sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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O maior evento de tecnologia da Alemanha está ficando sexy com este vibrador flexível

Posted: 05 Sep 2019 03:00 PM PDT

A CES pode ter um problema com vibradores, mas a IFA, com certeza, não. O principal evento de tecnologia para consumidores da Europa não teve problemas com a empresa MysteryVibe anunciando o Poco — um pequeno vibrador flexível que, segundo a empresa, pode ser “moldado como um dispositivo vestível”.

O Poco em si carrega muitas funcionalidades em um pequeno dispositivo. Além de seu design flexível, ele possui dois motores, 16 níveis de intensidade e oito padrões predefinidos. E se isso não for suficiente, você também pode personalizar o quão forte (ou suavemente) o Poco vibra por meio de um aplicativo para smartphone. Ele também é recarregável por USB e será vendido por cerca de 80 euros.

Quanto à forma como o Poco conta tecnicamente como um wearable… Bem, você pode usar sua imaginação para pensar em como a natureza dobrável do Poco pode permitir que você aproveite o dispositivo com as mãos livres. Ou você pode dar uma olhada nas ilustrações da caixa do MysteryVibe.

Além do design flexível e do aplicativo complementar, o Poco não é muito diferente dos vibradores comuns, mas o MysteryVibe tem um histórico de criar tecnologias sexuais inovadoras. Seu vibrador Crescendo também é bastante flexível, mas também é capaz de carregar sem fio.

Realmente, a presença do MysteryVibe na IFA apenas destaca como os europeus são muito menos puritanos quando se trata de usar a tecnologia para o prazer corporal. O Poco não é apenas exibido na categoria geral de saúde, mas a IFA não está se preocupando com a questão de saber se a tecnologia sexual é uma categoria que deveria existir nas feiras de tecnologia para começar.

Além disso, o Poco é propositadamente comercializado como um vibrador para mulheres, homens e casais. É uma distinção pequena, mas notável, no entanto, ao reconhecer que, ei, pessoas de todos os sexos e orientações desfrutam de um tempo para relaxar com um bom vibrador.

Para dar um contexto, no início deste ano, a CES revogou seu prestigioso Prêmio de Inovação dos criadores de Osé, outro vibrador impressionante que deixa as mãos livres e usa microtecnologia para imitar a sensação de uma boca, língua e dedos.

Na época, a Consumer Technology Association — a organização por trás da CES — defendeu sua decisão com base na classificação de Osé como “imoral, obscena, indecente, profana” e inelegível porque não havia nenhuma categoria para tecnologia sexual. Desde então, ela voltou atrás nas críticas públicas e adicionou uma categoria de tecnologia sexual para 2020 sob a bandeira de saúde e bem-estar — em troca de um código de vestimenta puritano.

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Motorola One Zoom: um intermediário com múltiplas câmeras e com um bat-sinal na traseira

Posted: 05 Sep 2019 02:03 PM PDT

Quando olhei pela primeira vez a traseira do novo Motorola One Zoom, tive de parar um segundo e me perguntar: “será que a Motorola colocou mesmo um bat-sinal na parte de trás de seu telefone mais recente?”.

Bem, não exatamente, mas o logotipo retroiluminado é bem bacana. Além de telefones como o LG V50 e vários aparelhos gamers, é realmente legal ver este tipo de recurso em outros tipos de telefones.

De fato, entre o logotipo e o que é praticamente um novo design, o estilo deste novo aparelho talvez seja um dos mais bacanas disponíveis.

Na traseira do Moto One Zoom o logotipo da empresa é retroiluminado, o que lembra o bat-sinal

Após mexer no Moto Z4 no início deste ano, tenho esperanças que a Motorola mude sua estética, pois não acho que ela ter se apegado à sua linguagem de design anterior e ao sistema de acessórios modular esteja fazendo à linha Z um grande favor.

No entanto, graças a uma variedade de cores, incluindo tons como violeta, titânio e bronze, além de um corpo mais elegante e arredondado e um logotipo traseiro que funciona como uma luz de notificação, a Motorola finalmente tem um telefone que você pode chamar de "diferentão".

Na traseira, o One Zoom é também o primeiro aparelho da Motorola com quatro câmeras, incluindo um sensor de 48 MP, um grande angular de 16 MP, uma lente telefoto de 8 MP de zoom 3x e uma câmera de profundidade de 5 MP. Isso dá a ele uma enorme flexibilidade fotográfica, que só é auxiliada ainda mais por um modo de visão noturna dedicado e estabilização óptica de imagem para ajudar você a tirar o máximo proveito de fotos com pouca luz.

As partes internas do One Zoom também são sólidas, com a Motorola oferecendo o chip Snapdragon 675, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento (expansível com microSD), sem mencionar a tela de 6,39 polegadas OLED, a bateria de 4.000 mAh e um fone de ouvido. Ele é tão esperto que já vem até com leitor de impressão digital sob a tela.

Ah, um detalhe que é bom você não deixar passar batido: apesar do One no nome e diferentemente do restante da família Motorola One, ele não faz parte do programa Android One. Isso significa um sistema “menos puro” e menos garantias de atualizações, apesar do bom histórico da Motorola nesses dois quesitos.

Não dá para chamá-lo de topo de linha, porque com um preço de R$ 2.500, o Motorola One Zoom parece estar numa posição confortável. Segundo a consultoria IDC, ele está justamente no limite de uma das faixas de preço que mais vende no Brasil (entre R$ 1.700 e R$ 2.499).

Traseira do Moto One Zoom na cor roxa

No entanto, como uma opção intermediária, o One Zoom parece surpreendentemente bom. De acordo com a Motorola, ele estará disponível no varejo brasileiro a partir desta quinta-feira (5) nos quiosques da marca e nos principais varejistas.

Colaborou Guilherme Tagiaroli

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Facebook Dating agora vai ter integração com o Instagram

Posted: 05 Sep 2019 01:17 PM PDT

O Facebook Dating, serviço de paquera que permite conectar pessoas com interesses em comum, vai passar a ter integração com o Instagram.

Segundo um blog post do Facebook, os usuários agora poderão compartilhar as publicações do Instagram em seu perfil de encontro no Facebook Dating e, até o fim do ano, também será possível compartilhar o Stories.

Outra novidade da atualização é que a lista de Crush Secreto do Facebook Dating poderá incluir os seguidores do Instagram, o que ajuda a "investir em potenciais relacionamentos com pessoas que fazem parte do seu ciclo de amigos e seguidores", diz o Facebook.

Crédito: Facebook

É possível adicionar até nove pessoas na lista e, se você também estiver na lista de alguns dos seus crushes, a ferramenta indica o match. Mas caso, o seu crush não utilize o Facebook Dating, não tenha uma lista de Crushes Secretos ou não for recíproco, não se preocupe, ninguém vai ficar sabendo que você acrescentou o nome dessa pessoa na sua lista.

O Facebook Dating chegou no Brasil no final de abril deste ano como um recurso separado dentro do próprio app do Facebook. A ideia é parecida com a do aplicativo de encontros Tinder, porém que conecta os interesses em comum dos usuários com base em suas atividades na rede social.

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Você viu este corvo ladrão de facas por aí? Ele está desaparecido

Posted: 05 Sep 2019 11:45 AM PDT

Canuck, o corvo barra pesada que gosta de facas, fogo e crime, desapareceu.

O corvídeo, que poderia estar como caótico bom em um alinhamento moral de RPG, ganhou notoriedade em 2016 por adulterar uma cena de crime em Vancouver, na Colúmbia Britânica, Canadá. Um homem, de acordo com depoimentos, incendiou um carro e ameaçou a polícia com uma faca. Depois que o homem foi preso, Canuck, que estava observando o incidente no carro em chamas, roubou a faca com o bico.

“Um policial o perseguiu por cerca de quatro a seis metros, e então o corvo largou a faca e saiu voando”, disse o repórter Mike Howell, do jornal local Vancouver Courier, à CBC na época. “Nos meus mais de 20 anos relatando cenas de crimes, nunca vi nada como aquele corvo tentando pegar uma faca.”

Nesse ponto, Canuck já tinha seguidores locais e sua própria presença nas mídias sociais. Cerca de cinco meses antes do notório incidente com a faca, a página do Facebook “Canuck and I” postou uma foto de perfil de Canuck com uma outra faca no bico, mostrando que o pássaro tinha uma queda por lâminas muito antes de suas travessuras se tornarem virais.

Shawn Bergman, que gerencia a página "Canuck and I" para documentar seus encontros com o pássaro, disse que Canuck está desaparecido desde 30 de agosto. Em uma postagem no Facebook na quarta-feira, Bergman escreveu que agora há uma recompensa de US$ 10 mil pelo retorno seguro de Canuck.

Canuck tem uma faixa laranja na perna esquerda e uma banda de metal numerada na perna direita, mostrando seu reconhecimento como um pássaro protegido pelo governo federal.

"Gostaria que Canuck voltasse para casa em breve. Cassiar sente falta dele, eu sinto falta dele, e milhares de outras pessoas também", disse Bergman ao Gizmodo. “Ele é uma inspiração para as pessoas em todos os lugares e todos nós o amamos e queremos que ele volte para casa, pois aqui é o lugar dele — com sua companheira Cassiar.”

Em um pequeno documentário sobre seu relacionamento com Canuck, Bergman disse que o pássaro foi encontrado e criado pelo filho do dono da sua casa e, quando Canuck foi solto, Bergman estava presente e Canuck voou para seu braço.

“Foi assim que nos conhecemos e começamos nossa amizade”, disse Bergman no filme. “Normalmente, estou fora de casa às 7 da manhã. Canuck geralmente pousa na grade do lado de fora da minha porta. Ele me segue até o ponto de ônibus e geralmente espera comigo no ponto de ônibus, e passarei todo momento que puder com ele.”

Um fã de Canuck já está sugerindo que tudo não passa de uma brincadeira. O administrador da página do Facebook "Canuck Crow Adventures", que já havia acusado Bergman de tratar Canuck como um animal de estimação, especulou na quarta-feira que Canuck pode não estar desaparecido. Sem qualquer evidência para endossar isso, no entanto, esse investigador de sofá pode estar comendo bola.

Onde quer que Canuck esteja, só podemos torcer para que ele tenha uma faca para se proteger e para que seja encontrado em breve.

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Light Phone 2 quer salvar você da internet

Posted: 05 Sep 2019 10:37 AM PDT

Com o Light Phone 2, o time por trás do minimalista Light Phone que estourou no Kickstarter em 2015, continua a explorar o equilíbrio entre estar conectado e preservar a saúde mental. É um dispositivo econômico e independente que repensa como um smartphone deve ser.

Com um alto número de aplicativos, gadgets e plataformas de mídias sociais constantemente implorando pela nossa atenção, as pessoas estão começando a descobrir que a internet pode ser exagerada, coisa demais para a cabeça. Mas ao mesmo tempo, estar completamente desconectado não é uma opção viável para a maioria das pessoas.

Numa tentativa de promover o bem estar digital que vai além de filtros azuis e desabilitação de notificações irritantes, o Light Phone original fazia apenas uma coisa: ligações.

Em um primeiro momento, o Light Phone 2 faz apenas ligações, envia mensagens de texto e serve como um alarme. Porém, algumas funcionalidades como GPS e suporte para aplicativos de transporte devem chegar até o final do ano. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O Light Phone era tanto um experimento filosófico quanto um desafio de projeto, na tentativa de incluir a essência da comunicação em um pequeno dispositivo. E embora ele tenha cumprido o seu papel, a sua natureza de um propósito único impedia que ele fosse um substituo aos smartphones. Em vez disso, ele servia como um aparelho reserva ou uma escolha alternativa para os momentos que você queria eliminar as distrações.

O Light Phone 2 compartilha os mesmos princípios de design de seu antecessor, apresentando uma aparência ultraminimalista tanto por dentro quanto por fora. Ele é ligeiramente menor do que um cartão de crédito, tem botões liga/desliga, de ajuste de volume e para acessar o menu e só se diferencia no exterior por sua tela e-ink sensível ao toque, de 2,8 polegadas.

Por outro lado, no software, o LightOS é austero. O LightOS, ao ser desbloqueado, traz imediatamente para a tela o registro de suas ligações recentes e mensagens, enquanto que apertar o botão menu apresenta três funções: Ligação, Alarme e Configurações. E é isso, pelo menos no começo.

Ao remover a possibilidade de instalar mais aplicativos, o Light Phone 2 espera que você passe mais tempo focando no mundo real, em vez de checar constantemente os seus e-mails ou ver se alguém curtiu seus posts no Instagram.

No entanto, para um dispositivo que deveria ser um verdadeiro substituto de um smartphone, fazer ligações e definir alarmes não é o suficiente. E o time de desenvolvimento sabe disso. Por isso, existem planos para a adição de funcionalidades como mapas com GPS, reprodução de músicas, aplicativos de carona, compartilhamento de internet (tethering) e algumas outras características. Tudo isso deve ser liberado até o final deste ano.

Por ter uma tela e-ink, é possível que você veja vestígios de telas anteriores. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Isso não significa que os criados do Light Phone irão abrir a porteira para centenas de aplicativos. Até porque, se o fizessem, o aparelho não seria nada diferente de um smartphone comum. E é aqui que o processo de decidir quais tipos de funcionalidades são verdadeiramente essenciais entra em cena.

Os desenvolvedores receberam pedidos dos usuários e tentam balancear o objetivo de preservar o bem estar digital e manter a sua privacidade.

Embora o Light Phone possa se conectar com redes 4G LTE, ele nunca terá e-mails, feeds de notícias, um navegador de internet, aplicativos de mídias sociais ou anúncios. Isso significa que, para incluir aplicativos de carona, o time do aparelho planeja trabalhar junto com empresas como Lyft e Uber para criar versões customizadas desses aplicativos que possam solicitar corridas, mas sem nenhuma das funcionalidades de rastreamento que estão presentes nos aplicativos padrão do iOS e Android.

A tela do Light Phone 2 é muito pequena, então você só consegue digitar no modo paisagem. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Inclusive, embora o Light Phone 2 possa se conectar às principais operadoras de telefonia dos Estados Unidos, como Verizon, AT&T e T-Mobile, os desenvolvedores estão trabalhando na criação de uma rede de celular virtual (MVNO) para manter a visão da companhia de uma internet mais respeitosa e simples. O serviço estará disponível nos EUA por US$ 30 mensais.

O Light Phone 2 está sendo trabalhado constantemente, e mesmo assim, é uma delícia de usar – é como se você estivesse mexendo num aparelho basicão misturado com o Kindle. Quando está bloqueado, sua tela mostra apenas o relógio e o nível de bateria – enquanto um asterisco do lado do relógio indica que você tem uma mensagem não lida.

A tela não incomoda os olhos e tem uma contraluz, além de sensores de luminosidade para que você possa usá-lo mesmo no escuro. E mesmo que a taxa de atualização de telas e-ink não chegue perto do que temos em painéis LCD e OLED, ela funciona como deveria.

Quando alguém te envia uma imagem por SMS, tudo o que você vê é um pequeno ícone de paisagem. Aquele negócio esquisito no final da primeira linha da mensagem é como são exibidos os emojis. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Com a tela e-ink e as funcionalidades limitadas, a autonomia de bateria é prolongada. Dá para deixá-lo longe da tomada entre dois e três dias com um uso normal e cerca de sete ou dez dias no stand-by.

O Light Phone 2 tem ainda uma entrada para fones de ouvido e Bluetooth embutido para a reprodução de músicas – função que deve ser adicionada via atualização de software.

Existem algumas limitações que podem incomodar ou até se tornar um problema para algumas pessoas. Devido a insistência da companhia de manter coisas que chamam a atenção longe do celular, é impossível ver uma imagem que alguém te enviou por mensagem – tudo o que você vê é o ícone de paisagem indicando que há uma imagem ali, mas não há nenhuma maneira de visualizá-la. Os criadores dizem que estão considerando adicionar uma maneira de ver essas imagens em um navegador web, mas nada foi decidido. A mesma coisa vale para os emojis, que não são exibidos corretamente.

Além disso, pelo fato de sua tela e-ink não atualizar completamente como o display tradicional de um smartphone, você pode ver um resíduo da tela anterior, seja um menu ou um texto que você tenha acabado de ver. É algo que preocupa um ponto do ponto de vista da segurança, já que outras pessoas poderiam visualizar suas senhas ou parte de uma mensagem de texto delicada, caso você não seja cuidadoso. Esse problema pode ser evitado se você pressionar o botão de bloqueio, que atualiza a tela completamente – é só lembrar de fazer isso caso entregue o telefone para um amigo fazer uma ligação, por exemplo.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Seja escolhido para servir como um smartphone independente ou um dispositivo secundário, o Light Phone 2 é muito diferente de tudo o que temos disponível no mercado. Para as pessoas que estão exatas do estresse e frustração causadas muitas vezes por estar constantemente conectadas, o aparelho para uma alternativa criteriosa.

O Light Phone 2 custa US$ 350 (R$ 1.430, na cotação atual) e está sendo enviado para os apoiadores da campanha de financiamento coletivo do Indiegogo. Ele estará disponível em pré-venda no site da companhia a partir desta quinta-feira (5).

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Facebook vai substituir sistema que sugere marcar amigos em fotos

Posted: 05 Sep 2019 08:55 AM PDT

O Facebook diz que está abandonando uma ferramenta de escaneamento de rostos e introduzindo uma implementação mais ampla de outra – desta vez, avisando os usuários primeiro.

A configuração de sugestões de tags – ou aquela que permite aos usuários marcar facilmente seus amigos em fotos com base nas recomendações de nomes geradas pelo Facebook – não estará mais disponível, de acordo com uma nova postagem no blog de Srinivas Narayanan, líder de pesquisa aplicada do Facebook AI.

Em vez disso, agora todos terão acesso à configuração de reconhecimento facial que a empresa lançou inicialmente para alguns usuários em 2017 e que a empresa alegou ser usada para reforçar a segurança, como alertar os usuários quando eles aparecerem em uma foto que eles não estão marcados ou quando alguém possa estar usando a foto de um usuário em seu próprio perfil.

Narayanan observou que, com a implementação da ferramenta de reconhecimento facial do Facebook para aqueles que não a possuíam anteriormente, os usuários verão um aviso no feed de notícias sobre como a ferramenta funciona e como é usada pela empresa. O aviso também incluirá um botão para ativar ou desativar o recurso, e o Facebook diz que não ativará o reconhecimento facial por padrão para as pessoas que estão ganhando acesso só agora e não optarem por participar.

“Se você atualmente não possui a configuração de reconhecimento facial e não fizer nada, não usaremos o reconhecimento facial para identificá-lo ou sugerir tags”, disse Narayanan. "Além disso, recursos como o Photo Review, que permite que você saiba quando você aparece em fotos, mesmo que não esteja marcado, desde que tenha permissão para ver a postagem com base em sua configuração de privacidade, não será ativado. As pessoas ainda poderão marcar amigos manualmente, mas não vamos sugerir que você seja marcado se você não tiver o reconhecimento facial ativado. Se você já possui a configuração de reconhecimento facial, não receberá um aviso".

As sugestões de tags foram usadas para sugerir nomes para os amigos dos usuários no Facebook. A empresa disse que os usuários que tinham o recurso ativado agora terão reconhecimento facial por padrão e serão notificados sobre essa mudança e como ele funciona.

Se toda essa transparência sobre privacidade de dados e educação sobre suas políticas parecer estranhamente altruísta, pense novamente. Parte do motivo pelo qual o Facebook decidiu lançar esta atualização agora pode ter a ver com o enorme acordo de US$ 5 bilhões firmado com a Federal Trade Commission em julho (embora ainda esteja pendente de aprovação).

Quando perguntado sobre o momento do anúncio, um porta-voz disse ao Gizmodo:

Este trabalho é a última fase de uma reprovação planejada há muito tempo da configuração Sugestões de Tags. Para dar um contexto, o esforço de 2017 foi o resultado de mais de dois anos de trabalho. Durante esse período, trabalhamos para melhorar a experiência de lançamento com base no feedback das pessoas, stakeholders de privacidade e órgãos reguladores. A decisão da FTC ainda está pendente de aprovação, mas conforme nossa publicação anterior, concordamos com uma estrutura de privacidade mais abrangente que determina como construímos nossos produtos. O reconhecimento facial faz parte dessa conversa.

Como parte de uma reclamação da FTC sobre a empresa, a agência alegou que o Facebook violava a privacidade do usuário de inúmeras maneiras, inclusive enganando os usuários sobre suas práticas de políticas de reconhecimento facial e – surpresa! – o recurso de sugestões de tags da empresa, ativado por padrão em contas de usuário. Por fim, o Facebook recebeu uma ordem para adotar uma série de novas medidas em torno de sua tecnologia de reconhecimento facial, incluindo educar os usuários sobre como ela funciona e exigir que a empresa obtenha seu consentimento caso os dados sejam usados ​​por razões além do explicitamente descrito pela empresa.

"Planejado por muito tempo" ou não, notificar os usuários sobre o uso de uma tecnologia que muitos deles podem não ter entendido anos após ter sido implementada parecer certo para uma empresa que falha continuamente em manusear dados de usuários.

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Galaxy Fold começa a chegar às lojas de alguns países após atrasos

Posted: 05 Sep 2019 07:39 AM PDT

O smartphone de US$ 2.000 da Samsung, o Galaxy Fold, já tem uma data de lançamento — pelo menos na Coreia do Sul. Ele começará a ser vendido a partir desta sexta-feira (6).

O Galaxy Fold estava previsto para ser lançado nos EUA em abril, mas a Samsung atrasou o lançamento de forma indefinida após vários testes indicarem problemas de tela e de protuberâncias — embora alguns desses problemas tenham sido causado por jornalistas e influenciadores que removeram uma pequena proteção de plástico, que parecia parte daqueles plásticos que você tira ao comprar um aparelho novo.

Em julho, a Samsung anunciou que ia fazer melhorias no design do Fold que resolveram a questão da tela e tornaria o aparelho mais durável, estabelecendo setembro como o novo mês de lançamento.

Em um post no blog oficial da Samsung, a empresa escreveu que o Fold vai começar a ser vendido nesta sexta-feira (6), embora haja certa discrição ao dizer sobre a disponibilidade em outros mercados, como o norte-americano e o europeu:

A Samsung Electronics hoje anunciou o lançamento do Galaxy Fold — uma categoria completamente nova de tecnologia móvel — disponível na Coreia do Sul em 6 de setembro, seguido de alguns países selecionados, como França, Alemanha, Singapura, Reino Unido, Estados Unidos, entre outros, em Cosmos Black e Space Silver. Preparado para 5G em alguns países, os consumidores conseguirão "desdobrar" o futuro nas redes mais rápidas disponíveis.

No entanto, o registro para compra do telefone começou nesta semana no site da Samsung, indicando que o lançamento na Coreia será seguido rapidamente pelo lançamento em outros lugares. Em um post separado, divulgando o serviço Premier (que dará acesso privilegiado a técnicos da empresa) para o mercado americano, a Samsung escreveu que o aparelho estaria disponível nos Estados Unidos nas "próximas semanas".

A boa notícia nisso tudo é que apesar dos atrasos, a empresa ainda conseguiu largar na frente de seu principal competidor no ramo: o smartphone dobrável Huawei Mate X também foi alvo de atrasos, que, de acordo com o que a Huawei indica, seria lançado entre setembro e novembro de 2019. A própria Samsung já deu sinais de que tem planos de lançar uma segunda geração mais compacta de seu smartphone dobrável, de acordo com a Bloomberg, e contratou o designer de luxo Thom Browne para torná-lo mais elegante que seu antecessor.

Durante os testes do Galaxy Fold no início do ano, o Gizmodo não encontrou problemas na unidade para análise. Apesar de ser a primeira tentativa da empresa no ramo e com algumas falhas, consideramos promissora a iniciativa da empresa sul-coreana. Se você ainda tem dúvidas sobre o Galaxy Fold, vale dar uma olhada no review que publicamos na época.

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Motorista da Uber não tem vínculo empregatício, decide STJ

Posted: 05 Sep 2019 06:31 AM PDT

Motoristas particulares por aplicativos não têm vínculo empregatício com empresas como a Uber e 99, decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na prática, isso significa que eles não podem reivindicar direitos na Justiça Trabalhista.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (4), após os dez ministros que compõem a Segunda Seção da Corte julgarem um conflito de competência, que buscava definir qual ramo da Justiça seria responsável por julgar um pedido de indenização feito por um motorista da Uber.

O caso é de 2017 e, em um primeiro momento, a Justiça do Trabalho de Belo Horizonte decidiu que um motorista do Uber possuía vínculo empregatício com a empresa, obrigando a companhia a pagar ao autor da ação benefícios trabalhistas que estão na CLT, como FGTS, 13º salário, férias, adicional noturno e aviso prévio. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais avaliou o recurso apresentado pelo Uber e reverteu a decisão. Agora, o STJ decretou que a Justiça comum deve analisar esses processos.

Conforme aponta a reportagem da Agência Brasil, o relator no STJ, ministro Moura Ribeiro, escreveu que "motoristas de aplicativo não mantêm relação hierárquica com a empresa Uber, porque seus serviços são prestados de forma eventual, sem horários pré-estabelecidos, e não recebem salário fixo, o que descaracteriza o vínculo empregatício entre as partes".

Neste caso, o motorista é um trabalhador autônomo e, portanto, “detém natureza de cunho civil". A decisão do relator foi acompanhada por todos os demais ministros da Segunda Seção do STJ.

Motorista como MEI

Em agosto deste ano, uma resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional publicada no Diário Oficial da União incluiu a profissão motorista de aplicativo independente nas ocupações que podem se inscrever como microempreendedores individuais (MEI). Com isso, motoristas de Uber, 99 e outros aplicativos poderão aderir a essa modalidade.

O motorista que aderir ao programa passa a ter deveres e direitos. Entre os deveres, está a contribuição com o INSS no valor de 5% do salário mínimo mais R$ 5 de ISS, no caso de motoristas de aplicativos, pagos em um único boleto. Além disso, é necessário fazer uma declaração anual de faturamento, emitir notas fiscais para outras pessoas jurídicas.

Com as obrigações em dia, há benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio doença e auxílio maternidade. Para dependentes, também há pensão por morte e auxílio reclusão. No entanto, há períodos mínimos de contribuição para poder recorrer a cada um desses auxílios.

Califórnia discute lei que obriga empresas a tratar motoristas como funcionários

Na Califórnia, nos EUA, o Senado está avaliando uma lei que obriga apps como o Uber a tratar os prestadores de serviço como funcionários com direitos trabalhistas. As companhias têm feito pressão para evitar a aprovação e sanção da lei, mas o governador Gavin Newsom sinalizou que deve sancioná-la caso passe pelos trâmites legislativos.

Em uma reportagem do Verge, o motorista do Lyft (concorrente do Uber nos EUA), Edan Alva, conta que começou a trabalhar com o app para gerar uma renda extra, mas perdeu o seu emprego principal e passou a enxergar as dificuldades e desigualdades geradas pelo modelo de negócio dessas empresas.

Descontando suas despesas com combustível, manutenção e seguro, ele ganha cerca de US$ 4 por hora (em um Estado no qual o salário mínimo é de US$ 12 por hora). “Se uma empresa não é capaz de gerar lucros sustentáveis e pagar seus trabalhadores de maneira justa, então essa empresa não deveria existir”, disse.

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Servidor expõe dados sensíveis de mais de 400 milhões de usuários do Facebook

Posted: 05 Sep 2019 05:23 AM PDT

O Facebook está encarando outra questão de segurança, só que desta vez o incidente envolve a descoberta de um servidor que contém centenas de milhões de números de telefone que eram associados com contas na plataforma.

A situação parece estar conectada com um recurso que não está mais ativo na plataforma, mas permitia que usuários buscassem alguém baseado no número de telefone. Zack Whittaker, do TechCrunch, noticiou nesta quarta-feira (4) que um servidor — que não pertence ao Facebook, mas que não tinha proteções e poderia ser acessado por qualquer pessoa que o achasse — foi descoberto pelo pesquisador de segurança Sanyam Jain. Ele reparou que o servidor continha registros de mais de 419 milhões de usuários do Facebook, incluindo 133 registros de usuários baseados nos Estados Unidos.

(Um porta-voz do Facebook negou a cifra de 419 milhões em uma conversa com o Gizmodo, dizendo que o servidor continha "perto de metade" deste número, mas não especificou um número mais preciso.)

De acordo com o TechCrunch, dados contidos no servidor incluem o número de telefone de usuários do Facebook e a identificação individual de usuários. Usando ambos, o TechCrunch diz que conseguiu verificar registros e encontrar, em alguns casos, o país do usuário, o nome e a orientação sexual. O site informa ainda que não está claro quem conseguiu obter esses dados do Facebook ou a razão de ter feito isso. O porta-voz do Facebook disse que a companhia ficou sabendo da situação há alguns dias, mas não especificou a data.

Whittaker notou que ao ter acesso ao número de telefone do usuário, ele poderia permitir que uma pessoa mal-intencionada forçasse o reset das contas ligadas àquele número, e poderia expor essas pessoas a chatices como spam ou outros tipos de abusos. No entanto, esses dados também podem permitir que alguém obtenha uma série de informações particulares de uma pessoa, inserindo-a em algum banco de dados público ou mesmo possibilitando se passar por ela, facilitando o acesso a aplicativos ou mesmo uma conta bancária.

"Este conjunto de dados é velho e parece ter informação obtidas antes de ocorrer mudanças no ano passado para remover a habilidade das pessoas de achar usuários por meio do número de telefone", disse um porta-voz do Facebook em um comunicado. "O conjunto de dados foi desativado e não vimos nenhuma evidência de que as contas do Facebook foram comprometidas".

O Facebook anunciou em um blog post do CTO da rede, Mike Schroepfer, em abril de 2018, que estava diminuindo a capacidade de os usuários procurarem outros usando o número de telefone ou endereços de e-mail após descobrirem que "pessoas mal-intencionadas" estavam abusando da função de obter informações publicamente disponíveis. Schroepfer escreveu na época que, devido à "escala e sofisticação da atividade que vimos, acreditamos que a maioria das pessoas no Facebook poderia ter seu perfil público 'raspado' dessa maneira". Ainda assim, enquanto a empresa divulgou inicialmente a probabilidade de um incidente desses no ano passado, não torna as notícias dessa semana menos preocupantes.

Outro dia, outra espetacular confusão de segurança de uma empresa que parece atrair este tipo de coisa. A notícia vem logo após o senador Ron Wyden dizer a um entrevistador que ele acredita que os legisladores dos EUA deveriam garantir que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, enfrente a "possibilidade de prisão" pelos abusos de dados de usuários. Embora isso pareça fora de cogitação, a possibilidade de se tornar realidade fica mais forte a cada dia.

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Por que é importante proteger o seu CPF?

Posted: 05 Sep 2019 04:07 AM PDT

Os dados pessoais entraram para valer na pauta de legisladores em 2016, quando a União Europeia começou a discutir o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados). Após a aprovação da lei europeia, o Brasil não tardou muito em ter a sua própria versão e, em 2018, já tínhamos a LGDP (Lei de Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que passará a valer em 2020.

A lei tenta evitar imprevistos tanto para as empresas quanto para os usuários de serviços que lidam com dados pessoais (como nosso CPF) e não dá para negar que trata-se de um tema importante numa época em que essas informações são valiosíssimas e, em muitos casos, sensíveis.

Nada a esconder?

Ainda há um longo percurso para que se difunda o interesse na privacidade e a consciência de que os seus dados podem se voltar contra você. No final das contas, continuamos compartilhando dados sem conhecimento técnico e crítico do quê se pode fazer com eles.

Essa noção é compartilhada por Priscila Meyer, CEO da Flipside, empresa especializada em conscientização em cibersegurança, que destaca que “é muito comum ouvir as pessoas que não reconhecem a importância da privacidade dizerem ‘eu não tenho nada a esconder'”.

Segundo Meyer, é preciso que o público entenda quais são as possíveis consequências caso sua privacidade seja violada. “Existem muitas formas de invasão de privacidade, como chantagem e o uso indevido de seus dados pessoais”, diz.

Por que se preocupar com privacidade?

Mas por que, afinal, é importante se preocupar com a privacidade dos seus dados pessoais? Fizemos essa pergunta para especialistas e as respostas indicam que todos deveriam começar a prestar mais atenção no tema: pode doer no bolso.

A CEO da Flipside (empresa que organiza eventos de segurança da informação) ressalta que o CPF é quase que um substituto dos números dos documentos oficiais de identidade (RG, CNH), que são os meios legais hábeis a comprovar quem somos para qualquer pessoa ou autoridade. “Esse tipo de dado em mãos de criminosos pode gerar grandes prejuízos financeiros às vítimas a partir de compras de produtos e serviços, solicitações de cartões de crédito, entradas em financiamentos, por exemplo“.

Rodrigo Marques, advogado da área de direito digital no escritório Marins Bertoldi, reforça os perigos financeiros. “O CPF é um dado único, que identifica claramente o seu titular e pode ser utilizado para coletar dados de uma pessoa em bases públicas. O número é utilizado por todas as receitas públicas para identificar o contribuinte e sua utilização indevida ou fraudulenta pode ocasionar verdadeiros danos financeiros a seus titulares. Podem ocorrer falsos cadastros, a fim de que seja praticado o crime de falsidade ideológica perante várias instituições físicas e digitais”, comentou.

A LGPD, inclusive, trata o CPF como um dado pessoal, assim como RG, CNH, Carteira de Trabalho, passaporte e título de eleitor. Renato Opice Blum, advogado, economista e coordenador do curso de proteção de dados do INSPER, explica que o CPF se enquadra em quatro das dez bases legais da LGPD: consentimento, obrigação legal, execução de contrato e legítimo interesse.

O advogado alerta que a coleta ou tratamento sem enquadramento dessas bases pode gerar multa, tanto para pessoas físicas que tenham fins econômicos quanto para empresas – foi justamente para resguardar juridicamente os usuários e as companhias que surgiu a legislação.

Mas não é só isso: “se alguém usar dados pessoais para a prática de golpes e fraudes, há consequências penais, dependendo do crime que ela praticar. Seja estelionato, fraude, ou outro. Há sanções da LGPD e sanções criminais”, destaca Opice Blum. “A privacidade de dados decorre não só da LGPD, mas também de outras normas como as regulações setoriais das agências e órgãos como Banco Central, CVM, Código do Consumidor ou Marco Civil da Internet”.

Despreocupação não pode ser generalizada

Recentemente recebemos uma dica de um leitor apontando que o site Consumidor.gov, uma plataforma para registrar reclamações sobre empresas e se comunicar diretamente com elas (quase um Reclame Aqui do governo), publicava os CPFs de usuários de forma indiscriminada, indo contra a política de privacidade vigente no site.

Acessando as reclamações públicas é possível, de fato, consultar uma série de dados pessoais de reclamantes – o problema é que as pessoas digitaram o CPF num campo visível para todos, talvez sem se dar conta de que a informação ficaria pública ou sem se preocupar com o compartilhamento desse dado.

A preocupação do leitor está correta, mas o site não está infringindo a própria política de privacidade. E mesmo que a LGPD já estivesse valendo, não haveria violações.

Na política de privacidade do Consumidor.gov, que é surpreendentemente curta e com linguagem simples, o órgão esclarece que solicita de seus usuários informações como nome completo, CPF, endereço, data de nascimento, mas que esses itens “somente serão visíveis à empresa reclamada e aos órgãos gestores do sistema”.

Logo em seguida, um parágrafo diz que “ao utilizar o Consumidor.gov.br, o usuário declara ciência de que algumas informações serão públicas, quais sejam: o relato da reclamação, a resposta do fornecedor e o comentário final do consumidor, conforme Termos de Uso”.

Há ainda uma outra página, linkada no rodapé do site, com “Orientações de uso“. O segundo parágrafo destaca: “para sua própria segurança, não preencha dados pessoais em campos onde a informação postada será pública (campo reclamação, resposta e comentário final). As informações pessoais necessárias para o tratamento da reclamação deverão ser declaradas nos formulários específicos de cada assunto. O preenchimento dessas informações não é obrigatório, entretanto, ele pode fazer a diferença para que a reclamação seja de fato resolvida”.

E é justamente isso o que está acontecendo. O design do site, no entanto não é ideal e poderia reforçar que não é preciso escrever o CPF na reclamação, como o IDEC apontou ao Gizmodo Brasil:

Na avaliação da equipe, não há, ao que parece, manejo incorreto dos dados, tampouco parece haver falta de transparência na informação disponibilizada ao consumidor. Contudo, seria desejável que o portal possuísse uma forma de aviso mais enfático quando do momento de preenchimento dos dados, de forma que o consumidor tenha maior clareza sobre não ser necessário inserir seus dados pessoais no momento de redação da denúncia, pois já constarão do formulário ao qual a empresa terá acesso.

A questão pode ir além: Renato Opice Blum diz que a privacidade é extremamente relevante “não apenas para a proteção dos dados pessoais, dos titulares, mas também pela valorização desses dados coletados e armazenados, em sua maioria, pelas empresas”. Não é à toa que as farmácias pedem o seu CPF em troca de descontos.

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