domingo, 20 de fevereiro de 2022

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Agora você pode visitar websites só usando emojis

Posted: 19 Feb 2022 02:00 PM PST

Agora você pode visitar websites só usando emojis

A partir de agora, os usuários do navegador Opera podem acessar endereços na internet digitando apenas uma sequência de emojis. Segundo a empresa, a novidade busca "trazer um novo nível de criatividade para a internet".

Na prática, não será mais preciso digitar o "www" ou ".com.br" para acessar esses sites –apenas uma sequência de emojis (como na imagem que ilustra esta matéria).

O recurso foi adicionado em parceria com a Yat, uma empresa que vende domínios baseados em emoji, assim como o Registro.br faz com os domínios tradicionais.

Essas strings têm entre um e cinco emojis exclusivos e são chamadas de "Yats".

"Já se passaram quase 30 anos desde que a internet foi lançada ao público, e não houve muita inovação no espaço de weblinks: as pessoas ainda incluem .com em seus URLs", diz Jorgen Arnesen, vice-presidente executivo de mobile da Opera.

Celebridades entram na onda

Com essa integração, o Opera se tornou o primeiro a simplificar a visita a uma página baseada em Yats.

Em outros navegadores, os usuários ainda precisam digitar o prefixo "y.at/" antes da sequência de emojis. Já no Opera, basta digitar os emojis.

Algumas celebridades, principalmente do ramo musical, já compraram Yats para hospedar sites ou realizar ações promocionais.

É o caso da Kesha (🌈🚀👽), Steve Aoki (🎂🎵) ou Lil Wayne (👽🎵). Também é possível ouvir o podcast "Questlove Supreme", no iTunes (❓❤).

A Yat acredita que as sequências de emojis podem ajudar as pessoas a personalizar suas identidades online e dar às celebridades mais visibilidade na internet.

Tokenização dos emojis

A Yat vende os endereços com valores que variam de alguns dólares a centenas de milhares de dólares. O mais caro foi vendido por US$ 425 mil, no ano passado.

Os proprietários podem tokenizar esses endereços como um NFT na blockchain Ethereum para posterior venda.

The post Agora você pode visitar websites só usando emojis appeared first on Gizmodo Brasil.

Lee Morgan: a mais trágica morte do jazz faz 50 anos; veja o doc na Netflix

Posted: 19 Feb 2022 12:00 PM PST

Lee Morgan

Um dos mais importantes músicos de jazz de todos os tempos, o trompetista americano Lee Morgan já esbanjava talento na adolescência. Infelizmente, porém, sua trajetória foi curta. O talentoso artista é uma das vítimas mais infames do jazz, devido às circunstâncias de sua morte, exatamente 50 anos atrás, em 19 de fevereiro de 1972. 

Lee morreu meses antes de completar 34 anos, assassinado pela própria esposa, Helen Moore. Essa história recebeu um tratamento poderoso e sensível, além de toda a trajetória do músico ser contada em uma produção disponível na Netflix, o documentário "I Called Him Morgan" (Eu o chamava de Morgan), de 2016, do cineasta sueco Kasper Collin. 

A produção alterna imagens de apresentações de Lee Morgan com entrevistas de contemporâneos, como o saxofonista Wayne Shorter, além de mostrar a vida do incrível trompetista,  destacando os depoimentos de Helen Moore. 

O filme é quase todo construído a partir de uma entrevista de Helen gravada por um radialista fã de jazz um mês antes da morte dela. Helen conta sua vida com Lee e relata em detalhes a noite em que matou o marido. Sua franqueza e arrependimento são comoventes.

Ao dividir a atenção entre Lee e Helen, "I Called Him Morgan" foge de alguns clichês do documentário biográfico. Mais que contar a vida de dois personagens, o filme tenta explicar como a relação dos dois salvou –e em seguida acabou– com a vida de Lee. É uma história muito triste, contada com talento pelo diretor Collin, e com uma trilha sonora fora de série. Confira ao trailer da produção: 

Nascido na Filadélfia, em 1938, Lee foi aluno de Clifford Brown. Participou de workshops com Miles Davis e Dizzy Gillespie, que se tornaram outras de suas influências. Em 1956, com 18 anos, Morgan passou a integrar a Big Band de Dizzy Gillespie e, primeiro, gravou seu disco solo para o selo Blue Note, "Indeed". 

Nesse mesmo ano de 1958, Lee Morgan ingressou no grupo de Art Blakey Jazz Messengers. Ali ele desenvolveu seu talento de solista e de compositor. No álbum "Monin" (1958), um dos grandes sucessos do grupo, o trompete de Lee Morgan se destaca no solo da balada "Along Came Betty". Também foi nessa época que Lee iniciou na heroína.

O vício virou um problema na vida do trompetista. Lee Morgan passou a andar desleixado, gastou todo dinheiro, sumiu de ensaios e shows. Foi expulso do Jazz Messengers, em 1961. Ninguém mais queria contratá-lo porque não havia a garantia que Morgan apareceria para tocar.

Estava no fundo do poço quando conheceu Helen Moore, uma mulher bonita e carismática que teve uma juventude miserável no interior dos EUA. Ela chegou a Nova York e logo se enturmou com músicos de jazz.

Era amiga de muitos músicos e sempre recebia para jantar, em sua casa. Lee Morgan apareceu por lá em um dia de inverno, estava sem casaco e sem o trompete. Helen ficou com pena e passou a cuidar de Lee em sua casa, obrigando-o a tratar-se fisicamente. Morgan levou dois anos mais longe dos palcos e dos estúdios, até conseguir se firmar novamente.

Ela tirou Morgan do vício em heroína, fazendo com que ele restabelecesse a plenitude de sua carreira. Casaram-se e Helen passou a cuidar de sua agenda, garantindo sua presença nos shows. Recuperado, em 1963 Lee Morgan gravou o primeiro disco da nova fase, "The Sidewinder", referência em sua carreira.

De volta à primeira linha do jazz, Morgan era uma estrela naquele ano de 1972. Porém, sua relação com Helen já não era tão boa. Ela desconfia que ele teria outra mulher. 

Morgan estava fazendo um show no clube Slugs’ Saloon de East Village, em Nova York. No intervalo, Helen chega para assisti-lo tocar e encontra Lee, na mesa dos músicos, com outra mulher. Os dois discutem, ela saca um revólver da bolsa e lhe dá um tiro no peito. Uma tempestade de neve atrasou a chegada de ajuda médica, e o músico sangrou até a morte por causa do ferimento.

Lee Morgan deixou sua marca de virtuoso do trompete em sua carreira solo e em discos de outras lendas do jazz, como o saxofonista John Coltrane, o baterista Art Blakey e o organista Jimmy Smith. Cinquenta anos após a morte, sua influência na música permanece vigorosa.

The post Lee Morgan: a mais trágica morte do jazz faz 50 anos; veja o doc na Netflix appeared first on Gizmodo Brasil.

Empresa de IA “só” quer todos seres humanos em base de reconhecimento facial

Posted: 19 Feb 2022 09:30 AM PST

ia

Clearview AI, empresa de inteligência artificial, mais uma vez criou polêmica. Desta vez, a companhia anda dizendo aos seus investidores que pretende coletar 100 bilhões de fotos —supostamente o suficiente para garantir que quase todos os humanos estejam em seu banco de dados.

A sugestão para os seus investidores teria acontecido no último relatório da empresa norte-americano, apresentado em dezembro de 2021, segundo o jornal “The Washington Post”, que teve acesso à informação.

O objetivo final dessas imagens não foi explicado. A quantidade de imagens chama atenção, no total, são cerca de 14 fotos para cada uma das 7 bilhões de pessoas no mundo. 

Outro fato que cria ainda mais polêmica é o método de recolhimento dessas imagens, que está sendo feita nas redes sociais e outras fontes online, sem o consentimento dos usuários.

Google, Facebook, Twitter e YouTube já exigiram que a empresa pare de tirar fotos dos seus sites e apague todas as que foram recolhidas. A Clearview alega que o recolhimento de dados está protegido pela Primeira Emenda.

[foo_related_posts]

Hoan Ton-That, CEO da empresa, se justificou: "a base de dados da Clearview AI de imagens disponíveis publicamente foi feita legalmente, tal como qualquer motor de busca, incluindo o Google. É usada por agências da autoridade para investigações pós-crime para ajudar na identificação dos autores".

Ainda não se sabe se a empresa quer vender o material a entidades não governamentais, mas o Ton-That afirma que "cada foto no conjunto de dados é uma potencial pista que pode salvar uma vida, trazer justiça a uma vítima inocente, evitar identificações erradas ou exonerar um inocente. Os nossos princípios refletem o uso atual da tecnologia. Se esse uso mudar, os princípios serão ajustados conforme necessário", ressalta o CEO.

A Clearview IA já vem enfrentando alguns problemas por seus métodos de coleta de dados. A empresa está lutando contra uma onda de ações legais em tribunais estaduais e federais, incluindo ações na Califórnia, Illinois, Nova York, Vermont e Virgínia.

The post Empresa de IA “só” quer todos seres humanos em base de reconhecimento facial appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário