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- Novo Model S da Tesla vem praticamente com um PC gamer embutido
- Facebook planeja reduzir a exibição de conteúdo político em sua plataforma
- [Review] TV 4K LG 50UN8000: resolução e som alto que resultam em bom custo-benefício
- Nova ferramenta do Telegram permite importar conversas do WhatsApp
- Fórum do Reddit que comprou ações da GameStop é bloqueado e volta com restrições
- Médicos estudam como determinar a morte de um paciente antes da doação de órgãos
- 7 livros de ficção científica para quem gosta de WandaVision
- Os desafios da Nasa para escolher o local de pouso na Lua da missão Artemis
- Brasil é o pior país do mundo no combate ao coronavírus, segundo ranking internacional
- Baleias estão morrendo em massa na costa do México e cientistas não sabem o motivo
- Pesquisadores da Unicamp criam cílios controlados por campo magnético
- Agora a Alexa também late para espantar ladrão (e você precisa pagar por isso)
- Qual é a massa da matéria escura do nosso universo? Cientistas tentam responder
Novo Model S da Tesla vem praticamente com um PC gamer embutido Posted: 28 Jan 2021 03:55 PM PST Há uma semana eu escrevi sobre aquele conceito (horroroso, diga-se de passagem) de um tênis gamer com placa gráfica na sola e até cooler na parte interna. Agora, eu trago até você mais um projeto que, embora não seja específico para o público gamer, pode facilmente atrair os olhares de quem gosta de jogar. Trata-se do novo Model S da Tesla, que ganhou uma nova central de entretenimento com performance equiparada aos consoles de nova geração. A nova linha "Plaid” do Model S vem equipada com um computador de bordo com 10 teraflops. Embora a companhia não especifique exatamente o que isso significa, é plausível assumir que essa capacidade se refira à GPU presente no veículo. E a Tesla já pode ter alguns títulos na manga para tirar proveito desse desempenho, entre eles The Witcher 3. O próprio CEO Elon Musk fez uma enquete recente no Twitter perguntando se os consumidores jogariam o game da CD Projekt Red no carro da fabricante.
Para efeito de comparação, o PlayStation 5 e Xbox Series X contam, respectivamente, com uma GPU de 10,28 e 12 teraflops. Ou seja, o Plaid tecnicamente se equipara ao poder de fogo dos novos consoles da Sony e Microsoft. Mas algumas — muitas, na verdade — questões, que foram pontuadas pelo The Verge, ainda não estão claras. De quem é a GPU integrada ao Plaid: Nvidia ou AMD? Você só poderá jogar pelo painel principal, entre o motorista e o passageiro, ou também na tela que fica para os passageiros no banco de trás? E você precisará de um controle para jogar? Eu tenho para mim que sim, uma vez que a Tesla destaca "compatibilidade com controles sem fio" e acho difícil jogar um game com mais de 70 horas por controles touchscreen. Outras especificações do Model S Plaid: no modelo de entrada, ele pode ir de 0 a 100 km/h em apenas 1,99 segundo, podendo atingir velocidade máxima de 321 km/h (com os pneus certos). A autonomia é de 627 km ao todo. Além disso, o interior do veículo foi repaginado quase por inteiro, ganhando um volante futurista e uma tela finíssima de 17 polegadas com 2.200 x 1.300 pixels de resolução. Bem acima do volante também há um segundo painel que mostra informações críticas enquanto o condutor dirige o automóvel. E a já citada tela para os passageiros de trás, que também é uma novidade no Model S. O valor padrão do Model S Plaid começa em US$ 119.000, cerca de R$ 646.000 na conversão atual, sem impostos. Há ainda uma versão mais potente chamada Model S Plaid+, que aumenta a capacidade anual para 836 km. Para esse segundo modelo, o preço sobe para US$ 139.000 (R$ 754.000). A previsão é que a entrega dos novos veículos comecem em fevereiro. The post Novo Model S da Tesla vem praticamente com um PC gamer embutido appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook planeja reduzir a exibição de conteúdo político em sua plataforma Posted: 28 Jan 2021 03:11 PM PST O Facebook afirmou nesta quarta-feira (27), durante uma conferência com acionistas para divulgação de resultados financeiros da empresa no quarto trimestre de 2020, que vai se comprometer com a redução da quantidade de conteúdo político que os seus usuários estão consumindo. Esta não é a primeira (e provavelmente não será a última) vez que a empresa se pronuncia sobre a propagação destes conteúdos em sua plataforma. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, enfatizou o compromisso da empresa em reduzir o conteúdo político após uma tentativa de insurreição no Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro deste ano, pois era uma "continuação do trabalho que estamos fazendo há algum tempo para acalmar os ânimos e desencorajar conversas polarizadas." Completou trazendo o feedback de quem utiliza a rede social. "Um dos principais comentários que estamos ouvindo de nossa comunidade no momento é que as pessoas não querem que brigas por conta de política dominem sua experiência em nossos serviços". Durante o depoimento que deu ao Congresso em outubro de 2020, Zuckerberg afirmou que o Facebook já havia parado de indicar todos os “conteúdos políticos ou grupos de questões sociais” em um esforço para minimizar a discórdia antes da eleição presidencial, que já estava para ser iniciada. Entretanto, uma investigação publicada pela The Markup em 19 de janeiro descobriu que, para a surpresa de ninguém, a plataforma continuou, de fato, a recomendar grupos políticos aos seus utilizadores ao longo do mês de dezembro. Para fechar com chave de ouro, a apuração concluiu que uma série de grupos mostrados aos apoiadores de Trump incluíam postagens explicitamente pedindo violência política, o que não é lá muito legal, dado o estado atual das coisas. Além de restringir os grupos políticos recomendados, Zuckerberg também confirmou que a companhia também está planejando estratégias para impedir permanentemente que a quantidade deste conteúdos seja vista nos feeds de notícias diariamente. The post Facebook planeja reduzir a exibição de conteúdo político em sua plataforma appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] TV 4K LG 50UN8000: resolução e som alto que resultam em bom custo-benefício Posted: 28 Jan 2021 02:23 PM PST As TVs 4K estão no mercado há alguns anos, mas só agora podemos dizer que elas estão chegando a modelos mais acessíveis — ainda caros, isso é fato, porém um pouco menos caros. Nesse segmento, uma das apostas mais recentes da LG é a 50UN8000, lançada no final de 2020 pelo preço médio de R$ 2.500 na versão de 50 polegadas, mas que já caiu se você fizer uma busca rápida em qualquer varejista online. A 50UN8000 traz o controle remoto Smart Magic, o ótimo sistema operacional webOS, processador adequado para a proposta do aparelho e um número considerável de portas na parte traseira. O design pode não ser tão refinado quanto nas linhas NanoCell e OLED, mas nem por isso o dispositivo deixa de ser atraente para quem está de olho em uma TV mais parruda. Desde dezembro tenho usado a 50UN8000 como meu televisor principal, e neste review eu te conto o que gostei e o que acredito poder melhorar em futuras versões do produto.
DesignEmbora seja um modelo 4K de entrada, a 50UN8000 tem um acabamento bonito e que simula o design das TVs mais caras da LG. O produto é inteiro construído em plástico, mas as bordas e pés possuem um efeito de aço escovado que contribuem para essa sensação de elegância. Falando nas bordas, elas são bem finas, e os dois suportes em V usados nas duas extremidades do aparelho garantem firmeza para deixá-lo estável o tempo inteiro. Na parte traseira ficam as conexões. E a vantagem é que são muitas, o que traz um diferencial à 50UN8000 em comparação com outros televisores da categoria, como é o caso da TU8000 da Samsung. Ao todo, são quatro portas HDMI 2.0 e duas USB, além da entrada para antena, cabo ethernet e saída de áudio óptica, que ficam localizadas na lateral esquerda. Neste modelo de 50 polegadas, não há HDMI 2.1 – isso ficou para as duas versões maiores, de 82 e 86 polegadas. Já nas conexões sem fio temos suporte para Wi-Fi e Bluetooth. De perfil, a TV tem um corpo menos sobressalente e que deve caber mesmo em espaços mais compactos. O que eu senti falta foi de um compartimento para prender os fios, uma característica presente na maioria das linhas mais caras da LG. Como aqui em casa a TV ficou fixa em um móvel, eles até que ficaram escondidos. Se você for deixar na parede, é provável que precise de um organizador de cabos. ImagemA 50UN8000 tem um painel LCD do tipo LED que não desaponta quando levamos em consideração se tratar de um dispositivo de entrada. E aí entra uma questão importante: mesmo prometendo imagens em 4K, o resultado final fica muito abaixo do esperado, principalmente se formos comparar com linhas mais caras da LG, como a NanoCell e OLED. A primeira coisa a se notar é o preto, que parece ter sido lavado e não entrega a cor em seu maior contraste. Inclusive, não reparei nenhuma profundidade do preto ao assistir conteúdos mais escuros, e em alguns momentos eu percebi que determinados pontos escuros da tela apresentavam uma backlight inconstante, que ia e voltava conforme alternava entre cores mais quentes e frias. Essa uniformidade também se expande a outras cores que, embora não apresentem o mesmo problema do tom preto, ficam ali dentro do esperado. Em segundo lugar, a 50UN8000 tem um brilho que, para mim, ficou excessivo demais, mesmo eu mexendo manualmente nas configurações do Painel de Controle. E mesmo os modos pré-configurados do televisor não ajudam a consertar essa questão — eu sempre deixei no modo "Vivo", pois foi o único que conseguiu balancear o brilho com o contraste. Ainda assim, eu achei que o brilho ficou superior a modelos da concorrência, como as TVs da linha Crystal UHD da Samsung, o que pode ser um diferencial se você costuma pender para uma marca específica. No geral, tirando essa questão do preto e do backlight, não vi nada muito negativo na qualidade de imagem para um modelo de entrada. Testei o aparelho jogando no PlayStation 5 e só de ter suporte a 60Hz e HDR10 já foi um grande avanço. SomMinha TV de uso pessoal é uma LG da linha CX OLED, lançada em 2020. E apesar de a 50UN8000 não ter a mesma potência ou cristalinidade de som, o que me agradou foi que a fabricante incluiu recursos de software para aprimorar a qualidade sonora, que fica na média para uma televisão 4K mais básica. Os alto-falantes possuem 20 watts e o volume é bem alto, o que é algo muito positivo para uma TV de entrada. Do mesmo jeito que na imagem eu uso o modo "Vivo", em áudio eu já ativei a opção pré-configurada "Som IA", que recorre à tecnologia de inteligência artificial para equilibrar os médios e graves, sem abafar as vozes. E isso é tudo o que você precisa saber, pois todos os outros modos disponíveis ou não priorizam os graves ou abafam o som por completo. Sistema e controle remotoA 50UN8000 pode ser um televisor 4K de entrada, mas roda o mesmo sistema operacional dos modelos premium. Neste caso, é o webOS 5.2 que, particularmente, considero o melhor software para TVs junto com o Tizen, dos aparelhos da Samsung. De início, pode rolar um estranhamento ao tentar navegar pela plataforma usando o controle remoto (que já falo a seguir), mas é questão de se acostumar com o padrão adotado pela LG. Eu diria que o sistema é dividido em três seções principais: Configurações, Painel de Controle e Página Inicial. No primeiro ficam as configurações para você definir modos de imagem e som manualmente, enquanto que a segunda opção exibe um hub para sincronizar a TV com dispositivos de casa inteligente, como alto-falantes, máquina de lavar e geladeira. É por esse painel que também fica a página do Apple AirPlay, para espelhar conteúdos de um iPhone, iPad ou MacBook. Já a página inicial mostra um carrossel colorido com todos os serviços e aplicativos instalados. Toda vez que você liga a TV, esse menu suspenso aparece na parte inferior da tela trazendo apps como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, Apple TV+, Disney+, Globoplay, Telecine e Spotify. É uma oferta bastante completa, que se aprimora graças à loja da LG, que inclui mais algumas dezenas de serviços. O controle remoto, por sua vez, é o já conhecido Smart Magic. E assim como acontece no sistema operacional, o acessório é o mesmo em todas as novas linhas de TVs da LG. Ele não tem o mesmo design minimalista dos controles mais modernos; para ser sincero, muita gente vai achar que tem botões sobrando. Algumas pessoas também podem achar o uso do controle um tanto confuso, já que ele mescla apertar os botões físicos e mover o cursor, como se fosse um mouse de computador. Mas de novo: basta alguns minutos para se adaptar. Vale a pena?Se você não pretende gastar muitos milhares de reais em uma TV 4K e quer ter a experiência da resolução Ultra HD na sua casa, vai fundo: a 50UN8000 entrega o que promete, sem prometer muita coisa. O design com bordas ultrafinas inspirado nos modelos mais premium da marca é um grande trunfo. Também vale destacar positivamente o número elevado de conexões, o som alto e o sistema operacional – este último um dos mais bonitos e fáceis de navegar em um televisor inteligente. Mas aí entra o outro lado da moeda: se você já usou TVs 4K mais refinadas e está pensando em migrar para um aparelho mais barato, você provavelmente terá uma decepção. As imagens não são tão vivas, nem trazem o melhor contraste, e o backlight inconstante que apareceu no modelo de testes enviado ao Gizmodo Brasil parece ser uma roleta russa. Ou seja, você pode ou não dar o azar de comprar a TV já com esse problema. Cabe a você decidir se, por R$ 2.500, vale a pena arriscar. 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Nova ferramenta do Telegram permite importar conversas do WhatsApp Posted: 28 Jan 2021 01:13 PM PST O Telegram lançou nesta quarta-feira (27) um novo recurso que permite importar conversas de outros apps de mensagens. O caso mais comum, claro, é a transferência de conteúdos do WhatsApp. Por enquanto, a novidade funciona somente em dispositivos iOS, na versão 7.4.1 do aplicativo, que já está disponível para download. O método é bastante simples, como relata o 9to5Mac. Usando o WhatsApp como exemplo, primeiro abra as informações de um chat e selecione a opção "Exportar conversa". O mensageiro vai gerar um arquivo ZIP com todo o conteúdo da conversa. Feito isso, abra o Telegram, selecione o contato ou grupo que deseja associar e toque em "Importar" para iniciar a sincronização das mensagens. Imagem: Filipe Espósito (9to5Mac) Para saber que uma determinada conversa tem origem de outro app, o Telegram ainda coloca uma etiqueta escrita "importada” ao lado do horário em que o texto ou mídia foi enviado no aplicativo original — nesse caso, o WhatsApp. As demais pessoas que estiverem inseridas naquela conversa também verão as mesmas informações. Além do WhatsApp, a nova funcionalidade é compatível com os apps Line e KakaoTalk. Até o momento, não há previsão de quando o recurso será lançado para smartphones Android. O recurso chega logo após uma debandada de usuários do WhatsApp por causa da repercussão negativa dos novos termos de uso do aplicativo. Muita gente procurou alternativas, como o Signal. Parece que o Telegram está de olho justamente nesse público. [9to5Mac] The post Nova ferramenta do Telegram permite importar conversas do WhatsApp appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fórum do Reddit que comprou ações da GameStop é bloqueado e volta com restrições Posted: 28 Jan 2021 12:22 PM PST Se alguém me dissesse que eu estaria 100% interessado no mercado de ações em 2021, eu não acreditaria. Mas cá estamos diante de um movimento inesperado e que causou uma disputa entre analistas veteranos de Wall Street e usuários do Reddit. Agora, poucos dias depois da repercussão do caso, o subfórum Wall Street Bets (WSB) enfrentou seu primeiro grande baque ao ser bloqueado. Ele voltou pouco tempo depois, mas com restrições. Aqui vai um breve resumo da ópera: integrantes desse Wall Street Bets, composto em sua maioria por pessoas com conhecimento básico no mercado financeiro e sem nenhuma especialidade na área, passaram a comprar ações da GameStop (GME), rede de lojas físicas que vende jogos e consoles e que nos últimos anos enfrenta um colapso que pode levá-la à falência. Investidores de Wall Street davam como certa uma queda significativa nas ações da companhia. O que eles não contavam é que os usuários do WSB fossem elevar o valor de mercado da GameStop ao comprar dezenas de ações da empresa. E não somente a GameStop entrou na jogada: a rede de cinemas AMC Entertainment também viu o valor de suas ações disparar após ação dos usuários do Reddit. Os efeitos desse movimento foram quase que instantâneos: gestores de fundos de Wall Street, que tinham montado posições vendidas apostando na queda dos papéis, viram seus rendimentos serem atingidos em cheio. Em um único pregão na bolsa de valores, a perda foi de US$ 1,6 bilhão. Agora, os usuários que têm provocado essa revolução também estão sendo afetados. O grupo WSB no Reddit foi banido e, embora tenha voltado ao ar, o Discord da comunidade foi deletado permanentemente. A empresa que controla o aplicativo de troca de mensagens disse que a proibição não tem relação com os acontecimentos atuais, mas sim com mensagens de ódio. Nesse meio tempo, as ações da GameStop caíram 32% no pregão da noite de quarta-feira (27), indo de US$ 347,51 para US$ 218,32 por ação no fechamento. As ações da AMC, que subiram mais de 301% durante esta quarta-feira, também caíram mais de 40%, de US$ 19,90 para US$ 11,90 por ação. Apps de corretoras e até a Casa Branca entram na jogadaAlém do bloqueio no Discord, usuários do subfórum do Reddit afirmam que estão sendo impedidos de utilizar os serviços de algumas corretoras de valores. Uma delas, a RobinHood, não estaria mais permitindo compras de ativos por parte desses internautas. A corretora não confirmou se o bloqueio vale especificamente para integrantes do Wall Street Bets, mas disse que bloqueou a compra de "certas ações devido ao momento de forte volatilidade". Ações da GME, AMC, Blockbuster e Nokia ficaram indisponíveis para compra pelo app da corretora. Para se ter uma ideia, cerca de 56% dos usuários da plataforma possuem pelo menos uma ação da GameStop. As ações da GameStop e da AMC também tiveram suas negociações interrompidas na bolsa de valores de Nova York. Por volta das 13h00 pelo horário de Brasília desta quinta-feira (28), o papel da GME recuava 55,97% antes da suspensão; o da AMC seguiu números parecidos, com 53,82% de queda. A situação está se expandindo de tal maneira que até a Casa Branca se envolveu no caso. Hoje (28), durante a coletiva diária voltada à imprensa, a secretária de imprensa Jen Psaki foi questionada se o governo estava preocupado com os acontecimentos recentes envolvendo as ações da GameStop. Em resposta, a secretária afirmou que a equipe econômica, incluindo Janet Yellen, secretária do Tesouro, está monitorando a situação. "No entanto, é um bom lembrete de que o mercado de ações não é a única medida da saúde da nossa economia, e não reflete como as famílias trabalhadoras e de classe média estão lidando com isso", completou Psaki. Atualizado às 20h16 com uma explicação mais precisa sobre o caso The post Fórum do Reddit que comprou ações da GameStop é bloqueado e volta com restrições appeared first on Gizmodo Brasil. |
Médicos estudam como determinar a morte de um paciente antes da doação de órgãos Posted: 28 Jan 2021 10:39 AM PST Uma nova pesquisa sugere que os médicos são, felizmente, hábeis em identificar corretamente a hora da morte de uma pessoa – um aspecto crucial para garantir órgãos saudáveis para doação. Ao mesmo tempo, o corpo às vezes pode apresentar oscilações de atividade cardíaca, mesmo depois que a morte se tornou verdadeiramente irreversível, de acordo com um estudo publicado no New England of Medicine. Há muita curiosidade mórbida em torno da morte. Mas de acordo com os pesquisadores por trás desse projeto, conhecido como Estudo de Predição e Fisiologia de Morte após a Remoção da Terapia, ou DePPaRT, há muitas coisas que não sabemos com certeza sobre os últimos minutos de vida de uma pessoa. Desde 2014, eles vêm coletando dados de sinais vitais de pacientes terminais no Canadá, no Reino Unido e na República Tcheca como parte de seu trabalho. Seu principal objetivo é documentar o máximo possível sobre o processo de morte, especialmente em pessoas gravemente doentes que são retiradas de mecanismos de suporte vital. Eles também têm estudado como e por que as famílias decidem doar os órgãos de seus entes queridos logo antes da morte e como a doação os afeta. As pessoas no estudo – cerca de 600 no total – só foram incluídas após consentimento expresso de suas famílias. O projeto recebeu financiamento do governo canadense, bem como do Programa Canadense de Pesquisa de Doação e Transplante. Embora alguns órgãos, como os rins, possam ser mantidos viáveis por mais de um dia antes de serem transplantados, outros, como o coração, precisam ser transplantados em poucas horas. Qualquer atraso pode significar literalmente a diferença entre a vida e a morte para os receptores de órgãos. Mas as pessoas são compreensivelmente sensíveis à morte, e muitas famílias e alguns médicos podem ter esperança de uma recuperação milagrosa, mesmo depois que uma pessoa é retirada do suporte vital. "Reconhecemos que existem histórias sobre pessoas que voltaram à vida, até mesmo de membros da comunidade médica. Então, realmente queríamos fornecer evidências científicas sobre o processo de morte, para dissipar qualquer potencial mito para as pessoas", disse ao Gizmodo por telefone o pesquisador-chefe do projeto Sonny Dhanani, pediatra do Instituto de Pesquisa CHEO em Ontário. Hoje em dia, os médicos no Canadá são instruídos a esperar pelo menos cinco minutos após a interrupção da circulação sanguínea depois que os mecanismos de suporte vital são retirados antes de determinar oficialmente a hora da morte de uma pessoa. Nos Estados Unidos, são recomendados de dois a cinco minutos. No Brasil, o teste de apneia para determinar morte cerebral consiste em desligar o ventilador que mantém o paciente respirando por 10 minutos para depois realizar uma série de outros exames. Nos pacientes que a equipe da pesquisa recente estudou, não houve casos em que os médicos se enganaram sobre a determinação da morte. Dito isso, o sinal de morte visto em filmes – uma linha reta imediata em um monitor de ECG – também não pode ser utilizado como critério. Às vezes, em cerca de 14% dos pacientes, houve momentos intermitentes de atividade cardíaca. Porém, é importante ressaltar que esses momentos geralmente duravam alguns segundos e não resultavam no coração reiniciando totalmente ou nas pessoas acordando repentinamente. O tempo mais longo que um coração levou para parar completamente foi cerca de quatro minutos, indicando que a regra dos cinco minutos é realmente um bom medidor para aguardar a determinação da morte (se o coração reiniciar durante esse período, os médicos irão esperar mais cinco minutos antes de declarar a hora da morte). "Médicos e familiares devem estar cientes de que isso acontece 14% das vezes. Mas eles também devem ter certeza de que isso não significa que a pessoa vai voltar à vida", disse Dhanani. Essa garantia é muito importante para as famílias, especialmente quando se trata de decisões sobre a doação de órgãos. Nos EUA, as pessoas também podem oferecer essa permissão registrando-se preventivamente como doadores de órgãos. (No Brasil, apenas os familiares podem autorizar a doação de órgãos após a morte.) Dhanani e sua equipe ficaram surpresos com quantas famílias optaram por participar do projeto quando questionadas (93%). E ele espera que o trabalho de sua equipe ajude as pessoas a reconhecer melhor os benefícios da doação de órgãos e, ao mesmo tempo, sentir-se mais tranquilas em relação ao processo. "Em última análise, queremos que nossa pesquisa ajude a abrir a discussão sobre a morte, estado terminal e doação, que são tópicos que podem ser desconfortáveis", disse ele. "E esperamos que essa pesquisa possa tranquilizar as pessoas que estão preocupadas com a ideia de serem doadores, talvez por temerem que seus órgãos sejam retirados antes de morrerem. Há um processo claro de doação, e nossa pesquisa mostrou que as pessoas não serão desrespeitadas." The post Médicos estudam como determinar a morte de um paciente antes da doação de órgãos appeared first on Gizmodo Brasil. |
7 livros de ficção científica para quem gosta de WandaVision Posted: 28 Jan 2021 09:49 AM PST A série WandaVision, a primeira a trazer uma expansão e ligação direta com o Universo Cinematográfico Marvel (MCU), estreou no dia 15 de janeiro no serviço de streaming Disney+. Com um episódio novo lançado toda sexta-feira, acompanhamos o casal Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate e Visão após os acontecimentos do filme Vingadores: Ultimato, em uma narrativa que, a princípio, se inspira nas sitcoms transmitidas desde a década de 50. Além das obras cinematográficas, existem alguns quadrinhos que poderão te ajudar a entender melhor algumas referências. Destacamos Visão (2016); Dinastia M (2005); Vingadores – A Queda (2004-2005); Visão e Feiticeira Escarlate: Dia das Bruxas (1982); A busca pelo Visão! (1989) e Jovens Vingadores: A Cruzada das Crianças (2010). Nos três primeiros episódios, percebemos que Wanda está o sonho de ter uma vida feliz ao lado de seu amado androide. Entretanto, nada ali parece real. A Feiticeira Escarlate tem poderes de modificar a realidade e não sabemos o que foi criado por ela. Mas além de controlar a realidade, Wanda tem outros poderes como telecinese (capacidade de mover objetos e pessoas através do poder de sua mente) e ilusionismo. Se você está curtindo a temática, indico outras obras da ficção científica que podem te interessar. A Curva dos Sonhos — Ursula K. Le Guin (1971)O livro trabalha com a mudança de acontecimentos reais a partir dos sonhos de George Orr, um cidadão simples que aparentemente sofria de uma forte enxaqueca e a tratava com o uso de medicamentos proibidos. É interessante a maneira como a autora trabalha alguns conceitos antropológicos, como alteridade, além de questões com maior profundidade de discussão, a exemplo das relações com outras etnias e culturas, com base nas escolhas feitas pelo personagem e o psiquiatra responsável por ajudá-lo no tratamento. Assim como em WandaVision, cada ação trará uma consequência que afetará muito além do mundo criado. Fundação – Isaac Asimov (1942-1993)É considerada uma das maiores obras da ficção científica, em especial os três títulos iniciais. Porém, foi no livro Fundação e Império (1952), que tivemos maior conhecimento sobre o vilão "O Mulo", que utiliza seus poderes de manipulação mental, similar ao feito de Wanda no filme Vingadores: Era de Ultron, para atingir suas vitórias, fazendo com que muitos de seus inimigos se tornem aliados, desafiando os propósitos estabelecidos por Hari Seldon e sua Fundação. O Cérebro Assassino – Curt Siodmak (1954)Excêntrico, o livro possui elementos que se equilibram entre terror, literatura policial e ficção científica. Na história, um cérebro é mantido vivo por um cientista e, mesmo assim, consegue controlar vários indivíduos com contato telepático, fazendo com que realizem ações que não desejam. Uma adaptação para o cinema de baixo orçamento foi lançada em 1953, com direção de Felix Feist, sendo a mais próxima do original de Siodmak. Matéria Escura – Blacke Crouch (2014)Apesar dos muitos estudos e explorações sobre a teoria dos múltiplos universos relacionados a física quântica, explorado pelo astrofísico britânico Stephen Hawking (1942-2018), na ficção, o autor americano Blake Crouch, se permitiu criar uma história interessante sobre a mudança de realidade que o personagem Jason Dessen passa, especialmente quando a vida que ele conheceu, se torna aquela que um dia ambicionou ter como certa. Nos faz refletir nas infinitas possibilidades de escolhas que podemos ter e como todas elas refletem em nossos desejos. A incendiária – Stephen King (1980)Aclamado pela crítica e proclamado "o mestre do terror", Stephen King criou seu livro com base em poderes mentais superdesenvolvidos por meio de experiências secretas do governo com uma droga. Os seus personagens principais, Andrew McGee, Victoria Tomlinson e Charlie, são aqueles que possuem as habilidades psíquicas, sendo vistos como potenciais armas letais. O controle exercido sobre eles pela organização governamental chamada A Oficina, remete a S.W.O.R.D (Departamento de Observação e Resposta de Mundo Senciente) que está sendo explorada em WandaVision, que apareceu pela primeira vez em Astonishing X-Men # 6, de 2004. Série Patternist – Octavia Butler (1977-1984)Um dos nomes de mais prestígio do afrofuturismo, Octavia E. Butler foi visionária ao abordar diversos contextos socioculturais em suas obras, como em Kindred: Laços de Sangue, ao fazer sua personagem principal voltar no tempo, no exato período da escravidão de seus ancestrais. Contudo, a recomendação da vez é a série Patternist, que vai ganhar adaptação pela produtora JuVee Productions, empresa de Viola Davis e seu marido, Julius Tennon. No primeiro livro, Wild Seed (1980), existem seres imortais (Anjanwu e Doro) que lutam ao longo de séculos para conviverem no mesmo mundo, mesmo que um deles esteja criando uma rede de super-humanos telepatas com outras habilidades que os tornam incomuns e extremamente voláteis ao serem expostos a discursos e situações autoritários e tóxicas. A história ainda traz muito conhecimento sobre a cultura nigeriana. Fugindo do Caos – Poul Anderson (1961)Para quem gosta de encontrar iguarias em sebos, tem alguns títulos mais antigos que também usam os mesmos artifícios, mas sempre com alguma conexão com eventos factuais, como Fugindo do Caos, que inclui uma visão de mundo influenciada pela Guerra Fria. Originalmente foi publicado na revista Astounding Science Fiction em 1947, mas depois foi transformado em um livro. Outras indicações: Sentinelas do Universo de Eric Frank Russell; As Crisálidas de John Wyndham e Além do Humano de Theodore Sturgeon. 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Os desafios da Nasa para escolher o local de pouso na Lua da missão Artemis Posted: 28 Jan 2021 07:13 AM PST Para as missões Artemis à Lua, a Nasa já selecionou a região polar sul como destino para seus astronautas, mas um local de pouso exato ainda não foi determinado. Dadas as necessidades do programa Artemis, isso não será fácil. Artemis apresenta um desafio único para a Nasa e seus astronautas, que devem visitar a superfície lunar em algum momento desta década, possivelmente já em 2024. Ao contrário das missões Apollo, que pousaram nas latitudes médias da Lua, as excursões Artemis ocorrerão perto do polo sul lunar. Lá, os astronautas serão expostos a mudanças drásticas de luz e temperatura. Parece um lugar horrível para conduzir uma missão, mas acredita-se que as regiões polares contêm um recurso bastante precioso: água congelada. E, de fato, a detecção e recuperação de gelo de água da superfície lunar é um objetivo científico chave do projeto Artemis. Os planejadores da missão na Nasa estão atualmente refletindo sobre as necessidades da missão e avaliando os possíveis pontos de aterrissagem e locais para o acampamento base. Como a Nasa explica em um recente comunicado à imprensa, o destino escolhido deve fornecer amplo acesso à luz solar, que será usada para alimentar o acampamento base, bem como fácil acesso a locais ricos em água congelada. O ideal é que o local também tenha oscilações moderadas de temperatura para não prejudicar o equipamento. Felizmente, a topografia acidentada da Lua deve fornecer tal localização. A Nasa acredita que pode ser possível pousar ao longo da borda de uma cratera de impacto, que também forneceria acesso às áreas perpetuamente escuras em seu interior. De fato, dado o baixo ângulo da luz solar incidente nos pólos, as partes internas das crateras profundas nunca são tocadas pelo Sol. É dentro dessas bolsas escuras que os cientistas esperam encontrar água congelada. Uma diferença fundamental entre a Terra e a Lua tem a ver com a inclinação de cada orbe em seu eixo. A Terra apresenta uma inclinação de 23,5 graus, razão pela qual os polos sul e norte "inclinam-se" em direção ao Sol, dependendo da estação. Em comparação, a Lua não é inclinada, pois está deslocada apenas 1,5 grau em seu eixo. Portanto, para os astronautas em qualquer um dos polos lunares, a altura do Sol permaneceria praticamente a mesma ao longo de um dia. Como disse a Nasa, se "uma pessoa estivesse no topo de uma colina perto do polo sul lunar durante o dia, em qualquer época do ano, ela veria o Sol se movendo no horizonte, deslizando pela superfície como uma lanterna em uma mesa". W. Brent Garry, geólogo do Goddard Space Flight Center da Nasa em Greenbelt, Maryland, junto com seus colegas, criou um tour de realidade virtual de uma missão hipotética no polo sul lunar como parte de um esforço para habituar planejadores de missões e astronautas ao ambiente. Um vídeo recente da simulação da Nasa (acima) mostra como isso será estranho para os astronautas que trabalharem perto do polo sul. Conforme observado, os astronautas, além de luz, precisarão de acesso a crateras escuras. A descoberta do gelo de água é importante do ponto de vista científico, mas também do ponto de vista prático, pois a água pode ser usada para aumentar os sistemas de suporte de vida. "Uma ideia é montar acampamento em uma zona iluminada e atravessar essas crateras, que são excepcionalmente frias", explicou Daniel Moriarty, cientista planetário de Goddard da Nasa, no comunicado à imprensa. "As temperaturas em algumas das crateras mais frias podem cair para cerca de -235 graus Celsius." Um conceito que está sendo considerado seria o de ver os astronautas pousarem em uma superfície relativamente plana ao longo da borda ou cume de uma cratera bem iluminada. O local deve ser razoavelmente plano para evitar que o módulo de pouso tombe. Ao mesmo tempo, no entanto, o local de pouso precisará estar razoavelmente longe da área principal de atividade. Isso tem a ver com a natureza do pouso, já que os propulsores da espaçonave lançarão enormes quantidades de material na forma de poeira e rochas, água e gases. A Nasa estima que o pouso da Artemis redistribuirá centenas de quilos de material de superfície e os enviará voando em baixa gravidade por quilômetros. Os propulsores da nave também contaminarão a área de pouso imediata, razão pela qual o acampamento base, que incluirá um habitat e painéis solares, estará localizado a pelo menos oito quilômetros de distância do local de pouso. "Você quer aproveitar as vantagens dos acidentes geográficos, como colinas, que podem atuar como barreiras para minimizar o impacto da contaminação", disse Ruthan Lewis, líder da equipe de planejamento e análise do polo sul da Nasa, no comunicado. "Portanto, estamos considerando distâncias, elevações e declives em nosso planejamento." Por último, e talvez o mais óbvio, o ponto de pouso da Artemis precisa ser no lado da Lua voltado para a Terra para minimizar interrupções de comunicação com os controladores no solo. Curiosamente, a região polar sul levará os astronautas muito perto do lado externo, e é muito possível que eles encontrem algumas rochas que se originaram no lado "escuro", lançadas por eventos de impacto. Isso seria um bônus, entretanto, e uma ótima oportunidade para os cientistas estudarem materiais da face oposta da Lua. Com tudo isso em mente, será interessante aprender sobre o local de pouso assim que ele for escolhido pela Nasa. Seja qual for, ele se tornará instantaneamente o local mais cativante em nosso satélite natural. The post Os desafios da Nasa para escolher o local de pouso na Lua da missão Artemis appeared first on Gizmodo Brasil. |
Brasil é o pior país do mundo no combate ao coronavírus, segundo ranking internacional Posted: 28 Jan 2021 06:15 AM PST Um levantamento instituto australiano Lowy, em Sidney, verificou os países que melhor têm se saído no combate à pandemia de COVID-19. No topo da lista aparece a Nova Zelândia, que praticamente zerou o número de casos da doença, e em último lugar está o Brasil, que há duas semanas voltou a registrar uma média móvel diária de mais de mil mortes. Até esta quarta-feira (27) o Brasil registrou exatamente 8.996.876 de infecções confirmadas e 220.161 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. Para elaborar o ranking, o Instituto Lowy avaliou quase 100 nações em seis critérios diferentes: número de casos, número de mortes, casos por milhão, mortes por milhão, casos confirmados com testes realizados na população, e testes de detecção por mil pessoas. Além disso, analisou por 36 semanas a situação de cada país após a confirmação do caso de número 100. Ao final, atribuiu ma nota que vai de zero a 100 a cada local. Na lanterna do levantamento está o Brasil com nota 4,3. A gestão púbica brasileira da pandemia do novo coronavírus ficou atrás de países como México (6,5), Colômbia (7,7), Irã (15,9) e Estados Unidos (17,3), que completam o top cinco de países que pior conseguiram controlar o avanço do vírus. A Nova Zelândia aparece na primeira posição com uma pontuação de 94,4 pontos, seguida do Vietnã (90,8), Taiwan (86,4), Tailândia (84,2), Chipre (83,3), Ruanda (80,8), Islândia (80,1), Austrália (77,9), Letônia (77,5) e Sri Lanka (76,8). Você pode acessar o ranking completo neste link. De acordo com a pesquisa, países com populações menores possuem a tendência de lidar de maneira mais vantajosa diante de uma crise global – no caso, a epidemia de um vírus altamente contagioso. O Brasil tem quase 210 milhões de habitantes; a Nova Zelândia, por sua vez, é composta por uma população de 5 milhões de pessoas. O relatório ainda destaca a posição das lideranças nos dois países da América (EUA e Brasil) com maior número de casos e mortes, mais especificamente o ex-presidente republicano Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ambos minimizaram a ameaça do COVID-19, não incentivaram o uso de máscaras e não adotaram medidas efetivas de bloqueio e distanciamento social. Inclusive, os dois contraíram o vírus. Contudo, o Instituto Lowy afirma que não é possível definir exatamente o que fez a administração de um governo ser um sucesso ou fracasso na contenção da pandemia, já que na maioria dos países analisados a resposta ao vírus não teve resultados eficazes. “Alguns países administraram a pandemia melhor do que outros, mas a maioria deles se destacou apenas por seu desempenho insatisfatório", diz o Instituto. Vale lembrar que a China, onde o vírus foi identificado pela primeira vez no final de 2019, não foi incluída no ranking por falta de dados públicos confiáveis sobre os testes realizados. The post Brasil é o pior país do mundo no combate ao coronavírus, segundo ranking internacional appeared first on Gizmodo Brasil. |
Baleias estão morrendo em massa na costa do México e cientistas não sabem o motivo Posted: 28 Jan 2021 05:53 AM PST Um evento incomum de mortalidade de baleias cinzentas na costa do México é perturbadoramente persistente, de acordo com um estudo publicado esta semana na Marine Ecology Progress Series. Ele começou em 2019, e o número de mortes de baleias cinzentas está atualmente em 384, embora a quantidade real possa ser maior. Eventos de mortalidade incomuns descrevem a morte repentina de mamíferos marinhos; eles acontecem com muita frequência e estão comumente relacionados a causas humanas, de linhas de pesca descartadas a derramamentos de óleo. O último evento de mortalidade de baleias cinzentas ocorreu na virada do milênio, quando mais de 600 mortes foram registradas ao longo da costa do Pacífico dos Estados Unidos. A causa do recente evento é desconhecida, embora o artigo sugira que a escassez de alimentos no Mar de Bering, onde as baleias se alimentam sazonalmente, possa ser responsável. Em 2017, a equipe de pesquisa começou a analisar quanta energia as baleias fêmeas em lactação transferiam para seus filhotes. Ao longo dos três anos seguintes de observações, em que foram utilizados drones para medir o tamanho das baleias, a equipe descobriu que seus objetos de estudo estavam ficando cada vez mais magros. No que diz respeito às baleias, isso significa que suas reservas de energia – principalmente armazenadas em sua gordura leve – estavam se tornando mais escassas a cada migração. "O que se destacou neste caso foi que tínhamos jovens e adultos emaciados", disse Fredrik Christiansen, ecologista marinho da Universidade Aarhus, na Dinamarca, e principal autor do recente artigo, por telefone. “Isso não é normal.” Christiansen disse que as baleias fêmeas em lactação se esforçam regularmente em termos de consumo energético, pois carregam energia suficiente para amamentar um filhote durante uma viagem de ida e volta por todo o litoral do Pacífico. Se os jovens e adultos chegarem ao seu ponto final migratório com menos reservas de energia (leia-se: gordura) do que o normal, isso significa uma previsão nada otimista para a sua viagem de regresso. Mas as mães baleias também não têm uma vida fácil; os pesquisadores notaram uma queda no número de pares de mães e filhotes, sugerindo que as mães precisavam de mais tempo para acumular as reservas de gordura necessárias para procriar novamente. Uma baleia cinzenta morta em uma lagoa da Baja Califórnia em 2019. Foto: Fabian Rodríguez-González As baleias cinzentas têm longas migrações; viajando cerca de 19.312 quilômetros —a mais longa de todos os mamíferos. Suas viagens as levam das águas geladas do Ártico às quentes lagoas de reprodução da Baja Califórnia. As refeições das baleias acontecem no norte; essa energia armazenada deve abastecer os cetáceos por toda a jornada. Os pesquisadores sugerem que as baleias estão gastando mais energia durante a procriação ou deslocamento para o sul, ou então deixando de obter comida suficiente no norte. O Ártico, é claro, está entre os lugares que mudam mais rapidamente na Terra. A crise climática fez com que a região esquentasse três vezes mais que o resto do planeta, gerando os mais diversos impactos, do gelo marinho ao plâncton. Não está claro qual papel essas mudanças desempenharam na extinção das baleias, se houver algum. Seja qual for a causa, as baleias continuam com sua migração, o que Christiansen diz ser a grande questão. "Se elas estão cientes de sua condição corporal e percebem que não têm energia suficiente para fazer a migração completa, elas não deveriam migrar", disse ele. "Mas claramente elas ainda continuam. Elas devem estar condicionadas a concluir essas migrações, não importa o que aconteça, em algumas situações." Ele acrescentou que os grupos que retornam à Baja Califórnia nem sempre são do mesmo tamanho; algumas baleias podem estar fazendo migrações para o sul, mas voltando antes de completar a jornada inteira. Os pesquisadores planejam visitar as baleias novamente neste ano para o retorno dos animais ao sul. Resta saber se as baleias continuam diminuindo ou se a fonte de sua alimentação foi bloqueada, pelo menos por enquanto. The post Baleias estão morrendo em massa na costa do México e cientistas não sabem o motivo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores da Unicamp criam cílios controlados por campo magnético Posted: 28 Jan 2021 05:13 AM PST Trabalhar com organismos microscópicos ou células pode ser um grande desafio, já que é necessária uma alta precisão durante os processos de manipulação. Pensando nisso, pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ-Unicamp) criaram uma espécie de cílios capaz de imitar funções biológicas, como direcionar fluidos em microcanais e carregar material para dentro de uma célula. A pesquisa foi conduzida por Watson Loh e pela pós-doutoranda Aline Grein Iankovski e publicada no The Journal of Physical Chemistry C.. Uma das vantagens da técnica desenvolvida por eles é que não são necessários moldes para criar essas estruturas. Para produzi-las, os pesquisadores recobriram partículas de ferro (y-Fe2O3) com uma camada de material polimérico, que é capaz de se ligar às partículas e é responsivo à temperatura. Assim, eles conseguiram formar e controlar os cílios por meio da temperatura e campo magnético. Em comunicado da Agência Fapesp, Loh explica que "em temperatura baixa, vinte e poucos graus, essa agregação não ocorre. E, sem o estímulo de um campo magnético, esses materiais se agregam formando apenas um coágulo. É o efeito do campo magnético que dá ao material agregado a forma alongada de um cílio". Ou seja, quando a mistura é aquecida, as nanopartículas se ligam e, ao serem expostas ao campo magnético, elas se organizam na forma de filamentos alongados. Iankovski explica que isso ocorre a uma temperatura menor que 37 graus Celsius e, portanto, é biologicamente compatível. Além disso, os cílios resultantes são extremamente flexíveis. Em relação ao tamanho das nanoestruturas, ao aumentar a concentração das nanopartículas, os comprimentos podem variar de 10 a 100 mícrons (μm). Segundo Iankovski, essa é uma das principais vantagens de criar os cílios sem moldes. Além de simplificar a produção, já que não é preciso uma etapa adicional para fabricar os templates, a técnica permite ajustar as dimensões e densidade de recobrimento da estrutura facilmente, sem precisar criar um molde para cada tipo. Mesmo quando o campo magnético é retirado, os cílios permanecem agregados por, no mínimo, 24 horas. De acordo com os pesquisadores, esse período pode variar dependendo da temperatura em que o material foi preparado — quanto mais elevada, mais intenso será o efeito e, consequentemente, maior será o tempo em que ele permanecerá agregado. Sobre as aplicações, Iankovski diz que "os filamentos podem ser usados para homogeneizar e movimentar partículas em um microssistema fluido, em microcanais, simplesmente pela aproximação externa de um ímã. Dessa forma, é possível fazer com que eles direcionem um fluido, por exemplo". Os cílios também podem ser utilizados em sensores em que as partículas respondem ao estímulo de uma molécula, ou para alimentar organismos vivos microscópicos. Os cientistas já estão considerando os próximos passos do estudo. A ideia é acrescentar um aditivo químico a essas nanoestruturas para ligar as partículas quimicamente e, assim, aumentar a resistência dos cílios. Com isso, eles poderiam se manter funcionais por mais tempo longe do campo magnético. Mas isso ainda são planos futuros; por enquanto, os pesquisadores estão em busca de parcerias com instituições para explorar mais possibilidades de uso dos cílios. The post Pesquisadores da Unicamp criam cílios controlados por campo magnético appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agora a Alexa também late para espantar ladrão (e você precisa pagar por isso) Posted: 28 Jan 2021 04:13 AM PST A Alexa da Amazon geralmente serve para tocar música, dizer a previsão do tempo ou ligar e desligar a luz, entre outras tarefas cotidianas. Mas a assistente acaba de ganhar uma habilidade inusitada: latir. E ela não late de graça. O recurso faz parte do Alexa Guard Plus, um novo serviço de assinatura lançado esta semana nos EUA. Ele transforma seu Echo em um sistema de segurança doméstica ao preço de US$ 5 por mês ou US$ 50 por ano. Ele não chega a ser tão sofisticado quanto um sistema de segurança dedicado, mas pode dar uma utilidade a mais para os aparelhos de casa inteligente que você já tem. O serviço oferece uma linha de apoio 24 horas por dia, 7 dias por semana. Basta dizer “Alexa, ligue para ajuda” e pronto, sua solicitação vai para agentes que podem ligar para a polícia ou os bombeiros. O serviço também usa os microfones do Echo para detectar sons incomuns e enviar um alerta para seu celular ou tocar uma sirene. A detecção de som reconhece ainda sons de alarme de fumaça, vidros quebrando ou avisos de monóxido de carbono, notificando o usuário. Aí, você pode fazer uma ligação e ouvir o que está acontecendo na sua casa. Tudo isso é legal, mas ainda não é a melhor parte. Se seu Echo está conectado a lâmpadas inteligentes ou a câmeras de segurança, ele pode detectar que você não está em casa e ligar e desligar a luz para fazer parecer que tem gente no lugar e até mesmo fazer o som de um cachorro latindo para espantar possíveis intrusos. Há também uma versão gratuita chamada Alexa Guard, mas ela não late, não monitora atividades e não tem linha de ajuda de emergência. A Amazon vai incluir o pacote Plus gratuitamente para quem assina outro serviço da empresa, o Ring Protect Plus, e deve fazer parcerias com outras empresas do ramo. Para quem tem muitos Echo e não tem um amigo de quatro patas para proteger a casa, pode valer a pena desembolsar US$ 5 por mês. The post Agora a Alexa também late para espantar ladrão (e você precisa pagar por isso) appeared first on Gizmodo Brasil. |
Qual é a massa da matéria escura do nosso universo? Cientistas tentam responder Posted: 28 Jan 2021 02:00 AM PST Em alguma aula de ciências na escola você deve ter ouvido falar sobre a chamada matéria escura. Trata-se de uma parte do universo — melhor dizendo: da maior parte do universo — que nós humanos ainda não sabemos o que ela é, nem o que tem lá. Por conta da complexidade, ela é alvo de estudo constante na comunidade científica. Agora, pesquisadores fizeram um novo cálculo para dimensionar a massa da matéria escura. As descobertas, que serão publicadas na revista Physics Letters B em março, sugerem que ela é bem menor do que se pensava. Os cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, usaram o fato estabelecido de que a gravidade atua na matéria escura da mesma forma que atua no universo visível para calcular os limites inferior e superior da massa da matéria escura. O universo visível é tudo o que já conseguimos observar, incluindo planetas, estrelas, luas, asteroides e nós mesmos. Ele responde por 25% de toda a massa do universo, o que significa que conhecemos apenas um quarto desse montante. Daí vem a expressão matéria escura, pois é algo que, por enquanto, está fora do nosso alcance observável, mas que ao mesmo tempo influencia no universo como um todo, já que podemos ver e até sentir seus efeitos. Sabe-se que a gravidade atua sobre a matéria escura, já que isso explica o formato das galáxias. Partindo desse pressuposto, os resultados do estudo mostram que a matéria escura não pode ser nem muito leve, nem muito pesada — a menos que uma força ainda não descoberta também atue sobre ela. E os pesquisadores acreditam que a única força atuando na matéria escura é a gravidade. Os cálculos apontam que as partículas de matéria escura devem ter uma massa entre 10-3 eV e 107 eV (elétron-volt) — são faixas muito mais estreitas que o espectro de 10-24 eV e 1019 GeV, que geralmente é teorizado. O que torna a descoberta ainda mais significativa é que se descobrirmos que a massa de matéria escura está fora do intervalo previsto pela equipe de Sussex, isso também provará que uma força adicional que não é gravidade atua sobre ela. “O que fizemos mostra que a matéria escura não pode ser ‘ultraleve’ ou ‘superpesada’, como alguns teorizam — a menos que haja uma força adicional ainda desconhecida agindo sobre ela. Esta pesquisa ajuda os físicos em dois formas: focaliza a área de busca de matéria escura e também ajudará potencialmente a revelar se existe ou não uma força adicional desconhecida misteriosa no universo", afirmou o professor Xavier Calmet, da Escola de Ciências Matemáticas e Físicas da Universidade de Sussex. Por se tratar de ciência, tudo ainda é altamente questionável e passível de observação. Mas essa descoberta não deixa de ser animadora. Afinal, ainda precisamos desbravar, ou pelo menos conhecer (mesmo que de longe), 75% do nosso universo. The post Qual é a massa da matéria escura do nosso universo? Cientistas tentam responder appeared first on Gizmodo Brasil. |
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