sábado, 17 de julho de 2021

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Um dia conseguiremos limpar todo o nosso lixo? Cientistas respondem

Posted: 16 Jul 2021 03:47 PM PDT

Mesmo após a nossa morte, uma parte cada vez maior do nosso lixo continua no planeta. Por mais que os ossos do seu bisavô se tornaram matéria orgânica no solo, o mesmo não pode ser dito da embalagem que ele descartou há 80 anos. Nossos aterros sanitários são museus mal organizados e crescem a cada segundo. Alguns, é claro, já atingiram a capacidade máxima e agora hospedam apenas lixo antigo. Pensando nisso, seria essencial encontrarmos uma maneira de parar de produzir resíduos em vez de gerá-los de forma exponencial.

Porém, a questão é: para onde vai todo esse lixo novo? Suponho que poderíamos estabelecer algum tipo de sistema de sorte em que, a cada ano, uma pequena cidade norte-americana seja deslocada, demolida e convertida em um depósito de lixo. Mas, do jeito que as coisas estão indo, mesmo isso pode não ser suficiente. Devemos tentar, então, nos livrar de todo o lixo velho para abrir espaço para lixo novo? Poderíamos, mesmo se quiséssemos? Conversamos com cinco especialistas para descobrir.

Jan A. Zalasiewicz

Professor Emérito de Paleobiologia na Universidade de Leicester, e autor de “A Terra Depois de Nós: Que Legado os Humanos Deixarão nas Rochas?”, entre outros livros

Nossos aterros sanitários são enormes e estão crescendo rapidamente. Alguns podem se tornar recursos no futuro, se contiverem metais ou outros materiais úteis suficientes. Mas, é improvável que limpemos mais do que uma pequena fração deles, seja para lucro ou para o bem do planeta. Quanto ao resto, a natureza irá resolver. Esse tipo de limpeza pode produzir alguns fósseis em um futuro distante, mas antes disso, alguns dos resultados não serão bons.

Existem dois destinos finais para um aterro sanitário — que é uma massa de lixo que pode ter quilômetros quadrados de tamanho e várias dezenas de metros de espessura. Em primeiro lugar, ele pode simplesmente ser enterrado e permanecer lá por muitos milhões de anos. Esse tipo de processo pode acontecer em uma planície costeira, como a do Mississippi, por exemplo. O local ficará cada vez mais soterrado por massas de sedimentos, chegando talvez a vários quilômetros abaixo do solo, sendo comprimido, aquecido e talvez amassado pelos movimentos subterrâneos da crosta terrestre. O conteúdo, por sua vez, será transformado em “tecnofósseis” extraordinários que podem se tornar um objeto de admiração por algum paleontólogo do futuro. Esse novo tipo de rocha será bizarro, mas provavelmente, a essa altura, bastante inofensivo: as toxinas terão se deteriorado e os plásticos se transformarão em fragmentos semelhantes ao carvão.

O outro tipo de “limpeza” natural é mais imediata — e mais prejudicial. Os aterros não enterrados geologicamente serão, mais cedo ou mais tarde, erodidos pela ação do vento, especialmente aqueles próximos à costa, que são atingidos pelas ondas e marés à medida que o nível do mar sobe. O lixo deles é desenterrado e então carregado por correntes, geralmente para litorais distantes e oceanos profundos, colocando em perigo os humanos e outros organismos vivos. Esse processo já está em andamento em vários lugares do mundo.

Judith Enck

Presidente da Beyond Plastics e ex-administradora regional da EPA

Os americanos geram uma quantidade enorme de resíduos sólidos, e esses resíduos têm impactos muito significativos na justiça ambiental e nas mudanças climáticas. O problema é que, nos EUA, nossos padrões de consumo não são sustentáveis. O país tem 4% da população mundial; enquanto isso, ele usa 17% da energia mundial, engole 24% dos recursos naturais do mundo e – não surpreendentemente – cria 12% dos resíduos sólidos da Terra.

O que realmente temos que fazer é reduzir a produção de embalagens, que representam quase metade desses resíduos urbanos. As de plástico, em particular, são um problema, porque nunca se biodegradam em aterros sanitários e, se forem queimadas em um incinerador de lixo, geram poluentes atmosféricos, incluindo dioxinas. Apesar de tudo isso, a produção de plástico está crescendo em ritmo acelerado. Uma abordagem de engenharia para esse problema é chamada de mineração em aterro, que envolve ir para aterros antigos e tentar retirar o material. Não sou particularmente otimista com isso pois acho que vale a pena retirar alguns metais e vidro, mas o problema é que, se você quebra as tampas de aterros revestidos e tampados, pode acabar liberando grandes quantidades de gás metano. Você também não quer desenterrar papelão e papel que está em processo de biodegradação. E isso sem falar no fato de que há muitos resíduos perigosos nos aterros municipais. A mineração em aterros sanitários era a coisa mais recente e interessante cerca de 15 anos atrás, mas neste momento não há muito disso acontecendo, o que é bom.

Ao invés desse procedimento, eu defenderia fortemente a exigência de que as empresas projetassem suas embalagens para torná-las  reutilizáveis. Em situações em que isso não é possível, a reciclagem é a segunda opção. Infelizmente, a reciclagem de plástico foi um fracasso: atingimos uma taxa de apenas 8,5% nos EUA.

Também não devemos esquecer da compostagem. O que é empolgante sobre a compostagem é que cerca de 40% do fluxo de resíduos americanos são resíduos de alimentos e resíduos de quintal. A maneira de lidar com todo esse desperdício é, primeiro, seguir os conselhos de seus pais e terminar o que está em seu prato; ou então doar o que você não come para abrigos de sem-teto e agências de serviço social; e enviar o restante para operações de compostagem. Se você mantiver o universo desse fluxo de resíduos muito limitado a apenas resíduos de jardim e resíduos de alimentos, sua operação de compostagem funcionará perfeitamente. A maioria das comunidades nos EUA não facilita a compostagem de resíduos de quintal e resíduos de alimentos, que é precisamente o material que você precisa manter fora dos aterros, porque quando se biodegrada e se decompõe lá, forma gás metano — um catalisador para o efeito estufa.

David C. Wilson

Professor em Gestão de Recursos e Resíduos no Imperial College London, autor principal do Programa Global de Gestão de Resíduos das Nações Unidas, e coautor de Gestão de Resíduos Sólidos nas Cidades do Mundo, do UN-Habitat

O planeta está realmente enfrentando uma crise de resíduos sólidos urbanos. Cerca de 40% da população mundial não tem seu lixo coletado e é obrigada a administrá-lo por meio de despejo e queima a céu aberto. Mesmo quando o lixo é coletado, grande parte vai para o descarte descontrolado. Assim, a prioridade deve ser o controle do lixo, estendendo a coleta a todos e substituindo o despejo e a queima por recuperação e descarte controlados. Isso não só trará enormes benefícios para a saúde pública e o meio ambiente local, mas também reduzirá pela metade as estimadas 10 milhões de toneladas de plásticos que entram nos oceanos a cada ano e reduzirá as emissões globais de gases de efeito estufa em cerca de 5%.

Uma segunda prioridade é ir além do descarte controlado para opções de manejo mais sustentáveis. Isso começa com a prevenção de resíduos, por exemplo, projetar produtos e embalagens para uma vida mais longa. Reutilizar, reciclar e mudar nosso comportamento também seria algo positivo. Separar os resíduos para maximizar a distinção entre material seco e reciclagem orgânica é uma atitude essencial nesse momento. Muitos países em desenvolvimento já têm um setor de reciclagem informal próspero, que pode ser aproveitado para reduzir o custo de controlar os resíduos.

Então, sim, com um enorme esforço global apoiado por todos os países e organizações comerciais, podemos esperar o tempo em que limparemos o lixo do planeta. Mas até “fecharmos a torneira”e começarmos a gerenciar adequadamente o estimado um bilhão de toneladas de lixo (cerca de 50% do total), pareceria um pouco fútil concentrar recursos na tentativa de limpar todos os aterros sanitários antigos do planeta.

Jack Caravanos

Professor de Ciências de Saúde Pública Ambiental na Universidade de Nova York, que estuda chumbo e resíduos tóxicos para projetar soluções seguras e baseadas em evidências para a poluição ambiental

Eu diria que limpar os aterros do passado é muito arriscado, provavelmente é melhor deixá-los lá. Uma vez que o lixo está no solo, escavá-lo e reorganizá-lo é muito desafiador e apresenta um sério desafio para a saúde pública, que pode ser desastroso devido ao potencial de exposição. Você tem coisas que estão no solo há anos — algumas delas estão podres, outras estão úmidas, outras têm mofo. E existem outras complicações. Veja Nova York: os aeroportos La Guardia e Kennedy são construídos em aterros, então desenterrá-los é impossível. Acho que a chave, então, é parar de colocar coisas em aterros que poderíamos reciclar completamente. Ainda estamos aterrando muitos plásticos que não deveriam estar lá.

Dito isso, as coisas melhoraram. Em geral, ao longo dos anos, temos enviado cada vez menos para aterros, porque nossa reciclagem é muito melhor. O que podemos fazer em relação às caixas de cereal ou pizza, por exemplo, é tentar cortá-las e compostá-las. Porém, não se pode fazer isso com a maior parte do que está em uma lata de lixo comum.

Portanto, os antigos aterros sanitários na Pensilvânia, Nova York, Illinois, etc. provavelmente permanecerão lá e, eventualmente, com sorte, serão transformados em belos parques ou outros espaços verdes. Do jeito que as coisas estão, eles não estão fazendo mal a ninguém, e fico preocupado que, ao abri-los e esvaziá-los, causaríamos mais danos do que benefícios.

Também vale a pena mencionar que, em alguns países pobres, os aterros são importantes locais de emprego. Há uma hierarquia organizada: alguns coletam vidro, alguns coletam alumínio, alguns coletam metais. Existe um enorme aterro histórico no Senegal, Mbeubeuss, por exemplo, que mantém dezenas de milhares de catadores. Ao mesmo tempo, alguns desses aterros ficam tão grandes que desabam, resultando em fatalidades. Portanto, temos um impasse: você não quer fechar empregos para pessoas necessitadas, que, em última análise, estão fazendo algo de bom para o planeta por meio da reciclagem, mas os riscos de colapsos e exposições a produtos químicos são muito sérios.

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Josh Lepawsky

Professor de Geografia na Universidade Memorial de Newfoundland and Labrador, cuja pesquisa investiga onde e como os descartes contemporâneos são feitos, para onde viajam e onde seus efeitos se acumulam, para quem e em que condições

Se “limpar” significa algo como “desaparecer” ou “tornou-se benigno”, então não, isso é uma fantasia. Com tempo suficiente, todos os aterros sanitários vazam e derramam. Podemos mover o lixo de um lugar para outro, mas não podemos fazer com que tudo desapareça, porque não existe um ‘afastamento’ definitivo.

Exceto pelos aterros que foram fechados para uso futuro — como Fresh Kills na cidade de Nova York — os aterros de hoje não são volumes fixos de lixo depositado. Eles estão crescendo. Para limpá-los, seria preciso imaginar um processo que funcionaria mais rápido do que a taxa de deposição em aterros em operação e em aterros históricos agora fechados. Isso é uma contradição na prática em uma economia baseada no crescimento.

A questão da limpeza não envolve apenas a tonelagem. É comum pensar em lixo aparentemente exótico, como o lixo nuclear, tendo vida longa, mas muitos materiais que normalmente vão para aterros sanitários, como certos plásticos, irão persistir por tanto ou mais tempo do que os materiais radioativos. Além disso, muitas coisas que chegam aos aterros sanitários hoje são amálgamas heterogêneas de materiais que, a partir de agora, não têm nenhuma maneira conhecida de tratá-las além da deposição. Literalmente, ainda não existe um jeito de reutilizar ou reciclar alguns amálgamas de plásticos, metais ou compostos químicos comumente encontrados em aterros.

Talvez haja um futuro em que alguma forma de tecnologia seja inventada que possa minerar e reprojetar todos os materiais atualmente depositados nesses locais. Mesmo assim, dados os entendimentos atuais da física, isso exigiria entradas de materiais e energia e essas teriam que vir de algum lugar. Mesmo que viessem dos próprios aterros de alguma forma, seria preciso imaginá-los sendo convertidos em substâncias benéficas, em vez de prejudiciais, no processo. Portanto, em um sentido muito real, a ideia de ‘limpeza’ é ficção científica.

Nada disso quer dizer que, como limpar é impossível, as pessoas não deveriam fazer tudo o que puder para mitigar o lixo. Mas uma limpeza genuína significaria, em primeiro lugar, lidar sistematicamente na forma como o lixo é gerado.

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Johnson & Johnson faz recall de protetor solar após identificar componente cancerígeno

Posted: 16 Jul 2021 03:11 PM PDT

A Johnson & Johnson fez o recall de todos os lotes de cinco protetores solares spray Aveeno e Neutrogena nos EUA, depois que um laboratório independente encontrou pequenos traços de benzeno, um produto químico inflamável encontrado na fumaça de cigarro, gasolina e diluente. Por enquanto, nenhuma informação de que o recall afetará produtos no Brasil.

Em maio, o laboratório Valisure pediu à agência reguladora FDA para fazer o recall de 78 produtos de proteção solar, de uma variedade de marcas. Contudo, os protetores solares em spray da Neutrogena tiveram a classificação mais alta em conteúdo de benzeno — cerca de três vezes o nível máximo recomendado de benzeno. Alguns produtos CVS Health, Good Sense e Banana Boat também estão na lista, junto com até mesmo um protetor solar mineral supostamente "totalmente natural" da Raw Elements.

A Johnson & Johnson afirma que o uso habitual desses filtros solares não seria suficiente para prejudicar a saúde, e que o recall é “por excesso de cautela”. A empresa também observa que os produtos não usam benzeno como ingrediente e que a contaminação é acidental. Se você mora nos Estados Unidos e comprou um desses produtos, você pode solicitar um reembolso. A lista completa está disponível aqui.

Felizmente, os níveis encontrados nos protetores solares eram pequenos, então não há motivo para pânico. Por exemplo, você respira benzeno quando enche o tanque de gasolina. Se você mora perto de uma rodovia, está exposto ao benzeno. Um "fumante médio" (32 cigarros por dia) inala cerca de 10 vezes o nível médio de benzeno. Até mesmo sentar perto de um fumante pode expô-lo ao benzeno.

A exposição a níveis mais elevados de benzeno tem sido associada a leucemia, anemia, sangramento excessivo, sistema imunológico enfraquecido e possíveis danos à saúde reprodutiva das mulheres. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) constatou que a exposição ao benzeno no ar e da água, ao longo da vida, pode contribuir para 100 mil casos de câncer. Em um nível muito alto, pode causar uma morte rápida.

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Apesar dessa notícia, continua sendo verdade que o protetor solar é uma ótima maneira de prevenir o câncer. Aliás, o Sol é uma causa muito mais frequente de câncer do que o benzeno. A Fundação do Câncer de Pele descobriu que um em cada cinco americanos desenvolve câncer de pele, uma taxa que deve aumentar à medida que os raios ultravioleta mais intensos atingem a superfície do planeta. Os dermatologistas tendem a recomendar cremes ou protetores solares em vez de sprays. Chapéus, mangas compridas e sombras também são ótimas maneiras de se manter protegido.

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Twitter testa layout idêntico ao Instagram, com maior destaque para fotos e vídeos

Posted: 16 Jul 2021 02:41 PM PDT

Twitter e TSE. Imagem: Joshua Hoehne (Unsplash)

Em mais um experimento que pode trazer mudanças drásticas aos usuários, o Twitter pode estar testando um novo layout em que fotos e vídeos tomam um espaço consideravelmente maior na interface. O visual atualizado valeria apenas para o aplicativo mobile da rede social, e lembra bastante o formato do Facebook e Instagram.

O novo layout foi descoberto pela pesquisadora Jane Manchun Wong, que usa sua conta no Twitter para revelar em primeira mão possíveis novidades que são testadas internamente na plataforma. A interface é idêntica ao Instagram, em que as fotos e vídeos cobrem toda a área horizontal da tela. Logo abaixo, ficariam os botões para replies, RTs, curtir e compartilhar o tweet.

Segundo Wong, repostas aos tweets não serão afetadas pelo suposto novo design. Neste caso, os replies ainda serão seguidos por uma linha cinza indicando que aquela postagem é uma resposta direta a outras publicações.

Curiosamente, na parte superior estão os Fleets dos outros usuários. Nesta semana, o Twitter anunciou que o recurso de posts que se autodestroem após 24 horas será oficialmente encerrado em agosto. Logo, pode ser que esse layout passe por mudanças nos próximos meses — o espaço que hoje abriga os Fleets será substituído pelas salas de bate-papo do Twitter Spaces.

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CEO do Twitter responde

Até então, não há qualquer confirmação de que esse novo design será lançado de fato. É normal que as empresas de tecnologia façam testes com muitas funções que podem ou não chegar aos usuários em sua forma final.

Só que os boatos ganham força porque Jack Dorsey, CEO do Twitter, respondeu à foto de Wong divulgando os testes com a nova interface. O executivo afirmou que a disposição das fotos cobrindo toda a parte horizontal são "muito melhores", sugerindo que o visual é mais bonito (ou funcional) do que a interface atual do Twitter. E como Wang tem um bom histórico de acertos quanto a recursos que costumam ser lançados na versão estável da rede social, é bem provável que a companhia esteja considerando essa nova interface.

[Mashable]

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Xiaomi passa Apple e se torna a segunda maior fabricante de smartphones do mundo

Posted: 16 Jul 2021 02:07 PM PDT

Entre idas e vindas na lista das empresas que mais fabricam smartphones do mundo, uma companhia acaba de entrar no ranking das top 3 principais: dados da consultoria Canalys apontam que a Xiaomi agora é a segunda maior fabricante de celulares do mundo. A chinesa ultrapassou a Apple e está atrás apenas da Samsung.

Pelo Twitter, a Xiaomi comemorou o feito e agradeceu os fãs — popularmente conhecidos como Mi Fãs.

Segundo a Canalys, a participação de mercado da Xiaomi foi de 17% do segundo trimestre de 2021. No mesmo período, a Apple obteve 14%, e a Samsung, 19%. Já quanto ao crescimento anual, a Xiaomi registrou um aumento expressivo de 83%, contra apenas 1% da Apple e 15% da sul-coreana dona da marca Galaxy. A Xiaomi também ficou à frente de suas rivais asiáticas, como Oppo e Vivo, que cresceram 10% cada entre os meses de abril e junho.

É importante destacar que esse período do ano costuma registrar uma desaceleração nas vendas de iPhone, o que justifica a Apple ter caído uma posição no ranking global de maiores fabricantes de celulares. É provável que o cenário mude de figura no último trimestre de 2021, quando a Apple deve iniciar as vendas da linha iPhone 13.

Rumo ao topo

Um dos principais fatores que levaram a Xiaomi à segunda posição de maiores fabricantes de smartphones do mundo é o preço. Como destaca o Engadget, os celulares da Xiaomi custam em média 40% a menos que os aparelhos da Samsung. Em comparação com a Apple, a diferença é ainda mais gritante: 75% menor do que os preços de iPhones.

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Além disso, a Xiaomi tem visto um crescimento significativo em outros continentes. Na América Latina, a expansão da companhia asiática foi de 300%, 150% na África e 50% no Leste Europeu. Também ajuda o fato de que a Xiaomi não está na lista de empresas chinesas que os Estados Unidos não querem fazer negócio. A Huawei alcançou os mesmos patamares há cerca de dois anos, mas desde que sofreu restrições e banimentos do governo dos EUA, a empresa decaiu no mercado de smartphones.

[Canalys, Engadget]

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Bebidas alcoólicas causam cerca de 700 mil casos de câncer por ano

Posted: 16 Jul 2021 01:34 PM PDT

Se você faz uso de bebidas alcoólicas com frequência, aqui vai um aviso: o uso de álcool é grande fator de risco para câncer, e as  pessoas não estão necessariamente cientes. Um estudo, publicado na Lancet Oncology, estimou que mais de 700 mil casos de câncer em todo o mundo podem ser atribuídos ao álcool anualmente.

A pesquisa foi conduzida por cientistas da América do Norte, Europa e África. O objetivo é dar uma atualização das estimativas anteriores dos diagnósticos de câncer associados ao uso de álcool.

Para este estudo, os autores se concentraram em cânceres nos quais pesquisas anteriores encontraram regularmente uma forte ligação entre o uso de álcool e o risco posterior de câncer, como câncer de fígado. Mas muitas vezes leva tempo entre a exposição a algum agente cancerígeno para se tornar perceptível. Portanto, para que cálculos pudessem fornecer resultados corretos, o grupo baseou-se em estimativas do uso de álcool em todo o mundo em 2010 e assumiu um período médio de latência de 10 anos. 

Em seguida, eles usaram estimativas específicas do país de quantos casos de câncer seriam esperados em 2020 e calcularam quantos deles provavelmente seriam relacionados ao álcool, com base no nível de uso de álcool relatado há uma década e no tipo de câncer relatado. Em 2020, eles estimavam que haveria 741,3 mil novos casos de câncer causados ​​pelo álcool, respondendo por 4,1% das notificações de câncer em geral.

Destes, mais da metade ocorreram em homens. Os cânceres mais comuns relacionados ao álcool envolviam esôfago, fígado e mama. E a maior proporção de cânceres relacionados ao álcool, em relação aos casos de câncer em uma determinada área, foi encontrada no leste da Ásia, bem como na Europa Central e Oriental, enquanto a menor proporção de casos foi encontrada no norte da África. Nos EUA, 3% dos casos de câncer foram atribuídos ao álcool, ou cerca de 53 mil casos no ano passado.

Os maiores riscos para a saúde do álcool vêm do consumo excessivo de álcool. Mas muitos estudos recentes destacaram que mesmo o consumo de bebidas leves a moderadas tem seus custos, e essa nova pesquisa não é exceção. Os autores estimaram que apenas beber leve a moderado, definido aqui como um a dois drinques por dia, contribuiu para mais de 100 mil casos de câncer em 2020.

Pode parecer óbvio para muitos que o álcool não é bom para a saúde, embora alguns especialistas continuem a argumentar que os riscos do consumo de álcool não devem ser exagerados. Mas parece haver uma grande lacuna no reconhecimento de que o álcool é especificamente cancerígeno. Uma pesquisa recente com residentes no Reino Unido em 2018, por exemplo, descobriu que apenas 10% sabiam que o álcool causava câncer.

Embora o consumo de álcool tenha realmente diminuído em muitos lugares nos últimos anos, os autores do estudo argumentam que esta nova pesquisa mostra o que mais precisa ser feito para reduzir o impacto que isso está tendo em nossa saúde global.

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"Nossas descobertas destacam a necessidade de políticas e intervenções eficazes para aumentar a conscientização sobre os riscos de câncer associados ao uso de álcool e diminuir o consumo geral de álcool para prevenir a carga de cânceres atribuíveis ao álcool", escreveram os pesquisadores.

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Console Steam Deck pode não rodar PUBG, Apex Legends e outros jogos no lançamento

Posted: 16 Jul 2021 01:10 PM PDT

Steam Deck

A Steam divulgou nesta quinta-feira (15) o novo console Steam Deck, que promete trazer toda a biblioteca da plataforma Steam em um aparelho portátil. Mas parece que o dispositivo já tem alguns obstáculos para lidar, já que, aparentemente, Apex Legends, Rainbow Six Siege e Destiny 2 são incompatíveis com o sistema operacional.

Como o SteamOS é baseado em Linux, há uma seleção limitada de jogos compatíveis. Para solucionar esse problema, a Valve desenvolveu um recurso chamado Proton, que é projetado para ajudar a executar títulos nativos do Windows no sistema Linux. Apesar de conseguir expandir a lista, existem algumas exceções.

De acordo com o ProtonDB, site que analisa se um jogo roda no Linux, quatro dos dez jogos mais populares da Steam não funcionam no SteamOS. O motivo? O software anti-cheat, que não consegue ler a ferramenta corretamente, tratando-o como um programa ilegal. Na maioria dos casos, os jogos são iniciados, mas seus sistemas anti-trapaça não. Com isso, os jogadores não conseguem jogar o modo multiplayer de alguns games, por exemplo.

Player Unknown's Battlegrounds (PUBG), Destiny 2, Apex Legends, Rainbow Six Siege são um dos jogos não rodam no Steam Deck. Imagem: Divulgação

No site do console, a Steam prometeu que está trabalhando para melhorar o sistema até que ele fique pronto na data prometida de lançamento, conseguindo incluir mais jogos funcionais ao Steam Deck. “Estamos melhorando a compatibilidade de jogos do Proton e o suporte para soluções anti-cheat, trabalhando diretamente com os fornecedores”, explica a nota.

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O Steam Deck chegará em dezembro de 2021 nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Reino Unido. Mais regiões estão previstas para receber o console em 2022. Por enquanto, não há previsão de lançamento no Brasil.

[PC Gamer]

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Bernardinelli-Bernstein, o maior cometa já registrado, está se aproximando do Sol

Posted: 16 Jul 2021 12:35 PM PDT

O cometa Bernardinelli-Bernstein, como é conhecido agora, não fará sua aproximação mais perto do Sol por mais 10 anos. Contudo, o corpo celeste já está dando sinais de vida, como mostra esta nova imagem maravilhosa que ilustra a notícia.

Astrônomos do Observatório Las Cumbres (LCO) captaram a foto na noite de 22 de junho de 2021, confirmando como um cometa ativo. O objeto de entrada da nuvem Oort, inicialmente designado como planeta pequeno 2014 UN271, agora foi renomeado cometa C2014 UN271 Bernardinelli-Bernstein, em homenagem a seus dois descobridores, Pedro Bernardinelli e Gary Bernstein, ambos usando o projeto Dark Energy Survey (DES) para mapear galáxias.

O LCO divulgou uma imagem do cometa em 14 de julho, mostrando uma camada nebulosa ao redor do núcleo cometário. Ele foi detectado nos dados do Dark Energy Survey coletados pelo telescópio Blanco no Chile, de 2013 a 2019. A confirmação do status ativo do cometa veio apenas três dias após o anúncio inicial de sua descoberta, em 19 de junho, quando o gelo começou a sublimar (passar de um estado sólido diretamente para gasoso), conforme o objeto se aproxima do Sol.

Imagem: NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva

Com um tamanho estimado entre 100 e 370 quilômetros, o objeto tem o potencial de estar entre os maiores cometas já descobertos. O tamanho de seu núcleo ainda precisa ser definido, então ainda é muito cedo para fazer qualquer proclamação definitiva sobre o assunto. Se confirmado, o objeto pode ter três vezes o tamanho do atual detentor do recorde, o cometa Hale-Bopp, que fez sua aproximação do Sol em 1995.

O Observatório Las Cumbres estava bem posicionado para confirmar se o objeto era um cometa. O laboratório possui uma rede de telescópios robóticos em todo o mundo, inclusive no hemisfério sul, onde as vistas do objeto são ideais. "Como o novo objeto estava bem no sul, sabíamos que não haveria muitos outros telescópios que pudessem observá-lo", explicou Tim Lister, cientista da equipe da LCO, em um comunicado.

A imagem principal foi adquirida por telescópios LCO localizados no Observatório Astronômico Sul-Africano. Devido a um fuso horário, os astrônomos da Nova Zelândia e membros do Projeto LCO Outbursting Objects Key (LOOK)  foram os primeiros a detectar os sinais reveladores de um cometa.

O status ativo do cometa é um resultado importante, dada sua localização atual a quase 3 bilhões de quilômetros do Sol. A aproximadamente 20 Unidades Astronômicas (UA) do Sol (em que 1 UA é igual à distância média da Terra ao Sol), o objeto está atualmente mais próximo do que Netuno (30 UA), mas ainda mais do que o dobro de Saturno (9,5 UA). Levará mais 10 anos para o cometa Bernardinelli-Bernstein fazer sua abordagem mais próxima, quando estará a 10,95 UA do Sol. Depois de atingir o ponto do periélio, o cometa retornará à nuvem de Oort, em uma jornada que pode levar centenas de milhares e possivelmente até milhões de anos.

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O cometa já está ativo, então é emocionante pensar em como ele seria em 2031. Dito isso, provavelmente não será visível a olho nu, dadas as tremendas distâncias envolvidas. Mas não deve ser problema observar o cometa com um telescópio. 

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Nova animação de Star Wars, “Visions” vai se passar antes e depois da saga Skywalker

Posted: 16 Jul 2021 12:10 PM PDT

Star Wars: Visions

Apesar de muitos estarem ansiosos com a chegada de novos conteúdos cânones de Star Wars após a aquisição da Disney, Star Wars: Visions é um dos raros projetos que não seguirá por esse caminho, permitindo explorar melhor a criatividade dos criadores.

Em um evento recente em Tóquio, vários dos principais diretores por trás dos curtas em Visions revelaram mais alguns detalhes sobre a série. Embora a maioria corresponda ao que vimos quando Visions foi recentemente mostrada no Anime Expo Lite, vários diretores ofereceram detalhes sobre quando seus curtas seriam definidos, dizendo que algumas das séries contariam histórias que aconteceriam muito antes dos filmes. Outras serão ambientadas após os eventos de A Ascensão Skywalker, filme de 2019.

Masahiko Otsuka e Hiroyuki Imaishi, do Studio Trigger (BNA: Brand New Animal), terão dois curtas: "The Elder” se passará antes de A Ameaça Fantasma, e “The Twins” ocorre depois dos acontecimentos de A Ascensão Skywalker. Imaishi também se juntará com Kenji Kamiyama, da Production I.G, para o curta intitulado “The Ninth Jedi”.

É interessante que as histórias de Imaishi e Kamiyama lidam com os eventos deixados do Episódio IX, pois ambas procuram lutar com a ideia do que acontece com os que usam a Força através da galáxia em a derrota da Ordem. Além disso, temos Rey buscando seu próprio caminho como Jedi.

"Eu me perguntei, depois do Episódio IX: a galáxia se acomodou em paz? Todos nós amamos histórias de Jedi e sabres de luz, mas o que aconteceu com os Cavaleiros Jedi depois dos filmes? Minha história é sobre isso”, contou Kamiyama. Enquanto isso, Imaishi tem conotações ainda mais interessantes devido ao seu lugar na linha do tempo, estrelando um Imperial remanescente e dois irmãos sensíveis à Força, criados para exercer o poder do Lado Sombrio.

Mesmo que alguns dos contos de Visions não sejam algo que potencialmente revelará informações sobre futuros trabalhos de Star Wars, eles serão alguns dos primeiros passos que a franquia dará para detalhar um mundo depois de A Ascensão Skywalker. Já tivemos o curta Lego Star Wars Holiday Special na Disney+ fazendo quase o mesmo, de uma maneira duvidosamente canônica. Isso é um indicador de que a Lucasfilm está pronta para começar a explorar a potencialidade desse cenário.

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Star Wars Visions será transmitido na Disney+ em 22 de setembro.

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NASA finaliza consertos e telescópio Hubble retoma observações espaciais

Posted: 16 Jul 2021 11:03 AM PDT

A NASA conseguiu instalar um computador de backup do Telescópio Espacial Hubble, de acordo com uma postagem no Twitter da equipe de mídia social do telescópio. O anúncio traz um alívio para os amantes do espaço, após um mês de ansiedade sobre se a tecnologia do telescópio poderia ser ressuscitada depois que caiu em um modo de segurança não operacional, em meados de junho.

Agora com 31 anos, o Hubble é um cidadão idoso no que diz respeito à tecnologia espacial. Seu sucessor, o Telescópio Espacial James Webb, deve ser lançado neste ano, após vários atrasos. O Hubble já havia entrado no modo de segurança várias vezes, mas a última tentativa demorou tanto que parecia impossível trazer o telescópio de volta à vida.

No início, a equipe da NASA acreditou que o desligamento automático do telescópio poderia ter sido causado por um módulo de memória antigo. Nesta quinta-feira (15), a equipe definiu a Unidade de Controle de Energia (PCU) como o problema real . A PCU alimenta o computador de carga útil do telescópio constantemente; se os 5 volts de eletricidade que ele fornece variarem para mais ou para menos, o telescópio interrompe suas operações. As tentativas de reinicializar a PCU não funcionaram, então a NASA decidiu mudar para o hardware de backup. Foi uma medida desesperada após inúmeras tentativas de solucionar o problema.

A mudança para hardware de backup se provou eficaz. Segundo um comunicado de imprensa da NASA, a equipe agora começou a recuperar os instrumentos científicos de seus respectivos modos de segurança a bordo da espaçonave — um processo que levará quase um dia todo. Depois de terem certeza que os instrumentos estão em temperaturas estáveis ​​e calibrados corretamente, o Hubble irá retomar as operações científicas normais.

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Em breve, o fardo de se manter vivo não existirá mais para o Hubble, ainda mais depois que o poderoso telescópio JWST chegar ao espaço e começar a observar o cosmos. Mas confesso que não seria uma má ideia os dois trabalharem juntos. Resta saber se a NASA também considera essa possibilidade.

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Droga aprovada para uso contra Alzheimer divide opiniões nos EUA

Posted: 16 Jul 2021 10:33 AM PDT

O medicamento Aduhelm, desenvolvido pela Biogen e recentemente aprovado para Alzheimer pela Food and Drug Administration (FDA), continua rendendo controvérsias. Depois do remédio passar a ser indicado apenas para pacientes em estágio inicial, agora dois grandes centros médicos dos Estados Unidos disseram que não irão usar a droga no tratamento da doença.

Conforme relatado pelo New York Times nesta quinta-feira (15), a Cleveland Clinic reuniu um painel de especialistas para revisar as evidências por trás do “aducanumabe”, o ingrediente ativo do Aduhelm, antes de tomar sua decisão.

"Com base nos dados atuais sobre sua segurança e eficácia, decidimos não fazer uso do aducanumabe neste momento. No entanto, apoiamos pesquisas contínuas nesta área, e quando dados adicionais estiverem disponíveis, iremos reavaliar este medicamento para uso em nossos pacientes", disse a Clínica em um comunicado enviado ao Gizmodo US. Os médicos que trabalham lá ainda podem prescrever o medicamento, administrado uma vez por mês, por meio de infusão intravenosa.

Em uma atualização posterior do artigo do NYT, Sam Gandy, diretor do Centro Monte Sinai para Saúde Cognitiva, disse que a entidade não daria o medicamento a seus pacientes — pelo menos não até o Office of the Inspector General (OIG), uma agência governamental fiscalizadora, se manifestar sobre o assunto.

"A aprovação da FDA para o Aduhelm levantou sérias preocupações e dúvidas por médicos, pacientes e cuidadores, e uma abordagem cautelosa é necessária. O sistema de saúde do Monte Sinai não irá administrar Aduhelm até que o resultado da investigação do OIG sobre a Biogen esteja completo", confirmou um representante do Centro Monte Sinai para Saúde Cognitiva ao Gizmodo.

Os pedidos para que o OIG investigue a aprovação da droga se intensificaram nas últimas semanas, após o relato do Stat News sobre uma proximidade entre a Biogen e certos funcionários da FDA durante o processo. Dias depois que a deputada Katie Porter enviou um pedido formal para a investigação na semana passada, a chefe interina da FDA, Janet Woodcock, divulgou uma carta aberta para o OIG pedindo a mesma coisa. Uma investigação ainda não foi anunciada.

O ponto crucial da controvérsia em torno do Aduhelm se resume aos dados mistos sobre sua eficácia, bem como às etapas incomuns que a FDA tomou para aprovar o medicamento, usando um processo conhecido como aprovação acelerada. Em vez de dizer que a droga demonstrou retardar a progressão do Alzheimer em testes clínicos, a FDA argumentou que, dados outros desfechos (neste caso, redução da placa amilóide no cérebro dos pacientes), o remédio provavelmente funcionaria. De acordo com as regras atuais, a Biogen terá até nove anos para conduzir pesquisas adicionais que possam demonstrar um benefício real para os pacientes.

Embora os funcionários da FDA continuem defendendo a aprovação do medicamento, a agência recuou um pouco. Na semana passada, a FDA fez mudanças formais na rotulagem do medicamento, recomendando agora que os médicos apenas o prescrevam para pessoas com doença de Alzheimer em estágio inicial, ao invés de todos os pacientes de Alzheimer.

A mudança deve limitar a cobertura médica e a disponibilidade do medicamento. Ainda assim, a droga continuará custando um bom dinheiro para os sistemas de saúde, dado seu preço de tabela de US$ 56 mil (cerca de R$ 284 mil na conversão direta) por ano. Uma análise recente da Kaiser Family Foundation estimou que o Medicaid — programa de saúde social dos EUA para famílias de baixa renda — pode gastar, sozinho, algo entre US$ 720 milhões a US$ 2 bilhões por ano para custear o Aduhelm, dependendo da quantidade de pacientes elegíveis. O encargo financeiro para o Medicare, que cobre a maioria dos adultos idosos, pode ser ainda maior, embora o destino exato de seu status de cobertura para o medicamento não esteja claro.

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Esta semana, os Centros de Serviços Medicare e Medicaid anunciaram que irão realizar uma avaliação formal de como e se o Medicare cobriria o Aduhelm. Ainda assim, essa avaliação pode não ser concluída até o início do próximo ano, mas a cobertura será determinada individualmente.

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Do Beat ao Bit – Conheça a Bitniks, a revista do Gizmodo Brasil

Posted: 16 Jul 2021 10:08 AM PDT

Pandemias. Reconhecimento facial. Super-heróis em crise. Mudanças climáticas. Algoritmos racistas. Representatividade em filmes. Antropoceno. Carros elétricos. Guerra de streamings. Corrida das vacinas. Internet das coisas. Quadrinhos LGBTQIA+, Viagens a Marte. Vigilância estatal. Ficção científica contemporânea. Volta do homem à Lua. Elon Musk. Jeff Bezos. eSports.

A lista de assuntos de tecnologia, ciência e cultura geek que dominam o nosso noticiário é longa. Vai muito, mas muito além do que enumeramos. E todos esses assuntos merecem discussões aprofundadas e complexas. É por isso que o Gizmodo Brasil inaugurará novo espaço para pensar, debater e explorar esses temas junto com vocês: o Bitniks, nossa revista digital que estreia no próximo dia 21 — do século 21.

Antes de falar mais sobre nossa linha editorial, me permita contar uma história sobre nosso nome. Ou melhor, duas.


O ano é 1948. Em um ponto qualquer dos Estados Unidos, na lendária Rota 66 que atravessa o país, o escritor Jack Kerouac estava com o pé na estrada, se metendo em alguma confusão, ouvindo muito jazz, usando drogas, discutindo liberdade sexual e acumulando experiências que seriam descritas em On The Road, o livro que se tornaria “a bíblia hippie.”

Também nos mesmos Estados Unidos e no mesmo ano do pós-guerra, havia um homem com um perfil bem mais contido do que Kerouac. O matemático, engenheiro eletrônico e criptógrafo Claude Shannon não estava tão preocupado com o que a estrada reservava, mas sua mente estava ocupada em pensar como quantificar informação. Dentro da Bell Labs (que mais tarde daria origem à Nokia e à AT&T), ele escrevia um outro livro, Teoria Matemática da Comunicação, que se tornaria base seminal para a computação.

Jack Kerouac chamava sua geração de beat e deu origem ao movimento beatnik, que pautou e inspirou lutas por igualdade, liberdade e criatividade. Claude Shannon descobriu uma medida para quantificar a informação: o bit, que é utilizado até hoje como base para qualquer discussão tecnológica.


Nós, os bitniks, queremos o melhor dos dois mundos. Dos beatniks, trazemos a ode à liberdade, ao vanguardismo, às preocupações por igualdades e justiça para todos. Dos bits trazemos o poder do conhecimento, da informação condensada, as múltiplas possibilidades da tecnologia.

E é isso que nós, os bitniks do Gizmodo Brasil, traremos para vocês em forma de jornalismo. Com reportagens especiais, vamos falar sobre passado e futuro para agir no presente. Para isso, nossas lentes estarão nos três pilares que nos ajudam a ver o amanhã: tecnologia, ciência, e cultura.

Nossa viagem por essa estrada, tal como a de Kerouac, e a busca pela informação, tal como as de Shannon, está só começando. Vem com a gente?


A partir da próxima quarta-feira, com a estreia da Bitniks, nossa newsletter passará a se chamar Bitniks também.

Os colunistas do Gizmodo Brasil passarão a ser publicados na Bitniks.

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Trilogia “Rua do Medo” é uma minissérie gourmet – Crítica sem spoilers

Posted: 16 Jul 2021 09:32 AM PDT

A Netflix finaliza nesta sexta-feira (16) a exibição da trilogia de terror Rua do Medo. A base para as histórias são os livros de selo homônimo escritos por R.L. Stine, mais famoso nos Estados Unidos por GoosebumpsNa adaptação, vemos um grupo de adolescentes descobrir as origens dos assassinatos misteriosos na cidade de Shadyside, em uma maldição que dura três séculos. Os filmes foram lançados semanalmente, com títulos que indicam o ano em que se passam: 1994, 1978 e 1666.

Especialmente em 2021, a Netflix apostou no calendário diferenciado, fazendo testes com suas produções originais, que às vezes funcionam bem. Desta vez, o principal demérito do produto é o formato. Rua do Medo foi batizado pela "progenitora" de streamings como um “evento de três filmes”, mas infelizmente não passa de uma minissérie gourmet. Os longas, em individual, não funcionam isolados: a história completa está ao longo da trilogia. Logo, temos uma série (mesmo que bastante curta), e não uma trilogia cinematográfica.

 

No entanto, as apostas certeiras foram o cenário e as temáticas abordadas. O usuário que passar pelo banner ou ver um dos filmes como sugestão perceberá a tag de gênero LGBTQIA+. Um dos laços carregados pelos títulos é o das protagonistas Deena e Sam, interpretadas por Kiana Madeira e Olivia Welch, respectivamente.

Temos uma releitura poetizada de como a dupla queer é vista, em especial no tempo presente da série (1994). Assim como toda produção da Netflix que retrate personagens LGBTQIA+, vemos como muito mudou em contraste à nossa realidade atual e, ao mesmo tempo, como muito ainda está do mesmo jeito.

Direto ao que mais interessa no gênero: quando o assunto é terror, Rua do Medo entrega o prometido. Em 1994, há um serial killer urbano. O filme de 1978 resgata o gênero “slasher” (querendo ser) tradicional. Por fim, em 1666 temos fortes crenças e rituais. Sobre referências à cultura pop, temos de tudo: introdução no estilo Psicose, um stalker que age como Michael Myers, uma figura ameaçadora com um saco na cabeça como Jason Vorhees (Sexta-Feira 13) e machadadas na porta idênticas à cena famosa de Jack Torrance (O Iluminado).

Por sinal, o compositor da trilha de Rua do Medo é ninguém menos que Marco Beltrami, de Pânico. Em certo momento, temos uma referência direta ao filme Carrie, A Estranha, provando que a obra existe neste universo.

A trilogia também recompensa nos momentos-chave das eventuais perseguições. Diferente de slashers clássicos, vemos a facada atravessar de forma realista os membros da pobre vítima. É gore em várias cenas, sem deixar a desejar. Tanto é que, na primeira cena brutal, imediatamente fui rever a classificação indicativa, que era de 18 anos – e faz sentido, claro.

Rua do Medo não se contenta em se inspirar nas qualidades, pois as tradições ultrapassadas de terror oitentista também existem. O maior clichê é a estupidez dos personagens. É frustrante, mas funcionava (na época) quando o resto do filme tinha a mesma inocência e não exigia um espectador ativo.

Por sua vez, a forma de criar tensão para jumpscares – os "sustinhos" gratuitos – é como no filmes dos anos 2000: um barulho na escuridão, em meio ao silêncio absoluto, na verdade é causado pelo bicho de estimação, por exemplo. Ademais, pelo menos uma vez um dos heróis se safa com a técnica "salve Martha" de Batman vs Superman

Quem assistir 1994 pode aplicar a infalível lógica de que história se repete, então o ciclo de acontecimentos e toda a maldição parece ser inevitável. Logo, qual seria o motivo de os dois filmes seguintes estarem em cronologia inversa? Nisso, Rua do Medo tenta te capturar ao voltar no tempo, mostrando que o saldo das mortes e a “tradição” macabra não precisam continuar. É isso que os protagonistas tentam prever e é por isso que você deve assistir, caso esteja investindo na narrativa.

Em especial, o terceiro filme reinventa o relacionamento dos ancestrais, levando-nos ao século 17. Temos uma mistura dos atores dos primeiros filmes, em uma jogada antológica tal qual American Horror Story, que serve para justificar o que vimos nos outros dois, durante uma hora. O restante do tempo é fruto da única grande revelação imprevisível – pelo menos, não há pistas nos outros longas.

Porém, há momentos aonde a trilogia parece não saber o rumo que quer de fato seguir. Olhando o primeiro e terceiro filme, temos o núcleo de romance entre as duas garotas. Já o primeiro e segundo têm como conexão direta a relação entre uma das personagens (mais nova, no passado). Com isso, 1978 estando no meio de tudo isso poderia ser somente um flashback simples. A duração longa vira um tiro no pé, pois não há história e nem fôlego para te prender ao previsível.

Em suma, quem for maratonar Rua do Medo pode gostar muito mais do que o público que viu junto ao lançamento de cada “etapa” do processo. Cada um não funciona em individual, mas a obra toda tem potencial de ser satisfatória se apreciada de uma só vez.

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Os três filmes de Rua do Medo estão disponíveis na Netflix:

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iPhone 13 deve ter suporte para conexões Wi-Fi 6E com faixa de 6 GHz

Posted: 16 Jul 2021 09:12 AM PDT

Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Faltam poucos meses para a Apple anunciar mais uma geração do iPhone, mas rumores sobre os novos aparelhos continuam surgindo sem parar. Um dos mais recentes mostra que os próximos dispositivos prometem ser mais rápidos não apenas no processador, mas também na conexão com internet. E isso graças ao suporte adicional para Wi-Fi 6E.

Segundo o DigiTimes (via Apple Insider), diversos fornecedores da Apple, incluindo Win Semiconductors, Advanced Wireless Semiconductor Company e Visual Photonics Epitaxy Comp, estariam se beneficiando pela alta demanda de fabricação dos novos iPhones. Todas essas empresas fabricam componentes relacionados ao Wi-Fi 6E, o que só intensifica os boatos de que os smartphones virão mesmo com essa característica.

Wi-Fi 6E é a especificação mais recente e avançada para redes sem fio, e foi oficialmente aprovada pela Wi-Fi Alliance em 2020. Ao contrário dos padrões Wi-Fi anteriores, que funcionam em bandas de 2,5 GHz ou 5 GHz, o Wi-Fi 6e utiliza a banda de 6 GHz, que por sua vez não é tão congestionada e, por isso, entrega velocidades maiores de dados, podendo chegar até 9,6 Gbps.

É sempre importante lembrar que essa velocidade é a máxima que uma conexão wireless pode atingir, mas isso vai depender de alguns fatores. Isso inclui o plano de internet que você contratou para sua casa ou empresa, a posição do roteador, intensidade do sinal distribuído pela operadora, entre outros.

Fato é que, ao adicionar suporte para Wi-Fi 6E no iPhone 13, a Apple seguiria os passos da concorrência. A linha Samsung Galaxy S21, por exemplo, é uma das poucas que é compatível com o padrão. Além disso, a adoção da Apple por esse novo padrão poderia diminuir mais rapidamente os preços dos roteadores Wi-Fi 6E, que ainda são muito caros.

iPhone 13 pode ser anunciado até outubro

Além do Wi-Fi 6E, outras melhorias que virão no iPhone 13 podem incluir baterias maiores, taxa de atualização de 120 Hz, um entalhe menor para o Face ID e câmeras aprimoradas. Com todos esses recursos, parece que a Apple ficou bastante otimista em relação às vendas dos novos aparelhos. Isso porque, de acordo com a Bloomberg, a empresa pediu a seus fornecedores para produzirem 90 milhões de iPhones de próxima geração em 2021, o que representa um aumento de 20% em relação aos 75 milhões de iPhones produzidos no ano passado.

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Quanto ao lançamento, é provável que a Apple siga uma estratégia parecida com o que aconteceu em 2020. Por conta do surto de Covid-19 — e da escassez de chips —, o evento de anúncio do iPhone, que costuma acontecer sempre em setembro, foi adiado para outubro. Como ainda não saímos da pandemia, já se espera o mesmo atraso para este ano.

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Comissão dos EUA processa Amazon por vender milhares de produtos perigosos

Posted: 16 Jul 2021 08:12 AM PDT

Imagem: Andrew Yates/Stringer (Getty Images)

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos (CPSC) entrou com uma reclamação nesta quinta-feira (15) contra a Amazon por vender milhares de produtos defeituosos e potencialmente perigosos. O órgão fez uma proposta para forçar a varejista a retirar esses itens de seu site. Entre os produtos citados estão 24 mil detectores de monóxido de carbono defeituosos, pijamas infantis inflamáveis ​​e 40 mil secadores de cabelo vendidos sem proteção contra choque e eletrocussão.

Em comunicado, a CPSC disse que, uma vez que esses produtos representam um risco de ferimentos graves ou morte, a Amazon deve ser considerada legalmente responsável. A reclamação, que foi aprovada por uma votação de 3 a 1, pede que a companhia pare de vender esses produtos e trabalhe com a CPSC para decretar um recall de todos os itens, além de notificar diretamente os clientes e oferecer reembolso total por cada produto comprado.

A Amazon, por sua vez, diz que já tomou providências para atender ao pedido da CPSC. "Para a grande maioria dos produtos em questão, a Amazon removeu os itens imediatamente de nossa loja, notificou os clientes sobre potenciais preocupações de segurança, os aconselhou a destruir os produtos e forneceu reembolsos totais", disse um porta-voz da Amazon ao Gizmodo US. "Para os poucos produtos restantes, a CPSC não forneceu à Amazon informações suficientes para que pudéssemos agir e, apesar de nossas solicitações, permanecemos sem resposta".

A Amazon declarou que se ofereceu para “expandir [suas] capacidades para lidar com recalls de todos os produtos vendidos em nossa loja, independentemente de esses produtos terem sido vendidos ou entregues pela Amazon ou por vendedores terceiros". Contudo, a varejista afirma que a CPSC rejeitou a oferta. O órgão de segurança de produtos, por sua vez, disse em um comunicado que, embora a Amazon tenha "tomado certas medidas", essas ações não foram suficientes.

Já vimos essa história antes

Este não é um problema novo. Em 2019, o Wall Street Journal conduziu uma longa investigação que descobriu que mais de quatro mil itens vendidos na Amazon foram declarados inseguros ou proibidos por agências federais, ou foram rotulados com informações enganosas. Em muitos casos, os consumidores acabam comprando produtos vencidos ou falsificados, pois não sabem que não estão sendo vendidos em uma loja oficial. Em setembro do ano passado, a CNN também descobriu que dezenas de produtos do Amazon Basics (linha de itens próprios da varejista) apresentaram problemas e ainda assim eram vendidos no site. O Gizmodo também constatou que a Amazon é um campo minado de produtos 5G fraudulentos.

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Legalmente, a Amazon não é responsável por itens fraudulentos vendidos por terceiros, pois tecnicamente não vende o produto — a empresa apenas hospeda os itens e, portanto, é protegida pela Seção 230 da lei americana. No entanto, a empresa disse que, só em 2020, apreendeu e destruiu mais de dois milhões de produtos falsificados e bloqueou mais de 10 milhões de anúncios inválidos. A Amazon também afirmou ao Gizmodo que ofereceu à CPSC relatórios mensais em sua promessa de recall, mas que a agência recusou. Ela declarou ainda que suas mensagens para os clientes usaram um modelo aprovado pela CPSC.

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Google agora permite excluir histórico de buscas automaticamente a cada 15 minutos

Posted: 16 Jul 2021 07:38 AM PDT

Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Para mostrar que se preocupa com a sua privacidade — aham, vamos fingir que a gente acredita —, o Google lançou nesta quinta-feira (15) um novo recurso de exclusão automática para limpar os últimos 15 minutos do seu histórico de pesquisa no buscador. A função chega primeiro a dispositivos da Apple com iOS. Enquanto isso, smartphones Android receberão a novidade até o final deste ano.

A funcionalidade foi anunciada durante o Google I/O 2021, em maio, como uma opção adicional para a função de exclusão automática que já existe no mecanismo de busca da companhia. Até então, você poderia excluir automaticamente seus dados a cada três, 18 ou 36 meses acessando seu perfil no aplicativo de pesquisa do Google. Agora, esse tempo foi drasticamente encurtado, o que significa que, a cada 15 minutos, tudo o que você buscou no Google é deletado.

Usuários de iPhone e iPad que já têm acesso ao recurso. Para habilitá-lo, abra o aplicativo do Google ou acesse o site em um navegador no tablet ou celular. Faça login na sua conta Google, caso ainda não tenha feito, e toque no menu superior à esquerda — aquele com três linhas. Vá em Histórico de pesquisa, depois em Exclusão automática e defina para sempre excluir os últimos 15 minutos das suas buscas.

Como ainda é uma função nova, pode ser que nem todo mundo ainda veja a opção. Mas é questão de tempo até que ela apareça. No caso do app do Google, você pode verificar se ele precisa ser atualizado para a última versão.

Mais funções focadas em privacidade

O Google também anunciou os recursos Verificação de Privacidade e Verificação de Segurança, que são maneiras úteis de saber para quais sites, serviços ou programas de terceiros você concedeu acesso à sua conta do Google ao longo dos anos. Eu mesma examinei e removi vários serviços que não usava há quase cinco anos. Pode ser que você precise de um tempo para analisar cada permissão, pois certamente serão muitas. Mas vai valer a pena, principalmente se você se preocupa com privacidade e uso indevido de dados.

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Por fim, o Google acrescentou uma camada extra de segurança à página Minha atividade, que agora pode ser acessada com um login extra — semelhante ao que já fazemos na autenticação em dois fatores. Se você estiver compartilhando um dispositivo com seus filhos, por exemplo, eles não terão acesso ao que você estava procurando no início do dia. A novidade já está disponível e pode ser definida nas configurações da sua conta Google.

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Ei, gamer! Confira essas ofertas que são perfeitas para quem ama jogar

Posted: 16 Jul 2021 07:24 AM PDT

Você se considera gamer? Seja esse o caso ou não, você está aqui pelo interesse nesse universo lúdico dos jogos! Na lista de hoje, selecionamos ofertas de consoles, acessórios e jogos, incluindo lançamentos.

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The Last of Us: dubladores do jogo também estarão em nova série da HBO

Posted: 16 Jul 2021 07:12 AM PDT

The Last of Us

A HBO está produzindo a tão aguardada série de The Last of Us, um dos jogos mais impactantes da indústria de games, e confirmou que novos atores vão estar no elenco. Dentre eles, alguns são rostos — no caso vozes — familiares para quem jogou a franquia.

O site Deadline confirmou que Merle Dandridge, Jeffrey Pierce, Murray Bartlett e Con O'Neill foram escalados para a adaptação do jogo da Naughty Dog. Dandrige e Pierce são nomes conhecidos pelos fãs da série: Merle interpreta Marlene, a líder dos Vaga-Lumes, e Jeffrey deu voz a Tommy, irmão de Joel.

Da esquerda para direita: Jeffrey Pierce, Murray Bartlett and Con O’Neill. Imagem: HBO

Mas enquanto Dandridge vai reprisar o papel, Pierce agora vai interpretar um novo personagem chamado Perry, descrito como "um rebelde em uma zona de quarentena". Isso ocorre porque Tommy Miller agora é interpretado por Gabriel Luna (Agentes da S.H.I.E.L.D.).

Bartlett e O'Neill vão atuar como Frank e Bill, personagens secundários do jogo original, descritos como “dois sobreviventes pós-pandemia vivendo sozinhos em sua própria cidade isolada”. Na história, eles aparecem no primeiro jogo quando Joel (Pedro Pascal, de The Mandalorian) e Ellie (Bella Ramsey, de Game of Thrones) viajam até Lincoln, Massachusetts, para pedir um favor a Bill.

Merle Dandridge, por sua vez, será a única a reprisar Marlene, a mesma personagem que ela dublou no primeiro The Last of Us, agora em carne e osso.

Merle Dandridge, que emprestou sua voz para dar vida à Marlene no jogo de 2013, retornará para a série da HBO para interpretar a mesma personagem. Imagem: Reprodução

A série é baseada na franquia de jogos desenvolvida pela Naughty Dog. O primeiro título saiu em 2013 e a sequência em 2020, ambos para consoles PlayStation, da Sony. A história se passa em um mundo pós-apocalítico depois que um vírus infectou a maioria da população mundial, transformando as pessoas em criaturas hostis. Joel é um dos poucos sobreviventes e, por conta de acontecimentos em seu caminho, precisa levar a adolescente Ellie até os Vaga-Lumes, grupo que trabalha pela cura do vírus.

Embora a abordagem da HBO sobre TLOU chegar perto dos jogos, algumas mudanças significam que o processo de adaptação requer alguns ajustes de personagem.

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Atualmente em produção, espera-se que The Last of Us chegue à HBO em 2022.

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