domingo, 21 de março de 2021

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Tesla passa a ser considerada ameaça à segurança nacional na China

Posted: 20 Mar 2021 05:16 PM PDT

Os membros do Exército de Libertação do Povo que estão desesperados para ir trabalhar com todo o estilo e elegância em um dos carrões de Elon Musk vão ficar querendo. O governo chinês proibiu o uso de veículos da Tesla por funcionários do estado e militares em certas propriedades do governo por questões de “segurança nacional”.

De acordo com reportagens do Wall Street Journal e da Bloomberg, a República Popular da China está supostamente preocupada que os carros altamente tecnológicos da Tesla possam ser uma fonte de vazamento de dados ou de espionagem estrangeira. Uma preocupação particular é o alto número de sensores internos e câmeras instaladas em veículos Tesla, que poderiam ser usados ​​para canalizar dados confidenciais “de volta aos EUA”, preocupam-se funcionários do governo.

A proibição foi supostamente emitida pelos militares chineses e restringe funcionários do governo de usar os veículos em certas propriedades militares e estatais, bem como de “dirigir em conjuntos habitacionais para famílias de funcionários que trabalham em indústrias sensíveis e agências estatais”. A medida vem na sequência de uma “revisão de segurança governamental” da Tesla, relata o WSJ, e parece que ela não foi muito boa para a empresa.

A avaliação levantou preocupações sobre os dados coletados pelos veículos e pela Tesla — incluindo dados de localização do veículo e listas de contatos de celulares que são sincronizados com os sistemas internos do carro.

Recentemente, escrevemos que o carro moderno é basicamente um tesouro de dados pessoais, do tipo que podem ser compartilhados, vendidos ou roubados. Portanto, as preocupações da China não são infundadas.

Além disso, a Tesla teve vários incidentes de segurança duvidosos ao longo dos anos. Em 2016, pesquisadores — justamente na China — demonstraram que podiam hackear remotamente os carros da empresa por meio de seu Wi-Fi. Eles conseguiram de pisar nos freios, abrir o porta-malas e ligar e desligar os limpadores de para-brisa do veículo. Em um episódio recente, um hacker conseguiu obter acesso a centenas de câmeras de segurança interna da empresa por meio de um provedor terceirizado, o que também causou preocupação.

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A proibição também é um indicativo de como como a indústria de tecnologia se tornou um domínio do conflito político entre os EUA e a China. Nos anos do presidente Trump, os EUA agiram para reprimir agressivamente qualquer empresa chinesa de tecnologia que considerassem uma ameaça à “segurança nacional”, colocando dezenas de companhias em uma lista de proibições, tentando impedir seu acesso ao mercado americano e cortar seus investimentos financeiros. Por isso, a resposta da China na mesma moeda não chega a ser surpreendente.

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Fragmentos de palito de dente sugerem que neandertais se preocupavam com saúde bucal

Posted: 20 Mar 2021 12:30 PM PDT

Há cerca de 46 mil anos, no que hoje é o planalto polonês, um homem de Neandertal ficou com um pouco de comida presa entre os dentes. Então ele fez o que qualquer hominídeo que se preze faria: pegou um palito de dente. Este palito se tornou uma das provas mais antigas que integrantes de civilizações antigas tinham uma preocupação mínima com suas arcadas dentárias.

É isso o que sugere um novo artigo publicado no Journal of Human Evolution, que descreve dois dentes encontrados na caverna de Stajnia, localizada nas montanhas polonesas perto de Cracóvia e Częstochowa. Os dentes foram recuperados em 2010 e mantidos no Museu Arqueológico do Estado de Varsóvia, e só agora os cientistas os inspecionaram minuciosamente.

Uma das principais conclusões do novo estudo é uma série de ranhuras de palito encontradas em um dos dentes, que agora está sendo interpretado como evidência de higiene oral entre os neandertais. Sulcos para palitos em dentes de Neandertal já foram descobertos anteriormente (inclusive na Espanha), mas a pesquisa mais recente sugere que a prática era comum entre esses hominíneos extintos.

O objetivo do estudo era avaliar os dois dentes — um pré-molar superior e um terceiro molar inferior (ou seja, um dente do siso) — por meio de um exame físico e análise genética. Foi um esforço internacional, envolvendo especialistas da Polônia, Alemanha, Reino Unido e Itália. O novo artigo foi liderado por Wioletta Nowaczewska, do Departamento de Biologia Humana da Universidade de Wroclaw.

Reconstrução digital de um dente de Neandertal encontrado em uma caverna polonesa. Imagem: M. Binkowski

A datação por radiocarbono da camada em que os dentes foram descobertos indica que ambos têm cerca de 46 mil anos. No total, foram encontrados cinco dentes de Neandertal na Caverna de Stajnia; os outros três são molares e também exibiam evidências de higiene oral.

A mesma camada do Pleistoceno também continha evidências de ferramentas de pedra, encontradas em uma conhecida tradição Neandertal chamada Micoquien, e mais de 60 espécies de mamíferos grandes e pequenos, bem como alguns pássaros. Cada uma das espécies descobertas é conhecida por ter vivido na estepe-tundra do Pleistoceno Superior.

Os dois dentes estavam em bom estado, permitindo uma reconstrução digital em 2D e 3D. Os dentes de Neandertal diferem dos dentes de humanos atuais de várias maneiras, incluindo o esmalte mais fino, que os cientistas identificaram nas duas amostras. Padrões morfológicos específicos nos dentes, e uma análise de seu DNA mitocondrial associado, também os confirmaram como pertencentes a Neandertais.

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O pré-molar superior era de um indivíduo com mais de 30 anos, enquanto o dente do siso pertencia a um homem na casa dos 20 anos. Nenhuma evidência de patologia oral foi detectada, como distúrbios de crescimento do esmalte, hipoplasia (desenvolvimento incompleto) ou cáries. O dente do siso apresentou desgaste significativo, provavelmente resultado da ingestão de alimentos duros, além de sinais de ter entrado em contato com um palito.

"Parece que o dono do dente fazia higiene oral. Provavelmente entre os dois últimos dentes havia resíduos de alimentos que precisavam ser removidos", explicou Nowaczewska em um artigo da Science na Polônia.

Nowaczewska e seus colegas não têm certeza do que o palito era feito. Mas seja lá o que fosse, tinha que ser um “objeto cilíndrico bastante rígido, que o indivíduo usava com frequência suficiente para deixar um traço claro”, referindo-se à ranhura provocada pelo palito. O objeto poderia ter sido feito de um pedaço de osso, espinha de peixe ou um galho.

Independentemente do estudo, essa com certeza não é a primeira evidência de que os Neandertais eram pessoas sofisticadas. Outra pesquisa sugere que eles faziam arte, usavam joias e cuidavam de entes queridos deficientes.

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Só para baixinhos? Instagram pode lançar versão para crianças menores de 13 anos

Posted: 20 Mar 2021 08:39 AM PDT

Lionel Bonaventure/AFP (Getty Images)

De acordo com documentos vazados obtidos pelo BuzzFeed, o Facebook estaria desenvolvendo uma versão do Instagram exclusiva para crianças menores de 13 anos. A novidade seria mais um esforço da parte da rede social para proteger usuários mirins de conteúdos nocivos ou que possam colocar sua integridade em risco.

"Estaremos construindo um novo pilar da juventude dentro do Grupo de Produto da Comunidade para focar em duas coisas: (A) acelerar nosso trabalho de integridade e privacidade para garantir a experiência mais segura possível para adolescentes e (B) construir uma versão do Instagram que permita que pessoas com menos de 13 anos usem a rede social com segurança pela primeira vez", escreveu Vishal Shah, vice-presidente de produto do Instagram em um comunicado enviado a funcionários da empresa na última quinta-feira (18).

Não há detalhes se haveria uma mudança no design da plataforma, nem quais recursos ou filtros seriam utilizados para evitar que as crianças visualizassem conteúdos impróprios para a idade.

Procurado pela ABC News da Austrália, o Facebook confirmou que está, de fato, desenvolvendo um Instagram em que crianças menores de 13 anos poderão se inscrever sem a necessidade de mentirem a idade. Atualmente, usuários precisam confirmar que possuem essa idade mínima. Muitas vezes são os pais adultos que controlam o perfil, mas muitos outros casos são as próprias crianças que fazem uso da plataforma, o que, teoricamente, é proibido.

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O BuzzFeed observa que uma das pessoas que lideram o projeto, Pavni Diwanji, trabalhou anteriormente na controverso produto infantil do YouTube enquanto trabalhava no Google. O YouTube Kids tem servido como uma porta de entrada para o YouTube adulto — uma estratégia inteligente para empresas monopolistas que buscam expandir sua participação no mercado, ao mesmo tempo que viciam seus usuários desde pequenos. Críticos da propaganda há muito tempo se preocupam com os tipos de mensagens que as crianças têm recebido, seja sobre tabaco ou alimentos especialmente açucarados.

Resta saber que tipo de produto um Instagram para crianças pode se parecer, mas podemos esperar que a rede social faça um esforço concentrado para coletar novos dados demográficos nos próximos anos. E isso fica ainda mais preocupante porque é muito mais lucrativo deixar uma criança viciada em um produto desde cedo, uma vez que é mais provável que ela o use para o resto da vida.

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Novos estudos apontam que não há evidências de que o 5G prejudica a saúde humana

Posted: 20 Mar 2021 07:39 AM PDT

Cartazes de anúncios de serviço público implantados no ano passado em Melborne, Austrália. Foto: William West/AFP (Getty Images)

De acordo com duas novas análises de pesquisas publicadas recentemente por cientistas na Austrália, as preocupações com os danos potenciais da tecnologia 5G são exageradas. Ambas as pesquisas não encontraram evidências claras de que o tipo de energia de radiofrequência usada pelas redes móveis representa algum perigo para a saúde humana.

O padrão de tecnologia 5G é a próxima geração de comunicação sem fio. Ele permite velocidades mais rápidas e latência menor do que a tecnologia 4G, também conhecida como LTE. Ela está começando a chegar no celulares, mas ainda levará anos até que o seu potencial para transformar indústrias, como a de carros autônomos, se torne realidade.

Esse atraso não impediu que algumas pessoas supusessem que o 5G apenas aceleraria os danos supostamente causados pelo uso existente da tecnologia sem fio. A evidência de quaisquer riscos à saúde de nossos telefones celulares hoje não é particularmente forte, mas ainda é algo em que os cientistas estão de olho. Houve muitos estudos em laboratório e em animais, tentando descobrir como os níveis variáveis de energia de radiofrequência poderiam afetar o corpo, incluindo o tipo de energia que seria emitida por redes 5G.

Os dois artigos são trabalhos de pesquisadores da Agência Australiana de Proteção à Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa) e da Swinburne University of Technology, na Austrália. Ambos foram publicados nesta semana no Journal of Exposure Science and Environmental Epidemiology e são considerados como as primeiras análises a abordar especificamente no 5G.

Além de observar experimentos com animais e de laboratório, também foram revisados estudos epidemiológicos de radares, que usam o mesmo tipo de radiofrequência (campos de energia de baixo nível acima de 6 GHz até 300 GHz) que será usada pelo 5G. Suas conclusões, baseadas na revisão de dados de mais de 100 estudos, devem ser tranquilizadoras.

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"Em conclusão, os estudos não forneceram evidências comprovadas de que as ondas de rádio de baixo nível, como aquelas usadas pela rede 5G, são perigosas para a saúde humana", disse Ken Karipidis, diretor assistente de avaliação e aconselhamento da Arpansa, em um comunicado divulgado pela agência.

A segunda revisão, que se concentrou na energia de radiofrequência especificamente na banda de onda milimétrica (mmW) que o 5G usará, também não encontrou nenhuma ligação entre os baixos níveis de exposição mmW e os efeitos na saúde. De acordo com os pesquisadores, ambas as descobertas apenas complementam as evidências de que os aparelhos de hoje e do futuro continuarão a emitir níveis de radiofrequência bem abaixo dos limites de segurança estabelecidos pela Comissão Internacional para Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP), que foram adotados no mundo todo.

Alguns estudos encontraram efeitos biológicos plausíveis desse tipo de exposição à radiofrequência. Contudo, é importante saber que esses estudos geralmente não foram replicados por outros experimentos semelhantes. No geral, a maioria dos estudos que eles revisaram foram considerados de baixa qualidade, como Karipidis e sua equipe concluíram.

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Dito isso, essas análises não serão a palavra final sobre a verificação da segurança do 5G e da radiação de telefones celulares em geral. E os pesquisadores esperam que seu trabalho ajude a fortalecer as pesquisas atuais que estão examinando o assunto. "Recomendamos que futuros estudos experimentais melhorem seus projetos, com particular atenção à dosimetria e controle de temperatura, e que futuros estudos epidemiológicos continuem a monitorar os efeitos de longo prazo na saúde da população relacionados às telecomunicações sem fio", disse Karipidis.

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Posted: 19 Mar 2021 02:15 PM PDT

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