terça-feira, 16 de abril de 2019

Gizmodo Brasil

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Algoritmo do YouTube se enrola e mostra explicação sobre 11 de setembro em vídeos de Notre-Dame

Posted: 15 Apr 2019 03:10 PM PDT

Conforme um incêndio irrompia a histórica Catedral de Notre-Dame, em Paris, nesta segunda-feira (15), pessoas em todo o mundo se voltavam para transmissões ao vivo para ver as chamas que destruíam a estrutura de mais de oito séculos.

Entretanto, alguns telespectadores do YouTube que assistiam às filmagens ao vivo da tragédia também recebiam informações sobre uma tragédia completamente diferente: os ataques de 11 de setembro.

Em maio de 2018, o YouTube começou a testar uma solução questionável para seu problema de proliferação de vídeos da teoria da conspiração: a inserção de um link para artigos da Wikipédia sobre o evento com o qual as teorias da conspiração se relacionavam.

O YouTube acabou sendo criticado por não consultar a Wikipédia antes de usar seu material para este programa. Um mês depois, a Encyclopedia Britannica anunciou que permitiria que o YouTube compartilhasse suas informações verificadas.

Só que parece que isso não está funcionando muito bem.

Na tarde desta segunda-feira, os jornalistas Joshua Benton e Timothy Burke compartilharam exemplos de vídeos do YouTube. Eles mostravam imagens ao vivo do incêndio de Notre-Dame, mas traziam links para a página da Encyclopedia Britannica sobre os ataques terroristas de 2001, com a imagem mostrando um prédio muito diferente em chamas.

(“Por que é que o @YouTube está colocando informações sobre o 11 de setembro sob o streaming ao vivo de Notre-Dame da @FRANCE24? [Especialmente considerando que, aparentemente, pelo menos agora, as reformas em curso são a causa mais provável, sem indicação de terrorismo]”)

(“O Google está anexando um link da Encyclopedia Britannica para o “11 de setembro” em cada vídeo ao vivo no YouTube de Notre-Dame… por alguma razão”)

Pedimos um comentário para a empresa sobre isso. Um porta-voz do YouTube nos disse:

Estamos profundamente entristecidos com o incêndio em curso na catedral de Notre-Dame. No ano passado, lançamos painéis informativos com links para fontes de terceiros como a Encyclopedia Britannica e a Wikipédia para assuntos sujeitos a desinformação. Esses painéis são acionados por algoritmos, e nossos sistemas às vezes fazem a chamada errada. Estamos desativando esses painéis para transmissões ao vivo relacionadas ao incêndio.

Este é apenas o exemplo mais recente de porque os algoritmos são, no momento, ineficazes para resolver, bem, praticamente qualquer problema complexo. É também um lembrete de que os algoritmos do YouTube sabem que é para lá que a sua mente está indo e são muito bons em se aproveitar desse instinto quando ninguém está olhando.

Em Paris, já à noite (o incêndio começou às 18h50 no horário local, 13h50 no horário de Brasília), os bombeiros anunciaram que as chamas haviam sido contidas, e a estrutura principal do edifício, incluindo as duas torres frontais, salva. No entanto, os danos ainda assim foram significativos, com a torre central da catedral, conhecida como “flecha”, desabando.

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Polícia chinesa está usando inteligência artificial para identificar minorias étnicas

Posted: 15 Apr 2019 02:40 PM PDT

câmera sendo instalada na china. há duas pessoas em um guindaste, onde se vê logogramas chineses. ao fundo, um telhado de um templo oriental.

A tecnologia de reconhecimento facial pode ter como alvo populações inteiras de um grupo demográfico específico e, nas mãos erradas, pode ser usada como uma ferramenta poderosa para a discriminação. Na China, isso não é uma ficção distópica. Isso já está acontecendo.

De acordo com uma matéria do New York Times publicada no domingo (14), o governo chinês está usando um sistema de reconhecimento facial para rastrear os uigures, a minoria muçulmana do país. A tecnologia teria como alvo essa população com base em sua aparência física.

De acordo com documentos de compras governamentais obtidos pelo Times, desde o ano passado, quase duas dúzias de departamentos de polícia na China procuraram tecnologias que pudessem identificar e rastrear indivíduos uigures. Os documentos supostamente indicam que o interesse por esse tipo de tecnologia cresceu nos últimos dois anos. Em Yongzhou, por exemplo, a polícia queria um software que pudesse “caracterizar e pesquisar se alguém é ou não um uigur”.

A tecnologia estaria sendo implantada em todo o país, inclusive em Hangzhou, Wenzhou, Fujian e Sanmenxia. Em Sanmenxia, ​​a polícia teria identificado 500 mil habitantes uigures em apenas um mês. O sistema está em funcionamento desde fevereiro ano. O banco de dados para este sistema de reconhecimento facial incluiria tags para "rec_gender", "rec_sunglasses" e "rec_uygur". A última tag foi feita para indicar se uma câmera identificou um uigur, o que supostamente teria acontecido 2.834 vezes e acrescentado ao banco imagens com essa entrada.

Na China, a população uigur é tratada com suspeita e opressão pelo Partido Comunista. Além disso, é fortemente vigiada pelas autoridades. Muitos uigures desapareceram nos campos de concentração. No ano passado, observatórios estimaram que até um milhão de pessoas poderiam estar encarceradas nessas prisões especialmente projetadas.

“Não acho que seja exagero tratar isso como uma ameaça existencial à democracia”, Jonathan Frankle, pesquisador de inteligência artificial do MIT, disse ao New York Times. "Uma vez que um país adota um sistema desses de modo tão pesado e autoritário, ele está usando dados para reforçar o pensamento e as regras de uma forma muito mais profunda do que seria possível há 70 anos na União Soviética. Nesta medida, esta é uma crise urgente, e nós estamos vagarosamente caminhando em direção a ela."

O uso de ferramentas de vigilância generalizadas está longe de ser incomum na China. As autoridades do país já monitoram a localização dos veículos de energia alternativa, o humor dos estudantes em sala de aula e as pontuações de "crédito social" dos cidadãos. São quase 200 milhões de câmeras de vigilância no país, e isso é só parte do que elas fazem.

No ano passado, policiais no país literalmente usavam sistemas de reconhecimento facial em seus olhos, na forma de óculos inteligentes. O objetivo declarado era identificar fugitivos, mas os céticos acreditavam que eles seriam usados ​​indevidamente para atingir ativistas e minorias.

Esta também não é a primeira vez que a China usa tecnologia de reconhecimento facial para acompanhar a população uigure. No início do ano passado, um relatório revelou que a polícia de Xinjiang usava software para rastrear os muçulmanos na região desde 2017 e que ela era notificada sempre que um indivíduo que correspondesse a essa descrição estivesse localizado a mais de 300 metros de casa ou do trabalho, informou o Independent.

A matéria publicada no domingo pelo Times revela que as autoridades estão se tornando cada vez mais confortáveis com o uso dessa tecnologia para fazer o perfil racial dos indivíduos. A questão deixou de ser tratada como um erro em uma tecnologia de uso dissimulado.

Cada vez mais, policiais buscam sistemas de reconhecimento facial que visam abertamente a minoria étnica do país. É uma normalização perturbadora de uma tecnologia que sempre ofereceu possibilidades preocupantes.

“Um sistema como esse obviamente serve muito bem para o controle de pessoas”, disse o especialista em segurança Jim Harper, vice-presidente executivo do Competitive Enterprise Institute, ao Independent. "’Documentos, por favor’ era o símbolo de viver sob tirania no passado. Agora, os funcionários do governo não precisam nem pedir.”

[New York Times]

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Consumo de maconha leva a resistência a sedativos, sugere estudo

Posted: 15 Apr 2019 01:20 PM PDT

Tal como acontece com todas as drogas que consumimos, há efeitos bons e ruins que vêm com a maconha. Mas um novo estudo publicado nesta segunda-feira (15) sugere que um desses maus efeitos secundários pode ser uma estranha tolerância a anestesia. A pesquisa descobriu que os moradores do Colorado, nos Estados Unidos, que usam regularmente cannabis precisavam de até duas vezes mais sedativos poderosos antes de um procedimento.

Os pesquisadores do Colorado analisaram os registros médicos de 250 pacientes do estado submetidos a endoscopias, procedimentos que envolvem o envio de uma câmera pela garganta (ou outros orifícios sensíveis) para ver de perto o interior do corpo. Eles procuraram especificamente por pacientes após 2012, já que foi quando a maconha recreativa foi legalizada no estado. Embora ela não fosse oficialmente vendida nas lojas até 2014, os pacientes ainda estariam presumivelmente mais confortáveis para contar a seus médicos sobre o uso da maconha a partir de 2012.

Aqueles que disseram que consumiam cannabis diariamente ou semanalmente eram significativamente menos sensíveis a várias drogas de diferentes classes usadas para sedar as pessoas, quando comparados com pessoas que disseram que nunca a usaram. Em média, foram necessários 14% mais fentanil (um opiáceo), 20% mais midazolam (uma benzodiazepina) e 220% mais propofol (um anestésico geral) para atingir o nível de sedação necessário para seus procedimentos (as endoscopias são normalmente feitas com anestesia local, embora algumas pessoas precisem de ou optem por sedação profunda).

Os resultados foram publicados no Journal of the American Osteopathic Association.

De acordo com o autor principal Mark Twardowski, médico de medicina interna osteopática, há evidências anedóticas de que pacientes que usam cannabis precisam de mais sedativos para se submeter a cirurgias. Mas esse pequeno estudo (apenas 25 consumidores de cannabis foram examinados no total) é aparentemente o primeiro a tentar quantificar a dimensão do problema. E a necessidade de doses mais elevadas pode certamente ser mais perigosa para os pacientes, uma vez que, dependendo da droga, isso pode aumentar as probabilidades de efeitos colaterais.

“Alguns dos medicamentos sedativos têm efeitos colaterais dependentes da dose, ou seja, quanto maior a dose, maior a probabilidade de problemas”, disse Twardowski em um comunicado. “Isso se torna particularmente perigoso quando a função respiratória suprimida é um efeito colateral conhecido.”

O que está menos certo é como exatamente a cannabis pode estar causando esse aumento da tolerância aos sedativos. A cannabis e as drogas à base dela interagem principalmente com uma rede única de receptores no sistema nervoso chamada sistema endocanabinóide. Este sistema desempenha um papel em todos os tipos de funções corporais, desde a nossa sensação de fome até à percepção da dor. Mas outras drogas, incluindo opioides e benzodiazepínicos, também interagem com esses receptores. E pode haver outras formas de a erva estar causando esses efeitos colaterais.

“Este estudo realmente marca um pequeno primeiro passo”, disse Twardowski. “Ainda não entendemos o mecanismo por trás da necessidade de maiores dosagens, o que é importante para encontrar melhores soluções de gestão de cuidados.”

O que o estudo sugere claramente, tal como outros já o fizeram, é que ainda há muito que não sabemos sobre os efeitos da cannabis no corpo. Nos EUA, isso acontece, em grande parte, devido à lei federal americana que ainda classifica a cannabis como uma droga sem aplicações médicas, impedindo e retardando a pesquisa. Essa falta de conhecimento também nos impede de detectar as consequências menos positivas do consumo de cannabis.

Twardowski e sua equipe esperam continuar estudando a relação entre cannabis e a tolerância a sedativos (incluindo seu efeito sobre a anestesia geral), assim como se a cannabis também pode afetar a forma como a dor é tratada após procedimentos médicos.

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[Review] Moto G7: um smartphone para você considerar antes da sua próxima compra

Posted: 15 Apr 2019 12:00 PM PDT

Moto G7

A Motorola neste ano antecipou o lançamento da linha Moto G. No ano passado, o Moto G6 foi apresentado em abril, enquanto o G7 chegou ao mercado brasileiro em fevereiro. A antecipação, ao meu ver, tem relação com posicionamento de mercado. Neste período do ano, a líder no Brasil, a Samsung, costuma dar atenção para seu top de linha, o Galaxy S10 e alguns aparelhos da linha A. Então, a gama intermediária da Motorola teve uma avenida inteira para desfilar sozinha e ganhar um moral com o consumidor.

Passei um bom tempo com o smartphone da Motorola e, de cara, digo que você deveria considerá-lo se quiser pagar algo em torno de R$ 1.500. Os destaques ficam pelo seu visual sóbrio (o notch de gota é uma solução discreta e interessante), o Android 9 Pie puro e um bom desempenho de hardware e câmera.

Usando

A tela é grande, viu? O display de 6,24 polegadas Full HD chama bastante a atenção, e sua lateral coberta de metal ajuda a dar um grau no visual do Moto G7. O notch é formato de gota apenas para abrigar a câmera frontal, diferente de alguns aparelhos, como os novos iPhones, em que há um alto-falante junto com o sensor para selfie. No G7, o alto-falante fica em baixo, ao lado da porta USB-C e a entrada P2 de fone de ouvido.

Parte inferior do Moto G7

Na traseira, fica a câmera dupla que conta com uma leve protuberância e o sensor de digital no logo da Motorola. A saliência da câmera tem seus críticos, mas, neste caso, devo admitir que ela é importante, pois auxilia no processo de encaixar o dedo no sensor de digital, tornando mais difícil sujar a lente com suas impressões digitais.

Aliás, o Moto G7 tem desbloqueio facial, mas não se empolgue muito. Ele funciona só em ambientes claros e pode ser burlado com uma foto. Lógico, não é todo mundo por aí que tem uma foto sua, mas é importante você saber que não está 100% seguro.

Detalhe da câmera traseira do Moto G7

Confesso que utilizar o Moto G7 não foi lá muito diferente do meu Pixel 3 XL. O Android 9 Pie puro ajudou bem na ambientação, então consegui facilmente silenciar notificações, achar os apps que eu queria baseado no uso e otimizar o uso da bateria nas ocasiões em que sabia que ia ficar longe de uma tomada.

Agora, o que foi legal durante o teste é que a Motorola soltou uma atualização do Android 9 Pie que liberou o recurso de Bem Estar Digital. Caso você não conheça, é uma funcionalidade da plataforma do Google que mostra o quanto você usa determinados apps e a configurar modos para tentar reduzir o uso do telefone. Pessoalmente, gosto do modo Relaxar. Ele possibilita bloquear tudo quanto é tipo de notificação durante um intervalo de tempo (digamos, das 23h às 7h, por exemplo). Além disso, ele possibilita configurar interrupções de app (exemplo: permitir usar o Instagram 30 minutos por dia) ou mesmo ativar a escala de cinza.

Este último recurso não é necessariamente novo, pois era possível deixar a tela toda cinza com outros apps. No entanto, automatizado, como rola no Android 9 Pie, facilita bastante. É impressionante como ver o display do telefone sem cores tira o incentivo de usá-lo. (Se você perde o sono porque fica moscando à noite vendo redes sociais, tente deixar na escala de cinza).

Modo Bem Estar do Moto G7

Desempenho

Temos aqui o SoC (System on a Chip) Snapdragon 632, da Qualcomm, e ele não negou fogo em nenhuma das tarefas rotineiras, como alternar entre apps ou rolar pela timeline do Twitter ou do Facebook.

(Para ser justo, ele é um pouco mais lento em algumas tarefas que o Pixel 3 XL. Digo isso pois o jornalista/blogueiro de tecnologia, na maioria das vezes, acaba sendo privilegiado ao ter acesso a muitos aparelhos topo de linha e acaba desbancando outros dispositivos de gama menor. Óbvio que comparando o G7 com um topo de linha, ele perde na rapidez de funções do dia a dia, mas para quem não tem esse tipo de contraste, não deve notar grandes engasgos.)

Detalhe do alto-falante do Moto G7

Se você curte joguinhos no smartphone, o Moto G7 também não deve te deixar na mão, pelo menos em jogos casuais, como Supercat 2 e Guns of Boom, rodaram liso.

Para não usar o Asphalt (que inclusive roda tranquilo no G7) como parâmetro, que é um dos jogos mais batidos, instalei o Garena Free Fire, um game no estilo Battle Royale que tem feito algum sucesso no mundo Android. Estamos falando aqui de um game de quase 500 MB e com muita trocação de tiro.

A inicialização deu umas travadas de leve, mas abriu normalmente. O game rodou bem e o único problema é que a renderização dos itens, como as cabanas do jogo, que ficavam um pouco esquisitas enquanto o personagem corria. Porém, isso não impediu que eu conseguisse jogar o shooter de boas.

A única questão é que o alto-falante fica na parte de baixo do telefone. Então, enquanto jogava, ocasionalmente eu tampava a saída de som e não ouvia direito os sons das passadas dos adversários. No entanto, é só plugar o fone de ouvido ou usar um fone Bluetooth que resolve.

Ver vídeos nele também é de boas, mas o som do alto-falante não é estéreo. Então, se você gosta de ouvir sem fone, talvez o áudio não seja dos melhores. Mas, de novo, é só colocar um fone no aparelho que resolve tudo.

Em uso contínuo, o Moto G7 com seus 3.000 mAh aguentou dez horas. Para mim, foi o suficiente para ter um dia de uso — na maioria das vezes, fico em áreas com conexão Wi-Fi e uso conexão móvel 4G para ouvir músicas no Spotify por pelo menos três horas (tempo de trajeto no transporte público de ida e volta) e checar redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Então, saia de casa às 10h e voltava por volta das 21h já no finzinho e no modo economia de bateria.

É um desempenho razoável, de modo geral, mas um pouco decepcionante, pois a capacidade de bateria é a mesma do Moto G6 (3.000 mAh). A Motorola poderia ter sido um pouco mais generosa e ter colocado um pouco mais de capacidade.

Câmera

Como é tradição na linha Moto G, todos os gestos de sempre estão presentes no G7. Então, uma chacoalhada lateral abre a câmera, uma outra chacoalhada muda para a câmera selfie. Já o chacoalhão na vertical aciona a lanterna. Até aí, nenhum segredo para quem já teve ou manuseou algum Motorola na vida.

Por ter recursos de inteligência artificial, uma das adições no G7 é a compatibilidade com o Google Lens. Então, você consegue apontar a câmera para determinados objetos e fazer uma pesquisa sobre eles ou mesmo apontar para um menu em língua estrangeira que ele traduz na hora. Ele também oferece suporte à realidade aumentada — na opção de câmera Adesivos R.A., é possível fazer com que os itens nativos sejam inseridos numa cena.

Câmera traseira do Moto G7

Na traseira, há uma câmera dupla, sendo um sensor de 12 megapixels f/1.8 e outro de 5 megapixels com abertura f/2.2. Como de praxe em aparelhos da linha Moto G, a câmera manda muito que bem em cenas bem iluminadas, com bastante detalhamento no primeiro plano e cores vívidas, sobretudo em paisagens e com o modo HDR ligado. Se você quiser checar detalhes numa imagem, sobretudo em itens do segundo plano (como árvores), notará que elas estarão com definição baixa.

As limitações dos sensores começam a aparecer em fotos com pouca iluminação. Aí sobram itens granulados, ruídos na imagem e luzes estouradas.

(Aí vai outra retratação do jornalismo de tecnologia: apenas aparelhos topo de linha conseguem tirar fotos boas à noite sem uso de flash, graças à inteligência artificial e sensores mais sofisticados; então, fotos fidedignas noturnas só vão ser captadas com um Galaxy S10 da vida e concorrentes.)

Você ainda pode usar alguns modos de fotografia, como cor em destaque (você escolhe uma cor da cena, e o app de câmera torna o restante preto e branco) e filtro interativo (é possível ver ao vivo como vai ficar determinada cena com os filtros do app da câmera).

Aqui, vale ressaltar que as fotos em HDR costumam ocupar bastante espaço (algumas imagens de paisagem ficam facilmente com uns 5 MB). Então, apesar dos 64 GB de armazenamento disponível, é melhor ficar esperto com o armazenamento — ou mesmo configurar algum serviço para backup de imagens. Portanto, use o HDR com moderação, se espaço de armazenamento é uma preocupação.

A câmera selfie de 8 megapixels (abertura f/2.2), por não ter um sensor de profundidade, permite tirar fotos no modo retrato, mas usando inteligência artificial para desfocar o fundo. O legal é que você consegue configurar ao vivo o nível de desfoque. De modo geral, as fotos saem bem boas, sobretudo com boas condições de luz.

Outra opção legal para quem curte selfies é o modo selfie em grupo. Ao selecioná-lo, o app de câmera exibe um pequeno retângulo na tela mostrando o enquadramento da cena. Assim, é possível ter mais controle do que está sendo captado.

Conclusão

Desnecessário dizer que estamos numa época em que o smartphone está meio que commoditizado. A maioria dos modelos realiza as principais tarefas do usuário médio — permitem acessar redes sociais com rapidez, tem um bom armazenamento e tiram fotos satisfatórias.

O Moto G7 é uma das melhores opções de custo benefício para o mercado brasileiro. No entanto, ele tem problemas: uma bateria com a mesma capacidade do ano passado e o processador igual ao do Moto G6 Plus, lançado em 2018.

Se você quiser algo parecido e na mesma faixa de preço, uma possibilidade é dar uma olhada no Asus Zenfone 5, que tem mais bateria (3.300 mAh) e o processador Snapdragon 636, presente no G7 Plus.

De resto, o Moto G7 é um ótimo aparelho para quem quer navegar nas redes sociais sem precisar se preocupar em apagar arquivos enviados pelo WhatsApp, jogar alguns games móveis e tirar uma onda com umas fotos de boa qualidade em ambientes bem iluminados.

Especificações do Moto G7

  • Tela: 6,24 polegadas
  • Resolução de 2.270 x 1.080 pixels (densidade de 403 ppi)
  • Sistema operacional: Android Pie
  • Processador: Snapdragon 632 (1,8 GHz)
  • Armazenamento: 64 GB, expansível
  • RAM: 4 GB
  • Câmera traseira: 12 megapixels, abertura f/1.8 + 5 megapixels, abertura f/2.2
  • Câmera frontal: 8 megapixels, abertura f/2.2
  • Reconhecimento facial
  • Bateria: 3.000 mAh
  • Conectividade: 4G LTE, Bluetooth 5, Wi-Fi 802.11ac
  • NFC: varia de acordo com o mercado
  • Tamanho: 157 x 75,3 x 7,92 mm
  • Peso: 174 g
  • Cores: ônix e polar

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Novo protocolo de Wi-Fi que prometia ser superseguro tem um monte de brechas de segurança

Posted: 15 Apr 2019 11:03 AM PDT

duas pessoas seguram notebooks abertos. elas estão uma de frente para a outra. elas estão em frente a um painel iluminado, de maneira que só suas silhuetas estejam visíveis.

Quando a Wi-Fi Alliance lançou seu protocolo de segurança Wi-Fi de última geração, o WPA3, em janeiro passado, ele foi considerado quase impossível de ser quebrado. Isso fez com que ele fosse encarado como uma atualização séria em relação ao WPA2, o protocolo usado atualmente pelas redes Wi-Fi modernas — incluindo, provavelmente, a que você está usando neste exato momento.

Porém, na semana passada, pesquisadores publicaram descobertas que mostram que o WPA3 realmente tem várias falhas graves de design, que o deixam vulnerável aos mesmos ataques que atormentam o WPA2.

Antes de prosseguir, vamos explicar: a principal coisa que deveria tornar o WPA3 tão seguro era um processo de criptografia chamado aperto de mão (ou handshake) “Dragonfly”. Ele melhorou o atual “handshake de quatro vias” usado pelo WPA2 para validar os dispositivos que tentam se conectar a uma rede. Infelizmente, o handshake de quatro vias inclui um hash da sua senha.

Isso significa que qualquer pessoa próxima o suficiente — um smartphone ou laptop tentando se conectar a uma rede, por exemplo — pode facilmente violar sua senha se ela for muito curta ou não for aleatória o suficiente.

O que tornou os handshakes da Dragonfly mais difíceis de serem quebrados foi a substituição da chave pré-compartilhada do WPA2 pela autenticação simultânea de iguais (SAE).

Se isso é grego para você, tudo o que você realmente precisa saber é que a SAE oferece uma autenticação baseada em senha mais forte e protege melhor contra tentativas de adivinhação de senha, mesmo que suas senhas não sejam longas o suficiente e não contenham uma combinação de letras maiúsculas. símbolos e números.

Outro benefício da SAE seria o suporte ao sigilo antecipado, um recurso que protege seus dados se sua senha for comprometida mais tarde.

Mas essas vantagens supostamente derreteram à luz dos ataques relativamente fáceis e de baixo custo que pesquisadores conseguiram executar com sucesso contra o WPA3.

Um dos problemas destacados é um "modo de transição" que permite que os dispositivos WPA3 sejam retrocompatíveis com dispositivos WPA2.

Em um blog post, os pesquisadores explicaram que um hacker poderia criar uma rede fantoche e explorar o modo de transição para forçar os dispositivos WPA3 a se conectarem usando o WPA2. Então, o hacker pode facilmente capturar parte do handshake de quatro vias do WPA2 e usar ataques de força bruta para descobrir o resto da senha.

Os pesquisadores também descobriram que, em um Samsung Galaxy S10, eles poderiam forçar o dispositivo a usar o WPA2 mesmo se ele estivesse conectado a uma rede somente WPA3.

Isso é preocupante, porque levará algum tempo até que todas as redes Wi-Fi sejam compatíveis com WPA3. Em um email para o Ars Technica, o pesquisador líder Mathy Vanhoef disse: "Desde os primeiros anos, a maioria das redes terá que operar no modo WPA3-Transition para suportar WPA2 e WPA3 simultaneamente, e isso reduz enormemente a vantagem do WPA3."

Outra vulnerabilidade inclui os chamados vazamentos de canal lateral. Um agente mal-intencionado pode monitorar os padrões de acesso ao cache em um dispositivo e usá-lo para coletar informações sobre a senha. Por exemplo, se um hacker tiver controle sobre qualquer aplicativo no dispositivo ou até mesmo um código Javascript no navegador, esses padrões vazados poderão ser usados ​​para reunir sua senha.

O Dragonfly também é suscetível a vazamentos no canal lateral baseados em temporização. Essencialmente, um hacker poderia medir quanto tempo leva para uma senha ser codificada e usar essa informação para fazer a engenharia reversa.

De qualquer forma, os pesquisadores notaram que os dois tipos de ataques de canal lateral são “eficientes e de baixo custo”. Basicamente, eles custam menos de US$ 125 em recursos de computação da Amazon EC2.

O que tudo isso significa? Para encurtar a história, o WPA3 não é tão seguro quanto foi inicialmente divulgado.

De acordo com os pesquisadores do estudo, muitas das vulnerabilidades poderiam ter sido evitadas se a Wi-Fi Alliance tivesse mais participação externa ao desenvolver o WPA3. Outra questão preocupante apontada pelos pesquisadores é que a correção de alguns dos problemas do canal lateral não será fácil.

Isso tudo levanta outras questões sobre a segurança futura de dispositivos baratos de Internet das Coisas, pois os fabricantes podem não ter os recursos para implementar as correções necessárias.

“À luz dos nossos ataques apresentados, acreditamos que o WPA3 não atende aos padrões de um protocolo de segurança moderno”, escreveram os pesquisadores em sua conclusão. "Por fim, acreditamos que um processo mais aberto teria impedido (ou esclarecido) a possibilidade de ataques de downgrade contra o modo de transição WPA3. No entanto, embora o WPA3 tenha suas falhas, ainda consideramos uma melhoria em relação ao WPA2."

Como tudo tem um lado bom, a Wi-Fi Alliance está ciente das descobertas dos pesquisadores. Em um comunicado, o grupo escreveu que "o WPA3-Personal está nos primeiros estágios da implantação, e o pequeno número de fabricantes de dispositivos afetados já começou a implantar patches para resolver os problemas".

Os hackers sempre encontrarão um caminho. Pelo menos desta vez, as vulnerabilidades foram detectadas pelos mocinhos e não pelos vilões, e as correções que vierem de suas descobertas podem impedir que hackers tentem os mesmos truques. Isso também enfatiza o quanto é importante garantir que o firmware do seu dispositivo esteja atualizado e, se você ainda não estiver usando um gerenciador de senhas, deve realmente começar a usar um.

[Ars Technica]

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Twitter exclui tuítes com notícia sobre pirataria de séries que não continha links ilegais

Posted: 15 Apr 2019 10:03 AM PDT

O Twitter é o lar de alguns dos neonazistas, racistas e homofóbicos mais vis do planeta. Mas nem pense em discutir o único tópico que aparentemente é tabu na plataforma: pirataria de programas de TV.

O Twitter apagou inúmeros tuítes durante o fim de semana que davam links para notícias sobre alguns episódios de TV que tinham vazado online. E então a plataforma apagou até mesmo tuítes de acompanhamento sobre as exclusões.

O TorrentFreak, site que noticia regularmente questões sobre pirataria e direitos autorais, publicou pela primeira vez em 8 de abril uma matéria sobre o fato de que episódios de vários programas de TV como American Gods, The 100, Bless This Mess e Knightfall tinham vazado online antes que eles fossem ao ar. Os episódios são screeners, exibições com marca d’água que são normalmente cedidos aos críticos de TV. O TorrentFreak chamou o vazamento de “uma das maiores violações da história”.

Parece que os tuítes foram deletados em resposta a uma notificação de remoção da Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA, na sigla em inglês) submetida pela rede de TV Starz, de acordo com notificações por e-mail enviadas ao jornalista Mathew Ingram e revisadas pelo Gizmodo. A Starz transmite American Gods, mas não possui os direitos para todas as séries que vazaram online.

Vale apontar que a notícia original do TorrentFreak não continha links para sites piratas que estavam hospedando os programas. Mas isso não impediu o Twitter de excluir vários tuítes de pessoas que linkavam a matéria do TorrentFreak. Até mesmo um tuíte da Electronic Frontier Foundation (EFF), organização de proteção dos direitos de liberdade de expressão na era digital, foi excluído.

Captura de tela: Starz/TorrentFreak

A notícia inicial usou capturas de tela como a vista acima para ilustrar que os filmes eram screeners, completos com a marca d’água de alguém chamado “Jessica Silvester”. A mensagem, “Para fins de exibição apenas,” também é visível na imagem, juntamente com uma marca d’água para o site de apostas 1XBET. Não é incomum que sites de apostas se juntem a piratas de conteúdo para obter mais visibilidade para o seu nome.

Para tornar as coisas ainda mais complicadas, o Twitter apagou tuítes que linkavam a uma história de acompanhamento do TorrentFreak de 11 de abril em um processo que Ingram chamou de “Kafkiano”. O tuíte de Ingram sobre a matéria de acompanhamento foi excluído no fim de semana.

(“Isso é kafkiano: postei ontem sobre o Twitter remover um tuíte do TorrentFreak porque ele continha link para um artigo sobre cópias piratas de programas da Starz aparecendo online (sem links para tal conteúdo). O Twitter agora removeu meu tuíte linkando para aquela matéria.”)

“Acho que é uma interpretação exageradamente abrangente da (lei) DMCA e estou decepcionado que o Twitter tenha concordado em derrubar meu tuíte — e um tuíte similar da EFF — quando eles claramente não estão infringindo (nada)”, disse o jornalista Mathew Ingram ao Gizmodo via mensagem direta no Twitter. “E acho que é extremamente perturbador que o Twitter esteja derrubando tuítes que têm links para artigos de notícias neles.”

O site confirmou o recebimento de um e-mail do Gizmodo no domingo (14), mas não respondeu a nenhuma pergunta sobre os tuítes excluídos. Se você tentar encontrar os tuítes infratores online, eles serão listados como “retidos”.

Captura de tela: Twitter

Um porta-voz da EFF confirmou ao Gizmodo que um dos seus tuítes foi retirado devido a um pedido de direitos autorais da Starz.

“O aviso de remoção diz ‘link para contrabando’, mas não há link para uma cópia infratora no tuíte ou no artigo do TorrentFreak para o qual ele linka”, disse Mitch Stoltz, da EFF, ao Gizmodo. “Há apenas uma única captura de tela de um episódio vazado de ‘American Gods‘, que foi usada para ilustrar a reportagem sobre um vazamento dos próximos episódios.”

“Obviamente, não é violação de direitos autorais noticiar uma história sobre outra pessoa envolvida em violação de direitos autorais”, continuou Stoltz. “E não é violação de direitos autorais comentar uma história sobre uma derrubada absurda. A Starz está abusando das derrubadas da DMCA aqui, suprimindo reportagens verdadeiras. Infelizmente, a lei facilita demais esse tipo de abuso.”
fácil.”

Sim, os detentores de direitos autorais têm o direito de emitir avisos da DMCA quando seu conteúdo está sendo usado inadequadamente. Mas, repetindo, o TorrentFreak estava apenas informando sobre a existência da pirataria, não linkando para ela. Se isso se mantiver, é um precedente perigoso para a lei de direitos autorais na internet.

O Gizmodo atualizará este artigo se tivermos um retorno do Twitter.

[TorrentFreak]

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Brecha de segurança do Outlook foi maior do que a Microsoft revelou inicialmente

Posted: 15 Apr 2019 08:47 AM PDT

Logotipo da Microsoft

A Microsoft assumiu que a brecha de segurança do Outlook.com foi pior do que inicialmente revelado. Em notificação enviada na sexta-feira (12) para alguns usuários, a empresa revelou que um hacker havia conseguido, durante os primeiros meses deste ano, acessar contas do serviço. A invasão incluiu, segundo a Microsoft, a visualização de endereços de e-mail, nomes de pastas e assuntos de e-mails, além do conteúdo de mensagens, de acordo com uma notificação separada que outros usuários receberam.

A Microsoft descobriu que as informações de login de um agente de suporte do Outlook.com teriam sido comprometidas, o que possibilitou o acesso não autorizado a algumas das contas do serviço entre 1º de janeiro e 28 de março deste ano. O Motherboard informou no domingo (14) que cerca de 6% das contas afetadas do Outlook.com foram notificadas e que a empresa só admitiu o erro depois de receber uma captura de tela como evidência da violação.

Em sua reportagem, o Motherboard afirma que os hackers teriam conseguido acessar algumas contas durante até seis meses, o que foi negado por um porta-voz da Microsoft em conversa com o Verge. O representante reforçou a informação do parágrafo acima, de acesso entre o começo do ano e 28 de março. A companhia enfatizou que a grande maioria de contas afetadas já foram notificadas, embora o Motherboard fale em 6%.

A Microsoft não informou o número exato de contas afetadas e, ao Verge, disse que o "pequeno grupo" afetado pelo acesso não autorizado ao conteúdo de suas mensagens já foi avisado. Portanto, em teoria, se você usa o Outlook e não recebeu nenhuma notificação, você está seguro.

[Motherboard via Verge]

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Primeiros alto-falantes inteligentes com Google Assistente chegam ao Brasil por a partir de R$ 1.199

Posted: 15 Apr 2019 08:28 AM PDT

Alto-falante inteligente JBL Link 20. Crédito: Google

Em 2014, foi lançado o primeiro alto-falante inteligente, no caso o Echo, da Amazon, nos EUA. Na sequência, quase todas as empresas seguiram, com o Google lançando sua opção em 2016, enquanto a Apple apresentou sua opção em 2017. Agora, finalmente, os usuários brasileiros poderão ter acesso aos primeiros alto-falantes inteligentes e também outros eletrônicos (como TVs) compatíveis com o Google Assistente.

As novidades foram mostradas durante o evento Casa Conectada, realizado pelo Google nesta segunda-feira (15), em São Paulo. Junto com esses aparelhos que já falamos, a empresa informa que o ecossistema no Brasil já conta com 30 produtos compatíveis.

Começando com os alto-falantes inteligentes, que são novidade por aqui, quem vai estrear a categoria no Brasil é a JBL. Os modelos JBL Link 10 e JBL Link 20 têm preço sugerido de R$ 1.199 e R$ 1.499, respectivamente (para mais detalhes sobre potência e especificações, há uma lista no fim do texto com as características dos produtos).

Detalhe de alto-falante inteligente da JBL

Os dois modelos funcionam com conectividade Bluetooth e eles contam com uma autonomia de 5 horas (Link 10) e 10 horas (Link 20). Eles são à prova d'água com classificação IPX7, o que significa que dá para mergulhar até 1,5 metro de profundidade por até 30 minutos. Segundo a fabricante, eles começam a ser vendidos ainda neste mês.

Além disso, algumas TVs que já estão disponíveis no mercado brasileiro também passarão a receber comandos de voz do Google Assistente. A compatibilidade vai começar com modelos Android TV da TCL e da Sony. No caso de LG e Samsung, elas dizem que praticamente toda linha de produtos lançadas neste ano já terá compatibilidade. A questão aqui é que essas duas empresas contam com plataformas próprias, então tem todo um trabalho de adaptação.

(Aqui vale uma ressalva de que as TVs LG também suportam Alexa. Então, quando a assistente estiver oficialmente no Brasil, será possível fazer solicitações às duas assistentes usando o controle da TV).

Entram também na leva de aparelhos compatíveis as lâmpadas inteligentes da Philips Hue (não confundir com a risada dos brasileiros em jogos de tiro), o robô aspirador iRobot, câmeras IP D-Link e aparelhos de ar condicionado da Orvibo.

Além de comandos, os usuários poderão também configurar rotinas. Durante a demonstração do Google, por exemplo, foi mostrado o "modo meditação". Isso é um conjunto de ações que fez com que a luz da sala baixasse de tom e que a TV começasse a exibir um vídeo no YouTube relaxante. Você pode configurar, por exemplo, algum modo que apaga as luzes do seu quarto quando for dormir e ainda ativar o sistema de segurança.

O início da compatibilidade do Google Assistente é um importante passo para casas mais conectadas. De modo geral, a ideia é que ao ter cada vez mais eletrônicos conectados, esses sistemas possam tornar a vida das pessoas mais fácil (notificando sobre lembretes, avisos, reuniões, ou executando alguns comandos por voz) ou até mesmo economizar energia — aí depende do número de sensores ou mesmo da presença de um smart grid.

Por ora, parece que os alto-falantes inteligentes vão ser um produto de nicho. Diferente do EUA, em que há opções de até US$ 50, os primeiros aparelhos chegam ao Brasil a um preço pouco acessível. No entanto, com a vinda de outros aparelhos e com a eminente chegada de produtos compatíveis com a Alexa, da Amazon, a tendência é que este ramo ganhe mais atenção e que apareçam opções menos caras.

Especificações dos alto-falantes inteligentes da JBL

JBL LINK 10
Transdutor: 2 x 40mm
Potência de saída: 2 x 8W
Resposta de frequência: 65Hz – 20kHz
Relação sinal / ruído: > 80dB
Tipo de bateria: Polímero de íons de lítio (3.7V, 4000mAh)
Tempo de carga da bateria: 4 horas @ 5V 1A
Tempo de reprodução de música: até 5 horas (varia de acordo com o volume e conteúdo do áudio)
Versão Bluetooth: 4.2
Formatos de áudio suportados: HE-AAC, LC-AAC, MP3, Vorbis, WAV (LPCM), FLAC, Dimensões (Diâmetro x Altura): 86 mm x 169 mm
Peso: 710 g
Preço estimado: R$ 1.199,00

JBL LINK 20
Transdutor: 2 x 50mm
Potência de saída: 2 x 10W
Resposta em frequência: 65Hz – 20kHz
Relação sinal / ruído: > 80dB
Tipo de bateria: Polímero de íons de lítio (3.7V, 6000mAh)
Tempo de carga da bateria: 4,5 horas a 5V 2.3A
Tempo de reprodução de música: até 10 horas (varia de acordo com o volume e conteúdo do áudio)
Versão Bluetooth: 4.2
Formatos de áudio suportados: HE-AAC, LC-AAC, MP3, Vorbis, WAV (LPCM), FLAC, Dimensões (Diâmetro x Altura): 93mm x 210mm
Peso: 950g
Preço estimado: R$ 1.499,00

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Apple pode investir mais de meio bilhão de dólares no Arcade, seu serviço de assinatura de games

Posted: 15 Apr 2019 04:37 AM PDT

Fontes dizem que a Apple está gastando centenas de milhões de dólares em seu serviço de assinatura de jogos, o Arcade. De acordo com uma matéria do Financial Times, o valor total pode passar da marca de meio bilhão de dólares.

Os planos da empresa para entrar no setor de programas de televisão e filmes (assim como parcerias de com empresas de notícias) atraíram a maior parte da atenção da cobertura sobre os últimos lançamentos da companhia. Mesmo assim, esse investimento nos games seria impressionante, correspondendo por metade do orçamento de investimentos de streaming da Apple, que, segundo fontes, é de US$ 1 bilhão.

Várias pessoas familiarizadas com o assunto disseram ao Times que a maioria dos mais de 100 jogos planejados para o serviço têm orçamentos de milhões de dólares. Isso é muito de jogos mobile e o mercado independente que estão na mira da Apple, mas não chega a ser extraordinário quando comparado à indústria de videogames. Neste setor, orçamentos de sete dígitos ou mais fazem parte da rotina.

De acordo com a matéria do Times, alguns analistas acreditam que a iniciativa da Apple em jogos proporcionará mais receita de assinatura do que seu serviço de streaming de filmes e séries. Portanto, a estratégia de grandes orçamentos é uma tentativa de abrir caminho para um mercado de jogos já bastante saturado.

Alguns desenvolvedores também estão assinando acordos lucrativos com a empresa para manter seus jogos exclusivos para iOS por um período de pelo menos "alguns meses". Isso significa que os títulos inicialmente não estariam disponíveis em outras plataformas, como Android, Xbox e PlayStation.

Diz o Times:

A Apple não informou quanto vai cobrar pelo Arcade ou pelo TV+, mas analistas do HSBC estimaram que as receitas do Apple Arcade crescerão de US$ 370 milhões em 2020 para US$ 2,7 bilhões em 2022 e US$ 4,5 bilhões até 2024. Nesta data, o banco prevê 29 milhões de usuários pagando US$ 12,99 por mês. Esses números são maiores que suas estimativas de receita para o Apple TV+, de US$ 2,6 bilhões até 2022 e US$ 4,1 bilhões até 2024, e do Apple News+, que deve gerar US$ 1,7 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente.

Alguns desenvolvedores estavam céticos de que a Apple seria capaz de competir com editores de jogos bem estabelecidos, acrescentou o Times. Um deles chegou a dizer que os planos da empresa estão muito mais para um Sideways: Entre Umas e Outras do que para um Universo Cinematográfico da Marvel.

A Apple competirá com o Stadia do Google e outros serviços de streaming de jogos. O Google tem grandes planos com seu serviço, como trazer jogos com qualidade de console para alguns dispositivos Android.

No entanto, a empresa de Cupertino também marcou terreno com algumas parcerias de grande porte, incluindo a franquia Sonic the Hedgehog, Cartoon Network, Lego, Beyond a Steel Sky, e várias outras.

Alguém pode se perguntar se a Apple realmente vai despejar milhões em títulos como Hot Lava, um jogo sobre o chão ser lava. Bom, ela tem dinheiro para queimar, com o perdão do trocadilho.

[Financial Times]

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