sábado, 1 de maio de 2021

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3 aplicativos para aprender idiomas: Busuu, Memrise e Rosetta Stone

Posted: 01 May 2021 01:32 PM PDT

Mapa com um lápis, um caderno, uma câmera, uma bolsa e guias de viagem sobre ele.

Se você quer aproveitar o tempo livre para aprender um novo idioma ou melhorar suas habilidades em um que já conhece, há vários aplicativos para te ajudar. O mais famoso deles deve ser o Duolingo, mas vamos dar uma folga para a corujinha hoje e falar de outros três: Busuu, Memrise e Rosetta Stone. Eles são bem diferentes entre si, então você terá várias opções para se adaptar.

Busuu

O Busuu deve ser o aplicativo dessa lista mais próximo de um curso tradicional. Há exemplos em texto e em som, para entender direitinho a pronúncia, e exercícios como completar lacunas de frases e identificar o que foi dito para fixar o que foi aprendido nas lições. Um recurso bacana é o treino de palavras fracas: o app identifica automaticamente as palavras do novo idioma que você mais erra e sugere exercícios apenas com elas, para melhorar suas fraquezas.

O Busuu pode ser usado gratuitamente, mas também conta com um plano premium com download de lições, ajuda de falantes nativos e lições de gramática. Dá para assinar de pacotes mensais (R$ 34,99) a bienais (R$ 239,99).

Memrise

O Memrise é um app bem ágil. As lições e os exercícios são bem diretos, e há vídeos com diferentes pessoas falando o idioma que você está aprendendo para você se habituar à pronúncia.

Infelizmente, apenas o primeiro módulo de cada curso é gratuito. Para continuar aprendendo, você precisa assinar o app. O plano mensal custa R$ 34,99 por mês, e há opções de assinatura anual e vitalícia. Todas elas dão acesso a todos os cursos do app.

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Rosetta Stone

O Rosetta Stone tem uma estrutura bastante tradicional de cursos de línguas, com diferentes níveis e módulos. O foco maior é na pronunciação: o app conta inclusive com uma tecnologia de reconhecimento de voz para analisar a fala do estudante.

Infelizmente, assim como o Memrise, apenas os módulos básicos são gratuitos. O plano mais barato é o de três meses, que custa R$ 120 e dá acesso a apenas um idioma. Já no plano anual (R$ 300) e na assinatura vitalícia (R$ 500), o estudante pode cursar todos os idiomas oferecidos pela plataforma.

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Helicóptero Ingenuity voa em Marte pela quarta vez e quebra recordes de distância e velocidade

Posted: 01 May 2021 11:58 AM PDT

Uma imagem do helicóptero Ingenuity capturado à distância pelo rover Perseverance. Imagem: NASA/JPL-Caltech/ASU

Parece que os voos de helicópteros fora da Terra estão começando a se tornar mais comuns, já que o Ingenuity levantou voo pela quarta vez em Marte nesta sexta-feira (30). E a cada tentativa, o helicóptero experimental da NASA amplia seus limites, já que ele viajou mais longe e com quase o dobro de sua velocidade anterior.

Cada voo foi pensado a partir da experiência dos voos anteriores, uma vez que a nave tentou ir mais longe, um pouco mais alto e mais rápido a cad movimento. Ele até tirou selfie em que seu parceiro, o rover Perseverance, aparece ao fundo.

Originalmente programado para a última quinta-feira (29), o voo de número quatro não aconteceu na data prevista porque o helicóptero não conseguiu entrar no modo de voo, o que, como você pode deduzir, é uma etapa crucial para que a máquina realmente decole.

O problema do modo de voo é a mesma falha que era uma preocupação antes do primeiro voo do Ingenuity: cerca de 15% do tempo que o helicóptero tenta voar, o cronômetro de vigilância do Ingenuity expira e o voo não é concluído. Os cronômetros são um software comum em máquinas para garantir que qualquer conjunto de sequências seja executado de acordo com o plano original.

Para o quarto voo do Ingenuity, o objetivo era subir até 4,8 metros do solo — uma altitude que atingiu pela primeira vez em seu segundo voo e uma altura que o engenheiro-chefe Bob Balaram descreveu como o “ponto ideal” do helicóptero. Ao chegar nessa altura, o helicóptero então levantaria voo a 132 metros e voaria a 12 km/h para obter imagens em preto e branco do solo. O helicóptero, por fim, iria pairar sobre o céu marciano e fotografar o Planeta Vermelho com sua câmera colorida, antes de retornar ao seu ponto de partida. Isso dobraria a distância total tentada do Ingenuity e aumentaria seu tempo total no ar, de cerca de 80 segundos para quase dois minutos.

Em uma coletiva de imprensa da NASA realizada nesta sexta antes do voo, a vice-gerente de projeto do Perseverance, Jennifer Trosper, confirmou que a equipe do rover tentará coletar o áudio do voo número quatro. A equipe também anunciou que, caso o quinto e último voo planejado seja bem-sucedido, o Ingenuity passará para uma fase de demonstração que envolverá manobras mais complexas e reconhecimento aéreo de regiões marcianas além dos arredores atuais do helicóptero.

Já um sucesso, o projeto paralelo Ingenuity da missão Perseverance encorajou a NASA a pensar ainda maior. Sem dúvida, as futuras missões a Marte incluirão naves que podem navegar mais facilmente em um planeta dominado por pedras, penhascos e um vulcão que tem três vezes a altura do Monte Everest.

"De milhões de milhares de distância, o Ingenuity checou todas as caixas técnicas que tínhamos na NASA sobre a possibilidade de voo motorizado e controlado no Planeta Vermelho", disse Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciência Planetária da NASA, em comunicado à imprensa. "As futuras missões de exploração em Marte agora podem considerar com segurança a capacidade adicional que uma exploração aérea pode trazer para uma missão científica".

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A equipe por trás do Ingenuity está tranquila sobre o destino do helicóptero. Por ser apenas uma nave de teste, não há planos para uma operação de longo prazo, e provavelmente vai parar de funcionar em breve. Não se sabe se isso vai acontecer por meio das baterias, que devem se descarregar logo, ou por uma queda brusca. O mais provável é que aconteça esse segundo cenário, segundo os cientistas.

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Roku remove app do YouTube TV e acusa Google de práticas anticompetitivas

Posted: 01 May 2021 09:50 AM PDT

Após o vazamento da notícia sobre uma briga entre Roku e Google, a Roku confirmou na última sexta-feira (30) que seus dispositivos não terão mais compatibilidade com o app do YouTube TV. A medida vale para novos assinantes e compradores dos serviços e aparelhos a empresa.

Em um e-mail enviado aos seus clientes, a Roku informou que decidiu expirar seu contrato com o Google para o YouTube TV, alegando que ele incluía "requisitos injustos e anticompetitivos que permitiriam a manipulação de seus resultados de pesquisa, impactos no uso de seus dados e, em última análise, custos mais altos".

De acordo com a Variety , a Roku afirma que o Google está exigindo a capacidade de ditar parte do hardware usado em dispositivos Roku, além do acesso especial aos dados dos usuários quando o aplicativo regular do YouTube for aberto. Outro motivo levantado pela Roku é que o Google deseja que a Roku bloqueie os resultados da pesquisa de outros aplicativos de streaming de vídeo, como Netflix e Disney+.

No encerramento de sua carta, a Roku disse aos clientes que "continua comprometida em chegar a um acordo de boa fé com o Google que preserve seu acesso ao YouTube TV, respeite suas preferências de pesquisa desejadas e proteja seus dados".

Captura de tela do e-mail da Roku para clientes enviado a um membro da equipe do Gizmodo. Captura de tela: Gizmodo.

Dito isso, o resultado final é que a Roku está retirando o aplicativo YouTube TV de sua loja de canais, impedindo que novos usuários da plataforma baixem ou acessem o app. Felizmente, para todos os usuários atuais da Roku que já possuem o serviço instalado em seus dispositivos, a empresa diz que ele continuará funcionando. O único cuidado é que, para quem já tem o programa baixado, não deletar o app. Caso o contrário, não será mais possível fazer o download novamente.

Em uma declaração à Variety, um representante da Roku disse que "a empresa não pediu um dólar de consideração financeira adicional do Google para renovar o YouTube TV. Por causa da conduta do Google, novas assinaturas não estarão disponíveis daqui para frente até que um acordo seja definido".

Antes da decisão final da Roku, a resposta do Google era de que esperava resolver essa disputa para o bem dos usuários das duas empresas. No entanto, logo depois do e-mail da Roku para seus clientes, o Google publicou uma nova postagem em seu blog alegando que tentou renovar o contato existente sob os termos atuais — no mesmo momento em que a Roku tentou renegociar um acordo separado. O Google afirma que nunca solicitou acesso aos dados dos usuários e que os requisitos técnicos da empresa são feitos para "garantir uma experiência de alta qualidade no YouTube".

O Google também diz que entende as preocupações que alguns de seus usuários podem ter e que está "comprometido em garantir que nossos membros continuem tendo acesso ao YouTube TV e continuem advogando em nome de nossos membros".

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Embora fabricantes de dispositivos e provedores de conteúdo sejam conhecidos por ter disputas contratuais de vez em quando, o embaraço recente da Roku com o Google é apenas uma das várias brigas que ela já esteve envolvida no ano passado, incluindo batalhas com a WarnerMedia e a NBCUniversal para obter o HBO Max e o Peacock na Chanel Store da Roku. E se olharmos para trás, levando em consideração que os serviços de streaming eventualmente chegaram à plataforma da Roku, podemos dizer que existe alguma esperança de que a Roku e o Google acabem fechando um acordo que restaurará o suporte para o YouTube TV.

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Robô da USP pode ajudar médicos em cirurgias de crianças com epilepsia

Posted: 01 May 2021 07:39 AM PDT

Uma parceria entre a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), ambas da Universidade de São Paulo (USP), pode, em breve, facilitar os estudos sobre epilepsia, oferecendo cirurgias mais seguras e rápidas aos pacientes.

A epilepsia é um dos problemas neurológicos mais frequentes na infância, sendo que um dos grandes desafios é tratar crises convulsivas já que os remédios não funcionam em 25% das crianças que sofrem dessa condição. Essas crises ocorrem devido a lesões cerebrais precoces, quando o órgão ainda está se formando, explica o professor Hélio Machado, da FMRP-USP, no comunicado da universidade.

Para descobrir o local exato em que as crises iniciam e para onde se propagam, os médicos inserem entre 5 e 15 eletrodos no crânio do paciente, que são conectados a um sistema de monitoramento. Quando a criança tem uma convulsão, os sinais elétricos dos sensores indicam a origem e, assim, é possível planejar a cirurgia para retirar a região específica do cérebro.

Para facilitar esse processo, os pesquisadores estão trabalhando em um robô capaz de auxiliar os médicos nesse processo de inserção de eletrodos no crânio. A nova máquina é feita a partir de um equipamento utilizado na fabricação de aviões e foi adaptado para ser aplicado na medicina. A construção e os testes da tecnologia estão sendo feitos em um dos hangares do Departamento de Engenharia Aeronáutica da EESC.

Por meio das câmeras e sensores de distância do robô e um sistema de inteligência artificial para analisar as imagens, será possível mapear os pontos em que os eletrodos devem ser inseridos. Assim, além de tornar o procedimento mais preciso e seguro, a máquina também vai torná-lo mais rápido, já que atualmente isso é feito de forma manual pelos médicos.

Em termos de estrutura, o robô conta com um braço mecânico, importado da Alemanha, que mede 1,6 m e pesa 45 kg. Ele será controlado por códigos computacionais que estão sendo desenvolvidos pelos engenheiros da EESC. A máquina ainda tem um encaixe na ponta que permite acoplar diferentes instrumentos durante a operação. Para utilizar essas funções, o médico deve mostrar um QR Code para que o robô identifique o utensílio que será utilizado.

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Por enquanto, a tecnologia ainda está sendo testada com crânios artificiais para garantir que ela é segura o suficiente antes de ser utilizada em humanos. A expectativa é que no segundo semestre deste ano já sejam iniciados os testes com pacientes.

De olho no futuro, os pesquisadores esperam criar sistemas capazes de interpretar os dados de eletrodos, além de aprimorar o robô para que ele reconheça gestos e tenha suporte para realidade aumentada.

[Jornal da USP]

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