revolução tecnológica e política está chegando e aponta para a necessidade de a indústria de plástico planejar seu declínio — ele pode vir mais cedo do que o imaginado. “Se a indústria do carvão em 2012 tivesse dito: ‘Puxa, a demanda está prestes a atingir o pico e, em seguida, vai se estabilizar e diminuir, então precisamos nos reequipar, parar de fazer obras de expansão, precisamos começar a nos planejar para reduzir todas as operações lentamente ao longo do tempo’, isso teria sido muito benéfico para eles financeiramente e para a força de trabalho”, disse o analista. "Não vamos parar de usar as montanhas de plástico que usamos da noite para o dia. Mas se estamos perto do topo e vamos começar a mudar para uma nova rota, então agora é a hora de repensar." The post Demanda por plástico pode atingir pico em 2027, mas indústria quer aumentar produção appeared first on Gizmodo Brasil. |
Chegou a hora: 20% de desconto para compras de Pacote Office e Windows 10 Posted: 04 Sep 2020 11:53 AM PDT Uma coisa é certa: não tem como mais trabalhar ou até mesmo usar sua máquina para fins pessoais sem se preocupar com segurança cibernética e/ou com contratação de softwares que aumentem sua produtividade e qualidade nas entregas. Principalmente no atual momento. Visando essa eficiência, não tem como escapar, você precisa adquirir softwares como o Windows 10 e o já conhecido Microsoft Office, indispensável para qualquer um que deseja organizar sua vida. É isso mesmo, não há atalhos. Foi pensando nisso que o Gizmodo Brasil, em parceria com a Cdkeysales, separou algumas ofertas exclusivas, para você, nosso leitor, ficar em dia com licenças originais do Microsoft Office e do Windows. E as novidades não param por aí: se você utilizar o código de desconto "GIZMODO", você ganha mais 20%. Confira: Windows 10:Windows 10 Pro OEM – R$ 57 Windows 10 Home OEM – R$ 48 Windows 10 Home Scan R$78 Windows 10 Pro (2 PC) R$ 104 Windows 10 Enterprise Edition LTSC– R$ 56 Office:Microsoft 365 Account 1 Device 1 Year – R$72 Office 2019 Home And Student -R$128 Office 2019 Professional Plus – R$175 Office 2016 Professional Plus – R$203 Windows 10 + OfficeWindows 10 pro +Office 2019 Pro -R$224 Windows 10 Pro+ Office 2016 Pro – R$256 Windows 10 Pro+ Office 2016 Pro – R$215 Confira essas e outras ofertas!O site da Cdkeysales tem promoções imperdíveis para diversas licenças. Não deixe de conferir! Lembrando que leitores do Gizmodo possuem 20% de desconto com o cupom GIZMODO. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato direto com a empresa através do e–mail: service@cdkeysales.com ***** ATENÇÃO: Este conteúdo é patrocinado. Portanto, o Gizmodo Brasil não se responsabiliza pelas informações passadas ou compras realizadas através dos links. Os produtos e as promoções são inteiramente responsabilidade da Cdkeysales. The post Chegou a hora: 20% de desconto para compras de Pacote Office e Windows 10 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Starlink, a internet espacial de Elon Musk, passa dos 100 Mbps em download Posted: 04 Sep 2020 11:19 AM PDT Quando Elon Musk e a SpaceX propuseram criar um provedor de internet composto por satélites na órbita baixa da Terra, parecia um projeto saído de filme de ficção científica. E embora a SpaceX tenha lançado menos de 800 satélites de sua meta final de 12 mil, a empresa acaba de anunciar que seu serviço de internet espacial, o Starlink, já é capaz de fornecer velocidades de download que passam dos 100 Mbps. Embora 100 Mbps possa não ser tão impressionante — nos EUA, há serviços que podem chegar perto de 1 Gbps; no Brasil, temos velocidades de fibra óptica na casa dos 150 Mbps —, isto próximo da velocidade média de banda larga fixa dos Estados Unidos, que é de 118,6 Mbps. A velocidade de internet fornecida pelo Starlink é também bem maior que a média de internet móvel dos EUA, que fica nos 29 Mbps. Agora, o que é interessante mesmo é que a velocidade do serviço da SpaceX é maior que a fornecida pela Hughesnet, um provedor de internet rural que atua no Brasil e nos EUA e que oferece velocidades na casa dos 25 Mbps, embora alguns usuários sortudos consigam um pouco mais do que isso. Alcançar o marco de 100 Mbps é importante porque é uma velocidade suficiente para a maioria das pessoas. A SpaceX diz que a internet fornecida pelo Starlink é "rápida o suficiente para transmitir vários filmes em HD de uma vez e ainda ter largura de banda de sobra". Além disso, esse número de 100 Mbps representaria um salto significativo em uma lista de testes de velocidade coletados e publicados no Reddit, que geralmente mostrava velocidades de download variando de 30 Mbps a 65 Mbps. No entanto, embora velocidades de download de mais de 100 Mbps possam fazer algumas pessoas pensarem em mudar de provedor de internet para o Starlink assim que estiver disponível (ainda não há data para lançamento comercial), é importante lembrar que esta conexão não foi projetada para ser um competidor de provedores de internet convencionais, mas um provedor alternativo ou para ser usado por pessoas que vivem em ambientes rurais. Como Musk explicou na apresentação da companhia no início deste ano, "o desafio para qualquer coisa baseada no espaço é que o tamanho da células é gigantesco, não é bom para situações de alta intensidade. [O Starlink] terá um pequeno número de clientes em Los Angeles Mas não podemos ter muitos clientes em Los Angeles, porque a largura de banda por célula simplesmente não é alta o suficiente." No início do ano, a FCC (órgão de telecomunicações dos EUA) tornou possível até mesmo que provedores de internet baseados em satélite, como o Starlink, possa competir pelos US$ 20 bilhões destinados a subsidiar a internet rural. Portanto, há um potencial para um fluxo rápido de dinheiro se a SpaceX puder colocar o sistema nas mãos do consumidor. Musk afirma que uma das maiores vantagens do Starlink sobre a internet tradicional via satélite é a latência muito melhor. Ele diz que o serviço Starlink será rápido o suficiente para jogar games online. Segundo alguns testes de velocidade postados no Reddit, as latências ficavam entre 20 ms e 30 ms, que certamente parecem ok. Então, pelo menos por ora, as velocidades de download do Starlink parecem bastante promissoras, embora possa demorar anos até que a SpaceX consiga atingir sua meta de 12 mil satélites. E, enquanto isso, a empresa terá que trabalhar em alguns dos outros obstáculos enfrentados pela iniciativa, como as reclamações de astrônomos que afirmam que os satélites atrapalham observações científicas, que a SpaceX começou a tentar resolver com uma cobertura escura nos satélites. The post Starlink, a internet espacial de Elon Musk, passa dos 100 Mbps em download appeared first on Gizmodo Brasil. |
Com três anos de atraso, Nintendo Switch chegará oficialmente ao Brasil por R$ 2.999 Posted: 04 Sep 2020 08:34 AM PDT Foram três anos desde o lançamento original, mas agora o Nintendo Switch enfim chegará oficialmente ao Brasil. Pelo Instagram, a conta brasileira da marca confirmou que o console chegará ao País em 18 de setembro. Jogadores poderão comprar o aparelho nas principais varejistas nacionais, entre elas Submarino, Americanas e Magazine Luiza. Também foi revelado o preço do dispositivo (via The Enemy): R$ 2.999. Surpreendentemente, o valor é menor do que o praticado por terceiros na internet, já que, até então, você só conseguia comprar um Switch por importação ou no mercado cinza. É o caso do Mercado Livre, onde vendedores comercializam o console entre R$ 3.500 e R$ 4.200. Se você levar junto com algum jogo, o preço salta para quase R$ 5.000. É importante destacar que a versão do Nintendo Switch que será lançada no Brasil já é o modelo revisado do ano passado, que tem como principal mudança uma maior duração de bateria. Na embalagem estão inclusos um cabo HDMI, um adaptador AC para o Brasil, uma base para o Switch e um panfleto de instruções rápidas traduzido em português. Além do Switch, a Nintendo confirmou que lançará os controles Joy-Con, por R$ 499, e o Controle Pro, por R$ 469. Eles são vendidos separadamente. Os valores são altos, mas também são um balde de água fria nos preços que você encontra em outros sites. Lá no Mercado Livre, por exemplo, tem vendedor oferecendo os Joy-Con originais por até R$ 900. Esse é o preço médio do Controle Pro, embora o número de anúncios seja bem menor. Quanto aos títulos, a companhia ainda não se pronunciou sobre edições físicas, mas disse que os consumidores brasileiros poderão comprar seus games pela Loja Nintendo, já localizada para o português do Brasil e com preços em reais. O jogador adquire o jogo por um navegador de internet e recebe um código para baixar o game no console. De voltaO próximo dia 18 de setembro não marca apenas o lançamento do Switch no Brasil, mas o retorno oficial da Nintendo ao País, cinco anos após sua saída. Na época, em janeiro de 2015, Bill van Zyll, diretor da Nintendo para a América Latina, justificou a decisão culpando os altos impostos brasileiros, que tornavam o negócio inviável para a empresa por aqui. Imagem: Nintendo Agora que está de volta, a Nintendo afirma que isso só foi possível graças à redução de alguns impostos, tornando o mercado brasileiro novamente atrativo para a companhia. Os consoles vendidos no País ainda serão importados, e a marca diz que, por enquanto, não considera fabricá-los localmente. “Nós estamos trabalhando com um modelo de distribuição simplificado e mais direto. Nós selecionamos os parceiros cuidadosamente e queremos garantir que aprendemos com as experiências do passado, para que possamos construir algo que seja sustentável e que possamos expandir”, disse van Zyll ao The Enemy. Na prática? O retorno da Nintendo não traz grandes mudanças para os fãs da marca no Brasil. Claro, o Switch chega por um preço mais barato do que aquele vendido por vias não-oficiais, mas é quase o dobro do valor que você conseguia encontrar até o começo do ano passado. A alta do dólar e a desvalorização do real certamente pesaram em tudo isso. Outro exemplo são os jogos. O fato do Switch ser lançado no Brasil não significa que os jogos serão lançados em versão física. O próprio van Zyll disse que a estratégia inicial é se focar inteiramente no digital, seja pela Loja Nintendo ou por lojas parceiras no varejo nacional. O mesmo vale para games traduzidos localmente (legendas e dublagem), o que, segundo o executivo, ainda não irá acontecer porque "o desafio com a localização vai além da tradução, é acertar o contexto, acertar o humor", algo que a Nintendo "está muito focada e consciente". Então sim, é ótimo saber que a Nintendo está se esforçando para trazer seus produtos oficialmente ao Brasil. Mas é melhor olhar muita cautela, já que tudo isso ainda vai pesar (e muito) no bolso do consumidor. The post Com três anos de atraso, Nintendo Switch chegará oficialmente ao Brasil por R$ 2.999 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple cede à pressão do Facebook e adia novo recurso de privacidade do iOS 14 Posted: 04 Sep 2020 08:27 AM PDT O Facebook iniciou recentemente uma campanha contra os novos recursos voltados à proteção da privacidade do iOS. A Apple, por fim, cedeu. A empresa anunciou que vai adiar a implementação do recurso de privacidade que deixou a rede social revoltada. Em junho, a Apple revelou planos para uma atualização de privacidade do iOS 14 que força os desenvolvedores a obter o consentimento dos usuários antes de rastrear suas atividades em aplicativos e sites de terceiros. Com ela, o compartilhamento do identificador do aparelho com um app só é permitido se o usuário der autorização explícita para isso. Como você pode imaginar, dar aos usuários mais controle sobre como suas informações são coletadas e compartilhadas deve prejudicar os anunciantes — especialmente o Facebook, que usa essas informações para estreitar a segmentação de anúncios. O prazo para adotar a novidade se aproximava, mas o Facebook protestou na semana passada. A rede argumentou que a mudança poderia tornar a Audience Network — seu serviço de anúncios oferecido a aplicativos de terceiros — "tão ineficaz no iOS 14 que pode não fazer sentido oferecê-lo no sistema no futuro”. A empresa afirmou que o bloqueio da personalização deve reduzir a receita da Audience Network pela metade ou até mais, e que a mudança prejudicaria os mais de 19 mil desenvolvedores que trabalham com o Facebook, muitos dos quais são "pequenas empresas que dependem de anúncios para seu sustento". As mensagens da Apple para os usuários, conforme ilustrado nas últimas imagens promocionais do iOS 14, não dão um toque agradável ao monitoramento. O sistema dirá sem rodeios que esse ou aquele aplicativo "gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas". A Apple disse ao Gizmodo que ainda usa publicidade dentro dos apps e não proíbe o rastreamento. Na verdade, o Facebook ainda pode coletar esses dados (usando o ID do anunciante da Apple) se estiver disposto a pedir aos usuários do iOS que concordem em ser rastreados (usando aquela mensagem assustadora). Mas tanto a Apple quanto o Facebook sabem que o negócio de coleta de dados opera de forma mais tranquila pedindo desculpas mais tarde do que pedindo permissão agora. Do contrário, as empresas não teriam dominado a arte da dupla linguagem e construído menus de configurações labirínticos. A Apple, por outro lado, ainda será capaz de se beneficiar da coleta de suas informações de várias maneiras sem pedir permissão porque a ela não precisa necessariamente compartilhar ou reunir suas informações com data brokers e empresas externas — seus dados já estão crescendo organicamente dentro do cercadinho da companhia. Ela pode, por exemplo, mostrar a você um anúncio de um aplicativo de perda de peso na App Store com base no fato de que você leu um artigo de uma publicação de estilo de vida no aplicativo Apple News — uma função que é ativada automaticamente e pode ser desativada, em "Publicidade da Apple". Da mesma forma, ela diz que os desenvolvedores podem usar dados obtidos a partir de atividades em seus próprios aplicativos por meio do identificador específico de fornecedor. (Ela diz que o prompt de "rastreamento" ainda aparecerá se os aplicativos criados pela Apple pretendem compartilhar informações além da empresa.) Mas é difícil imaginar um concorrente (além do Google) com acesso a uma rede tão extensa de dados nativos, que tenha seus próprios dispositivos, seu próprio navegador e sua própria ID de anunciante. E usar a notificação no app do Facebook ajuda a reputação da Apple como uma grande empresa de tecnologia que valoriza a privacidade. (Na verdade, não é bem assim.) Ainda assim, a perspectiva de manter os dados só entre você e a Apple Inc. é muito mais tranquilizadora do que a situação atual, em que um aplicativo de fertilidade pode enviar sua localização para uma misteriosa empresa de tecnologia de publicidade na China. Quer dizer, será reconfortante quando (ou se) o recurso for colocado em prática. A Apple diz que agora os aplicativos não precisarão pedir permissão aos usuários para serem rastreados até 2021, "para dar aos desenvolvedores tempo para fazer as mudanças necessárias". A empresa também exigirá que os desenvolvedores enviem detalhes sobre os dados coletados por seus aplicativos — incluindo “informações sensíveis”, como raça, orientação sexual, deficiências e afiliação política. Estas informações sobre o que é coletado vão aparecer na App Store ainda este ano. The post Apple cede à pressão do Facebook e adia novo recurso de privacidade do iOS 14 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Imagens de microscópio mostram o efeito devastador do coronavírus em nossos pulmões Posted: 04 Sep 2020 07:36 AM PDT Uma nova pesquisa publicada no New England Journal of Medicine nesta quinta-feira (3) mostra uma análise mais detalhada de como o coronavírus se alastra pelo organismo de um ser humano. As imagens, tiradas com ampliação de 1 micrômetro, retratam o vírus causador da COVID-19 em massa infectando as células do pulmão humano, e podem fornecer dicas de por que o vírus é tão devastador em nossos corpos. Camille Ehre, pneumologista pediátrica e pesquisadora de pulmão na Universidade da Carolina do Norte, e sua equipe recriaram a foto em alta definição para entender exatamente como o coronavírus interage com as vias respiratórias do pulmão após a infecção, bem como estudar como as células infectadas se comportam quando são dominadas pelo vírus. Os cientistas usaram células do epitélio, superfície das vias aéreas em forma de árvore do pulmão, retiradas de pulmões transplantados. As células, então, foram cultivadas em laboratório. Em seguida, expuseram as células ao SARS-CoV-2 e deixaram que o vírus as infectasse. Todos os experimentos de infecção foram realizados em um laboratório de Biossegurança Nível 3, reservado para estudar alguns dos germes mais perigosos do mundo. Essencialmente, os vírus são um conjunto minúsculo de proteínas e material genético (DNA ou RNA, como acontece com o SARS-CoV-2) que invadem e “sequestram” células vivas, modificando toda sua estrutura genética. O vírus força essas células infectadas a produzir e enviar mais cópias de si mesmas para o organismo, iniciando esse processo por várias e várias vezes até que a célula seja morta. Os vírus são tão dependentes de outros organismos que ainda é um debate acirrado entre os cientistas se eles devem ser considerados seres vivos ou não. As imagens acima e abaixo desta matéria mostram cópias individuais totalmente intactas do vírus, chamadas de vírions, circulando livremente pelas células das vias aéreas 96 horas após a infecção. As fotos foram tiradas em um microscópio eletrônico de varredura (SEM, na sigla em inglês), que é necessário para ver coisas incrivelmente pequenas, como os vírus. Os objetos que parecem várias bolinhas em grupo são o SARS-CoV-2, enquanto as estruturas mais compridas em forma de bastão são células com cílios – projeções semelhantes a cabelos que se movem no mesmo ritmo para limpar detritos, muco e micróbios das vias aéreas, permitindo que possamos respirar normalmente. Nesta imagem, os vírions do SARS-COV-2 aparecem infectando as células que revestem as vias respiratórias do pulmão. A foto está 10 vezes mais próxima do que a figura que destaca esta matéria. Crédito: Camille Ehre/The New England Journal of Medicine Ehre descobriu que o vírus da COVID-19 gosta de infectar especialmente essas células ciliadas e que, produzindo mais e mais cópias de si mesmo. "A observação mais impressionante foi o número enorme de vírions produzidos por uma única célula infectada. Algumas dessas células infectadas estavam tão cheias de vírus que aumentaram de tamanho e se desprenderam do epitélio, dando a impressão de que estavam prestes a explodir", disse Ehre, por e-mail. Os altos níveis de SARS-CoV-2 produzidos pelas células das vias aéreas (uma proporção de 3 para 1, segundo o estudo) ajudam a explicar por que o coronavírus pode afetar diferentes partes do corpo próximas umas às outras, entre elas o revestimento da nossa cavidade nasal, o que é crucial para nosso olfato. Um dos principais efeitos de quem contraiu a COVID-19 é a perda de olfato – alguns casos são tão graves que o paciente perde essa capacidade definitivamente. "Uma enorme carga viral está disponível para se espalhar dentro de um indivíduo infectado e infectar o epitélio olfatório, o que explica o sintoma comum de perda do olfato, e também infectar as glândulas salivares, o que explicaria o sintoma de boca seca. O pior é quando os vírus vão para os pulmões e produzem pneumonia que causa falta de ar e pode levar à morte", completou a pneumologista. Ehre ainda destacou que as fotografias reforçam a importância do uso de máscaras por todas as pessoas, estejam infectadas ou não. Essa é uma das formas mais eficazes na redução dos níveis de transmissão do vírus. E, particularmente, a última coisa que quero é saber que essas várias bolinhas de vírus que aparecem nas fotos estão atacando os meus pulmões. The post Imagens de microscópio mostram o efeito devastador do coronavírus em nossos pulmões appeared first on Gizmodo Brasil. |
Após sete anos, Justiça diz que programa de espionagem da NSA é ilegal Posted: 04 Sep 2020 07:06 AM PDT O programa da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) para obter detalhes sobre bilhões de ligações domésticas e mensagens de texto era ilegal, de acordo com a decisão de um tribunal federal de apelações na quarta-feira (2), que diz que isso provavelmente foi um abuso de poder inconstitucional. De acordo com o Politico, as conclusões foram aprovadas por unanimidade em um processo no Tribunal de Apelações sobre a condenação em 2013 de quatro imigrantes somalis por arrecadação de fundos para organizações terroristas, que envolveu dados em massa coletados pela NSA e levou a maior parte da última década para ser resolvida. O tribunal concluiu que os metadados não desempenharam um papel significativo no caso e manteve as condenações de Basaaly Moalin e outros três réus. A juíza Marsha Berzon escreveu na decisão do tribunal, no entanto, que a coleta indiscriminada de registros telefônicos da NSA violou a FISA (Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira), além de ter dado a entender que era inconstitucional. A "coleta em massa" da NSA de registros telefônicos foi um dos programas de inteligência que o ex-funcionário terceirizado da CIA Edward Snowden vazou para a mídia em 2013 — mostrando que os principais funcionários da inteligência dos EUA mentiram ao público quando disseram que a NSA não tinha armazenado dados sobre cidadãos do país. Durante a duração do programa, a NSA obteve extensos registros de empresas de telecomunicações, como a Verizon, incluindo metadados como local e duração da chamada, além de números das partes envolvidas. A NSA também tinha acesso a metadados de mensagens de texto, como o número de caracteres em cada uma. Quando combinados com outras informações, os metadados podem ser bastante reveladores quanto ao comportamento e hábitos dos indivíduos-alvo. O Departamento de Justiça argumentou que tal coleta não equivale a uma busca, porque os alvos concordaram implicitamente em compartilhar dados com os provedores. Berzon rejeitou esse argumento, concordando com uma decisão de 2015 de que a vigilância em massa não estava ligada de fato a investigações específicas. Ela também considerou que o governo ocultou informações sobre a fonte dos metadados aos réus. "Aqui, a NSA coletou metadados de telefonia de Moalin (e de milhões de outros cidadãos dos EUA) diariamente por anos", escreveu Berzon. "Provavelmente, Moalin tinha uma expectativa razoável de privacidade em seus metadados de telefonia — no mínimo, isto é uma questão polêmica." HistóricoO presidente George W. Bush começou o programa sem uma autorização judicial em 2001. No início, a NSA pedia os registros, mas em 2006, o FISC (Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira) começou a ordenar que as empresas cumprissem os pedidos com base em uma interpretação legalmente duvidosa da Seção 215 do Patriot Act (lei dos EUA que permitia vigilância de pessoas envolvidas com terrorismo). Os registros ficavam aparentemente nas mãos das companhias telefônicas até que a NSA os usasse, mas no auge, a agência estava coletando bilhões de itens por dia. O Freedom Act (Lei da Liberdade) de 2015 matou o programa, mas a NSA não parou de coletar dados — era simplesmente necessário enviar requisições específicas em vez de obter todas as informações por padrão. O Freedom Act, no entanto, também permitiu que a NSA solicitasse metadados de qualquer pessoa com quem um indivíduo-alvo tivesse entrado em contato, permitindo que ela coletasse mais de 534 milhões de registros de chamadas e mensagens nos EUA a partir de apenas 42 alvos somente em 2017. Em 2019, foi relatado que a NSA havia descoberto grandes problemas com os dados fornecidos pelas empresas de telecomunicações e diminuído o "valor operacional" do programa, interrompendo-o em grande parte. Dan Coats, diretor da Inteligência Nacional dos EUA, instou o Congresso no ano passado, quando o Freedom Act estava prestes a expirar, a renovar seus poderes da Seção 215 que autorizam a coleta em massa. O Congresso estendeu esses poderes até março de 2020, mas tem estado muito distraído por outras crises para aprovar uma versão revisada do Freedom Act que proibiria totalmente esta prática. Essa extensão expirou em março, retirando a NSA de seu manual da Seção 215. O governo federal afirmou que o programa foi vital para impedir 54 ataques terroristas — mais tarde, foi revelado que todos eles eram besteira. De 2015 a 2019, a versão do programa Freedom Act iniciou apenas uma "investigação significativa". De acordo com o TechCrunch, as investigações do Congresso reduziram esses 54 supostos casos a apenas um indivíduo nomeado, que por acaso é Moalin. Berzon escreveu na decisão que o programa da NSA era na verdade tão ineficaz que mesmo se fosse inconstitucional, as autoridades teriam garantido a condenação de Moalin de qualquer maneira. "Com base em nossa análise cuidadosa do registro confidencial, estamos satisfeitos que qualquer falta de aviso, presumido que tal aviso fosse exigido, não prejudicou os réus", escreveu ela. "Tendo analisado cuidadosamente os pedidos confidenciais baseados na FISA e todas as informações classificadas relacionadas, estamos convencidos de que, de acordo com os padrões da Quarta Emenda, a coleta de metadados, mesmo que inconstitucional, não comprometeu as evidências apresentadas pelo governo no julgamento." Segundo o Politico, os réus ainda podem convocar uma sessão especial para revisar a opinião dos três juízes. Eles também podem fazer uma petição à Suprema Corte para um recurso. A NSA tem muitas outras maneiras de espiar o público. Seus poderes da Seção 702 para espionar as comunicações digitais de estrangeiros para fins de inteligência, o que deliberadamente estende uma rede de arrasto sobre os cidadãos dos EUA que às vezes estão apenas tangencialmente ligados a esses alvos, não expiram até 2023. A decisão de quarta-feira "deixa claro que a coleta em massa dos registros telefônicos dos americanos pela NSA violou a Constituição. A decisão também reconhece que quando o governo busca processar uma pessoa, ele deve avisar sobre a vigilância secreta usada para coletar suas evidências", disse Patrick Toomey, advogado sênior do Projeto de Segurança Nacional da ACLU (instituição que luta pelos direitos civis nos EUA), ao TechCrunch. "Essa proteção é vital, dada a proliferação de novas ferramentas de espionagem que o governo usa hoje". Quem sabe agora não fica mais fácil para as autoridades dos EUA perdoarem Edward Snowden, que está exilado na Rússia até hoje. The post Após sete anos, Justiça diz que programa de espionagem da NSA é ilegal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os créditos secretos do Windows 95 ainda são um dos melhores easter eggs da Microsoft Posted: 04 Sep 2020 04:18 AM PDT Preciso admitir que acho os easter eggs – aqueles segredos bem escondidos dentro de jogos, apps e outros serviços – muito divertidos. E talvez seja a nostalgia falando (ou seu aniversário de 25 anos), mas o Windows 95 ainda reina supremo em minha memória como o melhor sistema operacional de todos os tempos. É por isso que a lembrança de um easter egg na plataforma da Microsoft curou temporariamente minha tristeza neste ano de 2020. A “novidade” não é tão novidade assim, mas ainda mexe com as minhas emoções. O easter egg foi revisitado em março deste ano no canal do YouTube da Living Computers: Museum + Labs (via BoingBoing) para comemorar o 45º aniversário da Microsoft. No vídeo, o desenvolvedor do Windows 95, Jeff Parsons, revela como encontrar uma sequência de créditos secreta no software. "O Windows 95 foi lançado com novos recursos graças a mais de três anos de trabalho, envolvendo centenas de pessoas. Mas quem eram todas essas pessoas?", diz Parsons no vídeo. Acontece que, para acessar os créditos ocultos, você teria que fazer uso de um dos novos recursos introduzidos com o Windows 95: nomes mais longos nos arquivos. Para acionar o easter egg, você deve criar uma nova pasta e nomeá-la com a frase and now, the moment you've all been waiting for ("e agora, o momento pelo qual todos estavam esperando", na tradução livre). Feito isso, renomeie a pasta com we proudly present for your viewing pleasure ("temos o orgulho de apresentar"). Renomeie a pasta por uma última vez para The Microsoft Windows 95 Product Team! ("O Time de Produto do Microsoft Windows 95!"), e clique em cima da pasta para visualizar os créditos secretos. Obviamente, você precisa fazer todo esse processo em um computador com Windows 95, o que, dadas as circunstâncias, é algo um tanto difícil de conseguir nos dias atuais. Se você tiver uma máquina nessas condições e ainda não conhecida o easter egg, vale a pena fazer o teste. A sequência em si não é como as que você vê no final de um filme, em que os nomes dos envolvidos simplesmente rolam de baixo para cima. Ao contrário: mostra o Windows 95 em toda a sua glória. Juntos de uma excelente trilha sonora no padrão MIDI (CLOUDS.MID, de Brian Orr), os nomes voam em uma animação horizontal, com um fundo no melhor estilo WordArt. Alguns nomes são impossíveis de não reconhecer, entre eles Bill Gates, Brad Silverberg e o próprio Jeff Parsons. Embora simples, a sequência é bastante longa, com cerca de 12 minutos, mas assistir tudo isso é como entrar em um túnel do tempo e ir direto para os anos 1990, quando a tecnologia ainda não consumia o mundo todo à nossa volta. Por conta das três “senhas” bastante longas e específicas que você tem que inserir ao renomear a pasta, é improvável que pessoas de fora da equipe de produto soubesse da existência desse easter egg. Também não é o único segredo "retrô” do sistema da Microsoft. A equipe de desenvolvimento do Windows 3.1 também escondeu créditos secretos que podem ser acessados pressionando Ctrl + Alt + Shift na seção “Sobre” do Gerenciador de Programas. No entanto, um mistério mais conveniente para 2020 é o que está escondido na versão do Excel do Microsoft Office 95. Chamada Hall of Tortured Souls ("Salão das Almas Torturadas"), trata-se de uma sequência de créditos que não tem esse nome à toa, sendo exatamente o que parece. The post Os créditos secretos do Windows 95 ainda são um dos melhores easter eggs da Microsoft appeared first on Gizmodo Brasil. |
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