segunda-feira, 13 de maio de 2019

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A cirurgia para aumentar o pênis é golpe, diz estudo

Posted: 12 May 2019 01:50 PM PDT

cesta cheia de berinjelas colhidas antes da hora

Se havia alguma dúvida, as cirurgias de aumento do pênis geralmente são ineficazes e podem deixar os homens psicologicamente e fisicamente danificados, de acordo com um novo estudo.

A análise, publicada na Sexual Medicine Reviews, revisou 17 estudos que avaliaram 21 tipos diferentes de operações feitas nos órgãos de 1.192 homens.

Os dois tipos mais comuns de procedimentos, de acordo com o estudo, são a incisão do ligamento suspensor — que envolve a separação do ligamento que segura o pênis ao osso pélvico e fornece apoio durante as ereções — e injeções de preenchimento dérmico.

Como o Guardian destacou, o estudo chegou à conclusão que muitos homens que se submetem ao aumento do pênis são vítimas de "charlatões". Além disso, há muito pouca evidência de que qualquer um desses procedimentos conduza aos resultados desejados.

Em vez disso, essas operações geralmente causam "grandes complicações, incluindo deformidade peniana, encurtamento e disfunções eréteis", e 80% dos pacientes ficaram insatisfeitos, de acordo com o estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College London e pelo urologista do hospital da King’s College Gordon Muir.

“Esses procedimentos quase nunca devem ser feitos”, disse Muir ao jornal The Guardian. “Muitas vezes o homem acaba com um pênis que está desfigurado e não há mais de 20% de satisfação com esses procedimentos.”

Ele acrescentou que os procedimentos podem custar cerca de US$ 40 mil a US$ 50 mil, e muitos dos procedimentos são feitos por vigaristas que estão “agindo como predadores sobre esses homens vulneráveis”.

“Muitos homens que desejam se submeter a procedimentos de aumento do pênis têm um pênis de tamanho médio, mas acreditam que seu tamanho seja inadequado”, disse Muir ao Guardian. "Infelizmente, algumas clínicas parecem ignorar isso. Cirurgiões do setor privado não devem fazer isso. Está errado em todos os níveis. "

O estudo conclui que as pessoas que consideram o aumento do pênis devem primeiro receber aconselhamento estruturado, e se ainda quiserem um membro maior, devem tentar extensores penianos, que prometem esticar o órgão com o tempo. Os dispositivos ainda são questionáveis, mas são muito mais baratos e seguros do que a cirurgia.

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Processadores A13, que devem equipar próxima geração do iPhone, já estão em produção

Posted: 12 May 2019 12:12 PM PDT

silhueta de um homem saindo por uma porta ao lado de uma parede com o logo da apple

De acordo com uma matéria recente da Bloomberg, fontes dizem que a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., parceira da Apple na fabricação de seus chips personalizados, iniciou a produção de novos processadores para iPhone previstos para lançamento ainda este ano. Seria especificamente o A13, sucessor do A12.

Essas fontes disseram ao site que o A13 entrou em teste em abril e pode estar pronto para produção em massa até o final de maio. O processo estaria, inclusive, adiantado em relação ao cronograma, de acordo com o Tom's Hardware.

Essas fontes também disseram à Bloomberg que os novos chips A13 estarão nos três aparelhos que devem ser anunciados. Os três se assemelharão aos modelos atuais do iPhone — XR, XS e XS Max — mas com câmeras extras. Para os sucessores do iPhone XS e do iPhone XS Max, isso significa uma lente traseira da câmera ultra grande angular:

Os novos modelos de topo de linha têm codinome D43 e D44, enquanto a atualização para o iPhone XR é chamada N104, disseram as fontes.

Todos os três novos iPhones serão parecidos com as versões atuais, mas as atualizações para iPhone XS e iPhone XS Max ganharão uma terceira câmera traseira. O sucessor do iPhone XR terá uma segunda câmera na parte de trás.

A terceira câmera nos modelos de topo de linha terá uma lente ultra grande angular para produzir fotos maiores e mais detalhadas. Também permitirá uma gama mais ampla de zoom. A Apple também está trabalhando em um recurso de correção automática para encaixar as pessoas em uma foto que pode ter sido acidentalmente cortada. A segunda câmera do novo modelo XR também terá zoom aumentado.

Essas câmeras se encaixam em um “quadrado no canto superior esquerdo”, diz a Bloomberg, o que está de acordo com imagens vazadas que mostram exatamente isso.

Além disso, as fontes da Bloomberg disseram que a Apple planeja lançar sua própria versão do Wireless Powershare da Samsung. Isso permitiria o carregamento de acessórios como AirPods simplesmente colocando-os na parte de trás do telefone.

Não há menção a esses telefones serem compatíveis com 5G, o que não é surpresa, pois a Apple passou muito tempo lidando com problemas com os fabricantes Qualcomm e Intel. Um iPhone 5G não era mesmo esperado. (Não que os clientes da Apple nos EUA estejam perdendo muita coisa, dado que levará algum tempo para que o 5G se torne confiável e amplamente disponível no país.)

Como a CNET observou, a Apple historicamente anuncia novos telefones em setembro. Antes disso, devemos ter uma provável demonstração do iOS 13 em sua World Wide Developers Conference, que acontece em junho em San Jose, Califórnia. Outros anúncios podem incluir atualizações de hardware, incluindo o MacBook e o iPad, bem como um MacOS atualizado e novos recursos para o Apple Watch.

[Bloomberg]

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Nova análise derruba tese controversa sobre origem da humanidade

Posted: 12 May 2019 09:34 AM PDT

Os seres humanos evoluíram a partir de um grupo de hominídeos semelhantes aos macacos, conhecidos como australopitecíneos, mas os cientistas não sabem dizer quais espécies são nossos ancestrais diretos. Uma nova análise estatística mostrou ser altamente improvável que um candidato em particular, o Australopithecus sediba, seja ancestral dos humanos — uma descoberta que pode finalmente acabar com um longo debate.

A maioria de nós está familiarizada com o Australopithecus afarensis — um hominídeo do tipo macaco, melhor exemplificado pelo fóssil Lucy, de 3 milhões de anos. Mas há outra espécie importante do gênero dos australopitecíneos, descoberta há apenas 11 anos no sítio arqueológico de Malapa, perto de Johannesburg, na África do Sul.

Capa de abril de 2010 da Science, apresentando o crânio de um A. sediba. Imagem: Science AAAS

Esta espécie, chamada Australopithecus sediba, é agora conhecida a partir de centenas de elementos fósseis que datam de 1,97 milhões de anos. Esses homininos apresentavam características de macaco combinadas com algumas características modernas, semelhantes a humanos.

Posteriormente, uma equipe liderada por Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand, passou a argumentar — e continua defendendo essa posição até hoje — que o A. sediba é a espécie ancestral direta e mais próxima da qual o gênero Homo emergiu.

Mas há um problema de linha do tempo com essa hipótese. O mais antigo fóssil Homo conhecido — um maxilar de uma espécie ainda a ser identificada dos primeiros humanos — tem 2,8 milhões de anos. Isso é 800 mil anos antes do A. sediba. Assim, é justo perguntar: Como é possível que A. sediba gerou um gênero inteiramente novo, dado que sua presença é muito mais tardia do que a mais antiga evidência de humanos?

É inteiramente possível que tenha havido um período prolongado de sobreposição durante o qual as duas espécies de hominídeos coexistiram. Mas, como uma nova pesquisa publicada na revista Science Advances sugere, este cenário, embora teoricamente possível, é excepcionalmente improvável.

Os autores do novo estudo, liderado por Andrew Du, da Universidade de Chicago, chegaram a essa conclusão realizando um exame dos períodos de tempo em questão, criando um modelo para testar a viabilidade do cenário no qual os seres humanos evoluíram diretamente de A. sediba. A matemática simplesmente não funcionou, levando Du e seus colegas a concluir que A. afarensis cabe melhor no papel de ancestral mais próximo do Homo.

Para o estudo, Du e seus colegas examinaram a literatura científica existente procurando exemplos de relações ancestrais-descendentes, coexistentes e hipotéticas, envolvendo espécies de hominídeos.

Dos 28 exemplos descobertos, apenas um caso envolveu um descendente mais velho que seu suposto ancestral — as espécies Homo H. erectus e H. antecessor. Mas esses dois homininos foram separados por 100 mil anos, muito menos do que os 800 mil anos necessários para que a hipótese do A. sediba funcionasse. É importante observar que a expectativa de vida média de qualquer espécie hominina é de cerca de um milhão de anos.

Disposta a brincar com essa possibilidade, no entanto, a equipe de Du gerou um modelo que presumiu que A. sediba é ancestral do Homo.

“Dado o modelo, calculamos a probabilidade de encontrar um horizonte fóssil de A. sediba que seja pelo menos 800 mil anos mais jovem do que um dos primeiros Homo, que é o que observamos no registro fóssil”, escreveu Du em um e-mail ao Gizmodo.

Como os modelos mostraram, as chances de isso acontecer foram em média de 0,9%. De acordo com os autores do estudo, esse número nesse nível de probabilidade é "por definição zero". Este grau de probabilidade é muito baixo, e "como o A. sediba aparece 800 mil anos depois do que o Homo mais antigo na realidade, isso sugere que a suposição do nosso modelo — o A. sediba como ancestral do Homo — é incorreta e pode ter sido falsificada", disse Du. Ele ainda acrescentou: "Essa é uma maneira comum de refutar rigorosamente as hipóteses.”

O A. afarensis, por outro lado, existia muito mais perto em termos de tempo e espaço em relação ao fóssil da mandíbula acima mencionada. O fóssil de Lucy, junto com os restos de uma criança de A. afarensis encontrada em 2000, localizava-se a poucos quilômetros da mandíbula humana na Etiópia. Além disso, as características físicas da mandíbula humana são mais consistentes com as observadas no A. afarensis.

“Dado o tempo, a geografia e a morfologia, essas três evidências nos fazem pensar que o A. afarensis é um candidato melhor do que o A. sediba“, disse Zeray Alemseged, paleontólogo da Universidade de Chicago e co-autor do novo estudo, em um comunicado. “Pode-se discordar da morfologia e das diferentes características de um fóssil, mas o nível de confiança que podemos depositar nas análises matemáticas e estatísticas dos dados cronológicos deste artigo torna nosso argumento muito forte.”

É importante ressaltar que os pesquisadores não estão dizendo que A. afarensis é o ancestral humano mais direto — é apenas o melhor ajuste atual, dada as evidências fósseis disponível.

“Isso é estatística probabilística em sua melhor forma”, disse Yohannes Haile-Selassie, um antropólogo físico do Museu de História Natural de Cleveland, em um e-mail para o Gizmodo.

"Eu não tinha nenhuma dúvida em minha mente — muitos em nosso campo também não têm — de que o A. sediba não poderia ter sido o ancestral do Homo, não apenas porque o mais antigo representante conhecido do Homo é 800 mil anos mais velho, mas também porque o A. sediba não tem todas as características morfológicas que se esperaria ver no primeiro Homo", disse Haile-Selassie, que não esteve envolvido com essa nova pesquisa.

“Espero que o trabalho de Du e Alemseged sirva para descartar de vez esta questão”, escreveu ele. "Ainda temos que procurar o ancestral do gênero Homo, embora o A. afarensis pareça ser o melhor candidato por enquanto. Vamos continuar procurando, o registro fóssil é sempre cheio de surpresas!”

Fred Spoor, professor do Centro para Pesquisa de Evolução Humana (CHER, na sigla em inglês) do Museu de História Natural em Londres, também não envolvido na nova pesquisa, disse que o artigo é importante porque “testa estatisticamente manchetes infundadas” feitas sobre o A. sediba.

"É bom ver que análises estatísticas detalhadas confirmam o que sempre pareceu bom senso. É realmente improvável que o Australopithecus sediba tenha sido diretamente ancestral do gênero Homo", disse Spoor ao Gizmodo em um e-mail.

Embora as origens do gênero Homo ainda possam ser obscuras, os cientistas estão bastante confiantes sobre quando e onde o Homo sapiens, nossa própria espécie, surgiu pela primeira vez: há cerca de 300 mil anos no noroeste da África.

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Elon Musk será julgado por chamar mergulhador que auxiliou em resgate na Tailândia de pedófilo

Posted: 12 May 2019 06:54 AM PDT

Elon Musk, CEO da Tesla, deve ser julgado no final deste ano devido a uma série de tweets em que ele chamou um mergulhador de “pedófilo”. Musk fez isso depois de o homem ter criticado seu plano para salvar um jovem time de futebol que estava preso em um sistema de cavernas na Tailândia.

Vernon Unsworth — que ajudou no resgate dos garotos no sistema de cavernas Tham Luang Nang Non no ano passado — entrou com uma ação por difamação em setembro de 2018 devido às repetidas afirmações de Musk de que o mergulhador seria pedófilo. Em dezembro, os advogados de Musk entraram com um pedido para rejeitar a ação, argumentando que "insultos exagerados não são declarações de fato".

Esse pedido foi negado pelo juiz distrital da justiça americana Stephen V. Wilson, informou o Verge na sexta-feira (10), em parte por causa da maneira como Musk comunicou a afirmação, tanto no Twitter quanto nos e-mails para o BuzzFeed News.

Wilson determinou que, dada "a totalidade das circunstâncias — incluindo o contexto geral das declarações do Réu, o contexto específico das declarações e a suscetibilidade das declarações de serem provadas verdadeiras ou falsas — uma busca razoável poderia facilmente concluir que as declarações do Réu, como alegado na Queixa, são afirmações implícitas de fato objetivo".

A Tesla não respondeu nosso pedido de comentário.

Este fiasco começou no meio do ano passado depois que Musk se envolveu no esforço angustiante para resgatar 12 garotos e seu treinador de futebol de um sistema de cavernas na Tailândia.

Unsworth chamou o aparente envolvimento de Elon Musk nos trabalhos de "golpe de propaganda" e afirmou que o conceito de minissubmarino do bilionário não tinha "absolutamente nenhuma chance de funcionar".

Em uma sequência bizarra e aparentemente infundada de tweets excluídos, Musk acusou o mergulhador de ser um pedófilo — uma afirmação que ele continuaria a bancar ao longo de meses.

“Nunca vi este britânico expatriado que vive na Tailândia em qualquer momento quando estávamos nas cavernas”, ele tuitou em julho. Logo depois, Musk se referiu a Unsworth como “pedo guy” (cara pedófilo, em tradução livre). Mais tarde, ele ainda tuitou: “Aposto um dólar que é verdade.”

Em uma série de e-mails para o BuzzFeed News em setembro, Musk disse ao site para "ligar para pessoas que você conhece na Tailândia, descobrir o que realmente está acontecendo e parar de defender estupradores de crianças, seu babaca".

"Ele é um cara branco velho e solteiro da Inglaterra que vem viajando ou morando na Tailândia por 30 a 40 anos, principalmente em Pattaya Beach, até se mudar para Chiang Rai com uma noiva que tinha 12 anos na época" Musk continuou. Os advogados da Unsworth negaram veementemente todas as alegações, e o próprio Musk alegou que seus comentários "foram feitos com raiva" após as críticas do mergulhador.

O julgamento está marcado para 22 de outubro.

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