sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

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Coleira com inteligência artificial monitora emoções e atividades físicas dos cães

Posted: 14 Jan 2021 04:30 PM PST

Petpuls é uma coleira alimentada por IA. Imagem: Petpuls.

A startup sul-coreana Petpuls criou uma coleira para cachorro que utiliza inteligência artificial para detectar cinco estados emocionais diferentes do animal: feliz, ansioso, triste, irritado e relaxado. Ela também funciona como um rastreador de atividade, com um acelerômetro embutido que calcula o número de calorias que seu pet perdeu por hora, dia, semana ou mês.

Este foi um dos principais destaques da CES 2021 no que diz respeito a produtos para animais de estimação, inclusive sendo um dos vencedores do CES Innovation Awards. De acordo com Andrew Gil, diretor de marketing global da Petpuls, a tecnologia usa um banco de dados com mais de 10 mil amostras de latidos de 50 raças de cães em quatro tamanhos diferentes. As informações coletadas são direcionadas via Wi-Fi para o aplicativo de smartphone da coleira. Como cachorro não tem celular (ainda), quem tem que instalar o app é o dono mesmo.

As pesquisas e testes foram conduzidos pela Universidade Nacional de Seul, e obtiveram uma taxa de 80% de reconhecimento emocional. Mas, à medida que as detecções são realizadas, os resultados se tornam mais precisos e dá para entender melhor como seu amigo de quatro patas está se sentindo.

Petpuls é uma coleira alimentada por IA. Imagem: Petpuls.

O material do dispositivo é feito de silicone com regulagem de dois tamanhos (15.75"/40 cm e 31.5"/80 cm) e a empresa garante que ele é bem confortável. Acompanhado de alças adicionais nas cores laranja, turquesa, azul, rosa choque e verde, é resistente à água e sua bateria dura de 8 a 10 horas com uma única carga completa.

O aparelho foi idealizado em 2016 por Vincent Kim, fundador e CEO da empresa, que notou a possibilidade de ampliar seus serviços online de cuidados aos animais de estimação, especialmente a relação entre os donos e seus bichinhos, por meio de um aplicativo que opera por intermédio de IA.

No ano passado, a partir da plataforma Indiegogo, mais de 50 apoiadores financiaram as primeiras amostras da coleira, que foram enviadas em agosto. A venda das coleiras está temporariamente interrompida por conta de um atraso de fabricação por consequência da pandemia. Contudo, no site da Petpuls é possível encontrar os preços e outras informações sobre o produto.

[Techradar]

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Apoiadores de Trump que invadiram o Capitólio usaram app de walkie-talkie para se comunicar

Posted: 14 Jan 2021 02:57 PM PST

Jon Cherry / Stringer (Getty Images)

Membros do grupo de apoiadores do presidente Donald Trump que invadiu o Capitólio dos EUA no dia 6 de janeiro comunicaram-se entre si por meio do aplicativo de walkie-talkie Zello. E do mesmo jeito que aconteceu com a rede social Parler, usada principalmente por extremistas de direita, a companhia responsável pelo app também é muito criticada por não moderar os conteúdos criminosos postados na plataforma.

De acordo com registros de áudio e conversas revisados ​​pelo The Guardian, pelo menos dois indivíduos que invadiram o Congresso americano usaram o Zello para se comunicar com outros membros da milícia. Estes, por sua vez, pareciam estar do lado de fora do Capitólio incitando os demais apoiadores a continuar no ato que quase provocou um golpe de estado no país.

Em uma das mensagens, um dos usuários diz o seguinte: "Estamos na cúpula principal agora. Estamos arrasando. Eles estão jogando granadas, atirando nas pessoas com bolas de tinta, mas nós estamos aqui."

Outra mensagem, com uma voz masculina, responde: "Deus te abençoe e boa sorte. Continue"..E uma terceira mensagem avisa: "Jess, faça o seu trabalho. É para isso que vivemos, caramba. Tudo para que treinamos."

A troca de mensagens teria ocorrido por volta das 14h44 nos EUA (16h44 no horário de Brasília) em um canal público do Zello chamado "STOP THE STEAL J6" — em referência à frase "Stop the Steal", muito usada nas redes sociais para propagar informações falsas de que a eleição americana foi fraudada.

A usuária em questão parece ser Jessica Watkins, uma bartender de 38 anos de Ohio que recentemente disse ao Ohio Capital Journal que havia participado da insurreição em nome de uma milícia local chamada Ohio State Regular e da milícia nacional Oath Keepers.

O Zello, que afirma ter 150 milhões de usuários, afirmou em comunicado à imprensa que foi com "profunda tristeza e raiva" que sua equipe de liderança descobriu "evidências de que o Zello foi mal utilizado por alguns indivíduos durante o ataque ao prédio do Capitólio dos Estados Unidos na semana passada".

Em resposta a quase 800 canais que hospedavam conteúdo de direita, o aplicativo disse que atualizou seus termos de serviço e "estendeu a noção de abuso na plataforma para incluir o uso por organizações cujos princípios ou líderes endossam especificamente ou incitam a violência".

Além disso, o Zello anunciou ter excluído mais de 2.000 canais associados a milícias e outros movimentos sociais militarizados. A empresa também declarou que estava “preocupada que o Zello pudesse ser mal utilizado por grupos que ameaçaram organizar protestos adicionais potencialmente violentos e interromper as festividades de posse presidencial dos EUA em 20 de janeiro", quando Joe Biden vai assumir o cargo.

Como o Guardian aponta, o Zello provavelmente tem um amplo apelo inerente aos grupos de milícias, devido à sua tendência frequente de priorizar a comunicação de rádio de estilo militar e modos de operação bélicos.

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Startup quer tratar depressão com saliva psicodélica de sapos

Posted: 14 Jan 2021 02:06 PM PST

A startup Beckley PsyTech, do Reino Unido, conseguiu levantar £ 14 milhões (R$ 101 milhões) em investimentos para estudar uma substância psicodélica, produzida por sapos, para tratar transtornos como depressão. Esse é o segundo aporte recebido pela empresa – em junho, ela já havia captado £ 3 milhões (R$ 22 milhões) em recursos para o projeto.

A substância 5-MeO-DMT, ilegal em muitos países, é encontrada na secreção das glândulas de sapos da espécie Bufo alvarius. Segundo os pesquisadores, a ideia do primeiro estudo já realizado foi avaliar os efeitos, em humanos, de inalar o vapor seco da saliva do sapo. A pesquisa contou com 42 participantes, de diferentes locais na Europa, que foram observados 24 horas e quatro semanas após o experimento.

Os resultados mostraram que houve um aumento na sensação de satisfação com a vida logo após a aspiração e que essas taxas foram mantidas mesmo após quatro semanas. Outros fatores, como depressão, ansiedade e estresse, também apresentaram queda ao fim da sessão, permanecendo abaixo da média na quarta semana. Já a atenção plena (mindfulness) aumentou gradualmente ao longo do tempo.

O objetivo da startup agora é utilizar os novos recursos financeiros para realizar mais testes clínicos para que, no futuro, a substância possa receber aprovação para ser utilizada como tratamento para transtornos mentais. Nas próximas fases da pesquisa, serão investigadas questões de segurança, dosagem e eficácia da substância.

Uma das principais vantagens do 5-MeO-DMT para fins de estudo é que os efeitos de alteração da consciência duram cerca de uma hora, enquanto outros psicodélicos costumam ficar entre seis e oito horas, conforme explicou Cosmo Feilding Mellen, CEO da Beckley PsyTech. Assim, esse intervalo menor exigiria menos tempo de acompanhamento dos pacientes, resultando em uma diminuição nos custos da pesquisa e facilitando o seu desenvolvimento.

[Folha de S.Paulo, Tech.eu]

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Após investigações de reguladores, Google confirma compra da Fitbit

Posted: 14 Jan 2021 01:28 PM PST

Depois de um ano de escrutínio de reguladores, a fusão entre o Google e a Fitbit foi finalmente oficializada.

A União Europeia liderou a investigação mais aprofundada sobre o acordo e concedeu uma aprovação condicional no mês passado. O Google precisou fazer várias concessões, inclusive prometer que não vai usar os dados da Fitbit para publicidade direcionada e que manteria o acesso às APIs do Android para terceiros.

"Hoje, tenho o prazer de anunciar que o Google concluiu a aquisição da Fitbit e quero dar as boas-vindas pessoalmente a essa talentosa equipe", escreveu Rick Osterloh, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços do Google em um post no blog da empresa.

Osterloh também falou sobre um ponto que causa preocupação em muita gente. O Google é conhecido pelo seu império de dados, e ele comprou a Fitbit, que é conhecida pelo seu império de dados de saúde. Isso deixou muitos usuários desconfiados quando o negócio foi anunciado, em novembro de 2019. Muitos clientes leais da Fitbit disseram na época que iriam mudar para outra marca.

"Vamos trabalhar de perto para criar novos dispositivos e serviços que ajudem você a aprimorar seu conhecimento, sucesso, saúde e felicidade", escreve Osterloh. "Sua privacidade e segurança são fundamentais para alcançar isso e temos o compromisso de proteger suas informações de saúde e colocá-lo no controle de seus dados."

Osterloh também enfatizou que a fusão entre o Google e a Fitbit “sempre foi sobre dispositivos, não dados” antes de reiterar que o Google havia feito “compromissos” de não usar os dados da Fitbit para anúncios, manter o acesso à API Android e permitir aos usuários da Fitbit que possam se conectar com serviços de terceiros.

Esse sentimento também ecoou no post do CEO da Fitbit, James Park, sobre a fusão. "A confiança de nossos usuários continuará a ser primordial e manteremos fortes proteções de privacidade e de segurança, dando a você o controle de seus dados e mantendo a transparência sobre o que coletamos e por quê."

Existe, no entanto, um possível obstáculo. Segundo o Verge, autoridades australianas não chegaram a uma decisão final sobre a fusão, e o Google pode levar uma multa de US$ 400 milhões. A investigação deve chegar ao fim em 25 de março de 2021. O prazo do acordo do Google com a Fitbit já havia sido prorrogado uma vez para fevereiro de 2021. É possível que o Google tenha pesado os prós e contras e decidido que a multa de US$ 400 milhões compensaria o lucro potencial com a operação.

Em um e-mail para o Gizmodo, um porta-voz do Google disse que o negócio foi analisado por reguladores de todo o mundo, incluindo a Comissão Europeia, a Comissão de Concorrência da África do Sul e a Comissão de Comércio Justo do Japão. Eles disseram que o negócio foi fechado sem objeções do Departamento de Justiça dos EUA e da Agência Canadense de Concorrência. O porta-voz também observou que a empresa continuaria a colaborar com os reguladores australianos durante sua análise.

Independentemente disso, essa fusão é um grande negócio no setor de vestíveis. Nos últimos anos, o Wear OS do Google tem ficado atrás de concorrentes como Apple, Samsung e a própria Fitbit.

Em parte, isso aconteceu porque o Google não fabrica seus próprios smartwatches e depende de empresas terceiras, como a Fossil, para criar o hardware. Eles, por sua vez, foram prejudicados pelo processador Snapdragon Wear da Qualcomm, que ficou muito tempo desatualizado. Se tudo der certo, esperamos que a Fitbit ajude a melhorar o Wear OS. Pode ser que surja aí um Frankenstein OS, combinando o melhor das duas plataformas.

Enquanto isso, a Fitbit agora terá acesso aos vastos recursos do Google e um alcance global ainda maior. Antes de 2020, ela teve dificuldades para fazer a transição dos rastreadores de exercícios — que garantiam o pão de cada dia da companhia — para smartwatches.

Ela adquiriu a Pebble em 2017 e depois lançou seu primeiro smartwatch, o Ionic. Era um smartwatch desajeitado. O segundo modelo, o Versa, fez mais sucesso, mas ficou estagnado. As melhorias nas versões seguintes foram apenas incrementais. Enquanto isso, a concorrência apresentava novos recursos, como eletrocardiogramas autorizados por entidades médicas como a FDA, dos EUA. Em 2020, a Fitbit finalmente saiu do marasmo, com novos recursos de software, o ótimo smartwatch Sense, o Versa 3 e o Inspire 2.

As preocupações com privacidade, segurança e concorrência em torno deste negócio são legítimas. A Fitbit, por exemplo, tem sido consistentemente o único fabricante de wearables independente de plataforma nos últimos anos. Park diz que a empresa manterá esse compromisso após a fusão, mas só o tempo dirá. Afinal, o Google prometeu que a Nest permaneceria uma entidade separada e acessível a todos quando o negócio foi fechado em 2014, antes de forçar os usuários a migrar em 2019.

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CEO do Twitter diz que banir Trump foi necessário, mas abriu “precedente perigoso”

Posted: 14 Jan 2021 12:39 PM PST

Imagem: Mandel Ngan (Getty Images)

Jack Dorsey, CEO do Twitter, enfim se pronunciou sobre a decisão de banir o presidente Donald Trump da plataforma. Na última quarta-feira (13), o executivo declarou que a mudança não foi fácil e que ele não tem orgulho de banir ninguém. Contudo, reconheceu que o que se fala online pode causar danos no mundo real e, por este motivo, acredita que suspender permanentemente a conta de Trump foi a decisão certa durante um período de “grande incerteza”, mesmo que estabeleça um precedente “perigoso”.

"Eu não comemoro ou sinto orgulho por termos que banir @realDonaldTrump do Twitter, ou como chegamos a esse ponto. Após um aviso claro de que adotaríamos essa ação, tomamos uma decisão com as melhores informações que tínhamos com base nas ameaças à segurança física dentro e fora do Twitter. Isso estava correto?", escreveu Dorsey em uma sequência de 12 tweets, em seu perfil pessoal no serviço.

"Acredito que essa foi a decisão certa para o Twitter. Enfrentamos uma circunstância extraordinária e insustentável, que nos obrigou a focar todas as nossas ações na segurança pública. Os danos offline resultantes de publicações online são comprovadamente reais, e o que impulsiona nossa política e aplicação acima de tudo", continuou Dorsey.

Trump ainda pode postar na conta @POTUS, como o fez ontem (13) mesmo ao lançar um vídeo em que denuncia a violência em um sentido geral, mas ainda não admitiu que perdeu a eleição presidencial para Joe Biden. A conta pessoal do presidente foi banida na semana passada depois que ele incitou uma multidão de extremistas a invadir o Capitólio. Cinco pessoas morreram, incluindo um policial e apoiadores do próprio presidente.

Dorsey também disse que acredita que todo banimento é, de alguma forma, uma falha do Twitter, e não de um usuário individual. "Dito isso, ter que banir uma conta tem ramificações reais e significativas. Embora existam exceções claras e óbvias, acho que uma proibição é uma falha nossa em promover uma conversa saudável. E um momento para refletirmos sobre nossas operações e o ambiente ao nosso redor", escreveu.

Dorsey já havia recebido críticas por permitir postagens extremistas em sua plataforma. Aliás, as regras do Twitter mudaram drasticamente durante a presidência de Trump. Em 2016, quando o republicano ainda estava concorrendo ao cargo, as únicas coisas que poderiam fazer com que você fosse banido eram conteúdos de assédio direcionado.

Hoje, o Twitter bane oficialmente postagens e contas ligadas à negação do Holocausto e apelos diretos à violência, mas ainda há muitos neonazistas na plataforma. A empresa resistiu aos apelos para banir supremacistas brancos, nacionalistas brancos e neonazistas.

"Ter que tomar essas ações fragmenta o debate público", continuou Dorsey sobre a proibição da conta de Trump. "Essas medidas nos dividem e limitam o potencial de esclarecimento, redenção e aprendizado. E abre um precedente que considero perigoso: o poder que um indivíduo ou empresa tem sobre uma parte do diálogo público global", completou.

No final das contas, Dorsey apontou que se as pessoas não gostarem das regras do Twitter, elas estão livres para usar outros serviços. "A verificação e responsabilidade sobre esse poder sempre partiu do fato de que um serviço como o Twitter é uma pequena parte do grande debate público que acontece na internet. Se as pessoas não concordarem com nossas regras e nossa fiscalização, elas podem simplesmente procurar outro serviço na web", disse.

Dorsey também falou sobre o Parler

O cofundador do Twitter também comentou sobre a controvérsia envolvendo o Parler, rede social usada principalmente por usuários de extrema-direita e que, desde a semana passada, foi banido das lojas de aplicativos para celular e perdeu sua hospedagem no Amazon Web Services.

"Esse conceito foi desafiado na semana passada, quando vários fornecedores de ferramentas fundamentais de internet também decidiram não hospedar o que consideravam perigoso. Não acredito que isso tenha sido coordenado. É mais provável que empresas chegaram às próprias conclusões ou foram encorajadas pelas ações de outros", escreveu o executivo.

Dorsey sugeriu que a decisão de grandes empresas de tecnologia de expulsar o Parler seria ruim, pelo menos no longo prazo:

"Este momento pode exigir essa dinâmica, mas a longo prazo será destrutiva para o nobre propósito e os ideais da internet aberta. Uma empresa que toma uma decisão comercial de se moderar é diferente de um governo que remove o acesso. Sim, todos nós precisamos examinar criticamente as inconsistências de nossa política e aplicação. Sim, precisamos ver como nosso serviço pode incentivar distração e danos. Sim, precisamos de mais transparência em nossas operações de moderação. Tudo isso não pode corroer uma internet global livre e aberta.”

Dorsey encerrou sua thread reconhecendo que o mundo passa por um momento difícil, seja por conta da pandemia de COVID-19 ou pela instabilidade política nos EUA. "É importante reconhecer que este é um momento de grande incerteza e dificuldade para tantas pessoas ao redor do mundo. Nosso objetivo é desarmar o máximo que pudermos e garantir que todos estejamos construindo um maior entendimento comum e uma existência mais pacífica na Terra", escreveu Dorsey.

"Acredito que a internet e as conversas públicas globais são o nosso melhor e mais relevante método de conseguir isso. Também reconheço que não parece assim hoje. Tudo o que aprendemos neste momento vai melhorar nosso esforço e nos empurrar para ser o que somos: uma humanidade trabalhando juntos", concluiu.

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Com redução de até 2% ao ano, populações de insetos estão à beira da extinção

Posted: 14 Jan 2021 11:01 AM PST

Imagem: Gabriel Bouys (Getty Images)

Por mais desagradáveis que os insetos possam parecer para algumas pessoas, esses animais são extremamente cruciais para o funcionamento dos ecossistemas do nosso mundo. E, infelizmente, novas pesquisas mostram que as populações dessas criaturas estão à beira do colapso. Estima-se que muitas populações de insetos estão diminuindo entre 1% e 2% ao ano.

Esse é o tema da última edição do relatório “Declínio Global de Insetos no Antropoceno Especial”, do Proceedings of the Natural Academy of Sciences, que inclui 12 artigos conduzidos por 56 autores detalhando o rápido declínio dos insetos.

Uma razão para esse extermínio é a degradação do habitat natural em que os insetos vivem. Como mostra um dos estudos, as mudanças no uso da terra para a agricultura são uma das principais causas. "A industrialização da agricultura durante a segunda metade do século 20 envolveu a ampliação da monocultura, a aplicação de quantidades crescentes de pesticidas e fertilizantes e a eliminação de sebes intercaladas e outros fragmentos de habitat da vida selvagem. Todas são práticas que destrutivas para insetos e biodiversidades dentro e perto dos campos ", diz o estudo.

O problema é generalizado: agora, cerca de 11% do solo terrestre da Terra está sendo usado para o cultivo e 30% para pastagem na pecuária. Os autores estão particularmente preocupados com os impactos da agricultura nas regiões tropicais, onde o desmatamento para limpar terras para a agricultura é comum.

“Dado que a grande maioria da diversidade de espécies de insetos é encontrada nos trópicos, o desmatamento certamente está entre as maiores ameaças à biodiversidade de insetos do mundo”, diz a pesquisa. Como os cientistas estimam que menos de 15% dos insetos nos trópicos já foram descobertos por humanos, isso significa que muitas espécies serão extintas antes mesmo de sabermos que existem. Isso pode dificultar a compreensão dos efeitos que sua perda terá sobre os ecossistemas florestais em geral.

Os autores do estudo também destacam a questão da degradação das pastagens do mundo. Visto que grande parte da terra é usada para plantar e alimentar animais, os insetos nativos desses lugares – incluindo muitos tipos de borboletas, mariposas, formigas, abelhas e vespas – estão entre os que correm maior risco.

Um contribuinte ainda maior para o declínio dos insetos é a crise climática. "De espécies invasivas à perda de habitat, pesticidas e poluição, os estressores do Antropoceno (período mais recente da história do planeta Terra) são muitos e multifacetados, mas nenhum é tão difundido geograficamente ou tem a probabilidade de interagir com todos os outros fatores como a mudança climática", diz o estudo.

Os autores realizaram uma meta-análise da literatura a partir do monitoramento de longo prazo das populações de insetos e encontraram muitos casos de diminuição do número. Nas montanhas da Califórnia, por exemplo, o aumento da temperatura média diária mínima fez com que algumas populações de borboletas despencassem, especialmente durante os anos mais secos, porque o clima mais quente atrapalhava seus horários de acasalamento e acesso a plantas produtoras de néctar. O mesmo acontecia com as populações de mariposas em meio a altas temperaturas na Finlândia e no Reino Unido, que enfrentaram desafios para manter a temperatura corporal ideal.

Em outros lugares, no entanto, os insetos prosperaram no clima mais quente. Os autores encontraram evidências disso em partes de baixa altitude da Califórnia e da Europa Central. Isso porque, em algumas regiões, as temperaturas mais altas ajudaram as larvas a crescerem mais rápido e fizeram com que alguns insetos acasalassem com mais frequência. Isso pode parecer uma coisa boa, mas muitos insetos também são um problema, pois suas enormes populações podem desequilibrar ecossistemas e sociedades. Basta olhar para os enormes enxames de gafanhotos que assolaram a África Oriental no ano passado, devastando terras agrícolas em uma área onde muitos já sofrem de fome crônica.

Claramente, há uma necessidade global de garantir que os níveis da população de insetos fiquem onde deveriam estar. Em uma peça de perspectiva que contextualiza as descobertas de outros 11 artigos, os pesquisadores apresentam as principais maneiras pelas quais os líderes mundiais podem fazer isso acontecer.

Primeiro, os esforços devem incluir um monitoramento mais cuidadoso da saúde e da extensão das populações de insetos, bem como fatores determinantes – do aumento da temperatura ao uso de pesticidas. Além de estabelecer um novo monitoramento, os autores pedem mais recursos para serem colocados na análise de dados já existentes, muitos dos quais são mal analisados ​​ou nem olhados. A nova edição do PNAS, por exemplo, inclui a primeira análise de dados de insetos do programa de Pesquisa Ecológica de Longo Prazo dos Estados Unidos, desde que foi estabelecido em 1980.

Mesmo se não aumentarmos o monitoramento e a análise, os pesquisadores sugerem que os líderes globais trabalhem para conter a quantidade de terra usada para a agricultura e a quantidade de pesticidas permitidos para uso. Também indicam políticas para reduzir rapidamente as emissões de gases de efeito estufa para conter a crise climática.

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Nos EUA, The Office foi a série mais popular dos streamings de 2020

Posted: 14 Jan 2021 10:56 AM PST

Imagem: NBC.

A empresa de pesquisa Nielsen está utilizando a mesma metodologia  empregada para acompanhar a audiência TV tradicional em  serviços de streaming. Durante seu painel na CES 2021, a empresa apresentou os conteúdos mais populares Netflix, Amazon Prime, Disney+ e Hulu, algumas das principais plataformas utilizadas em 2020. E quem liderou foi The Office, série de comédia que foi produzida entre 2005 e 2013.

Nos EUA, onde a análise foi feita, a produção teve 57,1 bilhões de minutos transmitidos a espectadores. Os outros programas que compõe o TOP5 são Grey’s Anatomy (39,4 bilhões de minutos), Criminal Minds (35,4 bilhões de minutos), NCIS (28,1 bilhões de minutos) e Schitt’s Creek (23,8 bilhões de minutos), respectivamente.

As listas são limitadas a audiência estadunidense e se concentram no número de minutos assistidos com base na visualização em TVs conectadas, excluindo dispositivos móveis e computadores. O processo é diferente do realizado pela Netflix, que calculam o número de famílias que assistiram a pelo menos dois minutos de um programa, apesar de não haver separação entre quem assiste duas horas ou 20 horas, por exemplo.

Lista Nielsen 2020
Listas dos dez filmes e séries mais assistidos de 2020. Imagem: Nielsen.

Em alguns lugares do mundo, The Office estava no catálogo da Netflix até o início deste ano; no Brasil, a série aparece no catálogo do Amazon Prime.

E adivinha quem liderou as listas de séries originais? Ela mesma, a Netflix. As produções mais assistidas foram Ozark com seus 30,5 bilhões de minutos transmitidos. Os próximos da lista são Lúcifer (19 bilhões de minutos), The Crown (16,3 bilhões de minutos) e Tiger King (15,7 bilhões de minutos). A única outra que se destacou não sendo da Netflix, foi The Mandalorian do Disney+, com seus 14,5 bilhões de minutos transmitidos.

Entre os filmes, Frozen II bateu o recorde com 14,9 bilhões de minutos, seguido por Moana (Disney +, 10,5 bilhões de minutos), Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 (Netflix, 9,1 bilhões de minutos), Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Disney +, 8,4 bilhões de minutos) e O Grinch (Netflix, 6,2 bilhões de minutos). Nota-se que os filmes mais voltados para a família receberam maior atenção, talvez pelo fato de serem uma alternativa de distração para as crianças durante a pandemia.

No decorrer da apresentação, a Nielsen também anunciou o Theatrical Video On-Demand (TVOD), que irá medir a audiência dos filmes que podem ser alugados ou comprados quando lançados diretamente para consumo nos streaming e na TV paga. Apesar dos estúdios terem acesso aos dados básicos dos seus consumidores, a empresa afirma que poderá oferecer informações mais detalhadas como idade, gênero, etnia e território geográfico de quem está assistindo.

[Techcrunch]

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Perdeu, achou: Galaxy SmartTag é um chaveirinho que mostra onde estão seus objetos

Posted: 14 Jan 2021 09:23 AM PST

O evento Galaxy Unpacked 2021, realizado nesta quinta-feira (14), não contou apenas com o anúncio da nova linha de smartphones Galaxy S21: a Samsung também revelou a Galaxy SmartTag, um acessório do tamanho de um chaveiro que pode ser usado para encontrar itens perdidos. Nos EUA, o gadget começa a ser vendido no final deste mês por US$ 30 (R$ 160 na conversão atual).

As Galaxy SmartTags funcionam por meio de conexão Bluetooth 5.0 LE de baixo consumo de energia. Basta colocar o item uma mochila, pasta, aparelho ou qualquer outro objeto para localizá-lo em caso de perda. A tag se conecta a um aplicativo para smartphone chamado SmartThings, que exibe o último local da peça em um mapa interativo. Ao detectar o objeto perdido, você ainda pode fazer com que o gadget emita um ruído.

Também será possível fazer o contrário: usar uma SmartTag próxima para localizar um telefone Galaxy que esteja fora do seu alcance. É só pressionar um botão no centro do chaveirinho para que o aparelho comece a tocar.

Por enquanto, o app só funciona com dispositivos Galaxy, o que significa que donos de iPhone ou celulares Android ainda não terão acesso à novidade.

A Samsung ainda promete uma versão aprimorada da Galaxy SmartTag para o final deste ano. Chamada Galaxy SmartTag+, ela terá o mesmo preço do modelo padrão, com a principal diferença sendo o campo de cobertura — esta versão terá suporte para Ultra Wideband (UWB), que permite localizar objetos com mais precisão.

No momento, não há previsão de lançamento das Galaxy SmartTags no Brasil, mas elas já aparecem no site da Samsung. Atualizaremos a notícia assim que saírem novas informações sobre disponibilidade e preço.

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Pesquisadores da USP Ribeirão Preto criam esteira que avalia o esgotamento do corredor

Posted: 14 Jan 2021 09:00 AM PST

Pesquisadores da USP Ribeirão Preto desenvolveram uma esteira com sensores e sistema inteligente capaz de avaliar a fadiga de um corredor. O aluno responsável pelo empreendimento, Sérgio Baldo Júnior, do curso de Informática Biomédica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), disse ao Jornal da USP que a partir dos sinais de força e do uso de redes neurais artificiais, é possível extrair algumas características da pessoa que a utiliza, possibilitando prever o seu padrão de corrida e se ela está cansada ou descansada.

O projeto intitulado "Uso de redes neurais artificias para classificar padrões de corrida em esteira ergométrica em esportes de alto desenvolvimento", foi financiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Sistema inteligente da esteira avalia a fadiga do corredor, prevendo o padrão de corrida da pessoa e se ela está cansada ou descansada. Foto: Sérgio Baldo Júnior.

Conforme divulgado pelos pesquisadores, a esteira envolve um alto nível de controle com sensores e motores que chegam a 40 ou 50 quilômetros por hora (km/h). Além de beneficiar a  entrada no mercado brasileira, a qualidade do aparelho também vai ser útil para pesquisas científicas e acadêmicas, principalmente para o monitoramento detalhado e refinado para corredores de alto nível.

As principais motivações para o desenvolvimento do projeto partiram da necessidade de buscar um equipamento preciso e mais acessível, já que no mercado nacional os valores para esteiras com o mesmo empenho chegam até R$ 120 mil. O custo da esteira que foi desenvolvida não ultrapassa os R$ 20 mil.

Toda a análise feita pelo produto é por meio de inteligência artificial acoplada diretamente no equipamento e que armazena os dados dos sensores. "A pessoa corre na esteira e essa base de dados vai ser usada para treinar a rede neural, que depois vai ser capaz de classificar o padrão de corrida dessa pessoa”, conta na mesma entrevista ao Jornal da USP o professor Renato Tinós, da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da universidade, que também esteve envolvido no projeto.

O reconhecimento dos resultados vieram com o prêmio de melhor artigo de estudante de graduação no 16º Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (ENIAC 2020), que discute inovações, tendências, experiências e evolução nos campos de Inteligência Artificial e Computacional.

[Jornal da USP]

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Galaxy S21 tem design reformulado, novos recursos e caixa sem carregador

Posted: 14 Jan 2021 08:42 AM PST

De tempos em tempos, a Samsung faz um grande redesign nos aparelhos premium da linha Galaxy. Os novos Galaxy S21, S21+ e S21 Ultra continuam essa tradição. Os aparelhos deste ano foram os que mais mudaram desde o S8.

Quando se trata de design, será muito difícil confundir o Galaxy S21 com qualquer outro aparelho no mercado. No momento, ainda não decidi se gosto do novo visual, com sua Contour Cut Câmera, que coloca outro tom ao redor das lentes. Também não sei se gostei das novas cores — preto, branco, prata, roxo e rosa, dependendo do modelo. Acho que preto, prata e branco podem ser mais atraentes do que roxo ou rosa por serem mais discretas.

Foto: Samsung

A Samsung manteve a câmera frontal em um furinho no centro da parte de cima da tela. O sensor tem 10 megapixels no S21 e no S21+, 40 megapixels no S21 Ultra. Outra mudança é que as telas do S21 e do S21+ são planas. Só o modelo Ultra continua tendo uma tela Edge, com bordas curvadas.

Todos os modelos também contam com telas de 120 Hz com taxa de atualização variável. Este recurso apareceu primeiro no Galaxy Note 20 Ultra e permite que os aparelhos ajustem de modo dinâmico a taxa de acordo com o conteúdo que você está vendo. Ao ver fotos, ele pode reduzir a taxa de atualização para poupar a bateria. Em games, ele pode aumentar a taxa para obter respostas mais rápidas.

Outra mudança importante está na parte de dentro: nenhum dos novos S21 tem slot para microSD. A empresa apoiou essa opção por um bom tempo, mas vinha avaliando eliminá-la. Parece que chegou a hora. Agora, quem precisa desse recurso vai precisar recorrer a outras marcas, como LG e Motorola.

Aqui está a família S21 completa da esquerda para a direita: o S21 Ultra em preto e prata, o S21+ em roxo, prata e preto, e o S21 padrão em roxo, rosa, prata e preto. Imagem: Samsung

Outra novidade é que a Samsung seguiu o exemplo da Apple e tirou o adaptador de tomada da caixa do Galaxy S21. Assim como os iPhones, você recebe apenas um cabo USB-C para recarregar o aparelho. Agora entendemos por que a Samsung excluiu os posts tirando sarro da Apple.

Quanto ao novo hardware, a Samsung fez muito barulho sobre seu novo chip Exynos 2100, que é feito com processo de 5 nm e promete consumo de energia 20% menor. Além disso, ele conta com modem 5G integrado. Nos EUA, os três modelos virão com o chip Snapdragon 888 da Qualcomm.

Para facilitar o desbloqueio, a Samsung colocou novos sensores de impressão digital na tela que são 1,7x maiores que os antecessores. Além disso, o carregamento rápido tanto com fio quanto sem fio e o carregamento reverso Power Share agora são padrão em toda a linha.

O S21 e o S21+ têm especificações quase idênticas, incluindo 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento como padrão. As câmeras traseiras dos dois são compostas por uma câmera principal de 12 megapixels, uma ultrawide de 12 megapixels e uma teleobjetiva de 64 megapixels e zoom óptico de 3x.

As principais diferenças são o tamanho e a bateria. O S21 menor terá uma tela OLED de 6,2 polegadas e uma bateria de 4.000 mAh. Já o S21+ é maior e conta com uma tela OLED de 6,7 polegadas e bateria de 4.800. Outra diferença é que só o S21+ tem suporte a UWB (ultra wideband). A marca disse que não foi possível adicionar o recurso ao S21 por causa do preço. Enquanto a versão menor custa a partir de US$ 800, a versão maior sai por US$ 1.000.

Vale notar também que a Samsung diminuiu a resolução das telas. No S20 e no S20+, elas tinham 3200×1440 pixels. Agora, no S21 e no S21+, elas têm 2400×1080 pixels. Isso significa que elas foram de QuadHD+ para FullHD+.

Enquanto isso, o Galaxy S21 Ultra é o novo topo de linha da família. Ele tem especificações monstruosas: 12 GB de RAM com 128 GB ou 256 GB de armazenamento, e 16 GB de RAM com 512 GB de armazenamento na versão mais cara. A tela OLED tem resolução QuadHD e 6,8 polegadas. Na traseira, a câmera é quádrupla: principal de 108 MP, ultrawide de 12 MP, e duas teleobjetivas de 10 MP, uma com zoom óptico de 3x e outra com 10x. O conjunto conta ainda com um sensor de foco automático a laser.

Assim como o S21 e o S21+, o Ultra tem tela VRR de 120 Hz. A diferença aqui é que a Samsung fez ajustes para que ela tenha uma gama mais ampla de taxas de atualização: de 10 Hz a 120 Hz. Nos modelos mais baratos, ela vai de 48 Hz a 120 Hz. Isso pode fazer diferença na duração de bateria e no desempenho, mas teremos que ver na prática o que muda.

E tem mais: como os rumores sugeriam, o S21 Ultra também vem com suporte para stylus. Agora, dá para usar muitos recursos da S-Pen da linha Galaxy Note. É a primeira vez que eles chegam na linha Galaxy S. A desvantagem é que você precisará comprar a caneta à parte, bem como a capa com estojo para guardá-la. A S-Pen sai por US$ 40, e o pacote com um case de silicone sai por US$ 50. Há também uma opção de S-Pen com capa flip por US$ 70.

Embora sejam vendidos separadamente, a Samsung também fez uma S-Pen e algumas capas para o S21 Ultra com lugar para colocar a caneta. Imagem: Samsung

Finalmente, como sempre, a Samsung adicionou uma série de novos recursos e software aos seus mais novos telefones Galaxy. No aplicativo da câmera, há um novo modo chamado Director's View, que apresenta uma nova interface projetada para ajudar os usuários a alternar entre as várias câmeras em tempo real. O modo Single Take agora pode gravar vídeos dinâmicos em câmera lenta, além de tirar fotos e fazer vídeos normais. O modo retrato ganhou pequenos aprimoramentos, e há um novo modo Zoom Lock que usa inteligência artificial para manter o enquadramento no que você está filmando ou fotografando.

Como alternativa para vídeo, há um novo modo de vlogger para ajudá-lo a capturar imagens das câmeras frontal e traseira simultaneamente, junto com suporte para gravação de vídeo 8K com quadros de alta resolução. E se isso não for suficiente, a Samsung também adicionou suporte para gravação de múltiplos microfones.

Bastante coisa, né? O lançamento foi mais cedo do que de costume — geralmente acontece em fevereiro ou março. E são muitas novidades: tela VRR, nada de microSD, design totalmente renovado. Parece que é uma nova fase para a linha Galaxy S.

Além disso, o S21 básico sai por US$ 800, o mesmo que o iPhone 12 da Apple, então parece que a Samsung está querendo brigar com sua rival.

O Galaxy S21, S21+ e S21 Ultra estarão disponíveis para pré-venda nos EUA a partir de hoje por US$ 800, US$ 1.000 e US$ 1.200 respectivamente. As vendas oficiais estão programadas para começar em 29 de janeiro. Os clientes que comprarem na pré-venda no site da Samsung podem ganhar entre US$ 100 e US$ 200 para gastar na loja, dependendo do modelo.

Outro bônus para os clientes é que a Samsung também enviará sua nova SmartTag de graça. Ela custa US$ 30 e promete ajudar a encontrar itens perdidos usando Bluetooth e o app SmartThings Find.

Por enquanto, não há informações do lançamento no Brasil. A Samsung costuma anunciar isso em um evento separado para o mercado nacional, então fique ligado que deveremos ter novidades nas próximas semanas.

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Galaxy Buds Pro: novos fones da Samsung têm cancelamento de ruído e são à prova d’àgua

Posted: 14 Jan 2021 08:15 AM PST

Confirmando a série de vazamentos das últimas semanas, a Samsung revelou oficialmente nesta quinta-feira (14) os novos fones de ouvido Galaxy Buds Pro. Eles têm como principais destaques o cancelamento ativo de ruído e a possibilidade de conectar o acessório em mais de um dispositivo da linha Galaxy. Nos EUA, os fones vão custar US$ 199 (R$ 1.050 na conversão atual).

À primeira vista, os fones lembram bastante o design dos Galaxy Buds Live, apresentados no ano passado junto com o Galaxy Note 20. A diferença é que, nesta versão mais recente, os fones agora possuem uma ponteira que fica bem encaixada na parte interna do ouvido, sem o risco de cair ou parecer que está sambando na sua orelha.

De acordo com a Samsung, a função de cancelamento ativo de ruído bloqueia 99% do som externo. O modo ambiente, por sua vez, é ativado automaticamente toda vez que o usuário começar a falar, de um jeito semelhante ao que acontece no Sony WH-1000XM4. E a fabricante promete uma experiência de “som espacial” em 360° que se molda com base naquilo que você está ouvindo. Em um filme, por exemplo, os fones podem amplificar ou diminuir o áudio dependendo da direção que ele estiver vindo.

O produto possui três microfones, um woofer de 11 mm e um tweeter de 6,5 mm em cada fone, além de proteção IPX7 contra água/suor e até vento, evitando que aquele barulhão de uma ventania atrapalhe o som. Por falar nessa certificação contra água, a marca afirma que os fones podem ser mergulhados em até um metro de profundidade por 30 minutos, sem correr o risco de danificar o acessório.

Quanto à bateria, os Galaxy Buds Pro oferecem uma autonomia de até 18 horas contando com a ajuda do estojo de carregamento. É ligeiramente menor que a autonomia do Galaxy Buds Live somada à case, que possuem 21 horas de duração.

Por último, vale citar que os novos fones da Samsung agora podem se conectar a múltiplos aparelhos Galaxy simultaneamente. Você pode ouvir uma música em um Galaxy S21 e depois continuar assistindo a um filme em um tablet Galaxy Tab sem precisar conectar os fones automaticamente em cada dispositivo.

Os Galaxy Buds Pro começam a ser vendidos nesta sexta-feira (15) nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento ou preço aqui no Brasil, porém o produto já passou por homologação na Anatel e, portanto, pode ser vendido a qualquer momento no país. Vamos atualizar a notícia assim que essas informações forem divulgadas.

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Na Indonésia, influenciadores estarão entre os primeiros a receber a vacina contra Covid-19

Posted: 14 Jan 2021 07:06 AM PST

Vacinas COVID-19. Imagem: NIH (Flickr)

Uma das principais discussões nos países que estão se preparando para receber as vacinas contra Covid-19 é quem serão os primeiros da fila. Enquanto a maioria opta por priorizar profissionais de saúde e idosos, a Indonésia decidiu adotar uma estratégia diferente e incluiu influenciadores do Instagram no grupo dos primeiros a serem imunizados.

Raffi Ahmad é uma celebridade da TV Indonésia de 33 anos e que acumula 50 milhões de seguidores no Instagram. Na quarta-feira (13), ele publicou um vídeo do momento em que recebeu a vacina, com uma legenda pedindo para as pessoas não terem medo.

A Indonésia contabiliza 869 mil casos e 25 mil mortes por Covid-19, sendo o país que apresenta o cenário mais grave da doença no Sudeste Asiático. Além do ceticismo em relação à segurança e eficácia da vacina, há questões relacionadas a religião. Sendo a nação com a maior população islâmica do mundo, muitos cidadãos questionam se o imunizante é permitido pelos princípios e jurisprudência do Islamismo.

Uma pesquisa realizada no último mês revelou que 37% dos indonésios pretendem se vacinar, enquanto 40% afirmaram que considerariam a ideia, e 17% se recusam a tomá-la. A vacina que está sendo aplicada no país inicialmente é a CoronaVac, a mesma que será distribuída em São Paulo, com estudos no Brasil, Indonésia e Turquia confirmando uma eficácia entre 50% e 91%.

O Ministro da Saúde da Indonésia, Siti Nadia Tarmizi, não informou quantos influenciadores receberiam a vacina, afirmando apenas que a decisão era parte de uma estratégia de comunicação do governo. Na quinta-feira (14), os cantores Ariel, da banda Noah, e Risa Saraswati também vão receber a vacina. Ahyani Raksanagara, diretor da agência de saúde Bandung, afirmou à Reuters que a expectativa é que os artistas transmitam mensagens positivas e influenciem as pessoas a se vacinarem, especialmente a população jovem.

Apesar das intenções do governo, o plano não parece ter saído como o esperado. Após receber a vacina, Raffi se tornou alvo de críticas devido a fotos que foram divulgadas mostrando ele sem máscara se divertindo com amigos apenas algumas horas depois de se vacinar. A imunidade, no entanto, não é imediata, e a recomendação é que os protocolos de saúde continuem sendo seguidos.

Conforme Zubairi Djoerban, da Associação Médica Indonésia, afirmou à agência de notícias, a estratégia de usar influenciadores para serem "agentes da mudança" só funcionaria se o governo tivesse feito um trabalho de conscientização com esses artistas previamente.

Após o incidente, Raffi se desculpou publicamente e a polícia está investigando se as ações do influenciador violaram a lei do país.

[Reuters]

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Usar duas máscaras protege mais, diz estudo

Posted: 14 Jan 2021 05:16 AM PST

Máscaras faciais penduradas em uma parada. Crédito: Miguel Medina/Getty Images

Enquanto algumas pessoas permanecem relutantes em usar uma máscara, há outras que preferem se prevenir ao máximo contra o coronavírus e optam até mesmo por usar uma extra. Se você acha que é um exagero, a ciência tem mostrado que a prática pode ser realmente eficaz. Pesquisadoras de uma publicação recente ressaltam, no entanto, que o excesso de máscaras sobrepostas pode impedir a respiração e, por isso, há algumas maneiras mais apropriadas de aderir às duas proteções faciais.

A pesquisa, publicada em forma de comentário na revista Med esta semana, traz alguns dados sobre como o uso de máscaras faciais é capaz de reduzir as taxas de transmissão em diferentes escalas de locais, desde salões de cabeleireiro a um país inteiro. No Missouri, EUA, por exemplo, duas pessoas que trabalhavam em salões de beleza estavam infectadas com Covid-19 e haviam sido expostas a 139 clientes – no caso, todos usavam máscaras, inclusive as profissionais que foram diagnosticadas com a doença. O resultado foi que nenhum dos 139 indivíduos desenvolveu sintomas, com 67 deles testando negativo para o vírus.

A recomendação do estudo recente é utilizar as máscaras de tecido por cima das cirúrgicas. A ideia é que a primeira camada seja confortável para respirar, com materiais que filtram melhor o ar, enquanto a segunda oferece um ajuste maior ao rosto, diminuindo as aberturas deixadas pela primeira camada. Outra alternativa, segundo as pesquisadoras, é usar uma máscara de tecido com um bolso para colocar materiais com filtros, como aqueles encontrados em aspiradores de pó.

De acordo com o estudo, essas combinações podem oferecer uma eficácia acima de 90% em filtrar partículas a partir de 1 μm (micrômetro), o que corresponde às partículas respiratórias mais importantes na transmissão de Covid-19.

Usar mais do que duas máscaras, no entanto, pode dificultar a respiração. Monica Gandhi, que também é autora do estudo, afirma que conseguir uma filtragem eficaz é algo simples e não requer nada muito elaborado. Em vez de utilizar a proteção dupla, você pode melhorar o ajuste da máscara para evitar brechas. Uma dica é optar por aquelas que são amarradas na parte de trás da cabeça, em vez dos elásticos que se prendem às orelhas, e utilizar clipes para prender o topo da máscara ao nariz.

Em uma escala maior, a Alemanha observou uma queda de 45% nos casos de coronavírus 20 dias após algumas regiões do país estabelecerem o uso obrigatório de máscaras em estabelecimentos e transportes públicos. Outro estudo de Beijing revelou que essas proteções faciais se mostraram 79% eficazes em impedir a transmissão do vírus de pessoas infectadas para seus contatos próximos.

Em entrevista ao The New York Times, Linsey Marr, uma das autoras do estudo, explica que a ideia não é impedir a circulação de ar, mas criar obstáculos para o vírus. Alguns experimentos já provaram que até mesmo as máscaras mais simples, como as cirúrgicas ou de tecido, oferecem uma taxa mínima de 50% de eficácia.

Um dos principais benefícios é proteger as pessoas ao seu redor, mais do que o próprio usuário. A transmissão entre pessoas costuma ocorrer por gotículas de saliva e, portanto, as máscaras conseguem bloquear o vírus direto na fonte. Além disso, proteger as vias respiratórias cobrindo boca e nariz é importante porque elas contêm os tipos de células que o vírus infecta.

As melhores máscaras continuam sendo as N95, que possuem filtros extremamente eficazes. No entanto, elas costumam estar disponíveis principalmente a profissionais de saúde, já que eles atuam na linha de frente no combate à doença. Por isso, uma solução para atingir um nível de proteção similar seria utilizar duas máscaras sobrepostas.

Apesar das máscaras exercerem um papel importante na redução das taxas de transmissão do coronavírus, o método mais eficaz é a combinação de diversas práticas de higiene e prevenção. Jeniffer Nuzzo, especialista em saúde pública do John Hopkins University, disse ao NYT que é necessário um esforço de conscientização das pessoas em vez de simplesmente aumentar as restrições porque a população não está colaborando. "Nenhuma política vai funcionar se ninguém aderir a ela", afirmou.

[The New York Times]

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Astrofísicos estudam conjunto de pulsares para identificar fundo de ondas gravitacionais

Posted: 14 Jan 2021 05:01 AM PST

Usando um sinal de dezenas de estrelas mortas que giram rapidamente, os astrofísicos chegaram mais perto de atingir seu objetivo de detectar um ruído de fundo de ondas gravitacionais no universo.

Quando a existência de ondas gravitacionais foi confirmada em 2016, um novo campo de pesquisa astrofísica se abriu. Dois buracos negros colidiram, causando uma ondulação na estrutura do espaço-tempo que foi detectada na Terra quando afetou um dos sensíveis instrumentos do Observatório de Ondas Gravitacionais de Interferômetro a Laser (LIGO). Desde então, os cientistas captaram mais ondas gravitacionais produzidas por colisões massivas, mas também têm procurado maneiras de ver o fundo das ondas gravitacionais.

No mês passado, o Observatório Nanohertz para Ondas Gravitacionais da América do Norte publicou seu último conjunto de dados no The Astrophysical Journal Letters. Os 12 anos e meio de informações foram compilados a partir de observações feitas pelo Green Bank Telescope, em West Virgínia, e pelo recentemente destruído Observatório de Arecibo, em Porto Rico. O artigo descreve o que pode ser um padrão revelador na luz de 45 pulsares. É um passo para identificar o fundo de onda gravitacional.

"O que estamos tentando descobrir especificamente é um sinal de baixa frequência, e é um sinal comum entre todos os pulsares do conjunto", disse Joseph Simon, astrofísico da Universidade do Colorado, em Boulder, e principal autor do artigo recente, em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (13). Simon disse que o sinal “é o que esperamos que sejam os primeiros indícios de fundo de ondas gravitacionais”.

Pulsares são resquícios densos e giratórios de algumas estrelas mortas. Os pulsares de milissegundos giram extremamente rápido – centenas de vezes por segundo – e alguns poucos o fazem de maneira consistente o suficiente para permitir aos pesquisadores catalogar as mudanças mínimas na posição relativa de nosso planeta em relação a esses pulsares.

Usando os pulsos de ondas de rádio dos pulsares da Via Láctea em um conjunto, a equipe efetivamente provocou uma rede de detectores do tamanho de uma galáxia para ondas gravitacionais de baixa frequência, geradas pelas órbitas de buracos negros supermassivos ao invés de suas colisões. O fundo gravitacional que a equipe busca pareceria mais um murmúrio constante e confuso no espaço-tempo do que um ponto isolado como o detectado pelo LIGO em 2016.

O conjunto é composto por pulsares espalhados pela Via Láctea. Foto: MARIANA SUAREZ/AFP via Getty Images (Getty Images)

As ondas gravitacionais foram previstas pela relatividade geral. Décadas de análises astrofísicas concluíram que tais ondas causariam mudanças no tempo em que a luz dos pulsares chega à Terra. Um fundo de onda gravitacional afetaria a luz que vemos dos pulsares com base na localização e posição relativa de cada um, e um certo padrão correlacionado nas mudanças dessa luz indicaria um fundo de onda gravitacional. A equipe não encontrou oficialmente o padrão, mas eles acreditam que identificaram o início dele.

Mesmo que os astrofísicos tenham examinado mais de 12 anos de dados de seu conjunto de pulsares, eles ainda precisam de mais tempo e mais pulsares para ter certeza do padrão. As ondas que a equipe documenta têm comprimentos de onda muito maiores do que as ondas gravitacionais detectadas pelo LIGO em 2016, então o progresso da pesquisa tem sido gradual.

Um desafio é que os pulsos são cronometrados usando relógios atômicos, que podem perder sua precisão. Mas os erros do relógio atômico foram descartados nos dados recentes, de acordo com Scott Ransom, astrônomo do Observatório Nacional de Radioastronomia e coautor do artigo recente.

Ransom compara as ondas gravitacionais às ondas no oceano do espaço-tempo, vindas de diferentes fontes próximas e distantes. As ondas gravitacionais interferem umas nas outras e chegam à Terra que balança nesse oceano, esticando e comprimindo o planeta levemente.

"O que podemos inferir disso é se você pode ver o oceano calmo ou agitado", disse Ransom em um telefonema. "Podemos obter muitas informações sobre a história completa do universo e como as galáxias se fundem e interagem apenas vendo este sinal de fundo."

Simon e Ransom lamentaram a perda da antena parabólica do Observatório de Arecibo, que desabou em dezembro após duas falhas em cabos. A equipe de pesquisa estava extraindo informações do observatório até o primeiro cabo ser rompido, e o artigo recente incluiu apenas dados até 2017. O conjunto de dados atual será uma forma de honrar Arecibo, pois contribuirá para a busca de um fundo de onda gravitacional nos próximos anos.

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