domingo, 18 de outubro de 2020

Gizmodo Brasil

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Nova regra do Twitter que permite compartilhar conteúdo hackeado não se aplica a todos

Posted: 17 Oct 2020 01:30 PM PDT

Smartphones com logotipo do Twitter na tela. Crédito: Getty Images

O Twitter alegou que estava voltando atrás na noite de quinta-feira (15) e não iria mais proibir os usuários de tuitar links para sites contendo material hackeado — desde que os próprios hackers não fossem os responsáveis ​​pelo compartilhamento. "Não removeremos mais conteúdo hackeado, a menos que seja diretamente compartilhado por hackers ou por aqueles que agem em conjunto com eles", disse o conselheiro geral do Twitter, Vijaya Gadde.

A decisão — uma resposta ao alvoroço conservador sobre o bloqueio de um artigo difamatório não verificado, contraditório e cheio de erros sobre um candidato presidencial semanas antes de uma eleição — teria deixado as políticas do Twitter mais alinhadas com a forma como a lei dos EUA trata os jornalistas que republicam material roubado: geralmente (mas nem sempre) seu direito de publicar é protegido, desde que eles não estejam envolvidos no roubo.

A movimentação do Twitter para alterar as regras está ligada a um caso envolvendo Joe Biden, candidato à presidência dos EUA, e seu filho Hunter Biden. Na quarta-feira (14), o New York Post publicou uma matéria controversa com capturas de tela de e-mails que teriam sido supostamente enviados por Hunter Biden marcando um encontro entre um executivo ucraniano e seu pai — na época, vice-presidente dos EUA. O material divulgado teria sido obtido de um laptop de Hunter que estava no conserto.

Infelizmente, a decisão do Twitter de abolir a regra está sendo aplicada de forma desigual, o que também não é nenhuma surpresa. A regra em si nunca foi administrada de forma justa. O melhor exemplo óbvio do Twitter aplicando seletivamente a regra é o WikiLeaks, que existe apenas para publicar segredos roubados, muitos, se não a maioria, furtados eletronicamente.

Se um repórter tivesse enviado um e-mail a um porta-voz do Twitter na semana passada perguntando se as plataforma exclui contas que espalham e-mails hackeados, o porta-voz teria dito "sim, excluímos" e enviaria um link para as regras da empresa. Mas se o mesmo repórter perguntasse: “Bem, e todos aqueles e-mails democratas roubados de 2016?” o porta-voz teria se afastado silenciosamente de seu teclado e talvez saído para fumar.

Foi exatamente assim que o Twitter me respondeu em junho, quando decidiu impedir os usuários de compartilhar links para o site ddosecrets.com. O site, administrado por vários jornalistas e ativistas de transparência que operam sob o nome de DDoSecrets, ainda é proibido pelo Twitter, embora o CEO Jack Dorsey tenha afirmado que fazer isso é “errado”. (Vá em frente e tente você mesmo postar um link deles para conferir.) O Twitter também baniu a conta @DDoSecrets, e ela continua banida até hoje.

O Twitter tomou medidas agressivas contra o DDoSecrets por publicar um dos maiores repositórios de arquivos vazados das autoridades legais dos EUA — cerca de 270 gigabytes de documentos de mais de 200 departamentos de polícia que datam de 1996.

A maior parte, que inclui coisas como manuais de treinamento desatualizados e velhos boletins do FBI são completamente benignos, para não dizer completamente entediantes. Afinal de contas, o crime diminuiu e 90% da tarefa de ser policial é aprender a lidar com o fato de ficar sentado sentado o dia todo.

Após o anúncio do Twitter na quinta-feira, perguntei por que a conta @DDoSecrets ainda estava suspensa e por que os usuários ainda estão proibidos de postar links em seu site. O Twitter não respondeu. Nem mesmo para me dizer que estava “trabalhando nisso”.

Também perguntei por que o Twitter proibiu os usuários de tuitar links para outro site do DDoSecrets, AssangeLeaks.org, que não contém nenhum material roubado ou hackeado. De acordo com Lorax Horne, o editor do site, o Twitter proibiu a URL quando a página exibia nada além de uma contagem regressiva. Hoje, ele oferece apenas links para registros de bate-papo de 10 anos — potencialmente evidências que o governo dos EUA está usando no caso de extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

"Não, eles não foram hackeados", disse Horne sobre os registros de bate-papo. Sem sucesso, o DDoSecrets entrou com vários recursos buscando esclarecimentos sobre como as regras do Twitter são aplicadas.

"Eles bloquearam todo o nosso site e todos os sites subsequentes que publicamos", disse Horne. "O Reddit também bloqueia nossa URL agora. Mas o Twitter nos bloqueou primeiro, então ganha um troféu especial."

O silêncio do Twitter é presumivelmente o resultado de já ter conseguido o que queria: uma série de manchetes esta manhã declarando algo que é simplesmente falso.

Captura de tela: Google News

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Japão se prepara para seguir com planos de despejar água radioativa de Fukushima no oceano

Posted: 17 Oct 2020 11:00 AM PDT

O presságio já existe há um tempo, mas finalmente parece que o Japão está pronto para prosseguir com o despejo de mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear de Fukushima no mar. A água será tratada para remover alguns – mas não todos – os contaminantes. Como era de se esperar, a indústria pesqueira local está se opondo fortemente ao plano.

Fukushima é o desastre nuclear que continua acontecendo. Nesse caso, são 170 toneladas de água residual radioativa a cada dia.

A furiosa usina nuclear, devastada por um tsunami em 2011, requer doses regulares de água de resfriamento para evitar que seus núcleos danificados derretam, e essa água está começando a se acumular de forma preocupante. Até agora, a líder de licitação da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), teve que armazenar 1,23 milhão de toneladas de material tóxico em 1.044 tanques de água gigantescos, relata o Japan Times. Esses são números realmente impressionantes, e a TEPCO prevê que ficará sem espaço para novos tanques em 2022.

De acordo com o Japan Times, o governo japonês está pronto para puxar o gatilho de um plano para despejar as águas residuais contaminadas no Oceano Pacífico, em um processo tedioso que deve durar décadas.

Para deixar claro, a TEPCO não vai simplesmente despejar no oceano. A empresa vai empregar um sistema avançado de processamento de líquidos (ALPS) para remover a maioria dos contaminantes da água. Bem, exceto pelo isótopo de hidrogênio trítio, que não pode ser removido pelo ALPS, mas é considerado um radionuclídeo de baixo risco em termos de potencial para desencadear doenças como leucemia e câncer.

O debate sobre o que fazer com toda essa água contaminada vem ocorrendo há sete anos. Em setembro de 2019, o ministro do meio ambiente japonês Yoshiaki Harada preparou o público para essa eventualidade, dizendo que era sua "simples opinião" de que esse era o caminho certo. No início de 2020, um painel de especialistas formado pelo governo para analisar o assunto concedeu sua aprovação, dizendo que o plano de despejo apresentava "opções realistas". Dito isso, um estudo do Woods Hole Oceanographic Institution, publicado em agosto, alertou para a possibilidade de que outros contaminantes potencialmente perigosos nas águas residuais, como carbono-14, cobalto-60 e estrôncio-90, ainda possam ser liberados no Oceano Pacífico.

A TEPCO afirma que os níveis de radionuclídeos – além do trítio – estarão dentro dos padrões internacionais, mas somente após o trabalho de tratamento secundário, relata o The Japan Times. Ao mesmo tempo, Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, declarou publicamente que o plano da TEPCO atende aos padrões globais.

"Qualquer caminho a seguir deve ser baseado em um processo científico, um processo que se baseia em uma metodologia comprovada e com base científica", disse Grossi em fevereiro. "É óbvio que qualquer metodologia pode ser criticada. O que estamos dizendo do ponto de vista técnico é que esse processo está de acordo com a prática internacional".

O governo pode tomar uma decisão final sobre o assunto antes do fim do mês. Se aprovado, levaria alguns anos para que a TEPCO construísse a infraestrutura necessária e recebesse a aprovação total da Autoridade de Regulamentação Nuclear, de acordo com a Kyodo News. Portanto, é improvável que o despejo comece antes de 2022.

A comunidade pesqueira da região não está nada entusiasmada. Eles temem que o despejo de água contaminada assuste os consumidores e que as pessoas, tanto em território nacional como no exterior, passem a evitar frutos do mar provenientes da região (na verdade, a Coreia do Sul já proibiu os frutos do mar de Fukushima). Os pescadores também afirmam que a mudança desfará anos de trabalho para reconstruir a indústria sitiada, como relata o Kyodo News. Hiroshi Kishi, presidente da JF Zengyoren – uma cooperativa de pesca – expressou sua oposição ao plano da TEPCO.

"Somos totalmente contra o lançamento de água contaminada no oceano, pois isso pode ter um impacto catastrófico no futuro da indústria pesqueira do Japão", disse Kishi durante uma reunião recente com autoridades governamentais.

Em resposta, o governo disse que criará um painel especial para tratar e amenizar as preocupações. Obviamente, nem todos ficarão felizes com qualquer que seja a decisão que o governo tomar. Afinal, eles são chamados de desastres nucleares por um motivo.

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AOC entra para o ramo de periféricos gamers, e estreia nova marca: Agon

Posted: 17 Oct 2020 08:32 AM PDT

Teclado gamer AOC Agon AGK700

Após anos dedicados à fabricação de monitores, a AOC vai estrear no ramo de periféricos gamers e com uma nova marca premium chamada Agon (lê-se “êigon”). O anúncio foi feito pela companhia nesta sexta-feira (16) e inicialmente contará com três produtos: teclado gamer, mouse gamer e mousepad.

Importante ressaltar que a companhia usará a marca nova, Agon, para periféricos topo de linha, enquanto AOC será utilizada para aparelhos com custo benefício.

Num primeiro momento, os produtos estarão disponíveis apenas no varejista Kabum. Após um mês de exclusividade, eles começam a pintar em outras lojas.

Então, vamos começar dos produtos baratos para os mais caros.

AOC

  • Mouse GM 500 (R$ 199)

Mouse AOC GM500

Aqui temos um mouse com 5.000 DPI (pontos por polegada linear), que nada mais é que o nível de sensibilidade do dispositivo — quanto maior, melhores são as possibilidades de ajustes. Ele conta com um sensor Pixart 3325, que traz um bom nível de precisão durante o clique, e oito botões programáveis.

Óbvio que tem iluminação RGB — caso contrário, não seria gamer — que pode ser configurável, mas aqui eles ganham uma utilidade. A partir de um botão, o usuário consegue ajustar o nível de sensibilidade do mouse: se ele piscar em vermelho, está em 800 dpi; se ficar verde, está em 5.000 dpi.

Ainda que a configuração de botões seja feita por um software da AOC, o periférico conta com uma memória interna. Então, caso você queira conectar seu mouse a um computador, basta apertar um botão que ele recuperará a disposição dos botões.

  • Teclado GK500 (R$ 499)

Teclado AOC GK500

A empresa faz questão de avisar que trata-se de um teclado padrão ABNT2, portanto no padrão brasileiro, com cedilha e tudo o mais. Sua construção é de liga de alumínio e switches (sensor das teclas) azuis, portanto boas tanto para games como para digitação, inclusive emulando o barulho de teclados convencionais.

Ele também conta com iluminação RGB e um suporte magnético para pulso — a ideia aqui é usá-lo como descanso para não dar tendinite. Por fim, a AOC possibilita a configuração de macros, que nada mais são que combinações de comandos a serem executados, por exemplo, ao pressionar F1.

Agon

  • Mouse AGM 700 (R$ 349)

Mouse Agon AGM 700

Se o GM 500 tinha 5.000 DPI, neste modelo temos um mouse com 16 mil DPI, muito mais sensível que seu companheiro, com um sensor Pixart 3389. Ele também conta com 8 botões programáveis, mas o diferencial é que há um botão sniper, que já vem configurado para os praticantes da camperagem no Counter Strike.

Há ainda memória de bordo que guarda até três configurações de botão — para a ocasião de você querer jogar em uma outra máquina com ele — e um sistema mais granular de ajuste de DPI. Há uma espécie de barra com LEDs indicando os diferentes níveis.

Por fim, o AGM 70 tem um sistema curioso de ajuste de peso. Basicamente, você pode ir tirando pesos de 5 gramas (são 5 ao todo) para deixar o mouse como você preferir.

  • Teclado AGK 700 (R$ 1.199)

Teclado Agon AGK700

Trata-se de teclado feito de liga da alumínio, no padrão ABNT2 e switches azuis. Um dos diferenciais é uma porta USB para facilitar a conexão de um mouse ou de algum outro periférico que você quiser.

Além das teclas tradicionais, ele conta com botões configuráveis via software da AOC para auxiliar na criação de macros (sequências de comandos) e um botão adicional para ajustar volume e iluminação de teclado.

O AGK 700 também tem um suporte magnético para pulso, só que ele é feito de couro.

  • Mousepad AMM700 (R$ 249)

Mousepad AMM700

O mousepad conta com uma superfície rígida com microtexturas. A ideia é que o suporte não ofereça muito atrito ao mouse, facilitando o deslizamento do periférico. Ele tem iluminação RGB e permite até quatro efeitos de iluminação.

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Você não vai mais querer saber do dinossauro do Chrome com esse jogo do navegador Vivaldi

Posted: 17 Oct 2020 06:00 AM PDT

Um jogo oculto no Vivaldi versão 3.4 está adicionando ação cyberpunk de 8 bits às suas sessões de navegação.

O jogo, que aparece quando você digita "vivaldi://game" no campo URL do navegador, é um game de tiro, de rolagem lateral, que coloca um herói veloz com rodas contra caracóis voadores em um futuro distópico. Ele funciona nas versões desktop e móvel do navegador Vivaldi.

"Dirigindo seu ninja cibernético de uma roda chamado CyclePunk, Vivaldia ultrapassa e supera as grandes máquinas do mal", escrevem os criadores. "Às vezes, parece uma batalha impossível de vencer, mas com coragem e força, Vivaldia triunfa. O mal é superado e os humanos podem reivindicar sua cidade e futuro de volta. Vivaldia conquistou o coração das pessoas".

A empresa de jogos islandesa Porcelain Fortress (mais conhecida por um reboot do jogo de tabuleiro Dark Tower) criou o jogo para o navegador.

Vivaldi é um navegador com foco na privacidade, com bloqueio de anúncios integrado, e apresenta alguns recursos interessantes como exibição de guias em forma de lista e organização de páginas da web em grades. Poder jogar no navegador é apenas a cereja no topo do bolo.

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