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- Anfitrião do Airbnb é detido após câmera escondida ser encontrada em roteador de WiFi instalado no quarto
- Motoristas de Uber exigem melhores pagamentos em manifestação nos EUA; brasileiros também protestam
- Brinquedo sexual robótico Osé finalmente leva prêmio de inovação da CES após arrependimento da organização
- É claro que fizeram um filme pornô em um Tesla no modo semi-autônomo
- Por que você deveria parar de fazer em casa a comida do seu gato
- Nike usa realidade aumentada para dizer qual o tamanho certo do seu tênis
- Moral do Facebook está tão em baixa que até cofundador defende que empresa seja dividida
- Hackers invadem sistema da corretora Binance e roubam US$ 40 milhões em criptomoedas
- STF considera inconstitucional a proibição de Uber e similares
- O Google diz que agora se preocupa com a privacidade dos usuários; eis o que eles prometem
Posted: 09 May 2019 03:00 PM PDT ![]() Um Superhost do Airbnb, categoria de anfitriões mais bem avaliados da plataforma, na China foi acusado de filmar seus hóspedes após uma mulher, especialista em segurança, encontrar uma câmera escondida dentro de um roteador no quarto. O incidente ocorreu na última quarta-feira (8) em uma propriedade cadastrada no Airbnb na província de Qingdao, segundo matéria do South China Morning Post, citando o jornal Beijing Youth Daily. A hóspede começou a suspeitar do local, que ela havia alugado por três noites, após ter descoberto um sensor de movimentos nas duas entradas do apartamento e nos dois quartos. "Achei estranho já que o flat não tinha sido adaptado para automações de smart-home". Após revistar todo o apartamento e os locais mais comuns para esconder dispositivos de vigilância, incluindo detectores de fumaça e outros eletrônicos que poderiam facilmente esconder uma câmera pequena, ela reparou que havia uma luz estranha vinda de um roteador localizado de frente para a cama. Depois de comparar o dispositivo com imagens do produto original, o jornal diz que ela abriu o aparelho e encontrou um cartão de memória conectado a ele. Foi então que ela chamou a polícia.
Segundo o South China Morning Post, a polícia descobriu que o anfitrião do Airbnb estava filmando os hóspedes na casa desde março. A sentença recebida pelo acusado foi de 20 dias de detenção. O Airbnb não retornou imediatamente quando procurado pela reportagem, mas uma porta-voz da empresa declarou ao Beijing Youth Daily que a companhia "se desculpou com a cliente e removeu o apartamento da plataforma". Superhosts são reconhecidos pelo Airbnb por servirem como "um exemplo para outros anfitriões e fornecerem experiências extraordinárias aos seus hóspedes". A empresa alega que reavalia a atividade desses indivíduos quatro vezes por ano para garantir que eles mantêm um serviço de alta qualidade, pelo qual eles são premiados com distintivos que são visíveis aos hóspedes e podem ser filtrados quando os usuários buscam por anfitriões. Ainda assim, a Airbnb afirma em seu site que não "apoia nem patrocina nenhum anfitrião, incluindo Superhosts, ou suas propriedades". Os problemas de segurança e privacidade do modelo do Airbnb certamente não são novidade. Apenas há alguns meses, em janeiro, uma família encontrou diversas câmeras instaladas na casa em que estavam hospedados. Jeffrey Bigham, que achou essas câmera, declarou ao Gizmodo na época que o problema de "câmeras wifi, privacidade, etc. está afetando profundamente os usuários do Airbnb, parece que ninguém sabe o que está fazendo e isso só tende a piorar". Até o Airbnb descobrir uma solução para prevenir esses incidentes, a melhor opção é fazer o que a mulher que recentemente descobriu a câmera no roteador fez: revistar o local. Sim, realmente é um absurdo os hóspedes serem obrigados a tomar essas medidas de precaução em vez de a empresa garantir a segurança dos indivíduos. Porém, esse último incidente indica que essas precauções podem ajudar a prevenir uma violação de privacidade grave. The post Anfitrião do Airbnb é detido após câmera escondida ser encontrada em roteador de WiFi instalado no quarto appeared first on Gizmodo Brasil. |
Motoristas de Uber exigem melhores pagamentos em manifestação nos EUA; brasileiros também protestam Posted: 09 May 2019 01:28 PM PDT ![]() Apenas alguns dias antes do IPO mais badalada do Vale do Silício, um grupo de centenas de motoristas da Uber se reuniu em frente à sede da companhia em San Francisco e ocupou a rua em um protesto exigindo pagamento justo, benefícios e maior transparência do gigante dos aplicativos de transporte. Sexta-feira está previsto para ser o maior dia na história da Uber. A empresa está abrindo seu capital na Bolsa de Valores de Nova York em um dos maiores IPOs (como são chamadas as ofertas públicas iniciais de ações) na história americana. É de longe a maior IPO deste ano — um ano cheio de empresas do Vale do Silício indo para o mercado de ações. Mesmo que a empresa tenha perdido mais de US$ 1 bilhão no último trimestre, seus executivos, engenheiros e investidores — incluindo a realeza saudita — esperam ganhar dinheiro com a negociação das ações. Mas os motoristas da Uber em todo o país e em todo o mundo dizem que seu próprio salário está caindo, apesar de trabalhar mais horas. Eles argumentam que a empresa deveria dar mais. “O Uber vem cortando meu salário nos últimos dois anos”, disse Derrick Baker, motorista do norte da Califórnia, ao Gizmodo na greve de quarta-feira. "Seja tempo integral ou parcial, pagamentos ruins são pagamentos ruins. Então, estamos aqui no QG pedindo um salário digno." Um estudo de 2018 descobriu que o pagamento para motoristas de empresas como Uber e Lyft havia caído 53% desde 2013, quando um excesso de novos motoristas ingressou no mercado. Na região da Baía de San Francisco, lar do próprio Uber e do Vale do Silício, alguns motoristas lutam muito para ganhar a vida. Vários, inclusive, dizem viajar por horas e dormir em estacionamentos para aumentar seus números. Motoristas norte-americanos do Uber têm se organizado cada vez mais nos últimos anos. Reunir os funcionários da chamada gig economy (“economia do bico”, em tradução livre, termo usado para designar trabalhos pagos por hora e mediados por aplicativos) é um desafio inédito do século 21: não há um local de trabalho central nem um modo normal de comunicação, solidariedade e negociação. Mas lugares como estacionamentos em aeroportos e grupos no Facebook têm sido terreno fértil para conversar e engajar os motoristas. A Uber nunca se sentou com os motoristas organizadores para discutir suas queixas. No ano passado, os motoristas entregaram uma carta reclamando da falta de transparência da empresa. Na ocasião, seguranças da companhia impediram a entrada dos trabalhadores na sede. Foi nesta mesma sede que ocorreu o protesto de quarta-feira. Fazia um dia ensolarado em San Francisco quando os motoristas, jornalistas, policiais e sindicalistas lotaram a Market Street, em frente à Uber. Uma banda de metais tocou por mais de uma hora em apoio à greve enquanto os trabalhadores gritavam, faziam discursos e conversavam com jornalistas. Foi pacífico e até mesmo alegre em alguns momentos, e foi uma ideia bem sucedida dos motoristas para chamar atenção para suas demandas. Alguns funcionários corporativos da Uber se apressaram com o protesto do meio-dia para ir almoçar, enquanto muitos outros ficaram presos do lado de fora do escritório. Alguns observaram o protesto se desenrolar da varanda do prédio, fumando seus vaporizadores e olhando sem dizer muita coisa. Um dos que estavam na rua era Gordon Mar, político da cidade de San Francisco que tem denunciado o abismo entre o setor de tecnologia em expansão da cidade e a classe trabalhadora. “Se você é um motorista da Uber, você está lutando para trabalhar 70, 80 ou até 90 horas por semana”, disse Mar na quarta-feira, enquanto estava no meio da Market Street com motoristas e outros manifestantes em frente ao QG do Uber. "Estamos aqui hoje porque nos solidarizamos com os motoristas do Uber.” Mar esteve recentemente conversando com gigantes da tecnologia da cidade sobre como lidar com o fluxo de riqueza que vem do que ele chama de "terremoto de IPOs". Ele acredita que isso ameaça aprofundar a desigualdade social, um problema já bastante grave em San Francisco e no Vale do Silício. A greve mundial de quarta-feira, que também incluiu motoristas de companhias concorrentes como Lyft e Juno, teve repercussões no cenário político dos EUA. O movimento ganhou apoio de candidatos presidenciais democratas em 2020, incluindo os senadores Kirsten Gillibrand e Cory Booker, os parlamentares Tim Ryan e Eric Swalwell e o empresário Andrew Yang. Os senadores Elizabeth Warren e Bernie Sanders já apoiaram as iniciativas dos motoristas da Uber para ganhar um salário digno. Em 2011, San Francisco começou a oferecer uma infinidade de benefícios fiscais na esperança de atrair empresas de tecnologia para a cidade. Para lidar com as consequências de tanta riqueza em um só lugar, Mar propõe-se restaurar as alíquotas de impostos para os níveis anteriores, com uma taxa de 1,5% sobre a folha de pagamento. O protesto de San Francisco foi realizado em conjunto com ações em todo o país e em todo o mundo. A cena do protesto em San Francisco foi consideravelmente maior do que uma ação semelhante de motoristas da Lyft antes do IPO dessa empresa em março. Como a greve de quarta-feira estava em andamento, a Uber aparentemente tentou incentivar motoristas e passageiros a furar a greve e continuar usando o serviço. Os motoristas relataram que a empresa lhes ofereceu bônus, enquanto alguns passageiros dizem ter visto cupons de desconto que incentivavam a contratar carros. BrasilMotoristas de Uber e outros aplicativos também protestaram no Brasil nesta quarta-feira (8). De acordo com a Folha de S.Paulo, 130 motoristas e 30 carros seguiram do Vale do Anhangabaú até a B3, no centro de São Paulo. Outros 100 motoristas fecharam duas faixas da rua da sede do escritório da Uber no Brasil, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. O foco do protesto era o valor baixo da remuneração dos motoristas. Eduardo Lima de Souza, presidente da Amasp (Associação de Motoristas de Aplicativos de Souza), disse à Folha que o último reajuste foi há três anos. A Uber se recusou a comentar o assunto. Outras questões levantadas pelo protesto foram a alta dos preços da gasolina e a segurança — motoristas exigiram mais rigor no cadastro de usuários. O jornal descreve táticas usadas pelo movimento para trazer mais motoristas para o protesto ou pelo menos para a paralisação. Alguns grevistas chamavam corridas, printavam a tela do aplicativo e compartilhavam a identidade do motorista que tinha aceitado a solicitação em grupos de mensagens. Outros chamavam corridas e, quando o motorista aceitava, tentavam convencê-lo no chat da importância do movimento e da manifestação. A reportagem, porém, pondera que este não era o clima entre os participantes do protesto, que diziam que quem não quisesse aderir à paralisação deveria ser respeitado. A Folha também diz que a tarifa dinâmica esteve alta durante o dia, com corridas em São Paulo 50% mais caras do que o normal. Colaborou Giovanni Santa Rosa The post Motoristas de Uber exigem melhores pagamentos em manifestação nos EUA; brasileiros também protestam appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 09 May 2019 01:05 PM PDT ![]() Em janeiro, administradores da CTA (Consumer Technology Association), a organização responsável pela CES, voltaram atrás e tiraram o prêmio de inovação para uma empresa de brinquedo sexual pelo fatos de o produto ser "imoral, obsceno, indecente, profano ou não correspondente com a imagem da CTA". Passados cinco meses, a organização decidiu que a impressionante peça de hardware está finalmente merecendo o reconhecimento. "Percebemos que não lidamos bem com a situação na época", disse Jean Foster, vice-presidente sênior de marketing e comunicações da CTA, ao Gizmodo numa conversa nesta quarta-feira (8). "Cometemos erros na forma como lidamos com isso", disse ela, acrescentando que após a CES, a organização se reuniu e se encontrou com Lora DiCarlo, a fundadora da empresa que criou o brinquedo sexual, para conversar. O brinquedo erótico, chamado Osé, foi submetido na categoria drones e robôs do CES Innovation Awards, pois usa micro-robótica para imitar movimentos humanos. O diferencial do Osé é que ele não vibra, uma vez que a vibração pode causar perda de sensibilidade e até inflamações. Em vez disso, ele faz um movimento mecânico para estimular o ponto G dentro da vagina, enquanto usa ar e outros movimentos para imitar uma boca em contato com o clitóris. "É sério?", escreveu Lora DiCarlo em um blog post em janeiro detalhando o incidente. Lora escreveu no post:
À época, a CTA corroborou sua decisão de revogar o prêmio, dizendo ao Gizmodo em um e-mail que "o produto referenciado não se encaixa em nenhuma das categorias existentes de produtos e deveria não ter sido aceito no programa Innovation Awards. A CES não tem uma categoria para brinquedos eróticos. A CTA comunicou sua posição para Lora DiCarlo quase dois meses atrás e pedimos desculpas pelo nosso erro." Fica claro que após a reação negativa, a organização se tocou e decidiu reconhecer que, mesmo que um produto faça as mulheres terem orgasmo, não significa que ele não mereça destaque por ser inovador. "Concordamos que era a coisa certa a ser feita, que é dar o prêmio a eles", disse Foster. Ela ainda disse que eles não alteraram nenhuma categoria de produto, mas que as empresas podem continuar a enviar seus produtos para as existentes, se acreditarem que são elegíveis. E não precisa ser uma categoria separada para sinalizar que a organização respeita e está disposta a honrar o sucesso de produtos relacionados ao sexo. De fato, incluí-los em categorias tipo "design e engenharia excepcionais" é sem dúvida um gesto significativo, indicando que eles consideram esses dispositivos tão impressionantes e importantes quanto seus concorrentes. The post Brinquedo sexual robótico Osé finalmente leva prêmio de inovação da CES após arrependimento da organização appeared first on Gizmodo Brasil. |
É claro que fizeram um filme pornô em um Tesla no modo semi-autônomo Posted: 09 May 2019 11:44 AM PDT ![]() Era apenas uma questão de tempo. Existe agora um vídeo pornô de duas pessoas fazendo sexo em um Tesla enquanto está no modo Autopilot. No vídeo, um homem dirigindo um Tesla encontra a atriz Taylor Jackson para um "encontro marcado pelo Tinder", mas 45 segundos após se conhecerem pessoalmente, o casal decide transar no carro, como claramente ocorre na vida real. O motorista consegue manter uma mão no volante no início, mas durante a maior parte em que há coito, o software está no controle.
Parece que o vídeo foi inserido no Pornhub no fim de abril, e em poucos dias ele fez com que o termo Tesla fosse a busca número um no Pornhub, de acordo com Jackson.
Pornhub e Tesla não responderam imediatamente aos pedidos do Gizmodo por um comentário. A Tesla diz que o Autopilot não é um "sistema autônomo" e que o recurso tem como objetivo para ser usado por um motorista atento ao volante e à pista, que esteja com as mãos no volante e esteja preparado para assumir controle a qualquer momento". O condutor nesta viagem de prazer claramente não aderiu às dicas de melhores práticas da Tesla. Como pontua o Next Web sobre a cobertura do vídeo, problemas com o Autopilot são mais raros do que com motoristas dirigindo de forma manual. Mas as declarações públicas de Elon Musk, CEO da Tesla, sobre o Autopilot muitas vezes serviram para deixar as pessoas animadas e confortáveis com a ideia de que o software estava dirigindo um carro parcialmente para elas, em vez de educar os clientes que o sistema exige um motorista humano engajado. A Tesla gosta de lembrar ao público que seus carros têm alertas de áudio e visuais que notificam os condutores de continuarem no controle do veículo, e todos os carros da marca vêm com um sistema de frenagem automática. Estes protocolos provavelmente serão usados em um processo registrado no mês passado pela família de um ex-engenheiro da Apple que morreu em um acidente que o Autopilot não funcionou direito. Em um blog post sobre o incidente, a companhia informa que o "Autopilot não previne todos os acidentes — tal padrão seria impossível — mas ele torna muito menos propenso que eles ocorram". A Tesla provavelmente não encorajaria pessoas a filmarem atos sexuais em seus veículos. No entanto, parece muito provável que Musk — que muitas vezes brincou que planejava batizar os modelos Tesla para formar o termo S-E-X — esteja se divertindo com este vídeo pornográfico. The post É claro que fizeram um filme pornô em um Tesla no modo semi-autônomo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Por que você deveria parar de fazer em casa a comida do seu gato Posted: 09 May 2019 10:39 AM PDT ![]() Pessoas que utilizam comida de gato caseira, aquela feita a partir de receitas de livros e da internet, para alimentar seus preciosos felinos podem estar acidentalmente prejudicando eles, segundo uma nova pesquisa divulgada essa semana. Os autores do estudo descobriram que, entre as mais de 100 receitas que eles examinaram, quase todas tinham pelo menos uma falha nutricional grave. Em alguns casos, elas continham até mesmo ingredientes perigosos que podem causar doenças sérias nos gatos. Os pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis estudaram 114 receitas de comida de gato encontradas na internet e livros de receita utilizando um software para estimar sua composição nutricional. Eles, então, compararam o conteúdo dessas receitas com a dieta recomendada para gatos adultos criada pelo Conselho de Pesquisa Nacional, uma fonte confiável sobre nutrição de gatos e cachorros. No total, 94 receitas forneciam detalhes suficientes para uma contagem nutricional. Todas elas falharam em atingir a quantia necessária para pelo menos um nutriente essencial para gatos, como taurina, ferro, ou vitamina E. A maioria não oferecia a quantidade necessária para três ou mais nutrientes (pelo menos uma receita fornecia níveis insuficientes de 19 nutrientes). Receitas que claramente não tinham sido escritas por veterinários ou que não incluíam instruções para adicionar suplementos tiveram um desempenho ainda pior na pesquisa. No total, cinco receitas revisadas por veterinários forneciam todos os nutrientes necessários, com exceção de colina (em duas dessas receitas não estava claro o quanto de taurina era fornecida). A coordenadora do estudo, Jennifer Larsen, veterinária e pesquisadora em nutrição clínica de cachorros e gatos na Universidade da Califórnia, afirmou ao Gizmodo que não há uma estimativa da frequência com que os donos alimentam seus animais com receitas caseiras. No entanto, muitas das pessoas que o fazem acabam indo à clínica com animais apresentando algum mal-estar, enquanto outras apenas aparecem para pedir conselhos sobre como manter o animal saudável. Após ela e outros pesquisadores analisarem o conteúdo nutricional dessas dietas, quase todas foram reprovadas. Essas experiências já haviam levado a equipe de Larsen a avaliar anteriormente as receitas caseiras para cachorros e para gatos com doenças de fígado. No entanto, a pesquisadora acredita que o seu estudo, publicado no Periódico da Associação Americana de Veterinários, é a primeira tentativa de estudar receitas feitas para gatos saudáveis. "Formular corretamente uma dieta caseira balanceada e apropriada para gatos e cachorros não é um processo simples", afirmou Larsen. "Treinamento extensivo e expertise são necessários para entender os diferentes aspectos desse processo". Assim como humanos, gatos podem desenvolver problemas de desnutrição causados por dietas não balanceadas. Considerando a grande variedade de conteúdo nutricional dessas receitas e a saúde geral do gato que as ingere, esse risco pode variar muito. Mas, em 7% das receitas foram encontrados ingredientes como alho, cebola, e outras plantas similares que podem ser potencialmente tóxicos e até mesmo fatais para gatos e cachorros quando ingeridos em grande quantidade ou com frequência. Algumas receitas também incluíam carnes de animais crua, o que pode causar surtos de doenças transmitidas por alimentos tanto em animais de estimação como em humanos. Além desse estudo, também não faltam pessoas que insistem em alimentar seus felinos, animais carnívoros, com uma dieta inteiramente vegana. Alguns donos de gatos não estão dispostos a abandonar as dietas caseiras, não importa o que estudos ou veterinários digam. Por isso, Larsen e os outros autores da pesquisa aconselham essas pessoas a consultarem um nutricionista veterinário para garantir que a dieta do seu gato se mantenha o mais balanceada possível. The post Por que você deveria parar de fazer em casa a comida do seu gato appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nike usa realidade aumentada para dizer qual o tamanho certo do seu tênis Posted: 09 May 2019 09:17 AM PDT ![]() Número de calçado não é uma medida tão exata e precisa quanto parece. Você cola numa loja da Nike e veste um número específico, enquanto seu Adidas tem outro tamanho e o All-Star é completamente diferente. Às vezes, a numeração muda até para diferentes linhas de uma mesma marca. A Nike diz que uma pesquisa da indústria mostrou que 60% das pessoas vestem o tamanho errado e, por isso, irão usar a realidade aumentada para resolver o problema. A empresa anunciou nesta quinta-feira (9) o Nike Fit, um recurso que usa visão computacional, dados científicos, inteligência artificial e algoritmos de recomendação para escanear o seu pé e dizer qual é o número certo para você. É tanto termo da moda que parece complicado, mas o relato de quem já testou a função mostra que o processo é bem intuitivo. Quando o recurso estiver disponível para todos, bastará abrir o aplicativo da Nike e ir até a página de um produto para acessá-lo. Ao lado do menu de escolha do tamanho dos tênis, está opção de escanear a medida. A câmera é ativada e então você precisará ir para perto de alguma parede, apontar o smartphone para o seu pé e seguir as instruções para realizar o processo. A promessa é de que todo o procedimento leve menos de um minuto. Depois que as medidas foram completadas, o aplicativo exibe o tamanho apropriado e explica o porquê, mostrando mensagem como “80% das pessoas com pés similares ao seu compraram esse tamanho” ou “a forma desse calçado é ligeiramente menor”. Para dar essas dicas, o aplicativo conta com um algoritmo com machine learning e um um banco de dados com informações sobre os volumes de cada modelo de tênis e de cada tamanho, além de dados como materiais, cadarços, costura, entre outros. Isso significa que a recomendação de tamanho é específica para cada modelo. A medição do pé só precisa ser feita uma vez. Depois disso, os dados são combinados para cada tênis da loja e você vê apenas as recomendações. A solução facilita bastante compras online, mas a experiência pode ajudar no mundo offline também: vendedores saberão o tamanho ideal ao escanear um QR Code a partir do app da Nike. A funcionalidade também tem potencial de ajudar pais de crianças pequenas – e seria bem bacana se o seu perfil pudesse ser compartilhado, evitando que alguém compre um tênis no tamanho errado e te dê de presente. O Nike Fit estará disponível no app da empresa a partir de julho, somente nos Estados Unidos. A Nike disse ter planos para levar a funcionalidade para a Europa ainda neste ano. The post Nike usa realidade aumentada para dizer qual o tamanho certo do seu tênis appeared first on Gizmodo Brasil. |
Moral do Facebook está tão em baixa que até cofundador defende que empresa seja dividida Posted: 09 May 2019 08:33 AM PDT ![]() Chris Hughes foi um dos caras que participaram da fundação do Facebook, quando a rede era apenas um projeto feito no alojamento de estudantes de Harvard. Ele não se mete nas operações da empresa há um tempo, mas em um artigo publicado no New York Times, o cofundador ajuda a engrossar o calibre de críticas contra a maior rede social do mundo. Para ele, a rede social se tornou muito grande e devem ser tomadas duas ações para reduzir os danos causados pelo Facebook: dividir o tamanho da companhia e criar algum tipo de regulação para o setor. Após a repercussão do artigo, o Facebook emitiu um comunicado discordando da posição do cofundador (você poderá ler na íntegra no fim deste texto).
"Já se passaram 15 anos desde que ajudei a fundar o Facebook em Harvard, e não trabalho na companhia há uma década. No entanto, sinto uma sensação de raiva e responsabilidade", diz Hughes no artigo. Hughes começa dizendo que a história do Facebook emula o sonho americano. Um grupo de pessoas inicia uma empresa, se dá bem e este empreendimento gera outras oportunidades. O problema é que a ânsia de crescer fez com que a companhia se tornasse praticamente um monopólio. Este domínio é responsável pela mediação da comunicação entre bilhões de pessoas e que é gerido por alguém que não tem chefe — apesar de haver um conselho, quem bate o martelo no fim do dia é Mark Zuckerberg. Diz Hughes no artigo:
Para ele, um dos grandes problemas da FTC (Comissão Federal de Comércio), órgão que regula práticas anti-monopólio nos EUA, é que eles não impediram ou colocaram restrições nas compras do Instagram e do WhatsApp, as únicas redes sociais que, apesar de não terem lucro à época, ofereciam perigo ao domínio do Facebook. Como resultado, a companhia se estabeleceu como uma gigante das redes sociais e que acaba inibindo a criação de competidores. Quem se atreveria a investir numa iniciativa contra o Facebook, sendo que em um curto espaço de tempo a empresa poderia copiar o recurso ou dificultar a evolução de uma potencial nova rede social? Sobre as ações sugeridas para consertar o estrago feito pelo Facebook, Hughes acha que o primeiro passo é dividir a empresa, desfazendo as aquisições do Instagram e do WhatsApp. Dessa forma, haveria um mínimo de competição e menos concentração de poder — os anunciantes, inclusive, poderiam gastar seu dinheiro em empresas diferentes. Para exemplificar que isso pode ser benéfico, o cofundador do Facebook cita a AT&T que, após a perda de monopólio, ajudou a incentivar evolução da computação e da telefonia. Sem contar que a companhia continua lucrativa. A segunda medida envolveria criar agências governamentais para regular empresas de tecnologia. Diferente de diversas áreas, o setor ainda não tem um órgão que dita regras mínimas de competição. Existe isso no setor farmacêutico e, como bem vimos recentemente, no setor de aviação, que investiga se problemas de software causaram acidentes com aviões da Boeing. Este artigo de Hughes chega em um momento que o Facebook está sob grande escrutínio por uma série de razões. A FTC planeja uma multa na ordem de US$ 5 bilhões contra a rede social — o que, convenhamos, não deve causar muito dano. Fora isso, os EUA já estão se mobilizando para as eleições presidenciais do próximo ano, e uma das pré-candidatas já levantou a bola de dividir empresas de tecnologia com comportamento monopolista. De alguma forma, até Mark Zuckerberg reconhece que é necessário algum tipo de regulação no ramo de tecnologia, mas essa história de dividir a plataforma nunca foi mencionada publicamente por ele. Vale lembrar que, nos últimos anos, já tivemos um ex-funcionário do Facebook pedindo para as pessoas usarem menos redes sociais e o cofundador do WhatsApp sugerindo que era hora de as pessoas apagarem suas contas na plataforma. Talvez ações mais drásticas contra o Facebook ainda levem um tempo para serem tomadas (é provável que fique para o próximo presidente dos Estados Unidos), mas a opinião de um cofundador da rede social sobre o domínio da empresa só ajuda a engrossar as críticas contra Mark Zuckerberg e seu domínio. Após a repercussão do texto do cofundador do Facebook, a rede enviou um comunicado assinado por Nick Clegg, vice-presidente de global affairs e comunicações do Facebook, discordando da posição de Hughes e dizendo que a companhia tem trabalhado com lideranças mundiais para uma melhor regulação na internet. Diz o comunicado na íntegra:
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Hackers invadem sistema da corretora Binance e roubam US$ 40 milhões em criptomoedas Posted: 09 May 2019 07:18 AM PDT ![]() A Binance, uma das maiores empresas de compra e venda de criptomoeda do mundo, confirmou a perda de 7 mil Bitcoins (cerca de US$ 40 milhões) após um ataque hacker à "hot wallet" da empresa, que é uma carteira que armazena as criptomoedas e que está conectada à internet. No momento em que ela foi utilizada para realizar transações, os hackers aproveitaram para invadir o sistema, segundo a Bloomberg. A "hot wallet" armazenava cerca de 2% do estoque da Binance e foi roubada em uma única transação. Em comunicado, a Binance afirmou que os hackers "utilizaram uma variedade de técnicas, incluindo "phishing" (no qual usuários desatentos clicam em links maliciosos ou entregam suas informações de login), vírus e outros ataques". A empresa ressaltou, no entanto, que "ainda está investigando todos os possíveis métodos utilizados" e talvez haja "outras contas afetadas que ainda não foram identificadas". "Os hackers tiveram a paciência de esperar e executar ações muito bem orquestradas através de múltiplas contas, aparentemente independentes, no momento mais oportuno", afirmou Zhao Changpeng, CEO da Binance, em comunicado. "Nós vamos reavaliar rigorosamente nosso sistema de segurança, incluindo a proteção de dados e de todo o sistema". A empresa garantiu que vai ressarcir integralmente qualquer prejuízo através do seu Fundo de Garantia de Recursos para Usuários, um fundo criado para esse tipo de situação, segundo a Bloomberg. O site de notícias acrescentou que a Binance alegou que os sistemas automatizados acionaram um alarme durante a invasão, mas não foi capaz de impedir o ataque, e estima que a reavaliação de segurança e a suspensão temporária de todos os depósitos e saques irá durar uma semana:
Segundo o site CoinDesk, grandes empresas de criptomoedas, incluindo o bitcoin, foram atingidas pela notícia – embora o ataque hacker tenha acontecido após uma valorização de 9% do bitcoin na última semana. Em dezembro de 2017, o bitcoin teve sua maior valorização, atingindo quase US$ 20 mil, antes de sofrer uma queda enorme. Atualmente, o valor gira em torno de pouco menos de US$ 5,8 mil. A indústria tem sofrido, há muito tempo, fraudes e alegações de práticas de negócio suspeitas. Além de acusações de que organizações cibercriminosas estão por trás de centenas de milhares de roubos, diversas companhias que atraem investidores com ofertas de tokens em vez de ações tradicionais estagnaram ou faliram. Uma única exchange alegou recentemente uma perda de US$ 180 milhões em criptomoedas após seu fundador falecer e levar senhas essenciais da empresa com ele. Segundo pesquisadores, a valorização do bitcoin pode ter sido resultado de uma manipulação do mercado. Autoridades de Nova York informaram recentemente que acreditam que os operadores do chamado "stablecoin" Tether, um tipo de moeda digital indexada ao dólar americano) e que estaria envolvidas na manipulação do mercado, podem ter "ajudado a encobrir uma possível perda de US$ 850 milhões em fundos conjuntos de clientes e corporações". The post Hackers invadem sistema da corretora Binance e roubam US$ 40 milhões em criptomoedas appeared first on Gizmodo Brasil. |
STF considera inconstitucional a proibição de Uber e similares Posted: 09 May 2019 05:56 AM PDT ![]() Alguns municípios cogitaram proibir aplicativos de transporte como Uber, 99 e Cabify. Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu em sessão nesta quarta-feira (8) que leis municipais que restrinjam desproporcionalmente ou proíbam a atividade são inconstitucionais por violar princípios da livre iniciativa e concorrência. O Plenário julgou duas situações: uma de Fortaleza (CE) e outra de São Paulo (SP). No primeiro caso, foi julgado procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 449, ajuizada pelo Partido Social Liberal (PSL) contra a Lei 10.553/2016 de Fortaleza (CE), que proibia os aplicativos de transporte e previa multa de R$ 1.400 ao condutor do veículo. Já no caso de São Paulo, foi negado provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 1054110 no qual a Câmara Municipal de São Paulo (SP) questionava acórdão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-SP) que declarou a inconstitucionalidade da Lei Municipal 16.279/2015, que também tentava proibir os aplicativos. O relator da ADPF 449, ministro Luiz Fux, afirmou em seu voto que o motorista particular é protegido pela liberdade fundamental e se submete apenas à regulação definida em lei federal. Segundo ele, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) e a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012) garantem a operação de serviços remunerados de transporte de passageiros por aplicativos. A decisão foi unânime e nesta quinta-feira (9) os ministros devem realizar a fixação da tese para efeitos de repercussão geral, que balizará o julgamento de casos semelhantes em outras instâncias da Justiça. Em março de 2018, passou a valer a Lei Federal 13.640/2018 que define regras para os apps, justamente a que altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana citada pelo ministro Fux. Além disso, nove cidades possuem regulamentações específicas para Uber e afins – uma das alterações mais recentes nas regras aconteceu após um decreto em São Paulo, que definiu, entre outras regras, a identificação dos carros de transporte. [STF] The post STF considera inconstitucional a proibição de Uber e similares appeared first on Gizmodo Brasil. |
O Google diz que agora se preocupa com a privacidade dos usuários; eis o que eles prometem Posted: 09 May 2019 04:35 AM PDT ![]() O Google ocupa um espaço único quando o assunto é privacidade. A empresa é uma das maiores coletoras de informação sobre você: da sua pesquisa, localizações que você visitou, do que você está assistindo, lendo, ouvindo e com quem você passa seu tempo. Destas informações, o Google tira grande parte do seu lucro. Informação, como a empresa bem sabe, é poder. Mas no campo da tecnologia voltada ao consumidor, o Google diz entender que a privacidade tem valor — um valor real de mercado. Uma pesquisa recente descobriu que 91% dos americanos acreditam que perderam o controle sobre como as empresas coletam suas informações. E, no entanto, outros levantamentos mostram que a maioria das pessoas não está disposta a fazer muito a respeito. Ao tornar a privacidade (como os consumidores entendem o termo) mais facilmente acessível e, em alguns casos, automatizada, o Google atrai a atenção desses consumidores; pessoas que querem privacidade, de preferência, sem muito esforço. Durante o Google I/O, sua conferência anual para desenvolvedores, a companhia mostrou uma ampla gama de recursos centrados em privacidade que em breve serão padrão para uma variedade de produtos e serviços do Google. A maioria será lançada com o Android Q, seu futuro sistema operacional, e a próxima evolução do smartphones do Google, o Pixel 3a, que tem preço sugerido de US$ 399. Aqui vai um resumão desses novos recursos de privacidade e quando esperá-los: Modo incógnito em quase toda parteO modo incógnito (janela anônima) está no Chrome desde 2008. É uma ferramenta simples de privacidade que permite que você acesse a internet prevenindo que o Chrome mantenha registro das pesquisas e dos sites que você visita. Sem o auxílio de uma VPN ou outras ferramentas de aprimoramento de privacidade, é claro que o Google, seu provedor de internet e milhares de outras empresas ainda podem acompanhar suas atividades online. Mas, no mínimo, sua atividade de modo de navegação anônimo não está vinculada ao seu perfil do Google Chrome, e qualquer pessoa que usar seu computador não encontrará vestígios dela. Como o Gizmodo reportou recentemente, o Google está tornando o recurso acessível em vários dos seus aplicativos para smartphones. O motivo? Uma estimativa sugere que quase três quartos dos consumidores acessarão a internet apenas via smartphone na próxima década.
O modo de navegação anônima já pode ser ativado no aplicativo do YouTube. Mais do que apenas privacidade, este recurso permitirá que as pessoas visualizem vídeos de assuntos aleatórios (ou controversos) sem que sua seção de "vídeos recomendados" seja inundada por vídeos semelhantes, o que é útil para pessoas que usam o YouTube para diferentes finalidades. Não está claro quando, mas a empresa fala que será disponibilizado "em breve" o modo de navegação privada. Devem receber o recurso no Google Maps e no widget de pesquisa, impedindo que suas atividades nesses serviços fiquem salvas em seu dispositivo. Exclusão automáticaUsuários que manjam do modo de navegação privada podem achar isso menos necessário, mas o recurso de exclusão automática do Google, anunciado na semana passada, está disponível tanto no app de atividades como na web. Isso permite que você defina um limite de tempo para que o Google salve suas atividades. "Os dados ajudam a pesquisa funcionar melhor para você, e com este recurso de exclusão automática, você pode escolher por quanto tempo deseja que esses dados fiquem salvo, por exemplo por 3 ou 18 meses", explicou o CEO do Google, Sundar Pichai. "Depois disso", continuou "todo e qualquer dado será automaticamente e continuamente apagado da sua conta". Esse mesmo recurso, disse ele, estará disponível no próximo mês para o histórico de localização. Facilidade no acessoA criação de uma experiência fluída e que funcione bem para usuários de aplicativos geralmente requer o uso de menus que às vezes são difíceis de encontrar. Falando sobre como a privacidade hoje está em voga, o Google está tornando suas configurações de privacidade mais acessíveis. "Hoje, você pode encontrar todas suas configurações de segurança e privacidade em apenas um local: na sua conta do Google", disse Pichai. "Para assegurar que sua conta do Google esteja sempre ao seu alcance, estamos facilitando o acesso por meio de sua foto de perfil". Se você tocar na sua foto de perfil no canto direito superior dentro de apps do Google, como a busca ou o Chrome, haverá um menu suspenso no qual você poderá acessar os controles de privacidade relevantes. Nesse menu, você pode ativar o modo de navegação anônima ou ajustar suas configurações de exclusão automática. "Aprendizagem federada"O Google está experimentando uma forma de aprendizado de máquina chamada "aprendizagem federada", cujo objetivo é treinar seus dispositivos não individualmente, mas coletivamente. O benefício para a privacidade do usuário é menos aparente, mas funciona dessa forma: a predição de texto em um teclado de smartphone, por exemplo, funciona conforme seu comportamento. Tradicionalmente, este "treinamento de dado" (seu jeito único de digitar e uso do vocabulário) é processado em um datacenter. O modelo de "aprendizagem federada" do Google vai armazenar os dados localmente em seus dispositivos. O aspecto "federado" se refere à transmissão de dados para uma máquina centralizada. O Google está, em outras palavras, obtendo dados do seu telefone. O Google descreve isto como uma ferramenta concentrada em privacidade, no entanto, o total dos dados nunca é movido; ele é resumido em uma atualização e transmitido para a nuvem por um canal criptografado.
Uma vez lá, não é essencial para o Google saber quem você é para usar esses dados. No exemplo do teclado preditivo, o Google agrega seus dados resumidos a muitas outras pessoas para criar médias globais ou regionais para coisas como gramática, sintaxe e escolha de palavras. Isso permite que o texto preditivo cresça exponencialmente com base em como milhões de pessoas estão usando seus dispositivos e se tornam realmente preditivos. Se houver uma nova palavra sendo usada amplamente, mas se você ainda não estiver familiarizado com ela, seu smartphone já poderá saber. Está apenas esperando por você para usá-lo. Melhorias no Android QSegurança e privacidade, segundo Stephanie Cuthbertson, da equipe do Android, são o foco central do Android Q, o próximo sistema operacional móvel do Google, que atualmente está em seu segundo beta. O Android já inclui uma infinidade de ferramentas de segurança, incluindo criptografia baseada em arquivos, permissões de tempo de execução, inicialização verificada e outros padrões desde 2016. No ano passado, o Google lançou seu chip dedicado à segurança, Titan M, para garantir um processo de inicialização seguro, criptografia de disco, entre outros recursos. "Ao mesmo tempo, queríamos ir muito além", disse Cuthbertson no Google I/O. "E é por isso que o Android Q inclui quase 50 recursos voltados para segurança e privacidade, todos oferecendo mais proteção, transparência e controle." A primeira mudança é mais simples e talvez mais útil: exibir com destaque as opções de privacidade na parte superior do menu de configurações, desde os controles de atividade e o histórico de localização até as configurações de anúncio. Com relação ao histórico de localização, o Android Q foi desenvolvido para fornecer aos usuários lembretes periódicos sobre aplicativos que acessam dados de localização, mesmo quando você não os usa ativamente. Você pode usar essas notificações para desativar rapidamente o acesso a dados de localização de qualquer aplicativo que desejar. Você também poderá definir limites de quando os aplicativos puderem acessar seu local, informando especificamente para permitir "somente enquanto estiver usando o aplicativo", além de visualizar todas as solicitações e permissões de localização em um único menu fácil de encontrar. Cuthbertson também notou que outros recursos estão chegando, como o TLS (Transport Layer Security) v1.3, que não apenas melhora o desempenho de navegação na web por meio da latência reduzida, mas remove protocolos de criptografia desatualizados (e potencialmente inseguros) e inclui um protocolo de handshake significantemente melhorado. O Android Q também tornará a criptografia mais acessível para dispositivos de baixo custo, afirmou a executiva do Android. Ela também mencionou brevemente que os endereços MAC serão randomizados por padrão. Já ouvimos isso antes, mas vale a pena repetir, porque essa é uma atualização muito necessária para todos os dispositivos inteligentes. Seu dispositivo tem seu próprio identificador exclusivo, que pode ser rastreado com vários graus de facilidade por anunciantes, agências governamentais e hackers à medida que você acessa diferentes redes Wi-Fi. Endereços MAC são problemáticos para muitas ferramentas de privacidade. A menos que você tente rastrear a atividade online de alguém, a substituição de endereços MAC estáticos por aleatórios em intervalos regulares é vantajosa para todos. Atualizações modulares de segurançaAtualizações de segurança são irritantes. Elas são chatas e parecem sempre aparecer nos piores momentos possíveis, e as pessoas tendem a desativar as atualizações automáticas por causa disso. Mas — deixando de lado o raro, mas altamente temido ataque de cadeia de suprimentos — quanto mais você disser ao seu dispositivo "lembrar-me mais tarde", mais vulnerável ele estará a ataques. Para resolver isso, o Android Q está oferecendo uma solução inovadora: atualize seu firmware da forma como você atualiza apps, sem precisar de uma reinicialização. "O seu dispositivo Android já recebe atualizações de segurança", disse Cuthbertson, "mas você ainda tem que esperar pelo update, e você tem que reiniciar o smartphone. Nós queremos que você consiga passar por todo este processo mais rapidamente". A futura estrutura do sistema Android contará com o que eles chamam de "módulos de sistema operacional" que podem receber atualizações individuais, incluindo o que vimos no Google I/O, que afetam compatibilidade, segurança e privacidade. "Estes itens podem ser atualizados individualmente, assim que estiverem disponíveis e sem precisar reiniciar o dispositivo", disse ela. Cookies e impressões digitaisPor último, o Google anunciou mudanças em como lida com cookies da variedade HTTP. Os cookies são uma ferramenta de rastreamento irritante que fazia muito mais sentido na web antes de ser tomado por empresas famintas por lucro, como o próprio Google. Eles permitem que os websites, por exemplo, reconheçam se você já os visitou antes. Eles também permitem recursos como a opção "lembre-se de mim" nas telas de login e permitem que uma loja se lembre do item que você colocou em um carrinho de compras há quatro meses, mas nunca comprou. Mas os cookies podem também ser usados para rastrear as pessoas, enquanto elas navegam de um site para outro. Portanto, eles são problemáticos quando se trata de proteger a privacidade. Isso também pode afetar sua segurança, já que alguns golpes manipulam cookies entre sites. Embora a maioria dos navegadores indique se um site armazena cookies, seria mais fácil se os navegadores pudessem diferenciar entre um bom cookie, que mantém você conectado a um site usado com frequência, e um ruim, que apenas ajuda alguns anunciantes a monitorar seus hábitos. E é aqui a essência que o Google está mirando agora. Nos próximos meses, o Google começará a pedir que desenvolvedores usem um atributo de cookie que especifica a utilidade dele. "Esta mudança permitirá que os usuários limpem todos os cookies deixando cookies de domínios únicos inalterados, preservando logins e configurações", diz o Google. "Isso também permitirá que os navegadores forneçam informações mais claras de quais sites estão configurando esses cookies para que os usuários possam fazer escolhas conscientes sobre seus dados". Além disso, o Google está tentando tornar os cookies mais seguros, permitindo que eles funcionem apenas em conexões HTTPS. Na terça-feira (7), o Google disse que também está fazendo progressos para reduzir o que é conhecido como "impressão digital" (“fingerprinting”, no termo em inglês), embora tenha oferecido poucos detalhes. Existem várias características incorporadas em seu navegador que os sites precisam acessar para garantir que a página seja exibida corretamente. Isso pode incluir detalhes sobre quais plugins você está usando, quais fontes de sistema você tem acesso, qual o tamanho da sua tela, se os cookies estão desativados, etc. Individualmente, essas configurações não revelam muito sobre você. No entanto, ao combinar com outras opções, elas podem criar uma "impressão digital" exclusiva, que facilita a identificação do seu sistema. The post O Google diz que agora se preocupa com a privacidade dos usuários; eis o que eles prometem appeared first on Gizmodo Brasil. |
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