domingo, 7 de julho de 2019

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


O que as pessoas pensavam da Amazon quando ela foi lançada nos anos 90

Posted: 07 Jul 2019 03:18 PM PDT

A Amazon foi fundada em 5 de julho de 1994 e lançou sua loja online em 1995, permitindo que as pessoas comprassem livros no conforto de suas casas. Vinte e cinco anos após a sua criação, a Amazon agora vende de tudo, de suportes para tacos em forma de dinossauros a escovas que os humanos podem segurar com a boca para "lamber" seus gatos. E você teria que estar vivendo em uma caverna para nunca ter ouvido falar sobre a Amazon.

Mas o que as pessoas achavam da empresa em seus primeiros dias — os dias antes da escova para lamber gatos? Nós temos uma amostra de meados dos anos 90 antes de o fundador Jeff Bezos se tornar um bilionário.

Em novembro de 1995, a Knight-Ridder divulgou um artigo que foi publicado em jornais de todo o país, explicando que você pode encontrar praticamente qualquer livro nesta "loja virtual" chamada Amazon.

Há uma grande livraria nova na cidade, mas tem um problema — você não a encontrará em nenhum mapa das ruas de Seattle. Então, se você quiser passear pelos corredores e explorar as opções, você terá que se conectar à Internet.

É claro que conectar-se à internet era uma experiência muito mais inovadora em 1995. Mas se você tivesse uma conexão, e milhões de americanos estavam entrando no mundo online em meados dos anos 90, você teria acesso a mais de 1 milhão de títulos.

O artigo da Knight-Ridder observou algumas coisas que podem ser estranhas para as pessoas no ano de 2019. Primeiro, você pode pagar com cartão de crédito ou ligar para um número gratuito e fornecer o número do seu cartão de crédito pelo telefone. Você poderia até mesmo enviar por fax as informações do cartão de crédito, se preferisse. Em segundo lugar, a taxa de envio era de US$ 3 por pedido, mais US$ 0,95 por livro. Hoje, a Amazon oferece frete grátis para todos os pedidos acima de US$ 25 e para qualquer pessoa que pague a assinatura Prime da empresa.

Mas o que as pessoas acharam desse novo serviço na chamada Supervia da Informação? A primeira coisa que quase todos mencionaram foi a impressionante seleção de livros.

Da edição de 22 de outubro de 1995 do jornal “Tallahassee Democrat“:

Em um teste das habilidades da empresa, foi feita uma busca por um livro pouco conhecido de John Steinbeck, “The Sea of Cortez”. Em segundos, os recursos de pesquisa da Amazon.com exibiram o título como disponível.

Pode parecer ridiculamente comum nos dias de hoje, mas ser capaz de encontrar um livro raro requeria um pouco mais de esforço na era antes da chegada da Amazon. A sua única opção era pedir para a sua livraria local fazer o pedido para você, mas se estivesse fora de catálogo, você provavelmente não teria como conseguir o livro. Uma das coisas verdadeiramente revolucionárias sobre a Amazon, pelo menos na perspectiva deste nerd, foi a capacidade de encontrar livros usados ​​no site.

O Wall Street Journal publicou um artigo sobre a Amazon em 16 de maio de 1996, descrevendo “Jeffrey Bezos” como um “jovem programador inteligente de Wall Street” antes de abrir a varejista online. As pessoas citadas no artigo descreveram a conveniência de poder comprar de qualquer lugar, e os clientes eram incrivelmente leais.

Do WSJ:

Bezos diz que 60% de seus pedidos vêm de clientes fiéis. “Não é da minha natureza ser descolado, mas a Amazon é a melhor livraria em que já estive”, diz Don K. Pierstorff, um professor universitário de 60 anos de idade em Costa Mesa, Califórnia, que diz ter feito 12 pedidos nos últimos meses.

Nos primeiros dias da Amazon, Bezos também reforçava constantemente que não ia tirar livrarias tradicionais de tijolo e cimento do mercado.

“Nós não estamos, na verdade, competindo com livrarias físicas”, disse Bezos ao Christian Science Monitor em setembro de 1996. "As pessoas gostam de sair de suas casas. Eu ainda vou a livrarias físicas e não vou parar. Eu até compro livros lá. Eu gosto da experiência tátil."

As pessoas gostam de sair de suas casas? Fale por você, Jeff. Desculpe, fale por você, Jeffrey .

Em 1997, havia muitos céticos que achavam que a Amazon não seria capaz de sobreviver. A empresa abriu capital em 15 de maio de 1997, e os pessimistas foram rápidos em apontar qualquer fraqueza identificada na empresa. George Colony, da Forrester Research, referiu-se à empresa como "Amazon.toast". O Wall Street Journal publicou a manchete "Amazon.bomb" em 1999, depois que as ações da empresa despencaram.

A Slate foi com a manchete "Amazon.Con" para um artigo em 5 de janeiro de 1997 que pretendia ridicularizar o quão difícil a Amazon era comparada com sua livraria de bairro. O texto da Slate foi assinado por dois autores, Jonathan Chait e Stephen Glass. Sim, o mesmo Jonathan Chait que apoiou o "caso liberal" de invasão do Iraque, e Stephen Glass, uma das maiores fraudes do jornalismo de todos os tempos – ele ficou tão famoso que até fizeram um filme sobre ele em 2003 chamado Shattered Glass.

O que essas duas grandes mentes escreveram? Algumas observações que seriam consideradas patéticas até mesmo por crianças do ensino fundamental:

Na verdade, o "mega armazém" da Amazon no centro de Seattle contém apenas 200 títulos. Qualquer outro livro deve ser obtido de um distribuidor atacadista ou do editor. Isso é exatamente o que qualquer livraria tradicional faz quando não tem um livro em estoque. A diferença é que as livrarias tradicionais começam com mais de 200 títulos em estoque. “A maior livraria da Terra”? Está mais para “a menor da Terra”.

Eita.

Outra crítica de Chait e Glass foi que encomendar um livro da Amazon envolvia muitos passos:

Depois de clicar para adicionar suas compras em um “carrinho de compras”, você será direcionado para um “servidor Netscape seguro” que criptografará as informações do seu cartão de crédito. Depois disso, aparece a mensagem: "Finalizar seu pedido é fácil". Nada poderia estar mais longe da verdade. Mais abaixo da mensagem, a Amazon admite: "Embora tenhamos nos esforçado para tornar esse formulário fácil de usar, sabemos que pode ser bastante confuso na primeira vez". Os usuários da Amazon têm que percorrer tela após a tela de detalhes sobre as despesas de envio, regras de reembolso e isenções de responsabilidade sobre disponibilidade e preços. Então você é informado de que levará entre três e sete dias para o seu pedido ser entregue depois que o livro deixar o armazém da Amazon. "Selecionar o Next Day Air NÃO [ênfase deles] significa que você receberá seu pedido no dia seguinte".

O tempo total online de quando acessamos a página inicial da Amazon até o momento em que concluímos a encomenda do livro foi de 37 minutos e 12 segundos. Seria mais curto quando você pegasse o jeito.

Não se pode agradar a todos, suponho.

Mas parece que quem riu por último foi Bezos. Ele não é apenas a pessoa mais rica do mundo, com mais de US$ 155 bilhões, como também comanda a empresa que atualmente controla 42% do mercado de livros físicos, 88,9% do mercado de e-books e metade de todas as vendas online da Amazon nos EUA controla 7,7% do varejo, online e offline, do país, de acordo com os números mais recentes . E com a compra da Whole Foods em 2017, ela é agora a quinta maior vendedora de mantimentos do país. E, no ano passado, a Amazon Web Services controlava 40% do mercado de nuvem.

A Amazon não é mais uma simples livraria. E não importa o que você precise, seja uma berinjela orgânica ou, sim, um suporte de taco em forma de dinossauro, a Amazon tem.

The post O que as pessoas pensavam da Amazon quando ela foi lançada nos anos 90 appeared first on Gizmodo Brasil.

Para conquistar modernos e nostálgicos, toca-fitas portátil vem com suporte a fones Bluetooth

Posted: 07 Jul 2019 12:22 PM PDT

Três toca-fitas IT'S OK. Um é rosa claro, outro é branco e outro é azul escuro. A tampa do compartimento de fitas é transparente e deixa a mostra parte da mecânica dos aparelhos.

A nostalgia tende a se concentrar nas melhores partes de nossas memórias, deixando de lado coisas que talvez preferíssemos esquecer. Ouvir música em fita cassete, por exemplo — existem muitas razões para termos abandonado esse formato. Se você ainda gosta de curtir música em uma qualidade pior que a de um CD, no entanto, há um novo aparelho que permite usar fones de ouvido sem fio.

A NINM Lab está acostumada a atualizar tecnologias antiquadas com conveniências modernas. O primeiro produto da empresa financiado pelo Kickstarter foi o Instant Magny 35: um acessório que essencialmente transforma câmeras de 35 milímetros da Nikon, da Olympus e até mesmo da Leica em câmeras tipo Polaroid.

Com o dispositivo, era possível imprimir fotos imediatamente usando o filme instantâneo Fujifilm Instax Square. De certa forma, era uma atualização, mas o gadget também aumentava muito o volume de câmeras relativamente compactas. A experiência final não era muito boa, no fim das contas.

De maneira semelhante, o novo toca-fitas IT’S OK da empresa consegue trazer novas funcionalidades com a adição do Bluetooth 5.0 embutido. Então, ao invés de conectar fones de ouvido em uma entrada física (ele tem uma, então você não perde essa opção), os usuários podem transmitir suas mixtapes para alto-falantes Bluetooth ou fones de ouvido sem fio.

Isso elimina o problema de precisar de cabos, mas todos os outros problemas das fitas cassetes continuam: ter que rebobinar ou adiantar para procurar a música que você quer, gravar músicas em tempo real e ficar carregando um monte de fitas para lá e para cá. Será que ser retrô vale toda essa dor de cabeça?

Não há como negar que o Walkman da Sony foi um dos gadgets mais importantes dos últimos 40 anos. Ele abriu o caminho para o iPod e até para o smartphone. Se você não quer deixá-lo morrer, o IT’S OK está disponível por meio de uma campanha no Kickstarter. Ele tem três opções de cores: rosa Sakura, branco Cloud e azul Evening.

O preço pela nostalgia será de US$ 63 (R$ 240,62, em conversão direta) para quem colaborar com a campanha do Kickstarter ou algo em torno de US$ 90 (R$ 343,74) quando o toca-fitas chegar nas lojas. Ah, vale dizer que ele não vem com fones de ouvido sem fio. Portanto, prepare-se para gastar com isso — e com um monte de fitas virgens para gravar suas mśucas favoritas.

The post Para conquistar modernos e nostálgicos, toca-fitas portátil vem com suporte a fones Bluetooth appeared first on Gizmodo Brasil.

Escultura de Tutancâmon é vendida por R$ 22 milhões apesar de controvérsia sobre propriedade

Posted: 07 Jul 2019 10:08 AM PDT

A escultura de Rei Tutancâmon

Uma escultura de 3.300 anos da cabeça de Tutancâmon foi leiloada pela Christie's por R$ 22 milhões, apesar das afirmações do governo do Egito de que a relíquia foi roubada.

O busto de 28 centímetros de altura, feito de quartzito marrom, tem danos no nariz, orelhas e queixo, mas tem uma condição geral excelente de acordo com a Christie's, uma casa de leilão baseada em Londres.

A escultura é uma representação do antigo deus egípcio Amen, e foi feita para se parecer com o faraó Tutancâmon. Um colecionador anônimo comprou a impressionante relíquia de 3.300 anos por £ 4.746.250 (R$ 22.696.723,08) em um leilão feito em 4 de julho.

“Este rosto é reconhecível entre mil rostos reais egípcios”, observou Laetitia Delaloye, especialista de arte antiga e antiguidades, no site da Christie’s, destacando os olhos amendoados do faraó, maçãs do rosto altas e lábio superior proeminente. “Temos a honra de apresentar esta peça em leilão pela primeira vez na sua história. Ela é muito bem conhecida no mercado, e foi exibida muitas vezes nos últimos 35 anos,” ela disse.

A Christie’s deu seguimento com o leilão apesar dos protestos de Cairo e dos apelos do embaixador do Egito em Londres ao governo britânico. O país do norte da África reivindica a propriedade legítima da peça, dizendo que detém os direitos sob suas leis, de acordo com a ABC News. Antes do leilão, o Ministério das Relações Exteriores do Egito exigiu que a Christie’s divulgasse a documentação detalhando a propriedade da estátua.

A escultura de Rei Tutancâmon de perfilImagem: Christie's

“Eles nunca nos contaram sobre a origem, sobre como eles compraram essa peça do Egito, que tem a propriedade desta peça”, disse Zahi Hawass, ex-ministro de antiguidades egípcio, segundo reportagem da CBS. “Eles não têm nenhuma evidência disso, mas nós achamos que essa é uma parte da nossa herança”.

Na verdade, a história desta relíquia está envolta de mistérios. Desde a descoberta do túmulo do Rei Tutancâmon na década de 1920, o busto passou por vários proprietários, desembarcando finalmente em uma coleção particular alemã em 1985. A relíquia foi agora transferida para outro proprietário, apesar das alegações do Egito de que a relíquia foi roubada.

A Christie’s discordou, dizendo que realizou “extensa auditoria jurídica” para comprovar a propriedade da estátua, e que foi “além do que é necessário para assegurar o título legal”, segundo a Associated Press.

Um funcionário do governo do Reino Unido disse que “eles esperam que todas as vendas sejam feitas de acordo com a lei e que este é um assunto da Christie’s”, informou a CBS.

Esta não é a primeira vez que o Egito exige a devolução de um artefato histórico, nem é provável que seja a última. A Pedra de Roseta guardada no Museu Britânico, por exemplo, é um desses itens.

Este último incidente é parte de uma tendência crescente, em que as nações estão exigindo a devolução de artefatos antigos retirados de seu território por arqueólogos e colecionadores estrangeiros.

De fato, pode argumentar-se com veemência que relíquias antigas, restos mortais humanos e outros elementos de importância arqueológica, histórica e cultural, se tomados sem consentimento, devem ser repatriados quando um país solicita a devolução. Infelizmente, há muitos países que têm dificuldade em deixar de lado os seus hábitos imperialistas.

The post Escultura de Tutancâmon é vendida por R$ 22 milhões apesar de controvérsia sobre propriedade appeared first on Gizmodo Brasil.

Calor em cidade do Alasca chega a 32,2°C, maior temperatura registrada no local desde 1954

Posted: 07 Jul 2019 08:14 AM PDT

O feriado do Dia da Independência dos EUA deste ano em Anchorage, no Alasca, foi inesquecível para seus moradores, mas não por causa das festas. A temperatura chegou a 32,2°C, um novo recorde para a cidade.

Em um tweet publicado na manhã de sexta (5), o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS, na sigla em inglês) de Anchorage disse que a temperatura recorde aconteceu por volta das 17h, no horário local, no Aeroporto Internacional Ted Stevens. O recorde anterior para a cidade era de 29,4°C, em junho de 1969. A temperatura máxima média em Anchorage no 4 de julho é de 18°C, de acordo com o NWS. As temperaturas começaram a ser registradas em 1954.

(Tradução: ATUALIZAÇÃO! Às 5 da tarde de hoje, o Aeroporto Internacional de Anchorage oficialmente bateu os 90 graus Fahrenheit (32,2°C) pela primeira vez nos registros)

Como o Anchorage Daily News apontou, as temperaturas oficiais eram registradas no aeroporto Merrill Field entre 1943 e 1952. O Merrill Field alcançou a marca dos 32,2°C uma vez antes, mas essa é a temperatura “mais quente já medida no Anchorage Bowl”, segundo Brian Brettschneider, climatologista que vive na região.

Apesar de ser um recorde para Anchorage, esta não é a temperatura mais alta já registrada no gélido estado americano. Em 1915, Fort Yukon, no centro-leste do Alasca, alcançou 37,7°C. Mais recentemente, McGrath atingiu 31,6°C em 17 de junho de 2013, de acordo com a AccuWeather.

Vários outros distritos no Alasca quebraram recordes no dia 4 de julho, quando um tempo excepcionalmente quente tomou conta do estado. Alguns recordes são para o próprio dia 4 de julho, enquanto outros são as maiores temperaturas já registradas. Kenai e King Salmon atingiram 31,6°C na quinta-feira.

(Tradução: Negacionistas climáticos ODEIAM recordes de temperatura. Tem um monte deles falando bobagem hoje.)

Um boletim emitido pelo NWS prevê mais tempo quente nos próximos dias e na próxima semana. Anchorage “continuará a aumentar seus recordes diários no início da próxima semana”, disse Ryan Adamson, meteorologista da AccuWeather. A onda de calor está sendo atribuída a um centro de alta pressão, superdimensionado e estacionário, que puxa o ar quente do sul e impede que o ar frio do oceano entre no continente, de acordo com o NWS.

(Tradução: Ontem foi o dia mais quente já registrado em Anchorage, Alasca: 32,2°C. Hoje, o céu da cidade está escuro por causa da fumaça de incêndios florestais. É exatamente assim que é viver em uma emergência climática.)

O mês anterior foi o mês mais quente de junho, com uma temperatura média de 15,8°C, 3ºC acima da média. Este foi o 16º mês consecutivo em que as temperaturas médias ficaram acima do normal, informa a CNN.

O mês de junho no Alasca também foi excepcionalmente seco, recebendo apenas 1,5 milímetro de chuva — apenas 6% do normal. O clima seco fez com que o corpo de bombeiros proibisse a venda e o uso de fogos de artifício — bastante usados no feriado da Independência dos EUA — em grande parte do estado.

The post Calor em cidade do Alasca chega a 32,2°C, maior temperatura registrada no local desde 1954 appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário