domingo, 7 de abril de 2019

Gizmodo Brasil

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Em breve, você não precisará tirar o laptop de sua mochila em checagem de aeroportos nos EUA

Posted: 07 Apr 2019 02:36 PM PDT

Fila de checagem de aeroporto

Voar pelos EUA deve se tornar um pouco menos chato, pois a TSA (Transporte Security Administration), agência de aviação do país, vai atualizar equipamentos de checagem de passageiros em vários aeroportos, fazendo com que o processo seja mais rápido. No caso, os novos scanners tiram a obrigação de tirar o laptop (além de outros eletrônicos) e artigos de higiene na checagem de segurança na esteira de raio-X.

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Como reportamos em julho do ano passado, desde 2017 a TSA tem testado um novo tipo de scanner de bagagem no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, e em outros aeroportos do país, que usam tomografia computadorizada para analisar os conteúdos das malas em três dimensões. Isso faz com que os técnicos da TSA vejam um modelo 3D instantâneo dos objetos que pode ser aumentado e rotacionado, permitindo que eles consigam ver melhor tudo o que o passageiro levará para o avião sem abrir a mala.

A tecnologia atual baseada em raio-X apenas gera imagens bidimensionais e embora seja possível fazer ajustes do que os operadores veem para ajudar a diferenciar tudo que está dentro de uma mala, na maioria das vezes é preciso fazer uma inspeção física para confirmar que não há algum item proibido, o que costuma tornar o processo mais lento. Em um esforço de reduzir estes problemas, os passageiros precisam remover eletrônicos e artigos de higiene antes de passar pela esteira de raio-x.

Como reporta a Bloomberg, as análises feitas pelas novas máquinas tiveram sucesso e, como resultado, a TSA anunciou na última semana que vai gastar US$ 97 milhões para comprar 300 máquinas novas de tomografia computadorizada (cada um custa quase US$ 300 mil) que serão instaladas até setembro deste ano. A TSA ainda não revelou quais aeroportos terão as primeiras atualizações, mas se você tiver de ir para um desses grandes aeroportos é bem capaz de você já se depare com uma dessas máquinas. A agência de aviação norte-americana não respondeu ao pedido de comentário do Gizmodo sobre o assunto.

Infelizmente, os novos scanners não vão eliminar completamente as filas nos pontos de verificação de segurança nos aeroportos. Levará um tempo para os funcionários aprenderem como usar as novas máquinas de forma efetiva. Mas, como acontece em muitas partes da experiência em aeroportos, como o check-in e a verificação de bagagem, eventualmente, a tecnologia pode ajudar a automatizar o processo de triagem de segurança.

Imagine só se houvesse um detecção automática de itens que não são permitidos na bagagem de mão? Bem, esta seria a situação ideal, mas, por ora, não ter que tirar o laptop para passar pelo raio-X para depois colocá-lo de novo na mochila, enquanto se faz um malabarismo com o calçado e o cinto, já é uma boa melhoria.

[Transportation Security Administration via Bloomberg]

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Saca só este eclipse solar capturado de Marte pelo rover Curiosity

Posted: 07 Apr 2019 01:49 PM PDT

Animação do eclipse capturado pelo rover Curiosity em Marte

Há algo completamente sublime em observar eclipses solares da superfície de outro planeta, como é possível ver nesses novos vídeos capturados pelo rover Curiosity, da NASA.

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Marte tem duas luas pequenas e de formato esquisito. Phobos é a maior com 27 km de comprimento, enquanto Deimos tem apenas 14,5 km de diâmetro. Usando sua Mastcam, o jipe Curiosity recentemente capturou as luas passando em frente ao Sol. O rover da NASA já fez isso antes, mas estas novas imagens de eclipse, liberadas pela NASA, estão entre as melhores que já obtivemos.

O eclipse de Phobos foi capturado em 26 de março de 2019. O evento é considerado um eclipse anular porque a lua não obscurece completamente o disco do Sol. O “eclipse” de Deimos aconteceu em 17 de março de 2019. Tecnicamente falando, este último não é um eclipse devido ao pequeno tamanho da lua e da "pouca quantidade" de Sol coberta pelo fenômeno. Está mais para um movimento similar àqueles de exoplanetas distantes que se movem através de sua estrela hospedeira, e são subsequentemente vistos de nosso ponto de vista na Terra.


Deimos passando em frente ao Sol. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS/Gizmodo

Uma terceira série de imagens capturadas pela Navcam do Curiosity mostra a sombra de Phobos cruzando o Sol em 25 de março de 2019, que diminuiu temporariamente a luz do dia de Marte.


A sombra de Phobos escureceu o céu marciano. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

Mark Lemmon, da Texas A&M University, que também é pesquisador do projeto Mastcam do Curiosity, disse que observações como essa estão melhorando nosso entendimento de onde estas luas são localizadas referente à Marte. Há 25 anos, antes das missões Spirit e Opportunity, a suposta localização de Deimos era de 40 Km do Planeta Vermelho, segundo um comunicado da NASA.

"Mais observações com o tempo ajudarão a dar mais detalhes de cada órbita", disse Lemmon em um comunicado da NASA. "Estas órbitas mudam a todo tempo em resposta à atração gravitacional de Marte, Júpiter ou até mesmo de cada lua marciana puxando um ao outro".

Esses eclipses são importantes para a ciência, e eles são inegavelmente incríveis. No entanto, como apontou o astrônomo Phil Plait em 2012, eles são bem comuns.

Phobos orbita Marte bem de perto, a cerca de 6.000 km acima da superfície de Marte –compare isso com os 400 mil km da Terra até a Lua! Phobos está tão perto que transita o Sol praticamente os dias em algum local de Marte, tornando isso um evento bem frequente.

Ainda assim, isso não tira o barato que é ver um eclipse de outro mundo através dos olhos de um robô.

[NASA]

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Parece que o Google não liga muito para segredo e confirmou a linha de smartphones acessíveis Pixel 3a

Posted: 07 Apr 2019 09:52 AM PDT

Smartphones Pixel 3 (esq.) e Pixel 3 XL (dir.)

O site do Google vazou o nome de sua próxima versão do smartphone Pixel, segundo reporta o Verge, no que parece ser a segunda vez em duas semanas que algo do tipo aconteceu.

Captura de tela mostrando o Pixel 3a em página do Google, que já saiu do arOlha lá o Pixel 3a na relação de smartphones. Captura de tela via Verge

Como rolou no mês passado quando o Google (aparentemente de forma acidental) liberou notícias sobre o Nest Hub Max (um dispositivo de casa conectada), capturas de tela do site mostraram rapidamente um link para o Pixel 3a. Segundo o Verge, a menção ao Nest Hub Max voltou a aparecer, mas foi rapidamente removida:

Embora o Google já tenha removido a página de "novo" referente ao smartphone, o estrago (se você considerar o vazamento de um produto antecipadamente como um problema) parece que já foi feito. De fato, o 9to5Google reporta que o website também mostrava referências do Nest Hub Max, além de um Nest Hub, antes de ser removido do ar.

O link do Pixel 3a, assim como a página em que os consumidores poderiam compará-lo com os outros aparelhos da linha Pixel, já está desativado. Então, a grande notícia desse vazamento é a confirmação do nome Pixel 3a — o que não é lá muito bacana, pois já havia sinais disso anteriormente, mas isso segue um número absurdo de vazamentos que também vimos ocorrer antes do lançamento do Pixel 3.

Mais detalhes da linha 3a apareceram em outros vazamentos, incluindo um outro nesta sexta-feira. Há alguns meses, um vídeo do que parecia ser uma pré-produção de um "Pixel 3 Lite" apareceu no YouTube, detalhando todas as especificações do aparelho. Como o 9to5Google notou, o Play Developer Console (uma interface para gerenciamento de apps) adicionou dois perfis de dispositivos identificados como "bonito" e "sargo", que parecem ser os nomes para o Pixel 3a e o Pixel 3a XL respectivamente:

Ambos contam com 3840 MB (ou 4 GB) de RAM, enquanto o bonito tem uma tela de 1.080 x 2.160 com 400 DPI (pontos por polegada), o Sargo conta com uma tela um pouco maior, no caso um display de 1.080 x 2.220, com uma densidade de 400 DPI (pontos por polegada).

Considerando a resolução e a densidade de pontos por pixel, o sargo (Pixel 3a) tem uma tela de 5,6 polegadas que nós tivemos acesso no mês passado. Outros aspectos que nós conseguimos confirmar incluem a tela OLED, o processador Snapdragon 670, 4 GB de RAM, câmera traseira de 12 megapixels e uma bateria de 3.000 mAh.

De acordo com o Engadget, outros rumores sugerem que o Pixel 3a XL pode mudar no Snapdragon 670 para um chip Snapdragon 710.

A quantidade de vazamentos do Pixel 3 foi tão grande que na época as pessoas começaram a criar teorias da conspiração de que o Google estava fazendo isso para distrair a atenção do aparelho original. Mas, talvez, o Google simplesmente não seja bom em guardar segredo de produtos, ou não liga muito para isso de tentar manter o mistério sobre novos hardwares. Será que alguém liga para isso em uma era em que a nova norma é os smartphones terem qualidades incrementais, e não revolucionárias?

Como o dono de um Pixel 3 XL, estas versões mais baratas da linha Pixel não chamaram muito minha atenção. No entanto, com rumores circulando de que ele deve ser apresentado na conferência Google I/O em maio, eles parecem ser uma boa opção para quem não quer gastar muito.

[The Verge/9to5Google]

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Netflix encerra suporte ao AirPlay, impossibilitando enviar vídeos da plataforma para Apple TV

Posted: 07 Apr 2019 08:22 AM PDT

Sede da Netflix em Los Gatos, na Califórnia

A gigante do streaming Netflix encerrou o suporte nativo ao AirPlay, da Apple, com a companhia revisando suas diretrizes que dizem que a mudança ocorre "em função de limitações técnicas", segundo informado pela própria Netflix ao Cult of Mac e ao Verge neste sábado (6).

Uma das vantagens do AirPlay é que ele torna fácil transmitir um vídeo da Netflix em um iPhone ou iPad para um aparelho Apple TV.

O suporte da Netflix ao AirPlay — funcionalidade que permite transmitir vídeo do app para iOS para uma Apple TV — existe desde 2013, e parece que não houve grandes revisões no AirPlay que permitiria dar algum problema na compatibilidade com o app de streaming. Assim, existe uma certa suspeita de que a Netflix está fazendo isso com em retaliação à Apple, que está lançando um serviço de streaming que inclui acordos com os principais competidores da empresa, e não incluindo a Netflix.

O Cult of Mac ressalta que usuários de iPhone e iPad ainda podem usar alternativas, incluindo enviar vídeos para um Chromecast ou uma TV que suporte a segunda tela da Netflix, ou simplesmente conectando seus dispositivos diretamente à tela com um cabo HDMI usando um adaptador.

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Segundo o Verge, a Netflix explicou que a ação envolve o crescente número de dispositivos de terceiros que suportam AirPlay 2, que tornou impossível distinguir entre aparelhos certificados e "assegurar que nossos padrões de qualidade sejam atingidos":

A Apple recentemente fez parcerias com a maioria das marcas de TV permitindo que o AirPlay 2 envie show diretamente para equipamentos de TV de 2019 com uma atualização de firmware a ser lançada neste ano, mas um porta-voz da Netflix me disse que o AirPlay 2 não têm identificadores digitais para permitir que a Netflix diferencie esses aparelhos — dessa forma, a companhia não consegue certificar que seus usuários estão obtendo a melhor experiência Netflix nestes novos aparelhos.

Então, agora a Netflix está tirando o plugue da tomada e deixando usuários de AppleTV a ver navios. "Nós não conseguimos distinguir qual dispositivo é, então não podemos certificar os dispositivos…assim tivemos que desligar o suporte", disse um porta-voz da Netflix.

"Queremos assegurar que nossos assinantes tenham um ótima experiência Netflix em qualquer dispositivo que eles usem", disse a Netflix em comunicado ao Verge. "Com o suporte ao AirPlay sendo liberado para dispositivos de terceiros, não existe uma forma de distinguir os dispositivos (o que é uma Apple TV versus o que não é) ou certificar essas experiências. Portanto, decidimos descontinuar o suporte ao AirPlay da Netflix para assegurar nosso padrão de qualidade de exibição seja alcançada. Os assinantes podem continuar a Netflix em nosso aplicativo integrado na Apple TV e em outros dispositivos."

Isto vai ser provavelmente um pequena inconveniência para a maioria dos usuários do que um obstáculo sério: a maioria das Smart TVs já conta com uma solução da Netflix, e isso não impacta as outras formas de obter conteúdo em uma tela (como usar o app da Netflix para a Apple TV ou algum outro dispositivo com app da Netflix, como um Xbox ou Playstation). Também é possível usar o espelhamento de tela presente no AirPlay, que não foi afetado. Além disso, isso vai frustrar as pessoas que estão já acostumadas com o recurso.

Como o Mac Rumors observou, não só a Netflix não quis participar no serviço de streaming da Apple, como também parou de permitir que as pessoas pudessem iniciar assinaturas do serviço por meio do app para iOS em dezembro de 2018 — possivelmente para interromper o pagamento que tinha de fazer para a Apple pelas assinatura pagas). Esta situação lembra uma outra que ocorreu entre Amazon e Google e que começou em 2015, quando a Amazon removeu os dispositivos Chromecast de sua loja, o que fez o Google tirar o suporte ao YouTube de dispositivos Fire TV e do Amazon Echo Show, apesar de haver alternativas para o acesso.

De qualquer jeito, Netflix e Apple têm os incentivos necessários para que seus serviços voltem a funcionar normalmente — os consumidores não gostam de experiências fragmentadas ao ponto de ter de fazer malabarismos apenas para tocar um vídeo na TV. Então, esperamos que independente do que esteja acontecendo, isso seja resolvido logo.

[Cult of Mac/The Verge]

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Prazo para decidir se domínio .amazon fica com a empresa ou com países sul-americanos está acabando

Posted: 07 Apr 2019 06:07 AM PDT

Um membro de uma tribo indígena tira uma foto de outro membro no celular após um protesto por direitos territoriais indígenas em 11 de novembro de 2015, em Angra dos Reis.

Em 2012, a ICANN (Corporação da Internet para Nomes e Números), responsável pela atribuição de domínios de internet como .com, .org e outros, anunciou que iria expandir o número de domínios.

Isso fez com que surgissem domínios .mango ou .luxury, por exemplo. Um desses domínios, no entanto, tem sido tema de uma briga de 7 anos.

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A Amazon quer o controle total sobre os endereços com o domínio .amazon, mas oito países da América do Sul querem ter participação. Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela brigam pelo domínio pelo fato de estarem próximos ao rio Amazonas e por serem membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

De acordo com uma reportagem da BBC, diplomatas dos países não querem controle total do domínio, mas gostariam de controlar nomes específicos como turismo.amazon, e dar opções como livros.amazon e kindle.amazon para a empresa de tecnologia. O prazo para encontrar uma resolução para o impasse está acabando.

A Amazon propôs uma solução diferente. A gigante da tecnologia gostaria de controlar todos os domínios .amazon possíveis e dar a cada um dos oito países extensões específicas. O Brasil teria o domínio .br.amazon, por exemplo, semelhante à forma como o governo controla o domínio .gov.br. A OTCA diz que, desse jeito, não tem conversa.

A ICANN originalmente aprovou o pedido da Amazon para controlar todos os domínios .amazon, antes de ser forçada a voltar atrás, após protestos da OTCA em 2012.

À medida que a briga se arrasta e as coisas ficam cada vez mais difíceis, as autoridades da ICANN estão exaustas tentando mediar a disputa. Um painel de juízes chamado Processo de Revisão Independente (IRP), decidiu em favor da empresa de tecnologia em julho de 2017, mas a OTCA se opôs e nenhum dos lados se moveu desde então.

Reuniões foram marcadas, mas a OTCA sempre cancelava no último minuto, deixando a Amazon frustrada por não conseguir avançar no uso do endereço. Embora o painel de juízes devesse ter colocado um ponto final na história, a ICANN é um órgão independente que provavelmente não está a fim de comprar brigas com governos.

A Amazon ainda tentou oferecer ao Peru e ao Brasil cerca de US$ 5 milhões em serviços de hospedagem gratuitos e Kindles grátis com conteúdo, mas a OTCA recusou a oferta. A Amazon não respondeu a um pedido de comentário de Gizmodo feito nesta manhã.

No dia 10 de março, a ICANN havia estabelecido que a disputa teria que estar resolvida até 7 de abril, o que parece muito improvável.

De acordo com o ICANN, se não houver acordo em 7 de abril, a Amazon deve apresentar uma proposta de como resolver o impasse com os países envolvidos até 21 de abril. Após o recebimento dessa proposta, ela será analisada e, se não tiver problemas, o domínio passa para a Amazon. Se não for aceita a proposta pela Amazon, a diretoria do ICANN vai estender ainda mais o prazo para resolver a questão.

[BBC e ICANN]

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