segunda-feira, 29 de abril de 2019

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Mulher recupera consciência depois de 27 anos em coma

Posted: 28 Apr 2019 02:04 PM PDT

Uma mulher dos Emirados Árabes, Munira Abdulla, teria recobrado um grau de consciência e função depois de passar incríveis 27 anos em um estado de consciência reduzida — popularmente conhecido como coma.

Segundo o New York Times, Abdulla se envolveu em um grave acidente automobilístico em 1991 (noticiado pela publicação The National, de Abu Dhabi, como uma colisão com um ônibus escolar), sofrendo lesão cerebral traumática e passando a maior parte das três décadas seguintes em um estado de “consciência mínima”. Em 2017, ela foi transferida para uma clínica na Alemanha, onde recebeu fisioterapia para impedir a deterioração muscular, além de medicação para tratar epilepsia.

Os sinais de que ela estava se recuperando começaram a surgir no ano passado, escreveu o New York Times, com o médico chefe da Clínica Schön, Dr. Friedemann Müller, dizendo que é possível que um dispositivo que transportava medicamento em sua coluna vertebral tenha desencadeado a recuperação:

Os sinais de que a Sra. Abdulla estava se recuperando começaram a surgir no ano passado, quando ela começou a dizer o nome do filho. Algumas semanas depois, ela começou a repetir versos do Alcorão que havia aprendido décadas atrás.

“De início, não acreditamos”, disse o médico, “mas com o tempo ficou muito claro que ela estava dizendo o nome do filho”.

O Dr. Müller disse que não esperava uma recuperação dessas da Sra. Abdulla.

Ela estava na clínica alemã para tratar convulsões e contorções musculares que tornavam o seu corpo difícil de manipular e que a impediam de se sentar em uma cadeira de rodas com segurança. Parte do tratamento consistia em instalar um dispositivo que lhe fornecesse medicação diretamente na coluna vertebral, um fator que, segundo o Dr. Müller, poderia ter contribuído para a sua recuperação.

Não está totalmente claro o quanto de recuperação se espera que Abdulla ainda faça. No entanto, de acordo com a reportagem do National, seu filho de 32 anos, Omar Weibar, disse que ela parecia ter tomado consciência das pessoas ao seu redor em junho passado, dias depois começando a dizer nomes. Com o tempo, ela passou a ser capaz de dizer à equipe médica onde estava sentindo dor, ter conversas “se estiver interessada no assunto” e recitar orações, disse Weibar ao National.

O jornal informou que, durante uma recente visita hospitalar, Abdulla foi “capaz de responder perguntas, ainda que com dificuldade”, e recitar versos do Alcorão.

Müller disse ao jornal alemão Spiegel que ninguém simplesmente acorda de um coma após um período de tempo tão longo e que o que realmente acontece é mais um processo a longo prazo. De acordo com a emissora alemã Deutsche Welle, Abdulla segue apresentando deficiências graves e utilizando uma cadeira de rodas.

Como apontou o New York Times, recuperações de comas tão graves como o de Abdulla são extremamente raras, com “apenas um punhado” relatado. Outro caso famoso envolveu Terry Wallis, um homem de 19 anos, de Massachusetts, atirado de uma caminhonete em 1984. Ele começou a falar em 2003, com pesquisadores médicos por fim concluindo que seu cérebro tinha “muito gradualmente desenvolvido novos caminhos e estruturas anatômicas completamente novas para restabelecer conexões funcionais, compensando as vias cerebrais perdidas no acidente”, noticiou a New Scientist.

[New York Times/The National/Der Spiegel]

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[Review] Galaxy Fold: um começo difícil para um futuro brilhante

Posted: 28 Apr 2019 11:25 AM PDT

Samsung Galaxy Fold aberto com a tela ligada

Por muitos motivos, fazer um review tradicional do Samsung Galaxy Fold, o primeiro smartphone dobrável da marca coreana que custa US$ 2.000, é inútil. Qualquer pessoa que compre um não fará isso por causa de custo-benefício ou por ser a melhor opção. Quem leva um desses para casa toma essa decisão porque quer algo novo, inovador e empolgante. Além disso, as pré-vendas Fold já estão esgotadas. E, no entanto, para um produto com muitas falhas, o Fold apresenta uma ideia que faz muito sentido, e é um dos poucos eletrônicos que você pode se considerar um game changer sem ser acusado de estar mentindo.

O Galaxy Fold em números

O Fold é realmente grandalhão. Ele pesa 236 gramas e tem 17 milímetros de espessura. Isso é quase o dobro do peso e mais que o dobro da espessura de um Galaxy S10.

Claro, ele cabe no seu bolso, mas você nunca vai esquecer que está lá. Se suas calças estão largas, você corre o risco de derrubá-lo aleatoriamente ao longo do dia. Também não dá para colocar o Fold no bolso da camisa sem parecer que você roubou uma barra de ouro.

O verdadeiro ponto de discórdia, porém, não é o tamanho e, sim, o preço: US$ 2.000. Pelo mesmo dinheiro, nos EUA, você pode comprar quase quatro OnePlus 6T, um telefone faz praticamente tudo que o Galaxy Fold faz. Ou dá para presentear cada um de seus cinco sobrinhos com um Nintendo Switch e ainda ficar com algum dinheiro no banco.

Por outro lado, o Galaxy Fold é um monstro de especificações. Ele tem seis câmeras, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento e duas telas: uma de “cobertura” na parte externa, com 4,6 polegadas, e uma tela flexível de 7,3 polegadas na parte interna.

Mas compare isso com um iPhone XS Max: ele tem uma tela de apenas 6,5 polegadas e custa US$ 1.450 com os mesmos 512GB de armazenamento. De repente, o preço do Galaxy Fold não parece tão absurdo. E isso antes de considerar o Fold vem com um par de Galaxy Buds e um case tipo Kevlar incluído.

Em seguida, há a bateria de 4.380 mAh, que oferece uma duração incrível: usando a tela dobrável grande, em nosso teste de vídeo, o Galaxy Fold aguentou 17 horas e 6 minutos ligado. É o tempo mais longo que já vimos em um telefone.

Qual é o sentido dessa tela grande?

Além de todos os problemas que as pessoas têm em relação preço do Galaxy Fold, a outra pergunta que todo mundo me faz sobre o aparelho é: o que diabos você deveria fazer com uma tela tão grande?

É uma pergunta justa, especialmente considerando que aplicativos como o Twitter, o Instagram e outros não funcionam de forma diferente em relação a outros telefones. As coisas parecem maiores, mais ou menos como se você estivesse usando um tablet. Falando assim, parece que a tela é só um artifício bobo.

Samsung Galaxy Fold sendo utilizado para leituras em modo escuroO Fold me faz questionar se ainda preciso de um Kindle. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Mas se você me permitir generalizar um pouco, sabe quem adora tablets? Avós. Para eles, a tela maior facilita o acesso a ícones e a leitura de texto, enquanto a capacidade de dobrar a coisa na metade significa que você pode usar os locais de dobra que um tablet normalmente não utiliza. Mas deixe isso de lado, porque não é isso que eu amo no Galaxy Fold. Para mim, a tela grande e flexível do Fold oferece a possibilidade de consolidar vários dispositivos em um único gadget. É a simplificação tecnológica em sua melhor forma.

Samsung Galaxy Fold utilizado para ler quadrinhosA tela do Galaxy Fold é perfeita para ler quadrinhos. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Em vez de usar um tablet para ler histórias em quadrinhos, o Galaxy Fold oferece uma experiência tão boa ou até mesmo melhor. O mesmo vale para ebooks. Ao instalar o aplicativo do Kindle e colocar o fundo preto nos ajustes, o Fold se torna um dispositivo de leitura de alta qualidade. Isso significa que são dois aparelhos a menos para eu me preocupar. Não deve representar uma grande economia, já que o Kindle não costuma ser tão caro, mas é mais prático.

Essa tela grande é útil para coisas do dia a dia, seja assistir a vídeos enquanto vou de trem para o trabalho, procurar restaurantes e eventos próximos no Google Maps ou jogar games como PUBG ou Auto Chess. Com esse espaço, ter uma visão mais ampla de todas as suas peças é mais imersivo, e acertar tiros na cabeça também é mais fácil. Se você gosta de ver coisas enquanto se exercita, a tela do Galaxy Fold é ótima para colocar na esteira.

Galaxy Fold encostado em uma esteira de academiaA tela principal do Galaxy Fold é melhor do que quase tudo que você encontra em uma academia. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Todas essas funções juntas, somadas à capacidade do multitarefas de ter três aplicativos abertos na mesma tela, como outros smartphones já tentaram no passado, dão a impressão de que o Galaxy Fold é o primeiro aparelho a realmente atender usuários avançados.

Uma combinação de alta tecnologia e software bacana

A maneira como o Fold lida com tudo isso também é bem legal. Usando o que a Samsung chama de App Continuity, o Fold pode alternar facilmente os aplicativos entre as telas externa e interna. Basta abrir o aparelho e pronto. Nem todos os aplicativos funcionam perfeitamente, mas a Samsung trabalhou com o Google para garantir que todos os aplicativos Samsung e aplicativos essenciais do Google funcionem conforme o esperado.

O suporte nativo a telas flexíveis só deve chegar no Android Q. Apesar disso, mesmo aplicativos pouco populares geralmente não apresentam problemas.

Galaxy Fold no modo paisagem, em uma tela de um jogo para AndroidProvavelmente há uma solução vindo por aí, mas, no momento, não há como evitar que o entalhe cubra uma minúscula parte dos vídeos no aplicativo do YouTube. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Uma das poucas exceções é o YouTube. Em vez de poder preencher a tela ou manter a proporção nativa do vídeo, os vídeos do YouTube quase sempre são padronizados para 16:9. No modo paisagem, isso deixa faixas pretas na parte superior e inferior. Isso é ok, mas não é o ideal. O maior problema é que não importa de que maneira você segure o aparelho, sempre haverá um recorte para as câmeras do Galaxy Fold. O mais estranho é que isso não acontece no YouTube TV ou em outros players de vídeo.

Seis câmeras é demais

Falando de câmeras, as seis do Galaxy Fold são provavelmente um pouco demais. Eu sei porque a Samsung faz isso, já que as câmeras frontais, que ficam na parte de dentro, são principalmente reservadas para tirar selfies e para desbloqueio facial.

Mas, ao mesmo tempo, eu ficaria totalmente feliz se não houvesse nenhuma câmera no interior do Fold — se bem que, com o grande número de selfies que as pessoas tiram hoje em dia, a Samsung jamais tomaria esta decisão. No mínimo, ela poderia posicionar as duas câmeras internas verticalmente (no modo retrato) em vez de horizontalmente, o que permitiria que o entalhe ficasse escondido nas barras pretas durante a reprodução de vídeos.

Quanto às câmeras traseiras triplas do Fold, elas parecem ter o mesmo conjunto de sensores e lentes que vêm em um S10 padrão. Há uma lente principal de 12 MP, uma lente teleobjetiva de 12 MP com zoom de 2x e uma lente ultra grande angular de 16 MP. Nada disso traz surpresas. Todas elas são bastante nítidas, mas em uma comparação de qualidade de imagem, colocando fotografias lado a lado, um Pixel 3 muitas vezes se sai melhor. No entanto, como o Fold tem duas lentes extras em relação ao aparelho do Google, o resultado final é um empate.

Um começo enrolado

Por qualquer ângulo que você olhe, os primeiros dias do Galaxy Fold foram problemáticos. A Samsung deveria ter dito aos jornalistas e influenciadores que estavam testando o produto que eles não deveriam descolar a camada de polímero da tela do Fold. Quem estava fazendo unboxing também recebeu caixas diferentes das de varejo, que contêm instruções explícitas para não sair metendo a unha nos delicados componentes do aparelho.

Detalhe do canto da tela do Galaxy Fold mostra película que não pode ser removidaSe você for usar um Galaxy Fold, não descole seu filme de polímero. É mais do que apenas um simples protetor de tela. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Seja como for, não dá para voltar no tempo. A Samsung terá que conviver com esses tropeços. Por outro lado, a empresa divulgou recentemente um comunicado dizendo que vai atrasar o lançamento do Galaxy Fold para tratar das preocupações iniciais sobre a durabilidade do telefone.

Outros problemas

A primeira coisa que a maioria das pessoas aponta sobre o Galaxy Fold é seu vinco na tela. Dá para ver, dá para sentir quando você passa o dedo, pode te distrair. Ele definitivamente está lá, mas depois de usar o Fold quase sem parar por uma semana, o vinco é apenas o quarto ou quinto maior problema do Fold.

Detalhe do vinco da tela do Galaxy FoldO vinco é óbvio, mas geralmente desaparece quando o Fold é visto de frente. Não é tão grande quanto parece no começo. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Para mim, a maior falha do Fold é o tamanho da tela externa, de 4,6 polegadas. É muito pequena. Ela é boa para dar uma olhadinha em mensagens e e-mails, mas, no segundo em que você começa a digitar uma resposta, a frustração começa. A tela tem uma proporção muito alongada e, por isso, não há muito espaço para um teclado, o que faz com que as teclas pareçam extremamente apertadas.

Além disso, quando você lembra quanto trabalho a Samsung teve para eliminar molduras de seus smartphones nos últimos anos, a tela externa parece ainda mais desajeitada. Com tanto espaço desperdiçado do lado de fora, ela parece um cara vestindo uma camiseta três números menor.

Tela externa do Galaxy Fold que é mostrada quando ele fica dobradoA tela externa é muito pequena, especialmente se você estiver tentando digitar alguma coisa nela. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Há, também, as preocupações óbvias com a durabilidade do Fold. A Samsung diz que sua tela flexível deve aguentar milhares de dobradas e desdobradas, mas a resposta real no momento é que simplesmente não sabemos. Um jornalista encontrou problemas depois que alguma coisa entrou por baixo da tela do Fold e fez ela dar defeito. O Fold de outro bugou sem nenhum motivo aparente.

Dito isso, nosso modelo, uma unidade para o mercado europeu, não apresentou nenhum problema desde o começo, e isso incluiu sobreviver a uma queda de 60 centímetros sem estar com o case. Mesmo assim, considerando o preço do Fold, qualquer bug ou defeito parece ainda pior do que seria em um aparelho mais barato.

Parte inferior do Galaxy Fold quando está dobrado

Eu também tenho dúvidas sobre uma possível fraqueza no Galaxy Fold: as interseções na parte superior e inferior da tela flexível, onde a tela encontra a dobradiça. Há um pequeno espaço que parece ser um possível vetor para coletar pequenos detritos que podem causar algum dano. Ou talvez eu esteja sendo extremamente cauteloso. Mais uma vez, ainda não sabemos.

Há também o peso e a espessura geral. Dá para usar, mas não é o ideal. É algo que a Samsung quase certamente melhorará nas gerações futuras, mas, se alguém disser que não comprou um Galaxy Fold por causa do tamanho, é completamente compreensível.

Detalhe do botão power e de ajuste de volume do Galaxy Fold

A tela flexível também precisa de melhorias. Os displays flexíveis da Samsung não são tão bons quanto as telas feitas pela empresa e encontradas em outros telefones. A tela do Fold é, sem dúvida, brilhante e vibrante. No entanto, a resolução de é de 2.152 x 1.536 pixels para 7,3 polegadas de tela. Por isso, a densidade de pixels do Galaxy Fold é quase 30% menor do que a de um S10+. Isso significa que, se você olhar bem de perto, textos não parecerão tão nítidos quanto em um telefone de topo de linha.

O Fold também sofre com uma certa irregularidade na hora de rolar conteúdos — o lado esquerdo se adianta um pouco em relação ao direito. É muito sutil, e a maioria das pessoas provavelmente não notaria a menos que alguém dissesse, mas de fato acontece.

Detalhe do logo da Samsung quando Galaxy Fold está dobradoFoto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Dito tudo isso, a Samsung tem trabalho a fazer para a segunda geração do Fold. Mas, por mais assustadores que possam parecer, nenhum desses problemas me impediu de curtir bastante o dobrável. Ele é grosso, mas também parece imponente. Os ímãs escondidos dentro das telas proporcionam um estalo reconfortante toda vez que você fecha o telefone, e a tela grande torna tudo mais agradável.

Você deveria comprar um?

Em quase todos os cenários, a resposta é não. Você está procurando alguém por um telefone acessível? Então não compre o Galaxy Fold.

Você quer algo durável? Não compre o Fold. Você encontra uma classificação IP68 contra água e poeira em quase todos os aparelhos de topo de linha, mas não nele.

Você não vê o sentido de ter uma tela enorme em um telefone? O Galaxy Fold não é para você.

Você odeia ler instruções, pesquisar coisas ou testar um aparelho experimental? Então, definitivamente, não compre o Galaxy Fold.

O Galaxy Fold é, sem dúvida, uma peça impressionante de tecnologia, mas não foi aperfeiçoada. Esperar um desempenho impecável é um pouco irrealista. Se o Galaxy Fold não te interessa, não há absolutamente nada de errado com isso. Não compre um.

Pessoa joga Auto Chess no Galaxy FoldA tela grande do Galaxy Fold tem o tamanho perfeito para jogar Auto Chess e muitos outros games para celular. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Isso pode parecer uma condenação, mas dispositivos revolucionários são assim mesmo. O iPhone original abriu olhos e mentes, mas o iPhone 3G foi o primeiro que você realmente quis comprar. Coisa parecida aconteceu com o primeiro Surface. O modelo de uma classe inteiramente nova de laptops estava lá, mas o teclado e o sistema operacional não pareciam completos até o Surface Pro 3. E provavelmente é assim que o Galaxy Fold se comportará.

Se você está intrigado com a ideia de uma grande tela flexível que cabe no seu bolso, mas está com medo de pegar uma tecnologia em sua primeira geração, espere. Em alguns anos, quando o Galaxy Fold 2 ou 3 sair, muitas dessas falhas podem ser apenas memórias distantes. No momento, o Galaxy Fold é para pessoas que lidam com algumas arestas em troca de experimentar um gadget diferente de tudo no mercado.

O futuro flexível

Com um preço tão alto e ambições tão grandes, muitas pessoas estão posicionando o Galaxy Fold como o telefone de amanhã. Isso é apenas parcialmente correto. Ele não é o futuro, é apenas uma parte dele. O Fold pode coexistir com telefones tradicionais, não é um assassino que vai acabar com todos os smartphones usando sua tela flexível, pelo menos não ainda.

Galaxy Fold de frenteFoto: Sam Rutherford (Gizmodo)

No entanto, apesar de dar todos esses avisos, eu percebi uma coisa. Toda vez que eu tive que colocar o Fold de lado para testar alguma coisa ou fazer outra tarefa, eu mal podia esperar para abandonar meus trabalhos e voltar a usar o aparelho dobrável. Talvez ele não cause a mesma impressão em todo mundo, mas todo mundo que o recebeu ficou bastante impactado. O Galaxy Fold é um dispositivo que é difícil de curtir até que esteja realmente em suas mãos e, embora a Samsung tenha muito a fazer, ele já é um feito e tanto.

Conclusões

  • Pode parecer bobagem, mas ter um telefone com uma tela tão grande tem o poder de tornar obsoletos dispositivos secundários como tablets ou e-readers.
  • Ao contrário da maioria dos telefones modernos da Samsung, o Galaxy Fold não tem resistência à água ou saída para fone de ouvido, e sua durabilidade a longo prazo é questionável.
  • Se você tiver alguma preocupação sobre a tecnologia, a durabilidade ou o preço do Galaxy Fold, não compre.
  • Apesar de suas falhas, o Galaxy Fold continua sendo um dispositivo incrivelmente interessante.

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Enquanto planeja IPO e valorização de dezenas de bilhões de dólares, Uber perde US$ 1 bilhão

Posted: 28 Apr 2019 09:12 AM PDT

Planejando sua oferta pública inicial (IPO), a gigante do compartilhamento de corridas Uber está visando uma valorização de US$ 91,5 bilhões, o maior IPO dos mercados americanos desde o Alibaba em 2014.

No entanto, há uma pequena observação aqui, mas provavelmente não é nada, e você pode ignorá-la. A empresa continua sendo altamente deficitária: em um relatório financeiro apresentado nesta sexta-feira (26), a Uber disse que teve uma perda líquida de cerca de US$ 1 bilhão no último trimestre.

Para os investidores, é um ponto de interrogação fascinante e empolgante do mercado de ações sobre como eles podem caminhar sobre essa corda bamba de boom tecnológico e maximizar seus ganhos. Alto crescimento, altamente não lucrativo, altamente sem precedentes: a Uber tem um nível só seu mesmo.

Para os condutores, isso é um alerta vermelho. Um número cada vez maior de motoristas da Uber está se organizando e reclamando da queda nos salários. Os motoristas são, de longe, a maior despesa da Uber, e conforme a empresa mantém um olho em seus resultados financeiros — talvez até mesmo, um dia, buscando rentabilidade —, é fácil imaginar onde eles vão procurar por esse dinheiro.

Uma série de motoristas nos Estados Unidos está planejando uma greve em 8 de maio para protestar contra os baixos salários, a falta de benefícios e a falta de transparência da Uber.

Mas não vamos nos fixar tanto no lado negativo, vamos falar dos pontos positivos.

Mas quem são os grandes vencedores do IPO da Uber? A família real no poder na Arábia Saudita — um grupo animado de ditadores que já teve uma semana histórica ao executar 37 pessoas, incluindo adolescentes, sob acusações que incluem protestar contra o governo em uma ação que a Anistia Internacional caracteriza como uma demonstração de um “desprezo insensível pela vida humana” — pode levar para casa bilhões de dólares e continuará sendo um dos maiores subscritores da Uber.

Caramba, boa sorte para os investidores!

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Empresa de bikes elétricas cria algoritmo de desconto para quem enfrenta as maiores subidas

Posted: 28 Apr 2019 06:59 AM PDT

Ciclista observa ladeira em São Paulo

Já não é segredo que adotar a bike no dia a dia pode ser bastante benéfico para a saúde e para o trânsito de grandes cidades. O duro é ter que enfrentar ladeiras enormes e longas distâncias, principalmente em cidades gigantescas como São Paulo. Nesses casos, uma bicicleta elétrica é uma mão na roda.

A E-Moving, que fabrica, vende ou aluga bikes elétricas, diz que 30% das ruas da cidade apresentam subidas e descidas, algumas delas chegando a incríveis 45 graus de inclinação.

Para dar um empurrãozinho, eles lançaram uma campanha que oferece descontos em seus produtos com base nas subidas do seu trajeto entre casa e trabalho. De acordo com a companhia, dá para economizar até R$ 1 mil nas bicicletas, dependendo das subidas que você enfrenta.

São três bikes elétricas disponíveis na campanha. Elas custam entre R$ 5.190 e R$ 5.990, possuem autonomia entre 20 e 25 quilômetros e média de velocidade de 25 km/h – o máximo permitido pela legislação brasileira.

O desconto leva em consideração informações de topografia presentes no trajeto comum e rotas personalizadas, utilizando dados de altimetria do Google Maps. Para conferir o desconto, é preciso acessar o site Descontonasubida.com.br e colocar o CEP de sua residência e de seu local de trabalho.

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