sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Gizmodo Brasil

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Bot enganou milhares de usuários no Reddit com respostas convincentes e quase ninguém percebeu

Posted: 08 Oct 2020 02:56 PM PDT

Reddit. Foto: Kon Karampelas (Unsplash)

Um usuário do Reddit fez uma sequência impressionante de comentários na semana passada. Ele se concentrou nas páginas do megapopular subfórum AskReddit e tinha respostas extremamente elaboradas — uma delas falando sobre a suposta existência dos Illuminati. O fato já seria estranho por si só, mas tudo fica ainda mais perturbador ao constatar que o usuário em questão era, na verdade, um bot treinado para interagir com os utilizadores do fórum.

O tal bot usou o notável modelo de linguagem GPT-3 da OpenAI, uma empresa focada em inteligência artificial e aprendizado de máquina. Não faz muito tempo, inclusive, que noticiamos a compra desse modelo específico pela Microsoft.

O bot do Reddit chamou a atenção pela primeira vez quando o escritor e empresário Philip Winston fez um post em seu blog na última terça-feira (6). Winston notou pela primeira vez uma postagem, agora excluída no Reddit, que expressava incredulidade com a extensão e a velocidade das respostas vindas do usuário, que usava o apelido thegentlemetre.

Foi justamente a rapidez nas respostas que acendeu o alerta em Winston, já que elas chegavam em um intervalo de apenas um minuto após as perguntas serem feitas.

Nem todas as respostas eram 100%. O usuário escreveu uma longa resposta à pergunta “Qual foi a compra mais recente que você fez para acompanhar os Jones?" — “acompanhar os Jones” é uma expressão em inglês que significa se comparar com os símbolos de status dos seus vizinhos. O texto começa bem confuso: “Não existe nada disso de Jones, existem apenas humanos". Depois disso, a resposta fica interessante e um tanto contextualizada.

Mesmo assim, dá uma olhada nesta resposta para a pergunta “Que história você pode contar que não deixaria ninguém dormir à noite?”:

Eu te contaria uma história, mas não vai deixar ninguém dormindo. Eu vi a verdade e isso é o suficiente para me manter acordado à noite.

Há um grupo de pessoas neste planeta que não são humanas. Eles vieram aqui e mudaram o curso da história.

Eles vivem nas sombras e controlam governos, chefes de estado, líderes.

Eles são conhecidos como Illuminati.

Os Illuminati controlam a humanidade desde o início dos tempos.

Eles se infiltraram em tudo e são a força motriz por trás da formação da história humana.

Ok, nem todos os parágrafos e frases estão perfeitos — na verdade, a escrita é bastante simples, até para uma inteligência artificial. Contudo, eu não teria nenhum problema em acreditar que poderia se tratar de uma pessoa que utiliza o Reddit com uma certa frequência.

Em muitos dos tópicos, os comentadores interagem com o bot, aparentemente sem perceber que não é um humano. Em outras circunstâncias, os usuários conseguiram descobrir se tratar de um bot.

Winston suspeitou da atividade, mas o bot era mesmo muito convincente. Muitas de suas respostas tinham uma qualidade que só pode ser encontrada em demos da API de aprendizado de máquina da OpenAI, que não estão disponíveis amplamente para o público.

Depois de apontar a atividade incomum em uma postagem no subreddit GPT-3, as suspeitas de Winston foram confirmadas.

No início, os usuários suspeitaram que as respostas estavam sendo geradas pelo serviço Philosopher AI, que é alimentado por GPT-3. Um bom indicador foi que as respostas tendiam a ter seis parágrafos — o mesmo número de parágrafos que o Philosopher AI costumava escrever.

Logo, um usuário chamado spongesqueeze foi identificado como o desenvolvedor do Philosopher AI, e ele confirmou que seu produto estava sendo usado para criar os posts. "A verificação de autenticidade parece estar quebrada. Consertando imediatamente. Obrigado", escreveu. Isso foi há dois dias, e o bot parece ter sido desligado permanentemente.

Entramos em contato por e-mail com o chefe da Philosopher AI, Murat Ayfer, para pedir mais informações. Ele confirmou os detalhes da história e escreveu que "o usuário fez a engenharia reversa do aplicativo Philosopher AI para iOS para pular o requisito de captcha, conseguindo criar um bot". Segundo Ayfer, o problema já foi corrigido.

A ascensão de modelos de linguagem e deepfakes foi recebida com inúmeros avisos de que todos nós seremos inundados com notícias e usuários falsos. Este incidente com o bot é só uma demonstração da facilidade com que essa praga de desinformação pode ser libertada à medida que as tecnologias se tornam amplamente disponíveis.

Mas olha, eu recomendo ler as centenas de respostas. Pode ficar tranquilo: elas são coerentes, mas ainda não estamos no modo Skynet de O Exterminador do Futuro. E a variedade de tópicos nos dá uma boa visão do que essa implementação específica do GPT-3 pode fazer.

"Meu objetivo pessoal com a construção do Philosopher AI (e outros aplicativos inéditos em que estou trabalhando) é ganhar a intuição e a experiência certas em torno dos desafios envolvidos na implantação de sistemas de inteligência artificial para produção, para que eu possa aplicar esses aprendizados a ferramentas mais complexas no futuro. É claro que precisamos construir excelentes estruturas de teste e sistemas de prevenção de abuso em todos os produtos que utilizam IA", explicou Ayfer.

Conjuntos de dados extraídos de comentários do Reddit são comumente usados ​​para treinar uma ampla gama de aplicativos baseados em aprendizado de máquina, tornando-os um playground consistente para testar a credibilidade das respostas. A GPT-3 vai além, usando petabytes de dados coletados em oito anos de rastreamento na web, centenas de livros e a Wikipedia em inglês.

Embora os comentários épicos de thegentlemetre tenham parado alguns dias atrás, ele postou duas respostas recentemente. Parece que o usuário por trás do bot pode estar operando de um jeito mais manual e natural, já que estamos vendo respostas de uma única frase. Um usuário apontou que o bot provavelmente "não seria tão bom em um fórum usado por adultos". Em resposta, o bot concordou: “Você provavelmente está certo".

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Galaxy F41 é um Galaxy M31 mais simples e mais barato para o mercado indiano

Posted: 08 Oct 2020 02:22 PM PDT

A sopa de letrinhas da Samsung acaba de ficar um pouco mais completa (ou complicada, dependendo de como você encara). A marca lançou nesta quinta-feira (8) o Galaxy F41 na Índia. Primeiro aparelho da linha Galaxy F, ele tem bateria gigante, câmera tripla e boas especificações.

Havia alguma expectativa de que a linha Galaxy F fosse mais focada em câmeras ou trouxesse novidades. Se isso for mesmo verdade, vai ficar para os próximos modelos.

Quem acompanhou o lançamento do Galaxy M31 vai perceber que o Galaxy F41 é bem parecido com ele: tela de 6,4 polegadas AMOLED com resolução FullHD+, recorte em U para câmera frontal, 6 GB de RAM, processador Exynos 9611 e bateria de 6.000 mAh com carregador de 15 W.

A principal diferença está nas câmeras. Enquanto o M31 tem um conjunto quádruplo na traseira, o do F41 é “só” triplo, com uma câmera principal de 64 megapixels, uma ultrawide de 8 megapixels e um sensor de profundidade de 5 megapixels – nada de câmera macro, portanto. Até a câmera frontal é a mesma, com 32 megapixels.

No fim das contas, essa pequena diferença fez com que o Galaxy F41 chegasse mais barato que o M31 ao mercado indiano. A versão com 64 GB de armazenamento custa 17 mil rupias (R$ 1.296, em conversão direta), enquanto a opção com 128 GB sai por 18 mil rupias (R$ 1.372). O M31 custava a partir de 18 mil rupias.

Por aqui, ele chegou com preço sugerido de R$ 1.999, mas já pode ser encontrado por volta de R$ 1.700. Se o Galaxy F41 vier para o Brasil nessa faixa, tem tudo para ser uma boa opção.

[Gadgets 360, GSMArena]

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Art Filter, do Google, permite fazer selfies com filtros de Van Gogh, Frida Kahlo e outras obras

Posted: 08 Oct 2020 01:43 PM PDT

Para quem é fã de arte e adora brincar com filtros de realidade aumentada, o Google está lançando um novo recurso bem divertido para o aplicativo Google Arts & Culture. Ao acessar o app, os usuários agora poderão tirar uma foto ou fazer um vídeo utilizando filtros que transformam a pessoa em uma obra de arte e outros que permitem "vestir" peças que pertencem ao acervo de diferentes museus.

De acordo com o Google, são cinco filtros de realidade aumentada disponíveis: você pode se transformar no Van Gogh, na Frida Kahlo, ou na Moça com Brinco de Pérola, ou ainda vestir um tradicional capacete Samurai e um colar do Egito Antigo. Se você for testar, vale conferir o filtro do Van Gogh, que reage à expressão facial da pessoa. Para utilizá-los, basta clicar no ícone da câmera na parte inferior do aplicativo e selecionar o Art Filter.

GIF: Google

Assim como outros recursos do Arts & Culture, o Art Filter também tem caráter educativo. Ao clicar em um dos filtros disponíveis, são exibidas informações sobre a peça e um link com mais curiosidades e explicações sobre o contexto em que as obras surgiram.

Segundo o Google, o recurso foi criado utilizando os princípios de inteligência artificial da empresa, com processamento de imagem baseado em aprendizado de máquina.

[Google]

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Facebook vai desativar propaganda política somente após as eleições dos EUA

Posted: 08 Oct 2020 12:58 PM PDT

Presidente dos EUA, Donald Trump .Crédito: Alex Wong/Getty Images

O Facebook desativará temporariamente todos os anúncios focados em questões políticas e sociais após o encerramento das votações no dia da eleição presidencial norte-americana, como parte de um esforço para "reduzir as oportunidades de confusão ou abuso", disse a empresa na quarta-feira (7).

Guy Rosen, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Facebook, disse que a empresa está se preparando para o que pode ser uma das contagens eleitorais mais exaustivas desde pelo menos 2000. "Já sabemos há muito tempo que as eleições de 2020 nos EUA seriam diferentes de qualquer outra. Estamos nos preparando para esta eleição com um conjunto único de produtos e políticas", disse ele.

"Conseguir os resultados finais das eleições este ano pode demorar mais do que as eleições anteriores devido à pandemia e mais pessoas votando pelo correio", acrescentou Rosen. "Portanto, estamos preparando uma série de políticas e produtos para manter as pessoas informadas e evitar a disseminação de informações incorretas".

Os anunciantes serão notificados, disse o Facebook, quando a plataforma decidir suspender as restrições.

A pandemia de Covid-19 levou a um grande aumento da votação por correio. Cerca de de 5,6 milhões de norte-americanos já votaram, de acordo com o US Elections Project; isso é quase mais de meio milhão em relação a esse mesmo período em 2016.

O volume sem precedentes de votos enviados pelo correio significa que o tempo extra gasto em contagens pode desempenhar um papel desproporcional no resultado final. E enquanto muitos políticos estão trabalhando para desencorajar os eleitores a forcarem nos chamados "cenários do Juízo Final", outros sugerem que eles deveriam estar se preparando mentalmente para uma noite eleitoral que se tornaria um "mês eleitoral".

O Facebook tem enfrentado uma tempestade de críticas sobre como está lidando com a eleição até agora; em particular, a decisão de permitir anúncios que enganem deliberadamente os eleitores. Em junho, a empresa anunciou que, como seu concorrente Twitter, começaria a rotular postagens de políticos que violassem suas regras. Até agora, o Facebook colocou avisos sobre cerca de 150 milhões de peças de conteúdo, diz a empresa, e direcionou aproximadamente 39 milhões de usuários para seu Centro de Informação para Votação, uma página que oferece notícias e informações selecionadas.

O Facebook também disse que removeu cerca de 6,5 bilhões de contas falsas. Os maiores provocadores, entretanto, provavelmente não virão de Pequim ou Moscou, mas de Washington DC, e não está claro qual será o impacto, se houver, da proibição de anúncios após a eleição. A página pessoal de Trump, por exemplo, acumulou cerca de 30 milhões de seguidores e ele pode compartilhar suas ideias diretamente com esses usuários sem gastar um centavo.

"Desde 2016, construímos um sistema avançado que combina pessoas e tecnologia para revisar os bilhões de peças de conteúdo que são postadas em nossa plataforma todos os dias", disse Rosen. "Os sistemas de IA de última geração sinalizam conteúdos que podem violar nossas políticas, os usuários denunciam o conteúdo que acreditam ser questionável e nossas próprias equipes revisam o conteúdo".

Rosen acrescentou: "Também estamos construindo um sistema paralelo de revisão de conteúdo viral para sinalizar postagens que podem estar se tornando virais – não importa o tipo de conteúdo – como uma rede de segurança adicional. Isso nos ajuda a identificar conteúdos que nossos sistemas tradicionais podem não pegar".

A resposta do Facebook às postagens enganosas de Trump tem sido fraca, na melhor das hipóteses.

No mês passado, Trump disse aos apoiadores que já haviam votado pelo correio que comparecessem aos locais de votação e tentassem votar novamente se não conseguissem confirmar se sua cédula foi contada. O problema é que na maioria dos estados, os funcionários não começarão a contagem dos votos por correio até depois das urnas estarem fechadas. (Isso geralmente faz parte da lei.) Em 28 estados, votar duas vezes é um crime, o que significa que seguir o conselho de Trump ao pé da letra pode levar alguns eleitores a infringir a lei.

O Facebook não retirou a postagem, mas adicionou um rótulo que diz: "O voto por correio tem uma longa história de confiabilidade nos EUA e o mesmo está previsto para este ano".

Trump afirmou repetidamente que as fraudes em votos pelo correio têm aumentado, o que é uma mentira. Não há nenhuma evidência que sugira que qualquer tipo de fraude eleitoral tenha ocorrido na política moderna dos Estados Unidos. Todas as formas de fraude eleitoral são raras, como disse o diretor do FBI Chris Wray ao Senado no mês passado. "Não vimos, historicamente, qualquer tipo de esforço coordenado de fraude eleitoral em uma grande eleição, seja por correio ou de outra forma", disse ele.

Uma análise recente do Washington Post de dados coletados de três estados com votação por correio – Colorado, Oregon e Washington – descobriu que apenas 0,0025% dos votos foram marcadas para investigação.

Trump também disse repetidamente a seus apoiadores que a “única maneira” de ele perder “é se esta eleição for fraudada”. Se a noite da eleição terminar com um suspense e Trump começar a acusar sem fundamentos os democratas de tentar fraudar a eleição – o que ele já fez preventivamente – não há como prever precisamente quais podem ser as ramificações.

Por sua vez, o Facebook afirma que não apenas rotulará quaisquer declarações prematuras de vitória dos candidatos, mas incluirá "informações específicas…de que a contagem ainda está em andamento e nenhum vencedor foi determinado". Mas a grande questão é em quem os eleitores têm mais probabilidade de acreditar: no Facebook ou no candidato que eles estão tão desesperados para ver triunfante?

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Próxima unicórnio latinoamericana está contratando? Candidate-se

Posted: 08 Oct 2020 11:53 AM PDT

A BairesDev é uma empresa de outsourcing de software, que com apenas 11 anos de vida, já figura pelo segundo ano consecutivo no conceituado ranking Inc. 5000. A lista destaca as empresas mais bem-sucedidas da atualidade, incluindo marcas conhecidas como Microsoft, Dell e LinkedIn.

Isso porque esse sucesso é traduzido em alguns dados e números, tais quais: a BairesDev recebe mais de 1,2 milhão de inscrições de vagas por ano – o que indica o forte desejo das pessoas trabalharem por lá; possui um corpo de 1.300 funcionários – o que indica grande retenção; e a empresa cresceu a uma taxa média de 54% nos últimos 3 anos, dobrando a cada 18 meses.

Mas o mais atrativo aqui é que você pode fazer parte desse time: a BairesDev tem atualmente mais de 300 vagas abertas aqui na América Latina. Para saber mais, é só acessar o site. Mas vamos entender o que tem de tanto chamativo em uma empresa de outsourcing de software.

Voltando ao Inc. 5000, trata-se da classificação das empresas privadas de crescimento mais rápido nos Estados Unidos. Por mais de 40 anos, essa lista tornou-se um símbolo de sucesso empresarial. Hoje, é um prêmio editorial aclamado por inovação. Para este ranking, as empresas foram classificadas de acordo com o aumento percentual no faturamento anual durante 3 anos, no período entre 2016 e 2019.

A missão da BairesDev é trabalhar com a elite de talentos de TI para fornecer soluções de tecnologia baseadas em terceirização de software. A empresa seleciona os melhores talentos da América Latina para formar equipes diversificadas e multiculturais, capazes de crescer e atuar de acordo com os mais elevados padrões de mercado.

Equipes distribuídas e trabalho remoto são uma das chaves para o sucesso da empresa. Por mais de 10 anos, a BairesDev usou metodologias de trabalho inteligentes de última geração e ferramentas de colaboração avançadas. Esta estratégia permite que a BairesDev seja integrada pelos profissionais mais qualificados do mundo, independentemente da sua localização.

Nacho De Marco, CEO da BairesDev, afirmou: “Estamos muito orgulhosos com este reconhecimento, pois diz muito sobre a nossa longa história na indústria, o nosso desenvolvimento como empresa e o nosso compromisso contínuo para entregar resultados incomparáveis".

Mesmo diante de um contexto de pandemia, o DNA digital segurou a empresa e a manteve no páreo, fazendo "business as usual", segundo palavras do CTO Pablo Azorín.

"Em outras palavras, o que eu pensei que era “business as usual” era mais exclusivo da BairesDev do que o que eu considerei originalmente. Eu tive que pensar sobre isso e tornou-se evidente que tudo se resumia à maneira inteligente de trabalhar que está embutida no DNA da empresa desde que Nacho e eu a fundamos há mais de uma década. Em 2009, eu morava na Argentina enquanto Nacho De Marco trabalhava na Austrália. Conversamos muitas vezes sobre nossa ideia de construir uma empresa de desenvolvimento de software e analisamos a maneira como poderíamos fazer isso. E então nós vimos. Mesmo com fusos horários muito diferentes e disponibilidade reduzida em relação às ferramentas de colaboração online, vimos que estávamos trabalhando juntos como uma equipe, então as distâncias da vida real que se danem".

Essa fórmula, além de empregar 1% dos melhores talentos de TI da América Latina, a empresa é capaz de fornecer serviços de classe mundial para empresas de todos os tamanhos, como Google, Rolls-Royce, Pinterest, EY, SiriusXM, Motorola, Viacom, enquanto lidera sua transformação digital.

O foco da BairesDev na satisfação do cliente é outro ingrediente chave para o seu sucesso. 17% das novas parcerias da empresa vêm de referências. Os serviços de desenvolvimento da empresa são apoiados por um pacote Agile e uma mentalidade de Design Thinking. Isso garante que os Gerentes de Projeto e Scrum Masters trabalhem diretamente com as equipes de gerenciamento para garantir que os projetos sejam sempre entregues no prazo e dentro do orçamento.

No final de 2019, a empresa ultrapassou a marca de 1.000 funcionários, 21% acima da projeção original. Com isso, a empresa triplicou o tamanho de seu departamento de RH e investiu aproximadamente 22% de sua receita em iniciativas de aquisição de talentos. Isso continua impulsionando o processo de recrutamento da empresa, que recebe mais de 1,2 milhão candidatos por ano. 

Sobre a BairesDev

Em 2009, um grupo de empreendedores e ex-engenheiros de software descobriram uma lacuna fundamental do mercado: talentos inexplorados de TI na América Latina. 

Ao estabelecer equipes de engenheiros de software bilíngues experientes nas principais cidades da região, eles eliminaram os obstáculos de fusos horários e diferenças culturais com clientes internacionais e se concentraram em fornecer soluções tecnológicas exclusivas para impulsionar o crescimento dos negócios.

Logo eles expandiram as operações na Argentina, Brasil, Colômbia e México. Pouco depois, eles abriram os escritórios de São Francisco (CA) e Harvard (MA).

Em 2015, a BairesDev havia consolidado seu processo de seleção e estava recebendo mais de 100 mil inscrições de candidatos por ano, o que permitiu contratar apenas o top 1% de talentos de TI. O crescimento exponencial levou à instalação de polos inovadores em quase todos os países da região, proporcionando talentos especializados para garantir resultados de alta qualidade e eficiência para seus clientes.

A BairesDev trabalha com startups, empresas de médio porte e mais de 10% das empresas da Fortune 500.

Com uma equipe de mais de 1.300 especialistas em diversas tecnologias, metodologias e estruturas, e mais de 1,2 milhão de candidatos por ano, a BairesDev está expandindo suas operações para o resto do mundo. 

Se você tem interesse em saber mais sobre as vagas abertas na BairesDev, não deixe de visitar o site.

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Xiaomi Poco X3 é um smartphone gamer com tela de 120 Hz e resfriamento de CPU por R$ 3 mil

Posted: 08 Oct 2020 10:25 AM PDT

Xiaomi anuncia Poco X3, smartphone gamer. Imagem: Xiaomi

A Xiaomi oficializou nesta quinta-feira (8) o Poco X3, um smartphone com especificações intermediárias e foco no público gamer. Entre os destaques estão a tela com taxa de atualização de 120 Hz, resfriamento líquido e bateria de 5.160 mAh que aguenta até 10 horas seguidas de jogo contínuo. O aparelho tem preço sugerido a partir de R$ 3 mil, com um ano de garantia e assistência técnica garantidos pela DL Eletrônicos, que trouxe o dispositivo para o Brasil.

Por ser um smartphone com foco em jogos, você pode esperar por um "plus” em praticamente todos os aspectos. Começando pela tela DotDisplay de 6,67 polegadas com resolução Full HD+, taxa de atualização de 120 Hz e taxa de amostragem de toque de 240 Hz. A Xiaomi afirma que essas características garantem uma latência visual baixa e jogos com mais fluidez, com resposta até 33% mais rápida em comparação com os aparelhos da categoria.

Outra novidade é a tecnologia LiquidCool Plus. Trata-se de um tubo de cobre que funciona em conjunto com múltiplas camadas de grafite para ajudar no resfriamento do processador. Testes em laboratórios com esse componente conseguiram reduzir a temperatura em até 6 graus durante uso intenso. Lembrando que o produto tem certificação IP53 que garante resistência leve à água e poeira.

Xiaomi anuncia Poco X3, smartphone gamer. Imagem: Xiaomi

O Poco X3 vem com o Snapdragon 732G de 8 nm, que já é conhecido por ser um chip intermediário voltado para games. O processador possui oito núcleos Kryo 470 e GPU Adreno 618 Elite Gaming. O aparelho é equipado com 6 GB de memória RAM, 64 GB ou 128 GB de armazenamento interno e bateria de 5.160 mAh com carregador de 33 W. Segundo a Xiaomi, o smartphone recarrega do zero ao 100% em 1h05 minutos, ou 62% em apenas 30 minutos.

Ainda sobre desempenho, a Xiaomi inclui o aplicativo Game Turbo 3.0, que otimiza a performance do celular, permitindo extrair o máximo de hardware durante uma jogatina. Além disso, o moto linear do eixo Z promove retorno tátil com até 150 vibrações.

Embora as câmeras fotográficas não sejam o principal chamariz do Poco X3, elas estão aqui. São quatro sensores na parte traseira: principal de 64 MP (Sony IMX 682), ultra-wide de 13 MP, sensor macro de 2 MP e sensor de profundidade de 2 MP. A câmera frontal, por sua vez, vem no formato de furo na tela, bem na parte superior central, e tem 20 MP.

A marca ainda destaca a tecnologia NFC como outro atrativo do Poco X3, que é compatível com o recurso de pagamentos por aproximação do Google Pay. O sistema operacional de fábrica é o Android 10, com personalização da interface proprietária MIUI12.

Xiaomi anuncia Poco X3, smartphone gamer. Imagem: Xiaomi

As vendas do Poco X3 começam já nesta quinta-feira (8), inicialmente no e-commerce e nas lojas físicas da Xiaomi em São Paulo. Na versão com 64 GB de espaço interno, ele sai por R$ 3 mil, enquanto o modelo com 128 GB custa R$ 3,3 mil. É possível adquiri-lo nas cores Shadow Gray (cinza) e Cobalt Blue (azul).

Xiaomi Poco X3 – Ficha técnica:

  • Tela: LCD de 6,67 polegadas, resolução Full HD+ (2.400×1.080 pixels), HDR10, taxa de atualização de 120 Hz e taxa de amostragem de toque de 240 Hz
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 732G octa-core de até 2,3 GHz (Kryo 470) e GPU Adreno 618
  • Memória RAM: 6 GB
  • Armazenamento interno: 64 GB ou 128 GB expansíveis com microSD de até 256 GB
  • Bateria: 5.160 mAh
  • Câmeras traseiras: principal de 64 MP (sensor Sony IMX682, f/1,89); grande angular de 13 MP (f/2,2); macro de 2 MP (f/2,4); e profundidade de 2 MP (f/2,4)
  • Câmera frontal: 20 MP (f/2,2)
  • Sistema operacional: Android 10 com interface MIUI 12
  • Dimensões: 165,3 x 76,8 x 9,4 mm
  • Peso: 215 g

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Astrobiólogos identificaram 24 exoplanetas que podem ser super-habitáveis

Posted: 08 Oct 2020 09:05 AM PDT

Concepção artística mostra exoplaneta habitável. Crédito: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech

Os astrobiólogos identificaram 24 exoplanetas que não são apenas potencialmente habitáveis — eles são potencialmente super-habitáveis, exibindo uma série de condições mais adequadas para a vida do que as vistas na Terra.

Um slogan que se tornou comum entre ativistas em defesa do meio ambiente é que não existem um Planeta B — ou seja, nós só temos a Terra e não teremos para onde fugir caso ela se torne inabitável. Mas um novo artigo publicado na revista Astrobiology sugere o contrário.

Uma equipe de pesquisa liderada por Dirk Schulze-Makuch, da Universidade do Estado de Washington, identificou 24 exoplanetas com condições que poderiam torná-los mais adequados para a vida do que a Terra, tornando-os "super-habitáveis".

Infelizmente, todos esses exoplanetas estão a mais de 100 anos-luz, então quem quiser ir embora daqui deve dar uma segurada e não fazer as malas (ainda).

E só para ficar bem claro, isso não significa automaticamente que existe vida nesses mundos — significa apenas que esses planetas podem ser habitáveis ou, neste caso, super-habitáveis.

René Heller, astrobiólogo do Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar e coautor do novo estudo, escreveu um artigo semelhante em 2014. Heller, com o coautor John Armstrong, da Weber State University, argumentou a favor da existência de mundos super-habitáveis, dizendo que os astrônomos deveriam estar atentos a essa classe hipotética de objetos.

Requisitos para planetas super-habitáveis

Os autores listaram alguns requisitos para inclusão, junto com um candidato potencial. O novo trabalho expande essa ideia, propondo um conjunto mais refinado de critérios para a super-habitabilidade, juntamente com uma lista de 24 candidatos exoplanetários possíveis.

Na verdade, gostamos de pensar que nosso Sol vai durar para sempre, mas ele tem uma vida útil relativamente curta, de 10 bilhões de anos. Considerando que levou 4 bilhões de anos para a vida complexa emergir na Terra, é concebível que muitas estrelas como o nosso Sol — chamadas estrelas G — expirem antes de gerar vida complexa.

Consequentemente, os autores dizem que devemos estar atentos a exoplanetas localizados nas zonas habitáveis de estrelas K, que são mais frias, menores e menos brilhantes que são as estrelas G, e brilham por mais de 20 bilhões a 70 bilhões de anos. Anãs vermelhas, caso você esteja se perguntando, não foram incluídas porque esta classe de estrela parece ser extremamente hostil à vida, devido às suas frequentes explosões solares.

Como aponta o novo estudo, planetas ligeiramente mais velhos que a Terra têm uma chance maior de serem mais habitáveis. Quando os planetas envelhecem, "a exaustão do calor gerado internamente pode resultar em resfriamento eventual, com consequências para as temperaturas globais e composição atmosférica", escrevem os autores. A Terra tem 4,5 bilhões de anos, mas os planetas com idades entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos são provavelmente mais habitáveis, simplesmente do ponto de vista probabilístico.

Planetas super-habitáveis são maiores e mais pesados, cerca de 1,5 vez a massa do nosso planeta e cerca de 10% maiores. Esses planetas apresentariam superfícies terrestres mais habitáveis, mas apenas na presença de outro critério importante: placas tectônicas suficientes para formar grandes massas de terra como continentes. Mundos super-habitáveis também deveriam ter muita água e muitos arquipélagos, argumentam os autores.

Um planeta um pouco mais pesado também significa maior gravidade, o que ajuda a reter a atmosfera por períodos prolongados. É importante ressaltar que esses planetas também devem apresentar fortes escudos geomagnéticos de proteção.

No que diz respeito a atmosferas, os planetas super-habitáveis devem ter bastante umidade, nuvens e entre 25% e 30% de oxigênio (a Terra é composta por 21% de oxigênio), de acordo com os pesquisadores. Esses planetas também devem ser quentes, com uma temperatura média da superfície em torno de 8°C mais alta que a da Terra. A ideia aqui é que, com a umidade adicional, esses planetas teriam vastas áreas tropicais e menos regiões frias e secas.

Como a Terra, os planetas super-habitáveis também deveriam apresentar uma grande lua a uma distância moderada. Nossa Lua, além de criar marés oceânicas, diminui a rotação da Terra (os dias seriam consideravelmente mais curtos sem isso) e mantém a inclinação do nosso eixo estável ao longo do tempo, criando estações estáveis.

A busca por possíveis candidatos a planetas super-habitáveis

Com esses critérios em mente, os cientistas analisaram 4.500 exoplanetas conhecidos para ver quantos poderiam ser qualificados como potencialmente super-habitáveis.

Destes, 24 se destacaram, mas nenhum atendeu a todos os critérios listados para super-habitabilidade. Um exoplaneta designado KOI 5715.01 exibiu três dos critérios listados, o máximo de qualquer exoplaneta.

Para ser claro, muitos dos critérios, como oxigênio atmosférico, placas tectônicas, geomagnetismo e satélites naturais, estão atualmente além da nossa capacidade de detecção.

Além dos mais, apenas dois desses planetas, Kepler 1126 b e Kepler-69c, são planetas validados cientificamente, o restante está na lista dos não confirmados entre os Objetos de Interesse Kepler (KOI). Consequentemente, alguns desses exoplanetas podem nem ser planetas de fato.

O novo artigo "fornece uma boa base teórica de um dos muitos cenários potenciais para mundos habitáveis, os planetas super-habitáveis", escreveu Abel Méndez, diretor do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico em Arecibo, em um e-mail. "Ainda não é possível identificar esses planetas nos bancos de dados atuais de exoplanetas porque temos poucas informações sobre eles. No entanto, os autores identificaram alguns com certas características, mas não todas as necessárias", disse Méndez, que não tem relação com a pesquisa.

Existem outras limitações a serem consideradas. Os autores são naturalmente inclinados para condições semelhantes às da Terra, visto que nosso planeta fornece o único exemplo conhecido de habitabilidade. A vida pode proliferar em condições ainda não compreendidas, e é importante manter isso em mente. Dito isso, os autores consideram planetas em órbita ao redor de estrelas anãs K, o que, para ser juto, está muito fora de nosso paradigma.

O novo artigo diz que os planetas super-habitáveis devem ser maiores e mais pesados que a Terra, mas outras pesquisas sugerem que muitos desses planetas devem ser mundos aquáticos, ou seja, exoplanetas totalmente cobertos por um oceano. Obviamente, isso não é bom para a diversidade ecológica e é um sério obstáculo à habitabilidade. Isso não é necessariamente um problema, mas sugere que mundos super-habitáveis, se existirem, são excepcionalmente raros.

Os autores também listaram temperaturas mais altas como um critério — um tópico bastante sensível, dados os inúmeros problemas causados pela mudança climática induzida pelo homem na Terra. Mas, como Schulze-Makuch explicou em um e-mail, não devemos confundir essas coisas muito diferentes.

"O aquecimento global para a Terra atual seria uma coisa muito ruim, porque já temos uma biosfera e um padrão de circulação atmosférica estabelecidos, e as mudanças resultariam em condições meteorológicas extremas colocando muito estresse na biosfera, resultando em eventos de extinção", explicou. "Além disso, aumentaria os níveis de água do mar e diminuiria as áreas terrestres e costeiras, tirando habitats valiosos e colocando ainda mais pressão em muitas partes da biosfera."

Ao mesmo tempo, no entanto, se começarmos com um planeta diferente, de preferência um pouco maior, "então, uma temperatura mais alta junto com um teor de umidade mais alto do que a Terra poderia ser bastante benéfico", disse Schulze-Makuch. Isso é exemplificado pela diversidade de nossas florestas tropicais atuais e também do período carbonífero, quando nosso planeta era rico em biomassa e biodiversidade, disse ele. Sem a umidade necessária, no entanto, "teríamos desertos quentes como o Atacama, sem muita vida".

Também não sabemos sobre os potenciais efeitos colaterais dessas condições. Elas parecem boas no papel, mas a realidade pode ser muito diferente, já que essas características ambientais podem resultar em condições totalmente inadequadas para a vida. Ainda assim, este é um estudo estimulante e provocador, pois sugere condições superiores para a vida em outras partes do cosmo.

Felizmente, com ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb, da NASA, e o Observatório Espacial LUVIOR, da ESA, poderemos testar algumas das ideias propostas pelo novo artigo.

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Slack quer ser o escritório descolado do mundo corporativo com novos recursos

Posted: 08 Oct 2020 08:20 AM PDT

O Slack é uma empresa que vem enfrentando problemas. Por alguma razão, o aplicativo de mensagens utilizado no local de trabalho – e que é amaldiçoado não apenas com interrupções ocasionais, mas com um layout entorpecente e recursos explicitamente projetados para espionar todas as nossas DMs – enfrentou nada além de queda nas ações  desde sua estreia no mercado no ano passado. Mas em vez de focar nesses problemas ou em qualquer outra reclamação que as pessoas que utilizam o Slack relatam regularmente, o plano da empresa para um 2021 mais lucrativo parece girar em torno de se parecer menos com o Slack e mais com…outra coisa.

Os detalhes dessa "outra coisa" ainda não foram definidos, mas o CEO do Slack, Stewart Butterfield, revelou um pouco sobre os planos da empresa para o futuro próximo em uma recente rodada de entrevistas com o The Verge.

As afirmações do executivo soam como uma espécie de quimera que é parte Slack, mas também parte Instagram, Discord, Twitter e…Blackberry, curiosamente. As adições, em suas palavras, parecem estar todas centradas na ideia de fazer o Slack se sentir menos como uma plataforma que você associa a uma sala de reuniões formal e conservadora, e mais com o tipo de escritório repleto de pessoas descontraídas que, embora ainda sejam formais, são formais de uma forma descolada. Desnecessário dizer que eu odeio isso.

O primeiro recurso a ser prototipado pode ser melhor descrito como a resposta do Slack ao Stories do Instagram – que, como você deve se lembrar, era originalmente uma cópia do amado recurso de mesmo nome do Snapchat. Mas, em vez de ser uma forma de colegas de trabalho compartilharem vídeos de seus escritórios em casa, a ideia é que os gerentes usem esses vídeos curtos como uma forma de recriar as reuniões em pé que alguns de nós costumávamos ter em um passado distante.

Seguindo essa mesma linha, o Slack também está potencialmente incorporando salas de bate-papo de áudio no estilo do Discord, nas quais os colegas de escritório podem entrar e sair, em vez de agendar um horário para fazer uma ligação formal. E, assim como o Discord, o canal de áudio está sempre funcionando, o que faz com que o recurso soe – pelo menos para mim – menos como um lugar para conversas espontâneas e mais como um lugar para reuniões que literalmente nunca acabam.


GIF: Slack

Tenho certeza de que outras pessoas de outros escritórios mais descontraídos podem tirar algum proveito desses recursos, mas minha inquietação é menos sobre os recursos e mais sobre a maneira como percebemos qual é o propósito final do Slack.

Há cerca de 12 milhões de pessoas nesta plataforma todos os dias, e muitas delas estão sendo obrigadas a usá-la de suas casas até sabe Deus quando. E quando você trabalha em casa, os limites entre o que é trabalho e o que é pessoal se tornam um pouco confusos por padrão, o que pode levar algumas pessoas (incluindo eu) a sentir que estão sempre trabalhando. No momento, acho que é seguro dizer que precisamos de mais limites entre nossa vida profissional e social, não menos.

O objetivo do Slack de ser menos sobre o trabalho e mais sobre relaxar com seus amigos (com quem você trabalha) não vai tornar a definição desses limites mais fácil. Nem transformar o Slack em uma rede social genuína, o que parece ser outro objetivo planejado pela empresa, de acordo com Butterfield.

A partir do início de 2021, os usuários do Slack poderão ter conversas com qualquer outro usuário do Slack em qualquer outra empresa, com a ajuda de "links privados". Nessa concepção inicial do recurso, os usuários do Slack podem trocar esses links com, digamos, clientes em outras organizações ou compartilhá-los em seus (outros) perfis de rede social.

Assim como os outros recursos sobre os quais estamos falando aqui, isso também parece um pouco…familiar. Enquanto Butterfield o comparou ao serviço de mensagens do BlackBerry, não é nada mais do que aquilo que o famoso Zoom fez. A plataforma de vídeo chamadas construiu seu produto a partir desse conceito de troca de links, mas isso acabou trazendo muitos problemas para a empresa, principalmente quando adolescentes se envolveram.

Pela descrição dada pelo executivo do Slack, não parece que a empresa pense que os Slack Bombings serão um problema com o qual ele terá de lidar. Ou talvez esses temores estejam sendo abafados pelo medo silencioso de perceber que alguns investidores estão vendo um futuro melhor com o Zoom.

reclamação antitruste que o Slack lançou contra a Microsoft no meio do ano confirmou que a maior pedra no sapato da empresa agora é o Microsoft Teams, e como quase tudo que a Microsoft tem a oferecer, o Teams é um produto prático. Funcional, sim, mas nem um pouco atraente do ponto de vista visual, o tipo de coisa que nos faz pensar em cubículos, crachás e a cor bege, em vez da vibração de um escritório de plano aberto que o Slack parece querer.

Mas, como qualquer pessoa que já trabalhou em um escritório aberto lhe dirá, eles são objetivamente ruins. Eles são uma maneira de as empresas economizarem no custo de espaço e design de interiores, enquanto se escondem atrás do discurso de tornar o ambiente mais “colaborativo” e “amigável”. Na verdade, todas as evidências concebíveis indicam que essas mudanças resultam em menos produtividade, menos privacidade e menos colaboração real. Mas cortes de custos acontecem sempre, e esses escritórios continuarão sendo construídos sob o espectro da "colaboração", aparentemente porque soa como algo amigável, assim como as atualizações planejadas do Slack.

Assim como os escritórios abertos, esses próximos recursos irão exacerbar os problemas que os maiores críticos Slack vêm reportando há anos. Eles tornarão a plataforma mais distrativa, mais barulhenta e farão com que as pessoas queiram mais ficar no Slack do que realmente trabalhar.

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Apple, Facebook, Google e Amazon são acusadas de monopólio por subcomitê antitruste

Posted: 08 Oct 2020 08:02 AM PDT

Ícone do Facebook

Finja surpresa com o que você vai ler a seguir. Mas como muitos suspeitam um número pequeno de empresas monopoliza o mercado de tecnologia. A conclusão óbvia vem de um subcomitê antitruste do Judiciário da Câmara dos Estados Unidos. Após mais de um ano investigando o comportamento da Apple, Facebook, Google e Amazon, os legisladores divulgaram na última terça-feira (6) um relatório de 449 páginas com recomendações de que as quatro companhias sejam divididas para tornar o mercado mais competitivo.

O comitê descobriu que cada empresa dominava seus respectivos mercados a ponto de ser anticompetitiva com a concorrência: Facebook em redes sociais; Google em pesquisas online e publicidade em buscas; Amazon em varejo online; e Apple em sistemas operacionais móveis. Segundo o relatório do comitê liderado pelos democratas, as corporações "abusam de seu poder cobrando taxas exorbitantes, impondo termos contratuais opressores e extraindo dados valiosos das pessoas que dependem delas".

O documento prossegue dissecando as quatro companhias:

"Para simplificar, as empresas, que antes eram iniciantes desajeitadas e oprimidas que desafiavam o status quo, se tornaram o tipo de monopólio que vimos pela última vez na era dos barões do petróleo e magnatas das ferrovias.

Embora elas tenham proporcionado claros benefícios à sociedade, o domínio da Amazon, Apple, Facebook e Google teve um preço.

Normalmente, essas empresas administram o mercado ao mesmo tempo que competem nele – uma posição que lhes permite escrever um conjunto de regras para os outros, enquanto jogam por outro, ou se envolver em uma forma da própria quase regulamentação privada que não é responsável por ninguém, exceto por si mesmos".

Os legisladores afirmam que não apenas essas empresas adquirem entidades menores, seja para contratar seus talentos ou para matar ou incorporar seus produtos, mas sua mera existência esfria o investimento potencial para start-ups que podem ser consideradas competitivas.

O comitê também observou que as aquisições feitas por essas companhias não foram examinadas de perto pelos reguladores. Por exemplo, o Facebook arrebatou quase 100 empresas menores ao longo dos anos, e apenas uma (seu acordo para adquirir o Instagram em 2012) negociação foi analisada pela FTC (Federal Trade Commission).

As descobertas alegam que essa falta de supervisão degradou a experiência do usuário em muitos casos, porque as empresas de tecnologia não têm uma concorrência para melhorar seus produtos e serviços, especialmente quando se trata de privacidade.

"Na ausência de proteções de privacidade adequadas nos Estados Unidos, a coleta persistente e o uso indevido de dados do consumidor são um indicador do poder do mercado online", observou o comitê. "As plataformas online raramente cobram dos consumidores um preço monetário – os produtos parecem ser 'gratuitos’, mas são monetizados por meio da atenção das pessoas ou com seus dados. Na ausência de ameaças competitivas genuínas, as empresas dominantes oferecem menos proteção à privacidade do que fariam de outra forma, e a qualidade desses serviços deteriorou-se com o tempo. Como resultado, os consumidores são forçados a usar um serviço com pouca proteção de privacidade ou renunciar totalmente ao serviço".

Além de recomendar que as empresas sejam efetivamente desmembradas, o comitê recomendou que as leis e agências antitruste federais sejam restauradas “com força total”. Especificamente, o comitê informou que fortalecer a Seção 7 da Lei Clayton e a Seção 2 da Lei Sherman seria um grande passo para dar mais força à legislação antitruste.

Obviamente, as quatro maiores companhias de tecnologia do mundo não vão aceitar isso de maneira nenhuma. A Amazon divulgou um longo comunicado no qual argumenta que ser uma grande empresa não significa necessariamente que seja anticompetitiva, e que ela representa apenas 4% do mercado de varejo dos EUA.

Francamente, não tenho certeza de como chegou a esse número – o comitê antitruste definiu que a Amazon controlava mais de 40% de todas as vendas no varejo online nos Estados Unidos. A empresa também argumentou que ajuda os consumidores a encontrar preços baixos, assim como auxilia os pequenos negócios a encontrar novos mercados. O comitê observou que 37% de todos os vendedores terceirizados da Amazon usam a plataforma como única fonte de renda.

Em um comunicado em seu blog, o Google também se posicionou sobre o assunto. A empresa cita que "o objetivo de leis antitruste é proteger os consumidores, não ajudar rivais comerciais" e que "muitas das propostas discutidas no relatório [como desmembrar as empresas de tecnologia] causariam danos reais aos consumidores, à liderança em tecnologia da América e à economia dos EUA".

Ainda estamos analisando todo o relatório e suas recomendações que podem mudar o jogo. Se as acusações do subcomitê forem aceitas pela Câmara, pode ser o abalo mais significativo na tecnologia desde que a Microsoft foi processada por seu comportamento anticompetitivo na década de 1990. Nenhum republicano assinou as recomendações do comitê.

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Processadores de 11ª geração da Intel chegam no início de 2021 e terão suporte PCIe 4.0

Posted: 08 Oct 2020 06:19 AM PDT

A Intel anunciou na quarta-feira (7) que seus processadores para desktop de 11ª geração, batizados de Rocket Lake, serão lançados no primeiro trimestre de 2021. Mas, ao contrário da 10ª geração, a 11ª fornecerá suporte para PCIe 4.0. Não foram fornecidas muitas informações além disso, embora a Intel tenha dito que revelaria mais nos próximos meses.

A janela de lançamento atual marcará apenas um ano desde que a Intel lançou seus processadores para desktop de 10ª geração (Comet Lake) junto com um novo chipset e socket para placa-mãe. Se você comprou uma versão nova no ano passado…sinto muito. Mas pelo menos essas placas-mãe não suportarão apenas os próximos processadores Rocket Lake, mas já estão equipadas com suporte PCIe 4.0. A Intel teve problemas para fazer seu chipset da série 400 funcionar com PCIe 4.0, então foi um problema mais do Comet Lake do que da placa-mãe.

Além disso, é provável que a Intel lance um novo chipset com seus processadores para desktop de próxima geração – o que também significará ainda mais placas-mãe novas. (Mas, novamente, as placas-mãe da série 400 funcionarão com o Rocket Lake. Tudo o que eles precisam é de uma atualização.) Há rumores de que os chipsets Z590, H570, B560 e H510 serão lançados ao mesmo tempo no ano que vem.

Ainda há algumas dúvidas sobre em que arquitetura o Rocket Lake será baseado. A Intel manteve seu processo de 14 nm por vários anos, principalmente por causa de seus problemas de transição para o processo de 10 nm. Seu processador móvel de 11ª geração, Tiger Lake, é baseado no processo de 10 nm, mas isso não significa necessariamente que o Rocket Lake também será. Rumores apontam que ele é baseado no mesmo processo de 10nm, mas com backport para o processo de 14nm. Se for verdade, essa pode ser uma maneira interessante de tornar essas futuras CPUs melhores do que a de 10ª geração. Há muito que a Intel pode tirar de seu design de 14 nm neste ponto, e vimos isso atingir seus limites com CPUs de última geração quando as testamos em junho de 2020.

O Rocket Lake também pode ser baseado no design do chip de seus processadores móveis de 11ª geração – o que significa que pode ter várias matrizes e camadas de eletrônicos embalados em um único pacote de chip. Se for esse o caso, então é possível que alguns processadores para desktop de 11ª geração também venham com os novos gráficos integrados Iris Xe da Intel. Tudo o que resta para especular é o quão rápido essas novas CPUs para desktop serão. Esperamos obter um resumo completo antes do final do ano.

Enquanto isso, a AMD deve revelar mais detalhes na quinta-feira (8) sobre sua próxima geração de processadores para desktop, a série Ryzen 4000, que será baseada em sua arquitetura Zen 3. O Zen 2, no qual as CPUs da série 3000 são baseadas, serviu de base para uma geração incrível de processadores, mas espera-se que o Zen 3 faça muito, muito mais.

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[Review] Por que o Apple Watch SE é a melhor opção de smartwatch da Apple

Posted: 08 Oct 2020 04:25 AM PDT

Durante meses, houve rumores de que a Apple iria lançar um smartwatch barato — uma alternativa acessível ao seu dispositivo principal, muito parecido com o iPhone SE. E foi exatamente isso que a empesa fez, mantendo até o nome: o Apple Watch SE de US$ 280 é uma versão mais barata do Series 6 de US$ 400. Mas a Apple também manteve o Series 3 de US$ 200, o que complica um pouco as coisas quando se trata de decidir qual Apple Watch você deve comprar.

Aqui no Brasil, não podemos dizer que o Apple Watch SE é exatamente acessível em termos de preço, visto que ele começa em R$ 3.799. Ainda assim, há uma grande diferença quando comparado com o Series 6, que custa a partir de R$ 5.299.

Estou aqui para dizer que a maioria das pessoas (mas não todas) deveriam optar pelo Watch SE. E antes que você pergunte, por amor aos meus filhos que ainda não nasceram, eu escrevi algumas milhares de palavras sobre por que você não deve comprar um novo Series 3.

Digo isso porque o Watch SE funciona como um smartwatch de última geração, sem o preço de um produto de última geração. Em resumo, o Watch SE vem com o chip S5 do Series 5, além de contar com os mesmos sensores de movimento, altímetro sempre ligado e sensor óptico de frequência cardíaca do Series 6. Ele tem detecção de queda e chamada de emergência. Apple Pay? Sim, ele tem. Você pode escolher entre as versões só com GPS e com conexão móvel. Ele irá notificá-lo se sua frequência cardíaca estiver anormal.

O que falta são recursos avançados de saúde, como o sensor elétrico de frequência cardíaca que ativa o ECG e o novo sensor SpO2 para monitoramento de oxigênio no sangue, e o display sempre ativo. Isso não é uma grande desvantagem e ele é US$ 120 (ou R$ 1.500) mais barato do que o Series 6.

Além disso, em 99% dos recursos do dia a dia, ele tem um desempenho tão bom quanto um Series 5 — com uma duração de bateria ligeiramente melhor. Na verdade, em duas semanas de testes, eu quase me esqueci de que não estava usando um Series 5.

Apple Watch SE
Apple Watch SE. Crédito: Victoria Song/Gizmodo
O que é
Novo smartwatch com recursos similares ao Series 6 da Apple, porém mais barato
Preço
A partir de US$ 280 (No Brasil, a partir de R$ 3.799)
Curti
Desempenho rápido no watchOS 7 graças ao processador S5; você obtém todos os recursos básicos de um smartwatch premium por um preço um pouco menos caro
Não curti
Sinto falta da tela sempre ativa

Entramos em muitos detalhes em vários artigos sobre o watchOS 7, então não vou repetir os novos recursos do software aqui.

Minhas impressões gerais são: as novas interfaces do relógio são lindas! O temporizador de lavagem das mãos é super útil nestes tempos de pandemia! O monitoramento do sono é muito básico e meio sem graça! Você pode finalmente editar seus objetivos de Exercícios e de Ficar em Pé! Não sinto falta do Force Touch! Os novos modos de exercício são bons, mas quando o relógio me permitirá monitorar séries e repetições?

Mas com relação ao Watch SE, o mais importante é que as atualizações avançadas do watchOS 7 não o atrapalham. Embora tenha havido reclamações na internet de que o watchOS 7 está sobrecarregando a bateria do Series 4 e causando reinicializações aleatórias no Series 3, eu não tive esses problemas com o Watch SE.

Os tempos de carregamento do aplicativo são super rápidos. Baixar aplicativos e atualizações também é rápido. Em comparação com minhas experiências com o Series 3 e o Series 4, o recurso de a tela acender de acordo com o movimento é rápido o suficiente para que eu quase não sinta falta da tela sempre ativa do Series 5.

Em termos de design, se você já viu um Apple Watch, sabe como é o SE. Quase nada mudou aqui. Como os Series 4 e 5, ele vem em versões de 40 mm ou 44 mm. A principal diferença é que você tem menos opções de material e cor. Ele só está disponível em prata, dourado ou cinza espacial em alumínio — nada extravagante como aço inoxidável, vermelho ou azul. No entanto, todas as pulseiras são compatíveis, então ainda há muitas maneiras de mostrar sua personalidade.

Quanto ao conforto, o SE de 40 mm é apenas 0,3 grama mais leve do que o Series 5 básico — mas 0,3 grama é algo perceptível. Parecia mais leve no meu pulso, o que foi ótimo quando eu o usei durante a noite toda.

Em relação ao monitoramento de condicionamento físico e precisão da frequência cardíaca, não encontrei grandes diferenças entre o meu Series 5 e o SE. Em várias corridas ao ar livre, os registros de distância que consegui com o Watch SE foram consistentes com as que eu obteria com o Series 5. Eles também estavam no mesmo nível dos resultados do meu Fitbit Sense e do aplicativo de corrida no meu telefone.

Por exemplo, uma corrida de 4,47 quilômetros registrada pelo meu celular foi registrada como 4,36 quilômetros no Watch SE e 4,38 quilômetros no Fitbit Sense. Em outro dia, o Series 5 registrou 4,34 quilômetros nesse mesmo percurso.

Para a frequência cardíaca, os resultados que obtive com a cinta torácica Polar H10 corresponderam aos do Watch SE com uma variação dentro de 5 batidas por minuto.

Ainda é ótimo no monitoramento de exercícios físicos. Foto: Victoria Song/Gizmodo

A duração da bateria, como mencionei brevemente antes, é melhor no Watch SE em comparação com os modelos mais antigos. Curiosamente, também não está muito longe da duração da bateria do Series 6 do meu parceiro (embora o dele dure um pouco mais e seja muito mais rápido no carregamento). Descobri que o monitoramento de sono geralmente esgota a bateria em cerca de 15-20% por noite. Quanto à atividade, o relógio é mais do que capaz de lidar com 30-90 minutos de atividade externa usando o GPS sem esgotar antes de dormir.

De modo geral, eu nunca tive problemas para fazer a bateria durar 24 horas e até um pouco mais, mesmo nos meus dias mais ativos. O máximo que obtive com uma única carga foi 36 horas. Isso é pouco em comparação com um Fitbit, mas 36 horas é muito bom para um Apple Watch.

Não é perfeito, entretanto. Se você deseja monitorar o sono, deve planejar quando carregá-lo. Houve algumas noites em que decidi pular completamente o monitoramento do sono porque eu tinha menos de 20% da bateria na hora de dormir e não queria esperar mais meia hora para carregar.

Eu realmente acredito que maioria das pessoas que querem notificações básicas, conexão móvel embutida e monitoramento de condicionamento físico ficaria muito feliz com o Watch SE. Mesmo assim, existem alguns casos em que o Series 6 é mais apropriado.

Por exemplo, algumas pessoas sugeriram que o Watch SE seria ótimo para pessoas mais velhas ou crianças. Não estou aqui para fazer julgamentos sobre pessoas que têm condições financeiras de presentear uma criança com um smartwatch, mas discordo que este seja o relógio que você desejaria para um pai ou mãe mais idosos.

O Series 6 de 44 mm do meu parceiro (à esquerda) e o Apple Watch SE de 40 mm. Você realmente não consegue distinguir de primeira. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Aqui está o porquê. Embora o Watch SE tenha detecção de queda, chamada de emergência e notificações de batimentos cardíacos altos, baixos e irregulares, ele não possui monitoramento de ECG e de oxigênio no sangue.

Vale lembrar que o Series 6 não é um dispositivo médico e a Apple afirma explicitamente que ele não deve substituir um médico no tratamento de doenças como a fibrilação atrial. Dito isso, se seus pais têm problemas cardíacos conhecidos, você provavelmente gostaria que eles tivessem todos os recursos de monitoramento de saúde disponíveis, incluindo o aplicativo de ECG.

Quanto ao monitoramento do oxigênio no sangue, no momento, é uma métrica muito passiva. Isso é verdade para a grande maioria dos wearables que empregam sensores de SpO2, não apenas para a Apple. Mas, dado que a Apple iniciou três estudos clínicos, é provável que, em um ou dois anos, possamos começar a ver aplicações mais avançadas para o sensor de SpO2.

Se você deseja que seu aparelho continue atualizado no futuro, ou simplesmente quer garantir que seu pai ou sua mãe tenham acesso aos recursos de saúde mais avançados, o Series 6 é um investimento melhor.

Também é preciso levar em consideração que ele não tem uma tela sempre ativa. Pessoalmente, esse era um dos meus novos recursos favoritos no Series 5 — não por eu me importar em ver minhas notificações enquanto meu pulso estava para baixo. Eu não me importo com isso.

Apesar do meu ceticismo inicial, acabei amando porque, quando estava malhando, conseguia facilmente controlar quanto tempo ainda tinha em uma série ou corrida. Passar da tela escura e inativa para a tela ativa é muito conveniente e ajuda a mantê-lo no ritmo.

Não que o Watch SE demore a acender. É muito rápido, na verdade. A questão é que quando você está fazendo exercícios baseados em tempo — como EMOMs ou intervalos — ou se você está fazendo a posição da prancha, não vai querer sacudir o pulso para cima.

O Series 6 (esquerda) possui um sensor cardíaco elétrico e o sensor SpO2. O Watch SE (à direita), não. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Este pode ser o caso de eu saber o que estou perdendo. No entanto, depois de cerca de duas semanas, ainda me encontro ocasionalmente com saudade da tela sempre ativa. Se você nunca teve um relógio com display sempre ligado ou possui um Series 4 ou anterior, provavelmente não vai sentir falta disso. Afinal, estamos falando de talvez um quarto de segundo, ou meio segundo de diferença, no máximo. (Você pode verificar a rapidez com que o SE é ativado neste vídeo.) Reconheço que estou sendo dramática, mas esta é a maior reclamação que tenho sobre o Watch SE no meu uso diário.

Não há dúvida de que o Series 6 é melhor do que o Watch SE. Apenas é. Mas vale os US$ 120 extra? Depende. Se você estiver trocando um Series 2 e deseja o melhor e mais recente? Claro! Você já sabe que adora o Apple Watch; não se torture com hardware obsoleto só porque as atualizações são incrementais. Se você tem um Series 4 que está lidando bem com o watchOS 7? Pense duas vezes. Essa dica vale o dobro se você tiver um Series 5. Por favor, segure a emoção e considere as consequências ecológicas de compras desnecessárias.

Eu gosto da nova interface do Stripes, embora geralmente prefira coisas mais complicadas. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Minha opinião, talvez polêmica, é que se este é seu primeiro Apple Watch e você tem um atestado de boa saúde, você deve optar pelo Watch SE. Como observamos em nossa análise, o Series 6 é uma atualização iterativa. Se você ainda não ama o ecossistema Apple, não deve jogar esvaziar sua carteira apenas para descobrir o que acha dele. Você ainda pode trocar e atualizar se recursos futuros de SpO2 ou ECG se tornarem relevantes para sua vida.

Além disso, tenho um palpite de que a maioria das pessoas jovens e saudáveis não costuma usar alguns desses recursos avançados de saúde. Para ser extremamente honesta, fora dos testes, eu nunca realmente abri o aplicativo de ECG quando tinha o Series 4 e o Series 5. Não tinha motivo para isso. Eu faço 3-4 horas de cardio por semana. Eu sempre faço exames físicos regulares com meu médico, que diz que meu coração está em excelente forma.

Fora do modo Testadora Oficial de Wearables, eu uso principalmente meu Apple Watch para monitorar meus treinos, definir cronômetros, irritar a Siri e ser notificada quando meu chefe está me chamando no Slack. Se você também é assim, o Watch SE é mais do que suficiente para atender às suas necessidades.

Mas e o medo de não saber sobre o seu nível de oxigênio no sangue? Admito que isso é real, mas, como disse antes, ainda não é uma métrica precisa. Sejamos honestos: a menos que você seja um nerd obcecado por dados ou extremamente preocupado com a saúde, provavelmente se esquecerá de verificar depois de algum tempo, pois o recurso está lá principalmente para ajudá-lo a perceber quando há alguma irregularidade.

Foto: Victoria Song/Gizmodo

A menos que sua prioridade seja o monitoramento de saúde avançado e você quer continuar tendo atualizações de recursos de saúde no futuro, ou que você realmente ame uma tela sempre ativa, você deve optar pelo Watch SE. Eu prometo que você não vai se sentir enganado.

Se você não tem certeza se gosta de smartwatches o suficiente para gastar US$ 400, então com certeza o Watch SE é a escolha certa. Nem olhe para o Series 3 de US$ 200. Nem pense nisso para seus filhos, já que ele nem mesmo suporta o recurso Family Setup para o qual o relógio mais barato parece perfeito. Embora o Series 3 seja um ótimo smartwatch, seu tempo passou. Agradecemos por seu serviço e desejamos uma feliz vida após a morte.

Esse conselho pode mudar no futuro. Quem sabe? O Series 7 do ano que vem pode apresentar um chip mais rápido e componentes atualizados ainda mais impressionantes. O Series 8 pode ser ainda mais rápido do que isso. Talvez o watchOS 9 seja muito pesado até mesmo para o chip S5. Em algum momento, o Watch SE pode deixar de ser um bom negócio se ele também não receber atualizações. Mas agora? O Watch SE supera as expectativas e é o melhor Apple Watch para quem não quer gastar muito.

Leia-me

• Os mesmos sensores de movimento e tamanho de tela do Series 6 e o mesmo processador S5 do Series 5.
• Notificações de frequência cardíaca, detecção de quedas, chamadas de emergência, configuração familiar, altímetro sempre ligado, Apple Pay e conexão movem embutida estão todos lá.
• As principais limitações são materiais premium, opções de cores, ECG, o display sempre ativo e o sensor de SpO2 para monitoramento de oxigênio no sangue.
• O desempenho é quase idêntico ao do Series 5 no uso diário.
• Melhor bateria do que as gerações anteriores, mas você ainda terá que carregá-la todos os dias.

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Vazamento sugere que a Apple vai lançar um HomePod Mini para competir com Nest e Echo

Posted: 08 Oct 2020 03:16 AM PDT

Alto-falante redondo com uma pequena luz colorida no centro da parte superior.

Agora que a Apple finalmente definiu uma data para o evento do iPhone 12, novas informações estão chegando sobre outros produtos que a Apple pode lançar. Um vazamento sugere que, em vez de um HomePod 2, a Apple lançará um HomePod Mini mais barato.

Em uma postagem curta, mas direta no Twitter, o usuário L0vetodream — que tem um histórico bastante consistente de vazamentos anteriores da Apple — afirma que a empresa lançará um HomePod Mini em algum momento deste ano. Como o próximo evento foi marcado para dia 13 de outubro, podemos estar muito perto de um anúncio oficial na semana que vem.

Dados os rumores atuais de que a Apple também lançará um iPhone 12 Mini, a chegada de um HomePod Mini pode ajudar a ampliar a linha de produtos Mini da Apple, que seriam um pouco menos caros.

Além disso, um HomePod mais barato parece quase uma necessidade para a Apple se a empresa estiver interessada em competir seriamente com o Google e com a linha de alto-falantes inteligentes onipresentes da Amazon.

Mas em relação a isso, eu tenho que questionar: o HomePod Mini é suficiente?

Atualmente, a maioria das pessoas geralmente vai admitir que a Siri simplesmente não é tão inteligente ou capaz quanto a Alexa ou o Google Assistente, o que diminui seriamente o apelo de um alto-falante com a Siri integrada.

E quando você leva em consideração que o único alto-falante inteligente compatível com Siri custa US$ 300 (originalmente lançado a US$ 350), provavelmente não é uma surpresa ver a Apple ficando muito atrás da Amazon e do Google em participação de mercado nesse setor, com apenas 4,7%, em comparação com 28,3% e 24,9% de Amazon e Google no quarto trimestre de 2019, de acordo com o Statista.

Embora os rumores sobre o preço do HomePod Mini sejam muito escassos, as expectativas atuais ainda apontam para um preço de cerca de US$ 150, o que ainda parece muito alto. Isso seria três vezes o preço (ou mais) do Nest ou do Echo mais barato, e com o Google e a Amazon realizando promoções regularmente em que praticamente dão Nest Minis e Echo Dots grátis, é difícil ver um HomePod Mini de US$ 150 ou até mesmo US$ 100 tendo impacto suficiente para afetar a situação atual do mercado.

Como o novo Nest Audio do Google apresenta a melhor qualidade de som pelo preço, o novo HomePod da Apple enfrentará uma competição ainda mais acirrada quando se trata de qualidade de áudio, que era o ponto forte do HomePod original.

Agora, isso não significa que o HomePod Mini estará morto logo de início. A Apple precisa começar de algum lugar e, como a empresa mais valiosa do mundo, ela tem muito mais margem de manobra e um cronograma mais longo para mudar as coisas. Mas até que a empresa seja capaz de fazer um alto-falante inteligente que seja verdadeiramente acessível e resolva problemas com a Siri em si, o HomePod Mini pode ser apenas uma medida temporária.

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