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- Próxima atualização do Chrome vai trazer opção para evitar login forçado
- Uber faz acordo e vai pagar multa de US$ 140 milhões nos EUA por brecha de segurança de 2016
- Este cubo mágico robótico se resolve sozinho
- Qualcomm acusa Apple de roubar tecnologia de seus modems e repassar à Intel
- Cofundador do WhatsApp revela por que deixou o Facebook, abrindo mão de milhões de dólares
- Dez anos do primeiro smartphone Android: parabéns, robôzinho!
- Uber oferecerá desconto em combustível e financiamento de kit de GNV para motoristas
- Este pássaro do período Cretáceo era bem parecido com as aves modernas
- Quanto custam os componentes presentes no iPhone Xs Max?
- Lagostas “chapadas” realmente sentem menos dor ao serem cozidas vivas?
Próxima atualização do Chrome vai trazer opção para evitar login forçado Posted: 26 Sep 2018 03:00 PM PDT No começo desta semana, surgiu uma polêmica envolvendo a última versão do Chrome, o navegador do Google. Com ela, fica muito fácil de o usuário ser forçado a fazer login no navegador sem nem perceber isso. O Google diz que vai fazer algumas mudanças para resolver o problema. • Simplesmente não consigo largar o Google Chrome A nova versão do browser foi liberada no dia 5 de setembro, e muita gente não notou a mudança nos procedimentos de login. Entretanto, muitos desenvolvedores chamaram atenção para o fato de que, quando você faz login em algum produto do Google, como o Gmail, você passa a ficar automaticamente conectado ao Chrome com sua conta, e seu ícone de usuário fica aparecendo no canto superior direito do programa. As pessoas temiam que este login automático significasse que a função de sincronização do Google também seria ativada. O Sync faz upload do seu histórico de navegação, favoritos, senhas e outros dados para o Google. Algumas pessoas gostam disso, porque, assim, você pode carregar seus dados de um navegador para outro. Outros, entretanto, não querem compartilhar informações com o Google. No fim das contas, a sincronização continuava como um recurso que precisa do consentimento do usuário para ser ativado, mesmo com o login automático. Mesmo assim, algumas pessoas ficaram nervosas. Se você desconecta sua conta, sua atividade permanece armazenada apenas na sua máquina. A pegadinha para forçar a identificação dos usuários deixou muita gente brava com o Google. Nesta terça, Zach Koch, gerente de produto do Chrome, publicou um post no blog da empresa. Ele diz que o Google ouviu o feedback dos usuários. Por isso, a companhia vai acrescentar uma opção para desativar o login automático na próxima atualização do navegador. Aqui está o que ele disse:
Para o Google, isso tem a ver com diminuir incidentes quando vários usuários compartilham um aparelho, porque um pode acabar navegando no login do outro. Para os críticos da medida, isso representa outro ataque às escolhas do usuário. É bom ver que o Google vai colocar uma opção simples para mudar a configuração, mas muitos usuários podem não ficar sabendo disso. Nós entramos em contato com o Google para perguntar se os usuários serão notificados da opção quando a versão 70 chegar, em outubro, mas não recebemos uma resposta imediata. Na verdade, já é possível desligar o login automático, se você quiser, por meio de uma solução improvisada. Copie e cole o seguinte texto na barra de endereço do navegador: chrome://flags/#account-consistency. Você deverá ver uma opção para desativar uma configuração com o texto "Identity consistency between browser and cookie jar". Depois de fazer isso, reinicie o navegador e está pronto. Esse método obscuro pode mudar a qualquer momento. A nova configuração, por sua vez, deverá ser padrão e fácil de achar. Imagem do topo: Google The post Próxima atualização do Chrome vai trazer opção para evitar login forçado appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber faz acordo e vai pagar multa de US$ 140 milhões nos EUA por brecha de segurança de 2016 Posted: 26 Sep 2018 01:57 PM PDT A Uber vai pagar uma multa de US$ 140 milhões como parte de um acordo com a Justiça dos EUA. O motivo é o fato de a empresa ter sido alvo de uma brecha de segurança em 2016, que afetou milhões de usuários. A plataforma de transporte também prometeu adotar um novo sistema de segurança de dados e políticas de notificação de brechas, que não vai ser limitado apenas a um auditor terceirizado para avaliar as práticas. Além disso, o acordo exige que a Uber desenvolva e implemente "um programa de integridade corporativa" para ajudar funcionários que reportarem preocupações éticas. • O Uber não quer que você veja este documento sobre seu vasto sistema de vigilância Em novembro, foi revelado que a Uber tinha, no início de 2016, pago "hackers" que obtiveram acesso aos dados pessoais de 57 milhões de usuários da Uber, incluindo e-mail, número de telefone e número de carteira de motorista. O pagamento "secreto", que foi de US$ 100 mil, fez com que múltiplos executivos fossem demitidos. Em um comunicado, Tony West, diretor jurídico da Uber, diz que anuncia "com satisfação" o acordo, além de elogiar a atual gerência da empresa por ter tornado público o incidente. "Sabemos que ganhar a confiança de nossos consumidores e dos órgãos reguladores com os quais trabalhamos globalmente não é uma tarefa fácil", disse. "No fim das contas, confiança é fácil de perder e difícil de se conseguir." Citando as contratações recentes de Ruby Zefo e Matt Olsen — chefe de privacidade e chefe de segurança e confiança, respectivamente —, West diz que a companhia vai continuar a investir em segurança e que continuará com o compromisso de "manter uma relação construtiva e colaborativa com governos ao redor do mundo”. A Procuradoria Geral de Nova York disse que desempenhou um papel de liderança no acordo de segurança, que envolveu 50 Estados, além do Distrito de Columbia (Washington). A repartição investigava a brecha da Uber de forma independente antes de se juntar a uma investigação promovida por diversos estados e conduzida por procuradores gerais. "Esse acordo sem precedentes deve enviar uma mensagem clara: temos tolerância zero com quem burla as leis e deixa as informações de empregados e consumidores vulneráveis para exploração", disse Barbara Underwood, procuradora-geral de Nova York, em um comunicado. "Continuaremos a lutar para proteger os cidadãos de Nova York da fraca segurança de dados e de hackers criminosos." A notícia do acordo da Uber com a Justiça dos EUA vem ao mesmo tempo em que Apple, Google, Amazon e outras empresas gigantes de tecnologia testemunham no Congresso do país sobre a necessidade de uma lei nacional de privacidade, que também criaria uma política de notificação de brechas de segurança para o país todo, substituindo legislações de proteção ao consumidor confusas em vigor em esfera estadual. Imagem do topo: AP The post Uber faz acordo e vai pagar multa de US$ 140 milhões nos EUA por brecha de segurança de 2016 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este cubo mágico robótico se resolve sozinho Posted: 26 Sep 2018 12:37 PM PDT Ele não vai bater nenhum recorde mundial, claro. Mesmo assim, este cubo mágico robótico recheado de eletrônicos e pequenos motores é mais impressionante do que ver alguém resolver o quebra-cabeça em alguns segundos. Por quê? Simples, porque ele consegue se resolver sem nenhuma ajuda. Tudo que ele precisa é que um humano embaralhe as cores. • O robô programado para afastar moradores de rua tomou uma sova e foi demitido O responsável por essa criação é um hacker japonês de hardware, conhecido como “Human Controller“. Ele tem as exatas dimensões de um cubo qualquer, desses que você tenta resolver, não consegue, fica bravo e joga na parede. Mas, felizmente, alguém deu um jeito de facilitar a nossa vida com um robô. Mais difícil do que resolver o cubo foi encontrar um jeito de espremer todos os eletrônicos, motores, fios e baterias no espaço interior limitado do objeto. Como revelado nesse vídeo de desmontagem, foi preciso não apenas um núcleo personalizado impresso em 3D, mas também pequenos cubos individuais que pudessem girar e facilitar as rotações para solucionar o quebra-cabeça. Comparado aos resolvedores robóticos e aos melhores humanos, ele não é nenhum velocista. Ele também poderia ter um algoritmo melhorado. Mas, peraí, quem sou eu para falar qualquer coisa de um robô que já faz muito mais do que eu consigo? [DMM via IEEE Spectrum] The post Este cubo mágico robótico se resolve sozinho appeared first on Gizmodo Brasil. |
Qualcomm acusa Apple de roubar tecnologia de seus modems e repassar à Intel Posted: 26 Sep 2018 10:48 AM PDT A Apple e a Qualcomm estão brigando nos tribunais há algum tempo — e fora deles também, incluindo até uma tentativa de cutucada no mesmo dia do lançamento do iPhone X, que não deu muito certo. A Apple acusa a Qualcomm de cobrar taxas abusivas de seus produtos, em um processo que começou em janeiro de 2017. Mas, a fabricante de chips de celulares revidou com tudo, e agora acusa a fabricante do iPhone de ter roubado sua tecnologia de modems e repassado para a Intel. Como diria Xaropinho: "Rapaz!" • O que está acontecendo entre a Apple e Intel? Um guia de especulações As duas empresas tinham um acordo firmado em 2009, que permitia à Apple ter acesso a códigos de propriedade da Qualcomm com o objetivo de integrar melhor os modems aos iPhones. Desde que a relação entre as duas azedou, a empresa de chips solicitou uma auditoria no ano passado para verificar o que a fabricante tinha feito com esse material — e ouviu um “não”. A queixa do começo do ano era essa, inclusive: a fabricante dos modems acusava a gigante de Cupertino de não ter protegido de maneira apropriada sua tecnologia e compartilhado os códigos com a Intel. A Qualcomm também solicitou que a Apple fizesse sua própria investigação sobre o assunto, depois que posts anônimos, supostamente de funcionários demitidos da Intel, apareceram na internet. Segundo esses relatos, a Apple teria dito para eles "não se preocuparem com propriedade intelectual" na hora de desenvolver seus componentes para iPhones. Agora, a chapa esquentou, o negócio pegou fogo, o tom subiu de vez. O Verge destaca o seguinte trecho da petição da Qualcomm.
É de conhecimento geral que os iPhones com modems Intel têm desempenhos piores que seus concorrentes com componentes da Qualcomm no que diz respeito à velocidade na Internet — um estudo da Ookla, inclusive, ressalta isso. A Apple nega as acusações, e diz que a Qualcomm não tem provas do que está alegando. Um porta-voz da empresa foi consultado pelo Ars Technica e deu as seguintes respostas.
Apesar de toda a briga, um acordo não está descartado, segundo o CEO da Qualcomm, Steve Mollenkopf. Em uma entrevista recente à Bloomberg, ele disse que as etapas do processo legal costumam mudar as perspectivas dos dois lados. Veremos se isso se concretiza ou se vem mais barraco por aí. Você pode ver a queixa da Qualcomm na íntegra neste link. The post Qualcomm acusa Apple de roubar tecnologia de seus modems e repassar à Intel appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cofundador do WhatsApp revela por que deixou o Facebook, abrindo mão de milhões de dólares Posted: 26 Sep 2018 09:21 AM PDT Os criadores do Instagram, Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger, anunciaram na segunda-feira (24), que estão de saída do Facebook. Eles não foram os únicos fundadores de aplicativos comprados por Mark Zuckerberg que decidiram cair fora. Em 2017, o cofundador do WhatsApp Brian Acton (foto acima) decidiu sair deixando para trás uma bolada em ações. Alguns meses depois, Jan Koum, o outro cofundador do aplicativo de mensagens, também abandonou o barco. • Parece que Mark Zuckerberg foi a razão para os fundadores do Instagram deixarem o Facebook Em nenhuma das saídas houve uma explicação formal dos executivos que detalhasse as iniciativas, apenas declarações genéricas. A imprensa apontou que, na verdade, havia um conflito entre os interesses do Facebook com os dos aplicativos. Pela primeira vez, Brian Acton contou o porquê decidiu sair, deixando US$ 850 milhões no caixa da empresa que comprou o seu app por US$ 22 bilhões. Em entrevista concedida à Forbes, Acton contou que seus princípios foram confrontados pelo modelo de negócios do Facebook. A pressão do CEO da rede social, Mark Zuckerberg, e da chefe de operações, Sheryl Sandberg, pela monetização do WhatsApp foi a faísca para o desgaste. O Facebook tinha dois planos para ganhar dinheiro com o WhatsApp. Um mecanismo seria o oferecimento de anúncios direcionados e outro o envio de mensagens comerciais, com direito a relatórios de alcance – o que entraria em conflito com a criptografia de ponta-a-ponta presente no aplicativo. Alguns valores iniciais do aplicativo, que pregava um serviço “sem anúncios, joguinhos ou truques” também batiam de frente com as propostas da rede social, especialista em gerar receita a partir de publicidade. Acton diz que o Facebook não pretende acabar com a criptografia, mas que executivos questionaram e sondaram a possibilidade de oferecer dados de análises para negócios com dados de uso dos usuários do WhatsApp, mesmo em um ambiente criptografado. À reportagem da Forbes, um porta-voz do Facebook confirmou que o WhatsApp deve começar a incluir anúncios na funcionalidade Status no ano que vem, mas que mesmo com a chegada do WhatsApp Business “as mensagens permanecerão criptografadas de ponta-a-ponta” e que “não há planos em mudar isso”. A proposta de Acton era muito diferente dessa. Para ele, o WhatsApp poderia ser monetizado a partir de uma perspectiva de uso – uma espécie de limite para mensagens gratuitas, pagando bem pouco para um plano ilimitado. A visão de Sandberg e companhia era outra, já que esse modelo “não teria escala”. “Eles são empresários, são bons empresários. Eles representam apenas um conjunto de práticas de negócios, princípios e ética e políticas com as quais eu não necessariamente concordo", resumiu Acton para justificar sua saída. Ele abandonou a empresa um ano antes de poder resgatar uma bolada em ações a qual tinha direito – no total, US$ 850 milhões. Havia ainda uma cláusula no contrato entre ele e o Facebook que garantia esse valor caso o Facebook “começasse a implementar iniciativas de monetização” seu o seu consentimento. E aqui rolou outra desavença. No escritório de Zuckerberg, Acton revelou sua intenção de sair. Um advogado estava presente e não concordou com a sua interpretação do contrato – segundo ele, o WhatsApp vinha apenas “explorando” iniciativas de monetização, e não as “implementando”. Acton decidiu não brigar pela quantia, enquanto que Jan Koum permaneceu por mais alguns meses na empresa, embora não frequentasse os escritórios. Ele conseguiu resgatar a grana e caiu fora em abril de 2018. Não é segredo que Acton não é fã do Facebook. Em março, após o escândalo com a Cambridge Analytica ele tuitou: “Chegou a hora. #deletefacebook”. A hashtag representava um movimento para que as pessoas abandonassem a rede social. Atualmente, Acton trabalha com o pessoal do Signal – aplicativo de mensagens que criou o padrão de criptografia utilizada pelo próprio WhatsApp, além de outros aplicativos como Skype e Google Allo. Ele doou US$ 50 milhões para a empresa e a transformou numa fundação. “No final das contas, eu vendi a minha empresa”, disse Acton. “Eu vendi a privacidade dos meus usuários para um benefício maior. Fiz uma escolha e um compromisso. E vivo com isso todos os dias”, afirmou. A entrevista para a Forbes está muito boa. Se você lê em inglês, vale a pena conferir. Lá, Acton fala ainda sobre o período que ele teve de depor na União Europeia e de detalhes da fundação do WhatsApp. [Forbes] Imagem do topo: WhatsApp The post Cofundador do WhatsApp revela por que deixou o Facebook, abrindo mão de milhões de dólares appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dez anos do primeiro smartphone Android: parabéns, robôzinho! Posted: 26 Sep 2018 08:39 AM PDT 2008 foi um baita ano para o Google. Foi quando eles lançaram o Chrome, que é o navegador mais utilizado no mundo, e também quando foi apresentado o primeiro smartphone com sistema Android, que surgia como alternativa ao iPhone — nessa época, a Apple já estava na segunda versão de seu aparelho, e a Nokia era a maior fabricante de celulares do mundo. A história do sistema Android, em si, é anterior a 2008. A plataforma surgiu com Andy Rubin em 2003, quando ele começou a desenvolver um sistema operacional de código aberto. O Google, então, vendo a evolução da plataforma, resolveu comprar a companhia de Rubin. • O Google consertou os emojis estranhos de hambúrgueres e cervejas no Android Se você não é velho o suficiente, saiba que o primeiro smartphone com o sistema Android foi o T-Mobile G1 nos EUA (ou HTC Dream, como foi chamado em outros mercados), lançado em 22 de setembro de 2008. Ele era um dispositivo fruto de uma parceria com a operadora norte-americana T-Mobile, o Google e a HTC (com o tempo, o Google gostou tanto da fabricante taiwanesa que comprou quase toda a companhia em 2017). Este aqui é o G1. Crédito: Divulgação Era um "smartphone híbrido" por contar com um teclado físico e uma tela full-touchscreen. Ele contava com um processador Qualcomm de 528 MHz, 256 MB de RAM e possibilitava até 16 GB de armazenamento (com cartão microSD). A tela era de 3,2 polegadas, a bateria de 1.150 mAh, e uma câmera traseira de 3,2 megapixels — esse negócio hedonista de selfie chegou só após algum tempo. No Brasil, os primeiros Androids começaram a chegar em 2009. Foi bem na época em que comecei a trabalhar cobrindo tecnologia. Os modelos chegaram aqui a preços altíssimos para a época. O Galaxy i7500 tinha preço sugerido de R$ 1.799; já o HTC Magic levou um pouco mais de tempo para chegar, e custava algo em torno de R$ 1.200. Interessante que com esses valores, hoje em dia, daria para comprar aparelhos intermediários. Desses, lembro-me de ter testado o HTC Magic em 2010. Além de ter um trackball para facilitar a navegação por páginas, o que me impressionou na época era a qualidade da tela touchscreen, que lembrava a do iPhone pela fluidez. O que me irritou — e que, infelizmente, ocorria muito na época — era o fato de ter portas proprietárias. Não tinha isso de padrão mini-USB/micro-USB em todos aparelhos para carregar. Alguns, inclusive, usavam entradas proprietárias para fone de ouvido, que meio que obrigava a pessoa a usar apenas os acessórios da marca. Além disso, a câmera de 3,2 megapixels do Magic só tirava fotos, não possibilitava gravar vídeos. HTC Magic. Crédito: Divulgação Depois dessa etapa inicial, com a ajuda da Open Handset Alliance (grupo de empresas de tecnologia liderado pelo Google), o Android se espalhou entre as principais fabricantes — exceto a Nokia, BlackBerry e Apple, que tinham plataformas próprias na época. Dez anos após o primeiro aparelho lançado, o Android está cada vez em mais dispositivos: além de tablets, TVs, relógios, carros e aparelhos de casa inteligente já são equipados com a plataforma do Google. Abaixo, segue uma linha do tempo com os principais marcos do sistema Android que, desde o início de comercialização de produtos, adota os nomes de doces/sobremesas:
Em 2018, o Android, segundo a consultoria Gartner, tem uma participação de mercado de 85% no setor de smartphones, enquanto o restante pertence à Apple, com seus aparelhos iOS. Com grandes poderes vêm também grandes responsabilidades, como já diria o tio de Peter Parker. O domínio fez com que o Google recebesse um multa gigantesca na União Europeia por abuso da abrangência da plataforma. Vida longa ao Android, que ajudou a popularizar os smartphones, porém que seja uma vida aproveitada com moderação, né? Lidar com dados pessoais de bilhões de pessoas exige que cada vez mais a empresa seja transparente e dê mais opções de privacidade aos consumidores. Infelizmente, não há grande concorrência e a Apple não dá sinais de que queira entrar na briga do volume (ao contrário, a companhia da maçã tem aumentado consideravelmente o preço de seus aparelhos). O que nos resta é contar com a boa vontade do Google em “não ser mau”. Diz aí pra gente, qual foi seu primeiro Android? Imagem do topo: Flickr/zallio/CC 2.0 The post Dez anos do primeiro smartphone Android: parabéns, robôzinho! appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber oferecerá desconto em combustível e financiamento de kit de GNV para motoristas Posted: 26 Sep 2018 07:28 AM PDT A Uber diz ter mais de 500 mil motoristas ativos mensalmente no Brasil, e a plataforma finalmente vai passar a oferecer alguns benefícios para os condutores, além da conexão com um monte de passageiros diariamente. Na verdade, são duas vantagens que foram anunciadas em evento realizado nesta terça-feira (25) em São Paulo. A primeira diz respeito a um desconto de até 5% na compra de qualquer combustível em postos com bandeira Ipiranga. Esse desconto deve começar a operar em outubro e vigorar em todo o país. Questionada pelo Gizmodo Brasil, a Uber informou que vai criar uma solução tecnológica em parceria com a rede de postos para que os funcionários saibam que o cliente é motorista da plataforma. • Uber Cash, um novo Pool e um app mais leve: os lançamentos do Uber para o Brasil A outra é um projeto piloto que vai facilitar com que motoristas interessados migrem para GNV (Gás Natural Veicular). Durante a greve dos caminhoneiros, muito motorista ficou parado, pois o reabastecimento de postos dependiam disso, enquanto alguns pontos de abastecimento GNV eram usados como alternativa. No caso, a Uber fez uma parceria com a fintech Zenfinance, que fornecerá microcrédito para quem quiser financiar a compra do kit e a instalação dos equipamentos necessários para o processo. A empresa cita que o financiamento terá parcelas de até R$ 100, que poderão ser descontadas no pagamento semanal do app feito aos motoristas. Por ora, o projeto é piloto e só vai rolar com os motoristas dos estados do Sul do país. Interessante notar que esta não é a primeira vez que a companhia escolhe a região para testar novos recursos —recentemente, os motoristas parceiros das principais cidades da região passaram a ter a possibilidade de ver antes o destino do passageiro. As propostas de redução de custos para os motoristas vêm em um momento em que o CEO atual da companhia, Dara Khosrowshahi, tem como uma de suas prioridades a melhoria da imagem da Uber em todo o mundo. Logo, o segundo mercado para a empresa merecia certa atenção, sobretudo para os condutores, que passaram por muitos perrengues. Primeiro, foi a treta com os taxistas, depois os problemas de segurança — que, de alguma forma, continuam, pois também têm relação com uma questão de segurança pública das cidades, de modo geral. Que essas poucas medidas da empresa possam agilizar, pelo menos um pouco, o lado dos motoristas. Imagem do topo: Pexels The post Uber oferecerá desconto em combustível e financiamento de kit de GNV para motoristas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este pássaro do período Cretáceo era bem parecido com as aves modernas Posted: 26 Sep 2018 06:29 AM PDT A descoberta de um fóssil de 127 milhões de anos no nordeste da China está ajudando cientistas a compreender a lacuna que existe entre os pássaros modernos e as criaturas que vieram antes deles – que, provavelmente, se pareciam com dinossauros. • Descobriram uma nova espécie de dinossauro apelidada de "incrível dragão" na China Dizer que os pássaros evoluíram a partir dos dinossauros não é muito correto. Tecnicamente falando, pássaros são dinossauros. Eles representam a única linhagem de dinossauros que escapou da extinção, ocorrida há 65 milhões de anos. Atualmente, existem 18 mil espécies de pássaros na Terra, o que demonstra a extensão com que os dinossauros ainda habitam o planeta. Apesar de estarem em todos os cantos, a origem e evolução dos pássaros ainda não é bem compreendida. Graças a uma série de descobertas de fósseis nas últimas décadas, a maioria delas vindas da China, obtivemos informações importantes sobre os estágios de evolução dos dinossauros. Os detalhes de mais um fóssil descoberto na área foram publicados no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences nesta semana. Trata-se de um fóssil de 127 milhões de anos de um pássaro, encontrado próximo da vila de Shixia, na província chinesa de Hebei. O líder da pesquisa, Min Wang, e sua equipe da Academia Chinesa de Ciências explicam que a espécie recém-identificada, chamada Jinguofortis perplexus, existiu durante um estágio crucial na evolução do voo. A espécie não tinha uma longa cauda óssea como os outros dinossauros voadores (o famoso archaeopteryx é um bom exemplo), mas possuía uma cauda atarracada característica dos pássaros modernos. E ao contrário das aves voadoras que vemos hoje, J. perplexus ainda não possuía penas de voo em sua cauda. Fóssil do Jinguofortis perplexus. Imagem: Min Wang Aves voadoras com caudas curtas de osso composto são amplamente classificadas como aves pygostylia. Os cientistas estão ansiosos para entender os estágios evolutivos que levaram ao surgimento dessas aves de cauda curta, e é por isso que a descoberta de J. perplexus é importante. Essa nova espécie agora representa o segundo ramo mais antigo de pássaros pygostylia na árvore genealógica. Além de sua cauda curta, essa ave do Cretáceo Inferior apresentava várias outras características importantes. Ela tinha envergadura de cerca 69 centímetros, e sua mandíbula ostentava uma fileira de dentes pequenos e afiados, semelhantes aos vistos em seus parentes Terópodes (sim, a galinha tem um ancestral comum com tiranossauros e velociraptors). O fóssil também continha restos de moela, o que sugere que J. perplexus comia plantas. Ao contrário de outras aves antigas, seu terceiro dedo tinha apenas dois ossos – um dos primeiros exemplos de uma espécie de ave que reduzia ou fundia os ossos dos dedos (falaremos mais sobre isso abaixo). A única articulação do ombro de J. perplexus também nos dá informações sobre a sua habilidade de voo. Os principais ossos do ombro são unidos para formar um “escapulocoracoide”, ao contrário de pássaros modernos, que possuem ossos muito próximos, mas não unidos. Os pesquisadores dizem que isso pode ter ajudado os pássaros a crescerem mais rápido e atingir a maturidade mais cedo. É significativo que essa configuração aponte para a presença de uma variedade evolutiva no desenvolvimento do voo. Considerando o plano corporal e as penas, o J. perplexus provavelmente voava de forma um pouco diferente. Além disso, as asas largas sugerem que eles vivam em florestas densas, de acordo com os pesquisadores. “Os autores desta publicação estão entre as principais autoridades no campo da paleontologia dos pássaros de linhagem advinda de dinossauros e apresentaram uma descrição clara de um novo táxon”, disse Dennis Voeten ao Gizmodo. Voeten é paleontólogo da Palacký University, na República Tcheca e não estava envolvido no estudo. “Esse trabalho parece oferecer um peça muito bem vinda para o quebra cabeça da evolução primária dos dinossauros voadores”. Entre as descobertas, Voeten achou a fusão dos ossos do ombro a mais surpreendente. "Para mim, isso ilustra uma nova percepção que está começando a tomar forma: a evolução inicial dos dinossauros voadores não foi um caminho direto para o que temos hoje, com o vôo das aves modernas, mas envolveu uma grande diversidade de soluções evolutivas”, disse ele. "Os dinossauros podem ter ‘experimentado’ diferentes estilos de vôo e graus de proficiência que foram extintos junto com os dinossauros não-aviários." Os dedos unidos também chamaram a atenção de Voeten. “A pata dos Jinguofortis representa um próximo passo que já se assemelha com as patas pequenas dos pássaros modernos, em que os ossos dos dedos se fundiram em elementos que podem lidar eficientemente com as tensões associadas ao vôo emplumado”, disse ele. “O reconhecimento desse desenvolvimento no Jinguofortis nos permite reconstruir melhor o tempo e a natureza de adaptações particulares que refletem as etapas evolutivas incrementais dos dinossauros [não-voadores] para dinossauros semelhantes aos pássaros capazes de voar emplumados”. Voeten diz que a descoberta de mais fósseis, tanto dentro como fora da China, fortalecerá ainda mais essa linha de pesquisa, tanto em termos de compreensão sobre o J. perplexus quanto de seu lugar dentro da árvore genealógica das aves. [PNAS] Imagem do topo: Arte ilustrando o Jinguofortis perplexus, uma ave de aparência muito moderna do início do Cretáceo. Ilustração: Chung-Tat Cheung The post Este pássaro do período Cretáceo era bem parecido com as aves modernas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quanto custam os componentes presentes no iPhone Xs Max? Posted: 26 Sep 2018 05:28 AM PDT O iPhone Xs Max é o smartphone mais caro já anunciado pela Apple – a empresa definiu o preço de US$ 1.099 para a versão com 64GB de armazenamento. E quanto custa fabricar um aparelho desse? • Os novos iPhones quebram fácil, mas pelo menos podem ser mergulhados na cerveja É difícil fazer uma estimativa precisa, afinal, não sabemos os custos com pesquisa, engenheiros, publicidade, acordos e logística, só para citar algumas das etapas complexas de produção. Porém, o pessoal da consultoria canadense TechInsights levantou os preços dos componentes do novo iPhone. De acordo com a estimativa, as peças do iPhone Xs Max com 256GB de armazenamento (vendido por US$ 1.249) custam US$ 443. São quase US$ 50 a mais se comparado com o custo dos componentes do iPhone X de 64GB, estimado em US$ 395,44 pela mesma empresa. Eles sugerem que a peça mais cara do conjunto é a tela, que custa US$ 80,50. Logo em seguida vem o processador A12 e os modems, por US$ 72. Abaixo você pode conferir a relação completa:
O TechInsights avisa que a estimativa de custo foi feita com as informações que estavam disponíveis no momento do desmonte do aparelho e que foram realizadas “algumas suposições” quando dados concretos não estavam disponíveis. Com o tempo, eles devem atualizar a tabela, como fizeram com o iPhone X no ano passado – as primeiras informações apontavam que as peças custavam US$ 357,50, mas agora o valor está em US$ 395,44. Tim Cook, CEO da Apple, não é muito fã dessas estimativas. Em 2015, ele disse que os levantamentos não refletem os verdadeiros custos, como lembra o MacRumors. “Eu nunca vi uma estimativa que chegasse perto de ser precisa”, disse ele. [TechInsights via MacRumors] Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo The post Quanto custam os componentes presentes no iPhone Xs Max? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Lagostas “chapadas” realmente sentem menos dor ao serem cozidas vivas? Posted: 26 Sep 2018 04:34 AM PDT Um restaurante de frutos do mar no estado americano do Maine diz ter mais compaixão com as lagostas que são servidas: eles deixam os bichos chapados primeiro. O Charlotte's Legendary Lobsters Pound agora oferece aos clientes a opção de deixar seus deliciosos crustáceos "sedados" com maconha antes de cozinhá-los no vapor até a morte. • Suíça proíbe que lagostas sejam cozidas vivas, mas ninguém sabe dizer se elas sentem dor ou não De acordo com a proprietária Charlotte Gill, Roscoe foi o primeiro crustáceo com quem ela usou o método. Ela o colocou em uma caixa fechada e soprou fumaça de cannabis na água, como em um bong reverso. Gill afirma que a lagosta aparentou mais tranquilidade e que isso teve um efeito calmante até mesmo em seus amigos que em breve seriam comidos quando ela a colocou de volta no tanque. "Se nós vamos tirar uma vida, temos que ter responsabilidade de fazer isso da forma mais humanizada possível", disse a chef ao jornal local Mount Desert Islander. A história teve uma grande repercussão, para deleite dos jornalistas que escrevem manchetes e dos departamentos de arte dos grandes veículos. A droga usada para sedar as lagostas é cultivada por Gill, que é uma cuidadora com licença médica para maconha, o que permite que ela tenha a posse de até 70 gramas e seis plantas maduras. Entretanto, ela enfatiza que os crustáceos "altos" não vão deixar humanos chapados, pois qualquer resíduo do THC evapora na temperatura que o alimento é preparado. Mas o quão efetiva é a técnica de colocar a lagosta para inalar fumaça antes de colocá-la viva no vapor? Alguns crustáceos têm, de fato, receptores de canabinoides, de acordo com um estudo britânico, mas ainda há muitas questões a serem respondidas. Os receptores das lagostas funcionam do mesmo jeito que as dos humanos? A maconha teria um efeito semelhante nesses animais? Se sim, ela faria alguma coisa pela dor? Eles sentem dor, em primeiro lugar? Nessa edição do Giz Pergunta, nós procuramos os maiores especialistas em zoologia de invertebrados e biologia marinha (e a PETA) para tentar responder algumas dessas questões, e determinar se este estabelecimento está realmente aliviando a dor das lagostas ou só desperdiçando uma boa erva. Maurice R. Elphick, Ph.DProfessor de Fisiologia e Neurociência Animal na Escola de Ciências Biológicas e Químicas da Universidade Queen Mary de Londres.
Daniel Rittschof, Ph.D.Professor de Ciências Ambientais, Universidade Duke
Marc J. Weissburg, Ph.D.Professor de Ecologia e Biologia Evolucionária, Universidade do Estado de Nova York em Stony Brook.
James M. Carpenter, Ph.D.Chefe da Divisão de Zoologia de Invertebrados do Museu Americano de História Natural, curador de coleção familiar de himenópteros do Peter J. Solomon
Lynne U. Sneddon, Ph.D.Diretor de Ciências Bioveterinárias da Universidade de Liverpool
PETA
Imagem do topo: Getty The post Lagostas “chapadas” realmente sentem menos dor ao serem cozidas vivas? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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