quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Governo dos EUA está considerando proibir cigarros eletrônicos com sabor

Posted: 11 Sep 2019 03:24 PM PDT

Em meio a um aumento exponencial no uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes e crianças, o presidente Donald Trump anunciou que a Food and Drug Administration (FDA) está considerando retirar todos esses dispositivos com sabor (sem ser de tabaco) do mercado.

anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) e segue uma série de ameaças de autoridades da agência. Elas dizem que tal medida seria iminente se empresas como a Juul não tomasse medidas adicionais para ajudar a conter o aumento alarmante de produtos vape entre os jovens. Trump disse durante uma sessão de perguntas e respostas no Salão Oval que nas próximas “duas semanas” os reguladores terão algumas “recomendações muito fortes”.

Ele também se pronunciou sobre vaporizadores: "Não é uma coisa maravilhosa. Tem grandes problemas."

Na terça-feira (10), a primeira-dama Melania Trump tuitou que estava “profundamente preocupada com a crescente epidemia do uso de cigarros eletrônicos entre nossas crianças”, acrescentando: “Precisamos fazer tudo o que pudermos para proteger o público das doenças e mortes relacionadas ao tabaco, e impedir que os cigarros eletrônicos se tornem uma rampa de acesso à nicotina para uma geração de jovens."

A FDA disse que os cigarros eletrônicos com sabor são particularmente problemáticos, pois sabores frutados, como manga, podem atrair adolescentes e crianças. A agência também disse que os jovens que experimentam primeiro um produto com tabaco que tem sabor, em vez de um sem sabor, têm maior probabilidade de se tornar usuário de tabaco do que aquelas cujo primeiro produto com tabaco não tinha sabor.

Produtos do tipo USB, que podem ser facilmente escondidos, como o Juul, também são vistos como responsáveis por um aumento no uso de cigarros eletrônicos e vaporizadores entre os jovens. O dispositivo da Juul tem sido regularmente criticado pela FDA por atrair crianças.

Na segunda-feira (9), a FDA emitiu um alerta à Juul sobre suas práticas de marketing e acusou a empresa de alegar que seus cigarros eletrônicos eram menos prejudiciais que os cigarros tradicionais, uma afirmação que a empresa não está autorizada a fazer. A agência também criticou a empresa por um incidente em que um representante da Juul visitou uma sala de aula e disse às crianças que o seu produto era “totalmente seguro”.

Em comunicado, o comissário interino da FDA Ned Sharpless disse que o aumento no uso de cigarros eletrônicos por jovens continua a aumentar, e “especialmente por meio do uso de sabores que atraem as crianças, tomaremos medidas ainda mais agressivas”.

Na semana passada, Michigan tornou-se o primeiro estado a proibir a venda de cigarros eletrônicos com sabor, citando um aumento no uso entre os jovens. Em uma declaração na época, a governadora Gretchen Whitmer acusou as empresas de tabaco de “usar sabores doces para viciar as crianças em nicotina e fazer alegações enganosas para promover a crença de que esses produtos são seguros”.

Em junho, San Francisco proibiu a venda de todos os cigarros eletrônicos, tornando-se a primeira grande cidade dos Estados Unidos a fazê-lo.

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Posted: 11 Sep 2019 02:01 PM PDT

O Amazon Prime chegou ao Brasil nesta terça-feira. A assinatura reúne séries e filmes no Prime Video, livros e revistas no Prime Reading, discos e playlists no Amazon Music e ofertas especiais e frete grátis na loja da Amazon.

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Primeiras impressões da câmera tripla do iPhone 11 Pro

Posted: 11 Sep 2019 12:26 PM PDT

A protuberância é grande. É inevitável. A protuberância irá distraí-lo. Mas ela não é tão ruim assim. Ela é visível tanto no iPhone 11 como no iPhone 11 Pro, mas é muito mais no Pro, graças às três câmeras e à decisão da Apple de tornar o vidro em torna delas brilhante.

Você notará essa protuberância. E você estará visceralmente ciente do fato de que ela está chamando a atenção para a única diferença real perceptível entre o 11 e o 11 Pro.

Ah, claro, como discutimos ontem, é esperado que a vida útil da bateria do Pro seja superior, o display deve ser mais agradável, e o carregador será mais eficiente, mas nenhuma dessas coisas chama a atenção da mesma forma que as três câmeras tripofóbicas.

As câmeras são as estrelas do show. É por isso que a Apple passou um bom tempo falando sobre "ciência louca da fotografia computacional" e o Deep Fusion, um recurso de software futuro que tirará nove imagens de uma só vez com as câmeras do Pro e depois as combinaria em uma única imagem super nítida. É por isso que ouvimos muito sobre fotografia noturna e assistimos a um vídeo inteiro feito com as três câmeras do Pro, além de outra demonstração que mostrava a captura com as três câmeras ao mesmo tempo.

A Apple quer que você fique hiperconsciente dessas câmeras e da protuberância – a protuberância as destaca muito bem.

Também não tenho certeza de que é a pior coisa do mundo. Se você sobreviveu ao notch e à grande protuberância original do X, sobreviverá à protuberância nos novos iPhones. As lentes são tão altas quanto as lentes do meu X, mas há muito mais. O quadrado em si é menos uma grande protuberância abaulada e mais uma elevação muito leve exacerbada pelo acabamento em vidro de dois tons. Se o vidro na parte de trás do 11 e do 11 Pro fosse de uma única textura, a conversa sobre a protuberância seria quase insignificante.

Eu não acho tão ruim quanto as pessoas pensam! Foto: Alex Cranz (Gizmodo)

Mas a Apple decidiu entrar no jogo de vidro fosco, então aqui estamos.

O iPhone 11 Pro e Pro Max têm traseiras de vidro fosco que captam rapidamente as impressões digitais e se comportam, inicialmente, exatamente como você esperaria que o vidro fosco se comportasse quando recebido por centenas de mãos gordurosas de jornalista.

No entanto, a Apple aplicou um acabamento oleofóbico no vidro, portanto, na minha experiência, parece muito fácil limpar o vidro com um pano. É bobagem, mas é uma grande coisa. Os dispositivos de vidro fosco tendem a ficar muito feios rapidamente, porque absorvem a oleosidade dos dedos rapidamente.

Eu não fiquei muito tempo com o Pro – certamente não o suficiente para decidir se vale os US$ 300 adicionais -, mas o tempo que passei com ele foi gasto com as câmeras.

Foto: Alex Cranz (Gizmodo)

A Apple estava ansiosa para mostrar o controle crucial que os aplicativos de câmera e vídeo do 11 Pro oferecem. E, com certeza, os Pros que manuseei me deram o controle mais refinado sobre as câmeras que eu já tive com um iPhone – pelo menos enquanto usava o aplicativo de câmera da Apple.

A Apple está absolutamente atrás de todas as outras grandes fabricantes de telefones quando se trata da câmera. O Google passou a oferecer uma fotografia noturna superior antes da Apple, e a Huawei e a Samsung venceram a disputa da câmera tripla. Mas a Apple está finalmente reagindo e, embora não saibamos o quão bem-sucedida ela será até que analisemos o 11 Pro e 11 Pro Max, sabemos uma coisa neste momento: a Apple realmente quer que nos importemos com as câmeras do telefone. Então a empresa deu a elas um pequeno impulso.

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Plataforma de audiolivros Storytel chega ao Brasil com assinatura de R$ 27,90 por mês

Posted: 11 Sep 2019 12:00 PM PDT

A plataforma sueca Storytel chegou hoje (11) ao Brasil para entrar em um mercado ainda não tão explorado por aqui de audiobooks. Os conteúdos em português são oferecidos em diferentes formatos, incluindo podcasts, séries, produções originais, ebooks e, é claro, audiolivros.

Segundo a empresa, são mais de 300 mil títulos disponíveis globalmente e o Brasil é o 18º país a receber a plataforma. A Storytel afirma que vai estrear podcasts originais com os autores Monja Coen, Fred Elboni e Madama Brona, além de futuros conteúdos exclusivos de Clara Averbuck, Thalita Rebouças, Regina Navarro Lins, entre outros.

Para acessar todo esse acervo, a plataforma cobra uma mensalidade de R$ 27,90. Apesar de ainda não haver muitas opções de serviços do tipo, o preço pode ser uma desvantagem do Storytel. Ele é mais barato que o Ubook, que cobra R$ 29,90 (ou R$ 49,90 pelo acesso ao acervo + um livro físico por mês), mas ainda é mais caro que o Tocalivros, cuja assinatura mensal é de R$ 19,90, mas ainda disponibiliza alguns títulos gratuitamente.

Outro forte futuro concorrente é o Audible da Amazon, que, caso chegue no Brasil, deve ser incluído no plano de R$ 9,90 do Prime. Por enquanto, é possível comprar alguns livros avulsos na plataforma, mas o acervo em português é limitado. O aplicativo Books, do Google Play, também vende audiolivros avulsos e conta com mais títulos em português que a Amazon.

Apesar de ainda não serem tão populares, os audiobooks oferecem algumas vantagens. Primeiramente por questões de acessibilidade, seja para deficientes visuais como para analfabetos. O "livro falado" é uma forma de expandir a distribuição de cultura e conhecimento para outros públicos que encontram algum tipo de barreira na leitura.

Além disso, assim como os podcasts, o formato de audiolivro é uma maneira bem produtiva de consumir conteúdo. Principalmente considerando o número crescente de informações e tarefas a que somos expostos diariamente, qualquer minutinho bem aproveitado durante o trajeto para casa ou trabalho já é uma vitória.

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Acupunturista enfia agulhas fundo demais e perfura pulmões de paciente

Posted: 11 Sep 2019 10:45 AM PDT

O Comissário de Saúde e Deficiência da Nova Zelândia (HDC) advertiu uma acupunturista por ter ido fundo demais. Na segunda-feira (9), o comissário Anthony Hill divulgou um relatório determinando que a praticante de acupuntura violou o código dos Direitos dos Consumidores de Saúde e Deficiência quando transformou os pulmões de sua cliente em almofadas de alfinetes.

De acordo com o relatório — repercutido pela primeira vez pelo New Zealand Herald — em 2 de março de 2018, a cliente estava em tratamento para uma lesão no pulso e braço esquerdo. A acupunturista enfiou duas agulhas nos pontos de pressão “Jian Jing” da mulher, cuja identidade foi preservada, na parte superior de seus ombros.

A cliente disse ao HDC que as agulhas pareciam estar “extremamente profundas”. Meia hora depois, a médica removeu as agulhas e a cliente “sofreu um início repentino de dor no peito do lado direito e falta de ar”, de acordo com o relatório do HDC.

Em uma frase horrível, que eu nunca tinha ouvido antes, o relatório diz que a cliente (ou vítima?) começou a experimentar a sensação de ‘ar’ em volta dos dois pulmões” — uma sensação que você definitivamente nunca deveria sentir ao redor dos pulmões.

A acupunturista teria dito à paciente para repousar como forma de aliviar a dor. Quando a mulher se deitou em casa, notou que o lado direito do peito estava dormente e o lado esquerdo doía. Então, seu marido a levou a uma clínica médica, que a encaminhou para uma sala de emergência. Lá, ela foi diagnosticada com pulmões colapsados.

A acupunturista contou à HDC que disse à cliente que o colapso do pulmão era um pequeno risco dessa colocação da agulha. No entanto, a cliente disse à HDC que a médica não alertou que as agulhas estariam perto dos pulmões ou que a colocação poderia causar uma lesão.

O comissário Hill ficou do lado da paciente e decidiu que a acupunturista violou o código de saúde por não informar adequadamente a cliente sobre os riscos e por não obter consentimento por escrito antes de colocar agulhas em seu corpo.

Hill recomendou que a acupunturista passasse mais treinamentos em acupuntura e solicitasse ao auditor que determine se ela está fornecendo informações adequadas e obtendo consentimento dos clientes. A médica deve, então, mostrar à HDC os resultados da auditoria e a prova de educação continuada.

Se você decidir fazer algum tratamento de acupuntura depois de ficar sabendo desse caso horroroso, pelo menos pergunte quais seriam as possíveis lesões.

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iPhone 11, relógio e streaming: um resumão do que a Apple apresentou nesta terça-feira

Posted: 11 Sep 2019 09:05 AM PDT

A cada ano parece que o evento de iPhones oferece menos surpresas. Não foi diferente desta vez. Mais uma vez, tivemos o anúncio de três novos celulares e um novo Apple Watch. Mas também tivemos algumas novidades e detalhes sobre o futuro da empresa.

Os novos iPhones são, como esperávamos, o iPhone 11 e o iPhone 11 Pro em dois tamanhos diferentes. Todos possuem novas câmeras com sensor grande angular. O novo Apple Watch é visualmente idêntico à geração anterior, mas agora tem um tela que fica sempre ligada. Também foi anunciado um novo iPad mais barato, que parece ser um pouco melhor do que os anteriores. E ficamos sabendo quanto que a Apple vai cobrar por seus serviços de streaming de vídeo e de videogame.

Basicamente, é isso o que você precisa saber. O que talvez seja mais notável sobre o evento de iPhones, no entanto, é o que a Apple não anunciou. Alguns rumores não se tornaram realidade, o que fez com que muita gente aposte que a companhia está segurando algumas coisas para um iPhone mais chique em 2020, quando devem introduzir a tecnologia 5G em seus aparelhos.

iPhone 11

Para substituir o iPhone XR veio o iPhone 11. Assim como o XR, ele tem corpo de alumínio anodizado e tela LCD Liquid Retina de 6,1 polegadas.

Vire o dispositivo e você vai encontrar um novo sistema de câmera dupla que possui uma lente grande angular de 12 megapixels, além do sensor regular também de 12 megapixels. Isso significa que o iPhone 11 possui uma lente capaz de abrir o ângulo de suas fotos e capturar mais informações. E embora o módulo tenha uma aparência similar às duas câmeras do iPhone XS, não é lente telefoto, o que significa que não tem zoom óptico. Há ainda um novo flash True Tone.

iPhone 11 e suas cores

O novo sistema de câmeras tira vantagem do novo e mais poderoso processador A13 Bionic. A Apple diz que ele tem 20% mais performance do que o chip A12 em termos de poder de processamento, gráficos e processamento neural (para IA). Essa potência alimenta uma nova funcionalidade chamada processamento de fotos Deep Fusion que, na teoria, deve oferecer imagens super nítidas, bem como um novo Modo Noturno que parece realmente bater de frente com a Visão Noturna do Pixel.

A Apple também aprimorou a sua função Smart HDR para oferecer cores mais vivas. O aparelho vem ainda com o Face ID, que a companhia diz estar mais rápido e funcionar de mais ângulos. O iPhone 11 tem ainda um novo chip U1 que melhora a percepção espacial do dispositivo. A fabricante diz que sua bateria dura 17 horas e é compatível com carregamento rápido, embora você precise comprar um adaptador especial separadamente.

O iPhone 11 virá em seis cores: preto, verde, amarelo, roxo, vermelho e branco. As opções de armazenamento incluem 64 GB, 128 GB e 256 GB. Os preços começam em US$ 700. A pré-venda nos EUA começa no dia 13 de setembro, e os envios no dia 20 de setembro. Ainda não há informações de disponibilidade no Brasil, mas o modelo deve chegar antes das festas de final de ano.

iPhone 11 Pro

Este é o item caríssimo, e para a surpresa de muitos, virá também na cor verde. O iPhone 11 Pro substitui a linha do iPhone XS. Assim como seu antecessor, o celular possui corpo aço inoxidável e tela OLED de 5,8 polegadas. A Apple diz que seu vidro é o mais resistente já colocado em um smartphone, e a traseira possui um acabamento fosco.

Assim como o iPhone 11, a traseira trás uma protuberância quadrada ainda maior. Neste modelo, há uma câmera grande angular completamente nova. Juntas, as três câmeras de 12 megapixels oferecem zoom óptico de até 4X, com distância social de 13 a 52 milímetros. Agora, você pode tanto aproximar quanto se afastar ao enquadrar uma foto, o que é bem legal.

iPhone 11 Pro e suas cores

Além do sistema mais avançado de câmeras e um design ligeiramente diferente, o iPhone 11 Pro possui muitas das mesmas especificações do iPhone 11. Ele também tem um chip A13 Bionic e todo o poder de processamento que vêm com esse componente. Mesmo com esses ganhos, a Apple diz ter conseguido estender a autonomia de bateria do aparelho em quatro horas, se comparado com o iPhone XS. Esse modelo também tem carregamento rápido e a companhia decidiu finalmente incluir um adaptador compatível com essa tecnologia na caixa.

O novo iPhone 11 Pro terá sua pré-venda iniciada em 13 de setembro, e os envios começarão no dia 20 de setembro. Ele será vendido nas cores cinza, prata, um novo tom de dourado e num verde meia-noite. As opções de armazenamento são as mesmas do modelo do ano passado: 64 GB, 256 GB e 512 GB. O aparelho custa a partir de US$ 1.000.

Ainda não há informações de disponibilidade no Brasil, mas o modelo deve chegar antes das festas de final de ano.

Já o iPhone 11 Max é apenas uma versão mais do iPhone 11 Pro. As especificações são virtualmente idênticas, com exceção do fato de iPhone 11 Max tem tela OLED de 6,5 polegadas e uma hora extra de autonomia de bateria. O preço sugerido é de US$ 1.100.

Apple Watch Series 5

Parece que o Apple Watch Series 5 tem exatamente duas novidades de hardware: uma tela Retina que estará sempre ligada e uma bússola embutida. A tela OLED utiliza um novo óxido policristalino de baixa temperatura (LTPO, na sigla em inglês) que se atualiza dinamicamente entre 1Hz e 60 Hz. Quando o seu pulso está para baixo, a tela fica com brilho baixo para economizar bateria, mas deixa funcionalidades chave como o mostrador do relógio visível. A Apple diz ainda que o modelo tem a mesma autonomia de bateria de 18 horas do Series 4.

Detalhe do Apple Watch Series 5

As vantagens do novo compasso são um pouco enigmáticas por enquanto. Há um novo aplicativo de compasso no relógio, o que é útil para quem faz escaladas, caminhadas na natureza ou simplesmente é péssimo em andar pelo shopping. A Apple defendeu o componente ao dizer que o compasso estará disponível para que desenvolvedores incluam novidades em seus apps, o que significa que veremos todos os tipos de novidades depois que o Watch OS 6 for lançado neste trimestre. E, honestamente, a maioria das funcionalidades novas do Apple Watch Series 5 envolvem software.

O Series 5 trouxe também novas opções de design, incluindo a volta da carcaça de cerâmica e uma nova carcaça de titânio, que compõem a nova linha Apple Watch Edition. A Apple anunciou um novo programa chamado Apple Studio que permite misturar e combinar designs da carcaça e da pulseira, em vez de se manter com a pulseira básica que costuma vir com cores específicas na hora de comprá-lo.

O Apple Watch Series 5 começa em US$ 400 na versão de alumínio. A versão de titânio começa em US$ 800 e a de cerâmica em US$ 1.300. A pré-venda já começou nos EUA, e os novos relógios serão enviados no dia 20 de setembro. Ainda não há informações de disponibilidade no Brasil, mas o modelo deve chegar antes das festas de final de ano.

Novo iPad barato

O iPad mais barato finalmente ganhou novidades. A sexta geração do modelo de 9,7 polegadas será substituído por um modelo redesenhado que possui tela Retina de 10,2 polegadas. A Apple também adicionou o Smart Connector, o que significa que o modelo de entrada agora funciona com uma gama maior de teclados e acessórios. O iPad OS que deve chegar em breve também trará muitas novas funcionalidades, como a possibilidade de plugar um pendrive ou HD externo e se conectar com controles do PlayStation.

Novo iPad mais barato

Embora a Apple diga que o iPad é duas vezes mais rápido do que um “PC Windows campeão de vendas” cujo o nome não foi citado, o novo dispositivo tem hardware defasado. O chip A10 Fusion, por exemplo, foi colocado no iPhone 7, em 2016. A câmera de 8 megapixels do novo iPad não tem nada de especial, e há apenas o Touch ID – ou seja, nada de Face ID como no iPad Pro.

Olhando pelo lado bom, o iPad barato continua barato, começando em US$ 330 para o modelo Wi-Fi e US$ 460 para a versão com suporte para redes móveis. Esse novo tablet estará disponível nos EUA a partir do dia 30 de setembro.

Apple Arcade

Não tivemos um monte de novidades sobre o Apple Arcade, a plataforma de jogos da empresa. Vimos uma atualização do clássico Frogger, bem como dois novos títulos chamados Sayonara Wild Hearts e Shinsekai Into the Depths. A Apple mostrou como o Arcade irá existir como uma nova aba da App Store.

A grande novidade foi o preço do Arcade: R$ 9,90 por mês, com um mês de testes gratuito. O preço é bem convidativo para acessar mais de 100 jogos, mas que poderão ser acessados apenas em dispositivos da Apple. O serviço começará a funcionar no dia 19 de setembro, inclusive no Brasil.

Apple TV+

Mais uma vez, havia bastante burburinho sobre a Apple TV+, e a companhia não mostrou muitas informações sobre o serviço. Vimos um trailer da nova série de Jason Momoa, chamada See, que é um drama pós-apocalíptico sobre humanos que perderam a visão. Aparentemente, existem alguns recém nascidos capazes de enxergar e há conflitos para decidir se eles devem ser protegidos ou mortos.

O grande anúncio: o Apple TV+ custará R$ 9,90 mensais também. Se você comprar uma nova Apple TV, iPad ou iPhone, você terá um ano do serviço gratuito – o que não é nada mal, especialmente se lembrarmos que a Apple já deu uma faixa do U2 de graça. Começa a funcionar no Brasil e no resto do mundo em 1º de novembro.

A Apple reinventou os iPhones? Não chegou nem perto. A Apple continuará vendendo um monte de iPhones? Veremos.

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App de controle menstrual estava compartilhando com o Facebook dados de milhares de usuárias

Posted: 11 Sep 2019 08:34 AM PDT

Uma nova pesquisa divulgada pelo Buzzfeed News revelou que aplicativos de controle de ciclo menstrual estão compartilhando dados pessoais de mulheres com o Facebook.

O estudo foi realizado pelo coletivo Privacy International, que analisou diversos aplicativos que alegavam ter milhões de downloads. As informações enviadas diretamente à rede social incluíam o uso de contraceptivos, as datas de período menstrual, sintomas como cólica e inchaço, entre outras.

Dois aplicativos relativamente populares que mantinham essa prática, segundo o estudo, são o Maya (com mais de 5 milhões de downloads no Google Play Store) e MIA Fem: Ovulation Calculator (com mais de 2 milhões de usuárias no mundo, de acordo com o próprio app).

O compartilhamento das informações, explica o BuzzFeed News, era feito por meio do Kit de Desenvolvimento de Software (SDK) do Facebook. Essa ferramenta auxilia desenvolvedores de aplicativos a incorporarem alguns recursos e coletar dados de usuários para uma série de propósitos, incluindo a exibição de anúncios segmentados. Uma vez que alguém insere suas informações pessoais em um app, esses dados podem ser enviados ao Facebook pelo SDK.

Mesmo que você perceba que sua privacidade pode estar em risco e desista de utilizar o app, já pode ser tarde demais. O Privacy International descobriu que o Maya informa o Facebook sempre que a usuária abre o aplicativo e começa a compartilhar informações com a rede social antes mesmo de você concordar com a política de privacidade.

Uma das informações coletadas pelo app é o humor da pessoa, o que é de grande interesse para os anunciantes, pois isso ajuda eles a segmentarem os anúncios de forma estratégica para os momentos em que as pessoas estão mais propensas a comprar. Além disso, conforme observa o BuzzFeed News, mulheres grávidas ou que planejam engravidar podem mudar seus hábitos de compra.

Já o MIA Fem não compartilha os dados diretamente com o Facebook, revelou o estudo. No entanto, a partir das informações fornecidas pelas usuárias (incluindo hábito de fumar e consumo de café), o aplicativo sugere alguns artigos de acordo com os interesses de cada pessoa e esses artigos e os lembretes para contraceptivos, por sua vez, são compartilhados com o Facebook.

Em resposta ao BuzzFeed News, o Facebook afirmou que está em contato com os aplicativos citados no estudo para discutir possíveis violações dos Termos de Serviço. Segundo um porta-voz da empresa, a plataforma exige que os desenvolvedores de aplicativos sejam claros com os usuários em relação às informações que estão sendo compartilhadas e que tenham uma "base legal" para a divulgação e uso de dados. Ainda de acordo com o porta-voz, o próprio Facebook possui sistema que detectam e deletam automaticamente informações consideradas sensíveis, como senhas, e-mail, telefone, entre outros.

Já a resposta da Plackal Tech, proprietária do app Maya, ao BuzzFeed News foi que o aplicativo não compartilha nenhuma informação médica ou capaz de identificar o usuário. Segundo eles, o SDK do Facebook é utilizado apenas para segmentar anúncios e estes podem ser desativados por aqueles que optarem pela assinatura premium da plataforma. Os dados acessados pelo Maya, segundo a empresa, são necessários para o funcionamento correto da ferramenta.

O MIA Fem, por outro lado, teve uma reação mais agressiva. Primeiramente, a empresa havia enviado um comunicado detalhado em resposta ao Privacy International, e o coletivo compartilhou o e-mail com o BuzzFeed News. Porém, ao ser contatada pelo site de notícias, a companhia responsável pelo aplicativo ameaçou entrar na justiça contra o Privacy International e enviou um e-mail ao BuzzFeed News solicitando que qualquer material obtido "erroneamente" fosse imediatamente apagado.

[BuzzFeed News]

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A nova Polaroid imprime fotos direto da tela do seu smartphone sem Bluetooth, Wi-Fi ou cabos

Posted: 11 Sep 2019 07:21 AM PDT

Com foco no único recurso que os smartphones ainda não oferecem, o novo dispositivo de fotografia instantânea Lab, da Polaroid, cria cópias impressas de qualquer foto digital em seu telefone sem a necessidade de fios ou se atrapalhar com configurações de redes sem fio. Em vez disso, a luz da tela do seu smartphone é projetada e usada para expor diretamente o filme instantâneo da Polaroid.

Lembre-se das muitas e muitas vezes que você perdeu ou destruiu acidentalmente um telefone e, no processo, perdeu centenas de fotos. A maioria de nós somos péssimos em fazer backup de dados e muito mão-de-vaca para pagar as taxas mensais de serviço que garantem que tudo seja sincronizado e armazenado corretamente na nuvem. Simplesmente imprimir suas fotos digitais é a maneira mais fácil de criar um backup de memórias que ainda estarão facilmente disponíveis para futuros membros da família, e o novo Polaroid Lab simplifica o processo. Se você conseguir colocar o smartphone com sucesso com a face para baixo em uma mesa, poderá criar cópias Polaroid de suas fotos favoritas.

As lentes do Polaroid Lab concentram toda a sua atenção na tela do seu smartphone. Foto: Polaroid

O Lab parece vagamente remanescente das icônicas câmeras instantâneas da Polaroid, mas sem uma ocular e uma lente frontal. A ocular foi substituída por um suporte na parte de cima, na qual os usuários podem colocar seus smartphones com segurança com a tela para baixo, e a lente existe apenas dentro do Lab, onde três delas são usados ​​para focar a luz projetada da tela do telefone no filme Polaroid, o que cria a exposição. Ele funciona com um aplicativo gratuito para smartphone que permite aos usuários especificar o enquadramento de suas fotos, dada a proporção quadrada do filme Polaroid, que é muito menor do que as fotos tiradas por um dispositivo móvel.

Existem algumas vantagens e desvantagens. Se você deseja uma recriação nítida de 8 x 10 de uma bela foto em modo retrato que você tirou no seu smartphone, essa não é a solução para você. O filme Polaroid ainda é conhecido por sua estética de lo-fi (que alguns fotógrafos ainda preferem) e a abordagem analógica adotada aqui vai suavizar e dessaturar as imagens no processo.

Foto: Polaroid

Caso você queira uma cópia perfeita de uma foto, ainda precisará conectar seu smartphone a um desses quiosques de impressão de fotos que podem ser encontrados em farmácias e grandes lojas. Mas se você tiver algumas fotos divertidas que adoraria colocar na geladeira e compartilhar com quem passa pela sua cozinha, o Polaroid Lab de US$ 130 estará disponível a partir de 10 de outubro. Lembre-se de que você precisará alimentar o Lab com uma dieta constante de filme instantâneo Polaroid que, a aproximadamente dois dólares por foto, pode ficar caro.

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A Uber começa a enxugar com demissão de 435 funcionários

Posted: 11 Sep 2019 06:48 AM PDT

A Uber demitiu 265 engenheiros e 170 membros de seu time de produtos. A empresa precisa tanto de uma reformulação que as demissões, que representam cerca de 8% de cada equipe, vieram depois de o CEO Dara Khosrowshahi “perguntar para todos de seu time de gerentes algo simples, porém muito importante: se estivéssemos começando do zero, organizaríamos a nossa empresa do jeito que está hoje?”, conforme um comunicado da própria companhia.

Geralmente esse não é o tipo de pergunta que é feita para as lideranças de uma empresa que não tem ido muito bem e que optou por abrir suas ações na bolsa há alguns meses.

Todas essas 435 demissões aparentemente são de pessoal considerado “não essencial” para o negócio, seguindo a linha do que a companhia fez com 400 funcionários de marketing, que foram demitidos em julho.

“Nossa esperança com essas mudanças é resetar e melhorar como trabalhamos no dia a dia”, escreveu a Uber em um comunicado, que, apesar de tentar, falha na tentativa de mostrar um lado bom nesta redução drástica de sua força de trabalho técnica.

A empresa diz que essas mudanças incluem “priorização impiedosa, e sempre nos manter responsáveis por uma performance de alto nível e agilidade”. A Uber decidiu fazer esse anúncio em meio ao evento de lançamento do iPhone 11.

De acordo com o TechCrunch, as demissões coincidem com o congelamento de contratações iniciado em agosto. A Uber disse no começo desta semana que planeja contratar duas mil pessoas para seu escritório em Chicago – mas a maioria desses novos funcionários irão trabalhar para a Uber Freight, a divisão de caminhões da companhia, que aparentemente não foi afetada pelas recentes demissões.

Essas notícias de demissões acontecem pouco depois de legisladores da California indicarem que votarão uma lei que pode exigir que a Uber e outras empresas similares considerem seus motoristas como funcionários, em vez de terceirizados independentes. Uber e seu concorrente Lyft têm feito campanha contrária à lei, que provavelmente será aprovada e trará mais desafios para que elas gerem lucro – algo que nenhuma delas foi capaz de fazer até agora.

Enquanto isso, o preço das ações do Uber continua a cair.

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O iPhone 11 deve ser a melhor opção para a maioria das pessoas

Posted: 11 Sep 2019 05:55 AM PDT

O iPhone 11 básico pode ser tudo o que você precisa. Isso foi o que fiquei pensando durante o evento da Apple nesta terça-feira (10) e, posteriormente, quando tive a oportunidade de testar o novo dispositivo e os seus irmãos maiores "Pro". Embora os modelos Pro ofereçam algumas tecnologias impressionantes para pessoas que curtem fotos, para a maioria das pessoas o iPhone 11 de US$ 700 oferece muito valor.

Embora os modelos Pro tenham três câmeras com tamanhos focais de 52 mm, 26 mm e 13 mm, o iPhone 11 tem apenas as opções de 13 mm e 26 mm. Isso provavelmente vai ser o suficiente para a maioria das pessoas. Tenha em mente que com apenas uma lente na traseira, o iPhone XR foi a edição mais vendida no ano passado. No caso, o iPhone 11 tem a vantagem de ter uma lente mais ampla.

Lógico que não vai dar para fazer um super zoom em um jogador de basquete famoso, como é possível com o XS ou como fiz com minha câmera DSLR (veja abaixo para entender), mas, novamente, para a maioria das pessoas, vai ser tranquilo usar o iPhone 11. Especialmente porque além da tela e dos módulos de câmera, o iPhone 11 e os iPhones 11 Pro são bem parecidos.

Ambos permitem que você faça "slofies", que é nome terrivelmente bobo da Apple para selfies de vídeos em câmera lenta. Ambos permitem que você use o novo modo noturno, que tira fotos melhores em ambientes pouco iluminados. Eles também podem detectar quando o telefone estiver em um tripé para melhorar a fotografia noturna.

O iPhone 11 e o iPhone 11 Pro também incluem o mesmo processo A13 Bionic. Este deve ser o melhor processador já lançado pela companhia, já que Tim Cook, CEO da Apple, se gabou que seu antecessor, o A12, era mais rápido que qualquer CPU de laptop da Intel. Ou seja, esperamos mesmo que esse novo chip seja um monstro. Mas, como observamos antes, é difícil notar melhorias reais com o breve contato que tive com o aparelho.

A Apple diz que seu processador é rápido e dará uma hora a mais de bateria comparado com o XR. Em nosso teste, o XR teve uma autonomia de pouco menos de 12 horas — então, o iPhone 11 deve ficar ligado por umas 13 horas seguidas.

O iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max têm autonomia melhor porque contam com uma tela OLED e baterias maiores. O iPhone 11 Pro deve oferecer quatro horas a mais de autonomia que o XS, e o iPhone 11 Pro Max deve ganhar cinco horas comparado com o XS Max. Baseado em nossos testes dos modelos do ano passado, isso pode se traduzir em 15 horas para o iPhone 11 Pro e 18 horas para o iPhone 11 Pro Max.

Interface de câmera do iPhone 11O iPhone 11 Pro dará ao usuário maior controle sobre as fotos. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

Então, tudo bem, os Pros têm bateria melhor, mais câmeras na traseira, telas melhores e mais brilhantes e carregamento rápido de 18W. Essas são definitivamente características melhores! Mas essas coisas legais exigem um acréscimo de US$ 300 a US$ 400, e acho que isso não será o suficiente para a maioria das pessoas abrir a carteira.

Talvez por isso que a Apple tenha decidido adotar o termo Pro, que é aplicado para iPads e MacBooks de gama alta. O Pro, aparentemente, é para a pessoa que quer o melhor equipamento disponível e não liga em pagar mais. Para o resto de nós, meros mortais, não existe um nome sofisticado para ser adicionado no final de nossos equipamentos. O iPhone 11 é o suficiente.

A pré-venda dos iPhones começa nesta sexta-feira (13) nos EUA. O iPhone 11 começa em US$ 700, enquanto o iPhone 11 Pro tem preço sugerido de US$ 1.000 e o iPhone 11 Pro Max começa custando US$ 1.100. Faremos um review completo dos novos dispositivos da Apple o mais rápido possível.

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As melhores fotos da vida selvagem de 2019 mostram a beleza e a brutalidade da natureza

Posted: 11 Sep 2019 04:14 AM PDT

Os finalistas do concurso Wildlife Photographer of the Year deste ano foram anunciados. Os participantes deste ano apresentaram algumas imagens impressionantes e emocionantes. De animais que lutam por suas vidas à beleza sutil de um pássaro bebendo água de um sincelo de gelo, essas fotografias são nada menos que notáveis.

O concurso Wildlife Photographer of the Year chega ao seu 55º ano. Ele é promovido pelo Museu de História Natural de Londres. A edição deste ano incluiu cerca de 50 mil inscrições, enviadas por fotógrafos profissionais e amadores de todo o mundo.

Os vencedores gerais serão anunciados em 15 de outubro — os juízes escolherão seus favoritos julgando a "criatividade, originalidade, excelência técnica", de acordo com um comunicado de imprensa do museu. Uma seleção de imagens altamente elogiadas foi divulgada na segunda-feira para aguçar nosso apetite.

Guaxinim enfia a cabeça em buraco de para-brisa de carro abandonado."Lucky Break" (“Pausa de sorte”): Um guaxinim enfia a cabeça em um para-brisa quebrado de um Ford Pinto dos anos 70 em uma fazenda deserta em Saskatchewan, Canadá. Não estão visíveis na foto os cinco filhotes dela brincando no banco de trás. Imagem: Jason Bantle, Canadá

A seleção deste ano mostra a beleza da natureza, mas também sua intensa brutalidade e delicada fragilidade. Em uma imagem, um pinguim-gentoo foge para tentar salvar sua vida enquanto uma foca-leopardo ataca. Em outro, um guepardo solitário — cercado por um bando de cães selvagens — solta um rugido em desespero. E, talvez na imagem mais chocante, um hipopótamo recém-nascido é a vítima improvável de um adulto agressivo enquanto sua mãe observa sem poder fazer nada.

Outras fotografias têm um espírito mais leve. Elas mostram a natureza da melhor forma possível, incluindo um adorável guaxinim em um carro abandonado, uma curiosa baleia cinza e um pequeno peixe em busca de refúgio dentro de uma água-viva.

Em uma praia, uma tartaruga morta, com a cabeça ensanguentada, está próxiam a uma cadeira de jardim enferrujada."Beach Waste" ("Lixo de praia"): tirada no Refúgio Nacional de Vida Selvagem Bon Secour, no Alabama, EUA, esta foto mostra uma tartaruga marinha morta ainda presa à cadeira de jardim que foi jogada no lixo e a sufocou. Imagem: Matthew Ware, EUA

E, como todas as excelentes fotografias da vida selvagem, essas imagens servem como um lembrete poderoso para cuidarmos do meio ambiente. Uma imagem comovente de uma tartaruga marinha morta, sufocada por uma cadeira de jardim, está entre as fotos mais perturbadoras apresentadas nesta coleção.

Debaixo d'água, uma baleia cinzenta se vira para duas mãos humanas que estão entrando na água.“Touching Trust” (“Tocando a confiança”): Uma jovem baleia cinzenta curiosa se aproxima de um par de mãos humanas que se estendem de um barco turístico nas águas da Baja California, no México. Imagem: Thomas P Peschak, Alemanha / África do Sul

“Nunca houve um momento mais importante para o público em todo o mundo conhecer esses trabalhos em nossa exposição inspiradora e impactante”, observou Tim Littlewood, diretor de ciências do Museu de História Natural de Londres e membro do painel de jurados, em um comunicado. "A fotografia tem uma capacidade única de despertar conversas, debates e até ações. Esperamos que a exposição deste ano permita que as pessoas pensem de maneira diferente sobre o nosso planeta e o papel crítico que desempenhamos em seu futuro.”

Um hipopótamo adulto tem um filhote em sua boca. O filhote está com a boca aberta, e gotas de sangue voam pelo ar. Ao fundo, a cabeça da mãe aparece saindo da água e observando a cena.“Last Gasp” (“Último suspiro”) Imagem: Adrian Hirschi, Suíça

A perturbadora foto acima foi tirada por Adrian Hirschi no Zimbábue. Ela mostra um hipopótamo machucando um recém-nascido, com a mãe assistindo ao fundo. Uma legenda do museu explica a cena sombria:

Ele perseguiu a mãe e, em seguida, agarrou o filhote em sua enorme boca, com a clara intenção de matá-lo. Depois de tentar afogá-lo, ele tentou esmagá-lo até a morte. O tempo todo, a mãe perturbada observava. A reação rápida e o clique certeiro de Adrian capturaram a cena chocante. O infanticídio entre os hipopótamos é raro, mas pode resultar do estresse causado pela superlotação, quando suas piscinas de descanso durante o dia secam. Um macho também pode aumentar suas chances reprodutivas matando jovens que não são seus, provocando fêmeas a entrar no estro, prontas para acasalar com ele. Os hipopótamos masculinos também são agressivamente territoriais, e brigas brutais não são incomuns.

De fato, a imagem é um lembrete para evitar hipopótamos. Esses herbívoros temíveis também são conhecidos por atacar seres humanos.

Inúmeros peixes brancos e cinzas nadam em círculo em um mar preto.“Circle of Life” (“Círculo da vida”): um cardume de patudos circula no Mar Vermelho, na costa da Península do Sinai, no Egito. Imagem: Alex Mustard, Reino Unido

Um passarinho branco com rabo e asas pretos voa e tem seu bico próximo a um sincelo ou pingente de gelo.“Cool drink” ("Bebida gelada"): Um chapim-rabilongo bebe um pouco de água de um sincelo de gelo pendurado na ilha japonesa de Hokkaido. Imagem: Diana Rebman, EUA

Três "antenas" pretas com pontas vermelhas, grandes e redondas, saem do tórax de um inseto."The Climbing Dead" (“Os mortos que escalam”) Imagem: Frank Deschandol

Uma foto de Frank Deschandol mostra um caruncho azarado, que foi vítima de um fungo parasita de zumbi. O museu explica:

Em uma excursão noturna na floresta amazônica peruana, Frank viu esse caruncho de aparência bizarra agarrado a um caule de samambaia. Seus olhos vidrados mostraram que ele estava morto, e as três projeções semelhantes a antenas que crescem em seu tórax eram os corpos frutíferos maduros de um ‘fungo zumbi’. Espalhando dentro do caruncho enquanto estava vivo, o fungo parasita controlara seus músculos e o obrigara a subir. Quando chegou a uma altura adequada — para o fungo — o inseto se agarrou no caule. Alimentado pelo interior do animal, o fungo começou a crescer corpos frutíferos encimados por cápsulas que liberariam uma infinidade de pequenos esporos para infectar novas presas. Sabe-se que “fungos zumbis” semelhantes parasitam outros insetos.

Os esporos foram liberados no dia seguinte e o fungo secou, ​​completando o ciclo macabro.

Um peixe entra em uma água-viva."Jelly Baby" (“Bebê água-viva”): Um peixe juvenil procura refúgio dentro de uma pequena água-viva no Taiti, Polinésia Francesa. Não se sabe se a água-viva se beneficia desse arranjo estranho. Imagem: Fabien Michenet, França

Em uma parede branca, duas peles de cobra estão presas esticadas por pregos. Impressões de mãos sujas de sangue estão na parede, e nomes de pessoas estão escritos a caneta."The Wall of Shame" ("O muro da vergonha") Imagem: Jo-Anne McArthur, Canadá

A fotógrafa Jo-Anne McArthur enviou uma foto mostrando peles de cascavel presas a uma parede — uma espécie de sala de troféus para os participantes do ajuntamento anual de cascavéis em Sweetwater, Texas. O museu explica:

A cada ano, dezenas de milhares de cascavéis são capturadas para esse festival de quatro dias. Na primavera, os vaqueiros usam gasolina para expulsar as cobras de suas tocas de inverno — uma prática proibida em muitos estados dos EUA. Elas são mantidos em más condições antes de serem trazidas para o festival. Elas são, depois, decapitadas como entretenimento para os frequentadores do festival, que pagam para esfolá-las. Os defensores do festival afirmam que ele é necessário para controlar as populações de cobras venenosas e garantir a segurança de pessoas, animais de estimação e gado. Mas os oponentes consideram as festas uma prática ecologicamente prejudicial, insustentável e desumana. O que Jo-Anne achou mais perturbador sobre essa imagem foi “que muitas das impressões digitais ensanguentadas pertenciam a crianças”.

Sim, não é exatamente o tipo de mensagem que devemos transmitir à nossa juventude. A natureza é verdadeiramente paradoxal em sua brutalidade e beleza, como demonstram com veemência as fotos do concurso.

Um guepardo ruge para um cachorro em um local terroso. Além deste cachorro, há pelo menos outros três na imagem -- como a fotografia foi tirada em movimento, não é possível distinguir todos os animais da cena."Big Cat and Dog Spat" (“Discussão de gato grande e cachorro”): Um guepardo solitário afasta um bando de cães selvagens na Reserva de Caça Privada Zimanga, KwaZulu-Natal, África do Sul. O felino conseguiu fugir do local. Imagem: Peter Haygarth, Reino Unido

No meio da neblina, uma preguiça está parada no galho de uma árvore."Canopy Hangout" (“Passeando na copa”): Uma preguiça no Parque Nacional Soberanía do Panamá. Imagem: Carlos Pérez Naval, Espanha

Uma foca preta com manchas brancas dorme sobre o gelo."Dormindo como um Weddell:" Uma foca-de-weddell adormecida, deitada em uma camada de gelo perto de Larsen Harbor, na ilha Geórgia do Sul. Imagem: Ralf Schneider

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