quinta-feira, 29 de novembro de 2018

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O mistério da expansão do Universo está cada vez mais confuso

Posted: 28 Nov 2018 01:28 PM PST

Uma discrepância importante nas medições da aceleração do Universo tem feito teóricos se perguntarem se entendemos errado algo fundamental em sua história.

Atualmente, um mistério cosmológico inexplicado é a “tensão de Hubble”, em que várias medições da expansão do universo parecem não bater. À medida que a história em torno dessa tensão se torna mais obscura, outros começaram a apresentar novas idéias na tentativa de explicá-la.

• Cientistas estão tendo dificuldades para determinar a velocidade da expansão do universo

“Além do [bóson de] Higgs, não descobrimos nada de novo”, disse o físico Anže Slosar, do Brookhaven National Laboratory, ao Gizmodo. "Qualquer tipo de nova tensão é excitante. Queremos ver onde a nova física aparecerá. "

O universo está se expandindo; o espaço entre as galáxias está crescendo. Uma constante com o nome do astrônomo Edwin Hubble descreve a rapidez com que essa expansão ocorre.

Os cientistas agora têm vários métodos para determinar o valor da constante de Hubble, mas esses métodos produziram dois valores que não coincidem. Para alguns métodos, que usam a luz de supernovas e estrelas pulsantes chamadas cefeidas para determinar sua distância variável, parece que os objetos se afastam da Terra 73 quilômetros por segundo mais rápido a cada 3,26 milhões de anos-luz adicionais, distância também chamada de megaparsec. Para outros métodos de medição, que dependem da radiação eletromagnética que nos chega do universo primordial chamada de fundo cósmico de microondas, o valor é de cerca de 67 quilômetros por segundo por megaparsec.

Erros experimentais por si só não parecem explicar os valores discrepantes. As tentativas de explicar a diferença sem novas teorias físicas parecem não resistir ao escrutínio. Mesmo assim, a diferença entre os valores não está no nível "cinco-sigma" de precisão experimental necessária para dizer que os valores são realmente discrepantes.

Mas a história ficou ainda mais obscura. Mais recentemente, um novo resultado dos cientistas que executam a Dark Energy Survey (pesquisa de energia escura, em tradução livre) tem enrolado ainda mais as coisas. Usando medições de supernovas, eles chegaram a uma constante de Hubble de 67,7 quilômetros por segundo por megaparsec, mais próxima da medição do universo inicial.

Você poderia pensar que essa nova medida, que diminui a diferença entre as duas medições anteriores, reduziria o interesse pelo problema, mas isso não aconteceu.

Duas equipes independentes de físicos teóricos publicaram artigos abordando essa tensão logo após o resultado do DES ser lançado. Ambos propõem ajustes para nossa compreensão da história inicial do universo. Um artigo reduz a tensão entre os dois valores, modificando o início e o fim do período de recombinação — a era de algumas centenas de milhares de anos após o Big Bang, quando os primeiros átomos de hidrogênio neutros começaram a se formar. Outro introduz a "energia escura primitiva", uma força que se encarregou de afastar o Universo durante um período anterior e, desde então, se desligou.

Os físicos já acreditam que há duas fases do universo em expansão — uma logo após o Big Bang, quando se expandiu rapidamente, chamada inflação, e a era atual. “O que estamos dizendo é que algo semelhante poderia ter acontecido em outro momento na história do universo”, disse Vivian Poulin, da Universidade Johns Hopkins, ao Gizmodo.

Ambas as ideias ainda estão engatinhando — elas foram publicadas apenas no servidor de pré-publicação de artigos de física do arXiv, o que significa que não foram avaliadas por uma revisão de pares. Além disso, ambos os artigos saíram pouco tempo antes do resultado do DES para citá-lo — e se esse trabalho demorar, a teorização pode ser em vão.

Matt Buckley, um físico da Rutgers que não estava envolvido em nenhum dos dois artigos, não achava que o resultado do DES devesse causar um interesse menor na tensão, e pensou que grupos como os de Poulin e o de Slosar estavam certamente fazendo as perguntas certas. Mas ele mencionou que qualquer nova teoria deve encaixar todos os dados existentes.

A nova física pode certamente ser a maneira mais interessante de resolver a tensão, mas em breve haverá outras novas maneiras de medir a constante de Hubble, independente da "escada de distância" que mede objetos mais próximos e das aferições de radiação mais distantes. Talvez as ondas gravitacionais, pequenas ondulações no espaço-tempo que viajam à velocidade da luz e resultem de eventos caóticos como colisões de buracos negros, possam oferecer uma solução. Os cientistas comparariam a luz que emana das estrelas de nêutrons em colisão e suas ondas gravitacionais. Eles, inclusive, já determinaram uma estimativa da constante de Hubble usando este método. Medições confiáveis desse valor usando estrelas de nêutrons em colisão devem chegar daqui a provavelmente uma década ou mais.

Até lá, a tensão de Hubble continuará a ser objeto de observação e continuará a atormentar os físicos teóricos.

“Está ficando cada vez mais interessante do ponto de vista da teoria, para ver se há explicações simples para a tensão”, disse Poulin. “O interesse está relacionado a quão bons os experimentos se tornaram hoje em dia, e as pessoas estão levando isso mais a sério com o passar do tempo.”

[arXiv 123]

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Instagram ganha descrições de imagem feitas por inteligência artificial

Posted: 28 Nov 2018 12:37 PM PST

O Instagram anunciou hoje recursos para facilitar o uso da rede social para pessoas com deficiências visuais. As novidades vão ajudar quem usa leitores de tela: com elas, esses softwares poderão dizer o que são as fotografias postadas na rede a partir de descrições escritas pelos próprios usuários ou criadas automaticamente usando inteligência artificial.

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Descrições de texto para imagens, também conhecidas como "alt text", não são novidade — o HTML tem um atributo para elas na tag de imagem. Elas servem para substituir a imagem caso haja qualquer problema na sua exibição e também são lidas por leitores de tela, softwares que transformam em áudio os elementos da tela, para que pessoas com deficiências visuais possam usar computadores e smartphones.

No Instagram, entretanto, essas descrições ainda não eram usadas. Agora, elas estarão disponíveis para que leitores de tela consigam descrever as fotos do Feed, do Explorar e do Perfil.


O processo para colocar as descrições de imagem: ao postar a imagem, vá em configurações avançadas e escolha escrever texto alternativo. Crédito: Instagram

Também será possível acrescentar essas descrições ao postar uma foto — a opção vai ficar nas "configurações avançadas". Se o usuário não acrescentar um texto, a inteligência artificial do próprio Instagram vai usar tecnologia de reconhecimento de objetos para criar uma descrição automaticamente. Isso já acontece em outra rede social da mesma empresa — há anos, o Facebook conta com IA para acrescentar descrições automáticas em imagens.

[Instagram via The Verge]

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LG aposta em chefe da divisão de TV para dar um gás nos smartphones da companhia

Posted: 28 Nov 2018 11:48 AM PST

Embora a LG tenha apresentado uma linha respeitável de smartphones durante 2018, as vendas de celulares da companhia continuam a ter dificuldades. Então, a empresa vai fazer um esforço para dar uma rejuvenescida em seus negócios, com investimentos em robôs e veículos autônomos, e uma nova liderança para celulares. O presidente da divisão de Home Entertainment, Brian Kwon, vai passar a ser responsável pela divisão móvel da empresa a partir de 1º de dezembro.

[Review] Smartphone de cinco câmeras da LG nos dá uma noção do futuro multi-lentes que nos espera

A razão por trás da mudança parece clara. Sob o comando de Kwon, a divisão de TV da LG se tornou uma grande força no segmento graças aos painéis OLED, com a LG Display apresentando recorde de lucros no início deste ano. E, com alguma sinergia entre smartphones e TVs, especialmente no que diz respeito a telas (e, em menor grau, a seus designs), Kwon deverá estar em uma boa posição para tentar colocar a LG Mobile de volta nos trilhos.

Do jeito que está agora, um dos grandes problemas da LG Mobile é a falta de identidade. Embora os telefones tenham uma qualidade bastante consistente, eles frequentemente não vão muito bem quando comparados a seus equivalentes feitos por Samsung, Apple ou Huawei. Além disso, embora o conjunto de três câmeras do LG V40 seja bacana, não é exatamente uma ideia nova, pois a Huawei apresentou um conjunto parecido com o P20 Pro.

Um outro problema para a LG Mobile é que parece que a empresa gasta muito tempo concentrada em recursos como áudio de alta resolução e truques de vídeo como zoom estável. Embora sejam legais, são características de nicho, sem muito apelo para o consumidor médio.

Não ajuda também o fato de a LG ter recentemente ficado atrasada principalmente em relação à sua rival sul-coreana Samsung. O LG G7 estreou dois meses depois do Galaxy S9, e o LG V40 só chegou em outubro, quase três meses após o lançamento do Galaxy Note 9. E, se você se lembrar do LG G5, a companhia pode ainda estar sentindo os efeitos de sua tentativa ambiciosa, mas falha, de criar um aparelho modular.

Dito isso, é importante dizer que nem tudo na LG Mobile são falhas. Após algumas tentativas, as telas OLED dos smartphones estão finalmente em nível de concorrer em pé de igualdade com os painéis da Samsung (que estão presentes em vários aparelhos topo de linha). E, com recentes patentes, como a do dispositivo de 16 câmeras traseiras e novas formas de colocar câmeras selfies nos dispositivos, parece claro que a LG pensa muito em como melhorar a fotografia móvel no futuro.

Há coisas que a empresa também precisa reavaliar, pois, embora esteja melhorando, ela ainda não vai muito bem. Eu não sou muito fã das personalizações do Android em seus aparelhos, e toda essa história da marca ThinQ é frequentemente confusa e não tão impactante como sugere.

De qualquer forma, ainda é muito cedo para se ter qualquer previsão sobre a LG Mobile. Com uma nova liderança, podemos aguardar uma nova era de smartphones LG sendo lançados em breve.

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Processo por danos ambientais cancelam planos de um dos túneis de Elon Musk em LA

Posted: 28 Nov 2018 11:23 AM PST

Nenhuma quantidade de vendas de lança-chamas poderá salvar o sonho de Elon Musk de construir um túnel debaixo da autoestrada 405 em Los Angeles. Na terça-feira (27), a empresa Boring Company, de Elon Musk, responsável pela construção do túnel, anunciou que havia alcançado um acordo em uma ação judicial que se opunha ao projeto e que não irá prossegui-lo.

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A Boring Company tem sido uma operação de Elon Musk desde que o empresário se viu preso no trânsito de Los Angeles e tuitou sobre sua epifania de uma solução para o caos viário: túneis subterrâneos. Desde então, tem sido difícil discernir o que é real do que é sonho ou piada. Não apenas a empresa vinha trabalhando nos túneis em Los Angeles como também tem acordos para projetos semelhantes em Washington, D.C e Chicago. Ainda assim, o cancelamento do projeto do túnel na região do Westside é um duro golpe para o grande plano de Musk para Los Angeles.

O Los Angeles Times noticia que o fim do projeto começou pouco depois de a Boring Company obter uma isenção preliminar do processo de revisão ambiental da Califórnia e começar as escavações. As autoridades da cidade têm sido bem amigáveis com os planos de Musk, mas um grupo de moradores do Westside entrou com um processo ambiental em maio, alegando que o túnel violava a legislação estadual.

O ponto crucial do argumento do grupo foi que o túnel no Westside é parte de um projeto maior que a empresa delineou com um mapa no fim do ano passado. De acordo com a ação judicial, a legislação da Califórnia proíbe a aprovação de facetas individuais de um projeto maior, afirmando que uma revisão ambiental completa não pode “ser evitada cortando projetos grandes em pedaços menores que, vistos individualmente, parecem não ter impactos ambientais significativos”. Sim, existe certa ironia na tentativa de Musk de contornar regulações ambientais ao mesmo tempo em que tenta matar a indústria do combustível fóssil e combater o aquecimento global com uma revolução de carros elétricos.

Mapa do sistema subterrâneo planejado. Imagem: The Boring Company

O grupo do Westside não obteve uma decisão sobre seu processo; em vez disso, parece que as duas partes entraram em acordo. A Boring Company não respondeu imediatamente a um pedido de entrevista do Gizmodo, mas enviou um comunicado à NBC News dizendo:

As partes (Boring Company, Coalizão de Moradores de Brentwood, Coalizão Sunset e Wendy-Sue Rosen) resolveram amigavelmente a questão da Coalizão de Moradores de Brentwood et al. v. Cidade de Los Angeles (TBC — The Boring Company).

A Boring Company não está mais buscando o desenvolvimento do túnel de teste Sepulveda e, em vez disso, busca construir um túnel operacional no Dodger Stadium.

O projeto do Dodger Stadium espera conectar uma estação de metrô ao estádio de beisebol com um túnel de 5,79 km. Dezesseis passageiros por vez subirão nos pods que viajam a 241 km/h em um trilho de alta velocidade, segundo a empresa. Musk também anunciou que um túnel se estendendo por pouco mais de 1,6 km abaixo de Hawthorne abrirá ao público em 10 de dezembro, e os moradores de Los Angeles estão convidados para pegar caronas de graça.

O argumento legal do grupo do Westside não pega bem para a visão de Musk de uma solução para o trânsito de Los Angeles em toda a cidade. Mas, por ora, parece que ele tem uns projetos fragmentados com os quais ficar ocupado. Ninguém precisa de um bilionário impulsivo com seu próprio sistema de túneis subterrâneos achando motivo para se vingar de uma sociedade que não entende sua genialidade.

[Los Angeles Times via TechCrunch]

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Ex-gerente do Facebook acusa empresa de discriminar e excluir funcionários e usuários negros

Posted: 28 Nov 2018 09:45 AM PST

Um ex-gerente de parcerias estratégicas do Facebook para influenciadores globais, Mark S. Luckie, enviou um memorando de 2.500 palavras para todos os funcionários da empresa antes de sua saída em novembro, dizendo que a companhia tem “um problema com pessoas negras”, noticia o Guardian.

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No memorando, que Luckie também postou publicamente no Facebook na terça-feira (27), o ex-funcionário escreve que as pessoas negras “estão ultrapassando de longe outros grupos na plataforma em uma série de métricas de engajamento”, compreendendo um dos grupos demográficos mais ativos nos Estados Unidos. Ainda assim, ao mesmo tempo, seus interesses são amplamente ignorados pela empresa, e tentativas de resolver a situação consistentemente acabam em poucas mudanças, escreve Luckie.

Luckie apontou vários incidentes de usuários negros tendo seu conteúdo removido ou contas sendo suspensas “com pouco recurso”, enquanto em outros casos seus pedidos de ajuda são ignorados “até virem uma grande história na imprensa”, como no caso de uma grande página do movimento Black Lives Matter (“Vidas Negras Importam”) que mais tarde foi revelada como sendo administrada por um australiano branco escondido atrás de nomes falsos. Ele acrescentou que os funcionários negros do Facebook são frequentemente tratados com desrespeito e que, embora o Facebook tenha progredido na contratação de mais funcionários negros, “os esforços que promovem a inclusão, não apenas a diversidade, estão sendo interrompidos a nível administrativo”:

É importante para qualquer empresa de tecnologia ter uma equipe que reflita as comunidades que a plataforma busca empoderar se ela quiser ser bem sucedida. Um enorme parabéns para as equipes que ajudaram a aumentar o número de funcionários negros de 2% da força de trabalho em 2016 para 4% em 2018.

… Embora mudanças incrementais estejam sendo feitas, o fato é que a população de funcionários do Facebook não reflete sua base de usuários mais engajada. Muitas vezes, há mais diversidade em apresentações de palestras e produtos do que nas equipes que as apresentam. Em alguns edifícios, existem mais pôsteres do “Black Lives Matter” do que pessoas negras. O Facebook não pode alegar estar conectando comunidades se essas comunidades não estão representadas proporcionalmente em sua equipe.

“A privação de direitos das pessoas negras na plataforma por parte do Facebook reflete a marginalização de seus funcionários negros”, escreveu Luckie. Ele apontou que ouviu falar de “muitas histórias de funcionários negros” sobre desrespeito ou marginalização por parte de colegas de trabalho, assim como relatos de que os empregados negros nas instalações da empresa sendo às vezes tratados com hostilidade pela segurança:

Durante meu tempo na empresa, ouvi muitas histórias de funcionários negros sobre um colega ou um gerente os chamando de “hostis” ou “agressivos” por simplesmente compartilhar suas ideias de maneira não muito diferente da dos membros não-negros da equipe. Alguns funcionários negros relataram serem especificamente dissuadidos por seus gerentes de se tornarem ativos no grupo Black@ ou de fazer “coisas de negro”, mesmo fora do horário de trabalho. Muitos funcionários negros podem contar histórias sobre terem sido agressivamente abordados pela segurança do campus além do necessário.

Como outro exemplo, Luckie escreveu que pelo menos duas ou três vezes por dia colegas na sede do Facebook em Menlo Park, na Califórnia, “olhavam diretamente para mim e tocavam ou seguravam a carteira ou colocavam as mãos no bolso para segurar apertado até que eu passasse”. Ele acrescentou que o departamento de recursos humanos do Facebook parecia mais inclinado a defender “o gerente e o status quo do Facebook” quando questões sobre o tratamento desigual eram levantadas, escrevendo que muitas vezes essas “experiências são racionalizadas, ou tentam nos fazer acreditar que esses padrões desanimadores são frutos da nossa imaginação”.

Luckie incluiu dez recomendações no final de seu post, incluindo que qualquer equipe com pelo menos um quadro de funcionários dedicado à diversidade deve apresentar um “plano estratégico de como esse trabalho será incorporado em metas maiores para a equipe”. Outras recomendações incluíam a criação de metas direcionadas por dados para garantir que vários departamentos “reflitam a demografia do Facebook”, implementando mais “treinamentos de competência cultural para equipes de operações” envolvidas com moderação em vez de “algoritmos ou IA” e mais grupos de foco dedicados à experiência de usuários negros e latinos. Luckie também escreveu que a administração deveria criar sistemas internos para que os funcionários “denunciem anonimamente microagressões”, como linguagem racialmente codificada, críticas negativas desproporcionais a subordinados femininos e minoritários e policiamento de “atividades culturais” fora do trabalho.

Um ex-funcionário negro do Facebook disse à CNBC que eles não ficaram surpresos ao ler a nota, dizendo que a empresa “prega a diversidade e a inclusão como se fosse uma oportunidade de marketing, e talvez seja genuinamente significativo para eles na superfície. Mas, quando se trata de integração tática e cotidiana de seu treinamento de ‘viés inconsciente’, a empresa ainda mostra ser um grupo de pessoas brancas extremamente privilegiadas que fazem escolhas igualmente enviesadas e discriminatórias como outros líderes brancos do setor”.

O porta-voz do Facebook Anthony Harrison disse à CNN em comunicado que a empresa está tentando:

O crescimento na representação de pessoas de grupos mais diversos, trabalhando em muitas funções diferentes em toda a empresa, é um fator-chave para nossa capacidade de ter sucesso. Queremos apoiar totalmente todos os funcionários quando há problemas denunciados e quando podem haver microcomportamentos que se somam. Vamos continuar fazendo tudo o que pudermos para ser uma empresa verdadeiramente inclusiva.

Como a CNN apontou, Luckie trabalhou anteriormente em outras empresas de tecnologia, como Reddit e Twitter, e, depois de deixar a segunda plataforma, escreveu um artigo no Medium, observando que o maior obstáculo para uma maior diversidade era a ideia de um “ajuste cultural”:

Os americanos brancos têm 91 vezes mais amigos brancos do que amigos negros, de acordo com o Public Religion Research Institute. Três quartos dos brancos têm redes sociais inteiramente brancas, sem qualquer presença minoritária. Se os funcionários atuais não conhecem pessoas de cor, eles não têm quem recomendar.

Luckie disse à CNN que escolheu o caminho de tornar público o memorando porque “o Facebook não faz nenhuma mudança significativa a nível de empresa, a menos que seja responsabilizado publicamente”. Ele acrescentou que “não houve resposta da liderança executiva. Isso é estranho para algo que gera tanta conversa assim. Eu sei que eles estavam falando sobre isso”.

Como apontado pelo Guardian, Luckie também tuitou uma captura de tela de uma conversa com o diretor de parcerias estratégicas, Ime Archibong, que lhe disse que ele tinha sido “egoísta e dissimulado” e que postar o memorando servia a uma “agenda egoísta”.

O Facebook tem passado por uma série interminável de escândalos ultimamente, incluindo acusações de que suas plataformas têm sido usadas para esforços desenfreados de desinformação e para minar a democracia por atores políticos. A empresa também está sendo culpada por administrar de forma imprudente os dados dos usuários, além da acusação de que contratou uma empresa republicana de pesquisa em cima de concorrentes para atacar críticos como o filantropo bilionário e sobrevivente do Holocausto George Soros.

Em sua nota, Luckie escreveu que ele e outros funcionários negros com quem conversara acreditavam que a discriminação que enfrentaram na companhia era “um padrão de comportamento profundamente conectado com a cultura no Facebook”.

“… Seguir testemunhando e estar no centro da sistemática privação de direitos de vozes sub-representadas, embora não intencional, é mais do que eu estou disposto a sacrificar pessoalmente”, concluiu Luckie. “Perdi a vontade e o desejo de defender em nome do Facebook.”

A nota completa (em inglês) pode ser lida abaixo:

[Mark S. Luckie via The Guardian/CNN]

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Cientistas da NASA encontram superbactérias possivelmente infecciosas na Estação Espacial Internacional

Posted: 28 Nov 2018 09:09 AM PST

Nenhum lugar está a salvo da praga das superbactérias, nem mesmo o espaço. É isso que sugere um novo estudo, que encontrou amostras de bactérias resistentes a diversos antibióticos na Estação Espacial Internacional (ISS). Embora as bactérias não tenham deixado nenhum astronauta doente, os autores dizem que é bastante provável que elas consigam.

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Os autores por trás do estudo, publicado na semana passada na BMC Microbiology, são primeiramente membros do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que é administrado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia. O laboratório é um grande centro de pesquisa de espaço robótico e missões científicas na Terra da NASA, como o rover Curiosity, além de comandar a rede de satélites Deep Space Network (Rede de Espaço Profundo), da NASA

O novo estudo é, na verdade, uma atualização ao trabalho contínuo dos pesquisadores. Em janeiro, a mesma equipe publicou uma pesquisa que investigava a genética bacteriana de amostras retiradas da superfície da Estação Espacial Internacional em 2015. Dentro dessas amostras, encontraram mais de 100 genes bacterianos conhecidos por ajudarem a tornar as bactérias resistentes a antibióticos. E cepas pertencentes a uma espécie particular de bactéria, a Enterobacter bugandensis, foram resistentes a todos os nove antibióticos testados contra elas.

Em seu mais recente estudo, eles esperavam descobrir o quão perigosas essas cepas poderiam ser para a saúde humana. Então, eles compararam a genética das cepas da ISS com três cepas de Enterobacter bugandensis coletadas na Terra que haviam adoecido pessoas. As cepas da ISS tinham muito em comum com as cepas da Terra, incluindo genes associados com resistência e virulência antimicrobiana (o potencial para que um micróbio infecte uma pessoa). Com base nessas semelhanças genéticas, a equipe estimou que as cepas da ISS tinham probabilidade de 79% de causar doenças ou ser patogênicas.

Considerando os resultados, os autores escreveram que “essas espécies apresentam importantes considerações de saúde para futuras missões”.

Bactérias Enterobacter vivem quase em todos os lugares, incluindo nossas entranhas. Normalmente, elas não causam doenças. Porém, em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como pacientes de hospitais, elas podem se tornar fonte de infecções sérias e potencialmente fatais. E a recém-descoberta Enterobacter bugandensis é conhecida por causar sépsis — uma resposta imunológica bastante drástica a infecções que pode fatalmente desligar nossos órgãos — em recém-nascidos e idosos.

Essas infecções oportunistas já são ruins o bastante, mas a resistência a antibióticos as tornou cada vez mais difícil de se tratar. E, no espaço, onde os recursos médicos são limitados e os astronautas tendem a ter sistemas imunológicos mais fracos, uma potencial infecção poderia ser catastrófica.

Por sorte, os autores dizem não haver evidência de que essas cepas tenham causado qualquer doença a bordo da Estação Espacial Internacional. E ainda tem muito trabalho a ser feito para se descobrir o tamanho do problema que essas bactérias representam, assim como se as condições das viagens espaciais estão incentivando seu crescimento ou as deixando mais perigosas. Um cientista, por exemplo, especulou que a microgravidade poderia, na verdade, fazer as bactérias evoluírem mais rapidamente do que o fariam na Terra ou diminuiria os efeitos de matar germes dos antibióticos. Pesquisas futuras terão que incluir experimentos diretamente conduzidos no espaço.

“O fato de um patógeno oportunista como o Enterobacter bugandensis causar ou não doenças depende de uma variedade de fatores, incluindo ambientais”, disse o autor sênior Kasthuri Venkateswaran, pesquisador do Grupo de Biotecnologia e Proteção Planetária do Laboratório de Propulsão a Jato, em um comunicado. “Mais estudos in vivo são necessários para discernir o impacto que as condições da ISS, como a microgravidade, outro espaço e fatores relacionados a espaçonaves, podem ter sobre patogenicidade e virulência.”

[BMC Microbiology]

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Documentos apreendidos mostram que Facebook sabia de coleta de dados por russos desde 2014

Posted: 28 Nov 2018 06:33 AM PST

O Facebook sabia da coleta de dados ligadas à agentes russos desde outubro de 2014, de acordo com um e-mail de um engenheiro da rede social. A mensagem estava entre os documentos que foram apreendidos pelo parlamento britânico no começo desta semana e foi revelada durante a sabatina do comitê parlamentar internacional ocorrida nesta terça (27), em Londres.

O Facebook afirmava que não estava ciente sobre a atividade russa em sua plataforma até 2016.

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• Parlamento britânico apreende documentos internos do Facebook em busca de respostas sobre privacidade de dados

Richard Allan, vice-presidente de soluções políticos do Facebook, se recusou a discutir o e-mail. O documento estava sob sigilo em um processo que corre na Califórnia, junto com outros papeis da Six4Three, um aplicativo que está processando a rede social por um assunto não relacionado nos Estados Unidos. Ted Kramer, fundador da Six4Tree, foi obrigado a entregar esses documentos ao parlamento britânico.

À Bloomberg, o Facebook enviou um comunicado afirmando que o documento citado na sabatina foi tirado de contexto. “Os engenheiros que levantaram essa preocupação inicial continuaram investigando o caso e não encontraram evidências de atividades russas específicas”.

Como lembra o Verge, esse não é o primeiro incidente envolvendo influência russa no Facebook. A companhia já foi sabatinada pelo congresso dos EUA a respeito de anúncios ligados à agências russas que poderiam ter influenciado as eleições de 2016 no país. Além disso, a companhia anunciou algumas vezes que tinha derrubado uma série de contas gerenciadas por russos em 2018.

O parlamentar canadense Charlie Angus, que foi convidado para participar da sabatina, questionou o executivo do Facebook sobre a perda de confiança pública e perguntou se a companhia deveria ser regulamentada por governos.

Richard Allan disse que “não iria discordar que a confiança pública ficou abalada após algumas ações que foram tomadas”. O executivo disse ainda que leis claras sobre comunicação política seriam bem-vindas e que a empresa estaria disposta a aceitar mais regulamentações. “Na medida em que tudo isso estiver esclarecido e tivermos um manual claro para que possamos trabalhar, seria muito útil”, disse ele.

Depois das eleições presidenciais dos EUA, em 2016, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse em público que sua rede social não teria tido impacto nas eleições e que essa era uma ideia “doida”.

Não é o que parece agora.

[Bloomberg, Verge]

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[Review] O PlayStation Classic é um esforço mínimo de nostalgia

Posted: 28 Nov 2018 05:27 AM PST

Mesmo sabendo que esses consoles retrôs foram feitos para acender a chama de nostalgia dentro de mim e gerar bons lucros para as empresas, preciso dizer que é muito difícil resistir. Há alguma coisa no plástico cinza e no som old school de inicialização que mexe com a minha cabeça de um jeito que poucas coisas conseguem. Por isso, quando eu soube que a Sony faria um retrô do PlayStation original, pensei “ótimo, outro mini console para adicionar à coleção”. Mas depois de jogar na máquina do tempo da Sony, me senti um pouco enganado.

Antes de entrarmos na lista de jogos instalados no PS Classic, vamos falar de hardware. Assim como o NES e SNES Classic, o PlayStation Classic é uma versão diminuta do videogame original de 1995 (ou 1994, se você vive no Japão), com menos da metade do tamanho, o que o torna uma coisa meio fofa. Todos os botões no topo são funcionais, embora algumas coisas tenham tenham mudado por causa das alterações no sistema em si – a bandeja de CD não abre, por exemplo. No PS Classic, o botão Reset funciona mais como um botão “home” que te leva à lista principal de jogos, enquanto o botão para abrir a bandeja de CD serve para mudar entre os discos de jogos como o Final Fantasy 7, que vinha em múltiplos CDs.

PlayStation Classic

O que é?

Um console retrô em miniatura, com 20 jogos

Preço

US$ 100

Gostei

Vem com dois controles, o acabamento é bacana é os controles são USB

Não gostei

Estão faltando muitos jogos legais do PS1, não vem com um adaptador de energia, pouquíssimas opções e configurações e os fios dos controles são relativamente curtos

Infelizmente, os slots de memory card do PS Classic também não abrem, embora a Sony ofereça um cartão de memória virtual para que você salve seus jogos em blocos, assim como era antes.

Um ponto esquisito e que parece uma afronta da Sony é o fato do videogame vir sem um adaptador de energia. Na caixa vem dois controles, um cabo HDMI e um cabo microUSB, mas você ainda precisa de uma tomada para ligá-lo. Ainda bem que as exigências de energia do PS Classic são praticamente mínimas (a Sony diz que você precisa de um adaptador de 5V, 1A), então ele pode ser ligado com praticamente qualquer carregador de smartphone que você tenha em casa. Mas sendo um dos consoles retrôs mais caros do mercado, não ter um adaptador de energia me parece uma omissão esquisita.

Por causa dos controles com fio, se você não tiver tomadas disponíveis, acabará jogando sentado no chão com as pernas cruzadas, como fazíamos quando éramos crianças. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Os controles, por outro lado, provavelmente são a melhor parte do kit. Embora pareçam ser um pouco mais leves do que os originais, eles são indiscutivelmente mais sólidos, e os botões são bem firmes. Algumas pessoas provavelmente gostariam que a Sony tivesse incluído controles Dual Shock (com analógico) em vez do modelo padrão, o que é justo, mas o pacote do PS Classic compensa isso ao incluir dois joysticks.

Além disso, como um bônus bacana, uma vez que os controles usam cabos USB tradicionais Tipo-A, você pode conectá-los a um computador – onde são reconhecidos como controles genéricos – e então facilmente configurá-los para usar no Steam, pelo modo Big Picture. Então, pelo menos, os controles do PS Classic terão uma sobrevida quando você decidir jogar outros games retrô no PC.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Ok, agora vamos aos jogos incorporados no sistema (você pode conferir a lista completa no final do post). Para o tipo de biblioteca do PS1, as escolhas feitas para o PS Classic decepciona. Para mim, só faz sentido se pensarmos que a Sony trata esse console como uma maneira de contar a história da origem de seu videogame, em vez de fazer uma coleção dos maiores sucessos (ou, sei lá, eles não conseguiram fechar acordos para disponibilizar os melhores títulos). Embora você tenha ali alguns games preciosos como Tekken 3 e Metal Gear Solid, ficou faltando aquele Castlevania: Symphony of the Night, Tomb Raider ou Crash Bandicoot. Em vez desses jogos, temos coisas como Intelligent Qube e Jumping Flash, que remontam ao nascimento esquisito dos gráficos 3D mas não chamam mais a atenção em 2018.

Há ainda escolhas estranhas como o Grand Theft Auto original, que eu costumo associar muito mais ao PC. Ou então o (praticamente injogável) Twisted Metal e Syphon Filter. Eram jogos legais da época, mas eles tiveram sequências mais legais e que também estavam disponíveis no PS1. Quando você olha para os 20 jogos que acompanham o PS Classic e os 21 títulos disponíveis no SNES Classic, dá para perceber que o console da Sony ficou sobrecarregado com alguns “indigentes” e títulos de nicho que não chamam atenção de muita gente. E isso é bem triste, porque o PS1 possui uma das bibliotecas mais vastas da história dos videogames.

Outro ponto negativo, ainda que seja menor, é que ao contrário do SNES Classic, não há nenhuma opção para adicionar as clássicas scan lines (aquelas linhas horizontais) ou então para cobrir a porção inutilizada das TVs widescreen de hoje em dia com um fundo temático do PlayStation. Até mesmo o suporte ao modo de salvar do PS Classic é incrivelmente mínimo. Quando você não quer mais jogar, dá para sair ao apertar o botão Reset – o sistema vai salvar o jogo automaticamente e você poderá voltar de onde parou. E é isso. Não existe nenhuma forma para salvar o jogo e depois voltar atrás, como acontece no SNES Classic.

Ainda assim, graças ao PS Classic, eu consegui incutir um novo amor ao Mr. Driller na minha namorada, e sou grato por ter uma maneira decente de jogar Wild Arms. Porém, onde foi parar Suikoden (eu ficaria feliz em ter qualquer um deles), Tony Hawk's Pro Skater (novamente, pode ser o 1 ou o 2), meu mano Parappa ou o Silent Hill? Sério, por que vocês colocaram Destruction Derby em vez de Gran Turismo 2?

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Se você dar um passinho atrás, verá que o PlayStation Classic não tem nenhum extra, tem um modo de salvamento mínimo e nem vem com um adaptador de energia. Então, é difícil enxergar o visão da Sony de um console retrô sendo muito mais do que um esforço mínimo para atrair aquela nostalgia dentro de nós. Claro, US$ 100 não é tanta grana se compararmos com os consoles modernos, mas eu ainda acho que o PS1 merecia mais do que isso.

Resumo

O PS Classic não vem com um adaptador de energia, então eu espero que você tenha um carregador de smartphone sobrando por aí;

Praticamente não há funcionalidades bônus, e o sistema de salvar seu progresso nos jogos deixa a desejar;

O PS Classic vem com dois controles, e os cabos são USB. Isso quer dizer que você pode usá-los no PC;

Os 20 jogos inclusos não são tão atraentes – alguns você vai amar, outros você vai ignorar.

Lista de jogos

Battle Arena Toshinden • Cool Boarders 2 • Destruction Derby • Final Fantasy VII • Grand Theft Auto • Intelligent Qube • Jumping Flash! • Metal Gear Solid • Mr. Driller • Oddworld: Abe's Oddysee • Rayman • Resident Evil Director's Cut • Revelations: Persona • R4 Ridge Racer Type 4 • Super Puzzle Fighter II Turbo • Syphon Filter • Tekken 3 • Tom Clancy's Rainbow Six• Twister Metal • Wild Arms

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O YouTube enfim entendeu que não queremos pagar para assistir seus programas originais

Posted: 28 Nov 2018 04:18 AM PST

Se ainda não te deu vontade de começar a pagar pelos conteúdos originais do YouTube, não comece agora. De acordo com reportagens de Hollywood Reporter Variety, o YouTube está buscando mudar sua estratégia de conteúdo próprio, tornando sua programação gratuita para todos “a partir do ano que vem”.

• YouTube testa colocar duas propagandas antes de início do vídeo
• YouTube começa a oferecer filmes de graça com anúncios durante a reprodução

Atualmente, a única maneira de assistir a programas do YouTube Originals, como Cobra Kai, o spinoff de Karatê Kid, e Step Up: High Water, é por meio do serviço de assinatura do site, o YouTube Premium. Mas o custo é relativamente alto, em R$ 20,90, embora você tenha as vantagens de poder assistir a vídeos offline e de não ser interrompido por anúncios (ainda que extensões gratuitas já deem conta dessa última parte).

Até agora, a seleção de conteúdos do YouTube não conseguiu muito buzz ou elogios, especialmente em comparação com conteúdos de concorrentes como Netflix e Amazon (diz aí, você já ouviu falar de Sideswiped? E o que é Champaign ILL? Você sabia que a Demi Lovato tem um documentário no YouTube?). Isso acontece, em parte, porque os cofres do YouTube para conteúdos com script não está exatamente transbordando. O Hollywood Reporter diz que o orçamento do YouTube Originals está na casa das “centenas de milhões” de dólares, enquanto Netflix e Amazon têm “vários bilhões” para lançar produções capazes de ganhar premiações.

“Conforme olhamos para 2019, começaremos a tornar todos os nossos conteúdos YouTube Originals sustentados por anúncios, para atender à crescente demanda de uma base de fãs mais global”, disse um porta-voz do YouTube em comunicado à Variety. “Essa próxima fase da nossa estratégia de conteúdo original expandirá o público de nossos criadores do YouTube Originals e fornecerá aos anunciantes um conteúdo incrível que chega à geração do YouTube”, disse o porta-voz. Essa afirmação parece sugerir que o YouTube planeja se inclinar mais fortemente para conteúdo produzido por celebridades e seus vídeos típicos de criador, em vez de programas caros e com roteiros.

Para deixar claro, o YouTube não está necessariamente abandonando o conteúdo original — ele está apenas planejando colocar anúncios em seus originais em vez de deixar todos eles bloqueados atrás de uma mensalidade. A empresa não revelou quantas pessoas pagam pelo YouTube Premium, pela YouTube TV ou por seu serviço mais recente, o YouTube Music Premium, mas ela parece ter entendido o recado. Embora não estejamos doidos para gastar um dinheirinho só para assistir a Cobra Kai, o YouTube poderia extrair de você algum dinheiro extra de anúncios oferecendo as mesmas coisas de graça.

[Variety, Hollywood Reporter]

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Piloto de avião cargueiro cai no sono durante voo e passa 46 quilômetros do destino final

Posted: 28 Nov 2018 03:08 AM PST

Depois de supostamente lidar com uma crise pessoal que interferiu em sua noite de sono, um piloto comercial tirou um cochilo no meio do vôo.

O piloto adormeceu no avião. Enquanto isso, a aeronave continuou voando no piloto automático e passou 46 quilômetros do destino pretendido, relata o Guardian.

O aviador não identificado embarcou em um Piper PA-31 Navajo Chieftain em Devonport, Tasmânia, na madrugada de 8 de novembro para um voo solo. Ele deveria voar 150 milhas a noroeste, para King Island, no Estreito de Bass, disse a companhia Vortex Air em um comunicado à imprensa divulgado na terça-feira.

Mas o piloto não identificado não respondeu a inúmeras chamadas de rádio do controle de tráfego aéreo, de acordo com o Guardian.

• Quantas noites seguidas de pouco sono equivalem a simplesmente não dormir?

A Vortex Air disse a jornais que o piloto “adormeceu involuntariamente enquanto estava no comando da aeronave”.

“A questão se tornou aparente quando o controle de tráfego aéreo foi incapaz de contatar o piloto em voo, e a aeronave passou pelo ponto de destino pretendido enquanto operava no piloto automático”, disse o comunicado da Vortex Air.

A companhia aérea disse ao Guardian que o piloto pousou com segurança em King Island. De acordo com o jornal, a Autoridade de Segurança da Aviação Civil e a Agência de Segurança de Transporte da Austrália estão investigando a situação e a maneira com que a Vortex Air lidou com o cansaço do piloto.

O jornal The Australian informa que um relatório final sobre a investigação deve ser divulgado no começo do próximo ano.

A Vortex Air não respondeu ao pedido do Gizmodo para identificação de pilotos e comentários adicionais sobre o que a companhia aérea está fazendo para evitar esses futuros incidentes como este.

De acordo com o Guardian, o piloto continuou voando naquele dia, depois de terminar sua soneca voadora e pousar em segurança.

[The AustralianThe Guardian]

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