sexta-feira, 5 de abril de 2019

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Amazon quer lançar constelação de satélites pelo mundo para fornecer acesso à internet

Posted: 04 Apr 2019 03:01 PM PDT

Quando as corporações se tornam um monopólio, elas tendem a perseguir um território familiar e condenado. As comunidades planejadas das Disneys e Fords da vida estão em grande parte fora de moda agora, mas, para os gigantes da tecnologia, a obsessão está sempre acima, na forma de uma iniciativa grandiosa de uma internet universal. É surpreendente que a Amazon, em todo o seu esplendor, não tenha entrado mais cedo nisso.

O Projeto Kuiper — batizado em homenagem a um cinturão de pequenos objetos que circundam o Sistema Solar — é um plano ambicioso para enviar satélites, cerca de 3.200 deles, para a órbita baixa da Terra em uma variedade de altitudes, a fim de fornecer conexões de internet a cerca de 95% do planeta. O projeto foi descoberto pela primeira vez pelo Geekwire mais cedo nesta quinta-feira (4), e a empresa mais tarde confirmou a existência do plano.

Não há informação alguma de prazo para o Kuiper, exceto pelo fato de a empresa se referir a ele como um “projeto a longo prazo”.

A SpaceX já recebeu aprovação regulatória para cerca de 12 mil satélites destinados ao seu projeto semelhante, o Starlink (nenhum está atualmente em órbita). Dois anos atrás, a OneWeb recebeu o sinal verde da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (órgão com atribuições equivalentes às da Anatel no Brasil) para 720 satélites, dos quais seis foram lançados. No ano passado, o Facebook confirmou a existência do Projeto Athena, seu próprio plano de enviar satélites de internet em órbita na primeira metade de 2019 — o que, como você pode notar, é agora.

O Projeto Loon, do Google — o audacioso plano para fornecer internet LTE para regiões remotas por meio de uma rede de balões de ar quente —, resultou em inúmeros acidentes e em um processo sério de infração de patentes. Suas alegações de lançamento no Quênia até 2019 parecem ter sido extremamente exageradas.

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Será que um dia teremos internet espacial? Provavelmente. E, com toda a probabilidade, ela será lenta, com bugs e — como o infeliz estrangulamento da disponibilidade de internet pelo Facebook nas Filipinas — consolidará ainda mais os monopólios das empresas que a fornecerão. Isso poderá criar uma série de novas consequências negativas com as quais ninguém está preparado para lidar.

A empolgação intrínseca da exploração espacial está sendo usada para possibilitar uma apropriação de poder óbvia por empresas criadas em cima de uma expansão irrealista para entrar em mercados com seus próprios fins distantes de serem altruístas. Se você quer se entusiasmar com infraestrutura, vá dizer à sua prefeitura para colocar mais trens nas linhas.

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Internet Archive recupera quase meio milhão de músicas perdidas no MySpace

Posted: 04 Apr 2019 01:46 PM PDT

No ano passado, uma migração de servidor com erros resultou na perda de todas as músicas carregadas no MySpace entre 2003 e 2015 — uma perda estimada em mais de 50 milhões de faixas, de 14 milhões de artistas. Mas agora uma pequena fração foi recuperada graças a um grupo anônimo de acadêmicos, sendo enviada ao Internet Archive.

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O Internet Archive diz que recebeu 490 mil arquivos mp3 originalmente hospedados no MySpace a partir de um “estudo acadêmico anônimo realizado entre 2008 e 2010”. O grupo estava supostamente estudando redes de música na época e pegou 1,3 TB de música do MySpace e então entrou em contato com o Internet Archive quando soube da perda. Desde então, a coleção foi apelidada de The MySpace Dragon Hoard (2008-2010).

(“Este conjunto de 450 mil [número correto é de 490 mil arquivos mp3] músicas foi feito por um grupo acadêmico anônimo que estava estudando redes de música e pegou 1,3 TB de mp3 para estudar no MySpace em aproximadamente 2008-2010 para fazer isso. E alguém me perguntou: ‘Ei, você quer isso, já que eles foram perdidos?’ Sim, sim, eu quis.”)

É possível pesquisar através da coleção por meio da interface Hobbit do arquivo, que foi projetada para se parecer com o antigo player do MySpace. Não é um motor de busca perfeito — o tamanho da coleção significa que leva um tempo para carregar no início. Ainda assim, o grande tesouro já trouxe algum consolo aos criadores afetados pela perda.

(“Perdi demos ali!”)

(“Primeira confirmação de música “perdida” recuperada deste tesouro: “the alpha conspiracy – defend yourself swing mix”. O criador me disse que ela tinha desaparecido para sempre, agora não mais. Comecem a dançar”)

É claro que essa coleção impressionante é apenas uma fração do número total de músicas perdidas. Se estamos sendo completamente sinceros, sua recuperação também é aparentemente o resultado de uma grande sorte.

O MySpace não teve nada a ver com isso, e, se não fosse a gentileza de alguns acadêmicos anônimos e um grupo sem fins lucrativos dedicado a preservar a história da internet, essas faixas ainda estariam perdidas. Embora seja possível que haja mais músicas perdidas escondidas em algum lugar de algum disco rígido esquecido, é improvável que a maioria das músicas perdidas venha a ressurgir. E apenas um lembrete: se você é um criador, não confie na nuvem para salvar sua arte. Faça backups.

[The Internet Archive via The Verge]

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Novos fones sem fio Powerbeats Pro parecem AirPods melhorados

Posted: 04 Apr 2019 12:13 PM PDT

Fones de ouvido Powerbeats Pro

Se a segunda geração de AirPods parece ter ficado abaixo das expectativas, os novos Powerbeats Pro by Beats despertam outros sentimentos. Eles são fones de ouvido sem fio projetados para esportes e equipados com o novo chip H1 da Apple, têm qualidade de som superior e oferecem até nove horas de duração de bateria, o que é bastante impressionante. Em outras palavras, os Powerbeats Pro fazem tudo o que os novos AirPods fazem — mas melhor.

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Eu recentemente passei algum tempo experimentado estes novos fones, acompanhado por algumas pessoas da Beats. Eles me disseram que a empresa queria criar um fone de ouvido completamente sem fio para esportes, mas que também trouxesse melhorias em todos os sentidos em relação aos fones de ouvido Beats mais antigos.

Portanto, os Powerbeats Pro não são apenas uma versão sem fio dos Powerbeats 3, que fizeram muito sucesso nos EUA. Eles foram completamente redesenhados. Tudo, dos drivers às baterias aos componentes, é novo e diferente. E dá para perceber isso logo que você os coloca em seus ouvidos.

Recursos de Apple

Para voltar ao exemplo dos AirPods, os Powerbeats Pro funcionam quase magicamente bem com outros dispositivos da Apple. Eles ligam ao serem retirados do estojo de carga (que é um pouco volumoso) e se conectam ao seu celular ou relógio ou outro aparelho assim que você os coloca em seus ouvidos. Há um pequeno sensor óptico igual ao dos AirPods, para que os fones de ouvido saibam se estão no ouvido ou não.

Você pode emparelhar os Powerbeats Pro a um novo dispositivo iOS abrindo a caixinha dos fones perto do aparelho. Dá para verificar o nível da bateria da mesma maneira. Os Powerbeats Pro funcionam como fones de ouvido Bluetooth normais com dispositivos Android.

Detalhes dos Powerbeats ProFoto: Adam Clark Estes/Gizmodo

Toda essa conectividade acontece graças ao novo chip H1 da Apple. Isso também significa que os Powerbeats Pro também oferecem a possibilidade de falar com a Siri. Os microfones com conformação em feixes ficam sempre ligados.

Assim, você pode dizer "Siri, toque Alan Parsons Project no Apple Music" enquanto está correndo, sem precisar apertar nenhum botão nem tocar em nada. Em teoria, os microfones e uma melhor conectividade também devem tornar os fones de ouvido Powerbeats Pro ótimos para chamadas telefônicas.

Além dos microfones, também há um acelerômetro de detecção de fala. Ele rastreia o movimento da sua mandíbula e filtra o ruído de fundo. Os AirPods contam com tecnologia similar.

Fones para esportes

A comparação com os AirPods para quando você olha para o design e o ajuste dos Powerbeats Pro. Considerando que os AirPods são fones de ouvido para a vida cotidiana, os Powerbeats Pro não têm nenhum problema para estarem prontos para quem leva um estilo de vida esportivo.

Eles são à prova de suor e de água, então você pode usá-los na academia. O design característico, feito para enganchar na orelha, também o torna muito estável em seus ouvidos. Assim, você pode usá-los para atividades mais agitadas, como ginástica.

Além de serem totalmente livres de fios, os novos Powerbeats Pro também são mais leves e quase 25% menores que os Powerbeats 3. Eu fiquei francamente encantado com a forma como o Powerbeats Pro desaparecia quando eu os colocava em meus ouvidos. Dito isso, é preciso um pouco de prática para colocar esse gancho na posição correta. Quando deu certo, os novos Powerbeats ficaram estranhamente confortáveis.

Powerbeats 3 e os novos Powerbeats ProPowerbeats 3 e os novos Powerbeats Pro. Foto: Adam Clark Estes/Gizmodo

Som

Um ótimo ajuste, recursos inteligentes e conectividade fácil e estável não importam se os Powerbeats Pro não tiverem um ótimo som. Ao conversar com a equipe do Beats, eles falaram várias vezes sobre a qualidade do som e enfatizaram como tinham acertado a acústica com graves profundos, limpos, balanceados e ricos.

Como alguém que sempre ficou desapontado com a qualidade de som da Beats, eu não acreditei nisso logo de cara. Então, eu escutei algumas músicas nos Powerbeats Pro. E, caramba, elas ficaram ótimas.

“Guilty Party”, do The National, soava maravilhosamente arejada e grande. A linha de baixo de “Get Lucky”, do Daft Punk, ficou perfeitamente grave sem perder seu detalhes ou sua textura. Eu só escutei cerca de 10 músicas durante a breve sessão de testes, então reservarei conclusões para um review completo. No entanto, fiquei impressionado com o pouco que pude ouvir.

Foto: Adam Clark Estes/Gizmodo

Por enquanto, a conclusão geral é essa. Aqui está uma nova geração de Powerbeats, fones de ouvido sem fio que eu sinceramente nunca amei. Eles fazem tudo que os AirPods fazem. Mas eles também são ótimos para esportes e parecem ter um som fantástico em nossos testes iniciais.

Ah, e não se esqueça: a Beats diz que os Powerbeats Pro têm nove horas de duração da bateria. E isso é com uma única recarga, sem contar a bateria do estojo. Com esse tempo, os fones supostamente aguentam quase o dobro do que os AirPods e praticamente todos os outros fones de ouvido sem fio que estão por aí.

Preço e disponibilidade

Eu achei que os Powerbeats Pro são um produto bastante ambicioso, e isso é ótimo. Levará algumas semanas até que possamos fazer uma análise completa, e ficaremos felizes em ver como os fones de ouvido realmente funcionam. Eles estarão disponíveis em quatro cores: preto, branco, azul marinho e musgo. Ainda não há previsão de quando eles devem chegar ao Brasil, mas eles aparecem na loja da marca e o preço já foi divulgado: R$ 2.149. A esse valor, é melhor que eles sejam mesmo impressionantes.

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YouTube diz que vídeos extremistas não têm bom engajamento no site — então o que é isso?

Posted: 04 Apr 2019 10:28 AM PDT

Diante das críticas por causa dos vídeos que recomenda a seus usuários, o YouTube parece ter um novo argumento favorito, que pode surpreender qualquer um que passa algum tempo online na plataforma: segundo a companhia, conteúdos extremos não se saem bem no site.

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A estranha afirmação surgiu na terça-feira (2), quando a Bloomberg publicou uma reportagem alegando que o YouTube ignorou os avisos de seus funcionários sobre como a plataforma estava promovendo vídeos tóxicos, com os executivos priorizando engajamento em detrimento de outros objetivos. Um porta-voz desafiou essa caracterização e disse à Bloomberg que, “geralmente, conteúdos extremos não se saem bem na plataforma”.

Isso reforça uma afirmação feita pelo diretor de produtos do YouTube, Neal Mohan, em uma entrevista recente ao New York Times sobre a radicalização online. Perguntado se as recomendações do YouTube empurrava os usuários a uma “toca do coelho” de extremismo, Mohan disse que o sistema da plataforma não é projetado para fazer isso. “Não é o caso que conteúdo ‘extremo’ impulsiona uma versão mais alta de engajamento ou de tempo de visualização do que conteúdo de outro tipos”, afirmou Mohan.

Isso nos leva a crer que Mohan não passou muito tempo no YouTube ou então tem uma definição bem diferente do que significa “conteúdo extremo”. Porque mesmo uma análise superficial do site mostra que os vídeos mais chocantes e inflamados estão normalmente entre os conteúdos mais vistos de veículos de imprensa.

Pegue, por exemplo, o canal da rede americana Fox News no YouTube. Alguns dos vídeos mais assistidos são: ‘Homem armado com facas de cozinha ataca policiais’; ‘Tiros disparados! Vídeo de bodycam captura ataque a deputado’; ‘Vídeo chocante mostra soldados americanos abatidos na base militar Jordan’; ‘Aviso de vídeo explícito: Tiroteio fato no meio da rua; e o bem racista ‘Watters’ World: Edição Chinatown’.

Mas não se trata apenas de meios de comunicação conservadores. Os vídeos mais assistidos da CNN no YouTube incluem: ‘Supostas execuções do Estado Islâmico no Iraque’; ‘Vídeo mostra estudantes se escondendo enquanto tiros são disparados’; ‘Vídeo brutal de terrorista pega emprestadas técnicas de Hollywood’; ‘Novo vídeo de batalha do Estado Islâmico divulgado; ‘Militante do Estado Islâmico publica novo vídeo de execução’; e ‘Os perturbadores posts de rede social do atirador da escola na Flórida’.

Faça a mesma pesquisa em um canal de extrema-direita como o Breitbart ou em um canal de esquerda como o The Young Turks e você verá que vídeos extremos estão entre os mais assistidos por lá também. E depois tem o Daily Mail, que existe na sua própria categoria de sensacionalismo flagrante de tabloide.

Outras plataformas admitem mais facilmente que o conteúdo mais sujo e extremo é regularmente o mais popular nas redes sociais. Em um post publicado em novembro, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, escreveu (grifo nosso):

Um dos maiores problemas que as redes sociais enfrentam é que, quando deixadas sem controle, as pessoas se envolverão desproporcionalmente com conteúdo mais sensacionalista e provocador. Este não é um fenômeno novo. Ele está difundido nas notícias a cabo hoje em dia e tem sido um elemento básico de tabloides há mais de um século. Em escala, isso pode minar a qualidade do discurso público e levar à polarização.

O post então continuou explicando que a pesquisa do Facebook mostrou que, “independentemente de onde tracemos as linhas para o que é permitido, à medida que um pedaço de conteúdo se aproxima dessa linha, as pessoas se envolverão mais com ele em média — mesmo quando nos disserem depois que não gostam do conteúdo”. Zuckerberg ilustrou isso com um gráfico:

Gráfico com padrão de engajamento conforme o tipo de conteúdo

Padrão de engajamento natural. Gráfico: Facebook

Não temos certeza de qual é a definição de “conteúdo extremo” do YouTube. A empresa não respondeu a um pedido de comentários do Gizmodo. É possível que as recentes declarações da empresa sobre conteúdo extremo se referissem apenas ao extremismo político. Mas se praticamente todo outro tipo de conteúdo extremo se sair bem em praticamente todas as outras plataformas, é difícil acreditar que o conteúdo politicamente extremo no YouTube seria a exceção.

A matéria da Bloomberg inclui uma anedota perturbadora do início de 2018. De acordo com o veículo, um funcionário do YouTube criou uma categoria de vídeo interna para demonstrar como o conteúdo da alt-right, nova extrema direita, era popular no site. “Com base no engajamento, a categoria hipotética de alt-right ficou com música, esportes e jogos como os canais mais populares no YouTube”, relata a Bloomberg.

O YouTube terá mais sucesso ao tratar as questões de desinformação, conteúdo tóxico e radicalização em sua plataforma se parar de ignorar as realidades do sensacionalismo na mídia.

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Existe uma versão secreta de Space Invaders escondida no Google Calendar

Posted: 04 Apr 2019 08:35 AM PDT

Versão do jogo Space Invaders no Google Calendar

Sabemos como o Google é comprometido com a produtividade. No Dia da Mentira, dava para jogar Snake no Google Maps e, nos momentos sem internet, dá para passar o tempo com o joguinho do dinossauro ou com uma versão adaptada no "Flappy Bird" no Android. Brincadeiras à parte, agora a empresa tem um outro game escondido, só que em uma ferramenta mais séria: o Google Calendar.

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No caso, é uma versão de Space Invaders em que você deve destruir compromissos enquanto eles caem na tela. A ideia do jogo, segundo o Google, é fazer com que as pessoas "aprendam a limpar o seu calendário" para que as pessoas "limpem suas reuniões com precisão a laser".

Para acessar, você deve:

  1. 

Acessar o calendar.google.com no navegador;
  2. Clicar em opções (no ícone de engrenagem no lado direito superior);
  3. Escolher a opção Jogar.

O controle da nave que fica na parte inferior pode ser feita pelas setas do teclado e os tiros são disparados tocando na barra de espaço. Também é possível jogar movimentando o mouse e atirando fazendo cliques. Se estiver no escritório, tome cuidado, pois os disparos fazem um barulho bem chatinho.

Tela inicial do jogo Space Invaders no Google Calendar

No fim das contas, não vai ser o joguinho que vai te ajudar a limpar seus compromissos no Google Calendar — pra fazer isso, só indo até os eventos e excluindo na mão. De qualquer jeito, pode ser uma forma de dar aquela enrolada e se distrair por alguns minutos de um dia chato de trabalho.

Infelizmente, não dá para desmarcar reuniões destruindo-as com a navinha. Quem sabe em uma próxima atualização, né?

[Gizmodo ES]

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WhatsApp Business chega para iPhones mais de um ano depois de sair para Android

Posted: 04 Apr 2019 08:04 AM PDT

Demorou, mas enfim o WhatsApp Business chegou para usuários de iOS. A plataforma, lançada no Brasil em janeiro de 2018 para telefones Android, foi anunciada nesta quinta-feira (4) pelo WhatsApp em um post de blog. A ferramenta não traz novidades em relação à versão para Android, mas seus recursos atuais já são suficientes para ajudar pequenas e médias empresas em sua comunicação com os clientes.

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Com o WhatsApp Business, donos de negócios podem criar um perfil comercial, em que poderão compartilhar informações sobre seu estabelecimento com descrição, endereço, e-mail e site.

É possível responder de forma dinâmica aos clientes por meio de ferramentas de respostas rápidas para perguntas frequentes, mensagens de saudação para apresentar seu negócio a um cliente novo, além de estabelecer mensagens de ausência para quando você não estiver disponível, avisando às pessoas em que horário seu negócio poderá ser contatado — o que ajuda a trazer para perto clientes que, de outra forma, poderiam se afastar por indisponibilidade.

Por fim, assim como na versão pessoal do app, o WhatsApp Business conta com um endereço na web para que você possa conversar com uns clientes a partir de seu desktop, ajudando na organização dos diálogos e possibilitando o envio de arquivos para clientes diretamente de seu computador.

A padaria da Sandra vai bombar demais, irmãozinho. Imagem: Divulgação/WhatsApp

O WhatsApp Business está disponível para download gratuito na App Store dos seguintes mercados: Brasil, Alemanha, Indonésia, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos. O link disponibilizado não pode ser acessado no momento da publicação deste post, mas o WhatsApp diz que é aqui. A companhia ainda afirma que ele deve chegar ao restante do mundo nas próximas semanas.

Especialmente para pequenos negócios sem um endereço físico para vendas, a plataforma pode ser muito boa para se ter mais visibilidade e chegar a mais pessoas.

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Já existe malware capaz até de enganar médicos com resultado falso de câncer

Posted: 04 Apr 2019 07:37 AM PDT

Os hospitais estão tão conectados quanto a gente. Os equipamentos usados, os dados descobertos e as informações médicas críticas decifradas podem estar todas conectadas à internet – e se estiverem, precisam estar seguras.

Uma reportagem do Washington Post destaca uma pesquisa de acadêmicos israelenses que desenvolveram um malware que infecta máquinas de tomografia e ressonância magnética utilizadas para diagnosticar câncer.

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O malware pode ser usado para manipular resultados de testes e enganar médicos. No estudo, os pesquisadores conseguiram enganar radiologistas, que diagnosticaram erroneamente alguns pacientes.

Os pesquisadores da Universidade de Ben Gurion em Israel publicaram um vídeo do trabalho:

É importante notar que essa vulnerabilidade nunca foi vista em campo. É comum em discussões sobre cibersegurança um exagero de preocupação, já que nem sempre as notícias chegam com o contexto adequado.

O contexto aqui é que os pesquisadores estão tentando chamar a atenção para os problemas de cibersegurança em dispositivos médicos, antes que incidentes aconteçam no mundo real. É claro que a ideia de ser mal diagnosticada com câncer é aterrorizante, mas há implicações muito maiores para se ter em mente. A jornalista Kim Zetter, que escreveu a matéria no Washington Post, dá um bom exemplo:

Quando Hillary Clinton cambaleou e tossiu em aparições públicas durante sua corrida presidencial de 2016, críticos disseram que ela poderia não estar bem o suficiente para desempenhar o principal cargo do país. Para abafar os rumores sobre sua condição, seu médico revelou que uma tomografia computadorizada de seus pulmões mostrava que ela tinha apenas pneumonia.

Mas e se os exames tivessem mostrado nódulos cancerosos falsos, colocados lá por um malware que explora vulnerabilidades em equipamentos de tomografia amplamente utilizados?

A resposta é óbvia, mas dá para entender a ideia.

Neste caso, os pesquisadores dizem que existem algumas coisas que hospitais e fornecedores de equipamentos médicos podem fazer para se protegerem e protegerem os dados dos pacientes. Os exames deveriam ser assinados criptograficamente para garantir a precisão e hospitais deveriam criptografar dados para impedir que intrusos na rede possam ver e alterar resultados, conforme explicou o pesquisador Yisroel Mirsky.

Hospitais possuem muitos equipamentos antigos e com softwares ultrapassados – nos últimos anos, a preocupação com a segurança digital tem aumentado. Especialistas já encontraram casos nos quais dispositivos haviam sido hackeados nos hospitais, uma ameaça que pode colocar a vida das pessoas em risco.

Esse é um tipo de ataque inédito, e se os pesquisadores da área estão pensando nessa possibilidade, os hospitais precisam prestar atenção antes que a realidade bata à porta.

[Washington Post]

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Pilotos do Boeing 737 Max da Ethiopian Airlines seguiram à risca procedimentos de segurança

Posted: 04 Apr 2019 06:10 AM PDT

Mulher etíope chora sobre morte de parente morto em voo da Ethiopian Airlines

Os pilotos do voo 302 da Ethiopian Airlines seguiram os procedimentos corretos antes do acidente de 10 de março que matou 157 pessoas, segundo uma análise preliminar do governo etíope.

"A tripulação executou todos os procedimentos repetidamente fornecidos pela fabricante, mas não conseguiu controlar o avião", disse Dagmawit Moges, ministra do Transporte da Etiópia, em uma conferência em Adis Abeba durante a manhã desta quinta-feira (4).

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Os pilotos estavam voando com o Boeing 737 Max-8, um novo modelo de avião que parou de realizar voos em várias partes do mundo por causa das preocupações com um sistema de automação que fazia o nariz do avião se inclinar para baixo sem necessidade. O MCAS (Maneauvering Characteristics Augmentation System), algo como sistema de aumento de características de manobra, abaixa o nariz do avião quando este mecanismo entende que o avião possa parar.

As análises preliminares são baseadas na caixa preta da aeronave, que foi recuperada no local do acidente. Em um comunicado à imprensa, a Ethiopian Airlines disse que os pilotos seguiram tanto as recomendações da Boeing para lidar com os novos aviões além dos procedimentos de emergência da FAA (Administração Federal de Aviação), entidade de voo dos EUA.

"Apesar do trabalho duro e cumprimento dos procedimentos de emergência, é lamentável que os pilotos não tenham conseguido recuperar o avião da persistência do mergulho do nariz da aeronave", informou a Ethiopian Airlines em um comunicado. "Conforme a investigação continua com mais análises detalhadas, continuaremos nossa cooperação total com a equipe de investigação, como de praxe."

Acredita-se que os pilotos desativaram a automação, como realmente deveriam fazê-lo, mas ainda há muitas questões que não foram respondidas, como quantas vezes o sistema automático foi reativado ou se foram os pilotos que fizeram isso. A Reuters informou ontem que a automação pode ter "re-engajado pelo menos quatro vezes". No entanto, não teremos as respostas completas até que saia um relatório mais completo sobre o acidente.

"Revisaremos este relatório publicado assim que forem liberadas novas informações", disse um porta-voz da Boeing ao Gizmodo, sem dar muitos detalhes sobre o assunto.

O acidente da Ethiopian Airlines foi o segundo envolvendo aviões 737 Max-8 num período de cinco meses. O voo 610, da Lion Air, caiu logo após pousar na costa da Indonésia em 29 de outubro de 2018. Todas as 189 pessoas à bordo morreram.

A Boeing desenvolveu um software para corrigir este problema de queda livre, em que o nariz do avião é direcionado automaticamente para baixo, mas a FAA ainda precisa ainda aprovar o programa. Enquanto isso, alguns clientes da Boeing estão tentando cancelar pedidos de aviões do modelo 737 Max e centenas de aeronaves do tipo pararam de voar.

"Todos nós da Ethiopian Airlines ainda estamos em profundo luto pela perda de nossos entes e gostaríamos de expressar nossa mais profunda empatia e condolência a essas famílias, parentes e amigos das vítimas", disse Teowolde GebreMariam, CEO da empresa aérea, em um comunicado.

"Enquanto isso, estamos muito orgulhosos do cumprimento de ordem de nossos pilotos em seguir os procedimentos de segurança e do desempenho de alto nível de nossos profissionais em situações de extrema dificuldade."

[Reuters e Associated Press]

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Facebook vai acabar com seus apps para Windows Phone em 30 de abril

Posted: 04 Apr 2019 05:35 AM PDT

Dois Nokia Lumia 640 na tela inicial do Windows Phone

O Windows Phone já teve sua morte decretada, mas ainda existem uns usuários aqui e ali na plataforma da Microsoft. Esses usuários, a partir do dia 30 de abril, não conseguirão mais usar os aplicativos do Facebook, incluindo o Instagram, Messenger e o próprio app da rede social. Depois da data, o acesso poderá ser feito somente via navegador.

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A informação foi confirmada por representantes da Microsoft ao Engadget. Usuários no Reddit também relataram que receberam avisos de que o aplicativo seria retirado do sistema operacional a partir do final de abril.

Os três apps do Facebook estão entre os mais baixados da loja Microsoft Store, mas não há dados de usuários ativos – ainda assim, a comunidade do Windows Phone está longe de ser grande. De acordo com dados do StatCounter, a solução da Microsoft tem 0,26% do mercado dos sistemas operacionais móveis no mundo. Atualmente, quem ocupa a terceira posição é o KaiOS.

Ainda de acordo com o StatCounter, o sistema tem 0,64% de participação no mercado brasileiro.

Essa presença do sistema não é surpreendente. A Microsoft anunciou que deixaria a plataforma de lado em 2016 e, no ano anterior, diversos apps já abandonavam o barco. Desde 2018 o sistema não tem notificações push e em dezembro daquele ano a companhia passou a não realizar mais atualizações de segurança.

Aos poucos, os celulares Windows Phone vão se tornando dumbphones. Para quem ainda é adepto, o subreddit da plataforma continua sugerindo alternativas de apps para diversos tipos de serviços.

[Engadget]

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Ecstasy fez camundongos mais velhos socializarem como adolescentes

Posted: 04 Apr 2019 04:35 AM PDT

Você talvez pense em cérebros jovens como uma argila macia capaz de assumir novas formas em resposta a várias contribuições. Porém, com o passar do tempo, a argila endurece e é menos trabalhável — e, como a argila, os cérebros mais velhos podem ter menos probabilidade de mudar em resposta a novas situações. Os cientistas que fazem pesquisas em camundongos perceberam que essa analogia parece funcionar para o aprendizado de comportamentos sociais e que o MD (ou MDMA), o ingrediente ativo da droga ecstasy, pode fazer com que os cérebros mais velhos voltem a um estado mais maleável.

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Os estágios iniciais de maior plasticidade do cérebro são chamados de “períodos críticos”, e os cientistas têm especulado que pode haver um período crítico para o aprendizado de comportamentos sociais — que, durante esse período, o comportamento social parece muito bom. Esta nova pesquisa em camundongos apresenta evidências quantitativas da existência de um desses períodos críticos — e da reabertura desse período crítico no cérebro pelo MDMA. A pesquisa fornece uma base potencial para explicar por que o MDMA já ajudou a tratar o transtorno de estresse pós-traumático.

“Qualquer um que tenha estudado períodos críticos termina seus trabalhos com ‘por razões clínicas, seria ótimo se pudéssemos… entender como isso funciona e um dia ser capaz de abrir períodos críticos'”, disse Gül Dölen, um professor assistente no Departamento de Neurociência do Instituto de Ciência Cerebral da Universidade Johns Hopkins, em entrevista ao Gizmodo. “Fizemos as duas coisas.”

Existe um teste bem conhecido em camundongos chamado de preferência de lugar condicionado, em que os camundongos são condicionados a associar locais com coisas, e, se eles gostam da coisa, eles terão uma preferência pelo lugar. Depois de criar camundongos com outros camundongos, os pesquisadores moveram os camundongos individuais para dois novos cenários que nunca tinham visto antes: um onde estavam sozinhos e, em seguida, um cenário social com outros camundongos. Então, os camundongos foram deixados para escolher entre os dois cenários.

Os pesquisadores testaram os camundongos em 14 idades diferentes, desde logo após o desmame até os adultos maduros. A preferência pelo ambiente social atingiu o auge na adolescência, depois declinou até a idade adulta, quando eles não mostraram preferência por nenhum dos quartos. Isso demonstrou a existência de algum tipo de período crítico em torno da adolescência, em que os camundongos acharam o comportamento social recompensador.

Mas depois veio o MDMA. Os camundongos receberam pequenas injeções da droga. Então, 48 horas depois — bem após os efeitos agudos do MDMA terem passado—, os adultos mostraram preferência pela sala social. Era como se o período crítico tivesse se reaberto e os camundongos mais velhos quisessem mais uma vez estar em ambientes sociais.

Para um teste final, explicou Dölen, eles usaram “um monte de truques de genética molecular” para marcar as células cerebrais do rato que produzem e armazenam oxitocina, uma molécula cujas várias funções incluem a influência do comportamento social. A marcação permitiu que os pesquisadores estimulassem apenas essas células. Eles viram os mesmos resultados, com os camundongos com neurônios estimulados de oxitocina preferiram a configuração social 48 horas depois. Isso indica que a oxitocina desempenhou um papel na abertura do período crítico de aprendizado de recompensa social e que o MDMA, que foi ligado a essas células, poderia ajudar a reabrir o período.

Recapitulação rápida: para o conhecimento dos pesquisadores, esta é a primeira vez que os cientistas caracterizaram um período crítico como um período de achar o aprendizado social gratificante. Os camundongos foram mais sensíveis ao aprendizado de recompensa social quando adolescentes, tornaram-se menos sensíveis a essas recompensas sociais à medida que envelheciam, e o fechamento do período crítico tem algo a ver com essa mudança, de acordo com o artigo publicado na Nature.

É uma descoberta importante. “Este artigo foi bastante abrangente e convincente em seus métodos”, disse Karen Bales, professora de psicologia na Universidade da Califórnia em Davis, em entrevista ao Gizmodo por e-mail. Ela explicou que ele incluía diversas peças controladas e achou que o teste de preferência de lugar era revelador, já que “mede a motivação de um animal para interagir socialmente sem a presença de outro animal… tirando assim o fator aleatório do comportamento do segundo animal”.

Existem ressalvas, é claro. A pesquisa foi realizada com camundongos, então não está claro como as descobertas se relacionam com o comportamento de outras espécies, e a maioria dos experimentos incluiu camundongos machos. Bales disse ao Gizmodo que esperava que os autores fossem examinar as fêmeas em seguida. Ainda assim, ela explicou que isso ajuda os cientistas a entender melhor por que os animais se envolvem em comportamento social e por que a solidão pode ser um problema em adultos mais velhos.

Isso também poderia explicar o sucesso do MDMA no tratamento de pacientes com transtorno de estresse pós-traumático. “Estes são pacientes que, quando vão ao terapeuta pela primeira vez, seu período crítico já fechou há muito tempo”, e sua condição pode tê-los fechado ainda mais para a interação com um terapeuta, disse Dölen. “Se você pode reabrir seu desejo de… cuidar das interações sociais, achamos que isso poderia explicar porque essa droga está funcionando tão bem no contexto da psicoterapia psicodélica assistida.”

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