quinta-feira, 12 de agosto de 2021

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Plano anti-pedofilia da Apple é no mínimo perigoso

Posted: 11 Aug 2021 05:15 PM PDT

Em dezembro de 2015, um casal invadiu uma festa de natal do Departamento de Saúde Pública de San Bernardino, na Califórnia, e saiu atirando. Catorze pessoas foram assassinadas, e 22 ficaram gravemente feridas. Quando o FBI conseguiu interceptar – e matar – os perpetradores, viu que um deles tinha um iPhone. E aí começa nosso papo de hoje.

O FBI queria ter acesso ao conteúdo do telefone de Syed Rizwan Farook, um dos terroristas, que estava protegido por senha. A Apple se recusou, o caso foi para a Justiça e consta que acabou quando o FBI achou uma empresa australiana que desbloqueou o telefone.

Corta para 2021. A Apple anunciou nesta quinta-feira uma série de (três) medidas para prevenir a disseminação de pronografia infantil pela internet. A primeira delas é que em telefones de crianças a empresa vai identificar fotos que possam ter conteúdo impróprio, e notificá-las antes que abram. A terceira (sim, estamos pulando a segunda) tem a ver com as buscas, por texto ou voz, que vão contar com proteções contra materiais que possam estar ligados a abuso sexual infantil.

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‘What If’ estreia com proposta divertida, mas fica na zona de conforto

Posted: 11 Aug 2021 04:41 PM PDT

Chegou hoje (11) ao Disney + o primeiro episódio de 'What If' da Marvel, uma antologia de histórias independentes sobre os personagens dentro das linhas do tempo ramificadas que constituem a série do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Em algum ponto, o significado maior de tudo isso ficará mais claro.

Os próximos trechos contêm spoilers do primeiro episódio.

Em seu episódio de estreia, a pergunta retórica de What If foi respondida por meio do reexame de Peggy Carter (Hayley Atwell) tanto como pessoa individual quanto como figura cujas decisões tiveram um poderoso efeito cascata no arco da história.

Enquanto Vigia (Jeffrey Wright) apresenta como os universos surgiram totalmente formados, todos marcados por momentos que levaram aos eventos de suas respectivas linhas do tempo, ramificando-se pelo que sabemos.

Ao escolher ficar dentro da câmara, em vez de testemunhar o procedimento em outra sala, onde Steve Rogers (Josh Keaton) deveria receber a dose experimental do soro que o transformaria em super soldado, Peggy se colocou no caminho para se tornar, nessa realidade, a primeira Vingadora.

Embora grande parte do primeiro episódio intitulado “What If… Captain Carter Were The First Avenger?” (algo como “E se … a capitã Carter fosse a primeira Vingadora?”) se desenrole de maneira semelhante aos eventos de Capitão América: o primeiro Vingador e outros quadrinhos em que Steve inicialmente se torna o Capitão América, a história gira em torno de uma série de novas direções para fazer as origens da Capitã Carter parecerem distintamente suas.

Depois de se voluntariar para o experimento de Howard Stark (Dominic Cooper), para evitar conflitos, Peggy é transformada em uma super soldado que o governo americano ansiava criar. Mas por ser mulher, ela se depara com um nível quase cômico de hostilidade sexista aberta do agente John Flynn (Bradley Whitford), que se recusa a reconhecer o valor inestimável que ela tem contra os nazistas e Hydra.

Imagem: Disney+/Marvel

Com a Segunda Guerra Mundial em pleno andamento e rumores de tecnologias em desenvolvimento de Hydra destinadas a devastar o mundo, as forças aliadas precisam de toda a ajuda que puderem para evitar rumos desconhecidos. Aos olhos de Flynn, porém, nada disso é suficiente para ele sequer considerar colocar Peggy em campo, mesmo quando fica cada vez mais claro que o exército pode precisar de sua ajuda superpoderosa para enfrentar o inimigo.

Enquanto Carter treina e joga pesos na parede como se eles não fossem nada, o episódio cai nos ritmos familiares de uma história sobre uma “Personagem Feminina Forte” que se levanta para acabar com o sexismo enquanto também salva o dia. ‘What If’ não está tentando reinventar a roda e o show não tem exatamente o tempo de execução para fazer isso.

Imagem: Disney+/Marvel

O que este episódio consegue fazer, no entanto, é criar a circunstância perfeita para destacar os elementos da personalidade de Peggy, que sempre fizeram dela uma personagem convincente, e apresentá-los em um novo contexto que martela a ideia de que ela, como outras figuras da Marvel , são ideias míticas mais do que pessoas.

Poderes à parte, a Capitã Carter não é exatamente diferente de sua contraparte do MCU original. Por mais poderosa que seja, os talentos de Peggy para espionagem e raciocínio rápido realmente a tornam uma força a ser enfrentada em combate, e é difícil não a ver como o soldado ideal.

Das performances do episódio, Atwell se destaca por se sentir mais confortável e familiar de uma forma que diferencia Peggy de alguns dos personagens secundários do episódio, como Bucky Barnes (Sebastian Stan).

‘What If’ assume um Steve magricela – que acaba se tornando a resposta de seu universo para um dos primeiros Homens de Ferro – assume uma espécie de papel de Steve Trevor neste primeiro episódio. Enquanto Steve está lá para servir de cobaia para a tecnologia de armadura de Howard Stark, ele também está lá para incorporar as coisas pelas quais Peggy está lutando. O lembrete de ‘What If’ do romance canônico de Peggy e Steve parece a maneira do episódio lembrar você de onde as versões cinematográficas desses personagens começou, mas também um pouco como a Marvel.

Embora o episódio tente fazer parecer que o Steve deste universo também está destinado a acabar envolto em gelo (ou pelo menos presumivelmente morto como Bucky ficou depois de cair em uma batalha), esse destino em última análise pertence a Peggy. Para ser mais preciso, porém, esse destino parece estar ligado a quem levanta o escudo de vibrânio na mão, para lutar contra Hydra e a Caveira Vermelha (Ross Marquand).

Imagem: Disney+/Marvel

Como tende a ser o caso, o plano da Hydra  para dominar o mundo mais uma vez envolve o Teseract, que ele pretende usar como uma chave para abrir um portal que permite ao “verdadeiro” campeão de Hydra emergir de outra dimensão. Como o episódio constrói suas cenas finais, algumas das coisas que tornam a série promissora acaba meio que trabalhando contra o favor do episódio.

Uma vez que o Teseract está em jogo, você deve entender que ele é importante, mas é passado de volta entre os heróis e vilões com uma rapidez para onde a história está indo muito antes de chegar lá. Em vez de acontecer em uma aeronave Hydra, o confronto da Capitã Carter contra Hydra ocorre em um bunker onde ela e os outros heróis ficam consternados ao ver que o campeão do Caveira Vermelha, um monstro enorme de muitos tentáculos, já está tentando abrir caminho através de um portal dimensional. Enquanto Peggy corta a besta de Hydra – sobre a qual eles certamente não têm controle – com sua espada e escudo, parece muito que ‘What If’ a está preparando para ser a peça central de um novo arco de décadas construindo para a formação de um diferente grupo de Vingadores no futuro.

Todas os elementos da clássica história do Capitão América estão lá, até Peggy estar perdida no tempo, embora aqui seja porque ela se sacrifica para empurrar a hidra de volta à sua dimensão original. O retorno da Capitã Carter à Terra atualmente também ecoa o Rogers emergindo do gelo, mas como vimos dos trailers, o mundo em que ela entrou não é exatamente como tudo o que vimos antes.

O título deste episódio por si só já sugeria que esta Peggy foi apenas a primeira dos Vingadores de sua linha do tempo em um sentido histórico, e haverá outros que veremos mais conforme a série progride. Mas depois de estrear com uma versão renovada de um clássico MCU, agora o show tem que provar se é ousado o suficiente para realmente sair do caminho batido e dar aos espectadores algo novo e inesperado para assistir.

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What If vai ao ar às quartas-feiras na Disney +.

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Xiaomi apresenta CyberDog, cão-robô no melhor estilo Boston Dynamics

Posted: 11 Aug 2021 04:09 PM PDT

Você certamente já deve ter visto ou lido a respeito dos robôs da Boston Dynamics que, inclusive, já vende uma versão — o Spot — a empresas e consumidores cheios da grana. Mas agora ela não é a única a investir nesse tipo de máquina, e ganhou uma concorrência de peso: a Xiaomi, que apresentou nesta terça-feira (10) o CyberDog, um cão robótico equipado com um supercomputador capaz de analisar ambiente em tempo real para lidar com diversos obstáculos.

Visualmente falando, o CyberDog é idêntico ao Spot da Boston Dynamics. Trata-se de um robô quadrúpede com código open source, o que significa que qualquer pessoa poderá programar e desenvolver aplicações para funcionarem no "animal". Inclusive, esse é um dos principais apelos da Xiaomi quanto ao produto, pois espera que isso incentive mais pessoas no aprimoramento do robô. Por conta disso, as vendas ainda não foram liberadas para o público em geral; apenas desenvolvedores podem adquirir o cão-máquina, que custa o equivalente a R$ 8 mil.

"Também será estabelecida a 'Comunidade de Código Aberto da Xiaomi' para compartilhar constantemente o progresso e os resultados com desenvolvedores em todo o mundo. Prometemos estabelecer um laboratório de robótica para fornecer uma plataforma para os engenheiros continuarem a buscar inovações futuras", afirma a Xiaomi em comunicado.

Hardware de última geração

Claro que, para simular os movimentos de um cachorro de carne e osso, a Xiaomi se desdobrou para colocar peças robustas na parte interna do cão cibernético. Não só isso: o desenvolvimento é feito em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Intel.

Então vamos lá. O CyberDog possui um processador Jetson Xavier NX da Nvidia com inteligência artificial, 384 núcleos CUDA, 48 Tensor Cores, uma CPU ARM 6 Carmel, 128 GB de SSD, três portas USB tipo C, uma entrada HDMI e dois mecanismos específicos para aprendizado profundo de máquina (NVDLA). Ao todo, são 11 sensores de movimento, entre GPS, câmeras e componentes ultrassônicos, para captar qualquer movimento no entorno do cão-robô. Segundo a fabricante, ele pode fazer 21 trilhões de operações por segundo. É literalmente um mini supercomputador dentro do CyberDog.

Outras especificações de ponta incluem uma lente grande angular olho de peixe para que o robô observe o mundo mesmo a grandes distâncias, um módulo de profundidade Intel RealSense D450 para ler sons e imagens, sistema de mapeamento instantâneo (SLAM) para analisar objetos. Os donos do robô ainda têm a possibilidade de controlá-lo via assistentes de voz, embora a Xiaomi não tenha fornecido detalhes de como isso funcionaria na prática.

Quanto ao movimento, o CyberDog utiliza um conjunto de motores servo com poder de torque de 32 Newtons por metro (N/m) com 220 rotações por minuto (RPM). A Xiaomi diz que, a partir dessa configuração, o cão cibernético pode atingir movimentos em velocidades de 11 km/h, o que permite que ele faça uma corrida leve ou até dê cambalhotas, igualzinho aos robôs da Boston Dynamics.

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Preço e disponibilidade

Neste primeiro. Momento, apenas mil unidades do CyberDog serão produzidas e terão como prioridade desenvolvedores que desejam trabalhar com a plataforma — também será exigido que eles residam na China. Cada unidade custa 10 mil iuanes, o que dá cerca de R$ 8 mil na conversão atual. Para efeito de comparação, o cão-robô Spot, da Boston Dynamics, também tem produção limitada, mas custa US$ 70 mil (R$ 365 mil).

[Xiaomi]

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Por que, afinal, os “sommeliers de vacina “são tão ruins para a sociedade

Posted: 11 Aug 2021 03:42 PM PDT

Na fila da vacinação contra o novo coronavírus da UBS Jardim Brasília, na Zona Leste de São Paulo, algumas pessoas desistiram do imunizante quando souberam que a vacina que estava sendo aplicada era da Astrazeneca. A atitude é atribuída, principalmente, às reações causadas pouco após a primeira dose. Alguns sentem dor de cabeça, moleza e dor local. “Ouvi dizer que dá muitos efeitos colaterais e quero procurar outra”, disse um dos desistentes. Ele é um dos que passou a ser chamado, pejorativamente, de “sommeliers de vacina”.

Assim como ele, Deusa Maria Pereira gostaria de escolher o fabricante. Por mais que já tenha recebido a primeira dose da Astrazeneca, para ela, a Janssen seria a melhor escolha, já que a marca Johnson & Johnson passa mais credibilidade. “A gente já conhece a marca e confia por usar os produtos no cotidiano. Além disso, a dose única dá a sensação de maior segurança”, afirma. “Todas essas vacinas foram feitas muito mais rápido do que o normal, isso deixa a gente com medo”. A Pfizer é outra que se tornou valiosa nos postos de saúde. O lote distribuído no mês de maio na capital paulista, com 135.720 doses, esgotou em dois dias. A marca é a mais procurada pela eficácia, que chega a 95%, e por ser uma das poucas que estão sendo aceitas nos Estados Unidos e em países da Europa.

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How I Met Your Father, spin-off de HIMYM, tem elenco revelado

Posted: 11 Aug 2021 03:22 PM PDT

How I Met Your Father

How I Met Your Mother foi um dos seriados que fez bastante sucesso ao mostrar Ted Mosby contando aos filhos como conheceu a mãe deles. Agora, temos revelado um novo spin-off chamado How I Met Your Father, com Hillay Duff como protagonista, conhecida pela série da Disney Lizzie McGuire.

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A Hulu, serviço de streaming americano e que vai transmitir a nova série, revelou em seu Instagram o elenco que dará vida ao novo grupo de amigos:

Além de Duff, os atores que estarão no seriado são Chris Lowell (Veronica Mars), Francia Raisa (Grown-ish e Cara Gente Branca), Tom Ainsley (The Royals), Tien Tran (Space Force) e Suraj Sharma (God Friended Me).

Segundo o The Hollywood Reporter, a série terá 10 episódios e contará sobre um grupo de amigos que estão tentando descobrir quem são, o que querem da vida e como se apaixonar na era dos aplicativos de namoro e das opções ilimitadas.

Na história, Duff será Sophie, que está contando a seu filho a história de como conheceu seu pai. Francia será Valentina, colega de quarto e amiga de Sophie que trabalha no ramo da moda. Lowell interpretará Jesse, um aspirante a músico que trabalha como motorista de Uber para sobreviver e divide o apartamento com Tom. Ainsley dará vida à Charlie, um aspirante a modelo que se apaixonou por Valentina na London Fashion Week e que a seguiu até Nova York. Tien Tran será Ellen, a irmã adotiva de Jesse que acabou de se mudar para Nova York de uma pequena cidade agrícola após se separar de sua esposa. Por último, Sharma viverá como Sid, o companheiro de quarto de e melhor amigo Jesse e comanda um bar.

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How I Met Your Father conta com os criadores originais de HIMYM, Craig Thomas e Carter Bays, e os showrunners Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, de This is Us e Com Amor, Victor. Por enquanto, a série não tem data de lançamento.

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Macacos parecem dizer “Olá” e “Adeus” uns aos outros

Posted: 11 Aug 2021 03:04 PM PDT

Você não se aproxima de um colega de trabalho sem algum tipo de saudação e não encerra as conversas simplesmente dando as costas. Sabemos que existem regras básicas de convívio social. Agora, uma equipe de pesquisa que estuda chimpanzés e bonobos (chimpanzé-pigmeu, animais menores) diz que esses macacos têm hábitos sociais que se parecem muito com o que nós, humanos, chamamos de “olá” e “adeus”.

A equipe de pesquisa observou mais de duas mil interações entre chimpanzés e bonobos. Essas saudações e despedidas — que ocorreram cerca de 78% do tempo entre os chimpanzés e 90% do tempo entre os bonobos engajados em atividades cooperativas — parecem vir na forma de contato físico e olhares fixos entre os indivíduos, pelos quais os animais participam da ação compartilhada, pode confirmar que todos podem se adaptar.

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Essas "fases de ação conjunta", como os pesquisadores as chamam, parecem ser um aspecto bastante comum do comportamento social dos macacos. "Curiosamente, o padrão espelha o que encontramos nos humanos e o que algumas pessoas definem como ‘etiqueta social’ ou ‘polidez’: ao interagir com um bom amigo, é menos provável que você se esforce para se comunicar educadamente. Nos bonobos, um padrão semelhante é evidente na estrutura das fases de ação conjunta", disse Raphaela Heesen, pesquisadora da Durham University, na Inglaterra e principal autora do estudo, por e-mail.

Pode ser que os macacos queiram ter certeza de que tudo está bem antes de, por exemplo, começar uma briga por nada. Apesar disso, os pesquisadores alertaram contra a visão excessiva do comportamento dos macacos pelas lentes de como os humanos se comportam.

Entre os bonobos, a duração das interações parecia indiferente às hierarquias sociais dentro do grupo. Quanto mais próximos dois indivíduos estivessem um do outro, mais breves seriam as saudações e as partidas. A equipe supôs que os bonobos poderiam levar em conta o contexto social em suas interações mais do que os chimpanzés por causa das diferentes maneiras como os dois grupos de macacos se organizam; os bonobos têm hierarquias sociais mais igualitárias do que os chimpanzés, que por sua vez, se organizam em classificação com base na agressão física.

Além do contato visual, os contatos físicos, como tocar um no outro, dar as mãos e bater de cabeça, eram usados ​​para indicar o início e o fim de ações conjuntas, e muitas vezes em forma de brincadeiras ou cuidados.

Os pesquisadores ainda não têm certeza de como essas diferentes formas de reconhecimento variam em seus significados específicos, mas eles esperam definir um padrão em observações futuras, que também olharão para outras espécies de grandes macacos, como gorilas.

Chimpanzés e bonobos são grupos relevantes para investigação desses fenômenos, já que as duas espécies compartilham mais de 98% do nosso DNA e estão mais próximas de nós na árvore evolutiva, comparadas a outros macacos. Quão perto estamos relacionados é uma dádiva para primatologistas, antropólogos e psicólogos sociais: As capacidades sociais que compartilhamos – e também tudo aquilo que não temos em comum – podem elucidar as diferentes perspectivas da evolução humana, que nenhum fóssil hoje foi capaz de fornecer.

Imagem: INA FASSBENDER / AFP (Getty Images)

Heesen disse que esses sinais de cumprimento e despedida podem mudar a forma como entendemos as diferenças entre nossa própria espécie e outros primatas. "A intencionalidade compartilhada foi considerada o cerne da natureza humana, permitindo-nos atingir objetivos de longo prazo que, de outra forma, não seriam alcançáveis ​​por apenas um único indivíduo", disse ela.

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"A possibilidade de que o compromisso conjunto como um processo esteja presente em nossos parentes mais próximos esboça um quadro de um 'continuum evolutivo', ou seja, conceito de que os seres humanos têm um conjunto inato de expectativas, que acredita que nossa evolução como espécie nos projetou para alcançar desenvolvimento físico, mental e emocional e adaptabilidade", explica.

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Pela primeira vez no ano, ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 no Brasil está abaixo de 80%

Posted: 11 Aug 2021 02:44 PM PDT

Nesta quarta-feira (11), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou o Boletim Observatório com atualizações sobre a Covid-19. Pela primeira vez, desde outubro de 2020, nenhum estado brasileio está com a capacidade das unidades de terapia intensiva (UTI) superlotadas acima de 80%. Este é o melhor cenário desde que o observatório passou a acompanhar os índices, em julho de 2020.

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De acordo com a publicação, os pesquisadores responsáveis pelo monitoramento dos números, atribuem esse resultado ao avanço da vacinação e a imunidade adquirida com elas. Eles orientam a ampliação da vacinação, em conjunto com as medidas de distanciamento físico e uso de máscara para que a manter e consequentemente melhorar esses resultados. 

Mesmo que em alguns  estados a disponibilidade de leitos de UTI sejam menores, as taxas de ocupação seguem em declínio. Apesar disso, não é hora de relaxar. O Boletim também traz um panorama sobre as variantes do coronavírus. A circulação dessas cepas aumentou consideravelmente o número de infectados, mas não necessariamente o número de casos graves. E mais uma vez: graças às vacinas.

Ainda assim, "embora as vacinas venham claramente contribuindo para a redução de casos graves, internações e óbitos no país, o surgimento e crescimento da presença de novas variantes de preocupação, como a Delta, deve manter os serviços de vigilância em saúde em alerta, com amplo uso de testes, detecção de casos, isolamento e quarentena", disseram os cientistas.

Apesar dos bons resultados, é necessário destacar que as pessoas que já se vacinaram estão mais protegidas, contudo, nenhuma vacina é 100% eficaz. Ainda que o risco de evolução para quadro mais graves seja menor, as pessoas ainda podem se infectar. 

O país atingiu recentemente a marca de 70% da população adulta com pelo menos a primeira dose da vacina, mas ainda há recusa em se vacinar por parte de algumas pessoas e os atrasos na distribuição dos imunizantes, fatores que contribuem para o altíssimo número de 33 mil novos casos de infecções diárias no Brasil, e o grave número de óbitos, cerca de 900 por dia.

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Se você pensa que isso significa que estamos avançando para o fim da pandemia, está enganado. Ao olharmos para dados do mundo, a variante Delta já corresponde a cerca de 90% dos casos de Covid-19 no Reino Unido. Outros países como Estados Unidos, Israel e China, que também relaxaram as medidas de proteção após o avanço da vacinação, estão sofrendo com casos da variante. Não podemos cometer o mesmo erro. 

[Fiocruz]

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Falha de segurança permite espionar usuários através do LED de aparelhos sonoros

Posted: 11 Aug 2021 02:04 PM PDT

A gente já viu espionagem através de webcams, escutas de áudio, invasão em aplicativos e e-mails, entre outras coisas. Mas essa a seguir é totalmente nova: pesquisadores da Universidade de Ben-Gurion do Neguev, de Israel, identificaram um novo tipo de ciberataque que pode ser usado para espionar conversas usando luzes de LED.

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Sabe aquelas luzinhas que ficam piscando em dispositivos eletrônicos? Pois são nelas que os especialistas encontraram uma maneira de ouvir as pessoas sem que elas saibam. De acordo com o grupo, a falha foi batizada de "Glowworm", e converte as flutuações de intensidade dos LEDs em sinais sonoros. Basicamente, qualquer dispositivo pode estar vulnerável, mas os pesquisadores destacam entre eles caixas de som, alto-falantes inteligentes e hubs USB.

Além disso, os especialistas afirmam que não é necessário nenhum equipamento sofisticado para completar a invasão, que funciona da seguinte maneira: usando um fotodiodo acoplado a um telescópio óptico simples, foi possível detectar as leves oscilações de luz que saíam do LED, que por sua vez não são visíveis a olho nu (por isso o telescópio). O sinal é então convertido pelo fotodiodo em um pulso elétrico, que por sua vez passa por um conversor analógico/digital que, enfim, reproduz o que está sendo reproduzido no dispositivo sonoro.

Para completar essa situação de risco, os pesquisadores dizem que o Glowworm não requer nenhum vazamento de sinal inesperado, mesmo quando está em uso. O alcance em que a falha pode ser explorada também surpreende: até 35 metros de distância do dispositivo com o LED emissor.

Sem motivo para pânico (por enquanto)

Apesar de já existirem suspeitas há algum tempo, esta foi a primeira vez que esse tipo de vulnerabilidade foi exemplificada na prática. Por isso mesmo é que os especialistas alertam para o fato de que a maioria dos dispositivos eletrônicos à venda atualmente não possuem proteções contra oscilações elétricas provocadas pelo áudio sobre os LEDs — justamente por ser uma técnica recém-descoberta. Neste caso, eles sugerem que, entre as coisas que podem ser feitas, é fundamental cobrir as luzes com uma fita, do mesmo jeito que fazemos com nossas webcams.

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Ao mesmo tempo, os pesquisadores dizem que o Glowworm não gera um grande motivo de preocupação porque, ao contrário dos dispositivos de escuta tradicionais, a brecha não interage com o áudio real, mas sim com um efeito colateral de dispositivos eletrônicos que reproduzem áudio. Por exemplo, se você estiver em um ambiente com muitas pessoas, o barulho das vozes não é captado pelo Glowworm porque o som não é produzido, nem sai diretamente de algum aparelho eletrônico.

O trabalho da equipe de pesquisadores já está disponível na internet para ser consultado, e será apresentado oficialmente na conferência de segurança CCS21, no final deste ano.

[Ars Technica]

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Hackers que roubaram R$ 3 bilhões em criptomoedas devolvem ativos à empresa

Posted: 11 Aug 2021 12:31 PM PDT

Imagem: Ozan Kose (Getty Images)

Recentemente, a Poly Network, plataforma responsável por um protocolo descentralizado de finanças (DeFI, na sigla em inglês), foi alvo do maior roubo da história das criptomoedas até então. A companhia, que permite que clientes transfiram tokens entre diferentes blockchains, divulgou na última terça-feira (10) uma carta implorando que os culpados pelo ataque devolvessem seus ativos. E, ao que tudo indica, o apelo funcionou.

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Na carta publicada pela Poly Network, a plataforma solicitava que os responsáveis devolvessem os valores roubados, mas em um tom de ameaça ao lembrar os invasores que autoridades "em qualquer país" provavelmente perseguiriam os responsáveis pelo crime. Menos de 24 horas depois, veio o efeito esperado, e os ativos começaram a ser transferidos de alta para a carteira criptografia da Poly.

Segundo informações do site The Block, um único hacker já devolveu sozinho cerca de US$ 256 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão na conversão direta) em ativos criptográficos para a empresa na manhã desta quarta-feira (11). A quantia ainda está muito abaixo do montante total de US$ 611 milhões (R$ 3,1 bilhões) roubados pelos hackers, mas já é um começo.

O hacker devolveu US$ 2 milhões em ShibaCoin, US$ 1,1 milhão em BTCB e aproximadamente US$ 1 milhão em um token personalizado que os próprios atacantes criaram. Também foi devolvido US$ 1 milhão em US Dollar Coin (USDC) no blockchain Polygon. Minutos antes de começar a fazer as transações de devolução, o hacker criou um token chamado "The hacker is ready to surrender" ("O hacker está pronto para se entregar", na tradução livre).

Punições mais severas

Considerando como as autoridades nos Estados Unidos, Rússia, China e em toda a União Europeia estão adotando repressões mais duras de crimes relacionados a criptomoedas, não é difícil ver por que esses invasores podem ter ficado com medo. Há também o fato de que um fornecedor de segurança de blockchain chamado Slowmist afirma ter identificado o endereço IP do invasor e as informações de e-mail usando bits de dados que os hackers deixaram no rastro de suas explorações.

Em uma postagem na rede social Weibo na terça-feira, Slowmist descreveu que o ataque parecia ser "um caso planejado, organizado e bem preparado há muito tempo". A postagem também sugere que os fundos inicialmente usados ​​para colocar o hack em funcionamento podem ser rastreados até a corretora chinesa Hoo, que não é muito conhecida, mas teria reunido os fundos para o ataque.

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Até agora, a Poly Network recuperou mais de um terço do valor roubado no hack, mas muitas outras empresas no vasto mundo da criptografia não têm a mesma sorte. Um relatório de pesquisa de mercado sobre a indústria DeFi verificou que, entre janeiro e julho de 2021, malfeitores roubaram o equivalente a US$ 474 milhões de plataformas como a Poly.

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Animação de clássico ‘A Noite dos Mortos-Vivos’ recebe novo trailer; assista

Posted: 11 Aug 2021 11:55 AM PDT

Night of the Animated Dead

A Warner Bros. Home Entertainment anunciou no começo deste mês a adaptação animada do clássico de terror ‘A Noite dos Mortos-Vivos’, produzido em 1968 por George A. Romero. O IGN divulgou com exclusividade o trailer do novo filme animado.

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Com o título de ‘Night of the Animated Dead’ (ou ‘Noite dos Mortos Animado’, na tradução livre), o vídeo segue os moldes da versão de Romero em que mostra o grupo de sobreviventes em pânico com o perigo iminente. Assista:

Também foi revelado a sinopse oficial do longa:

“Os irmãos Barbara e Johnny visitam o túmulo de seu pai em um cemitério remoto na Pensilvânia quando de repente são atacados por zumbis. Bárbara foge e se refugia em uma casa rural abandonada junto com o motorista Ben e quatro sobreviventes locais encontrados escondidos no porão. Juntos, o grupo deve lutar para se manter vivo contra a horda de zumbis que se aproxima e, ao mesmo tempo, confrontar seus próprios medos e preconceitos”.

A animação tem a direção de Jason Axinn (To Your Last Death) e roteiro de John A. Russo (também roteirizou A Noite dos Mortos-Vivos com Romero). O filme terá as vozes de Josh Duhamel (O Legado de Júpiter) como Harry Cooper, Dulé Hill (Os Homens do Presidente) como Ben, Katharine Isabelle (Tentadora Maldição) como Barbara, James James Roday (Psych) como Tom, Katee Sackhoff (The Mandalorian) como Judy, Will Sasso (MadTV) como Sheriff McClelland, Jimmi Simpson (Westworld) como Johnny e Nancy Travis (Um Homem Entre Mulheres) como Helen Cooper.

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‘Night of the Animated Dead’ chega em 21 de setembro para Digital e 5 de outubro para Blu-ray Combo Pack e DVD.

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Viagem para a Lua, prevista para 2024, é atrasada por falta de traje; Elon Musk oferece ajuda

Posted: 11 Aug 2021 11:18 AM PDT

A NASA está empenhada na sua missão de levar humanos à Lua em 2024, mas no meio do caminho surgiu um probleminha: o traje. O relatório divulgado pelo Escritório de Inspeção Geral dos Estados Unidos diz que a missão lunar deve ser adiada para 2025, e que o atual calendário do Projeto Artemis é 'inviável'. 

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Parte do atraso está atribuída a pandemia da Covid-19. O texto diz que por conta do coronavírus "os atrasos estão relacionados a déficits de financiamento e desafios técnicos". De acordo com documento, a agência espacial está prestes a gastar mais de 1 bilhão de dólares no desenvolvimento de roupas para os astronautas, que só seriam entregues em abril de 2025, no mínimo. 

O fato não deixou de ser notado por Elon Musk, CEO da SpaceX. No Twitter, em resposta ao jornalista Michael Sheetz, da CNBC, Musk disse que "parece que tem cozinheiro demais e cozinha de menos", emtradução livre. Na mesma publicação, ele tuitou que a "SpaceX poderia cuidar disso, se eles quiserem". 

Não seria a primeira vez que Musk estaria envolvido com trajes espaciais. O bilionário já contratou o figurinista Jose Fernandez, que produziu trajes para Batman vs Superman, Quarteto Fantástico, Vingadores e X-Men II, para desenvolver as roupas dos astronautas que viajaram na espaçonave Crew Dragon, da SpaceX, que fica na órbita terrestre. Apesar disso, os trajes necessários para a missão à Lua são mais complexos, precisam ser resistentes às condições desfavoráveis do universo. 

De qualquer forma, a empresa de Elon Musk já está envolvida no Projeto Artemis. Em abril deste ano, a SpaceX ganhou um contrato de 2,9 bilhões de dólares da Nasa para desenvolver o módulo lunar para a viagem. O contrato foi atrasado devido a um protesto de dois concorrentes, Blue Origin e Dynetics.

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Seja como for, essa não é a única razão pela qual talvez a NASA tenha que esperar mais um pouco. O relatório diz que os atrasos no Sistema de Lançamento Espacial da Nasa e na Cápsula Orion, também contribuíram para a incapacidade da agência espacial norte-americana de cumprir sua meta de aterrissar na Lua em 2024. De qualquer forma, teremos que aguardar mais um tempo para ver se a NASA irá aceitar a 'ajudinha' de Elon Musk. 

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Samsung anuncia Galaxy Watch 4 com Wear OS e fones de ouvido sem fio Galaxy Buds 2

Posted: 11 Aug 2021 10:31 AM PDT

Nesta quarta-feira (11), a Samsung realizou mais uma edição do evento Unpacked. E além de novos smartphones, a companhia revelou dois modelos do Galaxy Watch 4 e uma versão atualizada dos fones de ouvido sem fio Galaxy Bud 2. Assim como os celulares dobráveis, os produtos chegam às lojas dos EUA no fim de agosto, com preços entre US$ 149 (R$ 780) e US$ 399 (R$ 2.080).

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Galaxy Watch 4 e Watch 4 Classic

Basicamente, os dois dispositivos compartilham muitas semelhanças. Isso inclui processador Exnos W920 para melhor eficiência energética e gráficos cerca de. 20% melhores em comparação com a geração passada, 1,5 GB de memória RAM, armazenamento interno de 16 GB, certificação IP68 contra água e poeira, e conectividade Wi-Fi, Bluetooth 5.0 e NFC.

Outra peça chave presente nos novos smartwatches é o sistema operacional, fruto de uma parceria entre a Samsung e o Google. O novo Wear OS já vem adaptado à interface One UI Watch e suporte para apps da Google Play. As empresas prometem mais fluidez e rapidez nos visuais e animações dos relógios, justamente por essa remodelagem no software — são os primeiros vestíveis equipados com a nova plataforma.

Ambos os modelos também contam com um foco em recursos de saúde, e isso por meio do novo sensor Samsung BioActive. O componente reúne Eletrocardiograma (ECG), para monitorar os batimentos e frequência cardíaca; Fotopletismografia (PPG), que usa a luz para analisar alterações no volume do sangue; e Análise deve Impedância Biométrica (BIA), que utiliza uma leve corrente elétrica para avaliar a massa corporal.

Agora as diferenças. O Galaxy Watch 4 vem nos tamanhos de 40 mm (1,19 polegada) e 44 mm (1,36 polegada), com baterias de 247 mAh e 361 mAh, respectivamente. Seu corpo é revestido por Gorilla Glass DX+, um vidro reforçado que é ainda mais resistente a quedas e arranhões. O acessório não vem com coroa giratória e o chassi é feito de alumínio.

Enquanto isso, o Galaxy Watch 4 Classic poderá ser adquirido nos tamanhos de 42 (1,10 polegada) e 46 mm (1,36 polegada). Embora as proporções sejam parecidas com o Watch 4, a diferença está na inclusão da coroa giratória, usada para alternar entre os widgets, ajustar o volume e navegar pelo sistema do aparelho. Além disso, seu corpo é um pouco mais robusto, sendo fabricado em aço inoxidável.

Galaxy Buds 2

Os novos fones de ouvido Galaxy Buds 2 são uma atualização a um modelo que parecia esquecido pela Samsung. Para marcar o retorno do produto, a companhia incluiu algumas funções interessantes e que, aos poucos, deixam de ser exclusivas de acessórios topo de linha. Isso inclui cancelamento ativo de ruído (ANC), drivers duplos com um woofer (para graves) e um tweeted (médios e agudos), microfone triplo e uma tecnologia de aprendizado de máquina que melhora a qualidade do áudio de acordo com o que o usuário estiver fazendo — uma ligação telefônica, ouvir música, entre outras ações.

Na bateria, o Galaxy Buds 2 pode reproduzir músicas por até 5 horas seguidas com o ANC ligado, ou 7,5 horas desligando o recurso. Já o estojo de recarga, agora mais quadrado e compacto que o da primeira versão dos fones, acrescentam mais 20 horas de autonomia, e pode se recarregado tanto com fio quanto no padrão Qi (wireless). A case é branca por fora, mas há quatro opções de cores para fones: preto, branco, lilás e verde oliva. Inclusive, o design dos Buds 2 abandonam o formato "feijão” do Buds Live e adotam um visual mais redondo e com ponteiras de silicone que se fixam melhor na parte interna do ouvido.

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Preços e disponibilidade

Estes são os valores de lançamento do Galaxy Watch 4 (nas cores prata, preto, rosa e verde) e Watch 4 Classic (prata e preto) nos EUA. As vendas se iniciam ainda no final de agosto:

  • Galaxy Watch 4 (Bluetooth) — a partir de US$ 249 (R$ 1.300);
  • Galaxy Watch 4 (LTE/4G) — a partir de US$ 299 (R$ 1.550);
  • Galaxy Watch 4 Classic (Bluetooth) — a partir de US$ 349 (R$ 1.810);
  • Galaxy Watch 4 Classic (LTE/4G) — a partir de US$ 399 (R$ 2.080).

O Galaxy Buds 2, por sua vez, custará US$ 149 (R$ 780), nas cores preto, branco, lilás e verde oliva. Lembrando que, para qualquer uma dessas versões, o estojo de recarga dos fones será branco.

Ainda não há previsão de lançamento dos produtos no Brasil.

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Samsung lança Galaxy Z Flip 3 com tela dobrável reforçada e resistência à água

Posted: 11 Aug 2021 09:52 AM PDT

A Samsung anunciou nesta quarta-feira (11) o novo Galaxy Z Flip 3, que chega em sua terceira geração. O smartphone dobrável conserta algumas falhas dos modelos anteriores e aprimora o que já vimos até então, incluindo uma tela exterior maior, painel principal com taxa de atualização de 120 Hz e, assim como o Galaxy Z Fold 3 — também anunciado hoje —, com resistência IPX8 contra água. Nos EUA, a fabricante começa a vender o aparelho no final de agosto pelo preço sugerido de US$ 999 (R$ 5.210 na conversão direta).

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Comecemos pelo hardware, que também ganhou um incremento. O dispositivo chega com o processador Qualcomm Snapdragon 888, 8 GB de memória RAM, 128 ou 256 GB de armazenamento interno e bateria de 3.300 mAh.

Partindo para a tela flexível, agora temos um vidro ultrafino (UTG) mais resistente e uma película protetora 80% mais forte que reveste o painel principal Dynamic AMOLED de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de 120 Hz, para imagens mais fluidas. Enquanto isso, o display externo está quatro vezes maior que a primeira versão do Galaxy Z Flip, também com tecnologia AMOLED, mas com apenas 1,9 polegada — o que deve ser suficiente para visualizar notificações e outros alertas sem precisar abrir o aparelho por inteiro.

Outra especificação que recebeu melhorias é o conjunto fotográfico, mas nada muito significativo em comparação com a geração passada. Temos a câmera para selfies com 10 MP e dois sensores traseiros (principal e ultra-angular) com 12 MP cada.

Também se destaca no novo Galaxy Z Flip 3 sua construção reforçada, praticamente a mesma do Galaxy Z Fold 3. Além do vidro mais resistente Gorilla Glass DX por toda sua extensão, o smartphone vem equipado com a Armor Aluminum, que torna o alumínio usado na fabricação 10% mais forte que o metal em sua composição tradicional. Há ainda certificação IPX8, permitindo que o celular fique submerso em água dose por até 30 minutos em 1,5 metro de profundidade. Vale ressaltar que o telefone não tem resistência à poeira e outros detritos.

Preço e disponibilidade

A Samsung iniciará as vendas do Galaxy Z Flip 3 nos Estados Unidos no final de agosto, por US$ 999 (R$ 5.210) na versão de 8 GB + 128 GB. Ele virá nas cores creme, verde, violeta e preto. Consumidores norte-americanos poderão adquirir o aparelho em cinza, branco ou rosa com exclusividade pelo site da Samsung no exterior. Por enquanto, ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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Samsung Galaxy Z Flip 3 — Ficha técnica:

  • Tela Interna: Dynamic AMOLED 2X de 6,7 polegadas, proporção 22:9, resolução Full HD+ de 2640 x 1080 pixels, taxa de atualização de 120 Hz;
  • Tela Externa: Super AMOLED de 1,9 polegada, resolução de 300 x 112 pixels;
  • Chipset: Qualcomm Snapdragon 888;
  • Memória RAM: 8 GB;
  • Armazenamento interno: 128 GB ou 256 GB UFS 3.1;
  • Câmera traseira: 12 MP (Principal, f/1.8) + 12 MP (Ultrawide, f/2.2, 123º);
  • Câmera frontal: 10 MP (f/2.4);
  • Bateria: 3.300 mAh;
  • Extras: 5G, Wi-Fi 6, NFC, certificação IPX8, leitor de digitais na lateral, áudio estéreo;
  • Sistema operacional: Android 11, sob a One UI 3.1.1;
  • Cores disponíveis: creme, verde, violeta e preto (cinza, branco e rosa exclusivos do site da Samsung no exterior);
  • Dimensões: 166 x 77,7 x 6,9 mm (aberto), 86,4 x 77,7 x 17,1 mm (fechado);
  • Peso: 183 gramas.

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Dinossauros já estavam ameaçados antes de asteroide

Posted: 11 Aug 2021 09:30 AM PDT

dinossauros

Em algum momento você já se perguntou rumo os dinossauros teriam se o asteroide que foi responsável pela extinção não tivesse atingido a Terra? Um novo estudo publicado na revista científica Nature Communications responde como os dinossauros viviam antes da colisão e se eles teriam chance de sobreviver sem esse evento. 

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Foram longos cinco anos para coletar todas as informações de seis famílias de dinossauros que os pesquisadores estavam interessados. Eles dividiram os achados em dois grupos, sendo três pertencentes aos carnívoros (Tyrannosauridae, Dromaeosauridae e Troodontidae) e três herbívoros (Ceratopsidae, Hadrosauridae e Ankylosauridae). 

Fabien Condamine, um dos autores do estudo, disse à BBC que só é possível rastrear um fóssil, porque ele é registrado com um número único. Dessa forma, os cientistas podem acompanhá-lo ao longo do tempo. Ele conta que os pesquisadores tiveram que fazer um inventário com os fósseis conhecidos das seis famílias, mais de 1,6 mil indivíduos de 250 espécies. "O trabalho foi tedioso", comentou. 

Além disso, uma das partes mais trabalhosas foi analisar minuciosamente a data do registro do fóssil, já que um pesquisador pode determinar uma data, outro pode reexaminar o fóssil analisar a data de forma diferente. Condamine disse que quando havia muita dúvida, a equipe eliminava o fóssil do estudo. 

Ao separar cada fóssil, os cientistas usaram um modelo matemático de estatística para determinar quantas espécies evoluíram ao longo do tempo. Como resultado, encontraram as espécies que surgiram e desapareceram no período de 160 a 66 milhões de anos atrás. Dessa forma, eles podem estimar quantas espécies teriam sido extintas até as eras mais recentes. 

A resposta da combinação responde à dúvida inicial: Ainda que seja difícil afirmar que os dinossauros não sobreviveram mesmo sem a queda asteroide, os animais enfrentavam um período complicado. Isso porque houve uma queda no número das espécies, 10 milhões de anos antes da grande extinção. "Este declínio é particularmente interessante porque é mundial e afeta tanto tiranossauros, grupos carnívoros quanto herbívoros, dos triceratops”, esclarece Condamine. 

E os cientistas não deixam a razão desse declínio sem resposta. De acordo com a pesquisa, uma das hipóteses é de que a Terra estava passando por um período de resfriamento, com queda na temperatura de 7ºC a 8ºC. Os dinossauros eram mesotérmicos, ou seja, tinham um sistema metabólico entre répteis (sangue frio) e mamíferos e aves (sangue quente).

 

Condamine explica que eles precisavam de um clima mais quente para manter suas temperaturas e desempenhar funções biológicas básicas. "Essa queda na temperatura pode ter tido um impacto muito forte neles”.

Outro ponto importante é que, à medida que os herbívoros iam desaparecendo, os carnívoros deixavam de se alimentar, e em consequência, suas populações diminuíram ao longo do tempo. 

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Ainda assim, é muito difícil dizer o que teria acontecido com esses animais ao longo dos anos. Muitas espécies costumam desaparecer por conta de fatores ambientais como as mudanças climáticas, ou na vegetação, por exemplo. Contudo, muitos paleontólogos acreditam que, se os dinossauros tivessem sobrevivido, os primatas e, consequentemente, os humanos, nunca teriam aparecido na Terra. Já pensou? 

[BBC]

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2/3 das calorias consumidas por jovens nos EUA são alimentos ultraprocessados

Posted: 11 Aug 2021 08:30 AM PDT

As crianças estão ganhando mais calorias e isso tem tudo a ver com o modelo de alimentação que estão acostumados. Um estudo publicado na revista JAMA, avaliou jovens quase 34 mil jovens de 2 a 19 anos, entre os anos de 1999 e 2018, e mostrou que a proporção estimada da ingestão de alimentos ultraprocessados ​​aumentou nos Estados Unidos e compreendeu a maior parte da ingestão total de energia.

Os números da pesquisa mostram que 67% da ingestão de alimentos feita pelos jovens nesse período são provenientes de alimentos ultraprocessados como pizza, hambúrgueres, comida congelada entre outros. 

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Para que os resultados da equipe de Friedman School of Nutrition Science & Policy da Tufts University fossem possíveis, as crianças e adolescentes mais velhos relataram diariamente os alimentos que ingeriram, enquanto os mais novos eram acompanhados pelos pais.

Na análise dos nutrientes, os pesquisadores descobriram que à medida que o consumo de alimentos pouco ou nada processados diminuía de 28,8% para 23,5%, a taxa de consumo de alimentos processados aumentou em 6%. 

Em contrapartida, houve queda no consumo das calorias adquiridas pelo consumo de bebidas como refrigerantes e sucos, que contêm grandes quantidades de açúcares. O relatório apontou que a diminuição no período da pesquisa foi de 51%.

Além das análises matemáticas, os pesquisadores contaram com o Sistema de classificação de alimentos NOVA, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo para quantificar as calorias totais consumidas. 

Fang Fang Zhang, epidemiologista nutricional da Escola Friedman e autor sênior do estudo, disse ao SciTechDaily que alguns pães integrais e laticínios são ultraprocessados ​​e mesmo assim são mais saudáveis ​​do que outros alimentos, que contém molhos, açúcares e sal. 

Para Zhang, é preciso considerar que o ultraprocessamento de alguns alimentos pode estar associado a riscos de saúde, independentemente do perfil nutricional pobre dos alimentos ultraprocessados ​​em geral.

A má alimentação e a diminuição de atividades físicas fazem com que crianças e adolescentes obesos apresentem diversos problemas de saúde como doenças respiratórias, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes etc. Esses impactos podem ser diminuídos com ações do dia-a-dia. 

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O Brasil já reconheceu esse risco e por esse motivo, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de prevenção à obesidade infantil.

De acordo com a pasta, o país tem 6,4 milhões de crianças e adolescentes com sobrepeso e 3,1 milhões são considerados obesos. Paralelo a isso, o Rio de Janeiro coloca em votação na Câmara dos Vereadores um projeto que pretende tirar alimentos ultraprocessados da merenda escolar. 

[SciTechDaily]

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Lucifer enfrenta o apocalipse em novo trailer da última temporada; assista

Posted: 11 Aug 2021 08:10 AM PDT

Lucifer

Na terça-feira (10), a última – e aguardada – temporada de ‘Lucifer’ recebeu um novo trailer em que o protagonista se encontra em diversas cenas de ação em um mundo cercado pelo caos.

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No vídeo, é possível ver o personagem de Tom Ellis sendo interrogado pela polícia e revela que antes era o Diabo, mas agora se tornou Deus. Com novo rumo, o mundo entra em um apocalipse em que Lucifer precisa lidar enquanto enfrenta novos inimigos e viaja por situações inusitadas como em desenho animado. Assista:

Há alguns dias, foi divulgada a sinopse da última parte:

“Da última vez que o vimos, Lucifer frustrou a tentativa de seu irmão gêmeo Michael de reivindicar o trono do Pai, embora tenha sido necessário uma ida para o céu para salvar Chloe e, em seguida, uma viagem inesperada de volta. Mas Luci está realmente pronto para ser Deus?”

Atualmente, a série está na quinta temporada, lançada no final de maio na Netflix, que assumiu a produção desde a terceira temporada após a série ser cancelada pela Fox.

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A parte seis de Lucifer estreia em 10 de setembro.

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Samsung anuncia Galaxy Z Fold 3 com suporte para S Pen, câmera sob a tela e proteção IPX8

Posted: 11 Aug 2021 08:10 AM PDT

Em seu evento Unpacked na manhã desta quarta-feira (11), a Samsung oficializou o novo Galaxy Z Fold 3 5G. Em sua terceira geração, o dispositivo dobrável ganha suporte à caneta inteligente S Pen, câmera frontal embaixo da tela e uma construção reforçada que torna o aparelho resistente à água. Nos EUA, as vendas começam no fim de agosto, a partir de US$ 1.799 (R$ 9.410 na conversão direta).

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Para o Galaxy Z Fold 3, a Samsung manteve o formato retangular, quando o telefone está fechado, e mais quadrado, ao abri-lo por completo. Por dentro, ele também está mais poderoso rodando o processador Qualcomm Snapdragon 888, memória RAM de 12 GB, até 512 GB de armazenamento interno e bateria de 4.500 mAh com suporte para carregamento rápido de 25 W.

As novidades começam justamente na pegada do dispositivo, que ganhou proteção IPX8 contra água e o vidro reforçado Gorilla Glass Victus, que deve garantir mais robustez em casos acidentais de quedas ou líquidos que poderiam entrar na parte interna do smartphone. A moldura de alumínio que reveste todo o celular também está mais forte, aumentando a resistência.

Outra característica inédita na linha Fold é a câmera frontal interna (quando o aparelho é aberto por inteiro), que agora fica sob o display AMOLED 2X HD+ de 6,2 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz. A tela também passa a aceitar as novas canetas S Pen Fold Edition e S Pen Pro. A primeira é compatível apenas com o Galaxy Z Fold 3, enquanto a segunda pode ser usada em outros dispositivos da Samsung que tenham suporte para o acessório. Inclusive, a versão Pro tem Bluetooth, vem com uma luz de LED para indicar sua bateria e pode ser carregada via USB.

Voltando nas câmeras, o sensor interno oferece 4 MP. Já na parte externa, com o celular fechado, a câmera no topo do painel tem 10 MP. As câmeras traseiras, por sua vez, contam com 12 MP cada uma, sendo um sensor principal, uma lente ultra-angular e um sensor de telefoto com zoom de até 2x e estabilização óptica de imagem (OIS).

Preços e disponibilidade

Nos Estados Unidos, o novo Galaxy Z Fold 3 5G começa a ser vendido no final de agosto, a partir de US$ 1.799 (R$ 9.410) na versão de 12 GB de RAM e 256 GB de espaço interno. O smartphone estará disponível nas cores Phantom Black (preto), Phantom Green (verde escuro) e Phantom Silver (prata). Até o momento, não há previsão de lançamento ou preços definidos para o mercado brasileiro.

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Samsung Galaxy Z Fold 3 5G — Ficha técnica:

  • Tela Interna: Dynamic AMOLED 2X de 7,6 polegadas, proporção 22,5:18, resolução QXGA+ de 2208 x 1768 pixels, taxa de atualização de 120 Hz;
  • Tela Externa: Dynamic AMOLED 2X de 6,2 polegadas, proporção 24,5:9, resolução HD+ de 2268 x 832 pixels, taxa de atualização de 120 Hz;
  • Chipset: Qualcomm Snapdragon 888;
  • Memória RAM: 12 GB;
  • Armazenamento interno: 256 GB ou 512 GB UFS 3.1;
  • Câmera traseira: 12 MP (Principal, f/1.8) + 12 MP (Ultra wide, f/2.2, 123º) + 12 MP (Telefoto, zoom óptico de 2x, digital de 10x);
  • Câmera frontal: 10 MP (f/2.2, externa), 4 MP (f/1.8, interna, sob o display);
  • Bateria: 4.500 mAh com carregamento rápido de 25 W;
  • Sistema operacional: Android 11, sob a One UI 3.1.1;
  • Extras: 5G, Wi-Fi 6, NFC, Bluetooth 5.2, suporte à S Pen (Fold Edition ou S Pen Pro), certificação IPX8, leitor de digitais na lateral, áudio estéreo;
  • Cores disponíveis: Phantom Black (preto), Phantom Green (verde escuro) e Phantom Silver (prata);
  • Dimensões: 158,2 x 128,1 x 6,4 mm (aberto), 158,2 x 67,1 x 16 mm (fechado);
  • Peso: 271 gramas.

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Consumo de maconha está relacionado à infertilidade masculina

Posted: 11 Aug 2021 07:35 AM PDT

Se você pensa que usar maconha tem efeito apenas na mente, aqui vai um aviso: um novo estudo publicado na revista Therapeutic Advances in Urology indica que homens que fazem uso da erva tendem a apresentar espermatozoides danificados, — infertilidade. 

Omer A. Raheem, professor assistente de urologia na Escola de Medicina da Universidade de Tulane e autor principal da pesquisa disse que este é uma das primeiras análises que mostram perda de qualidade do sêmen em ex-fumantes e fumantes atuais, em comparação com pessoas que não fumam. 

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Os resultados foram obtidos após a análise do sêmen de 409 homens no estado Washington, Estados Unidos, onde o uso recreativo de maconha é legal. Os voluntários também foram submetidos a um questionário sobre o fumo. Desses, 174 relataram uso de maconha, com 71 fumantes atuais e 103 ex-fumantes. 

Após as análises serem comparadas com os 235 não-fumantes, os que faziam uso da maconha atualmente e que já usaram em algum momento apresentaram duas vezes mais chances de desenvolver espermatozoides anormais, além de possuírem uma quantidade menor no volume de sêmen.

"Isso é significativo porque acrescenta evidências em evolução dos impactos negativos potenciais da maconha na reprodução humana", falou Raheem. Ainda assim, ele explica que a pesquisa não deixa claro se essas alterações são irreversíveis ou se há tempo para recuperar a normalidade do sêmen, após a interrupção do uso de maconha. Para isso, mais pesquisas seriam necessárias e outros estudos randomizados (escolhidos de forma aleatória). 

O estudo também descobriu que, embora esses fatores já apresentados dificultem a funcionalidade do sêmen, fumar maconha tem um ponto positivo: os espermatozoides dos fumantes e ex-fumantes são mais rápidos. O que isso quer dizer? Que eles demoram menos tempo para chegar ao destino final, o que diminuiria a taxa de morte no meio do caminho. 

As discussões vão além. Estima-se que o consumo de maconha tenha crescido 60% nos últimos anos. Em 2016, o Relatório Mundial Sobre Drogas apontou que a cannabis foi consumida por 192 milhões de pessoas, que a usaram ao menos uma vez ao longo do ano. Outros estudos indicam que a maconha não só pode tornar o homem infértil, como diminui a quantidade de testosterona, além de trazer maior risco de doenças cardiovasculares.

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No Brasil, o uso recreativo da maconha continua sendo proibido. A lei 11.343, de 2006, institui o sistema nacional de políticas públicas sobre drogas. A legislação proíbe “o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas”. E o debate sobre a legalização ainda está longe de ser resolvido. 

[Futurity]

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A Lua já teve um campo magnético?

Posted: 11 Aug 2021 07:28 AM PDT

Lua

A Lua, nosso satélite natural, já foi e tem sido alvo de ambiciosas missões espaciais. Desde a primeira, a missão Apollo em 1969 até hoje, algumas questões ainda não têm resposta. Por esse motivo, o novo estudo publicado na revista Science Advances levanta uma discussão importante sobre se a Lua já teve um campo magnético ao longo da sua história de 4,53 bilhões de anos. 

Essa discussão é importante porque o campo magnético é o que protege a Terra da radiação vinda do Sol, por exemplo. No caso da Lua, no entanto, não há hoje um campo que a proteja. 

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Com as primeiras pesquisas, acreditava-se que a Lua tinha um campo magnético tão forte ou até mais forte do que o campo magnético da Terra há cerca de 3,7 bilhões de anos, como explicou John Tarduno, professor de geofísica e reitor de pesquisa em Artes, Ciências e Engenharia na Universidade de Rochester.

O debate agora está contrapondo essa ideia, já que cientistas da Universidade de Rochester e uma equipe de outras instituições, relatam suas descobertas baseadas nas amostras coletadas durante a missão Apollo. Tarduno esclarece que a Lua tem um núcleo muito pequeno e seria difícil ter um campo magnético dessa forma. 

Os cientistas chegaram a essa conclusão quando submeteram as partes lunares coletadas a uma sessão de lasers de dióxido de carbono (CO2), que aqueceram por pouco tempo, o que foi determinante para evitar que houvesse alteração – Tarduno pontua os portadores magnéticos são muito suscetíveis a modificações. A partir disso, eles utilizaram um aparelho supersensível chamado magnetômetros que mede a direção e intensidade do campo magnético. 

Em algumas das partes coletadas havia sinais de magnetização, mas os pesquisadores atribuíram aos impactos causados por objetos como cometas e meteoritos. Outras amostras tinham grande potencial para a magnetização na presença de um campo magnético, mas não deram sinais. Os astrônomos entenderam então, que a Lua nunca teve um campo magnético de longa duração.

Tarduno disse que se houvesse um campo magnético, todas as amostras que estudaram deveriam ter adquirido magnetização. 

O campo magnético

O professor de geofísica é um grande estudioso do paleomagnetismo, a ciência que estuda o campo magnético das rochas. A Terra possui um campo magnético que tem origem de seu imenso núcleo. Funciona assim: um dos metais em abundância, o ferro em forma de líquido superaquecido dá origem a várias correntes elétricas, o que impulsiona um fenômeno chamado geodínamo. A partir disso, uma camada de força ao redor do planeta – o campo magnético – é gerada, e apesar de invisível, é vital para a nossa sobrevivência. 

No caso da Lua, o líquido presente no pequeno núcleo é insuficiente para conduzir um campo magnético dessa intensidade. Sem essa camada de proteção, o satélite estaria vulnerável a ventos solares, fluxo de partículas ionizadas impulsionadas por buracos no Sol. 

Isso explicaria a abundância de alguns elementos inconstantes como carbono, hidrogênio, água e hélio 3, um isótopo de hélio que não está presente em grandes quantidades na Terra. Tarduno fala que os dados da pesquisa indicam que há um limite para as estimativas de hélio 3, e que a grande quantidade encontrada na sua é muito maior do que o previsto anteriormente. 

Outro ponto da nova descoberta é que a falta de um campo magnético pode trazer registro das radiações solares anteriores, o que ajudaria os cientistas a entender melhor a progressão do Sol. 

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Tarduno também direciona sua pesquisa para base da futura missão lunar Artemis III, que levará humanos à Lua em 2024. De acordo com o professor. "com base em nossa pesquisa, os cientistas podem pensar com mais propriedade sobre o próximo conjunto de experimentos lunares a serem realizados".

Entender a origem desses elementos abundantes na Lua também seria positivo para a vida na Terra, já que o hélio 3 é utilizado para em combustíveis – visto por alguns como a 'energia limpa' que tanto precisamos. A visionária China já está na corrida espacial por esse elemento. 

[Scientific American Brasil]

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