quinta-feira, 22 de abril de 2021

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“Videogames são cultura” — segundo quem?

Posted: 21 Apr 2021 02:57 PM PDT

Jaderson Souza

Em nosso primeiro texto, fizemos um rápido percurso dos processos que fazem parte do desenvolvimento independente de games. Como tudo começou, a ascensão dos motores de jogos e sua acessibilidade, além da publicação através dos grandes marketplaces.

Também chegamos a tocar em um ponto importante: o entendimento dos videogames enquanto cultura. Que tal seguirmos por ele?

Se você joga, é provável que não seja muito difícil concordar com a ideia. Façamos um exercício. Primeiramente, lembre do último jogo que você jogou. Seja ele um game de puzzle, ação ou aventura, não importa. Quais conhecimentos que você identifica no jogo, sejam através da narrativa ou das mecânicas? Certamente, também há regras. Quais são elas? E o estilo da arte, te lembra alguma coisa? Haveriam morais e costumes que a comunidade do jogo costuma seguir?

Frequentemente, meus pensamentos me pegam para sessões de autocrítica. Por que estudar videogames? Por que defender os games como objetos capazes de transmitir culturas?

Tenho que confessar uma coisa. No início, um dos motivos que e trouxeram até aqui era o mais simples de todos: eu gosto de jogos. Ora, se gostamos de algo, tendemos a defendê-lo, não? Creio que atualmente isso tenha diminuído um pouco, mas, com frequência, videogames servem de bode expiatório para problemas estruturais de nossa sociedade, como no caso da violência.

Atualmente, gostaria de chamar a atenção para a democratização do próprio conceito de cultura, ou de uma cultura popular dos videogames. Explico: em primeiro lugar, quando nos colocamos a estudar algo e fazê-lo em sua defesa, podemos buscar a sua legitimação – ou seja: o jogo alçando o patamar da cultura.

O próprio conceito de "cultura" está, a princípio, ligado a um sentido de "sala de ópera", "alta cultura", ou seja: um controle, um refinamento e uma domesticação do homem por ele mesmo. Nesta concepção, fala-se de uma pessoa "culta" como alguém que desenvolveu seus comportamentos com base em um padrão estipulado.

Mas que padrões são esses? Quem os inventa? E por quê? Se não tomarmos cuidado, podemos nos pegar com frequência almejando padrões culturais que dizem serem os corretos. Acontece que o conceito de cultura apresentado anteriormente é uma abstração aristocrática e classista dos séculos XVIII e XIX.

Assim, quando falamos por aí que "videogames são cultura", podemos estar diante de um certo padrão vislumbrado. Padrão elitizado, "cult" como dizem por aí. A cultura enquanto posição de status social, em uma lógica conservadora, constrói padrões que seriam de "jogos bons" e "jogos ruins"; de "músicas boas" e "músicas ruins". Depois de desqualificar conteúdos que não lhes tragam benefícios (em sua maioria, comerciais), esta visão elitizada chancela apenas aquelas culturas conferidas como virtuosas e carimbadas pela "sociedade de bem".

Às vezes, é diante desta falácia que nos colocamos a serviço. Enquanto o formato almejado é o padrão imposto por quem possui os meios de produção, passamos as nossas vidas almejando chegar neste lugar: as salas de ópera do século XVIII e XIX.

Felizmente, o uso antropológico da palavra "cultura", atualmente, parte para uma noção que foge ao elitismo. Ao invés do refinamento das pessoas por elas mesmas, trata-se de um processo de aperfeiçoamento das pessoas para o coletivo. De uma moderação de desejos e instintos pessoais a favor da sociedade.

Neste ponto, o pesquisador Roy Wagner nos diz que o cerne de nossa cultura reside em nossa ciência, arte, tecnologia, invenções e descobertas. Ela reside no todo – e também em suas peculiaridades.

Eu gosto de jogos. E você provavelmente também. Mas se pensarmos no videogame enquanto um fenômeno da cultura nos dias de hoje, precisamos pensá-lo a partir de um crescimento coletivo. Neste ponto, surgem estudos recentes em jogos digitais, ou game studies, que passam a problematizar questões que não víamos antes, na época em que (muito provavelmente) dávamos risadas de piadas como daquelas do Pânico na Tv.

Assim, questões de gênero, raciais, do modelo capitalista, etc… fazem todo o sentido de serem pensadas quando falamos dos videogames enquanto cultura, ao passo que não se tratam de pautas particulares, mas coletivas. Muitas veze saímos da "caixinha" que estuda videogames e passamos a observar conhecimentos de outras áreas, formando, desta forma, o que chamamos de estudos interdisciplinares. É muito difícil, mas absolutamente necessário.

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Se quisermos continuar nos aprimorando em prol do coletivo, é mais do que necessário olharmos para fora. O interesse se inicia nas telas, nos consoles, no nosso setup gamer. Nossos gostos pessoais são muito importantes, mas eles não podem se impor ao coletivo – que, através da máquina pública e dos meios de produção monopolizados pelo capitalismo, acaba reproduzindo nossas opiniões pessoais e transformando-as em estrutura. É assim que um preconceito individual pode se transformar em racismo e fobias estruturais. 

Referências e indicações

Um jeito bem rápido de começar a compreender sobre os conceitos de cultura é acessar a nossa tão querida Wikipedia. Dá uma olhada nesse artigo aqui.

Contudo, se você está interessade em saber um pouco mais, Roy Wagner escreveu um ótimo livro chamado A invenção da Cultura. O texto original é de 1975, e possui reimpressões pela Editora Cosac Naify.

Em termos de pesquisa acadêmica, comecei a estudar os videogames através do TIDD, programa em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, da PUC-SP.

Lá no TIDD, desenvolvi uma dissertação de Mestrado chamada " Paradigma Shift: uma aventura em busca do jogo". Embora o foco seja o estudo do jogo nas esferas da educação, o trabalho compreende o videogame enquanto objeto capaz de promover culturas. O material atualizado encontra-se aqui.

Por último, mas talvez um dos conceitos mais importantes de todos, seja a questão estrutural. Para compreendê-la melhor, faço uso de leituras na esfera do racismo. E um dos livros mais interessantes para se compreender este fenômeno é a obra Racismo Estrutural, do Prof. Silvio de Almeida. O livro é este aqui

Jaderson Souza é doutorando em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades pela FFLCH, na USP e Também é mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP. É presidente da Game e Arte, que desenvolve jogos e facilita processos educacionais por meio deles. 

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Hackers sequestram dados de projetos da Apple e cobram resgate de US$ 50 milhões

Posted: 21 Apr 2021 02:01 PM PDT

Imagem: Eric Thayer (Getty Images)

Cibercriminosos afirmam ter roubado projetos de alguns dos novos produtos da Apple e agora estão tentando extorquir a gigante da tecnologia, ameaçando publicar os documentos online.

Na terça-feira (20), a gangue de ransomware REvil alegou publicamente que havia hackeado a Quanta Computer, uma companhia terceirizada com sede em Taiwan que tem parcerias com mais de uma dúzia de grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos, incluindo Apple, Dell, Hewlett-Packard, Blackberry e várias outras. A Quanta, que é uma das maiores fabricantes de notebooks do mundo, trabalha para montar os produtos da Apple com base nos designs fornecidos pela empresa de Cupertino.

No “site de vazamento” do REvil, onde o grupo publica amostras de dados roubados para intimidar empresas visadas para atender às demandas de extorsão, os hackers postaram um número selecionado de projetos de produtos, pouco antes do lançamento do Spring Loaded, que apresentou os novos iPad Pro, iMac, entre outras novidades.

Uma mensagem no site diz o seguinte:

"Para não esperar pelas próximas apresentações da Apple, hoje nós, do grupo REvil, vamos disponibilizar dados sobre os próximos lançamentos da empresa tão querida por muitos. Tim Cook pode agradecer a Quanta. Da nossa parte, muito tempo tem se dedicado a resolver esse problema. A Quanta deixou claro que não se preocupa com os dados dos seus clientes e colaboradores, permitindo assim a publicação e venda de todos os dados que temos."

A gangue exigiu que a Apple "compre de volta" os documentos roubados "até 1º de maio", ou então "mais e mais arquivos serão adicionados [ao site do vazamento] todos os dias". A BleepingComputer relata que os cibercriminosos estão extorquindo a Quanta em US$ 50 milhões (R$ 278 milhões), dando à empresa o prazo de 27 de abril para pagar pelos dados supostamente roubados.

Os hackers também mencionam que estão "negociando a venda de grandes quantidades de desenhos confidenciais e gigabytes de dados pessoais com várias marcas importantes", o que implica que a Apple pode não ser a única empresa afetada pelo hack. Quando você olha como os serviços do Quanta são amplamente usados, o efeito cascata aqui pode ser grande e inclui companhias como Amazon, Cisco, Sony, Toshiba, Verizon, Alienware, Microsoft e LG.

Nem a Apple ou a Quanta se manifestaram sobre o assunto.

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No momento, é difícil dizer se os supostos documentos que o REvil possui são realmente tão importantes. Os designs visíveis no site do vazamento parecem projetos básicos para um Macbook, e não indicam coisas altamente secretas, dignas de segredos de estado. Brett Callow, analista de ameaças da empresa de segurança Emsisoft, afirma ainda que os hackers podem estar mentindo sobre a gravidade do hack.

"Os integrantes do REvil foram responsáveis ​​por uma série de ataques de alto perfil e também por algumas das maiores demandas que se tornaram publicamente conhecidas. Dito isso, grupos de ransomware mentiram sobre sua influência em outros incidentes, então seria um erro presumir que o REvil tem todos os dados que afirma ter e que outras partes estão interessadas em comprá-los", disse Callow.

Por outro lado, o REvil é uma gangue de ransomware proeminente que tem procurado construir uma reputação assustadora ao visar com alvo empresas de alto nível. Recentemente, o grupo assumiu a responsabilidade de hackear a Acer, exigindo um resgate recorde de US$ 50 milhões em troca de seus arquivos roubados.

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Polaroid Go, menor câmera analógica instantânea do mundo, vai custar US$ 100

Posted: 21 Apr 2021 12:55 PM PDT

A Polaroid Now (à esquerda) ao lado da Polaroid Go (à direita). Imagem: Polaroid/Divulgação

Embora eu não seja um entendedor da tecnologia, tenho para mim que diminuir o tamanho de câmeras digitais se tornou uma tarefa relativamente menos complexa do que era até alguns anos atrás. Mas e quanto às câmeras analógicas? Sim, é verdade que elas estão mais compactas, mas não tanto quanto as versões digitais. Foi pensando nisso que a Polaroid apresentou o que ela chama de menor câmera analógica instantânea do mundo.

Batizada de Go, a câmera é 100% analógica. E isso é o que a diferencia de outros dispositivos no mercado que, em sua maioria, usam a combinação de um sensor digital e uma impressora embutida para criar fotografias instantâneas. Além disso, a Polaroid promete uma qualidade superior às demais câmeras analógicas compactas, já que a impressão não compromete as cores originais de cada captura.

De acordo com a Polaroid, a Go mede 10,4 cm de comprimento, 8,3 cm de largura e 6 cm de altura. Para efeito de comparação, a Polaroid Now, que também se destaca pela portabilidade, tem 9,4 cm de altura, 11,2 cm de largura e 15,2 cm de comprimento. Por conta do tamanho reduzido, o aparelho é compatível com um único modelo de filme vendido pela empresa, que permite imprimir 16 fotos por cada filme. O preço sugerido é de US$ 20 (R$ 110 na cotação atual) pelo filme único.

O produto ainda oferece algumas opções de personalização das imagens, incluindo recursos como dupla exposição, flash dinâmico, temporizador e até um espelho para você fazer selfies. Tem também bateria com duração aprimorada e compatibilidade com outros acessórios da Polaroid.

“Passamos anos projetando a câmera Polaroid Go de dentro para fora. Os componentes internos da câmera são organizados como um Tetris tridimensional, usando uma composição cuidadosa para alcançar um exterior simples e sem esforço entregar a menor câmera analógica instantânea possível", comentou Ignacio Germade, diretor de design da Polaroid.

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As vendas da Polaroid Go começam no dia 27 de abril nos Estados Unidos por US$ 100 (R$ 550), no site oficial da fabricante. Há ainda um pacote promocional que inclui a câmera e um rolo de filme único para imprimir até 16 fotos, por US$ 115 (R$ 640).

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Os melhores live actions para você ver no Disney+

Posted: 21 Apr 2021 12:00 PM PDT

Filmes em animação sempre fazem muito sucesso, e os estúdios Disney são um dos grandes nomes por trás de várias obras inesquecíveis. Mas quando eles se aproximam do real, com adaptações para filmes em live-action, realizados por atores e atrizes reais, percebemos que dá para explorar o universo cinematográfico de muitas maneiras, especialmente com novas tecnologias, gerando entretenimento de qualidade.

Por isso, o Gizmodo Brasil preparou uma lista completa com os títulos disponíveis no catálogo do Disney+ para você curtir na segurança de sua casa. Confira:

Aladdin (2019)

Este live-action da animação de 1992 trouxe uma nova roupagem para a história de sucesso de Aladdin, Jasmine e Gênio. Aliás, este último foi interpretado pelo ator Will Smith, que aparece na forma de um gênio da lâmpada mágica humano que também desenvolve um papel maior na jornada de Aladdin, com quem cria uma relação de amizade muito mais forte do que a mostrada na obra original. E este é um dos grandes trunfos do filme: conseguir se tornar atual ainda mantendo a magia que já acompanha esta história há mais de duas décadas. Com uma trilha sonora marcante e atuações especiais, o filme se destaca entre as live-action produzidas nestes últimos tempos. Vale conferir.

Alice no País das Maravilhas (2010)

Baseado nas obras infantis de Lewis Carroll, a história de Alice consegue ser atemporal, especialmente por personagens como a Rainha Vermelha e o Chapeleiro Maluco. Pelas mãos de Tim Burton, o filme ganhou novas camadas e um visual bem mais encorpado e rico em detalhes. É uma beleza de assistir. Em resumo, a historia mostra uma Alice (Mia Wasikowska) com 19 anos, que retorna ao excêntrico País das Maravilhas, onde ela entrou pela primeira vez quando criança e agora embarca em uma jornada para descobrir seu verdadeiro destino. Apresentando uma releitura mais sombria para uma obra que influencia gerações de leitores, Alice no País das Maravilhas é uma experiência cinematográfica imperdível. A continuação, Alice Através do Espelho (2016) também está disponível no catálogo.

A Bela e a Fera (2017) 

A jornada de Bela, uma jovem corajosa e independente que é aprisionada no castelo de um Fera, é uma das histórias de maior sucesso do estúdios Disney, especialmente pela sua trilha sonora, como a famosa e belíssima música “Beauty and the Beast”. No live-action que traz Emma Watson — a eterna Hermione Granger de Harry Potter — no papel principal como Bela, é possível ver que houve uma preocupação de buscar levar uma obra muito similar à versão original, com raras mudanças, o que traz aquele sentimento familiar de nostalgia. Mesmo assim, o filme consegue ser grandioso e único a sua maneira.

Mulan (2020) 

Com direção da aclamada diretora Niki Caro (O Zoológico de Varsóvia), o live-action foi o último lançamento feito pela Disney, apesar de todo o contexto pandêmico. Muito diferente dos já citados aqui na lista, esta foi uma adaptação que sofreu muitas mudanças de sua versão original, como a ausência das músicas cantadas, do dragão Mushu e do interesse romântico da guerreira, Li Shang. Assim, a história fica mais focada na relação de Mulan (Yifei Liu) com sua família, suas dinâmicas com os vilões e sua jornada no Exército Imperial. Mesmo com estas modificações (que causaram muitas comparações), a obra se mantém autêntica e um ótimo entretenimento para ser assistido a qualquer momento.

Cinderela (2015) 

Considerada a melhor live-action feita pela Disney desde 2010, Cinderela é realmente um show visual, além de conseguir remeter à obra original sem perder o ar de novidade. A história acompanha a vida da jovem Ella (Lily James), cujo pai comerciante se casa novamente depois que fica viúvo de sua mãe. Mas, quando o pai de Ella adoece e falece inesperadamente, ela se vê à mercê de uma nova família que apresenta ações cruéis. É fato que esta história já apresentou várias adaptações, como Cinderella (1997) com Whitney Houston no papel de Fada Madrinha e A Nova Cinderela (2004) com Hilary Duff no papel principal. Neste live-action, o diferencial está no novo desenvolvimento da madrasta, interpretada pela talentosa Cate Blanchett. Por isso, vale a pena conferir esta nova formulação e as discussões válidas que ela pode apresentar, especialmente quando pensamos no que é uma história de contos de fadas.

Malévola (2014)

Com toda a certeza, o papel de Malévola de Angelina Jolie é um dos mais marcantes na carreira da atriz. Conhecida como a principal antagonista da princesa Aurora, a Bela Adormecida, a fada que se transformou em uma pessoa marcada pelo ódio aos humanos foi a responsável pela maldição que pode fazer com que Aurora seja morta, ao completar 16 anos, quando tocar no fuso de uma roca. Mas, diferente do filme de 1959, nesta obra de 2014, ela se torna protagonista e acaba adotando uma postura de mãe para Aurora (Elle Fanning), e assim passa a entender melhor as diferentes dinâmicas do mundo dos homens. É um filme bem interessante, principalmente por trazer uma grande vilã aos holofotes. Mas a aposta foi certeira e com a poderosa atuação de Jolie, o filme é uma das melhores live-actions no catálogo do Disney+.

Dumbo (2019)

Levando seu talento para contar histórias a um novo nível, o diretor Tim Burton foi o responsável pela live-action do elefante Dumbo. Como característica marcante de suas obras, o lado sombrio da história do animal ganha ainda mais ênfase com a inspiração clara na história de Jumbo, o elefante mais famoso da história mundial e que morreu em circunstâncias estranhas. A ótima narração, em combinação com a estética da obra, fazem com que a história ganhe ainda mais camadas e o que abre espaço para uma discussão de suma importância: os maus-tratos frequentes em animais que participam de atrações artísticas. Por mais que o filme traga momentos tristes, existe uma mensagem otimista e esperançosa por trás de cada ato.

A dama e o vagabundo (2019)

Filmes com animais sempre apelam para nosso lado mais sentimental, especialmente quando traz uma história tão cheia de significados como esta adaptação em live-action do filme de animação de 1955. Para quem desconhece, ambas as obras foram baseadas em um conto chamado Happy Dan: The Cynical Dog, publicado pela revista Cosmopolitan em 1943, que apresentava a história de um vira-lata que conseguia manipular as pessoas para receber comida grátis. Em A Dama e o Vagabundo, temos dois cachorrinhos (Lady e Tramp) que pertencem a classes sociais diferentes, mas que acabam se apaixonando um pelo outro. É um clichê mas perfeito para ver, especialmente pela famosa cena do espaguete à luz de velas.

101 Dálmatas (1996) 

A personagem Cruella De Vil, interpretada por Glenn Close, é um sucesso até os dias de hoje. Não é a toa que em breve teremos uma história à parte, à la Malévola, sobre a personagem, com Emma Stone (La La Land) no papel principal. Em 101 Dálmatas, De Vil é proprietária de uma confecção de roupas femininas e quer a todo custo lançar uma tendência de vestuário: casacos de pele de dálmatas. No outro ponta da história, o casal Anita (Joely Richardson) e Roger (Jeff Daniels), estão curtindo a chegada dos filhotinhos de seus queridos dálmatas, Pongo e Perdita. Assim, quando estes dois mundos se cruzam, um objetivo fica claro: salvar estes animais vai ser a principal tarefa a ser cumprida.

O Rei Leão (2019) 

Sendo a live-action mais esperada para ser lançada, uma vez o filme original é um sucesso absoluto, O Rei Leão conseguiu escalar um time competente de dubladores para dar vida a personagens icônicos como Simba (Donald Glover), Mufasa (James Earl Jones), Nala (Beyoncé), Pumba (Seth Rogen), Timão (Billy Eichner), Scar (Chiwetel Ejiofor) e outros. Sendo fiel a sua obra original, os números musicais são seu principal diferencial e tudo de forma positiva: os instrumentos e as novas vozes trouxeram ainda mais força para esta história sobre família, autodescobertas e respeito para com sua comunidade. Recomendamos muito a clássica “Can You Feel the Love Tonight” que ficou ainda mais bela, além das instrumentais assinadas por Hans Zimmer, que também foi o responsável pela trilha sonora na versão de 1994.

Mogli – O Menino Lobo (2016) 

A história do menino Mogli, criado por lobos desde muito pequeno, sempre teve o seu lado emocionante. Mesmo que ela possua alguma familiaridade com Tarzan, ainda consegue executar seu conceito e enredo de forma original, com apresentação de personagens complexos como o temido tigre Shere Khan, a bondosa pantera Bagheera e a cruel cobra Kaa. Com a mesma trama de sua obra de 1968, Mogli (Neel Sethi) precisa lidar com o fato de não ser mais bem-vindo no único lugar que conhece como casa, pois a violência reproduzida pelos humanos faz com que ele seja visto como ameaça aos animais da floresta. Deste modo, ele começa sua trajetória que vai lhe trazer muitas descobertas.

Meu amigo, o Dragão (2016) 

Remake do filme de 1977, o filme também toma sua licença criativa para modificar determinadas construções que não fariam tanto sentido nos dias de hoje. Foi a melhor solução, pois trouxe uma obra relevante, com um discurso forte de preservação ambiental e que pode ser uma ótima escolha para ser vista em família. Na trama, o escultor Meacham (Robert Redford) encantou crianças com suas histórias sobre um dragão feroz que vive escondido na floresta, na região do Noroeste Pacífico dos EUA. Para sua filha Grace (Bryce Dallas Howard), que trabalha como guarda florestal, estas histórias são apenas fábulas. Mas tudo muda quando ela conhece Pete (Oakes Fegley), uma criança de 10 anos que alega viver na floresta apenas com seu dragão verde chamado Elliot. Assim, com a ajuda da pequena Natalie (Oona Laurence) e de seu pai, Jack (Wes Bentley), dono da serralheira local, Grace vai em busca da verdadeira identidade de Pete e Elliot.

Se você quer assistir a esses live-actions, clique aqui para assinar o Disney+.

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Hospedagem grátis: o que levar em consideração antes de ter?

Posted: 21 Apr 2021 11:00 AM PDT

Quando se pensa em criar um site, sempre existem dúvidas de como isso deve ser feito e o que deve ser pago. A hospedagem é um dos assuntos mais falados nestes momentos e existem tanto as pagas quanto as gratuitas a se levar em consideração. 

Portanto, continue a leitura conosco porque iremos te dizer quais são os pontos relevantes que devem ser analisados antes de adquirir a sua.

1. Qual a empresa que está oferecendo?

O primeiro ponto é descobrir qual é a empresa que está oferecendo o serviço. Isso porque existem algumas falsas ou com muitas limitações e que não valem a pena, mesmo sendo gratuitas.

Portanto, busque saber se a empresa é referenciada no mercado de hospedagem e pesquise sobre a história da mesma. Existem plataformas que oferecem opções gratuitas com nenhuma limitação e ainda permite que o usuário crie o próprio site sem pagar nada ao utilizar templates que já estão prontos. 

Criar sites é muito burocrático e exige, quando não se sabe usar a tecnologia, um programador. Ele é capaz de utilizar códigos para criar cores e menus. Entretanto, com ferramentas de desenvolvimento web consegue-se fazer isso apenas arrastando itens, sem ter a necessidade de entender sobre HTML, CSS e muitos outros.

Para conhecer mais sobre a empresa que pensa em usar os serviços gratuitos, busque sobre ela no Linkedin, Facebook e até mesmo Instagram. Outra dica para ter certeza da reputação é visitar sites como Reclame Aqui, Ebit e Análise Loja.

2. Espaço de hospedagem

Outro ponto a se analisar é o espaço da hospedagem que podem ser os mais variados, chegando a opções ilimitadas.  Neste caso, é relevante que você pense quantas publicações e conteúdos devem estar na sua plataforma.

Isso porque não é necessário investir 100 GB se utilizar apenas 10 GB. Fazer essa análise também é importante para que o site não fique lento já que sobrecarregar ele de material e ter pouco espaço pode fazer com que ele caia. 

No início, enquanto não há muito acesso em seu site ou loja virtual, o indicado é usar uma  hospedagem compartilhada e conforme o acesso começa a crescer, mudar para outras alternativas.

3. Tipo de hospedagem

O tipo de hospedagem também tem bastante a ver com o espaço. Imagine, por exemplo, uma loja virtual como a Amazon e um blog menor que aborda sobre dicas para penteados com dez acessos diários.

A Amazon precisa de uma hospedagem que suporte milhões de pessoas acessando simultaneamente e isso sai muito mais caro que uma hospedagem para um site com 10 acessos diários. 

Neste caso, a gigante norte-americana teria que ter um servidor completamente dedicado, sem que houvesse divisão com outros sites. Já o blog com menos acesso poderia ficar em uma compartilhada. Ou seja, uma hospedagem que permite mais sites juntos dividindo o mesmo espaço, deixando o preço mais barato e viável para quem está começando.

A VPS é uma alternativa intermediária que está entre o compartilhado e o dedicado. É uma opção que é paga.

Geralmente, as compartilhadas são gratuitas e oferecidas por plataformas como WordPress, Zyro e Wix. Os três sites permitem que o usuário crie uma loja virtual própria sem saber códigos ou programações. Dessa forma, todo o processo de criação se torna mais barato e o melhor: é possível saber exatamente quando deve mudar o seu pacote. 

4. Acesso simultâneo

O acesso simultâneo é quando mais pessoas acessam o site em um mesmo espaço de tempo. Quanto menor a quantidade de espaço e mais limitada for a hospedagem, quanto mais pessoas acessando, mais lento deve ficar a plataforma. Por isso recomenda-se que compre um plano pago ou mais vantajoso quando começar a notar lentidão acompanhada de mais acessos.

Um exemplo clássico é o próprio site do governo que, com a liberação das notas do ENEM,  com uma grande quantidade de acessos, começou a travar e cair. A causa disso foi uma hospedagem que não estava qualificada o suficiente para a quantidade de pessoas que pretendiam ver os resultados. 

Uma dica é começar com uma hospedagem simples para evitar gastos com servidores dedicados. Sendo assim, é possível aumentar a qualidade do servidor assim que a quantidade de acessos aumentar.

Se o endereço online tem apenas 100 acessos em um dia e poucos são simultâneos, não há a necessidade de investir massivamente em banco de dados e servidores robustos como é o caso da Havan, Americanas e até mesmo a Amazon que já foi citada anteriormente. 

Conclusões

Como é possível observar, são inúmeros aspectos a serem levados em consideração no momento de escolher uma hospedagem gratuita. Entretanto, elas ainda valem muito a pena, especialmente para aqueles que não possuem muitas condições para realizar os investimentos desde início, sem ter a certeza que haverá um retorno concreto.

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Android 12 pode incluir um recurso que ‘hiberna’ aplicativos que você não usa mais

Posted: 21 Apr 2021 10:23 AM PDT

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Você provavelmente tem um monte de aplicativos instalados no telefone, mas que raramente são usados, certo? Então, para liberar espaço extra, parece que o Google terá no Android 12 um novo recurso que vai excluir automaticamente arquivos temporários de apps que você não tem utilizado com tanta frequência.

Embora a nova função de hibernação de aplicativos não tenha sido listada oficialmente em nenhuma das versões recentes de visualização do Android 12, que segue em testes com alguns desenvolvedores, o XDA Developers afirma que o código do recurso foi encontrado em uma próxima versão do Android 12 que vazou recentemente.

A adição de hibernação de aplicativo se baseia em um recurso anterior adicionado ao Android 11 que permite ao sistema operacional revogar automaticamente as permissões de aplicativos que você não usa há algum tempo, para ajudar a evitar que um determinado serviço se torne invasor e potencialmente compartilhe dados confidenciais sem o seu conhecimento.

Mas no Android 12, parece que a ativação de uma nova configuração de “Aplicativos não usados” levará a uma nova alternância que permite ao sistema operacional “remover permissões e liberar espaço” para aplicativos que não existiam antes.

Os XDA Developers afirma que, embora o recurso de hibernação de aplicativos possa limpar o cache e qualquer arquivo temporário restante nas ferramentas, a quantidade total de armazenamento que é liberada é pequena, o que significa que os usuários com smartphones que tenham espaço interno mais limitado provavelmente verão um impacto maior do que pessoas com dispositivos de maior capacidade.

Não parece que o Google está planejando grandes revisões ou reformulações para a próxima versão do Android. Em vez disso, a companhia estaria se concentrando em aumentar os recursos de privacidade e segurança do Android 12, ao mesmo tempo em que adiciona suporte para tipos de arquivos mais modernos, como o formato de imagem AV1, aumenta a capacidade de resposta das notificações, entre outros prováveis recursos que veremos daqui alguns meses.

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Mais informações provavelmente serão apresentadas agora em maio com a realização de mais uma conferência Google I/O, quando a companhia deve anunciar um panorama mais completo do Android 12, bem como o primeiro beta público. A versão final do sistema deve chegar oficialmente para todos os usuários no segundo semestre.

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Astrônomos conseguem obter uma visão completa do anel de poeira orbital de Vênus

Posted: 21 Apr 2021 09:00 AM PDT

Uma faixa de poeira que segue Vênus ao longo de todo o seu caminho orbital foi finalmente vista na íntegra, graças a uma série de manobras envolvendo a sonda solar Parker Solar Probe da Nasa. Os astrônomos já suspeitavam que a faixa estava lá, mas agora sabemos que é real: uma banda de partículas distribuídas ao longo do caminho orbital de Vênus ao redor do Sol.

A evidência deste anel circunsolar tinha aparecido anteriormente durante a missão da espaçonave Helios na década de 1970, e novamente durante a missão Solar Terrestrial Relations Observatory (ou somente STEREO) de 2007 a 2014. Uma visão completa deste anel tinha escapado aos astrônomos, mas agora tudo mudou. A sonda Parker conseguiu capturou todo o caminho de 360 graus do anel circunsolar em torno do Sol. Um artigo detalhando essa descoberta foi publicado no The Astrophysical Journal.

Imagens combinadas do WISPR, revelando Mercúrio, Vênus, Terra e parte da galáxia da Via Láctea. O anel de poeira se alinha perfeitamente com a órbita de Vênus, conforme mostrado pelos pontos vermelhos. Imagem: Stenborg et al.

Até o momento, a sonda completou sete órbitas ao redor do sol. Equipada com seu Wide-field Imager for Solar Probe (WISPR) — um par de telescópios de luz visível — a espaçonave tem analisado a coroa do Sol e o vento solar. Na verdade, esse é o foco principal da sonda, mas os planejadores da missão também vão usar o WISPR para estudar o suposto anel de poeira.

"Esta é a primeira vez que um anel de poeira circunsolar no sistema solar interno pode ser revelado em toda sua glória em imagens de ‘luz branca’", afirmou Guillermo Stenborg, astrônomo do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA em Washington, DC, e o líder pesquisador, em declaração a Johns Hopkins. “Acho isso muito especial.”

Foi durante a terceira estada da Parker Solar Probe ao redor do Sol, de agosto a setembro de 2019, que a espaçonave coletou os dados relevantes. Enquanto orbitava a distâncias que variavam entre metade e um quarto do equivalente à distância da Terra ao Sol, o WISPR reuniu os dados enquanto Parker realizava uma série de manobras de rolamento para gerenciar o momentum da espaçonave. Mesmo sem esses ajustes de orientação, o WISPR pode reunir imagens grande-angulares abrangendo mais de 95 graus com as diferentes orientações do rolo, permitindo um enorme campo de visão que finalmente expôs o anel orbital venusiano em sua totalidade.

"É engraçado que as operações da espaçonave possam às vezes levar à descoberta de coisas novas", disse Nour Raouafi, cientista do projeto Parker Solar Probe e coautor do estudo, na declaração ao Johns Hopkins. "É incrível."

A equipe usou ferramentas de processamento de imagem para remover estrelas de fundo e poeira ambiente, proporcionando uma visão clara do anel. Os astrônomos também fizeram testes para se certificar de que não era algum tipo de artefato visual. Especificamente, eles traçaram as órbitas de objetos conhecidos por terem seus próprios anéis circunsolares, como a Terra e uma família de asteróides conhecida como grupo Karin, além de Vênus. Assim, a faixa brilhante detectada pelo WISPR combinou perfeitamente com a órbita de Vênus.

Como mostra a nova pesquisa, a poeira dentro desse anel circunsolar é aproximadamente 10% mais densa do que a poeira nas áreas periféricas. As minúsculas partículas que compõem este anel são provavelmente restos da formação do sistema solar e/ou detritos de asteróides em colisão e cometas em desintegração, como Russel Howard, coautor do estudo e astrofísico aposentado do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA , explicou em declaração.

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"Uma ideia é que os anéis de poeira se formaram naturalmente a partir da nuvem primordial, mas vários pesquisadores afirmam que a gravidade de cada planeta gradualmente prendeu as partículas, talvez até mesmo asteróides ou partículas cometárias em sua órbita", disse ele.

Dito isso, os astrônomos ainda não têm certeza de como os anéis circunsolares se formam. Poir isso, eles gostariam de melhorar suas estimativas de densidade e tamanho do anel. A missão conjunta NASA-ESA Solar Orbiter pode ser a ferramenta para se chegar a mais descobertas, já que a órbita da espaçonave a leva bem acima do plano da região eclíptica de Vênus, proporcionando um ponto de vista único a partir do qual pode-se observar o anel circunsolar. Essas observações pendentes, junto com outras, podem eventualmente desvendar o mistério de como esse anel orbital surgiu.

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Jogo utilizado para tratar TDAH será testado em pacientes que tiveram Covid-19

Posted: 21 Apr 2021 07:05 AM PDT

Você se lembra do jogo EndeavorRX? Falamos sobre ele em 2016 e, mais recentemente, no ano passado quando a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA, aprovou o game como tratamento para crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Agora, uma equipe de pesquisadores está testando se o jogo pode ajudar um público ainda maior: pessoas que tiveram Covid-19 e sofrem com sequelas relacionadas à memória, atenção e outros problemas de cognição.

O estudo, conduzido por Faith Gunning, neuropsicóloga da Weill Cornell Medicine, em Nova York, vai dividir os participantes em dois grupos — apenas um deles vai jogar o EndeavorRX. Os pesquisadores vão analisar se os sintomas do grupo que jogou o game apresentaram alguma melhora em comparação com aqueles que não jogaram.

Em entrevista ao The Verge, Gunning conta que vem realizando estudos com o jogo há algum tempo. Segundo ela, um benefício importante do EndeavorRX é que ele é capaz de melhorar a habilidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Isso já foi observado tanto em crianças com TDAH como em pessoas mais velhas e até mesmo indivíduos com esclerose múltipla, diz ela.

Outra vantagem ressaltada pela pesquisadora, principalmente quando se trata de crianças, é que é um jogo. Ou seja, é muito mais divertido e envolvente do que outros tratamentos e exercícios mais tradicionais, como mostra o vídeo abaixo:

Porém, não são apenas os jovens que podem se beneficiar do jogo. Gunning vem testando o mesmo método com adultos que apresentam problemas cognitivos e depressão. O que ela observou foi uma melhor conectividade entre as redes neurais relacionadas à atenção e funções executivas, além de uma melhora no humor.

Por fim, uma das vantagens é que um jogo seria facilmente escalável. Segundo declaração de Gunning ao The Verge, não haverá força de trabalho suficiente para um atendimento individual de todas as pessoas que ficaram doentes. Por isso, o jogo seria uma forma eficiente de auxiliar um grande número de indivíduos rapidamente.

Por outro lado, um ponto importante que havia sido levantado na época que o jogo foi aprovado pela FDA é que um dos estudos apresentados como evidência da eficácia do jogo havia sido realizado pela própria desenvolvedora do game, a Akili Interactive. Também haviam sido identificados alguns efeitos colaterais, como frustração e dor de cabeça — o que seriam sintomas leves quando comparados aos dos remédios.

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Ainda assim, é mais provável que o EndeavorRX continue sendo utilizado como um tratamento complementar do que um substituto aos tratamentos atuais. Pelo menos até os estudos reunirem evidências suficientes.

[The Verge]

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Nubank começa a testar seus três primeiros fundos de investimento

Posted: 21 Apr 2021 04:56 AM PDT

Fachada da entrada do prédio do Nubank em São Paulo. Crédito: Nubank

O Nubank anunciou nesta terça-feira (20) que vai começar um teste de três fundos de investimento com um grupo pequeno de clientes. As opções têm diferentes perfis de risco e aplicação mínima de R$ 1. Os três fundos se chamam Nu Seleção Cautela, Nu Seleção Equilíbrio e Nu Seleção Potencial. Cada um deles é sugerido para um perfil de investidor, levando em conta o quanto a pessoa já tem investido, em que tipos de produtos ela já investiu e qual a disposição para correr riscos com o dinheiro.

Um fundo é um veículo de investimento que reúne os recursos de vários investidores e deixa a cargo de um gestor a responsabilidade de usá-los para obter lucro. As três opções de fundos divulgadas pelo Nubank investem nos mesmos produtos — títulos de renda fixa pós-fixados, prefixados e atrelados à inflação, ações brasileiras e americanas, ouro e dólar. O que muda de uma para a outra é a proporção desses ativos: o Cautela, por exemplo, tem mais renda fixa, reduzindo riscos e o potencial de lucro, enquanto o Potencial tem mais ações, aumentando o retorno esperado mas trazendo mais variação no valor aplicado.

O Nubank não divulgou qual a proporção de cada investimento em cada fundo. Usando o comparador de fundos Mais Retorno, dá para visualizar melhor a carteira de cada um, com base nos dados dos documentos de março de 2021. Isso não quer dizer que eles vão sempre seguir essa alocação, entretanto.

Com relação a taxas de administração, o Cautela cobra 0,47% do patrimônio; o Equilíbrio, 0,64%; o Potencial, 0,78%. Nos três casos, uma parte é do fundo do Nubank e outra, dos fundos em que eles aplicam. A empresa ainda diz que há custos, que ficam em torno de 0,05% do patrimônio. Não há taxa de performance — esta é uma cobrança que alguns fundos fazem quando o desempenho supera um índice de referência, como a taxa Selic ou o índice Ibovespa.

A estratégia de disponibilizar fundos para diferentes perfis não é inédita. Em 2020, a corretora XP lançou uma linha de fundos chamada DNA, com seis opções para diferentes tipos de cliente. Em dezembro passado, a corretora Guide disponibilizou um produto parecido, chamado Conta Guia.

O banco digital não diz se será possível investir em mais de um fundo ao mesmo tempo — isso seria uma opção interessante para aplicações em objetivos e horizontes diferentes. O Nubank não divulgou prazos de resgate, mas documentos registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dizem que ele é de três dias úteis.

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Apesar de serem os primeiros fundos do Nubank, eles não são os primeiros investimentos disponibilizados pelo banco digital. A conta corrente, anteriormente chamada de Nuconta, tem rendimento automático a 100% do CDI (taxa de juros dos empréstimos interbancários, que segue de perto a taxa Selic) desde seu lançamento. Depois, foi lançada a opção de Resgate Programado, em que o dinheiro só volta a ficar disponível para o cliente em uma data futura em troca de um rendimento maior. O Nubank também tem sua própria gestora de investimentos — a Nu Investimentos, responsável pelos três fundos — e sua própria corretora.

Também em 2020, o Nubank comprou a corretora de valores Easynvest. O negócio ainda precisa de aprovação do Banco Central para acontecer. Mesmo assim, as novas opções de investimento não têm relação com a aquisição. “A primeira experiência desenhada pelo Nubank para investimentos reforça o compromisso do banco digital em reinventar este mercado”, diz o comunicado divulgado pelo Nubank. “A proposta da corretora digital [Easynvest] é direcionada a investidores mais experientes, com menor necessidade de auxílio na tomada de decisão.”

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