terça-feira, 11 de maio de 2021

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Procuradores-gerais dos EUA querem proibir a versão do Instagram para crianças

Posted: 11 May 2021 05:48 PM PDT

Em uma carta aberta, 44 procuradores-gerais dos EUA pediram que Mark Zuckerberg interrompa a versão planejada da empresa do Instagram para crianças. O Buzzfeed News descobriu em março que o Facebook — uma empresa com um histórico de divulgar desinformação nociva em grande escala — está desenvolvendo uma plataforma para crianças menores de 13 anos, a idade mínima para criar uma conta na rede social.

Os procuradores estão preocupados com Zuckerberg avançando para os inocentes cérebros das crianças com suas ferramentas viciantes.

O diretor do Instagram, Adam Mosseri, explicou ao Buzzfeed que as crianças estão quebrando as regras e entrando no Instagram de qualquer maneira, então "parte da solução é criar uma versão do Instagram para jovens ou crianças onde os pais têm transparência ou controle". A essência do Instagram de “se não dá pra controlar, então que se dane” também aparece na declaração que um porta-voz do Facebook deu ao Gizmodo:

"Como todos os pais sabem, as crianças já estão online", disseram eles, alegando que estão coletando informações de "especialistas em desenvolvimento infantil, segurança infantil e saúde mental, e defensores da privacidade". E continua: "Também esperamos trabalhar com legisladores e reguladores, incluindo procuradores-gerais do país".

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Os procuradores-gerais, no entanto, não estão nada empolgados para trabalhar com o Facebook e prefeririam que ele não liberasse o produto, já que seria melhor simplesmente não ter as crianças na plataforma. Eles citam um relatório que, em 2018, descobriu que a polícia do Reino Unido documentou mais casos de aliciamento sexual no Instagram do que em qualquer outra plataforma. Eles também apontam para o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, que afirmou que, em 2020 receberam mais de 20 milhões de denúncias de material de abuso sexual infantil em todas as plataformas do Facebook.

A entidade relata que os dados vêm quase inteiramente dos próprios provedores de serviços. Como o TikTok diz que só teve 22,7 mil denúncias, talvez o Facebook pelo menos tenha sido mais transparente.

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Na carta, os procuradores-gerais também apontam para uma descoberta recente de que o Instagram sugeriu de forma automática termos de pesquisa para perda de peso como "inibidores de apetite" para usuários com base em seus interesses.

Uma pesquisa de 2017 feita por uma ONG anti-bullying chamada Ditch the Label, revelou que 42% dos jovens usuários do Instagram foram vítimas de cyberbullying na plataforma, uma porcentagem mais alta do que em qualquer outro serviço de mídia social.

Além disso, usuários foram capazes de contornar um controle de segurança no Messenger Kids, que deveria limitar os contatos a amigos aprovados pelos pais. A pesquisa observa que o uso da mídia social leva a um aumento nas taxas de depressão, pensamentos suicidas e dismorfia corporal.

Ainda não há um nome para o produto infantil do Instagram, e um porta-voz do Facebook disse ao Gizmodo que ele está nos estágios iniciais de desenvolvimento. O porta-voz acrescentou que a empresa se comprometeu a não mostrar nenhum anúncio a menores de 13 anos.

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Quem negar os novos termos do WhatsApp, não vai poder usar o app pra quase nada

Posted: 11 May 2021 05:16 PM PDT

Após críticas sobre sua nova política de privacidade, o WhatsApp recuou um pouco nas consequências planejada para os usuários que não aceitarem os novos termos. Só que esse "recuou” é bem subjetivo, já que a companhia segue firme na ideia de, goste ou não, as diretrizes atualizadas serão para todos. E quem não aceitá-las terá o app praticamente inutilizado.

Em uma atualização da página de perguntas frequentes da empresa, o WhatsApp esclarece que nenhum usuário terá sua conta excluída ou limitada caso não aceite as novas políticas. Isso por si só já representa uma mudança de postura por parte da empresa que, em fevereiro, logo quando a página foi colocada no ar, disse especificamente que aqueles que não aceitassem as novas regras da plataforma “não teriam funcionalidade total”.

E aí entra o que comentamos no primeiro parágrafo: a ameaça de perder funcionalidade ainda existe — ela só não será automática.

"Por um curto período, você poderá receber chamadas e notificações, mas não poderá ler ou enviar mensagens do aplicativo", escreveu o WhatsApp na época. Embora o prazo para aceitar as novas regras fosse no início de fevereiro, a reação negativa que caiu em cima da companhia fez com que o prazo fosse adiado para 15 de maio — ou seja, já neste sábado.

Os usuários que já concordaram com a nova política não notarão nenhuma diferença em sua experiência diária com o WhatsApp, nem as pessoas que não o fizeram, pelo menos agora no início.

"Depois de um período de várias semanas, o lembrete [de aceitar] que as pessoas recebem acabará se tornando persistente", disse o app, acrescentando que os usuários que receberem esses avisos verão o serviço bloqueado de maneira bastante significativa. Por algumas semanas, eles não poderão acessar conversas, mas ainda serão capazes de atender chamadas de áudio e vídeo. Após esse período de carência, o WhatsApp não vai mais funcionar até que os novos termos sejam aceitos.

Imagem: WhatsApp
Alertas serão enviados aos usuários que ainda não aceitaram os novos termos. Imagem: WhatsApp

Portanto, embora o WhatsApp não esteja tecnicamente desativando o aplicativo, nem excluindo as contas dos usuários, a empresa está tornando a ferramenta inutilizável para quem não concordar com as suas políticas.

“Passamos os últimos meses fornecendo mais informações sobre nossa atualização para usuários em todo o mundo. Nesse tempo, a maioria das pessoas aceitou a atualização e o WhatsApp continua crescendo. No entanto, para aqueles que ainda não tiveram a chance de fazer isso, suas contas não serão excluídas ou perderão a funcionalidade em 15 de maio. Continuaremos a fornecer lembretes aos usuários do WhatsApp nas próximas semanas", contou um porta-voz do WhatsApp ao site The Verge.

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Vale mencionar que se você mantiver o aplicativo instalado, mas ainda se recusar a aceitar a política por qualquer motivo, o WhatsApp não excluirá sua conta por causa disso. As regras atuais do mensageiro destacam que contas só passam por um processo de exclusão caso o usuário não se conecte ao app por um período de até 120 dias.

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[Review] TCL 10 SE: um bom celular, desde que você não tenha muitas expectativas

Posted: 11 May 2021 05:13 PM PDT

TCL 10 SE Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Sem muito alarde, a fabricante TCL lançou no final de 2020 três smartphones, sendo dois deles de entrada e um modelo intermediário. É este último o foco desta análise: o TCL 10 SE traz especificações medianas para quem não quer gastar rios de dinheiro, sem abrir mão de recursos mais robustos, como uma tela grande de 6,52 polegadas e 128 GB de armazenamento interno.

Por ser a opção mais cara do trio apresentado em dezembro, o celular chegou ao Brasil custando R$ 2.199, mas hoje ele já pode ser encontrado por quase metade disso. Ainda é um valor elevado, principalmente quando lembramos que existem algumas sugestões mais em conta e tão completas quanto, como é o caso do Galaxy M31 e o Galaxy M21s. Então, o que o dispositivo da TCL te de diferente? É o que eu conto no review a seguir.

TCL 10 SE

O que é
Um smartphone intermediário com tudo o que se espera para um smartphone intermediário

Preço
Sugerido: R$ 2.199. No varejo: em média, R$ 1.530

Gostei
Bom acabamento (a traseira é bonitona); bateria com ótima autonomia; levíssimo para um aparelho de tela grande

Não gostei
Hardware pode ficar lento em certos casos; câmeras desapontam

Design, som e tela

Quando tirei o TCL 10 SE da caixa, eu tomei um baita susto: ele é extremamente leve, com apenas 166 gramas. Nas fotos, eu lembro de ter a impressão que fosse bem mais pesado e grosso nas laterais. Mas esse também não é o caso, já que o celular possui 8,4 mm de espessura. O smartphone tem uma carcaça de plástico com toque metalizado nos botões das laterais e uma traseira fosca que reflete a luz, causando um efeito bem bonito que muda de cor. A versão que eu testei é a azul, mas a companhia também vende o aparelho na cor lilás.

Ainda na parte traseira temos o conjunto de câmera tripla, que aqui fica em um módulo na horizontal, e logo abaixo está o leitor de impressões digitais. Confesso que não sou muito fã de sensores biométricos nessa posição por uma questão de conforto, e neste aparelho o cenário não é diferente. Além de ficar em um local ruim, o leitor não foi tão preciso no desbloqueio, e por várias vezes eu tive que digitar o código PIN na tela para acessar o dispositivo.

Nas laterais estão os botões de volume e liga/desliga. Assim como o sensor biométrico, eu também gostaria que eles ficassem em outra posição para facilitar o uso com uma mão só, mas dá para conviver desse jeito. Outra coisa que me desagradou é o botão do Google Assistente, que é obrigatório e não pode ser trocado para abrir algum outro aplicativo. Há ainda a gaveta dupla para dois cartões SIM ou um SIM card mais um microSD, para ampliar a capacidade básica de armazenamento, que é de 128 GB.

O produto é carregado por uma porta USB-C na parte inferior. É ali que fica o alto-falante único com som mono. Não que seja ruim, mas a qualidade sonora é apenas regular, sem nada muito surpreendente. Além disso, o som fica bem estridente se o volume passar dos 80%.

Já na tela, a TCL colocou um display LCD de 6,52 polegadas HD+ (1.600 x 720). De novo: isso não é de todo o ruim, mas poderia ser melhor. Principalmente porque se trata de um painel grande e com bom equilíbrio de saturação e contraste. O brilho também não é lá essas coisas, em especial quando fica exposto à luz do sol – aí fica um pouco complicado de conseguir enxergar o que está na tela. Mas tudo bem, não chega a ser o fim do mundo.

Para tentar amenizar um pouco esses problemas, o smartphone possui um recurso chamado NXTVision, que nada mais é do que um ajuste automático na nitidez das imagens. Na maioria das vezes, eu fiquei com a impressão que a tecnologia "converte" a exibição do conteúdo para HDR, uma vez que as imagens ficam mais saturadas, sem aquele efeito "lavado” de telas com menos resolução. É por essa tecnologia que também é possível habilitar um modo especial para leitura que substitui as cores das imagens para preto e branco, diminuindo o cansaço ocular mesmo após uso intenso.

Software

Eu dou preferência para interfaces do Android que não possuam tantas modificações. No caso do TCL 10 SE, elas não são muitas, mas você sabe que a experiência é diferente de usar uma One UI, da Samsung, ou um smartphone da linha Pixel. E eu entendo que cada fabricante queira aplicar um visual próprio que seja único. A questão é quando isso interfere na navegação: os menus na TCL UI, como é chamada a interface do dispositivo, são divididos por categorias. E embora você consiga alterar esse tipo de visualização, eu gostaria que ele fosse ativado por padrão.

Nessas categorias, a interface separa os aplicativos e ferramentas de acordo com seu principal objetivo. Em "Mídia", por exemplo, ficam serviços como YouTube, Música, plataformas de streaming, Google Fotos, Câmera, entre outros. Apps de redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) se encaixariam perfeitamente nessa seção, mas a interface prefere agrupá-las em uma categoria chamada "Comunicação". Esse tipo de confusão acaba por atrapalhar a experiência.

Contudo, no geral, o visual dos ícones não é muito diferente do que você encontra em outros aparelhos. Eles ainda ficam em círculos, e a fonte padrão segue o mesmo estilo dos smartphones do Google. Inclusive, o dispositivo da TCL roda de fábrica o Android 10. Há a promessa de atualização para o Android 11, mas a fabricante ainda não tem previsão para disponibilizar o update.

Hardware e bateria

O TCL 10 SE vem equipado com o processador MediaTek Helio P22 rodando a oito núcleos Cortex-A53. A memória RAM é de 4 GB. São especificações que você espera para um smartphone intermediário, e nada além disso. Portanto, o que eu posso dizer após alguns dias de uso é: vá em frente sem criar qualquer expectativa.

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Eu já não uso muito o celular para além do básico, como abrir e responder e-mails, visualizar fotos, assistir a vídeos no YouTube e conversar pelo WhatsApp e Telegram. O que mais pegou durante a utilização foram os engasgos constantes, mesmo em ações muito simples. Até a alternância de janelas entre apps apresentou uma demora no tempo de resposta. O Twitter, um dos meus aplicativos favoritos, quase não abria com fluidez, porque foi comum me deparar com lentidão.

E veja bem: lentidão, não travamentos. Porque analisando minha experiência como um todo, o hardware aguentou bem o tranco.

Para a bateria, aqui contamos com 4.000 mAh, o que é uma ótima capacidade. Nos meus testes, com 100% de carga, ela durou quase um dia e meio após uso intenso de Netflix, Apple Music, YouTube e um joguinho e outro. O que decepciona é o carregador de apenas 10 W de potência que acompanha o produto. Para você conseguir uma carga completa, coloque na conta pelo menos 2h10.

Câmeras

As câmeras do TCL 10 SE são boas, mas não fazem nada de especial. O sensor principal tem 48 MP, e vem acompanhado de uma grande angular de 5 MP e de um sensor de profundidade de 2 MP.

Vamos primeiro pela principal. Mesmo sob boas condições de luz, achei que as cores ficaram um tanto apagadas nas fotos, com sombras exageradamente destacadas. Ainda assim, para um smartphone intermediário, os resultados são sim satisfatórios.

Câmera principal do TCL 10 SE
Câmera principal do TCL 10 SE
Câmera principal do TCL 10 SE
Câmera principal do TCL 10 SE
Câmera principal do TCL 10 SE

A câmera frontal de 8 MP também segue essa média de qualidade. Contudo, se o ambiente não tiver uma luz minimamente decente, pode esquecer que o sensor deixa muito a desejar. O modo retrato não é dos melhores, e o recorte entre o rosto e o desfoque é bastante artificial.

Selfies com a câmera frontal do TCL 10 SE

Agora as coisas seguem ladeira abaixo, porque tanto a câmera grande angular quanto o sensor de profundidade pecam por não cumprirem seus respectivos papéis. A primeira, além de perder resolução quando comparada à câmera principal, intensifica ainda mais o efeito de cores apagadas. E a segunda tem a mesma característica da câmera frontal: as bordas no efeito desfocado não saem perfeitas.

Câmera grande angular do TCL 10 SE
Câmera grande angular do TCL 10 SE
Câmera grande angular do TCL 10 SE
Câmera grande angular do TCL 10 SE
Câmera de profundidade do TCL 10 SE no modo retrato

Para fotos noturnas, então, nem se fala. As fotos não possuem boa resolução e saem com muito ruído.

Câmera principal do TCL 10 SE com o modo noturno

Vale a pena?

Como falamos anteriormente, o segredo para o TCL 10 SE é comprá-lo sem expectativas. Graças ao processador de desempenho médio, tela grande, bateria de longa duração e um design visualmente bonito, ele pode sim ser considerado um bom smartphone intermediário. Tem um engasgo e outro na performance, mas nada muito crítico que comprometa a experiência.

Se posso te dar um conselho: se o TCL 10 SE estiver no seu radar de compra, pesquise bastante por um preço bacana. Mais de R$ 1.500 não vale a pena, e por esse valor você pode optar por outros smartphones mais completos, como os já citados Galaxy M31 e o Galaxy M21s, no início desta análise. Até a finalização do review, o valor mais em conta que eu encontrei foi R$ 1.399, que ainda é caro para o pouco que o celular oferece. Então, minha dica é que talvez seja melhor esperar até que o preço abaixe mais um pouco.

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Intel anuncia processadores da série Tiger Lake-H de 11ª geração para notebooks

Posted: 11 May 2021 03:44 PM PDT

A Intel anunciou nesta terça-feira (11) os novos processadores da série Tiger Lake-H de 11ª geração voltados a notebooks de alta performance — diferente dos que já haviam sido anunciados na CES 2021 que eram de uso mais geral.

Ao contrário do Intel Core i7-11375H e do resto dos chips de 11ª geração que já estão em alguns notebooks, como o Acer Predator Triton 300 e o MSI Prestige 14 Evo, os novos chips Intel possuem mais de quatro núcleos e oito threads.

Os processadores são construídos na mesma arquitetura SuperFin de 10 nm e suportam BAR redimensionável, Wi-Fi 6/6E, Thunderbolt 4 e PCIe 4.0, além de serem compatíveis com monitores 4K com taxa de atualização de 120 Hz ou telas FHD de 360 Hz. O Core i9-11980HK, que é o modelo topo de linha, também pode ser usado em overclock. A Intel habilitou esse recurso em seu Extreme Tuning Utility com o lançamento das novas GPUs.

Estes são os cinco integrantes da 11ª geração de processadores Intel:

  • Core i9-11980HK — 8 núcleos/16 threads, clock base 2,6 GHz (turbo boost máximo 5,0 GHz em 1-2 núcleos, 4,9 GHz em quatro núcleos, 4,7 GHz em seis núcleos, 4,5 GHz em oito núcleos), suporte para memória DDR4 de até 3200 Hz;
  • Core i9-11980H — 8 núcleos/16 threads, clock base 2,5 GHz (turbo boost máximo 4,9 GHz em 1-2 núcleos, 4,8 GHz em quatro núcleos, 4,6 GHz em seis núcleos, 4,4 GHz em oito núcleos), suporte para memória DDR4 de até 3200Hz;
  • Core i7-11800H — 8 núcleos/16 threads, clock base 2,3 GHz (turbo boost máximo 4,6 GHz em 1-2 núcleos, 4,5 GHz em quatro núcleos, 4,4 GHz em seis núcleos, 4,2 GHz em oito núcleos), suporte para memória DDR4 de até 3200 Hz;
  • Core i5-11400H — 6 núcleos/12 threads, clock base 2,7 GHz (turbo boost de 4,5 GHz em 1-2 núcleos, 4,3 GHz em quatro núcleos, 4,1 GHz em seis núcleos), suporte para memória DDR4 de até 3200 Hz;
  • Core i5-11260H — 6 núcleos/12 threads, clock base 2,6 GHz (turbo boost de 4,4 GHz em 1-2 núcleos, 4,2 GHz em quatro núcleos, 4,0 GHz em seis núcleos), suporte para memória de até DDR4 de 3200 Hz.

Nenhum desses novos processadores terá Iris Xe, os gráficos integrados que a Intel oferece em seus chips 4-core de 11ª geração para notebooks de produtividade. Cada modelo de CPU será equipado com os gráficos UHD menos potentes (32 unidades de execução em comparação com os 96 da Iris). Parece um pouco estranho não usar gráficos Iris Xe, mas considerando que esses chips da série H mais recentes serão combinados com placas gráficas discretas, faz sentido abandonar o Iris Xe, especialmente se isso ajudar a reduzir o custo dos chips.

Em uma coletiva de imprensa, a Intel esclareceu que os gráficos UHD em seus novos chips móveis de 11ª geração são, na verdade, baseados na arquitetura Xe, embora não sejam vendidos sob essa nomenclatura. “É um produto da marca UHD, mas usa a arquitetura Xe como núcleo e base", disse a companhia.

Isso pode ser porque as unidades de execução nos gráficos UHD integrados têm muito menos unidades do que no Iris, então não faria sentido marcá-lo como tal se fosse menos poderoso. Independentemente disso, os novos chips serão colocados em laptops para jogos e estações de trabalho portáteis. Logo, uma GPU integrada mais potente não é necessária.

Em termos de desempenho geral, a Intel disse que o Core i9-11980HK é entre 5% e 21% mais rápido em comparação com seu i9-10980HK, e afirma que é entre 11% e 26% mais veloz que o Ryzen 9 5900HX da AMD. A empresa diz ainda que o novo Core i5-11400H tem desempenho quase equivalente ao Ryzen 9 5900HS.

Eu sou um pouco cética em relação às afirmações de desempenho da Intel em comparação com os chips da AMD, considerando que o Ryzen 9 5900HS é um processador móvel de 8 núcleos e 16 threads com clock base de 3,0 GHz e clock de boost de 4,6 GHz, que é maior do que o Core i5-11400H. Comparamos o Ryzen 9 5980HS com o Core i7 1185G7 da Intel no passado, e o Ryzen ultrapassou o chip Core em processamento single-core e multi-core. O chip da Intel também tem um clock de boost de 4,8 GHz — o mesmo que o 5900HS —, mas veremos como isso acontece quando tivermos em nossas mãos uma unidade de análise.

A Intel não anunciou uma data de lançamento da 11ª geração de processadores Tiger Lake-H para notebooks. Também não há previsão de chegada no Brasil.

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Nvidia anuncia novas placas GeForce RTX 3050 e 3050 Ti para notebooks

Posted: 11 May 2021 01:25 PM PDT

Imagem: Nvidia/Divulgação

A Nvidia anunciou nesta terça-feira (11) as novas GPUs RTX 3050 e RTX 3050 Ti. Ambas são voltadas para aparelhos portáteis, como notebooks, mas não abrem mão da potência e desempenho, especialmente consumidores que procuram por opções gamer ou edição de imagens e conteúdos mais pesados.

As placas têm suporte aos processadores mais recentes da Intel e AMD, ray-tracing e jogos habilitados para DLSS. Não é muito diferente do que a placa RTX de geração atual já pode fazer. Só que, desta vez, os notebooks equipados com as novas placas gráficas da Nvidia custarão a partir de US$ 799 (R$ 4.170 na conversão direta) nos EUA (ainda não há preços oficiais para o Brasil).

Estão confirmados mais de 140 modelos de fabricantes como Razer, Alienware, MSI, Asus, Lenovo, Dell e HP. Todos os notebooks gamer com os novos processadores Intel Core de 11ª geração Série H serão equipados com a RTX Série 30.

A Nvidia afirma que um jogo graficamente exigente, como Control, pode atingir cerca de 65 quadros por segundo em uma RTX 3050 Ti com DLSS ligado a 1080p em gráficos médios. Nas mesmas configurações, outros jogos como Watch Dogs: Legion, Minecraft e Outriders podem alcançar o mesmo valor ou um pouco mais alto. Call of Duty: Warzone, por sua vez pode chegar perto de 100 fps.

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Durante uma coletiva de imprensa, a Nvidia disse que a RTX 3050 tem 64 núcleos tensores e 16 núcleos de ray-tracing (RT), enquanto a RTX 3050 Ti tem 80 núcleos tensores e 20 núcleos RT. Ambas possuem memória GDDR6 de 4 GB, que é uma parte da VRAM que conduz a exibição do vídeo, além de interface de memória de 128 bits.

Com isso em mente, ainda não quero ficar muito animada com as novas GPUs. Em comparação com a RTX 2060, por exemplo, as especificações não são tão impressionantes, já que a RTX 2060 tem 240 núcleos de tensor e 30 núcleos de RT. Julgando apenas por isso, a RTX 3050 terá cerca de metade do desempenho de ray-tracing da RTX 2060, e a lacuna de desempenho dessa característica entre a RTX 2060 e a RTX 3050 parece que será grande, principalmente com a GDDR6 e a interface de memória.

Ainda não há previsão de venda das novas placas gráficas da linha RTX 30. Procuramos a assessoria de imprensa da Nvidia no Brasil para mais informações, mas também não se sabe quando as GPUs serão lançadas no mercado nacional.

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Sonda Voyager 1, da Nasa, detecta o ‘zumbido’ constante do plasma no espaço interestelar

Posted: 11 May 2021 11:24 AM PDT

A Voyager 1 — o objeto de fabricação humana mais distante do nosso planeta — fez outra descoberta notável relacionada ao espaço interestelar.

É estável, persistente e de longa duração: um zumbido de baixa frequência que se espalha a aproximadamente 3 kHz. Isso é uma evidência de plasma, matéria tão quente que os elétrons foram arrancados de seus átomos, resultando em um gás ionizado. Por si só, a detecção de plasma é insignificante. Afinal, é uma das formas mais abundantes de matéria visível no universo. O que é significativo, entretanto, é onde esse plasma foi detectado: na região conhecida como meio interestelar médio (VLISM).

Ainda mais significativo é que a Voyager 1, da Nasa, conseguiu detectar vibrações fracas de plasma nesta região remota do espaço. Anteriormente, a sonda detectava fortes perturbações no plasma, conhecidas como eventos de oscilação do plasma, desencadeadas por ejeções de massa coronal do sol. Em outras palavras, a Voyager 1 registrou os níveis de fundo natural, ou ambiente, de plasma que existem no espaço profundo, e sem a influência do Sol. Os detalhes desta descoberta foram publicados hoje na Nature Communications.

Lançada em setembro de 1977, a Voyager 1 está agora a mais de 22,7 bilhões de km da Terra, tornando-a o objeto de fabricação humana mais distante (a Voyager 2, sua sonda irmã, está a 19 bilhões de km de distância). A Voyager 1 está agora fora da heliopausa, uma área entre o plasma solar quente e o meio interestelar mais frio nos confins do sistema solar. A sonda, viajando a 61 mil km/h, está agora se aventurando pelo espaço interestelar, uma região caracterizada por densidades de matéria excepcionalmente baixas.

Ao contrário de sua irmã, a Voyager 1 pode medir as vibrações do plasma no meio interestelar, graças ao seu Sistema de Ondas de Plasma a bordo.

"Essas vibrações ocorrem em uma frequência muito específica, chamada de frequência de plasma, que está diretamente relacionada à densidade do plasma que a Voyager está passando", explicou Stella Ocker, doutoranda na Cornell University e principal autora do novo estudo, em um e-mail. "Medindo como a frequência do plasma muda ao longo do tempo, podemos construir um mapa de como o plasma é distribuído ao longo da trajetória da Voyager e aprender mais sobre os processos que determinam como esse plasma se comporta e interage com partículas e campos magnéticos no meio interestelar."

Desde 2012, a Voyager 1 detectou oito eventos distintos de oscilação de plasma, que variaram em duração de alguns dias a um ano inteiro. Esses eventos são causados ​​por instabilidades nos elétrons de ondas de choque produzidas pelo Sol.

A partir de 2017, no entanto, a Voyager 1 começou a detectar uma assinatura de plasma fraca, mas estável e persistente, fora desses eventos energéticos. Chamado de "emissão de onda de plasma", o sinal recém-detectado é mais estreito do que os eventos de oscilação de plasma, mantendo-se estável em cerca de 3 kHz, e uma largura de banda restrita a 40 Hz. Além do mais, o sinal persistiu por quase três anos, o que "corresponde a uma distância percorrida pela espaçonave de cerca de 10 ua", que é quase 1,5 bilhão de km, de acordo com o artigo. A emissão da onda de plasma, com sua largura de banda estreita, baixa amplitude e persistência de vários anos, "parece ser distinta dos eventos de oscilação de plasma gerados por choque", como os astrônomos escreveram no estudo.

O que foi inesperado foi a Voyager 1 ser capaz de detectar este zumbido de baixa frequência.

"O sinal dessas vibrações está se escondendo logo acima do limite de ruído do instrumento Voyager 1 Plasma Wave System, então, quando analisamos inicialmente os dados, não esperávamos encontrar algo parecido", disse Ocker. "Essa detecção realmente leva a Voyager 1 ao limite do que ela pode fazer."

O sinal pode ser fraco, mas é mais forte do que os cientistas pensavam anteriormente. Esse é um resultado empolgante, como Ocker explicou. "Encontramos essas vibrações fracas mesmo quando não há ejeções de massa coronal do Sol, o que significa que agora somos capazes de medir a frequência dessas vibrações e, portanto, a densidade do plasma, sempre que quisermos", disse ela.

Ao amostrar diretamente as propriedades do meio interestelar, os astrônomos podem "aprender muito sobre como nossa heliosfera se forma e é moldada pelo meio interestelar e quais implicações isso tem para as condições dentro da heliosfera", acrescentou Ocker.

Além do mais, as medições da densidade do plasma ao longo do caminho da Voyager podem render novos dados sobre o ambiente estelar do sistema solar. "O sistema solar está na verdade se movendo através do meio interestelar, e a Voyager 1 está viajando em uma direção semelhante à do Sol, então, de certa forma, a Voyager 1 está explorando as condições do meio interestelar à nossa frente", disse Ocker.

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A nova pesquisa agora levanta algumas questões importantes, como a fonte física dessas emissões de plasma extremamente fracas e constantes e por que a equipe só foi capaz de detectar essas vibrações a partir de 2017. A missão da Voyager 1 deve durar vários anos mais, o que certamente ajudará. Dito isso, Ocker espera uma futura missão interestelar, uma que “seria capaz de medir continuamente a densidade do espaço com uma precisão ainda maior do que a Voyager”.

Felizmente, esse projeto já está em andamento. É incrível dizer isso, mas nossa espécie agora tem uma presença no reino interestelar.

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Tirem as crianças da sala: novo trailer de “Love, Death, and Robots” é piração pura

Posted: 11 May 2021 11:07 AM PDT

Não podemos dizer que a Netflix não se importa com animações de ficção científica antológicas. Pelo contrário.

E como  a segunda temporada de Love, Death, and Robots está chegando nesta sexta-feira (14), o serviço de streaming revelou um novo trailer com menos robôs e pouco amor:

Embora o trailer nos mostre muitos momentos sangrentos, sabemos que alguns dos oito episódios da temporada são baseados nas histórias dos escritores clássicos de ficção científica Harlan Ellison (Life Hutch) e JG Ballard (The Downed Giant), sendo que este último será dirigido por Tim Miller(de Deadpool), bem como os escritores de ficção científica modernos John Scalzi (Automated Customer Service), Neil Asher (Snow in the Desert) e Paolo Bacigalupi (Pop Squad).

A terceira temporada já está a caminho e deve ser lançada no próximo ano.

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200 mil pessoas recebiam produtos de graça em esquema de resenhas falsas na Amazon

Posted: 11 May 2021 09:00 AM PDT

Amazon. Imagem: Christian Wiediger (Unsplash)

Antes de comprar alguma coisa pela internet, é natural que tenhamos a curiosidade de ver a opinião de que outras pessoas que já adquiriram aquele produto. Só que muitas dessas resenhas — a grande maioria delas em itens vendidos na Amazon — de supostos consumidores são, na verdade, falsas experiências. E mais: em troca de avaliarem os produtos, os usuários ganhavam mercadorias gratuitamente.

Essa é a constatação de um relatório da empresa de segurança cibernética SafetyDetectives, que descobriu no início deste ano um banco de dados ElasticSearch envolvendo vendedores e clientes da Amazon. De um lado, os comerciantes oferecem produtos grátis; do outro, consumidores compram os produtos, com a garantia de reembolso, em troca de falsos depoimentos falando bem dos itens doados e marcando cinco estrelas em cada um deles.

O banco de dados em questão tinha mais de 13 milhões de registros comprimidos em um arquivo de 7 GB. O servidor funcionava como um meio para que o vendedor soubesse para quais consumidores ele devolveria o dinheiro. Acredita-se que o banco de dados esteja localizado na China e tenha afetado principalmente os Estados Unidos e países da Europa.

Funcionava assim: ao comprar o produto, o cliente o recebia em casa e, alguns dias depois, escrevia uma crítica positiva a ele, atribuindo cinco estrelas. Depois, o falso consumidor enviava uma mensagem ao vendedor contendo seu perfil na Amazon e informações de sua conta no PayPal, para que o comerciante então devolvesse o valor do produto na conta do usuário. Este, por fim, ganhava o reembolso e ficava com o objeto comprado.

Justamente pela devolução dos valores acontecer no PayPal e não na Amazon, a equipe da SafetyDetectives afirma que era quase impossível detectar quando uma resenha era falsa ou verdadeira. Para não levantar ainda mais suspeitas, os vendedores que usavam o servidor orientavam os falsos clientes a esperar alguns dias antes de publicar uma nova revisão. Tinha até uma "curadoria” sobre o que deveriam falar — algumas resenhas eram maiores e traziam muito mais detalhes do que as demais.

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Mais de 200 mil pessoas participavam do esquema. O arquivo de 7 GB ainda continha dados sensíveis dos usuários que topavam ingressar na ação fraudulenta. Isso inclui contas e-mail, números de telefone do WhatsApp e Telegram, detalhes sobre contas no PayPal, entre outros. A SafetyDetectives detectou pelo menos 75 mil links para contas/perfis de revendedores da Amazon, além de 232.664 de contas no Gmail expostas no servidor.

Ainda de acordo com a SafetyDetectives, a violação foi descoberta no dia 1° de março de 2021. Em 6 de março, o servidor baseado em ElasticSearch foi protegido, o que significa que, além de ter se tornado inacessível para pessoas de fora do esquema de críticas falsas, é provável que a ação fraudulenta continua a todo vapor.

[SafetyDetectives, SlashGear]

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Anvisa recomenda suspensão temporária da vacina da AstraZeneca em gestantes

Posted: 11 May 2021 08:01 AM PDT

Imagem: Phill Magakoe (Getty Images)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na noite de segunda-feira (10) uma recomendação para que a aplicação da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes fosse suspensa.

A orientação surgiu após a morte de uma mulher grávida no Rio de Janeiro que havia recebido a vacina. A Anvisa pede a suspensão até que o órgão possa avaliar se a morte teve realmente alguma relação com a vacina. O Ministério da Saúde já está investigando o caso e ressaltou que eventos adversos são raros e inferiores ao risco da Covid-19 em si.

O governo de São Paulo decidiu seguir a orientação da Anvisa e já suspendeu a vacinação de grávidas com comorbidades que estava programada para começar nesta terça-feira (11). Já o Estado do Rio de Janeiro e a prefeitura de Porto Alegre informaram que vão interromper a aplicação das doses em todas as gestantes.

Em declaração à agência de notícias Reuters, uma fonte ligada à Fiocruz, responsável pela distribuição da vacina da AstraZeneca, afirmou que a recomendação da Anvisa é uma medida de precaução padrão em situações como essa.

Ainda de acordo com a nota técnica da Anvisa, a vacinação deve ser realizada seguindo as recomendações da bula que, no caso, diz que a dose deve ser aplicada com orientação médica. “O uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, diz o comunicado.

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Com a suspensão, a vacinação de gestantes contra Covid-19 no Brasil segue com as doses da Coronavac e da Pfizer. O problema é que em algumas localidades, como em São Paulo, esses imunizantes não estão disponíveis no momento.

A vacina da AstraZeneca já havia sido suspensa em alguns países da Europa após relatos de problemas de coagulação em pacientes que receberam a dose da farmacêutica. Na época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a reforçar que os benefícios do imunizante superavam os riscos, ressaltando a importância das campanhas de vacinação continuarem sem atrasos.

[UOL, Reuters]

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Os 5 melhores cursos de Ciência da Computação oferecidos pela Udemy

Posted: 11 May 2021 07:17 AM PDT

A área de Ciência da Computação cresce a cada dia. O mercado de Tecnologia da Informação projetou a criação de 70 mil novas vagas no Brasil apenas em 2021. A demanda por mão de obra é alta — e a remuneração também.

Por isso, trouxemos hoje 5 cursos da área oferecidos pela Udemy.

Programação em Python do básico ao avançado por R$ 49,90

Tudo que você enxerga na internet depende das linguagens de programação. A primeira a surgir e ser amplamente adotada foi a Fortran, em 1954. Hoje, se você não souber Python, não é possível entrar no mundo da programação.

Essa linguagem é utilizada no desenvolvimento de sites e softwares, bem como na ciência de dados e na inteligência artificial. Por isso é tão importante aprender Python do básico ao avançado.

É isso que este curso da Udemy oferece: conhecimentos teóricos e práticos que te ensinarão de forma didática.

Algoritmos e lógica de programação do básico ao avançado por R$ 34,90

Para aprender a programar, é necessário ter bom conhecimento sobre algoritmos e lógica de programação. Afinal, vivemos em uma era em que os algoritmos são mais comentados do que nunca, já que é a partir deles que as redes sociais funcionam.

Neste curso, você aprenderá a implementar 29 algoritmos utilizando as três principais linguagens de programação: C, Java e Python. Você fará exercícios em pseudocódigo, Scratch e Potigol, ferramentas amplamente utilizadas nos cursos da área.

Fundamentos de Ethical Hacking: curso prático por R$ 34,90

Quando ouve a palavra "hacker", qual é a imagem que vem à sua mente? Talvez um criminoso em frente ao computador, com várias letrinhas passando pela tela. Mas o hacking não se resume a essa imagem negativa criada pelos filmes.

Essas ferramentas podem sim ser utilizadas para fins maliciosos. E é por isso que existe o Ethical Hacking, cujos fundamentos te direcionam a resolver problemas de segurança, em vez de criá-los.

Neste curso, você aprenderá na prática como detectar falhas em sistemas e realizar testes de invasão, aprendendo a resolver tais problemas.

Aprenda SQL do zero! por R$ 27,90

SQL é a sigla para Structured Query Language, ou linguagem de consulta estruturada. O que isso significa na prática? Essa é a linguagem de programação padrão para trabalhar com bancos de dados.

Neste curso, você aprenderá os comandos para manipulação de dados e o funcionamento dessa linguagem aplicável em qualquer banco relacional. Tudo que você precisa para adquirir essas habilidades é conhecimento básico de informática!

Redes Neurais Artificiais por Python por R$ 27,90

O que são Redes Neurais Artificiais? São técnicas que utilizam modelos matemáticos que imitam o sistema nervoso do corpo humano, com seus neurônios.

Neste curso, você aprenderá a criar redes neurais artificiais pela linguagem de programação Python. Isso envolve cálculos matemáticos e conceitos que você aprenderá na teoria e na prática.

Preços conferidos na manhã do dia 10 de maio. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Relação simbiótica vista apenas em fósseis do Paleozoico ocorre ainda hoje no fundo do mar

Posted: 11 May 2021 06:57 AM PDT

Uma nova descoberta no fundo do oceano revelou uma relação simbiótica entre criaturas marinhas que só havia sido observada em fósseis do Paleozoico e que agora pode ajudar os cientistas a entender melhor associações primitivas.

Foi no fundo do Oceano Pacífico, próximo às costas de Honshu e Shikoku, no Japão, que os pesquisadores encontraram corais sem esqueleto crescendo em crinoides, animais marinhos também conhecidos como lírios-do-mar.

De acordo com os autores do artigo, publicado na Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, esse é o primeiro registro recente de uma associação entre um crinoide e hexacorais. Essas duas formas de vida haviam sido extintas há cerca de 273 milhões de anos. Outras espécies de crinoides e corais surgiram no Mesozoico, mas essa relação simbiótica entre eles nunca mais foi vista.

Daí a importância do novo estudo. No caso, os pesquisadores encontraram a mais de 100 metros de profundidade dois tipos diferentes de corais — do gênero Abyssoanthus, que é bem raro, e do Metridioidea, um tipo de anêmona do mar — crescendo de lírios-do-mar japoneses (Metacrinus rotundus).

A equipe de pesquisadores do Japão e da Polônia utilizaram microscopia estereoscópica para observar e fotografar os espécimes. O próximo passo foi a microtomografia não destrutiva com o objetivo de analisar as estruturas internas e o DNA das criaturas marinhas.

A partir dessas observações, os autores do estudo concluíram que os corais não competiam por comida com os crinoides, fixando-se na parte de baixo dos leques desses animais. O fato de não possuíram esqueletos também fez com que eles não afetassem a flexibilidade dos seus hospedeiros — apesar de os pesquisadores afirmarem que a anêmona pode ter interferido no movimento dos cirros, espécie de tentáculos, dos crinoides.

O que diferencia essas associações ainda vivas dos fósseis do Paleozoico é que os novos espécimes de corais não modificam a estrutura do esqueleto dos crinoides. De acordo com os pesquisadores, esse detalhe pode ajudá-los a entender esse "gap" nos registros fósseis.

No caso dos fósseis do Paleozoico, os corais apresentavam um esqueleto de calcita. Um ponto interessante, no entanto, é que fósseis de organismos sem esqueleto são raros. Se esses tipos de corais não modificam o hospedeiro e não deixam nenhum registro fóssil, é possível que essa relação simbiótica já ocorra há muito tempo — inclusive desde o Paleozoico –, mas só foi descoberta agora.

[Science Alert]

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