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- Assinatura do Twitter pode se chamar Twitter Blue e custar US$ 2,99 por mês
- Rover chinês Zhurong pousa com sucesso em Marte
- Jogos da semana em promoção: Destiny 2, Devil May Cry e Titanfall 2
- O debate de ética nos dados chega ao Brasil. E agora?
Assinatura do Twitter pode se chamar Twitter Blue e custar US$ 2,99 por mês Posted: 16 May 2021 12:50 PM PDT ![]() A pesquisadora de aplicativos Jane Manchun Wong deu algumas pistas sobre o futuro modelo de assinatura paga que o Twitter está preparando. No sábado (15), Wong tuitou que o serviço de assinatura Twitter Blue custará US$ 2,99 por mês e permitirá aos usuários desfazer seus tweets e criar coleções de favoritos, entre outros recursos. O Twitter também parece estar trabalhando em um modelo de com diferentes pacotes, acrescentou ela. Ela especulou que as camadas de preços mais elevados podem desbloquear recursos pagos adicionais e dar aos usuários uma experiência premium mais organizada, semelhante ao que você pode encontrar em um agregador de notícias.
Wong ficou famosa por fazer engenharia reversa de aplicativos populares para descobrir quais recursos as gigantes da tecnologia estão testando ou planejando adicionar a seus produtos. Não é novidade que o Twitter está adicionando maneiras de seus usuários monetizarem o conteúdo que produzem na rede social. No início deste mês, a empresa lançou sua “Tip Jar”, ou pote de gorjetas. Com ela, os usuários podem receber e enviar dinheiro de e para estranhos na internet usando seu serviço preferido. Em julho de 2020, Jack Dorsey, CEO do Twitter, disse que a empresa estava começando a estudar um modelo de assinatura. Desde então, a companhia permaneceu em silêncio sobre o assunto. Mesmo assim, está cada vez mais claro que tem coisa rolando nos bastidores. Na semana passada, o Twitter adquiriu o Scroll, um serviço de assinatura paga que elimina anúncios nos sites participantes. Junto com o negócio, veio a notícia de que o Scroll vai encerrar o Nuzzel. Ele era um app que mandava um boletim diário com os links mais populares no feed do usuário e tinha sido comprado pelo Scroll em 2019. Isso só dá mais força à ideia de que o Twitter está se preparando para lançar seu próprio serviço de assinatura. Quando perguntamos sobre os tweets de Wong no sábado, um porta-voz da empresa se recusou a comentar. Um serviço de assinatura seria o mais recente em uma série de novos recursos que o Twitter tem testado nas últimas semanas, incluindo um algoritmo de corte de imagem aprimorado e um sistema de advertências atualizado para tweets potencialmente ofensivos. Ainda não está claro quando a versão paga do Twitter seria lançada ou quem poderá assiná-la, mas se todos esses rumores e pistas indicam alguma coisa, podemos ter um anúncio sobre isso mais cedo ou mais tarde. The post Assinatura do Twitter pode se chamar Twitter Blue e custar US$ 2,99 por mês appeared first on Gizmodo Brasil. |
Rover chinês Zhurong pousa com sucesso em Marte Posted: 16 May 2021 09:06 AM PDT ![]() O módulo de pouso chinês contendo o robô Zhurong pousou com sucesso na superfície de Marte. A notícia foi dada pela mídia estatal chinesa às 20h (horário de Brasília) da sexta-feira (14). O rover, que é parte da missão Tianwen-1, se junta aos dispositivos da Nasa no Planeta Vermelho. De acordo com o canal de TV estatal CCTV, o módulo de pouso chegou com sucesso à zona planejada e já transmitiu um “olá, Marte” (em chinês, obviamente: “Nihao Houxing”) e respondeu a um sinal enviado da Terra. A descida foi feita com ajuda de um paraquedas, que fez o módulo de pouso desacelerar de 20.000 km/h para a velocidade de um homem caminhando até tocar o solo de Marte. Lançada em julho de 2020, a sonda chinesa Tianwen-1 alcançou o Planeta Vermelho em 24 de fevereiro, onde está orbitando desde então. ![]() Depois de pousar na Utopia Planitia, a nave irá implantar uma rampa, que será usada pelo rover de 240 kg para alcançar a superfície. O rover Zhurong Mars, cujo nome se traduz como "deus do fogo", passará os próximos três meses usando seus vários instrumentos científicos para estudar o regolito, as rochas, a geologia e a atmosfera marcianos. O veículo também procurará por sinais de gelo de água subterrâneo. Esta é agora a segunda missão na Utopia Planitia; a anterior foi a Viking Lander 2, da Nasa, em 1976. A China é apenas o segundo país a lançar uma sonda funcional em Marte, depois dos Estados Unidos. Alguns incluem a sonda soviética Mars 3, que realizou um pouso suave em Marte em 1971 — o primeiro pouso suave em Marte, para ser justo. No entanto, ela conseguiu transmitir dados por apenas dois minutos antes de desligar permanentemente. A sonda conseguiu enviar uma única imagem cinza sem detalhes. Um total de nove missões da Nasa alcançaram a superfície marciana desde 1976. A Agência Espacial Europeia tentou pousar um rover como parte de sua missão ExoMars 2016, mas o módulo Schiaparelli caiu devido a um erro de software. Junto com o rover Perseverance da Nasa e a sonda Hope dos Emirados Árabes Unidos, a missão Tianwen-1 é uma das três missões para chegar a Marte este ano. A Zhurong se juntará ao Perseverance (junto com seu helicóptero), ao rover Curiosity e à sonda estacionária InSight na condução de pesquisas científicas na superfície marciana. Colaborou Giovanni Santa Rosa. Com informações de G1 e UOL. The post Rover chinês Zhurong pousa com sucesso em Marte appeared first on Gizmodo Brasil. |
Jogos da semana em promoção: Destiny 2, Devil May Cry e Titanfall 2 Posted: 16 May 2021 07:35 AM PDT ![]() Todos os domingos, o Gizmodo Brasil traz uma curadoria de jogos para você experimentar no seu console ou PC. Alguns deles podem não ser inéditos, nem terem sido lançados recentemente. A ideia aqui é levar até você sugestões de títulos que possam ser do seu interesse — e quem sabe valham a pena dar uma oportunidade. Lembrando que os jogos podem ter seus preços alterados a qualquer momento nas lojas em que estão acessíveis. A disponibilidade de cada um também pode ser alterada por parte das desenvolvedoras. Destiny 2: Edição Lendária (PC)O shooter espacial da Bungie, Destiny 2, é um dos títulos em promoção nesta semana. E ele chega em sua versão Lendária, que inclui o jogo base — que é gratuito para qualquer pessoa jogar — e três das principais DLCs do game: Além da Luz, Fortaleza das Sombras e Renegados. O conteúdo para baixar mais recente é Além da Luz, que leva os jogadores até uma das luas de Júpiter, Europa. O ambiente, que há milhares de anos era uma das colônias espaciais mais proeminentes do Sistema Solar, se tornou um lugar inabitável e coberto de neve. Só que, com o surgimento de uma nova pirâmide da Escuridão (o principal inimigo do jogo), os guardiões agora devem usar o poder dela para combater uma nova ameaça. Destiny 2: Edição Lendária está em promoção na nuuvem. Devil May Cry HD Collection (PS5, PS4)Neste pacote, são três games: Devil May Cry, Devil May Cry 2 e Devil May Cry 3 Special Edition, que traz personagens como Trish, Lady e Lucia, agora rodando a 60 quadros por segundo. Apesar das histórias serem diferentes entre si, os três jogos são protagonizados por Dante, que enfrente as forças do céu e do inferno em busca de respostas sobre seu passado — além, claro, de ajudar seus amigos. A franquia Devil May Cry é uma das principais referências quando o assunto são títulos do tipo hack-n-slash, em que você só precisa apertar os botões do controle para jogar, sem muitas mecânicas elaboradas. Então, para quem gosta desse estilo de jogo, vale a pena investir no pacote. Devil May Cry HD Collection está em promoção na PlayStation Store. Titanfall 2: Edição Ultimate (Xbox One, Xbox Series X|S)É verdade que Titanfall 2 pode ter passado despercebido quando foi lançado no ano de 2016. Mas não se engane: é um dos melhores títulos da Respawn Entertainment, que conseguiu aprimorar tudo o que havia de bom no primeiro jogo e acrescentar novidades significativas. Com uma campanha solo de tirar o fôlego, a sequência explora o vínculo entre Piloto, que é o personagem controlado pelo jogador, e seu Titã, os mechas usados em tarefas perigosas. Os dois precisam trabalhar juntos para prosseguir em uma missão que nunca foi a deles. Além do modo singleplayer, o modo competitivo segue no game, trazendo novos mapas, novos Titãs e mais personalização. Titanfall 2: Edição Ultimate está em promoção na Xbox Live. The post Jogos da semana em promoção: Destiny 2, Devil May Cry e Titanfall 2 appeared first on Gizmodo Brasil. |
O debate de ética nos dados chega ao Brasil. E agora? Posted: 14 May 2021 02:03 PM PDT ![]() Estranho este título, né? Para quem está envolvido diretamente no debate de segurança e dados no Brasil nos últimos cinco anos, parece piada. Mas é real: o debate hoje furou a nossa bolha de cientistas, desenvolvedores, advogados, ativistas dos direitos digitais e tudo mais. Ele escalou. E agora, o que fazer? Nos últimos anos, o Brasil tem tentado se posicionar no debate acerca da inserção de tecnologias digitais no nosso dia a dia, ainda que de uma maneira ainda superficial, por ignorar outros contextos para além de universidades e organizações que já trazem este foco, e sobretudo ignorar outras realidades em um país em que mais de 30% da população ainda está sem acesso a dispositivos ou internet. Não podemos olhar para o debate de uma única perspectiva. No fim do mês de abril, o presidente da ONG Cufa, Celso Athayde, divulgou que a organização usaria reconhecimento facial para transparência e segurança das doações. Fui uma das primeiras a questionar para entender o motivo de usar uma tecnologia como esta. Com o engajamento de pesquisadores e ativistas na própria rede social, a CUFA cancelou o uso e também abriu oportunidade de diálogo. As conversas foram muito bem recebidas pela CUFA e também pelo IDTECH. Até então, estávamos debatendo transparência e ética dos dados apenas entre quem trabalha com isso. Mas e os outros contextos, como o da CUFA? Outra situação é o debate e posicionamento sobre reconhecimento facial. Por isso, quero aproveitar a oportunidade que tenho de ser colunista para aprofundar o debate. Ética nos dados não é só uma discussão tecnológicaA ética de dados cobre uma gama incrivelmente ampla de áreas, muitas dos quais são urgentes, mas não fechadas em uma só área. Por exemplo: uma meta-análise de mais de 100 programas sobre ética da tecnologia, intitulada "O que ensinamos quando ensinamos ética da tecnologia?", descobriu que havia uma grande variação nos tópicos que são abordados nos cursos de ética tecnológica (lei e política, privacidade e vigilância, filosofia, justiça e direitos humanos, impacto ambiental, responsabilidade cívica, robôs, desinformação, trabalho, design, segurança cibernética, pesquisa ética e muito mais do que qualquer curso poderia cobrir). Ou seja, cabem muitas ciências e diversas áreas nesta discussão. Por isso, o debate se tornar público para envolver a sociedade civil é essencial. Mas para isso temos um caminho na construção e na continuação da educação digital e midiática da população brasileira. Pensamento crítico na era digitalÉ interessante observar nesses debates como as pessoas partem do pressuposto que todos já entendem do tema. Pelo meu trabalho na educação e divulgação científica dentro da computação, percebo o como não é nada redundante repetir temas, aulas e sobretudo debates de determinados temas dentro da área de segurança ou inteligência artificial. Considero parte do processo de abertura e transparência dos dados o desenvolvimento educacional. Não faz sentido cobrar da sociedade civil brasileira posicionamentos sobre reconhecimento facial se não chegaram até as pessoas a contextualização de quais são os perigos. Hoje, no momento difícil e delicado em que nos encontramos, se tornou quase que parte do nosso noticiário ouvir situações que envolvem desinformação, vieses de algoritmos, vigilância e privacidade, reconhecimento facial e por aí vai. Eu gosto de saber quem realmente entende tudo isso que está acontecendo e também de quem não está entendendo. Isso abre oportunidade para compartilhar o conhecimento que absorvi até aqui sobre estes assuntos. Tecnologia não é neutraNos últimos anos, a inteligência artificial tem ocupado um lugar importante na sociedade. Um lugar de destaque, como se fosse a "salvação" de tudo que nós seres humanos não conseguimos cumprir ou realizar. Naturalizou-se falar que tecnologias são neutras e imparciais e que, por isso, elas começariam a ser usadas em tomadas de decisões. Não me entenda mal, eu sou da área da ciência da computação, mas "tecnologia imparcial"? Até que ponto conseguimos separar a criação do criador (ou criadores)? E quem são estes criadores? Pois bem sabemos que nas áreas de ciências exatas há uma grande discussão sobre inclusão e diversidade, que não deveria ser só fechada em gênero. Nós temos contexto racial, PCDs, classe social e muitos outros aspectos a serem contemplados na área, pensando até nas soluções que são postas na sociedade com um determinado viés. Existem muito mais reflexões que respostas, mas, como disse a cientista ganesa Joy Buolawmni, “às vezes, respeitar as pessoas significa certificar-se de que seus sistemas são inclusivos”. Vigilância e Reconhecimento FacialBuolawmni é criadora do projeto "Gender Shapes", que em 2018 compartilhou com o mundo a reprodução do racismo estrutural nos algoritmos de visão computacional, mais precisamente em sistemas de reconhecimento facial que utilizavam modelos e algoritmos criados por empresas como Amazon, Google e Microsoft. Recentemente, ela expandiu a discussão em seu documentário "Coded Bias", que acabou de ser lançado pela Netflix. A partir do trabalho dela, questiono se é possível visualizar o processo e sua posição contra o reconhecimento facial. E como isso se encaixa no Brasil? Enormes quantidades de dados estão sendo coletados sobre nós: aplicativos em nossos telefones rastreiam nossa localização, sites de namoro vendem detalhes íntimos, reconhecimento facial em registros escolares de alunos. A polícia usa bancos de dados grandes e não regulamentados de rostos. Exemplos do mundo real de como nossos dados são coletados, vendidos e usados. O reconhecimento facial é um dado biométrico, mas ainda assim é um dado sensível — é o rosto de uma pessoa. Existem também padrões preocupantes relacionados a esta tecnologia de como a vigilância é usada para suprimir a dissidência e prejudicar ainda mais aqueles que já são marginalizados. De modo geral, os princípios da lei de proteção de dados dizem que a finalidade da coleta da imagem facial precisa ser clara e o processo deve ser transparente, seguro e não-discriminatório. Mas, ainda assim, não visualizamos esta prática no uso destas tecnologias. Um estudo da Rede de Observatórios de Segurança mostrou que 90% das pessoas presas por reconhecimento facial, no Brasil, são negras. O perfil segue a tendência da população carcerária do país, na qual dos 90%, 88% são homens negros com idade média de 35 anos, abordados principalmente por tráfico de drogas (24%) e roubo (24%). Os dados dizem respeito aos casos com informações que estavam disponíveis. Não quero transformar isso em um texto técnico, mas hoje não se sabe, tecnicamente falando, em que momento da construção deste tipo de sistema o viés acontece. Não é possível afirmar que é só uma questão de base de dados não diversa. Mas podemos afirmar que as tecnologias não são neutras, assim como nós humanos que interferimos e participamos dos processos da construção destes sistemas inteligentes. Concluindo o texto mas não o debateA ideia do texto não era resumir o problema ao uso na CUFA mas, sim, abrir o debate e tornar mais amplo o problema da urgência de a sociedade civil participar do debate. Os algoritmos estão cada vez mais acessíveis e fazendo parte do nosso dia a dia, seja em formato de soluções tecnológicas físicas, seja nas plataformas digitais que utilizamos para nos comunicar ou nos dispositivos que utilizamos para facilitar nossa vida. Nestes e em outros exemplos, dados e informações são gerados, armazenados e compartilhados. O fato é que será difícil visualizar um futuro sem essa interferência. Então como lidar com uma dinâmica de socialização que é reproduzida ou simulada a partir de sistemas criados por determinados grupos, com determinadas crenças, valores e vieses? A proposta da reflexão não é chegar a um debate sociológico e filosófico do ser humano na sociedade, até porque esta discussão está acontecendo em tempo real. Precisamos nos atentar a como a reprodução de vieses tem impactado a sociedade nos últimos anos. Nina da Hora é Cientista da Computação pela PUCRio e pesquisadora em Algoritmos e IA Tiktok Safety Council Member The post O debate de ética nos dados chega ao Brasil. E agora? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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