quarta-feira, 21 de julho de 2021

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Nubank de cara nova: app da fintech ganha interface mais limpa e organizada

Posted: 20 Jul 2021 04:01 PM PDT

Imagem: Divulgação

O Nubank lançou nesta segunda-feira (19) uma nova interface para seu aplicativo. Mais limpo e com ainda menos cores — apenas o tom roxinho da fintech aparece colorido na página inicial —, o app agora dá mais destaque às principais funções, além de um espaço maior para o Pix. O objetivo da empresa é facilitar a busca por informações.

A atualização não chega a ser drástica a ponto do aplicativo ficar irreconhecível, mas talvez leve alguns minutos para se acostumar ao novo visual. Na página inicial, fica uma tira roxa no topo da tela com dados de perfil do cliente e as opções para esconder valores do cartão e da conta, ajuda para tirar dúvidas e o botão de enviar convites para amigos ingressarem no Nubank.

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Na sequência, ficam as informações da conta corrente, que até então apareciam entre os últimos itens da página inicial. Os atalhos para pagamentos, transferências, depósitos, Pix e cobranças aparecem em tamanho maior, justamente para simplificar o acesso a essas opções. Só então são exibidos valores de fatura de cartão de crédito.

Há ainda uma lista com outras funções importantes, e todas ganharam um botão maior de destaque, tudo à mostra também na tela inicial. Entre elas estão empréstimos, seguros de vida e investimentos. Por fim, bem no final da página, a fintech disponibiliza alguns cards na seção "Descubra mais", que agrupa anúncios com os lançamentos mais recentes do Nubank.

“Com essas atualizações, a tela inicial do nosso app passa a ser ainda mais intuitiva, te convidando a explorar todos os produtos e funcionalidades que o Nubank oferece. Afinal, o mais importante é você estar no controle da sua vida financeira, sempre", afirma o Nubank em comunicado oficial.

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A nova interface do Nubank começou a ser liberada na última segunda-feira (19) e está sendo distribuída gradativamente entre usuários. Você pode checar se o aplicativo roda a última versão acessando a Play Store ou App Store no seu celular. Caso o contrário, é só esperar alguns dias para ter o serviço atualizado com o novo layout.

[Nubank]

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Apple adia retorno de trabalho presencial devido a aumento de casos de Covid-19 nos EUA

Posted: 20 Jul 2021 03:02 PM PDT

Imagem: Justin Sullivan/Getty Images (Getty Images)

A Apple tem sido um pouco mais agressiva do que outras empresas de tecnologia quando se trata de retornar ao trabalho presencial — existe até um cronograma de quando isso iria acontecer. Pois é, "iria acontecer", já que, devido a um novo aumento nos casos de Covid-19 nos Estados Unidos, a companhia decidiu adiar mais uma vez o o retorno presencial dos funcionários.

Informantes disseram à Bloomberg que, o que antes estava previsto para começar em setembro, agora foi atrasado pelo menos até outubro, ou possivelmente para depois. A Apple reage às mudanças de acordo com as taxas de infecção local e também com base nas restrições impostas por órgãos de saúde.

Anteriormente, apesar de algumas reclamações por parte dos funcionários, a Apple planejava fazer com que a maioria dos trabalhadores voltasse aos escritórios pelo menos três dias por semana a partir de setembro. Alguns empregados já teriam deixado de trabalhar remotamente desde março deste ano, quando os EUA avançaram com a vacinação e viram os números de novos casos e mortes provocadas pelo coronavírus despencarem.

No entanto, com uma nova onda de infecções causadas pela variante Delta no país, a Apple se viu forçada a interromper o plano de retorno presencial de uma parcela maior de funcionários. Em todo o caso, os trabalhadores serão avisados com um mês de antecedência sobre a retomada das atividades presenciais. Vale lembrar que, recentemente, alguns colaboradores acusaram a Apple de não incentivar o home office, mesmo neste período em que os casos de Covid-19 voltaram a subir.

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E as outras empresas?

Em contraste com as decisões da Apple, Google e Facebook adotaram uma abordagem diferente das rotinas de trabalho em resposta à pandemia.

O Facebook, por exemplo, ofereceu a seus funcionários a opção de continuar trabalhando em casa ou ir aos escritórios da empresa por metade da jornada semanal. O Google, por sua vez, disse em maio que seus empregados podem continuar trabalhando remotamente pelo tempo que quiserem, mesmo que o CEO do Google, Sundar Pichai, espera que a maioria dos trabalhadores adote uma rotina mais híbrida — ao menos três vezes por semana presencialmente.

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Showrunner de The Boys explica como será suruba de super-heróis em nova temporada

Posted: 20 Jul 2021 02:02 PM PDT

Herogasm - The Boys

Eric Kripke, showrunner da série The Boys do Amazon Prime Video, contou sobre os detalhes da nova temporada e o tão comentado episódio baseado na HQ Herogasm.

Na história, de Garth Ennis e Darick Robertson, Hughie e o resto dos “The Boys” se infiltram em um encontro bastante apimentado que a Vought lança todos os anos para seus super-heróis da corporação. Longe dos olhos curiosos do público, Herogasm dá aos personagens chance de se soltarem ainda mais e se entregarem livremente aos tipos de devassidão sobre-humana que a empresa geralmente trabalha duro para desencorajá-los.

Embora a adaptação live-action da Amazon não tenha sido tímida sobre sexo nas últimas duas temporadas, Kripke diz que a próxima temporada sobre Herogasm irá introduzir um novo nível de explicitação que, quando inicialmente proposto, fez a Amazon hesitar. Em uma entrevista recente com o The Wrap, Kripke descreveu como o histórico de sucesso da série foi o que levou à aprovação de suas ideias.

"Acho que, quando apresentei pela primeira vez, disse: 'Gente, aqui está o episódio e se chama 'Herogasm'. Acho que houve uma espécie de suspiro de resignação por parte de Andie Green, Katie Graves e o resto dos executivos da Amazon, sabe? Eles dizem: 'Olha, você realmente provou seu valor ao longo de dois anos. Sabíamos que era apenas uma questão de tempo'", comentou Kripke.

Kripke descreveu algumas das filmagens para a terceira temporada como proibidas para menores, e disse que a abordagem da equipe criativa para este arco como um todo exigia uma boa dose de moderação no que é canonicamente um muito adulto, e às vezes uma história sexualmente gráfica.

"Vamos ter certeza de que estamos caminhando na linha certa e de que somos ultrajantes, mas não exploradores, é claro. Portanto, provavelmente haverá muita autocensura. Mas para qualquer um que seja fã dos livros e daquele volume específico de Herogasm, posso apenas dizer: você com certeza vai ter a experiência completa, não há dúvidas”, afirmou o showrunner.

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A terceira temporada The Boys está em produção e deve chegar ao Amazon Prime em 2022.

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Cientistas avaliam o impacto do foguete de Jeff Bezos na atmosfera

Posted: 20 Jul 2021 01:10 PM PDT

Imagem: Blue Origin/Divulgação

Bilionário, filantropo e agora viajante do espaço — esse é Jeff Bezos. Na manhã desta terça-feira (20), a viagem com o foguete New Shepard da Blue Origin, empresa do magnata, foi ao espaço com um dos lançamentos “mais limpos” no quesito emissão de gases como o dióxido de carbono (CO2), segundo fontes ouvidas pela Live Science

Darin Toohey, cientista atmosférico da Universidade do Colorado, em Boulder, disse à publicação que as principais emissões seriam água e alguns produtos de combustão menores que o CO2, que por sua vez terá uma emissão baixíssima. 

Apesar do empenho para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, e até mesmo o  projeto ambiental bilionário de Bezos, o lançamento de foguetes ainda não conta com uma energia totalmente verde, e alguns impactos climáticos e ambientais estão em análise

Mas afinal, do que é feita a energia de um foguete? Para que ele consiga fazer movimentos no espaço, as espaçonaves contam com uma substância chamada propelente. Ela é uma mistura de combustível, que é queimado, e um comburente, que por sua vez fornece oxigênio para a reação. Vale lembrar que não tem oxigênio no espaço.

De acordo com o site Everyday Astronaut, uma boa parte dos foguetes utilizam vapor de água, CO2, fuligem e óxido de alumínio. Para se ter uma ideia, a poluição de dióxido de carbono de voos espaciais é insignificante, com foguetes sendo responsáveis ​​por menos de 1% de todas as emissões de CO2 em 2018. E contrariando os voos tradicionais, o Shepard utilizou algo com hidrogênio líquido e oxigênio líquido em seu motor para gerar empuxo — a força contrária que faz o foguete subir. 

Você deve estar se perguntando: se a emissão de gases poluentes é baixa, por que tanta preocupação? À medida que o foguete sobe, a água presente no escapamento aumenta a quantidade de nuvens na atmosfera, e esses gigantes carregados de água têm impacto em outras camadas, como mesosfera e ionosfera. Todavia, um artigo publicado na American Geophysical Union explica que esse impacto acontece de acordo com a quantidade de lançamentos que, segundo os cientistas, é baixo no momento.

Ainda assim, enquanto as nuvens e o gelo presentes refletem o calor de volta para o espaço, o vapor da água é um gás tão ou até mais poluente que o CO2, e os especialistas explicam que, quanto mais tempo esse vapor permanecer na atmosfera, maior será o impacto no aquecimento da Terra.

Florian Kordina, que escreveu o artigo do Everyday Astronaut e foi ouvido pela Live Science, disse que “o vapor de água nas partes mais altas da atmosfera não é completamente inofensivo”. Apesar disso, ele destaca que o voo curto do Shepard não seria suficiente para manter tanta água na atmosfera. Segundo Toohey, as partículas com fuligem e óxidos de alumínio são as maiores preocupações quando se trata de lançamentos ao espaço, pois uma pequena quantidade pode fazer uma grande diferença.

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Ele sabe disso porque, em 2010, juntamente com dois pesquisadores, Toohey calculou os efeitos da fuligem de mil voos por ano. Eles descobriram que as temperaturas nos polos da Terra poderiam aumentar 1 grau, além de derreter geleiras com um impacto de 5 a 15%. Mas, em contrapartida do próprio estudo, Toohey admite que a viagem de Bezos ao espaço “pode estar entre os combustíveis mais limpos nesse contexto”.

[Space]

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The Last Of Us da HBO pode ser mais caro do que Game of Thrones

Posted: 20 Jul 2021 12:11 PM PDT

The Last of Us

A televisão não é mais apenas televisão: são filmes de sucesso separados em capítulos. Assista aos programas Star Wars ou Marvel na Disney+, Star Trek no Paramount + ou qualquer série na Netflix e Amazon Prime, e você pode ver que os dias da televisão sendo mais simples e menores que os filmes acabaram. E essa barra continua subindo, mesmo no lugar onde essa tendência começou.

A HBO, amplamente creditada pelo renascimento da TV moderna graças a programas como The Sopranos, está atualmente produzindo outra série com grandes aspirações: The Last of Us. Baseado no videogame popular de mesmo nome, o show segue um homem chamado Joel (Pedro Pascal) que precisa levar uma jovem chamada Ellie (Bella Ramsey) através de um país infestado de zumbis porque ela pode ser a chave para uma cura. As filmagens estão agora ocorrendo em Fort MacLeod, Alberta, Canadá, e lá, o chefe de um dos sindicatos trabalhando no projeto ofereceu algumas informações fascinantes ao CTV News local, via Forbes.

"Este projeto excede em muito a marca de oito dígitos por episódio", disse Damian Petti, presidente da IATSE 212. "Portanto, há um efeito multiplicador em nossa economia em termos de impacto. Existem centenas de empresas relacionadas que se beneficiam da abundância de trabalho." Trabalho que, segundo Petti, começou com seis meses de pré-produção e durou 12 meses. A primeira temporada terá 10 episódios.

A HBO não quis comentar sobre valores, mas certamente vale a pena lembrar que Petti está representando sua cidade e sindicato, não a HBO, então há uma chance de alguma discrepância ou mal-entendido. Se for verdade, porém, esse número é interessante porque coloca The Last of Us, um programa que parece relativamente compacto — afinal é principalmente sobre duas pessoas — no mesmo nível da temporada final de Game of Thrones. A maior temporada da série custou cerca de US$ 15 milhões por episódio. Se cada parcela de The Last of Us "ultrapassar em muito" oito dígitos, parece uma conclusão lógica que ela pode custar mais.

Mas por que The Last of Us seria tão caro? Acredita-se que pode ser desde a pré-produção ou o investimento em efeitos visuais e cenas de ação. O fato é que orçamentos, sejam precisos ou com boatos, não são uma boa maneira de prever como a série vai ser.

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O que é bom para um orçamento, no entanto, é mostrar quanta fé uma empresa como a HBO tem em um projeto – e mesmo que Last of Us custe metade do que isso sugere, é um investimento significativo em uma propriedade com muitas expectativas.

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Amazon confirma suporte para Android App Bundle – e como isso é bom para o Windows 11

Posted: 20 Jul 2021 12:04 PM PDT

Imagem: Florence Ion/Gizmodo

A Amazon confirmou que está trabalhando no suporte para Android App Bundle (AAB), novo formato de aplicativos da Play Store e que passará a ser exigido pelo Google. Não está claro se isso significa que você poderá fazer o sideload de apps Android de todos os tipos no Windows 11, o que permitirá que você rode ferramentas do sistema operacional móvel em um PC. Mas a notícia por si só já sinaliza para que isso aconteça, de fato.

De acordo com um comunicado oficial, a Amazon planeja oferecer suporte a pacotes de aplicativos em todos os tipos de envio, citando os benefícios do novo formato de arquivo, incluindo "downloads de apps menores para clientes e downloads sob demanda para recursos e ativos". A Amazon Appstore também continuará oferecendo suporte ao formato APK já existente, e avisou que desenvolvedores que já possuem apps rodando na loja não precisarão enviá-los na nova versão.

O Google introduziu originalmente o Android App Package no Android 9 para ajudar gerenciar o tamanho dos downloads dos arquivos na Play Store. Basicamente, trata-se de um arquivo de APKs divididos, cada um representando uma parte essencial de todo o pacote do aplicativo, e as partes que são instaladas dependem da configuração do dispositivo. Por exemplo, se o app for instalado em um smartphone com processador de última geração, só serão liberados os arquivos que pertencem a esse hardware em específico.

Imagem: Google/Divulgação

A mudança da Amazon é o completo oposto da abordagem do Google para o Android App Bundle. A partir de agosto, os desenvolvedores terão que publicar seus apps no novo formato antes de serem disponibilizados na Play Store. O requisito se aplica a todos os novos envios — ferramentas que estão hospedadas ficam livres dessa exigência, embora o próprio Google recomende que os desenvolvedores migrem para o formato AAB.

Havia alguma incerteza em torno de como a obrigatoriedade do pacote de aplicativos do Google afetaria lojas de terceiros que possuem programas Android. Especificamente, não estava claro se a mudança significaria que você não poderia fazer o sideload de arquivos do tipo “.aab” no Windows 11. Ainda não temos certeza de como será o resultado, mas será interessante ver como a Appstore da Amazon irá se comportar em máquinas Windows, mesmo com o próximo sistema da Microsoft adicionando suporte nativo para aplicativos Android.

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A versão beta do Windows 11 atual não inclui o formato AAB para aplicativos Android. E, muito provavelmente, não saberemos como a Microsoft lidará com isso até o lançamento oficial da plataforma. A boa notícia é que não precisaremos esperar muito, uma vez que o software deve chegar já nos próximos meses.

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Hackers roubam dados da Saudi Aramco, empresa de gás e petróleo da Arábia Saudita

Posted: 20 Jul 2021 11:06 AM PDT

Imagem: Fayez Nureldine/AFP (Getty Images)

Um grupo de cibercriminosos roubou aproximadamente 1 TB de dados de uma das maiores empresas de energia do mundo, a Saudi Aramco. Segundo informa o site Bleeping Computer, ao que tudo indica, a gigante do petróleo e do gás foi alvo de uma gangue conhecida como ZeroX, que afirma ter usado uma "exploração de dia zero" para hackear a companhia.

O ataque não é recente — ele teria acontecido em algum momento do ano passado. Contudo, somente agora os hackers mal intencionados estão tentando vender os dados roubados por milhões de dólares na dark web. Os criminosos cobram até US$ 5 milhões (R$ 26 milhões na conversão direta), por pequenos grupos de dados, ou o pagamento único de US$ 50 milhões (R$ 261 milhões) por todo o arquivo.

A Saudi Aramco, que pertence ao governo da Arábia Saudita e tem um orçamento operacional anual de cerca de US$ 229 bilhões (quase R$ 2 trilhões), confirmou que inúmeras informações confidenciais foram roubadas. Em contrapartida, a empresa mas nega que sua rede ou servidores tenham sido comprometidos. Em vez disso, a entidade afirma que os dados foram obtidos pelos cibercriminosos por meio de servidores de terceiros.

"Recentemente, a Aramco tomou conhecimento da liberação indireta de uma quantidade limitada de dados que eram mantidos por terceiros contratados. Confirmamos que a divulgação de dados não tem impacto em nossas operações e que a empresa continua mantendo uma postura robusta de segurança cibernética", disse um porta-voz da Saudi Aramco ao Bleeping Computer.

Independentemente do hack ter tido ou não um impacto direto nas operações diárias da empresa, os dados roubados parecem ser bastante confidenciais. O arquivo de 1 TB incluiria informações pessoais dos mais de 14 mil funcionários da Saudi Aramco, além de cópias de faturas e contratos, documentos sobre clientes, e o que parece ser uma quantidade significativa de dados relacionados à segurança, incluindo "mapeamento de layout de rede dos endereços IP, pontos de acesso Wi-Fi, IP de câmeras e dispositivos IoT".

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Hackers atacam sistemas da Kaseya

Um outro ataque hacker que chamou atenção nas últimas semanas foi o da empresa Kaseya. Embora não tenha relação com a Saudi Aramco, a companhia presta serviços para milhares de companhias em todo o mundo, e viu seus sistemas serem comprometidos após um ranswomare do grupo REvil sequestrar informações sensíveis. A gangue é a mesma responsável por um outro ataque à fornecedora de carne bovina e suína JBS.

Curiosamente, o REvil, que até então cobrava US$ 70 milhões em Bitcoin para devolver o acesso aos dados da Kaseya, sumiu da dark web sem deixar pistas, podendo (ou não) abrir o caminho para outros grupos de cibercriminosos, como é o caso do ZeroX.

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Samsung lança Galaxy Tab S7 FE, Galaxy Book Pro e Galaxy Book Pro 360 no Brasil

Posted: 20 Jul 2021 10:04 AM PDT

Cerca de três meses após apresentar os novos notebooks da linha Galaxy no mercado internacional, a Samsung confirmou o lançamento e os valores dos modelos mais avançados para o Brasil. Estarão disponíveis os aparelhos Galaxy Book Pro e Galaxy Book Pro 360, voltados para trabalho e produtividade. Além disso, companhia traz ao País o tablet Galaxy Tab S7 FE. Os preços variam entre R$ 4.999 e R$ 11.499.

Galaxy Tab S7 FE

Seguindo a tendência iniciada no ano passado com o Galaxy S20 FE, o Tab S7 FE é um tablet com experiência premium a um preço mais acessível. Ele vem com uma tela de 12,4 polegadas com tecnologia TFT e resolução de 2.560 x 1.600 pixels, taxa de atualização de 60 Hz, processador Snapdragon 750G, 4 ou 6 GB de memória RAM e 64 ou 128 GB de armazenamento interno.

O aparelho também conta com entrada para cartão microSD, câmeras traseira de 8 MP e frontal de 5 MP, sistema operacional Android 11 com interface One UI, Samsung DeX e suporte para a caneta S Pen, que já vem na embalagem do dispositivo. A bateria tem 10.090 mAh compatível com carregamento de até 45 W (o adaptador nessa capacidade é vendido separadamente). Há ainda uma capa protetora com teclado integrado, mas esta também é adquirida por fora.

Galaxy Book Pro e Galaxy Book Pro 360

Anunciados como os notebooks mais avançados da linha Galaxy Book, o Galaxy Book Pro e o Pro 360 vêm equipados com processador Intel Core i7 de 11ª geração, placa gráfica Intel Iris Xe, SSD de 1 TB, 16 GB de memória RAM, tela AMOLED FHD (1.920 x 1.080 pixels) de 15,6 polegadas, teclado retroiluminado com três níveis de brilho, alto-falantes da AKG com suporte para Dolby Atmos e webcam integrada de 720p.

Na conectividade, o Galaxy Book Pro oferece uma entrada HDMI, uma USB-C, uma USB-C com Thunderbolt 4 e uma USB 3.2, além de conexão para microfone e fone de ouvido e um slot para microSD. A bateria, por sua vez, tem 68 Wh, com suporte para carregamento de 65 Watts. A carcaça de ambos os produtos é feita da mesma liga de alumínio usada na estrutura de aviões, o que garante um peso de apenas 1,05 kg.

Para o Galaxy Book Pro 360, há alguns diferenciais. Como o nome sugere, o modelo é um conversível que pode ser dobrado 360°. Ele também tem a tela sensível ao toque, e a caneta S Pen é compatível com o dispositivo. O número de conexões foi reduzido, mas ainda assim deve ser suficiente para a maioria dos consumidores: três USB-C (uma delas com Thunderbolt 4), leitor de microSD e conexão para microfone e fones de ouvido.

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Preços e disponibilidade

Os novos aparelhos Galaxy estão à venda a partir desta terça-feira (20) pelos seguintes valores:

  • Galaxy Tab S7 FE nas cores preto e prata — R$ 4.999;
  • Galaxy Book Pro 360 na cor Mystic Navy (azul) — R$ 10.999;
  • Galaxy Book Pro na cor Mystic Silver (prata) — R$ 11.499.

Quem adquirir o Galaxy Tab S7 FE durante o período promocional, que vai até o dia 3 de agosto de 2021, ganhará um Galaxy Buds Live. Enquanto isso, consumidores que comprarem o Galaxy Book Pro ou o Book Pro 360 ganharão os fones Galaxy Buds Pro.

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Astrônomos conseguem “ver de perto” os restos de um cometa

Posted: 20 Jul 2021 09:02 AM PDT

Quando o cometa 2019 Y4 ATLAS se fragmentou em abril de 2020, muitos ficaram consternados com a perda do que teria sido o cometa mais brilhante desde a passagem de Hale-Bopp, em 1997. Contudo, a NASA e o Solar Orbiter da Agência Espacial Europeia (ESA) voaram perto do que restou do ATLAS, dando aos cientistas uma rara visão do que acontece com a cauda de um cometa quando ele não está mais seguindo nada.

Observado pela primeira vez em dezembro de 2019, o ATLAS esteve nos radares das agências espaciais por um tempo e teria sido visível a olho nu em maio de 2020, mas ficou rapidamente mais brilhante no mês anterior e se desfez antes que isso pudesse acontecer. A ruptura do cometa foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, que revelou um brilho fantasmagórico dos pedaços do cometa quando eles ainda estavam a mais de 146 milhões de quilômetros da Terra. Os pedaços têm aproximadamente o tamanho de uma casa cada, e juntos eles se parecem com os faróis de um submarino no fundo do mar.

Embora a desintegração do cometa tenha sido uma decepção em alguns aspectos, a cauda do cometa ficou presa e, portanto, o Solar Orbiter foi escalado para verificar o que restou. A equipe de pesquisa conseguiu fazer medições do ATLAS usando todos os instrumentos in-situ —  que irão confirmar o bom funcionamento — do Solar Orbiter: detector de partículas energéticas, magnetômetro, experimento de ondas de rádio e plasma e analisador de vento solar. Descrições completas da carga útil do Solar Orbiter estão disponíveis no site  da ESA.

Imagem: GEORGE SHELTON / AFP (Getty Images)

Os cometas são mais conhecidos por sua icônica cauda de poeira, que sai do núcleo. Mas os corpos também têm caudas de íons, que são tipicamente mais fracas e vêm da interação do gás do cometa com o vento solar. O magnetômetro do Solar Orbiter foi essencial para as observações da equipe, pois faz medições dos campos magnéticos locais, permitindo que os astrônomos pudessem ver como o campo magnético da cauda do cometa interagia com o campo magnético transportado pelo sistema solar pelo vento solar.

O modelo que os cientistas desenvolveram a partir de todos esses dados indicou que o campo magnético interplanetário se curva ao redor do cometa, e sua cauda central tem um campo magnético mais fraco do que aquele que o rodeia. De acordo com um comunicado à imprensa da Royal Astronomical Society, a combinação do campo magnético e dos íons produzidos pelo núcleo derretido do cometa é o que forma a cauda de íons do cometa.

"Este é um evento único e uma oportunidade empolgante para estudarmos a composição e a estrutura das caudas dos cometas em detalhes, como nunca antes", disse Lorenzo Matteini, físico solar do Imperial College de Londres e líder do trabalho recente, no mesmo comunicado. "Esperançosamente, com a Parker Solar Probe e a Solar Orbiter orbitando o Sol mais perto do que nunca, esses eventos podem se tornar muito mais comuns no futuro!"

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Astrônomos amadores certamente perderam o que teria sido uma vista espetacular no ano passado. Mas a perda deles foi um ganho dos físicos, pois eles puderam entender melhor esses estranhos fenômenos.

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Aprimore seus conhecimentos em Ciência de Dados com esses cursos da Udemy

Posted: 20 Jul 2021 08:03 AM PDT

A Ciência de Dados nunca foi tão importante quanto atualmente. A área estuda e analisa dados financeiros e sociais para obter o conhecimento necessário para tomadas de decisão. E, hoje, temos dados em abundância.

No texto de hoje, veremos alguns cursos que te ajudarão a aprender sobre Ciência de Dados e aplicar seus conhecimentos de forma prática.

Estatística para Ciência de Dados e Machine Learning por R$ 39,90

A Ciência de Dados só carrega o nome "ciência" por conta da Estatística. Mas sabemos que a matéria não é tão simples. Por isso, este curso te ensinará os fundamentos básicos e práticos das estatísticas.

Python para Data Science e Machine Learning – COMPLETO por R$ 234,90

A linguagem de programação costumeiramente utilizada na Ciência de Dados é o Python. Portanto, aprender a linguagem neste contexto é de extrema importância para seus estudos. Este curso fornece um arcabouço teórico e prático não apenas da Ciência de Dados, mas do aprendizado de máquinas, ou Machine Learning.

Data Storytelling e Visualização de Dados por R$ 39,90

Você entende os dados, mas consegue comunicar o que eles dizem? Para profissionais em áreas de marketing, por exemplo, é muito importante conseguir contar histórias utilizando os dados, para que seus colegas entendam e possam tomar decisões com base na sua ciência. Este curso te ensinará a fazer isso e é aplicável a qualquer ferramenta.

Ciência de Dados para Negócios usando Excel por R$ 39,90

Esse curso tem como objetivo te ensinar a utilizar a Ciência de Dados em um contexto específico: dos negócios. Você aprenderá técnicas analíticas em uma ferramenta que com certeza tem em mãos: o Excel.

Ciência de Dados para Empresas e Negócios por R$ 39,90

Seguindo a temática do curso anterior, este te apresenta seis problemas reais de negócios e como resolvê-los usando seus conhecimentos! É um aprendizado na prática que fará diferença em seus estudos.

Mineração e Análise de Dados do Facebook por R$ 39,90

Neste curso, você aprenderá a extrair informações de páginas de Facebook, como engajamento, cliques e impressões, utilizando a ferramenta Graph API.

Preços conferidos na manhã do dia 20 de julho. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Jeff Bezos completa voo espacial a bordo de foguete da Blue Origin

Posted: 20 Jul 2021 07:41 AM PDT

Imagem: Blue Origin (YouTube)

Pouco mais de uma semana após Richard Branson ir e voltar do espaço, mais um bilionário conseguiu fazer um voo de ida e volta para a Terra: Jeff Bezos, ex-CEO da Amazon, que nesta terça-feira (20) viajou a bordo do foguete New Shepard, de sua empresa de turismo espacial Blue Origin. A missão foi considerada um sucesso.

O voo decolou por volta das 10h12 (horário de Brasília) e durou cerca de 10 minutos, com o pouso acontecendo às 10h22, pouco tempo depois da cápsula espacial ultrapassar a Linha de Kárman, considerado o limite convencionado que define o início do espaço, a 100 km acima o nível do mar. O foguete foi lançado de uma base remota chamada Launch Site One, no deserto do oeste do Texas.

"Minha principal missão foi cumprida — não chutei ninguém. Fiquei surpreso em como foi fácil [estar em] gravidade zero. Era como nadar", brincou Bezos ao pousar de volta na Terra. Lembrando que ele e os demais tripulantes ficaram aproximadamente um minuto fora da gravidade terrestre.

Além de Bezos, de 57 anos, estavam a bordo do New Shepard o irmão do bilionário, Mark Bezos, de 51 anos; a piloto Wally Funk, de 82 anos; e o holandês Oliver Daemen, de 18 anos, que pagou para embarcar na missão. Com isso, Funk e Daemen se tornaram, respectivamente, as pessoas mais velha e nova a irem ao espaço. Vale citar que a nave não contou com nenhum astronauta da Blue Origin, uma vez que o foguete é totalmente autônomo.

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Turismo espacial

O sucesso obtido por Bezos e sua empresa Blue Origin mostra um futuro com muito potencial para o turismo espacial. Mas, de fato, não será para todos. Embora a companhia não tenha revelado os valores de quanto custarão assentos em suas cápsulas espaciais, pode-se esperar que cada lugar saia por alguns milhões de dólares. Daemen, por exemplo, é filho do CEO de uma empresa holandesa que comprou uma cadeira na missão New Shepard.

Enquanto isso, a Virgin Galactic, do também bilionário Richard Branson, cobra atualmente até US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) por um assento a bordo de suas naves. Contudo, nenhum dos compradores ainda viajou porque mais missões serão realizadas até que a empresa se certifique que tudo esteja seguro. Todavia, sabe-se que, assim que as viagens turísticas forem começarem para valer em 2022, os preços das passagens ficarão ainda mais caros.

[Engadget]

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Perguntamos a um filosófo sobre o romance polêmico e multiversal de Loki

Posted: 20 Jul 2021 07:40 AM PDT

Loki

Ao final do quarto episódio de Loki, O Evento Nexus, o Deus da Mentira e Sylvie ficaram pasmos com sua última descoberta sobre os Guardiões do Tempo que supervisionavam a Autoridade da Variação do Tempo (AVT). Em um momento muito dramático, a dupla compartilhou um olhar bastante intenso, cujo significado não foi explicado até o final de Loki.

Atenção! Os próximos parágrafos contém spoilers de Loki.

Em um exemplo de escolha da história de Loki se repetindo, Por Todo Tempo. Sempre. colocou Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino) em uma situação bastante semelhante a O Evento Nexus, mas o final terminou com pelo menos uma das variantes obtendo o que realmente queria em sua busca para encontrar quem está por trás da AVT. Embora Sylvie sempre tenha sido bem clara sobre seu desejo de derrotá-los, quando ela tenta fazer exatamente isso depois que ela e Loki conhecem “Aquele que Permanece” (uma variante de Immortus/Kang interpretado por Jonathan Majors), Loki tenta impedi-la. Naquele momento, Loki e Sylvie estavam sendo verdadeiros consigo mesmos – com ele sendo tentado pela oferta de “Aquele que Permanece” de abrir mão do controle sobre a Linha do Tempo Sagrada, e com ela sendo decidida em seu desejo de vingança.

Mas, além de tentar argumentar com Sylvie sobre porque eles podem querer considerar a oferta, Loki também tenta convencê-la a ver que ele tem o melhor interesse no coração, estabelecendo que ele tem algum tipo de sentimento romântico por ela com um beijo. Houve alguma especulação sobre se Loki se apaixonou por sua variante na preparação para o final da primeira temporada, e agora que foi confirmado, houve alguma discussão sobre como devemos ver o relacionamento de Loki (e potencialmente, Sylvie).

Embora os dois não sejam tecnicamente irmãos, sua “mesmice” multidimensional levantou questões sobre se um romance entre eles poderia ser considerado incestual, ou, pelo menos, o MCU abordando o tropo “autocentrado” que é bastante comum em fanfictions do gênero. Claramente, a equipe criativa da Marvel e de Loki estava interessada em provocar o público com a ideia de Loki ficar com “ele mesmo” – ou alguém semelhante a ele – mesmo que apenas por algumas das implicações morais e filosóficas. Mas, para realmente desvendar um pouco do que o final de Loki serviu, pensamos em perguntar ao Christian P. Haines, um filósofo e professor assistente de inglês na Penn State University.

Quando falamos com Haines por e-mail, ele explicou como muitos aspectos de Loki – tanto como uma figura na mitologia nórdica quanto na mídia da Marvel – são expressões de transgressão e ultrapassagem de limites que são ainda mais complicadas em uma série como Loki, que também toca no conceito do eu individual. Antes de quebrar a dinâmica de Loki e Sylvie, Haines enfatizou que é importante entender Loki como uma figura foi definida pelo desejo de subverter as estruturas de poder às quais ele está conectado.

"É importante notar que Loki (e certamente Loki da Marvel) é representado não apenas como um trapaceiro, mas como um estranho, ou pelo menos alguém que é apenas parcialmente aceito", disse Haines. "Então, há uma maneira pela qual, como um estranho, Loki se propõe a queimar a ordem das coisas, mexer com o poder, geralmente minar um status quo que o vê como inferior.”

Loki
Imagem: Disney+/Marvel

O fato de Loki ser um intruso desempenhou um grande papel na contextualização de seus delírios megalomaníacos de grandeza nos filmes, séries e quadrinhos da Marvel. O personagem diz isso no primeiro episódio de Loki, quando ele parece se abrir com Mobius sobre porque ele fez as coisas que fez no passado. Sobre a questão de saber se Loki, Sylvie e realmente qualquer uma das outras variantes têm uma verdadeira identidade compartilhada, Haines explicou que a resposta é complicada por causa de como a linha entre o Eu e o Outro – a linha que estabelece a identidade de alguém – é nem sempre linear.

Além disso, Haines apontou, as pessoas mudam. "Eles se transformam por causa de experiências ou porque mudam papéis sociais ou por causa de vários outros fatores", disse Haines. "Mas o problema é ainda mais profundo, porque muito de como traçamos uma linha entre eu e não-eu, o eu e o outro, envolve questões pessoais, sociais e políticas carregadas."

Apesar de muitas das variantes do Loki terem o mesmo nome e conjuntos de poder geral, suas experiências e perspectivas drasticamente diferentes são moldadas por suas realidades individuais. Isso torna difícil vê-los como realmente sendo as "mesmas" pessoas, em oposição a diferentes iterações em um conceito multiversal semelhante. A ideia de que Sylvie e Loki pelo menos são semelhantes o suficiente para tornar seu beijo um tanto controverso é persistente, porém, e algo que Haines observou não foi exclusivo de Loki.

"Acho que muito do fascínio com o transporte incestuoso (os irmãos em Supernatural vêm à mente) é que as pessoas ficam entusiasmadas com a transgressão que isso representa", disse Haines. "Neste ponto, esses tipos de fantasias de fãs são tão prevalecentes que é difícil imaginar que os produtores e escritores não estejam mexendo com eles."

Loki
Imagem: Disney+/Marvel

Mesmo que essa não fosse a intenção da sala dos roteiristas Loki, você pode olhar para uma figura como Loki – uma pessoa que se deleita com o caos e a reviravolta das normas sociais – vendo a intimidade física com outra versão de si mesmo como uma espécie de ato subversivo que cheira a tabu para o público casual. O que vale a pena contemplar, disse Haines, não é o incesto, mas sim como o beijo de Sylvie e Loki foi a personificação desse tipo de transgressão. "Em outras palavras, a questão é menos, ‘isso conta como incesto’ e mais ‘o que aconteceria se essa regra social realmente básica fosse afrouxada?'", disse Haines.

"A civilização entraria em colapso? O caos perturbaria o multiverso? Ou as coisas seriam praticamente as mesmas, exceto que não tomaríamos como garantidas até mesmo as regras sociais e culturais mais básicas? Isso me parece uma proposição muito Loki: não uma revolução, realmente, mais uma ironia amarga que solapa as suposições auto-sérias sobre a natureza humana ou o que significa ser 'civilizado'".

É provável que tudo isso seja destruído até certo ponto na segunda temporada de Loki, que vai aumentar após o momento de angústia desta temporada e, presumivelmente, com o que quer que Loki faça com o Doutor Estranho e a Feiticeira Escarlate em Multiverso da Loucura. Mas mesmo que o beijo não acabe sendo explicado como uma tentativa de Loki de contrariar as normas sociais por meio do amor-próprio, Haines pensa que definitivamente fala sobre a possibilidade de mudança no futuro de Loki.

"Às vezes, dormir com a versão de você de outra dimensão é uma maneira de se lembrar de que você poderia ter (e ainda poderia ser!) Uma pessoa muito diferente", disse Haines. “Tudo isso para dizer que Loki é um trapaceiro porque ele não está disposto a deixar a sociedade ou a filosofia prendê-lo a um único eu.”

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Todos os episódios de Loki estão disponíveis na Disney+.

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Viúva Negra tem queda em bilheteria e cinemas culpam pirataria e Disney+

Posted: 20 Jul 2021 06:30 AM PDT

Viúva Negra

Embora Viúva Negra, da Marvel Studios, estivesse no topo das bilheterias quando estreou simultaneamente nos cinemas e na Disney + (com “Premiere Access”, por R$ 69,90 no Brasil), ela já caiu para a segunda posição no segundo fim de semana passado —  ‘Space Jam: Um novo Legado’ assumiu a liderança.

Enquanto a bilheteria nos EUA inicial da Viúva Negra de US$ 80 milhões não seja nada desprezível para os padrões da era pandêmica, o filme arrecadou apenas US $ 26,3 milhões no fim de semana seguinte – uma queda acentuada que deixou muitos donos de cinemas nervosos. Em resposta à segunda queda de bilheteria no fim de semana da Viúva Negra, a National Association of Theatre Owners (NATO), organização que representa os cinemas estanudeinses, divulgou uma declaração pública detalhando as preocupações da organização sobre o “colapso impressionante” do filme e como o Premiere Access da Disney + atrapalha as receitas, interferindo na audiência dos cinemas.

"Por que um filme tão bem-feito, bem recebido e tão aguardado teve um desempenho ruim?", questionou a NATO . "Apesar das afirmações de que essa estratégia de lançamento improvisado da era pandêmica foi um sucesso para a Disney e o modelo de lançamento simultâneo, isso demonstra que um lançamento exclusivo em cinemas significa mais receita para todos os interessados em cada ciclo da vida do filme."

Junto com a bilheteria de US$ 80 milhões da Viúva Negra, a Disney também orgulhosamente elogiou os US$ 60 milhões que o filme inicialmente fez na Disney +, onde os assinantes podiam comprar o acesso ao filme por US$30 (no Brasil o preço ficou por R$69,90) no dia e na data de sua estreia no cinema. A associação teve o cuidado de salientar na sua declaração que a Disney tem de ceder uma percentagem das receitas do Premiere Access às várias outras plataformas onde o Disney + é disponibilizado. Mas o maior problema que a NATO vê com a estratégia de lançamento da Viúva Negra da Disney é como o acesso imediato ao Disney + incentiva a pirataria. Apesar de todo o sucesso do filme na plataforma, a NATO insistiu que ainda restam dúvidas sobre quanto mais dinheiro o filme poderia ter ganho em um mundo onde as pessoas não compartilham senhas de login.

"Combinado com a perda de receita teatral e a renúncia de receita tradicional de PVOD [premium video on demand], a resposta a essas perguntas mostrará que o lançamento simultâneo custa dinheiro da Disney em receita por espectador ao longo da vida do filme", disse a NATO. "A pirataria sem dúvida afetou ainda mais o desempenho de Viúva Negra e afetará seu futuro nos mercados internacionais onde ainda não foi inaugurado."

De acordo com o The Hollywood Reporter, a Disney se recusou a responder à declaração da NATO, mas o estúdio sem dúvida já ouviu preocupações como essa antes, e esta não será a última delas. O que a Disney e os outros grandes estúdios de Hollywood terão de fazer no futuro é pesar essas preocupações contra seus interesses financeiros, ao mesmo tempo em que estão cientes do fato de que este é exatamente o tipo de resposta que tende a vir de grandes mudanças tectônicas em o mercado.

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Viúva Negra está agora nos cinemas e em streaming no Disney + com o Premiere Access.

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Este copo, que muda de peso, altera a percepção do sabor

Posted: 20 Jul 2021 06:00 AM PDT

Será que a forma como a comida é apresentada às pessoas pode influenciar no sabor do prato? Bom, sabemos que Chefs talentosos aproveitam o fato de que os clientes comem primeiro com os olhos. Mas outros sentidos também podem afetar a forma como o paladar é percebido. Pelo menos é o que indica a nova descoberta de pesquisadores da University of Tokyo. 

De acordo com os pesquisadores, o peso do copo pode mudar o gosto da bebida. 

Incontáveis fatores afetam a experiência, como o formato específico da taça de vinho, que apresenta melhor o sabor e o cheiro em comparação com um copo de papel. O gás não tem cheiro, mas o papel e as colas usados ​​para fazer um copo descartável certamente serão notados ao lado do cheiro e do sabor de um bom vinho.

Saber que o vinho em uma taça tem um gosto melhor do que em copo de papel pode ter um efeito subconsciente em como os sabores são percebidos posteriormente. 'Seu cérebro espera que o vinho de uma taça tenha um sabor melhor', explicaram os pesquisadores Masaharu Hirose, estudante da Universidade de Tóquio, e seu conselheiro escolar Masahiko Inami.

Depois de viajar pela Europa e perceber como os vinhos eram diferentes de país para país, onde a forma e o peso das taças também variavam, Hirose se perguntou se os mesmos resultados poderiam ser alcançados experimentalmente, mas com uma taça cujo peso poderia ser alterado sem alterar a forma ou aparência.  Para isso, ele empoleira um porta-copos (para que o copo em si possa ser facilmente substituído por razões de higiene) em cima de um mecanismo com alça que usa um peso motorizado que desliza para mudar facilmente o centro de gravidade quando alguém leva o copo com a bebida à boca. Conforme o peso desliza na direção do usuário, o copo parece mais pesado na mão. Quando ele desliza para longe, o copo parece mais leve.

Em um vídeo compartilhado no YouTube, eles revelam as reações de um punhado de pessoas que experimentaram, de um grupo de teste maior de cerca de 20 pessoas. Quando a xícara fica mais pesada na mão, os usuários relatam um sabor mais forte, com um usuário indo mais longe a ponto de dizer exatamente que o mesmo vinho provado anteriormente "ficou delicioso" na xícara mais pesada.

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A diferença de sabor não é tão drástica quanto uma Coca-Cola ter gosto de Sprite em uma xícara mais pesada, mas o experimento se apega mais à ideia de que a forma como a comida é apresentada e servida pode ter um papel muito importante em seu sabor.

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Agora ficou mais fácil baixar aplicativos no Wear OS

Posted: 20 Jul 2021 05:30 AM PDT

Embora a próxima geração da  plataforma de smartwatch Wear OS do Google tenha feito muito barulho recentemente, a empresa anunciou hoje que está renovando a Play Store para o Wear OS atual. Agora você também poderá instalar aplicativos remotamente do seu telefone da Play Store no pulso, além disso, o dispositivo receberá um design inspirado no Android 12,   Material You

Para começar, ao pesquisar aplicativos em seu telefone, agora você pode adicionar “Watch” ou “WatchFace” à sua consulta de pesquisa para obter resultados mais relevantes. Clicar na seta suspensa também exibirá quais dispositivos estão qualificados para receber o download. Dispositivos compatíveis serão pré-selecionados, mas até aí, esta é uma melhoria notável, porque não deixa espaço para confusão. É uma atualização bem-vinda, considerando o quão irritante é ter que baixar aplicativos diretamente para o seu relógio – um problema que ainda não foi resolvido em nenhum smartwatch.

No entanto, se você é 'diferentão' e realmente prefere downloads diretos, o Google também atualizou a aparência da Play Store para se adaptar ao seu pulso. O novo design coloca informações em cartões que são mais fáceis de ler e navegar em telas pequenas. Se você precisar fazer uma compra dentro do aplicativo, o Wear OS transfere essa transação de volta para o seu telefone ou fornecerá uma URL para fazer isso em um navegador.

Se você ainda não viu a atualização no seu relógio Wear OS, poderá ter que esperar um pouco. O Google disse que as atualizações estão sendo lançadas na Google Play Store no Android e no Wear OS "nas próximas semanas".

Essas não são atualizações enormes, mas são significativas. Desde que o Google e a Samsung anunciaram que estão trabalhando juntos em uma nova plataforma unificada, não está claro se os relógios existentes serão compatíveis com a nova plataforma. O Google, compreensivelmente, também não disse muito sobre cronogramas, dado o quão pequeno é o espaço. Melhorar a experiência de download do aplicativo pelo menos indica que o Google abandonou o atual o Wear OS.

Mesmo que o novo Wear consolidado seja um sucesso, os períodos de transição nunca são fáceis. Sem dúvida, haverá alguns contratempos ao longo do caminho e, embora você sempre possa contar com os primeiros usuários a usar o Leroy Jenkins, é justo presumir que a maioria das pessoas vai querer esperar até a poeira diminuir um pouco. Além disso, qualquer pessoa que comprou recentemente um smartwatch Wear OS não deveria ter que se livrar desse dispositivo imediatamente.

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Não sabemos exatamente quando o novo Wear OS irá ao ar, mas dá para imaginar que até o fim de agosto a gente possa vislumbrar a ideia, com base nos rumores de que o novo Samsung Galaxy Watch 4 será lançado. Isso, no entanto, será uma versão do Wear OS com a experiência OneUI Watch da Samsung.

Teremos que esperar até que outro fabricante de relógios Wear OS lance dispositivos de última geração para ver como será a pura experiência. De toda forma, depois de anos de limbo, é bom ver os smartwatches Android finalmente evoluindo.

 

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Esta ferramenta da Twitch pode ajudar a tocar músicas autorais nas streams (sem dar strike)

Posted: 20 Jul 2021 05:00 AM PDT

SpotifySynchronizer

Em resposta às ondas de reivindicações de direitos autorais disparadas contra streamers da Twitch por mais de um ano, um desenvolvedor veio com uma solução alternativa inteligente para jogadores que querem jogar e escutar músicas com direitos autorais no site de streaming.

O SpotifySynchronizer, uma extensão criada pelo desenvolvedor Peter Frydenlund Madsen, também conhecido como Pequeno0, faz praticamente o que seu nome sugere: sincroniza as faixas do Spotify de um streamer que está jogando um jogo específico com a conta do Spotify das pessoas que assistem ao stream. O resultado? Os espectadores podem ouvir a mesma música tocada por seus streamers favoritos do Twitch, mas direto no Spotify.

Em uma entrevista ao TorrentFreak, Pequeno0 explicou que teve a ideia assistindo a streams de Grand Theft Auto que estavam entre as mais atingidas pela recente inundação de greves de direitos autorais lançadas contra o Twitch por grandes gravadoras. "Na verdade, foi com eles em mente que comecei o projeto", disse, observando que o Spotify foi a escolha natural para a criação de uma ferramenta como essa.

O Spotify é uma das plataformas de streaming de música mais populares do mercado, com mais de 150 milhões de usuários acessando o serviço regularmente. Além disso, ele acrescentou, o Spotify também tem um conjunto público de ferramentas de desenvolvedor que facilitou a configuração da extensão que ele estava imaginando.

SpotifySynchronizer
Imagem: Shoshana Wodinsky (Twitch)

Funciona assim: se um streamer do Twitch quiser tocar um determinado conjunto de músicas no fundo de seu jogo, ele pode conectar sua conta pessoal do Spotify a esta extensão, que mostra qual música está em loop no momento. Alguém assistindo a este stream pode abrir esta extensão, que abre sua própria conta do Spotify em seu próprio dispositivo, para tocar as mesmas músicas. Como o Spotify é quem toca a música nas duas pontas, isso significa que os artistas ainda estão sendo pagos.

É um sistema muito elegante, mas não sem alguns contratempos técnicos. Pequeno0 descreveu que era difícil fazer com que as respectivas APIs do Twitch e do Spotify funcionassem bem juntas, resultando na necessidade de tornar esta extensão uma janela pop-up, em vez de uma ferramenta que é incorporada diretamente na própria Twitch. E se um streamer escolher mudar uma faixa no meio da música, um visualizador pode precisar "forçar" suas contas do Spotify a sincronizarem para alterar as faixas junto com eles.

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Pequeno0 também disse ao TorrentFreak que "se a extensão se tornar muito popular", ele está aberto para expandir para outros serviços de streaming de música, como SoundCloud ou Pandora Radio. "Ele poderia ser estendido para usar ainda mais serviços e talvez até mesmo pesquisar músicas em diferentes serviços de música, de modo que o visualizador / streamer pudesse usar serviços diferentes, mas ouvir as mesmas músicas", disse.

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China relata primeiro caso humano e morte por herpes vírus B

Posted: 20 Jul 2021 04:30 AM PDT

No fim de semana, as autoridades de saúde chinesas relataram a morte de um veterinário causada pelo vírus Monkey B, que ele pegou de um dos animais que manipulava. Embora muitas vezes fatal se não for tratado, o vírus raramente infecta humanos e não é considerado muito contagioso.

O Monkey B é uma espécie de vírus da herpes com muitos nomes diferentes, incluindo apenas vírus B, herpes vírus B, e agora formalmente conhecido como Macacine herpesvírus 1 ou McHV-1. O nome é uma referência ao seu hospedeiro natural, o amplo gênero dos macacos mais velhos do mundo conhecido como Macaca. 

Geneticamente, este vírus é um parente muito próximo do herpes simplex-1 e do herpes simplex-2, ou simplesmente HSV-1 e HSV-2 –duas das formas mais comuns de herpes em humanos. O HSV-1 tende a causar herpes labial e o HSV-2 ocasiona herpes genital. 

Como o HSV-1, o Monkey B em macacos tende a causar feridas leves ou nenhum sintoma. Mas é capaz de causar doenças graves, muitas vezes neurológicas, nas raras ocasiões em que consegue atingir os humanos. Desde sua descoberta na década de 1930, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, houveram pelo menos 50 casos relatados de herpes vírus B em humanos, com 21 mortes. A maioria dessas vítimas, como o último caso na China, contraiu por meio do contato próximo com os fluidos corporais de macacos que já tinham infecção aguda (muitos vírus do herpes podem permanecer latentes no corpo após a infecção aguda).

No sábado passado, funcionários do centro de controle de doenças da China relataram o caso. De acordo com o relatório, a vítima era um veterinário de 53 anos, residente da cidade Pequim, que trabalhava em um instituto de pesquisa voltado para a reprodução de primatas. Em meados de março, ele dissecou dois macacos mortos. Cerca de um mês depois, desenvolveu náuseas e vômitos, junto com febre e outros sintomas que não foram descritos como sintomas neurológicos.

Em meados de abril, um exame de seu fluido espinhal indicou a possível presença do Monkey B, e mais amostras de sangue e saliva foram coletadas do homem e de dois de seus contatos próximos (um médico e uma enfermeira). 

Embora o teste tenha confirmado a infecção, as outras duas pessoas deram negativo. Infelizmente, depois de mais de um mês de várias viagens ao hospital, o homem morreu de infecção em 27 de maio. De acordo com as autoridades de saúde, é o primeiro caso conhecido de morte atribuído ao herpes vírus B já documentado na China.

O vírus pode ser fatal, mesmo com a terapia antiviraldisponível. Apesar disso, felizmente, parece ser muito difícil de se infectar. Além do de agora, apenas um caso de transmissão entre humanos foi relatado desde 1932. Segundo o relatório do CDC de 1987, a vítima provavelmente contraiu o vírus aplicando o mesmo creme para a pele usado para aliviar as feridas de pele do marido infectado, e havia um corte em seu dedo que possibilitou a transmissão. O marido e duas outras vítimas no mesmo grupo pegaram o vírus trabalhando em um centro de pesquisa.

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Isso não quer dizer que o risco seja totalmente zero para as pessoas, mesmo nos Estados Unidos. Alguns anos atrás, descobriu-se que o vírus estava disseminado em uma população de macacos-rhesus que viviam no Silver Springs State Park, na Flórida. Embora apenas uma pequena porcentagem desses macacos possa estar liberando ativamente o vírus, este é um bom exemplo da importância de não chegar muito perto da vida selvagem ao nosso redor, não importa o quão fofos ou amigáveis eles possam parecer.

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Empresa está criando orelhas de gatos que se movem por ondas cerebrais

Posted: 20 Jul 2021 04:00 AM PDT

Necomimi

A empresa japonesa Neurowear está fazendo uma nova versão de sua tiara Necomimi, um acessório que lê suas ondas cerebrais para … mover orelhas de gato robótico. Você pode pensar neles como um anel de humor para nerds ou qualquer pessoa que queira reencenar Cats (2019).

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Necomimi vem das palavras japonesas “neko” e “mimi”, que se traduzem literalmente em orelhas de gato. O dispositivo tem uma faixa de cabeça principal com orelhas difusas e, em seguida, sensores que ficam na testa e se prendem à orelha esquerda. Os sensores supostamente leem suas ondas cerebrais e movem os ouvidos, dependendo de como você está se sentindo. Por exemplo, as orelhas se animarão se você estiver se concentrando em algo e “dormirão” (ou dobrarão) quando você estiver relaxado. Em um modo "neutro", as orelhas se contraem. E se você estiver “atento”, as orelhas vibrarão para a esquerda e para a direita em uníssono.

Na maior parte, é a mesma versão que Neurowear lançou em 2012. Desta vez, no entanto, a empresa adicionou alto-falantes. Ou seja, faz ronronar e miar quando você está concentrado ou relaxado. Os materiais desta nova versão também são apontados como mais leves e compactos. No momento, ele está sendo financiado por crowdfunding e, com 41 dias restantes para a campanha, ele já excedeu sua meta de 500.000 ienes em 388%.

Mas, qual a necessidade? De acordo com a empresa, é para ajudar as pessoas a comunicarem melhor suas emoções de forma não verbal, “expandindo a alma e o corpo”. A empresa também diz que é uma ferramenta útil para pessoas que têm dificuldade em expressar como se sentem e é útil como uma ferramenta visual para as pessoas reconhecerem quando estão em estados relaxados ou concentrados. Mais importante ainda, é “porque todos ficarão fofos” ao usá-los. Os exemplos que Neurowear dá são pais com “rostos perpetuamente assustadores” ou seu amigo que parecia cansado ultimamente.

Necomimi
Gif: Neurowear

Em sua página de crowdfunding, a Neurowear lista os vários cenários para usar o Necomimi. Eles são desconcertantes e absurdos. Por exemplo, cheirar coisas, ser extremamente literal com pose de gato em ioga, viajar, videoconferência, escolher suas roupas,  encontros, estudar, cozinhar, jogos de cartas … e boliche?!

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De todas as razões dadas por Neurowear, a que faz mais sentido é miar e ronronar com seu gato (isso se ele não te estranhar).

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[Review] TV 8K TCL X915: altíssima resolução em um televisor que poderia oferecer mais

Posted: 19 Jul 2021 06:30 PM PDT

Enquanto o 4K vai aos poucos (bem aos poucos) tomando o lugar de TVs com resolução mais básica, o 8K se mantém em uma realidade distante para a grande maioria dos consumidores — não só no Brasil, mas em vários outros mercados. É produto de luxo mesmo, acessível apenas para quem planeja gastar horrores de dinheiro. Por aqui, já temos os primeiros televisores nessa capacidade, e a TCL trouxe ao País a X915.

Com 75 polegadas, o modelo é um dos dispositivos topo de linha da marca, incluindo as tecnologias QLED e Dolby Vision, uma câmera embutida usada para videochamadas diretamente pela TV e uma soundbar poderosa da Onkyo com Dolby Atmos, para um som digno de cinema. O aparelho ainda roda o Android TV, e claro, tem compatibilidade com Google Assistente, para controlar a televisão via comandos de voz.

A X915 é grande no tamanho, nas especificações e no preço: R$ 22.999. É grana a beça. Por isso, neste review eu conto como foi minha experiência usando o televisor na sala de estar e se vale pagar isso tudo para ter um quase cinema dentro de casa.

TCL 8K QLED 75 X915

O que é
Um televisor enorme com tecnologia QLED, som de cinema, Google Assistente e quase tudo o que você tem direito em um aparelho de mais de R$ 23 mil

Preço
Sugerido: R$ 23.214,54. No varejo: em média, R$ 17.999

Gostei
Som fantástico, digno de cinema mesmo; ótimo upscaling para 8K; bom ângulo de visão, mesmo em ambientes mais amplos; oferta de apps é satisfatória

Não gostei
Sem atualização para Google TV; podia ter um painel de 120 Hz; câmera pop-up totalmente dispensável; R$ 23 mil: quem tem essa grana toda?

Design, conexões e controle remoto

Mesmo sendo um televisor bem grande, a TCL conseguiu manter na X915 proporções compatíveis com seu tamanho, sem deixar um calombo de componentes na parte traseira. Portanto, as duas únicas preocupações que você deve ter em mente é com a altura/largura e o móvel em que a TV ficará posicionada, já que, em conjunto com a soundbar, ela pesa quase 50 kg. Os pés são em um metal reforçado que não deixa o aparelho cambalear, deixando a TV bem estável. A moldura em volta da tela é fina, e as bordas nas laterais têm um efeito metálico escovado que dão um toque bonito de sofisticação.

Com exceção do cabo de energia, todas as conexões ficam concentradas do lado direito, e incluem duas portas HDMI 2.1 com suporte para resolução 8K, uma HDMI 2.0 do tipo eARC/ARC, uma entrada USB 2.0, uma USB 3.0, entrada Ethernet, saída de áudio óptica, entrada para antena de TV e saída P2 para fone de ouvido. Há também Wi-Fi nas frequências 2,4 GHz e 5 GHz, Bluetooth 5.0 e Chromecast integrados. Eu gostaria que houvesse mais entradas HDMI, de preferência 2.1. Nesse quesito, a LG segue sendo a fabricante mais inclusiva, já que até nos modelos de entrada é possível encontrar o formato mais recente em grande quantidade.

O controle remoto é exatamente o mesmo das outras TVs da TCL. Ele é pequeno, leve e reúne apenas o básico: os botões para controlar a interface do Android TV e opções de acesso rápido aos aplicativos da Netflix e da Globoplay, além de um botão dedicado ao Google Assistente — embora você tenha a opção de ativar o software sem precisar apertá-lo, bastando apenas dizer o comando "Ok Google" e o nome do programa, desde que o app em que ele esteja hospedado ofereça suporte para controles via voz.

Tela e qualidade de imagem

Para uma TV 8K que promete som e imagem com qualidade de cinema, a X915 ficou dentro daquilo que eu esperava. Mas com algumas ressalvas.

No quesito definição, não tem muito o que falar. Até porque, os 33 milhões de pixels do 8K (7.680 x 4.320 de resolução) superam todas as expectativas, ainda mais quando combinados com HDR 10+, Dolby Vision. É também uma das primeiras TVs com a certificação IMAX Enhanced, que traz, de fato, uma experiência cinematográfica com altíssimo detalhamento e calibração aprimorada de cores, brilho e contraste. Mesmo em conteúdos 4K, eu percebi uma melhora significativa em comparação com minha TV de uso pessoal com 4K nativo, em partes graças ao sistema AI 8K Upscaling que vem equipado no aparelho.

A X915 conta com ângulo de visão de 178°. Na prática, isso garante que você visualize o conteúdo com bastante clareza mesmo não estando totalmente ao centro da imagem. O aparamento aqui não é dos maiores, mas passei alguns minutos em pé, próximo à TV, e bem ao lado dela, na extremidade. O ângulo continuou ótimo em ambos os cenários, sem distorcer as imagens ou prejudicar a visão. Com isso, o televisor pode ser uma alternativa viável para quem tem salas de estar mais amplas.

Em conjunto com o ângulo de visão, os níveis de brilho e contraste da X915 também me impressionaram. Na maior parte do tempo, eu preferi deixar no modo Smart HDR de imagem, pois para mim foi o que mais conseguiu trazer equilíbrio para todos os tipos de conteúdo que eu assisti e joguei na TV. Séries, filmes e vídeos com ambientes muito escuros não saíram prejudicados, destacando um preto realmente intenso. O dispositivo possui Local Diming, uma tecnologia que intensifica ainda mais os tons de preto.

Agora vêm as ressalvas. A primeira não é novidade se você conhece um pouco da tecnologia QLED de pontos quânticos: ela ainda não alcança os mesmos níveis de preto do OLED. Veja bem, a X915 tem um excelente volume de cores, especialmente no preto. No entanto, ao compará-la com uma LG OLED CX, a diferença de intensidade é perceptível — e olha que a minha TV da LG não é nem 8K. Por conta do LCD ser inferior ao OLED, eu também notei um brilho excessivo escapando em conteúdos com pontos mais claros. O problema é que nem sempre a QL75X915 conseguiu calibrar esse brilho intenso com o restante da imagem, o que pode ser um tanto incômodo ao assistir TV quando tudo está escuro.

Em segundo lugar, eu não considero a X915 uma TV ideal para games. E isso devido à taxa de atualização da tela, que é de apenas 60 Hz. Não é que seja ruim: eu joguei alguns títulos no PlayStation 5 e, como um jogador casual, não tive do que reclamar. Mas para um televisor 8K caríssimo desse jeito, embora ele destaque sua imagem cinematográfica e nem tanto jogos, o mínimo que eu poderia esperar eram algumas firulas que melhorassem a experiência jogando. Faltou suporte para taxa de 120 Hz e a tecnologias como AMD FreeSync e Nvidia G-Sync.

Por último, e isso não tem nada a ver com a TCL ou demais fabricantes, é a escassez de conteúdo em 8K. A não ser que você use a TV para vídeos do YouTube nessa resolução ou assine um dos planos mais caros da Netflix (que também tem um número limitado de produções no formato), é melhor pensar duas vezes antes de investir em um televisor com essa capacidade, já que deve levar mais alguns anos até que o 8K nativo seja o padrão da indústria.

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Qualidade de som

Para dar ainda mais razão à experiência cinematográfica, a X915 possui uma soundbar Onkyo com dois alto-falantes de 15 Watts, para os médio-graves, e outros dois tweeters de 10 Watts para longo alcance (totalizando 50 W de potência), além de compatibilidade com áudio em DTS e Dolby Atmos. A marca japonesa é especialista em equipamentos de áudio e fabrica acessórios justamente com o objetivo de colocar um cinema dentro de casa. E no final das contas é isso mesmo, porque, de longe, o som foi o que eu mais gostei nos testes com o televisor da TCL.

Com uma forcinha da soundbar integrada da Onkyo, a X915 tem um som encorpado e com graves que podem ser sentidos mesmo a metros de distância da TV. Apesar de ter um destaque considerável nos médios e graves, os diálogos não saem distorcidos, e eu notei pouquíssimo ruído ao elevar o volume do televisor. Músicas também foram reproduzidas com clareza, com alto detalhamento nos instrumentos e vozes — em especial trilhas sonoras de filmes. Pela sala de estar aqui de casa não ser muito ampla, a sensação de imersão foi ainda maior. Obviamente, não é a mesma coisa de uma sala de cinema, em que o som te envolve por todos os lados. Mas, com certeza, a TCL chegou bem próximo disso com os recursos disponíveis para a X915.

Software, recursos e performance

A X915 roda o Android TV na versão 9.0 e, no geral, é um bom sistema operacional para televisores. A tela inicial concentra as seções de aplicativos, TV aberta/a cabo, Novidades Play e o chamado “TCL Channels”, que funciona como uma extensão dos apps que você mais usa no aparelho. Ao abrir uma dessas seções, cada app passa a exibir conteúdos em destaque. Confesso que leva um tempo para se acostumar à interface, principalmente porque o webOS da LG e o Tizen da Samsung são muito mais fáceis de usar. Mas é questão de tempo, mesmo.

A oferta de apps é um dos pontos fortes da plataforma. Temos a grande maioria dos serviços de streaming, incluindo Netflix, YouTube e Amazon Prime Video, que já vêm pré-instalados no televisor. Ainda é possível baixar pela Google Play os apps da Pluto TV, DirecTV Go, Globoplay, Telecine, Disney+ e HBO Go — este último substituído HBO Max, que chegou ao Brasil no final de junho. Até a publicação deste review, o Apple TV+ não estava disponível para download.

Para facilitar a reprodução de filmes e séries, a X915 possui Chromecast integrado, que por sua vez é compatível com Android e iPhone. O Google Assistente cumpre bem o seu papel, mas nem sempre ele entendia o que eu pedia. É aquela coisa: não é perfeito, porém dá para o gasto, e você não precisa apertar o botão do Assistente no controle remoto, já que a TV oferece a possibilidade de ativar o recurso apenas falando por meio do hands-free. Além disso, você pode vincular dispositivos IoT, como lâmpadas e ar-condicionado, para serem controlados pela TV. A exigência é que eles sejam compatíveis com o Google Assistente.

Um dos diferenciais da X915 é uma câmera pop-up retrátil para a realização de videochamadas diretamente pelo televisor. No entanto, além de não ser nada prático, o sensor tem uma resolução baixíssima e só funciona entre TVs da própria TCL e que sejam compatíveis com a função. Logo, é bem provável que você só consiga utilizá-la caso tenha algum outro amigo milionário que adquira uma das TVs premium da fabricante.

Também é decepcionante saber que a X915 não será atualizada para o Google TV, que vai substituir o Android TV e traz não apenas uma interface melhor, mas uma personalização maior do que você for assistir, contendo sugestões de conteúdos que possam ser do seu interesse. Segundo a TCL, apenas as smart TVs lançadas a partir de 2021 rodarão a nova plataforma. A X915 fica de fora, pois chegou ao mercado em 2020.

O desempenho do Android TV é um pouco lento frente aos sistemas de TV da LG e da Samsung, e não foi estranho me deparar com demora na abertura de aplicativos ou na troca de telas durante a navegação. Na minha unidade de testes, também passei por um erro que travava a imagem algumas vezes, seja ao trocar de canal ou alternar para outro app. A princípio, eu pensei que fosse algo relacionado à minha internet. Porém, mesmo sem estar conectado à web usando apenas na TV aberta, o problema persistiu e só se resolvia ao desligar e ligar de novo o aparelho. Isso não aconteceu com frequência, mas certamente é algo para ficar de olho.

Vale a pena?

No que diz respeito a uma experiência de cinema, eu não tenho do que reclamar da X915. Uma tela de 75 polegadas propicia essa característica, com excelente equilíbrio de brilho, contraste e saturação. Mas com certeza é som encorpado e envolvente que faz toda a diferença. Se a sua sala de estar for mais compacta, a imersão será ainda maior. Eu também gostei bastante do design da TV que, mesmo sendo grandalhona desse jeito, entrega um visual moderno, com bordas finas e elegante para qualquer ambiente.

O 8K da X915 é verdadeiramente 8K, e faz um ótimo trabalho de upscaling do 4K. Só que nem aqueles com R$ 23 mil sobrando vão conseguir aproveitar o que essa resolução altíssima tem a oferecer. Para mim, é o tipo de produto para quem planeja se antecipar para o futuro, quando o 8K for o padrão da indústria, ao mesmo tempo em que não quer se preocupar em gastar com uma TV nova por pelo menos uns 10 ou 12 anos. Tem também o fato de que a X915 por si só já é uma TV defasada, uma vez que ela ficará restrita ao Android TV e não será atualizada para o Google TV. Portanto, colocando esses fatores na balança, eu acho mais vantajoso investir em uma TV 4K, pois, sinceramente, o custo-benefício é melhor.

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