quarta-feira, 12 de junho de 2019

Gizmodo Brasil

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Radiohead coloca à venda gravações sequestradas por um hacker e doa dinheiro para movimento ecológico

Posted: 11 Jun 2019 02:58 PM PDT

Se você odeia mudanças climáticas e ama o Radiohead, eu tenho uma oferta pague-um-leve-dois para você. A banda lançou 18 horas de gravações da era OK Computer que, pelo que eles mesmos dizem, estavam em minidiscos do vocalista Thom Yorke que foram roubados e estão em posse de um sequestrador que está cobrando resgate.

A banda diz que doará os lucros da venda nos próximos 18 dias para a Extinction Rebellion, grupo ativista que trancou grandes partes de Londres no início deste ano e foi fundamental para forçar o Parlamento do Reino Unido a declarar a primeira emergência climática nacional do mundo. Não dá para negar que é uma boa forma de evitar que acabemos em um planeta cheio de árvores falsas de plástico.

A história dos minidiscos roubados começou a circular no principal subreddit do Radiohead na semana passada. A banda confirmou os rumores de que os 1,8 gigabytes de gravações estavam em minidiscos que foram roubados. Eles também contaram que hackers estão ameaçando liberar os áudios a menos que a banda pagasse US$ 150 mil.

Em vez de pagar o resgate, a banda anunciou que vai liberar as fitas. O material está sendo vendido no Bandcamp por £ 18 (cerca de R$ 88, na cotação de hoje).

O guitarrista Jonny Greenwood disse que os fãs teriam a oportunidade de ouvir e “descobrir se vale a pena pagar pelo resgate”. A nota é um pouco confusa — ela tem até uma referência ao filme O Grande Lebowski, vai entender. O post diz que o ladrão do minidisc "supostamente" pediu US$ 150 mil, o que parece ser algo que a banda teria como afirmar com certeza. O Gizmodo entrou em contato com o Radiohead para esclarecer isso. De qualquer forma, as gravações só estarão disponíveis nos próximos 18 dias.

Como fã do Radiohead, eu comprei e ouvi as faixas, que incluem uma mistura de demos, raridades, pequenos trechos, conversas em estúdio e gravações ao vivo. Eu não fiquei decepcionado, mas entendo que isso depende bastante do quanto você curte a banda.

Provavelmente não há surpresas nem alarmes para os fãs, mas a chance de ouvir várias gravações de sucessos como Paranoid Android enquanto eles tentam colocar tudo no lugar certo e curtir Lift, uma música que a banda lançou oficialmente só 20 anos depois de gravar e tocar ao vivo, é bem bacana e interessante. Eu não recomendaria ouvir todas as 18 horas de uma vez, mas você é quem sabe.

As faixas servem como mais do que uma raridade para devotados fãs do Radiohead, no entanto. A Extinction Rebellion será a sortuda ganhadora do dinheiro arrecadado nos próximos 18 dias. O Gizmodo também perguntou à banda por que eles escolheram doar para a Extinction Rebellion, mas esta não é a primeira vez que o grupo usa sua música para conscientizar o público sobre a crise climática. A entidade disse em um comunicado para imprensa que estava “muito grata” à banda e que “as palavras fogem, mas ações como essas mudam o mundo”.

A Extinction Rebellion mudou rapidamente a discussão sobre a mudança climática no Reino Unido, encenando protestos teatrais por lá e ao redor do mundo.

Seu objetivo é levar os governos a enfrentar um momento de avaliação e “dizer a verdade” sobre as crises ecológicas e climáticas que a humanidade enfrenta. O movimento também está pedindo aos governos que criem "Assembleias de Cidadãos para justiça climática e ecológica" que guiará a ação do governo para lidar com essas crises, atuando como um airbag para proteger a humanidade de seus piores instintos de consumo excessivo, destruição ambiental e isolamento do mundo natural — temas que, olha só, sempre aparecem na discografia do Radiohead.

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Xiaomi lança Mi Band 4 à prova d’água e com display colorido por US$ 25

Posted: 11 Jun 2019 01:36 PM PDT

A Xiaomi apresentou o mais novo modelo da sua linha de vestíveis: a Mi Band 4. Uma das diferenças do lançamento em relação às versões anteriores é a tela AMOLED de 0,95 polegadas com display colorido. Mas a empresa não investiu apenas no design, como também reforçou o foco em saúde que os outros produtos da linha já tinham. Exemplo disso é que na Mi Band 4, o acelerômetro de 6 eixos detecta automaticamente diferentes tipos de atividades físicas, como corrida, caminhada, natação e ciclismo.

Assim como o Mi Band 3, o novo wearable da Xiaomi resiste a uma profundidade de até 50 metros na água, sendo um ótimo gadget para quem faz natação. Especialmente porque o Mi Band 4 também consegue detectar diferentes estilos de nado, como borboleta, costas, livre ou misto, monitorando sua atividade na água em tempo real.

A Xiaomi ainda manteve o sensor de monitoramento do batimento cardíaco e a conexão Bluetooth 5.0, além da tecnologia NFC – mas que só deve funcionar para fazer pagamentos na China. A versão da Mi Band 4 com NFC inclui um microfone para você interagir com a assistente virtual da Xiaomi, mas esse recurso também deve estar limitado à China por enquanto.

Apesar dos upgrades da tela, a Mi Band 4 mantém a previsão de de 20 dias de baterias assim como os modelos anteriores da linha. Para comemorar o lançamento do novo wearable, a Xiaomi está lançando uma edição limitada do Mi Band 4 dos Avengers, que inclui pulseiras customizadas, além de vir em uma caixa com o logo dos Avengers e cartões personalizados.

Edição limitada dos Avengers do Mi Band 4. Crédito: Xiaomi

A Mi Band 4 estará à venda na China a partir da próxima semana. A versão regular custará US$ 25 (cerca de R$ 96), o modelo com NFC será US$ 35 (cerca de R$ 135), e a edição limitada dos Avengers será vendida a US$ 50 (cerca de R$ 293). Ainda não há previsão de quando a novidade estará disponível em outros países, mas com o retorno recente da empresa ao Brasil, pode ser que o Mi Band 4 seja lançado em breve por aqui também. Perguntamos para DL Eletrônicos, que cuida das operações da Xiaomi por aqui, e eles responderam o seguinte:

A DL, distribuidora oficial de produtos Xiaomi no Brasil, estuda a possibilidade de comercializar a Mi Band 4 em território nacional

Então tá. Vamos esperar.

XIAOMI MI BAND 3*
Relógio Inteligente Xiaomi Mi Band 3 Original Smart Watch Com Leitor de Batimento Cardíaco - À prova de Água - OLED Display - IOS e Android
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda.

[Android Central, TNW]

* Aparelhos da Xiaomi vendidos na Amazon são comercializados via marketplace e não pela DL Eletrônicos, a empresa parceira da Xiaomi no mercado nacional. Por isso, os aparelhos não contam com a garantia da parceira local da marca. Mesmo assim, as lojas brasileiras são obrigadas por lei a dar 90 dias de garantia.

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Constelações de satélites, como a Starlink da SpaceX, podem atrapalhar o trabalho de astrônomos

Posted: 11 Jun 2019 12:07 PM PDT

Satélites da SpaceX em órbita capturados por astrônomo

Membros da American Astronomical Society (Sociedade Americana de Astronomia, em tradução livre) estão falando sobre o potencial de grandes constelações de satélites, como a rede Starlink da SpaceX, interferirem nas observações científicas do espaço. Em um comunicado divulgado na segunda-feira (10), a AAS disse que precisamos repensar essa tecnologia antes que seja tarde demais.

Em 23 de maio, a SpaceX colocou 60 satélites Starlink para a órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês). E isso é só o começo. A empresa liderada pela Elon Musk gostaria de lançar de 800 a 1.000 satélites Starlink interconectados — e possivelmente até 12 mil — para completar a constelação.

Assim que a rede estiver operacional, a Starlink fornecerá internet de alta velocidade a clientes pagantes em todo o mundo, inclusive em regiões remotas do globo. Outras empresas planejam entrar nesse mercado também, incluindo a OneWeb, a Space Norway e a Telesat.

Um dia após o lançamento inaugural da Starlink, os observadores do céu avistaram um espetáculo incomum. Os 60 satélites, cada um pesando 227 kg, podiam ser vistos viajando pelo céu noturno como uma fileira de formigas brilhantes. Tão estranha era a visão que algumas pessoas confundiram com naves alienígenas.

A SpaceX disse que o acontecimento foi temporário, já que os satélites estão lentamente se afastando um do outro. Dada a quantidade de lançamentos exigidos para completar a constelação, no entanto, é justo dizer que esses “trenzinhos de satélites” se tornarão recorrentes, embora transitórios, do céu noturno.

Um grupo de galáxias fotografado por um telescópio no Observatório Lowell no Arizona em 25 de maio de 2019 — apenas dois dias após a SpaceX ter implantado 60 satélites Starlink. As linhas diagonais que atravessam a imagem são trilhas de luz refletida deixadas por mais de 25 dos satélites quando passam pelo campo de visão do telescópio. Felizmente, os satélites estão se afastando, mas cenas como essa podem se tornar o novo normal. Imagem: Victoria Girgis / Observatório Lowell

Mais problemático, porém, será o grande número de satélites à deriva na órbita baixa da Terra, incluindo aqueles pertencentes à SpaceX e a outras empresas. Existe agora a preocupação legítima de que as megaconstelações de satélites, como são chamadas, excedam o número de estrelas visíveis no céu noturno. Mas, além de contribuir para a poluição luminosa e obscurecer nossa visão natural do cosmos, esses satélites poderiam prejudicar importantes observações astronômicas.

Em um tuíte de 27 de maio, Elon Musk minimizou essas preocupações, dizendo que a Starlink terá "um impacto de 0% nos avanços na astronomia". Em outro tweet, Musk disse que "enviou uma nota à equipe Starlink na semana passada especificamente sobre redução de albedo" para reduzir a refletividade dos satélites — albedo é a capacidade de reflexão da radiação solar de uma determinada superfície. O CEO da SpaceX acredita que “poder ajudar bilhões de pessoas economicamente desfavorecidas é um bem maior”.

A American Astronomical Society, cujos membros estão atualmente em sua 234ª reunião em St. Louis, Missouri, não está tão convencida disso. Eles temem que a Starlink e outras megaconstelações que estão sendo construídas possam causar muitos problemas. Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (10), seus curadores adotaram o seguinte posicionamento sobre o assunto:

A American Astronomical Society observa com preocupação a implantação iminente de grandes constelações de satélites na órbita da Terra. Prevê-se que o número de tais satélites aumente para dezenas de milhares nos próximos anos, criando o potencial para impactos adversos substanciais na astronomia terrestre e espacial. Esses impactos podem incluir perturbações significativas de observações óticas e infravermelhas próximas por meio da detecção direta de satélites na luz refletida e emitida; contaminação de observações radioastronômicas por radiação eletromagnética em bandas de comunicação por satélite; e colisão com observatórios espaciais.

A AAS reconhece que o espaço exterior é um recurso com disponibilidade cada vez maior e muitos usos possíveis. No entanto, o potencial de múltiplas constelações de satélites de grandes dimensões afetarem adversamente umas às outras e ao estudo do cosmos está se tornando cada vez mais aparente, tanto na órbita baixa da Terra quanto além dela.

A AAS está trabalhando ativamente para avaliar os impactos na astronomia de grandes constelações de satélites antes que seus números aumentem ainda mais. Somente com uma compreensão completa e quantitativa podemos avaliar adequadamente os riscos e identificar ações de mitigação apropriadas. A AAS deseja que este seja um esforço de colaboração entre seus membros, outras sociedades científicas e outras partes interessadas no espaço, incluindo empresas privadas. A AAS apoiará e facilitará o trabalho das partes relevantes para entender completamente e minimizar o impacto das grandes constelações de satélites na astronomia terrestre e espacial.

Como a AAS corretamente apontou, o próximo passo é descobrir como essas constelações podem afetar as observações astronômicas. Essas descobertas nos permitirão conceber as salvaguardas e mudanças de políticas necessárias.

Jessica West, diretora de programas do Project Ploughshares e editora-gerente do Space Security Index, acredita que a AAS está certa em levantar a questão.

“Mudar significativamente a visão do céu noturno — se é isso vai acontecer — se estende para além da ciência e afeta a todos na Terra”, disse West ao Gizmodo por e-mail. “Esta não é uma discussão que estamos tendo, e abrange muito mais coisas além desse único exemplo”.

A questão, disse ela, sempre parece ser "o que é permitido" no espaço, sem pensar muito em "a que custo" e "para quem". Ao mesmo tempo, no entanto, ela disse que precisamos estar atentos para equilibrar os interesses de várias partes.

"Acho que essa situação leva a esse tipo de conversa, e a SpaceX parece estar pensando nisso", disse ela. "É claro que há outras preocupações com constelações [de satélites] tão grandes, mais criticamente a criação de detritos e satélites fora de funcionamento, bem como o gerenciamento do tráfego espacial."

Jonathan McDowell, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, disse que a resposta da AAS foi apropriada e na medida certa.

“Meus próprios cálculos preliminares indicam que diferentes tipos de astronomia serão afetados em diferentes graus por diferentes megaconstelações propostas”, disse McDowell em um e-mail ao Gizmodo. “Eu acho que [a AAS] vai descobrir que megaconstelações terão um efeito significativo sobre a astronomia, mas que será possível desenvolver diretrizes de design que não serão muito restritivas para garantir que o efeito não seja desastroso.”

Dito isto, se uma futura megaconstelação não levar em conta essas preocupações, “eventualmente haverá uma delas com efeitos desastrosos na astronomia e no céu noturno”, disse ele. "A Starlink foi um alerta nesse sentido."

Novas tecnologias tendem a estar um passo à frente de regulamentações, diretrizes, restrições e afins. Agora temos a oportunidade de criar regras eficazes antes que as coisas saiam do controle. O posicionamento feito pelo AAS é um passo positivo nessa direção.

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Sem citar restrições dos EUA, Huawei diz que poderia ser líder em smartphones ainda neste ano

Posted: 11 Jun 2019 11:15 AM PDT

Shao Yang, executivo da Huawei, durante apresentação na CES Asia

XANGAI* – A Huawei vinha dando passos largos no mercado de smartphones, mas esbarrou em alguns obstáculos. Ao longo de 2018, a companhia se consolidou na segunda colocação em vendas de celulares, atrás apenas da Samsung. Uma das metas da companhia era figurar no primeiro lugar ainda neste ano – objetivo que aparentemente foi barrado pelas restrições que os Estados Unidos impuseram à companhia.

A desaceleração foi comentada por um dos principais executivos da empresa, Shao Yang, líder da divisão de estratégia do grupo de produtos de consumo da Huawei. “A gente poderia se tornar a maior fabricante no quarto trimestre [deste ano], mas agora achamos que esse processo pode demorar mais tempo”, disse ele durante a apresentação de abertura da CES Asia, evento que acontece em Xangai, na China.

Yang não elaborou o tema, nem citou as restrições dos Estados Unidos. Acontece que as previsões de analistas de mercado eram bem mais positivas antes de a companhia entrar na lista de “empresas de risco à segurança nacional”.

Falar sobre a relação turbulenta entre Estados Unidos e China durante o governo Donald Trump é algo que tem sido evitado na CES Asia.

O vice-presidente de pesquisa da CTA (empresa que organiza o evento), Steve Koenig, não se alongou sobre o tema em uma breve conversa com o Gizmodo Brasil. “As tarifas são ruins para consumidores e para os negócios. A CES Asia continua a crescer. As empresas querem vir aqui e competir, fazer parcerias, tirar vantagem das inovações que surgem na China. E a expectativa é que isso continue […] a Huawei está presente na CES Asia e é uma peça importante na indústria wireless. É só isso que eu posso falar”, comentou.

Segundo o executivo da Huawei, são vendidos entre 500 mil e 600 mil smartphones Huawei por dia no mundo todo. Caso as restrições americanas não caiam até o final de agosto, esses aparelhos começarão a sair de fábrica sem o Android, já que o Google cortou relações com a companhia.

De acordo com a Reuters, consumidores na Europa e Ásia disseram estar relutantes em comprar celulares da empresa por causa das incertezas. Analistas esperam queda nas vendas de smartphones.

Diversas outras empresas americanas também deixaram de fazer negócios com a Huawei. Entre elas estão a Intel, Qualcomm, Broadcom, Western Digital e até a britânica ARM. Mais recentemente, o Facebook anunciou que não irá mais permitir que seus apps sejam pré-instalados nos celulares (ainda que o app funcione normalmente nos aparelhos da marca)

* O jornalista viajou para Xangai a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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Um idiota foi banido pra sempre de voar em companhia aérea por fumar a bordo

Posted: 11 Jun 2019 10:22 AM PDT

Avião da companhia Spirit

Um passageiro da Spirit Airlines foi banido pro resto da vida por fumar um vaporizador durante um vôo nos EUA e ter disparado o alarme de incêndio do banheiro do avião.

O incidente ocorreu na semana passada no vôo 985 de Detroit para Nova Orleans, segundo matéria do Times-Picayune publicada no sábado. O capitão Jason Rivarde, porta-voz do xerife Jefferson Parish, disse à CNN que o homem, um residente de 30 anos da Flórida, estava fumando um cigarro eletrônico em seu assento e soprou o vapor dentro de uma bolsa, quando foi informado por um comissário de bordo que fumar no vôo não é permitido.

De acordo com o Times-Picayune, a aeromoça logo em seguida viu o homem ir direto para o banheiro da aeronave. Enquanto o homem estava no banheiro, o alarme de fumaça do avião soou, forçando o avião a descer 10.668 metros. De acordo com o Times-Picayune:

Um xerife que encontrou o avião quando pousou no Aeroporto Internacional Louis Armstrong escreveu que o homem estava “altamente intoxicado” e cheirava a álcool. O homem disse ao policial que ele não sabia que era proibido fumar em um avião e negou ter fumado no banheiro.

O homem teria ingerido álcool que trouxera a bordo e que escondeu debaixo do paletó – o que também é contra as regras. Você pode, tecnicamente, trazer álcool em um avião. Mas os regulamentos federais proíbem o consumo de álcool em vôo que não seja servido pela companhia. Uma comissária de bordo disse ao Business Insider em 2017 que os passageiros podem ser multados em até US$ 11.000 por transformar o voo em seu bar pessoal.

A CNN citou o relatório confirmado que o passageiro não foi preso, mas foi banido da Spirit Airlines por toda a vida. Rivarde disse à imprensa que a transportadora é “uma empresa privada que pode banir os clientes como quiser", mas acrescentou que assim que o avião aterrissou, o homem “cooperou com nossos agentes por isso ele não enfrentou nenhuma acusação criminal”.
Um porta-voz da Spirit Airlines não retornou imediatamente um pedido de comentário sobre o incidente.

Fumar ou descaradamente utilizar vaporizadores em aviões é uma coisa incrivelmente estúpida, especialmente se você já tiver sido avisado de que isso é proibido. Embora esse cara dificilmente seja o primeiro a tentar utilizar um vaporizador escondido em um avião, parece que esse incidente envolveu mais do que uma simples baforada sorrateira. Mas de qualquer forma, quebrar as regras das companhias aéreas não é só estúpido como também representa um possível risco à segurança.

Eu ainda poderia acrescentar que, se beber vai fazer você fazer algo estúpido como desobedecer repetidamente a tripulação de voo, você deveria pegar leve na bebida também.

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99 vai passar a informar para motorista se passageiro usa o app com frequência

Posted: 11 Jun 2019 09:14 AM PDT

Motorista conduzindo um Renault com o app da 99 aberto no smartphone

Na "economia do bico", o motorista de aplicativo geralmente não tem muita informação sobre quem será o seu passageiro. Então, a 99 vai passar a dar um pouco mais de dados para o condutor, dizendo, pelo menos, se o passageiro que entrará no carro é um usuário frequente do aplicativo.

Segundo a companhia, assim que o passageiro chamar o veículo, o motorista será avisado sobre o histórico da pessoa. A ideia é que o condutor tenha alguma noção de quem ele receberá e, caso for necessário, reporte incidentes pela função de segurança do aplicativo.

Me parece importante este tipo de sinalização, pois, pelo menos na minha experiência, já tive várias corridas da 99 canceladas do nada. Teve até caso de o motorista passar por mim e simplesmente vazar. Lógico, não dá para saber exatamente o que levou a esta ação — vai que apareceu uma emergência para o cara resolver, né? Seja como for, ter algum histórico pode dar mais segurança aos motoristas, que já andam pelos diferentes cantos das cidades sem muitas garantias.

Junto com este anúncio, a 99 também informa que os passageiros poderão adicionar até duas paradas a uma mesma viagem. Além de trazer mais comodidade, o usuário do serviço continuará podendo compartilhar o caminho da corrida com familiares e amigos.

Já faz um tempo que a 99, como a Uber, tem investido em segurança. A empresa tem, por exemplo, rastreador de comentários contra assédio, botão de emergência para situações imediatas e até monitoramento por câmeras — alguns carros contam com uma câmera para tentar inibir eventuais incidentes.

Câmera de segurança em carro da 99

Após uma série de incidentes com motoristas e passageiros, as empresas estão se esforçando para melhorar a segurança em apps de transporte. Já que eles são uma opção de complemento de renda, que sejam pelo menos seguros para os condutores e para os usuários.

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Kim Jong Nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong Un, pode ter sido informante da CIA

Posted: 11 Jun 2019 08:39 AM PDT

Kim Jong Nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong Un, era um informante da Agência Central de Inteligência (CIA) e se reuniu mais de uma vez com “agentes da organização” não especificados antes de ser morto com a toxina nervosa VX em um aeroporto da Malásia em fevereiro de 2017, informou o Wall Street Journal na segunda-feira (10) – citando uma “pessoa com conhecimento sobre o assunto”.

Segundo o jornal, os detalhes do envolvimento do falecido Kim com a CIA “permanecem incertos”, mas menciona que “ex-autoridades e analistas dos EUA” acreditam que outros países, incluindo a China, podem tê-lo considerado um sucessor potencial de seu meio-irmão.

Além disso, não parece que Kim Jong Nam recebia muita confiança na comunidade de inteligência. “Diversas ex-autoridades americanas” disseram ao Journal que as agências de inteligência consideravam que o meio-irmão exilado, que vivia em Macau, dificilmente chegaria ao poder e provavelmente não teria nenhuma informação útil sobre os planos de seu irmão (ou , em outras palavras, seu programa nuclear). Um ex-funcionário do Departamento de Estado, Joel Wit, disse ao Journal que ele era geralmente cético em relação à capacidade da CIA de desenvolver fontes dentro da Coreia do Norte:

Joel Wit, ex-funcionário do Departamento de Estado e membro sênior do centro de estudos Stimson Center, disse que a CIA ocasionalmente teve fontes úteis entre desertores norte-coreanos que forneceram informações sobre temas como o programa de armas do país e as exportações de mísseis.

Mais frequentemente, ele disse: "Minha experiência tem sido que a CIA repetidamente pensou ter fontes bem colocadas na Coreia do Norte, fontes humanas, que realmente sabiam o que estava acontecendo…Essas fontes acabavam provando que não sabiam de nada do que estava acontecendo".

O Journal acrescentou que suas fontes também disseram que Kim Jong Nam provavelmente estava em contato com os serviços de segurança chineses.

Kim Jong Nam estava no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, como parte de uma viagem para se encontrar com um contato da CIA quando a mulher vietnamita Doan Thi Huong e a cidadã indonésia Siti Aisyah espalharam a toxina nervosa VX em seu rosto. (As duas mulheres insistiram que foram enganadas, tendo acredito que elas estavam apenas participando de uma brincadeira de algum programa de TV, e mais tarde foram liberadas.)

O VX é conhecido por ser o agente nervoso mais fatal já inventado; ele foi utilizado no culto ao juízo final de Aum Shinrikyo em um ataque contra o sistema de metrô de Tóquio em 1994, que matou 12 pessoas e feriu dezenas de outras. Conhecido como etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato, é um agente nervoso líquido incolor que pode ser introduzido através da pele.

Ao entrar no corpo, ele interfere com a função de uma enzima chamada acetilcolinesterase, que quebra o neurotransmissor acetilcolina – fazendo com que o último químico se acumule rapidamente no corpo. Isso interfere com o sistema neuromuscular, causando paralisia e asfixia, o que geralmente significa morte dentro de alguns minutos ou horas desde o contato.

Um antídoto conhecido é a atropina, que pode combater os efeitos nos neurotransmissores, se administrada quase imediatamente após a exposição. Ele também pode ser administrado junto com outras drogas, como a pralidoxima reativa à colinesterase e o diazepam anticonvulsivo. No entanto, as chances de sobrevivência são poucas e relatos indicam que as síndromes neurocomportamentais podem durar de semanas a meses naqueles que sobreviveram até mesmo a exposições leves, de acordo com uma publicação de 2004 no JAMA.

Segundo o New York Times, a Coréia do Norte é “conhecida por ter estocado” armas químicas, e as autoridades norte-americanas e sul-coreanas acusaram o próprio governo de orquestrar a conspiração. Logo após o assassinato, a polícia da Malásia disse que grupos desconhecidos tentaram invadir um necrotério onde o corpo de Kim Jong Nam estava sendo mantido.

Já as autoridades norte-coreanas negam qualquer envolvimento. Elas também acusaram alguns meses depois os EUA de pagarem um tipo de ex…lenhador…para usar substâncias “radioativas” e “nano-venenosas” para acabar com a liderança do país.

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Recurso de segurança do Google Maps vai alertar passageiros quando motorista desviar do percurso

Posted: 11 Jun 2019 06:58 AM PDT

Apesar da comodidade em pedir um táxi, Uber e afins, sempre há aquele receio de que o motorista não vá seguir o caminho certo. Às vezes, o objetivo é simplesmente faturar mais com uma corrida mais longa, mas esses desvios também podem envolver riscos mais sérios à segurança do passageiro.

O Google Maps, que recentemente confirmou alertar motoristas sobre radares e limites de velocidade, agora também tem um novo recurso que pode ajudar as vítimas de motoristas mal-intencionados. O site XDA-Developers afirma ter notado que o aplicativo de navegação do Google envia um alerta no celular do usuário toda vez que o condutor sair do percurso pretendido em 500 metros.

Obviamente, isso não é uma garantia de que a nova ferramenta vai impedir que os motoristas continuem a desviar da rota estabelecida pelo passageiro. No entanto, esse alerta não vai apenas ajudar passageiros desatentos a perceberem a mudança de percurso, como também pode fazer com que motoristas pensem duas vezes ao saber que agora estão sendo monitorados.

O recurso de alerta de desvio de rota pode contribuir para a segurança dos usuários do app não apenas quando eles são passageiros, mas quando estão dirigindo seus próprios veículos também. Caso você acidentalmente saia do trajeto estabelecido inicialmente, o Google Maps vai logo te avisar antes de você se encontrar no meio de uma zona perigosa ou muito afastada do seu destino.

Como observado pelo The Verge, o nome do recurso indica que o objetivo do Google é oferecer segurança. Para ativar os alertas, o usuário deve ativar a opção "Stay safer" (ou "manter-se mais seguro", em tradução livre) logo no menu inicial do aplicativo Google Maps.

Por enquanto, parece que a novidade só está disponível na Índia. Ainda não houve nenhum anúncio oficial do Google sobre quando e onde o recurso será implementado, mas ele com certeza seria muito útil aqui no Brasil, considerando os inúmeros casos de passageiros vítimas de motoristas mal-intencionados e de motoristas desatentos que acabam se perdendo em regiões desconhecidas e muitas vezes perigosas.

Segundo porta-voz do Google Brasil, “o Google está sempre testando novas funcionalidades, mas não temos nada para anunciar neste momento”.

[XDA-Developers, The Verge]

O texto foi atualizado com o posicionamento do Google Brasil no dia 11 de junho, às 12h. 

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Hackers roubaram fotos de viajantes do órgão de controle de fronteiras dos EUA

Posted: 11 Jun 2019 06:03 AM PDT

Duas pessoas segurando dois passaportes dos EUA

Imagens de placas de carro e fotos de pessoas que entraram ou saíram dos Estados Unidos foram obtidas em um ataque hacker que atingiu o CBP (US Customs and Border Protection), o Escritório de Aduana e Proteção de Fronteiras dos EUA, segundo o Washington Post. A agência descobriu a brecha no mês passado, que ocorreu graças ao acesso indevido aos arquivos de um fornecedor de serviço, que não foi identificado.

O CBP culpou o fornecedor por não seguir as regras de segurança e privacidade do órgão e por não ter transferido as fotos para sua rede. Para se ter uma noção, a agência federal opera a base de dados de vistos e fotos de passaporte como parte de um sistema de reconhecimento facial utilizado em aeroportos americanos, apesar das críticas à privacidade e falhas de precisão da tecnologia. A agência processa dados de mais de 1 milhão de viajantes por dia e está cada vez mais próxima de usar reconhecimento facial em pelo menos 20 aeroportos, graças a uma ordem executiva de Trump.

Os detalhes exatos dos dados roubados, sua conexão com o sistema de reconhecimento facial e sua escala ainda não estão claros. O CBP não respondeu a perguntas sobre o assunto. O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos também não identificou qual fornecedor foi hackeado.

No mês passado, a Perceptics, uma companhia que faz e vende licenças para placas de carro, foi hackeada. Os dados foram roubados e colocados à venda quase que imediatamente. Atualmente, não se sabe se este hack é separada da violação que o CBP anunciou.

Na segunda-feira, o Washington Post reportou que o CBP publicou um "documento do Microsoft Word, que foi enviado ao seus repórteres, em que o nome da 'Perceptics' é incluído no título".

A Perceptics não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O reconhecimento facial se tornou um ponto focal de um caloroso debate sobre privacidade e segurança. San Francisco proibiu recentemente o uso da tecnologia por agências governamentais e outros estados estão considerando ações semelhantes. Em um artigo no New York Times, o comissário do Departamento de Polícia de Nova York, James O'Neill, argumentou que o reconhecimento facial "torna você mais seguro".

"O CBP descobriu que um subcontratado, em violação às políticas do CBP e sem autorização ou conhecimento do CBP, havia transferido cópias de imagens de placas e fotos de viajantes coletadas pelo CBP para a rede da empresa do subcontratado", segundo um comunicado da agência federal ao TechCrunch. "As informações iniciais indicam que o subcontratado violou os protocolos obrigatórios de segurança e privacidade descritos em seu contrato".

Aqui está o comunicado do CBP:

Em 31 de maio de 2019, o CBP soube que um subcontratado, em violação às políticas do CPB e sem autorização ou conhecimento do CBP, transferiu cópias de imagens de placas de carro e imagens de viajantes coletadas pelo CBP para a rede do subcontratado. A rede do subcontratado foi subsequentemente comprometida por um ciberataque malicioso. Nenhum sistema do CBP foi comprometido.

Informações iniciais indicam que o subcontratado violou protocolos obrigatórios de segurança e privacidade destacados no contrato dele. Até o momento, os dados não foram identificados na Dark Web ou pela Internet. O CBP alertou membros do Congresso e está trabalhando com outras agências de aplicação da lei e entidades de cibersegurança, e seu próprio Escritório de Responsabilidade Profissional está ativamente investigando o incidente. O CBP trabalhará com todos seus parceiros para determinar a extensão da brecha e a resposta apropriada.

O CBP removeu de seu serviço todos os equipamentos relatados na brecha e está monitorando de perto todo o trabalho de subcontratados do CBP. O CBP requer que todos os contratados e provedores de serviço mantenham controles apropriados de integridade de dados e de cibersegurança, além de seguir todas as notificações de resposta aos incidentes e procedimentos para remediação. O CBP leva muito a sério as responsabilidades de privacidade e cibersegurança e exige que todos os contratados façam o mesmo.

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Fuji está trazendo de volta o filme em preto e branco analógico porque os jovens pediram

Posted: 11 Jun 2019 04:18 AM PDT

Os jovens são culpados por muitos dos problemas do mundo. Ignorando o fato de que os salários estagnaram nos últimos 40 anos, somos frequentemente culpados por matar a economia porque não estamos comprando tantas casas ou diamantes, estamos tendo menos bebês , e esperando mais tempo para sair das casas de nossos pais.

Mas, de acordo com a FujiFilm, pelo menos estamos ajudando a manter viva a antiga fotografia de filmes. A empresa recentemente retomou a produção de filmes monocromáticos após um hiato de um ano devido à demanda dos consumidores “particularmente de millennials e jovens da geração Z”.

Assim, para tornar mais fácil encontrar um filme preto e branco, a FujiFilm está trazendo de volta sua linha Acros com seu novo filme Neopan 100 Acros II, que estará disponível nos formatos 35mm e 120mm em ISO 100. A FujiFilm diz que o novo filme apresenta a tecnologia proprietária Super Fine-Σ, que resulta em "detalhamento insuperável, nitidez e gradação tridimensional excepcional" em comparação com o filme Acros original.

Para uma empresa com a palavra filme no nome, parece ser óbvio apoiar o pequeno número de fotógrafos que ainda querem lidar com o incômodo do filme analógico. E com alguns estabelecimentos afirmando que estamos no meio de uma revitalização cinematográfica , é encorajador ver uma empresa com uma história tão longa em fotografia analógica como a FujiFilm voltar à cena.

No entanto, parte do retorno da FujiFilm deve-se em parte ao desenvolvimento de novos materiais usados ​​para fazer filmes, que a empresa disse que se tornaram mais difíceis de serem encontrados recentemente devido ao declínio do filme e à ascensão da fotografia digital.

De certa forma, o ressurgimento da fotografia cinematográfica remete ao aumento das vendas de vinil, que cresceram a cada ano desde 2006 . Embora se você olhar para os números de vendas de vinil dos anos 1970, é fácil ver que, apesar de o vinil estar em alta, ainda é um número pequeno quando comparado às vendas de vinil no passado .

Infelizmente, a FujiFilm ainda não revelou os preços do seu novo filme Neopan 100 Acros II. E quando for lançado no final do outono dos Estados Unidos, o Neopan 100 só estará disponível no Japão, enquanto a FujiFilm avalia a demanda do mercado antes de tentar vender o produto em outras regiões.

Mas com a Kodak tendo recuperado o filme Ektachrome em 2018 e a FujiFilm revivendo seu filme Acros em 2019, mesmo que a fotografia analógica esteja lutando para sobreviver, ela ainda não está morta.

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