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- Plataforma da Microsoft traz recursos para melhorar o trabalho no home office
- Michael B. Jordan é a versão humana (e erótica) da Alexa em comercial da Amazon
- Fabricantes de chips alertam: escassez deve continuar até a metade de 2021
- Alerta coloca Chucky, o brinquedo assassino, como suspeito de raptar outro boneco
- Apple TV de 3ª geração perderá suporte ao app do YouTube em março
- Múmia de 3,2 mil anos revela prática funerária com lama nunca vista antes
- Polícia Federal e STF investigam vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros
- [Review] Samsung Galaxy M21s: um dos melhores smartphones com foco no custo-benefício
- Após 69 anos, cientistas finalmente conseguem estudar o elemento químico einstênio
- Android TV recebe atualização com interface mais próxima ao Google TV
- Em meio a golpe de estado, militares de Mianmar determinam bloqueio do Facebook
- Instagram, por favor, pare de tentar imitar o TikTok
- Adiar medidas de combate à crise climática pode custar trilhões
Plataforma da Microsoft traz recursos para melhorar o trabalho no home office Posted: 04 Feb 2021 03:59 PM PST Durante um evento virtual realizado hoje, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, apresentou o Microsoft Viva, que pretende oferecer diversas ferramentas novas e já existentes para capacitação e melhor integração de funcionários. O projeto surgiu a partir dos desafios apresentados pela pandemia em realizar atividades de forma remota e híbrida. “Se o ano passado nos deixou uma lição foi a necessidade de reunir a tecnologia, os dados e as informações para criar locais de trabalho sustentáveis e inovadores e para restaurar o capital social perdido com a mudança para ambientes de trabalho híbridos”, disse Nadella. “Quando investimos na nossa força de trabalho e na experiência dos nossos funcionários, podemos ter um impacto direto no engajamento, na retenção e satisfação do cliente, e na rentabilidade. Quando as pessoas prosperam, o negócio prospera.” A plataforma será equipada com o Microsoft 365, por meio do Microsoft Teams, hub de colaboração em equipe. Ela também vai incluir quatro módulos (Engajamento, Bem-estar, Aprendizagem e Conhecimento) que vão permitir maior desenvolvimento no trabalho diário. Viva ConnectionsOpera como um painel de comunicações internas e recursos da empresa, para o funcionário se inteirar de políticas e benefícios, além de ser possível manter um grupo somente para sua categoria, para ampliar a rede de contatos. O aplicativo Connections para o Teams estará disponível na área de trabalho em versão prévia pública no primeiro semestre de 2021, e um aplicativo móvel estará disponível no final deste ano. Viva InsightsFornece aos indivíduos, gerentes e líderes insights personalizados com percepções e ações recomendadas do Workplace Analytics e MyAnalytics para aproveitamento de tempo e diminuição da sensação de esgotamento mental e física. Além disso, um novo painel permitirá o feedback dos funcionários no Glint com os dados de colaboração do Viva Insights, para que os líderes consigam identificar as demandas das equipes, ajustar o que precisa ser melhorado e então medir o impacto dessas mudanças ao longo do tempo. O aplicativo Viva Insights no Teams e o novo painel do Glint e Viva Insights já estão disponíveis na versão prévia pública. Viva LearningPode ser visto como um filtro para o acesso às oportunidades de treinamento e desenvolvimento profissional no fluxo de trabalho. Agrega conteúdos do LinkedIn Learning, Microsoft Learn e terceiros, como Skillsoft, Coursera, PluralSight e edX. Com uma biblioteca própria e várias sugestões de cursos e materiais complementares, possibilita ao usuário aprimorar seu conhecimento e até investir na sua carreira, já que em uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, constatou-se que 94% dos seus funcionários permaneceriam em seus cargos por mais tempo se o mesmo proporcionasse uma cultura de aprendizagem fixa. O aplicativo Viva Learning já está disponível em versão prévia privada e, ainda neste ano, oferecerá integrações com os principais sistemas de gestão de aprendizagem, incluindo Cornerstone OnDemand, Saba e SAP SuccessFactors.
Viva TopicsFacilita a comunicação entre os funcionários e os especialistas da empresa. A partir do uso de inteligência artificial (IA) aplicada aos dados dos clientes da Microsoft 365, ele organiza automaticamente o conteúdo e a experiência de toda a empresa em categorias relevantes, como “projetos”, “produtos”, “processos” e “clientes”. Assim, facilita na hora de pesquisar alguma informação importante, especialmente se for um funcionário novo que desconhece o histórico. Quando se clica em uma área chamada de “cartões de tópicos”, uma página é exibida com documentos, vídeos e pessoas relacionadas. O Viva Topics já está com disponibilidade geral como um complemento nos planos comerciais do Microsoft 365. Em um blog post da Microsoft, o consultor de RH Josh Bersin diz que o Viva vai poder gerar um fluxo de trabalho mais ordenado. “Ela é uma inovadora plataforma de experiência do funcionário (EXP), representando uma nova categoria de software empresarial que se concentra inteiramente nas necessidades diárias dos funcionários no trabalho”. Este novo tipo de tendência explorada pela Microsoft está em alta no mercado, com grandes investimentos para adequar a cultura empresarial no formato de trabalho híbrido, buscando respeitar a vida pessoal e o cotidiano dos empregados. [ZDNet] The post Plataforma da Microsoft traz recursos para melhorar o trabalho no home office appeared first on Gizmodo Brasil. |
Michael B. Jordan é a versão humana (e erótica) da Alexa em comercial da Amazon Posted: 04 Feb 2021 03:00 PM PST A Alexa já é capaz de desempenhar várias ações — avisar sobre alarmes de incêndio, latir para espantar ladrões e até tomar decisões por conta própria. Mas essa função é nova: iniciar um relacionamento com seu dono. Ou quase isso. Pelo menos essa é a proposta de um novo comercial liberado pela Amazon na última terça-feira (2) que estará no intervalo do Super Bowl na noite do próximo domingo (7). Na propaganda, uma mulher interessada em comprar um Amazon Echo descreve o dispositivo como "perfeito", sem falhas, e começa a imaginar como seria se a assistente virtual pudesse se materializar. "Eu não poderia imaginar um receptor mais bonito para a Alexa do que…", diz a moça olhando para um anúncio com o rosto do ator Michael B. Jordan. Depois, a câmera corta para a cliente em sua casa perguntando coisas à Alexa, quando na verdade é o próprio Jordan quem se materializa respondendo as questões. Nos segundos seguintes, as coisas começam a… esquentar. Bom, é mais fácil assistir do que descrever o que acontece: Se isso te lembra alguma coisa, é porque o cinema já retratou algo parecido. Foi no filme Ela (2013), em que o escritor Theodore (Joaquin Phoenix) desenvolve um sentimento por uma inteligência artificial de voz (Scarlett Johansson). Apesar do cunho um tanto erótico no comercial, e por mais que eu goste do trabalho de Jordan como ator (Creed, Pantera Negra, Fruitvale Station), confesso que acho perigosa essa ideia de "humanizar” assistentes de voz. Sim, é fato que ter respostas mais próximas da fala humana é bem mais convidativo do que um tom mais robótico. Mas espero que só fique nisso mesmo. The post Michael B. Jordan é a versão humana (e erótica) da Alexa em comercial da Amazon appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fabricantes de chips alertam: escassez deve continuar até a metade de 2021 Posted: 04 Feb 2021 02:22 PM PST No começo da pandemia de Covid-19, houve uma queda rápida no fornecimento de itens domésticos. Logo em seguida, aparelhos como webcams e laptops ficaram difíceis de encontrar. O papel higiênico não é mais um problema, mas grandes empresas de hardware como Qualcomm, AMD e Sony alertam que a escassez de chips continuará a ter impactos durante 2021. Durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2021 da Qualcomm, o novo CEO, Cristiano Amon, alertou os investidores sobre a escassez de chips "em toda a indústria". Amon disse que essa falta não se limita apenas a chips novos ou sofisticados, mas também a processos de fabricação mais antigos usados para fabricar chips para mercados mais amplos, como automotivo e de redes. A escassez de chips afetou a indústria automobilística de forma tão aguda que, em uma carta obtida pela Reuters, a Alemanha recentemente entrou em contato com o governo taiwanês para pedir ajuda obter fornecimentos para componentes usados em carros. O ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, nomeou especificamente a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) em seu pedido. "Eu ficaria satisfeito se você pudesse abordar este assunto e reforçar para a TSMC a importância de capacidades adicionais de semicondutores para a indústria automotiva alemã", escreveu Altmaier. A pandemia tornou as pessoas mais cautelosas em relação ao transporte público, o que impulsionou as vendas de automóveis, mas a escassez de chips automotivos também foi ampliada por uma série de restrições e proibições impostas aos fabricantes chineses pelo governo Trump. Na verdade, a escassez de chips automotivos piorou tanto que, nesta semana, a GM anunciou que será forçada a interromper por uma semana a produção em quatro de suas fábricas a partir de 8 de fevereiro. Outras duas fábricas devem operar com metade da capacidade durante esse tempo. No setor de computadores, os grandes lançamentos de CPUs e GPUs da Nvidia e da AMD no fim do ano passado foram afetados por limitações de fornecimento. A CEO da AMD, Lisa Su, disse durante um recente anúncio dos resultados financeiros da empresa que espera que a escassez ou "aperto" no fornecimento de chips continue ao longo da primeira metade de 2021, especialmente quando se trata de PCs de baixo custo e equipamentos para jogos (tanto PCs quanto consoles). Quem queria um dos consoles de última geração lançados no fim do ano passado está enfrentando problemas contínuos de abastecimento tanto do PS5 quanto do Xbox Series S e X. A Microsoft pediu ajuda à AMD recentemente, mas mesmo assim, as dificuldades no fornecimento devem durar até o meio do ano. Mesmo componentes como a RAM foram atingidos, após duas interrupções nas fábricas da Micron, que obrigaram a empresa a ficar parada duas vezes em dezembro. Quando perguntei a vários fornecedores de PCs durante a CES 2021 sobre outras causas para a escassez de chips, um sentimento comum que ouvi foi que, no início da pandemia, muita gente comprou laptops baratos ou acessíveis (principalmente Chromebooks) como medida provisória para trabalhar de casa ou ajudar nas aulas online. No entanto, como a pandemia ainda não está sob controle e muitas pessoas ainda devem ficar confinadas em casa, elas estão procurando soluções mais permanentes, o que causou uma segunda corrida em dispositivos de consumo como laptops, monitores e webcams. Portanto, embora possa haver um fim à vista para a escassez de chips para o meio do ano, os próximos meses podem ser difíceis para quem quer comprar um computador, um console ou até mesmo um carro. The post Fabricantes de chips alertam: escassez deve continuar até a metade de 2021 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Alerta coloca Chucky, o brinquedo assassino, como suspeito de raptar outro boneco Posted: 04 Feb 2021 01:21 PM PST O Departamento de Segurança Pública do Texas justificou como um “teste mal executado” o envio indevido de um Alerta Amber na última sexta-feira (29), em que pedia para a população ficar atenta com o desaparecimento de Chucky e seu filho, Glen. Sim, é isso mesmo que você deve estar pensando: eles são os personagens fictícios da série de filmes de terror Brinquedo Assassino. Para quem desconhece, os Alertas Amber são mensagens enviadas por departamentos de polícia e outras autoridades via internet, rádio, TV e SMS para fornecer ao público detalhes sobre crianças sequestradas e seus supostos captores. A intenção desta funcionalidade é que se alguém avistar indivíduos que correspondem com as descrições listadas, chame a polícia. Obviamente, esses sistemas não são usados para advertir que brinquedos demoníacos com sede de sangue estão à solta. De acordo com a CBS Dallas, o alerta nomeou Chucky como o suspeito de um sequestro e o descreveu como tendo 28 anos, cabelos ruivos/castanhos e olhos azuis, medindo 94 cm e pesando cerca de 7 kg. Também afirmou que a vestimenta é um “macacão jeans azul com camisa de manga longa listrada multicolorida e que está em posso de uma enorme faca de cozinha”. Chucky é um serial killer que usou a magia vodu para se instalar em um boneco e cometer seus crimes. Conforme dados apresentados em um site feito por fãs dos filme, o assassino é conhecido por ter matado pelo menos 42 pessoas entre 1988 e 2017 — nos filmes, é claro. O alerta também identificou a criança que Chucky sequestrou como sendo Glen, um menino de cinco anos, pesando 6 kg, medindo uns 60 cm e vestindo uma camisa azul com gola preta quando foi dado como desaparecido. Glen é filho de Chucky e apareceu pela primeira vez no filme A Noiva de Chucky, de 1998. Ao final do filme O Filho de Chuck de 2004, Glen já havia cometido seis assassinatos. Mais tarde foi confirmado que não tinha órgãos genitais (como um boneco Ken) e em algum momento ele foi transformado em humano. Possivelmente foi morto pelo braço decepado de Chucky, que é uma situação que se pensarmos bem, até se encaixaria com toda a coisa do Alerta Amber. Por favor, não fique assustado, a gente também não está entendendo nada. Eu só lembro do primeiro filme, mas se você vir Chucky ou seu estranho filho eunuco, só digo uma coisa: fique bem longe deles. O alerta foi disparado três vezes, de acordo com a CBS. Funcionários de segurança pública do Texas dizendo aos repórteres que o alerta era “o resultado de um defeito durante um teste”. “Pedimos desculpas pela confusão que isso pode ter causado e estamos trabalhando diligentemente para garantir que isso não aconteça novamente”, completou o departamento. O New York Times ligou para um endereço residencial listado como a última localização conhecida dos procurados e recebeu uma atualização sobre a situação:
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Apple TV de 3ª geração perderá suporte ao app do YouTube em março Posted: 04 Feb 2021 12:48 PM PST Donos de versões mais antigas da Apple TV em breve ficarão dependentes apenas do AirPlay se quiserem assistir a vídeos do YouTube em seus dispositivos. Isso porque a terceira geração do aparelho, lançada no ano de 2016, perderá compatibilidade com o aplicativo de vídeos do Google. A mudança começa no início do próximo mês, segundo um porta-voz do YouTube em confirmação ao Gizmodo US. Usuários com esses dispositivos ainda poderão visualizar parte do conteúdo do YouTube em suas Apple TVs mais antigas, porém será necessário transmiti-lo de outro aparelho em vez de acessar o app diretamente do conversor. "Estamos sempre trabalhando para garantir que nossos usuários tenham a melhor experiência no YouTube e, de tempos em tempos, precisamos fazer alterações em nossa lista de dispositivos compatíveis. A partir do início de março, o aplicativo YouTube não estará mais disponível em dispositivos Apple TV de 3ª geração", escreveu o porta-voz do YouTube. A mudança não afeta as gerações mais novas da Apple TV. Usuários das versões 4K e HD da Apple TV ainda poderão acessar o aplicativo do YouTube nativamente, assim como os proprietários de iPhone e iPad. Após a mudança, donos de Apple TV que também possuem dispositivos iOS poderão transmitir conteúdo do YouTube via AirPlay para qualquer Apple TV de terceira geração. Com isso, chega ao fim a história do YouTube em versões mais antigas da set-top box da Apple. Mas a notícia chega sem muitas surpresas, já que no ano passado havia indícios de que o app de vídeos seria descontinuado nesses modelos mais velhos. Em abril de 2020, dezenas de usuários foram às redes sociais para relatar problemas de funcionalidade no aplicativo do YouTube em suas Apple TVs de 3ª geração — algo que foi corrigido por tempo depois. Outro problema surgiu em outubro e também acabou sendo consertado. Agora, pelo jeito, o suporte se encerrou de vez. The post Apple TV de 3ª geração perderá suporte ao app do YouTube em março appeared first on Gizmodo Brasil. |
Múmia de 3,2 mil anos revela prática funerária com lama nunca vista antes Posted: 04 Feb 2021 11:23 AM PST A descoberta de uma carapaça de lama endurecida enrolada em torno de uma múmia de 3,2 mil anos trouxe à luz uma prática funerária egípcia até então desconhecida. A carapaça de lama – um invólucro em forma de concha – foi identificada em uma múmia egípcia mantida no Chau Chak Wing Museum na Universidade de Sydney, na Austrália. Carapaças em múmias já foram documentadas antes, mas são feitas de resinas ou uma combinação de resinas misturadas com outras substâncias, como betume, explicou Karin Sowada, principal autora do novo estudo e arqueóloga da Universidade Macquarie, por e-mail. Seu novo artigo, publicado na quarta-feira (4) na PLOS One, descreve a primeira carapaça egípcia conhecida feita de lama. "Nosso estudo multidisciplinar, portanto, fornece novos insights sobre esse tipo de procedimento de mumificação e expande nossa compreensão das maneiras como os antigos egípcios tratavam seus mortos", disse Sowada. "Como a lama é uma alternativa mais acessível e disponível do que a resina, sugere-se que essa técnica de mumificação provavelmente tenha sido mais comum do que se pensava anteriormente. Uma investigação mais aprofundada de outros indivíduos mumificados que não pertenciam à realeza revelará até que ponto esta técnica foi praticada." Esta múmia tem uma história um pouco estranha, resultando em uma segunda descoberta importante. O político e filantropo australiano Charles Nicholson comprou a múmia em meados de 1850 e doou-a para a Universidade de Sydney em 1860. Inscrições e símbolos no caixão sugeriam o nome “Meruah” para o ocupante e uma data de sepultamento por volta de 1000 AC. Acontece que nada disso é verdadeiro, pois o corpo não pertence realmente ao caixão, de acordo com a nova pesquisa. O indivíduo mumificado e o caixão. Imagem: K. Sowada et al., 2021/PLOS ONE Em 1999, os cientistas usaram tomografias computadorizadas para analisar a múmia, período em que detectaram a carapaça. Uma nova investigação da múmia começou em 2017, em preparação para a inauguração do Chau Chak Wing Museum. Tomografias computadorizadas atualizadas foram feitas do corpo, junto com uma nova análise de amostras retiradas da múmia, "permitindo uma compreensão mais detalhada da camada da carapaça", disse Sowada. A datação por radiocarbono sugere que o corpo, datado do século 12 a.C. (cerca de 1200 a 1113 a.C.), é na verdade mais antigo que o caixão. Um cenário provável é que os traficantes do século 19 colocaram a múmia em algum caixão aleatório para formar um conjunto completo e depois o venderam para Nicholson. O nome "Meruah", portanto, e vários títulos, incluindo "Chantriz de (o deus) Amon", provavelmente não se referem a esse indivíduo. Visão ampliada da camada de lama, revestida com pigmento vermelho e branco. Imagem: K. Sowada et al., 2021/PLOS One Os novos exames também confirmaram o corpo como pertencente a uma mulher que morreu entre as idades de 26 e 35 anos. A análise atualizada lançou uma nova luz sobre a carapaça, revelando-a como uma concha endurecida enrolada em volta do corpo e embalada em envoltórios de linho. Além disso, não se sabe muito mais sobre a mulher, mas a natureza de seu enterro fornece algumas pistas. "Dada a qualidade geral de sua mumificação e o custo adicional da carapaça para restaurar o corpo em algum momento posterior, podemos dizer que ela provavelmente era de uma família rica", explicou Sowada. "No entanto, o uso de lama para fazer uma carapaça, em vez de resina fina exportada, como pode ser visto com alguns indivíduos da realeza mumificados da época, sugere uma abordagem mais econômica por aqueles que realizaram o tratamento post-mortem." "As circunstâncias deste dano são desconhecidas", disse Sowada, que explicou que "esta concha de lama, junto com um recobrimento e embalagem do corpo com linho, teria servido para reformar e proteger o corpo danificado". Na verdade, isso teria sido muito importante para os antigos egípcios, que associavam a preservação dos falecidos à continuação de sua existência após a morte. E como Sowada apontou, "a própria lama estava associada à ideia de regeneração e crescimento, portanto, teria sido um material simbolicamente significativo para usar nesse reparo, além de barato". Meruah, ou qualquer que seja o nome dela, está agora em exibição no museu Chau Chak Wing. O que é bacana é que os visitantes podem ver uma visualização 3D da múmia, com a qual eles podem interagir e investigar as diferentes camadas, incluindo a carapaça de lama. The post Múmia de 3,2 mil anos revela prática funerária com lama nunca vista antes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Polícia Federal e STF investigam vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros Posted: 04 Feb 2021 09:53 AM PST A Polícia Federal vai investigar o maior vazamento de dados da história do Brasil. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão da administração pública federal responsável por zelar pela proteção de dados pessoais, enviou no dia 28 de janeiro um pedido à PF para abrir um inquérito que visa entender o que aconteceu e identificar os responsáveis pelo ataque que deixou informações pessoais de mais de 223 milhões de brasileiros (vivos e mortos) expostas na web. De acordo com o G1, o inquérito vai apurar "todos os vazamentos recentes envolvendo cidadãos e autoridades", incluindo aqueles que dizem respeito ao presidente Jair Bolsonaro e ministros dos Supremo Tribunal Federal. Inclusive, o próprio STF determinou a abertura de inquérito. No despacho da ação, o ministro Alexandre de Moraes destacou que “a comercialização de informações e dados privados e sigilosos de membros do Supremo atinge diretamente a intimidade, a privacidade e segurança pessoal de seus integrantes". Na última segunda-feira, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, já havia cobrado providências quanto à suposta comercialização de dados dos magistrados da Corte. Os ofícios foram enviados a Moraes e ao ministro da Justiça, André Mendonça. Os megavazamentos de dados, mais precisamente de 223,47 milhões de brasileiros, foram relatados primeiro no Tecnoblog no último dia 22 de janeiro. Eu digo no plural porque foram dois vazamentos separados: o primeiro tinha informações mais limitadas, como nome completo, CPF, data de nascimento e gênero das vítimas. O arquivo de 14 GB com todos esses dados ainda está disponível em links ativos na web. O segundo vazamento, por sua vez, abrange mais dados e inclui números de CPF, RG e telefone, e-mail, endereço completo (com latitude e longitude), renda salarial, poder aquisitivo, nível de escolaridade, score de crédito (se a pessoa não possui pendências), fotos de rosto e o status dos usuários na Receita Federal e INSS. O pacote desses dados é mais difícil de encontrar e não sai de graça – uma prévia de cada CPF custa entre US$ 0,075 e US$ 1, e o pagamento é feito apenas em bitcoin. Ainda não se sabe a origem de tantos dados sensíveis. Como a lista traz a pontuação de crédito das vítimas, especulou-se que o vazamento partiu do Serasa Experian. Contudo, a empresa diz ter feito investigações internas em seus sistemas e afirma não ter encontrado evidências que apontem para brechas dentro da companhia. [G1, Supremo Tribunal Federal, Tecnoblog 1 e 2] The post Polícia Federal e STF investigam vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Samsung Galaxy M21s: um dos melhores smartphones com foco no custo-benefício Posted: 04 Feb 2021 07:18 AM PST Com smartphones cada vez mais caros no Brasil e que já ultrapassam a casa dos R$ 10.000, não tem muito para onde fugir: os intermediários continuam sendo a melhor opção, principalmente para quem procura por aparelhos que priorizam o custo-benefício. Uma das alternativas que integra esse time é o Galaxy M21s, versão ligeiramente aprimorada do modelo lançado pela Samsung em meados de 2020 e que tem tudo para ser o próximo telefone de muita gente. Por fora, ele tem a cara do irmão mais velho: corpo de plástico e uma tela com tamanho na média para os celulares da categoria. Por dentro, câmeras e hardware que, apesar de não serem os melhores, são muito eficientes. O maior destaque desta nova versão é o foco na bateria, que agora tem incríveis 6.000 mAh – eu mesmo só precisei recarregá-lo duas vezes em quase três semanas de uso. Essa e outras experiências eu conto para você nesta análise.
DesignSeria bem difícil distinguir o Galaxy M21s do Galaxy M21 no aspecto visual, pois em questão de aparência os dois são praticamente iguais. O corpo do aparelho é feito em plástico e, diferente de linhas um pouco mais robustas, como a família Galaxy A, o M21s não tenta imitar o padrão visto em modelos mais premium. De cara, você percebe que se trata de um dispositivo mediano, quase na mesma faixa de smartphones de entrada. Por falar nisso, a Samsung não incluiu uma capinha protetora na embalagem do produto, algo que pode soar estanho, visto que as fabricantes costumam colocar o acessório em telefones mais básicos. E você vai mesmo precisar de uma case, já que a traseira é bem sensível a quedas e arranhões. Em todo o caso, a cor que me foi enviada para os testes foi a azul escuro em um tom degradê que para mim ficou bem ok no dispositivo. Ainda na parte traseira fica um leitor de impressões digitais, e ao lado a disposição da câmera tripla, que não é tão sobressalente quanto em outros modelos da Samsung. Nas laterais estão os botões de liga/desliga, volume e entrada para microSD e até dois cartões SIM. Abaixo ficam os alto-falantes e as saídas P2, para fone de ouvido, e USB-C, para carregar o aparelho. Ele também é muito leve (pesa apenas 191 gramas) e com certeza cabe em qualquer bolso. Tela e somComo a Samsung fabrica painéis de smartphones para outras fabricantes, já era de se esperar que a mesma qualidade estivesse presente no Galaxy M21s. Aqui, temos um display Super AMOLED de 6,4 polegadas FHD+ que entrega cores vivas, com bastante contraste e brilho satisfatório. Sim, é fato que existe uma diferença perceptível se compararmos com uma tela OLED, porém acaba que isso fica em segundo plano quando levarmos em consideração que se trata de um dispositivo intermediário. No mais, deve agradar quem não for muito exigente. O notch vem no formato de gota e está posicionado na parte superior central. Particularmente, eu prefiro entalhes que fiquem na lateral, mas esse também não é um fator tão determinante que tire pontos positivos do produto. Também não gostei do "queixo” proeminente na parte inferior, e na maioria das vezes em que assisti alguns vídeos fiquei com a impressão de que ele "comia” um pedaço considerável da tela. Já no som… Bem, é o que se espera para um aparelho Galaxy M. Essa linha como um todo, especificamente, nunca apostou em áudio, então isso fica em segundo plano. Não há destaque nos graves e agudos, e o som pode sair estourado caso você leve o volume lá no máximo. Para contornar esse problema, não tem muito para onde fugir: vá de fones de ouvido. Hardware e bateriaAssim como a tela, o hardware do Galaxy M21s é o que você espera de um smartphone intermediário. Ele possui o chipset Exynos 9611 octa-core de 2,3 GHz com 4 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento, que devem ser mais do que suficientes para quase todo o tipo de atividade. Talvez essa capacidade interna seja pouca para muita gente, mas existe a opção de você ampliar o espaço para até 512 GB via cartão microSD. Não que eu tenha usado ele incansavelmente para tarefas mais pesadas, mas no uso diário a experiência ficou dentro das minhas expectativas. Em três semanas, não me deparei com nenhum travamento ou queda na performance, seja na abertura de ferramentas ou durante a utilização de aplicativos que exigem mais desempenho, como é o caso do Facebook e Instagram. Em jogos, a mesma coisa: um Asphalt 9, por exemplo, roda dentro do esperado; Fortnite pode apresentar uma queda na taxa de quadros por segundo, mas nada que congele ou interrompa o app do game bruscamente. O que eu mais gostei no Galaxy M21s foi a bateria de 6.000 mAh, uma das maiores para um dispositivo da Samsung. Durante os meus testes, e com 100% de capacidade, eu deixei ele reproduzindo conteúdo da Netflix no brilho e volume máximos (nos fones de ouvido), das 10h22 às 18h20 do mesmo dia. Dos 100%, a bateria caiu para 42%. Com essa porcentagem, deixei o smartphone aberto no Spotify até às 21h47, e no final do dia ainda me sobraram 33% de bateria. Há cerca de uma semana antes de finalizar este review, quando a bateria estava em 12%, fiz uma recarga completa e só vim usando o telefone para o básico – responder mensagens de e-mail e no WhatsApp, Instagram, uma vez ou outra abrir o YouTube e usar a câmera. Agora, no momento em que escrevo esta publicação, ela está em 47%. Em 21 dias de uso, eu só precisei recarregar o aparelho duas vezes. É um ótimo resultado, em especial se você não quer se preocupar em ter que carregar o smartphone diariamente. Na caixa do produto vem um carregador de 15 W que requer poucas horas para completar uma carga completa. No entanto, acredito que a capacidade poderia ser maior, já que o Galaxy M21s tem um grande apelo à bateria. SoftwareDe fábrica, o dispositivo traz o Android 10 e já ganhou atualização para a One UI 2.5. A Samsung tem feito um excelente trabalho em adaptar a própria interface sem mexer de forma drástica no sistema operacional do Google. Em questão de usabilidade, eu não tive do que me queixar: a plataforma é bastante fluida e personalizável, o que significa que você pode modificar algumas configurações de acordo com suas preferências pessoais. É uma interface que me agrada justamente por ter uma identidade visual familiar para qualquer usuário Android. Mas há duas coisas que gostaria que fossem melhores. A primeira é a distribuição de updates por parte da Samsung: até a publicação desta análise, não encontrei nada que confirme que o Galaxy M21s receberá futuras atualizações do Android. Analisando o histórico da fabricante, pode ser que o Android 11 chegue em algum momento do meio de 2021 em diante, mas não acredito que haverá compatibilidade futura com o Android 12. O segundo ponto é a falta do menu Edge (quando se arrasta da direita para à esquerda e aparece uma lista com seus apps favoritos) e da seção de curadoria com notícias recentes (ao arrastar da esquerda para a direita). São funcionalidades ausentes em toda a linha Galaxy M e que, ao meu ver, seriam muito bem vindas nos aparelhos que integram essa categoria de smartphones mais básicos. Isso comprometeria a performance? Talvez. Mas acho que não exigira tanto assim do hardware. CâmerasAo todo, o Galaxy M21s possui três câmeras na parte traseira: principal de 64 MP, ultra-angular de 8 MP e um sensor de profundidade de 5 MP. Como acontece em praticamente todo smartphone de básico a intermediário, a qualidade das fotos vai depender muito se o ambiente estiver bem iluminado. Imagens capturadas durante dias de sol entregam bons resultados, porém a coisa já decai um pouco mesmo se o dia estiver nublado. Entre o sensor principal e o ultra-angular, a única diferença notável para mim foi mesmo o campo de visão, que é maior no segundo. O sensor de profundidade, que é usado para dar um efeito maior de fundo desfocado, também não é dos melhores. O contorno do desfoque não fica muito natural, e também depende de muita luz para dar (quase) certo. Na câmera frontal de 32 MP, a mesmíssima coisa: bota a cara no sol. Eu até acho que as fotos frontais ficaram melhores, mas só em cenários com boa iluminação. Caso o contrário, não espere por tanta nitidez. O dispositivo traz alguns modos pré-configurados, entre eles opções para fotos panorâmicas, de comida, super slow-motion e um modo noturno que não consegue mascarar o ruído, deixando as imagens granuladas em diversos pontos da captura. Há também um modo chamado "Single Take", que usa inteligência artificial para registrar várias fotos e vídeos simultaneamente usando uma única captura. Depois, você pode visualizar a mesma imagem no formato de boomerang, hyperlapse ou com filtros de cor, sem ter o trabalho de fazer isso manualmente. Vale a pena?Apesar de ter um pormenor e outro nas câmeras e no sistema operacional, o Galaxy M21s se posiciona como um dos smartphones com melhor custo-benefício que você encontra hoje no mercado. A performance é ótima, seja para quem vai no básico ou usa mais intensamente, o design segue a fórmula minimalista de sucesso para esse tipo de celular e a tela AMOLED tem brilho superior a rivais como LG K62, Moto G9 Play e Redmi Note 9. A bateria de 6.000 mAh também é um excelente diferencial e vai de encontro ao preço do dispositivo: originalmente, ele custava R$ 1.899; hoje, no site da Samsung, sai por R$ 1.332. Mas é só fazer uma rápida pesquisa no varejo para encontrar preços ainda menores, na faixa dos R$ 1.200 – as vendas, inclusive, são feitas exclusivamente online. Para quem não quer gastar muito e não é muito exigente, o Galaxy M21s é a aposta certeira. The post [Review] Samsung Galaxy M21s: um dos melhores smartphones com foco no custo-benefício appeared first on Gizmodo Brasil. |
Após 69 anos, cientistas finalmente conseguem estudar o elemento químico einstênio Posted: 04 Feb 2021 07:06 AM PST Concebido pela primeira vez na combustão de uma bomba de hidrogênio na ilha de Elugelab, no Pacífico Sul, em 1952, o elemento pesado einstênio é um dos membros mais tímidos da Tabela Periódica; ele não ocorre naturalmente e é tão instável que é difícil obter uma quantidade suficiente dessa substância e por tempo suficiente para realmente estudá-la. Agora, uma equipe de químicos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Laboratório Nacional de Los Alamos e da Universidade de Georgetown conseguiram fazer exatamente isso. Eles analisaram uma quantidade microscópica de einstênio-254 para entender melhor as propriedades químicas fundamentais e o comportamento do elemento elusivo. A pesquisa foi publicada na quarta-feira (3) na revista Nature. O einstênio é feito no reator de isótopos de alto fluxo do Oak Ridge National Laboratory como um subproduto da produção bianual de califórnio-252 (outro elemento pesado sintetizado em laboratório, mas que tem utilidade comercial). Avanços tecnológicos permitiram que esses elementos radioativos pudessem ser feitos em ambientes de laboratório, sem a pirotecnia destrutiva de meados do século XX. O reator em Oak Ridge, Tennessee, é um dos poucos fornecedores de califórnio-252. "A razão pela qual eles podem criar esses elementos é porque eles têm um fluxo realmente alto de nêutrons, então eles podem simplesmente empurrar mais e mais e mais para fora [de suas camadas de núcleos]", disse Katherine Shield, uma química do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e coautora do artigo, em videochamada. O produto inicial do reator é “apenas uma bagunça total, uma combinação de todos os tipos de coisas”, disse Shield, explicando que “não se trata apenas de fazer o elemento ou fazer o isótopo, mas também purificá-lo para que possamos fazer química com isso”. O reator isotópico de alto fluxo em Oak Ridge, Tennessee. Imagem: Wikimedia Commons (Fair Use) Elementos pesados e radioativos como einstênio e califórnio, bem como nomes conhecidos como urânio e plutônio, fazem parte do grupo dos actinídeos: elementos 89 a 103 da Tabela Periódica. Apenas alguns deles, como einstênio e califórnio, são sintetizados. Depois que uma equipe de pesquisa finaliza o trabalho logístico de protocolos de segurança (para garantir que os elementos radioativos, como qualquer outro material de laboratório, sejam manuseados com segurança), os desafios são principalmente garantir que eles tenham material suficiente para trabalhar e que o material seja puro o suficiente para oferecer resultados úteis. Extraído do processo de produção de califórnio, o einstênio pode frequentemente ser contaminado pelo primeiro. A equipe de pesquisa estava trabalhando com meros 200 nanogramas de einstênio, uma quantidade cerca de 300 vezes mais leve do que um grão de sal. De acordo com Korey Carter, um químico agora na Universidade de Iowa e principal autor do estudo, um micrograma era anteriormente considerado o mínimo para um tamanho de amostra. "Havia perguntas do tipo ‘A amostra vai sobreviver?’, para as quais poderíamos nos preparar da melhor maneira possível", disse Carter em uma videochamada. "Surpreendentemente, funcionou." A equipe conseguiu medir a distância de ligação do einstênio-254 usando espectroscopia de absorção de raios-X, na qual você bombardeia a amostra com raios-X (esta linha de investigação também exigiu a construção de um suporte especializado para a amostra, um que não se desintegrasse sob bombardeios de raios-X ao longo de cerca de três dias). Os pesquisadores analisaram o que aconteceu com a luz que foi absorvida pela amostra e descobriram que a luz emitida posteriormente foi desviada para o azul, o que significa que os comprimentos de onda foram ligeiramente encurtados. Isso foi uma surpresa, porque eles esperavam um desvio para o vermelho – comprimentos de onda mais longos – e isso sugere que os elétrons do einstênio podem se acoplar de maneira diferente do que outros elementos próximos a ele na Tabela Periódica. Infelizmente, a equipe não foi capaz de obter dados de difração de raios-X devido a uma contaminação de califórnio em sua amostra, o que atrapalharia seus resultados com o método. Químicos inspecionam uma amostra de laboratório de einstênio-254. Foto: Marilyn Sargent/Berkeley Lab Anteriormente, os pesquisadores presumiam que podiam extrapolar certas tendências observadas em elementos mais leves para os elementos actinídeos mais pesados — por exemplo, como eles absorvem luz e como o tamanho dos átomos e íons de outros elementos, chamados lantanídeos, diminui à medida que seus números atômicos aumentam. Mas os novos resultados sugerem que a extrapolação pode não ser verdadeira. "Houve um grande trabalho nos últimos 20 anos, avançando progressivamente na série de actinídeos, mostrando que…a química dos actinídeos tem mais coisas acontecendo", disse Carter. "As regras que desenvolvemos para coisas menores, talvez não funcionem tão bem". Trabalhos radioanalíticos haviam sido feitos em einstênio logo após sua descoberta na década de 1950, mas na época, pouco foi estudado sobre actinídeos em geral, além de suas propriedades radioativas. A pesquisa recente mostrou que as distâncias da ligação do einstênio – o comprimento médio da conexão entre os núcleos de dois átomos em uma molécula – eram um pouco menores do que o esperado. O resultado, disse Carter, é um “primeiro dado significativo”. Como tantos outros cientistas durante esta pandemia, a equipe não foi capaz de conduzir os experimentos de acompanhamento que havia planejado. Quando eles finalmente voltaram para o laboratório, a maior parte da amostra havia se deteriorado. Mas, como acontece com qualquer primeiro passo, este certamente será seguido por avanços. É só uma questão de tempo. The post Após 69 anos, cientistas finalmente conseguem estudar o elemento químico einstênio appeared first on Gizmodo Brasil. |
Android TV recebe atualização com interface mais próxima ao Google TV Posted: 04 Feb 2021 06:54 AM PST O Google anunciou na última quarta-feira (3) uma repaginada no Android TV que deve melhorar a experiência de usuário. Melhor dizendo: está mais para um clone do Google TV. E não, os dois sistemas não são a mesma coisa; o Android TV é uma plataforma pensada e desenvolvida exclusivamente para televisores, enquanto que o Google TV se concentra em alterar a interface do software nativo do aparelho. Explicadas as diferenças, voltemos ao Android TV, que agora está bem mais parecido com a extensão do Google TV. O sistema operacional agora traz melhores recursos de descoberta com três novas guias: Home, Discover e Apps. Situadas na parte superior da tela, essas novas guias devem ajudar os usuários a navegar rapidamente para uma página com todos os seus aplicativos e serviços, ver o que há de novo e explorar o conteúdo em uma seção dedicada para descobertas. O destaque entre essas novas guias é justamente a página Discover (Descobrir). Uma das melhores coisas sobre o layout do Android TV é que ele já permite que você veja conteúdos relevantes de cada um de seus aplicativos individuais na tela inicial – por exemplo, visualizar miniaturas de séries e programas da Netflix, Prime Video, YouTube, entre outros serviços. A boa notícia é que isso não está mudando, mas sim ganhando um complemento com o Discover. Por meio dessa nova aba, o Google diz que trará aos usuários do Android TV sugestões de conteúdo mais personalizadas, baseadas no que você assiste e nas tendências do próprio Google. Pense nisso como uma ferramenta de sugestão mais organizada, que centraliza tudo em um único lugar para procurar algo para assistir. A atualização começou a ser lançada esta semana para TVs que rodam o Android OS na Austrália, Canadá, França, Alemanha e Estados Unidos. De acordo com o Google, mais países receberão o update nos próximos dias. Por aqui, ainda não vi as novidades serem disponibilizadas para meus aparelhos com Android TV. É importante destacar que essa atualização do Android TV não é uma cópia exatamente igual ao Google TV encontrado no Chromecast, que por sua vez inclui guias para filmes, programas e TV ao vivo. No entanto, o update deve tornar um pouco mais fácil encontrar algo para assistir, especialmente para aqueles de nós que assinam múltiplos serviços. The post Android TV recebe atualização com interface mais próxima ao Google TV appeared first on Gizmodo Brasil. |
Em meio a golpe de estado, militares de Mianmar determinam bloqueio do Facebook Posted: 04 Feb 2021 06:36 AM PST Após sofrer um golpe militar na segunda-feira (1º), Mianmar agora está sem acesso ao Facebook. Os militares, que controlam o país no momento, afirmam que a decisão foi tomada porque a rede social está contribuindo para a “instabilidade” da nação. O anúncio foi feito um dia após a empresa de Zuckerberg apresentar medidas para combater conteúdos violentos no país e proteger posts que criticassem o golpe militar. A ordem dada às operadoras de telecomunicações foi que o Facebook fosse bloqueado temporariamente entre o início da quarta-feira (4) e o final do domingo (7) Segundo o TechCrunch, usuários do Reddit afirmaram em um fórum sobre Mianmar que a determinação já está sendo atendida pelas operadoras, já que o Facebook estava indisponível para diversas pessoas. E parece que a medida não se aplica apenas à rede social, mas aos outros produtos da empresa também. De acordo com o site de tecnologia, a organização NetBlocks, que monitora o uso da internet globalmente, relatou que a empresa de telecomunicações estatal MPT bloqueou também o Messenger, Instagram e WhatsApp. Ainda segundo o TechCruch, um porta-voz do Facebook confirmou que a empresa está ciente dessas restrições e que "insiste para as autoridades restaurarem a conectividade para que as pessoas em Mianmar possam se comunicar com suas famílias e amigos e acessar informações importantes". Essa não é a primeira vez que a empresa de Zuckerberg se envolve em conflitos políticos no país. Em 2018, o Facebook foi acusado de contribuir para o genocídio de mulçumanos rohingyas. Na época, a rede social não tinha moderadores de conteúdo no país e os militares utilizaram a plataforma para disseminar medo e discurso de ódio. A partir dessa experiência, a empresa decidiu tomar uma atitude mais proativa desta vez e anunciou na segunda-feira (1º) que implementaria uma série de medidas para bloquear conteúdos nocivos e proteger aqueles que se manifestarem contra o golpe militar. Uma das providências foi classificar Mianmar como um "local de alto-risco temporário" por duas semanas, o que acarreta na remoção de conteúdos e eventos que encorajem o uso de armamentos. O mesmo ocorreu em Washington, DC, após os ataques ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro. De acordo com o BuzzFeed News, um comunicado interno de Rafael Frankel, diretor de políticas públicas do Facebook na região, diz que a empresa também está se esforçando para proteger posts que criticam o golpe militar e vai monitorar relatos de páginas e contas que forem hackeadas ou tomadas pelos militares. "Estamos colocando a segurança das pessoas em Mianmar em primeiro lugar e removendo conteúdos que infrinjam nossas regras sobre violência, discurso de ódio e desinformação prejudicial. Isso inclui a remoção de informações falsas que deslegitimam o resultado da eleição de novembro", diz o comunicado. A Nobel da Paz Aung San Suu Kyi havia vencido as eleições do país, em novembro, pela segunda vez. No entanto, os militares organizaram um golpe de estado alegando que houve fraude eleitoral e declararam um ano de estado de emergência, com o general Min Aung Hlaing, chefe das Forças Armadas, assumindo como o novo presidente interino. As ruas de Mianmar estão tomadas por soldados monitorando as principais cidades. Além dos cortes na internet e linhas de telefone, bancos e caixas eletrônicos também não estão funcionando. De 1962 a 2011, Mianmar foi controlada por um governo militar opressor. Foi nesse período, inclusive, que o nome do país foi alterado de Burma para Mianmar. Suu Kyi liderou campanhas pedindo por reformas democráticas durante anos, tendo sido eleita como presidente do primeiro governo democrático do país em 2015, após 25 anos de ditadura militar. Em novembro, ela havia sido reeleita com mais de 70% dos votos. Líderes de outros países já se manifestaram contra o golpe e pediram que Suu Kyi e outros líderes políticos que foram presos sejam libertados imediatamente. [BuzzFeed News, TechCrunch, BBC 1 e 2] The post Em meio a golpe de estado, militares de Mianmar determinam bloqueio do Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
Instagram, por favor, pare de tentar imitar o TikTok Posted: 04 Feb 2021 05:00 AM PST Todos os dias, minha melhor amiga me manda um monte de Reels do Instagram: filhotinhos fofos, rotinas bizarras de skincare e outras coisas engraçadinhas. Só que eu já vi tudo. No TikTok. Eu não quero ser grossa, então não falo nada, até porque não é culpa dela: o Instagram está fazendo um grande esforço para se tornar uma cópia do TikTok. O último recurso a ser copiado são os chamados Stories verticais. Sim, é exatamente isso. Em vez de passar por eles dando um toque do lado da tela, você arrasta para cima e para baixo, igual no TikTok. A novidade foi encontrada no código pelo desenvolvedor Alessandro Paluzzi, que compartilhou a descoberta no Twitter. O Instagram confirmou ao TechCrunch que a mudança é um “protótipo inicial e não está sendo testada”.
Não é a primeira e provavelmente não será a última vez que o Instagram copia um concorrente. Ele roubou os Stories do Snapchat, e o Reels é uma imitação descarada do TikTok (e não importa o quanto eles tentem promover na aba Explorar, eu vou passar). Como o TikTok cresceu muito durante a quarentena, faz sentido que o Instagram esteja querendo fazer frente a ele. A questão é que é totalmente desnecessário. O Instagram tem seus próprios encantos. É um bom lugar para documentar fotos, navegar por vários produtos e artigos de moda, ver fotos bonitas de literalmente qualquer coisa que você possa imaginar, conversar com amigos e encontrar fofocas ridículas de celebridades, se for o seu interesse. Claro, os feeds do Instagram costumam ter uma ótima curadoria, mas os Stories realmente fazem sentido nesse contexto. Você pode postar fotos, enquetes e vídeos mais toscos sem bagunçar seu feed principal — e se for alguma coisa muito vergonhosa, bem, eles desaparecem após 24 horas. Esses são os pontos fortes do Instagram! O TikTok é diferente. Pessoalmente, eu entro lá quando estou cansada demais e só quero ver videozinhos bobos. É viciante, às vezes é meio maluco, e você nunca sabe o que vai encontrar na página Para Você. É junk food para o cérebro. Lógico, também não é uma rede perfeita: tem gente tentando bombar o Instagram falando de investimentos, cozinhando, fazendo exercícios — todo mundo com um link para a outra rede. Além de, claro, várias promoções de mentira. Por quê? Porque é mais fácil construir uma comunidade no Instagram, por exemplo. Você pode escrever mais na legenda de um post. Os cozinheiros do TikTok costumam linkar seus Instagrams para divulgar receitas completas porque é difícil listar os ingredientes, explicar a técnica e dar as instruções em tão pouco tempo. Algumas pessoas usam o TikTok como uma espécie de teaser para conteúdo mais longo hospedado em outro site, seja o Instagram ou YouTube. Basicamente, o TikTok visa estimular seu apetite e enviá-lo a outro lugar. Se o Instagram se tornar o TikTok 2.0, para onde eu devo ir? É completamente desnecessário que ele se torne um clone de segunda categoria. O Reels está cheio de conteúdo reciclado do TikTok e não tem nada a ver com os pontos fortes do Instagram. O IGTV também é muito ruim — se eu quero ver alguma coisa mais aprofundada, eu vou para o YouTube. Em novembro passado, o Instagram reorganizou sua interface para que os Reels e as Lojas fossem exibidos com mais destaque na tela inicial. Os Reels substituíram o atalho para criar posts e as Lojas substituíram a guia de atividades. Foi um redesenho confuso que mudou completamente a forma como as pessoas estavam acostumadas a usar o aplicativo — e muitas não ficaram nada satisfeitas. Foi uma jogada claramente desesperada para enfiar o Reels goela abaixo, ao mesmo tempo que dificultava o acesso a tudo que as pessoas mais gostam no Instagram. A rede está perdendo de vista o que faz as pessoas entrarem nela. Se tem gente saindo do Instagram para ir para o TikTok, é porque o TikTok sabe jogar com seus pontos fortes. É aquele velho clichê: seja você mesmo! Talvez seja isso que o Instagram precise ouvir. Ninguém quer mais um TikTok, sendo que o TikTok já existe. Pode parecer loucura, mas as duas plataformas podem coexistir. Afinal de contas, já basta o Facebook, que quer ser tudo ao mesmo tempo e é simplesmente horrível. The post Instagram, por favor, pare de tentar imitar o TikTok appeared first on Gizmodo Brasil. |
Adiar medidas de combate à crise climática pode custar trilhões Posted: 04 Feb 2021 04:05 AM PST Nenhum motivo justifica a demora para enfrentar a crise climática. Nem mesmo o dinheiro. Um novo relatório dá mais provas de que, quanto mais esperarmos, maior será o custo. A empresa de pesquisa de políticas Energy Innovation publicou nesta quarta-feira (3) uma análise em que examina dois cenários para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. Essa é uma meta definida pelo governo Biden e vários outros países, com base no conselho de cientistas do clima da Organização das Nações Unidas, para evitar níveis perigosos de aquecimento. Em um cenário simulado com um modelo, os EUA começam esforços agressivos para descarbonizar sua economia agora. No outro, as autoridades esperam até 2030 para começar. A diferença financeira pode ser enorme. A análise mostra que começar a descarbonizar agora custaria US$ 320 bilhões por ano, ou um total de US$ 4,5 trilhões. Se o governo esperar até 2030, porém, os custos para zerar até 2050 seriam de US$ 750 bilhões a cada ano, ou cerca de US$ 8 trilhões em 2050. Ou seja, é melhor dar o pontapé inicial agora e evitar um custo 72% maior. "Para cumprir as metas climáticas, é imperativo começar a ação climática hoje", disse Megan Mahajan, uma das coautoras e analista sênior de política da equipe de Soluções de Política Energética, por e-mail. "Em particular, uma transição rápida para veículos elétricos e componentes de construção é urgente, porque os equipamentos poluentes vendidos hoje irão durar décadas. E a transição para fontes limpas de eletricidade o mais rápido possível torna-se ainda mais importante, pois os veículos e edifícios dependem cada vez mais de eletricidade em vez de combustíveis fósseis.” Os autores usaram o Simulador de Política de Energia de código aberto da Energy Innovation, um modelo revisado por pares que estima os impactos das políticas climáticas e de energia. No cenário de 2021, as políticas que os autores inseriram incluem um padrão de energia limpa que atinge 90% em 2035 e 100% em 2050, padrões de veículos 100% elétricos para automóveis leves até 2035 e de carga até 2045, e melhorias de eficiência em construções variando de 11% a 40% até 2050. O cenário de 2030, diz o estudo, "requer necessariamente reduções de emissões mais acentuadas para alcançar a mesma redução cumulativa". Isso porque, se os EUA continuarem emitindo gases de efeito estufa, ações mais urgentes serão necessárias para evitar o aquecimento extremo. Esperar uma década, por exemplo, significaria ter que fazer a transição para energia 100% limpa até 2040 em vez de 2050 devido à poluição que se acumulou na atmosfera ao longo da década de 2020. Também exigiria a construção de nove vezes mais capacidade de energia limpa por ano até meados da década de 2030. A procrastinação também levará à necessidade de desenvolver tecnologia para capturar carbono diretamente do ar, que é extremamente cara e atualmente não tem comprovação de funcionamento em larga escala. Se as autoridades continuarem a permitir a construção de usinas movidas a óleo e gás, o cenário de 2030 também criará mais custos devido aos ativos encalhados e à necessidade de desligar mais equipamentos antes do final de sua vida útil prevista. "A transição acelerada criará um choque econômico global", dizem os autores. O relatório nem mesmo aborda os custos associados a condições meteorológicas extremas, que podem piorar ainda mais se medidas mais drásticas atrasarem. Um relatório recente descobriu que, no ano passado, os EUA viram um recorde de 22 desastres que custaram US$ 1 bilhão ou mais. Esse número certamente aumentará à medida que a crise climática piorar. Os resultados, que seguem outros relatórios científicos sobre o custo de atrasar a ação climática, trazem uma mensagem clara para os formuladores de políticas. Entre construir novas fontes de energia, desligar usinas velhas, descarbonizar o setor habitacional e abandonar os carros movidos a combustíveis fósseis, os EUA precisarão gastar bilhões. Mas tudo isso precisa começar agora. "A conclusão é que a próxima década é crítica", escrevem os autores. The post Adiar medidas de combate à crise climática pode custar trilhões appeared first on Gizmodo Brasil. |
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